Você está na página 1de 6

Física

Dinâmica
FÍSICA
professor
Coelho
LEIS DE NEWTON
1ª Lei de Newton Lei da Inércia
FR = 0
Corpos em repouso tendem a
permanecer em repouso.

Corpos em movimento tendem a permanecer


em movimento retilíneo uniforme.

bastante inércia Pouca inércia

A massa é a medida da inércia do corpo. Quanto


maior a massa, maior a inércia.
É por causa da inércia que
parece que somos atirados
para fora das curvas.

2ª Lei de Newton Princípio Fundamental da Dinâmica

Quanto maior a força, maior a Quanto maior a massa, menor a aceleração


A aceleração que um corpo aceleração para uma mesma massa. para uma mesma força aplicada.
adquire é proporcional à força
aplicada. A proporcionalidade é
dada pela massa do corpo.
F F F F
a a a a
[m/s²]
[N]
FR = m · a
[kg]

Soma Vetorial Força Resultante


Para calcular a força resultante. Pode estar inclinada em relação
F₃ aos eixos de referência.

F₂ FR F₂ FR
Corpo θ
FR y
Corpo
F1

F1 FR x
F₃
FR y = FR · sen(θ) FR y
FR = F₁ + F₂ + F₃ tg (θ) =
FR x = FR · cos(θ) FR x

3ª Lei de Newton Lei da Ação e Reação

F Os gases empurram o foguete


para cima. O foguete empurra
A toda ação há uma reação oposta e os gases para baixo.
de igual intensidade: as ações mútuas
entre dois corpos um sobre o outro
são sempre de módulos iguais e -F
dirigidas em sentidos opostos. F
A pessoa empurra o chão
para trás. O chão empurra
a pessoa para frente.

-F
www.professorferretto.com.br/
FÍSICA
professor
Coelho
Forças em Dinâmica

Força Peso Força Normal


Corpos exercem uma força de compressão na superfície.
[N] [m/s²]
P=m·g A força normal é a reação contra a força de compressão.

P [kg]
N N N
É a atração gravitacional N
direcionada ao centro da Terra.
Ação e Reação N
-P
A Terra também é atraída
gravitacionalmente por todos os
corpos.
É sempre perpendicular A força normal NÃO
à superfície. é reação ao peso.
Depende do local
ACELERAÇÃO gMARTE = 3,7 m/s²
DA GRAVIDADE Força de Tração
g = 9,8 m/s²
É a força transmitida entre
g ˜= 10 m/s² dois corpos através de uma T1
corda/cabo inextensível.
O QUILOGRAMA-FORÇA
T1
É a força peso sobre uma
Na Terra: 1 kgf ˜
= 10 N massa de 1 kg.
T T₂
Força de Elástica – Lei de Hooke T₂
T
A deformação elástica é diretamente
proporcional à força aplicada.

Fe = k · ∆x [m, cm] ROLDANAS OU POLIAS


Fe Polia Fixa
Constante elástica [N/m] Apenas transmite Máquina de Atwood
(rigidez do material) [N/cm] a força aplicada.
Fe
P₁ - P₂
∆x Fe g a=
m₁ + m₂
T m₁ · a = P₁ - T
∆x x F T T m₂
-x x₀ x m₁ m₂ · a = T - P₂
ASSOCIAÇÃO DE MOLAS P₂
Em Série Em Paralelo P1

Polia Móvel Associação de polias móveis


Divide a força
F₂ aplicada.
F1

∆x F
∆x = ∆x₁ = ∆x₂ T₃
T₂ T₂ T₃
FT = F₁ + F₂ k p > k₁, k₂
∆x k p = k₁ + k₂
T1 T₂ T₂
FT = F₁ = F₂ Mista
∆x = ∆x₁ + ∆x₂ Resolva primeiro T₁
F=
1 1 1
as associações
“internas".
2n
= +
k s k₁ k₂ Número de
ks < k₁, k₂ polias móveis
T1
www.professorferretto.com.br/
FÍSICA
professor
Coelho
Aplicação das Leis de Newton
sistemas de blocos Par ação-reação
Força aplicada Força de contato
T₁ T₂
C Fapl Fcont
A
T T₁ B
A T₂
mA · a = PA - T1 Fcont
T A mB · a = T2 - PB B
FR = Fapl
mA · a = T m A · a = Fapl - Fcont
mC · a = T1 - T2 Fapl
m B · a = PB - T B PB a=
PA - PB m B · a = Fcont mA + m B
PB a=
PA mA + mB + mC
a= FR = PB PB T
mA + mB
FR = PA - PB A
C
Força de atrito T
TENDÊNCIA AO DESLIZAMENTO
Surge a partir do contato entre duas Fcont Fcont
superfícies ásperas, rugosas ou aderentes.
É uma força de origem eletromagnética. mA · a = T - Fcont B
mB · a = PB - T
Atrito Estático sem deslizamento
mC · a = F cont
FORÇAS DE ATRITO
FATest = µ est · N FR = PB PB
Contrária à tendência de
deslizamento ou ao deslizamento
PB
Força máxima que o atrito é capaz de exercer. a=
(quando houver) do corpo. mA + mB + mC
Atrito Dinâmico Com deslizamento

