Primeiramente [3], observa-se que um dos desafios ao combate dessas infrações, [1]
diz respeito à legislação aplicável aos casos de crimes cibernéticos, posto que a
maioria das leis existentes são ineficazes e possuem interpretações ambíguas.
Exemplificativamente, a lei conhecida como Lei Carolina Dieckmann, de 30 de
novembro de 2012 [4], foi, de fato, um avanço, pois tornou crime a invasão de
aparelhos eletrônicos para obtenção de dados particulares, porém não solucionou os
problemas legislativos associados aos crimes virtuais, visto que esses têm crescido
cada vez mais, dado que, segundo o jornal Estado de Minas, as ocorrências, no
Brasil, cresceram, aproximadamente, 110% [5].
Portanto [8], de acordo com os argumentos acima, é necessário propor medidas para a
reversão desse cenário. Assim, cabe ao Poder Legislativo, poder do Estado ao qual é
atribuída a função legislativa, a intensificação da punição aos agentes criminosos
cibernéticos, por meio de leis penais realmente efetivas, para que haja maior
amenização desses delitos. Outrossim, é necessário que a Associação Brasileira de
Internet crie, por meio de parcerias com a iniciativa privada, um painel digital
[9], no qual todos os usuários devem realizar um cadastro de informação, a fim de
controlar o acesso à rede. Com efeito, o combate aos crimes cibernéticos será mais
eficaz e não precisará enfrentar tantos obstáculos. [12]