E aí, desliza? FATdin = µ din · N


plano Inclinado
µ est > µ din
NA N
Passo 1: Suponha que o sistema esteja em equilíbrio P y = P · cos (θ)
FATest e confira se as forças se anulam em cada bloco.
T P x = P · sen (θ)
A Px
Forças se anulam: Não desliza.
T
θ P
Forças não se anulam: Desliza. y
PA
B Passo 2: Use o atrito dinâmico e analise cada P
bloco para calcular a aceleração e a tração. θ

PB Repouso com atrito


N
ΣF x = 0 FATest
força centrípeta no m.c.u. P x = FATest Px
FCP = m v²
ΣF y = 0 N R ΣF y = 0 Px
P =N P y= N P
T

FCP P
FCP globo da morte
FCP = T
FCP T = m v2 FCP = P + T₂ FCP = P + N₂
R
vmin = g · R
P T₂
P N₂
N₁
Pneu não derrapa,
FCP = FATest atrito é estático. T₁

vmáx = µ est · g · R FCP = T₁ - P FCP = N₁ - P


Corpo descrevendo
uma circunferência
vertical. P P
www.professorferretto.com.br/
FÍSICA
professor trabalho e energia
Coelho
Trabalho (W, T, )
Energia associada à uma força e sempre:
um deslocamento. F (N) F (N)
W =N Área
Para forças constantes:

W = F · d · cos (θ)
F d (m) d (m)
θ [J] [N] [m]
Fx
Trabalho positivo: força e TraBalho negativo: força e
deslocamento no mesmo sentido. deslocamento em sentidos opostos.
deslocamento

Energia Cinética (K, EC ) teorema da energia cinética WR = ∆E C E C = WR + ECO


Energia associada ao movimento. FR FR
Força favorável ao movimento,
trabalho positivo, aumenta a
1 energia cinética.
EC = m · v²
2 [m/s] FR FR Força desfavorável ao
[J] [kg] movimento, trabalho negativo,
diminui a energia cinética.

Energia Potencial Gravitacional (E PG ) Energia Potencial Elástica (E PE )


Energia associada à altura e à gravidade. Energia associada à deformação elástica.

E PG = m · g · h
[m] 1
hA [J] [kg] [m/s²] EPE = k · x²
2 [m]
hC E PA > E P C > E P B [N/m]
hB [J]
x

Sistemas Conservativos Potência Mecânica


A watt Para forças
constantes:
C [W]
W P=F·v [m/s]
EM = E C + E P P= [J] [W]
hA ∆t [N]
[s]
hC EM inicial = EM final F
hB B v

EM A = EM B = EM C
Eficiência ou rendimento (e, R, )
E C A + E P A = E C B + E P B = E C C + E PC
Pútil
R= ou R = E útil
Ptotal E total
Sistemas Dissipativos
B
Pista com atrito
R R
EM inicial > EM final
A
EM B = EM A + Watrito E M final = E M inicial + Wdissipativo
negativo negativo

www.professorferretto.com.br/
FÍSICA QUANTIDADE DE
professor
Coelho MOVIMENTO E IMPULSO
Quantidade de movimento Impulso
Ação de uma força em um certo tempo
(momento linear) (Q, q, p) que modifica a quantidade de movimento.
[kg]
v
Para forças constantes: I = F· ∆t
[N · s]
Sempre: [s]
Q=m·v [N]
F F
Q [kg · m/s] [m/s]
[N · s] I =N Área
Quantidade de movimento t t
de um sistema

TEOREMA DO IMPULSO
Q₂
Q₁
Q₁ Q₁ Q₂
Q₂ Q
I
Q = Q₁ + Q₂
I = ∆Q
Sistemas Isolados Q
antes = Qdepois
Q = Q₀ + I
(LIVRE DE FORÇAS EXTERNAS)

Situação Inicial Impulso Situação Final


-I I Q arma Q bala

Q arma + Q bala = 0
O impulso obedece a
Q sistema = 0 3ª Lei de Newton

Situação Inicial Situação Final A quantidade de movimento do


Q₂ sistema é conservada, é a mesma no
Q₁ início e no fim em sistemas isolados.
Q
O centro de massa da granada
continua seguindo a trajetória inicial.

Q = Q₁ + Q₂ + Q₃ Q₃

PERFEITAMENTE INELÁSTICA
COEFICIENTE DE Colisões ELÁSTICA (ANELÁSTICA)
RESTITUIÇÃO
v Q antes = Qdepois e=1 vafast = vaprox QA QB
e = vafastamento
aproximação 5 8
QA QB E M antes = E M depois
vrelativa = |vA - vB | 5 8
5 8 e=0
PARCIALMENTE
vA = 3 m/s vB = -1 m/s ELÁSTICA
Q
8 5 8 0<e<1 8
5 5
vafast < vaprox Ficam grudados
v aprox = 4 m/s Q A’ Q B’
5 8 E M antes > E M depois E M antes >> E M depois
www.professorferretto.com.br/

Você também pode gostar