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Avaliação

Respiratória
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

• ANAMNESE / HISTÓRIA CLÍNICA

• EXAME FÍSICO

• EXAMES COMPLEMENTARES

• DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO

• PLANO TERAPÊUTICO
ANAMNESE

Conjunto de informações do paciente ou dos que o cercam.

Objetivos
 determinar o diagnóstico fisioterapêutico/diagnóstico de
incapacidade;
 determinar diferenças entre sinais e sintomas; grau de invalidez;
 caracterizar atitudes éticas e educativas;
 esclarecimentos;
 elaboração do programa de tratamento.
Anamnese

• Cabeçalho (identificação da ficha): Deve ser preenchido


completamente, para fins de controle e futuras pesquisas científicas.
Anamnese

• Identificação do paciente

REGISTRO HOSPITALAR

HIPÓTESE(S) DIAGNÓSTICA(S)
Anamnese

• QUEIXA PRINCIPAL
• Deve ser colhida com o paciente ou com o acompanhante.
• Deve ser colhida no dia da avaliação fisioterapêutica.

• HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL (HMA)


• Deve ser colhida com o paciente ou com o acompanhante.
• Deve ser complementada pelo prontuário.
• O aluno de fisioterapia deve desenvolver um texto próprio com as informações colhidas;
Não deve copiar os dados do prontuário.
• Deve ser composta pelo relato dos primeiros sinais e sintomas, passando pelo processo
de internação até o dia anterior a avaliação fisioterapêutica.
Anamnese

• HISTÓRIA PREGRESSA
• História da patologia, que foi motivo de internação, e de outras

internações relacionados à ela.

• ANTECEDENTES PESSOAIS
• Outras doenças relacionadas ou não ao motivo de internação, doenças da

infância, outras internações.


• Hábitos e vícios: atividade física, tabagismo, consumo de álcool (quantificar
e tempo).
AVALIAÇÃO GERAL

• ESTADO GERAL

• BEG / REG /MEG

• ESTADO NEUROLÓGICO

• RESPOSTA AO ESTÍMULO (Tátil, Doloroso, Verbal)


Avaliação Geral
• NÍVEL DE CONSCIÊNCIA

• Consciente, Sonolento, Torporoso, Inconsciente, Sedado.


• Contactuante, Não contactuante, Confuso.
• Colaborativo, Pouco colaborativo, Não colaborativo.
• Orientado, Não orientado.
• Comunicativo, Pouco comunicativo, Não comunicativo.
Avaliação Geral
 NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
Avaliação Geral
 NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
Avaliação Geral

• Pele e anexos: (localizar)


• Presença de cianose, palidez, icterícia

• Presença de cicatrizes, eritemas, edemas, ressecamento, hematomas.


• Presença de unhas em vidro de relógio, baqueteamento digital, hipertrofia das
unhas.
Avaliação Geral

• Pulso: pressão suave exercida pelo examinador


• Classificação: cheio, fino, ausente

• Perfusão: pressão firme e localizada nas extremidades


• Classificação: < 3 seg, perfusão preservada
> 3 seg, perfusão lentificada
Avaliação Geral
• Acessos venosos

Catéter central de inserção periférica


Acesso venoso central (PICC)

Acesso venoso periférico


Avaliação Geral
• Ostomias:

Traqueostomia_TQT

Gastrostomia_GTT

Colostomia
Avaliação Geral
DRENOS

Dreno de tórax

Dreno Portovac
Avaliação Geral

• Sondas e catéteres: SNE, SNG. SVD


SINAIS VITAIS
 TEMPERATURA
Quantidade de calor de um corpo em equilíbrio, entre calor produzido ou
adquirido e a quantidade perdida. Em indivíduos homeotérmicos é regulado pelo
centro termorregulador localizado no hipotálamo.
A temperatura corpórea considerada ideal varia entre 36ºC e 36,7ºC
37,3ºC a 37,8ºC – febrícula
acima de 37,8º – febre

Centro
Receptores Controlador Efetores
Pele vasomotor
Hipotálamo
metabolismo
sudorese
tremores

OBS: Hora do dia, Idade, Emoções, Atividade física, Ciclo Menstrual, Gestação, Ambiente exterior, Local de mensuração,
Ingestão de alimentos.
SINAIS VITAIS

 FREQÜÊNCIA CARDÍACA ou PULSO


Número de batimentos por minuto; onda de sangue na artéria, criada pela
contração do ventrículo esquerdo.

Indivíduos adultos normais: 60 – 70 vezes por minuto


 5 a 6 litros de sangue pelo corpo.

Percepção: uma artéria superficial estabilizada sobre uma superfície óssea (temporal,
carótida, braquial, radial, ulnar, femoral, poplítea, dorsal do pé)

Analisar
- frequência: número de batimentos por minuto; fatores como idade, sexo, entre outros
podem provocar alterações.
- ritmo: intervalo entre os batimentos.
- volume: relacionado com a força do pulso.
SINAIS VITAIS

 PRESSÃO ARTERIAL
É a força ou pressão que o sangue exerce contra uma parede vascular. A
pressão é mais elevada nas artérias e menor nos capilares.

120 X 80 mmHg

Mecanismos Reguladores
Barorreceptores: estimulados pela distensão das paredes vasculares,
decorrente de alterações na pressão. Encontram-se nas carótidas e no arco
da aorta. Inibem o centro vasomotor e excitam o centro vagal.
Quimiorreceptores: estimulados pela redução nas concentrações de O2
arterial, elevação nas concentrações de hidrogênio. Encontram-se nas
carótidas e no arco da aorta.
SINAIS VITAIS

 PA
SINAIS VITAIS

 FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA
A função primária da respiração, consiste em suprir o corpo com oxigênio
para a atividade metabólica e remoção do dióxido de carbono.

A FR é determinada pela inspiração e pela expiração. A respiração é


controlada pelo centro respiratório, localizado na ponte e no bulbo.

Taquipnéia, Bradipnéia, Apnéia, Ortopnéia,


Platipnéia, Trepopnéia e Dispnéia

OBS: avaliar FR, profundidade, ritmo e padrão


FR – nº de respirações por minuto
Profundidade – profunda ou superficial
Ritmo - regular ou irregular
Avaliação Respiratória

• Ventilação espontânea em ar ambiente.

• Ventilação espontânea com oxigênio auxiliar:


• Forma de administração: cateter nasal, macronebulização, máscara de Venturi
• Fluxo: litros/min
INSPEÇÃO DO TÓRAX
Estático e dinâmico

Avaliação Respiratória
Tipos de Tórax

- Longelíneo
- Brevelíneo
- Normolíneo

Ângulo de Charpy

Avaliação Respiratória
• Expansibilidade torácica:

• Inspeção

• Pode estar preservada, ou diminuída; simétrica ou assimétrica

Avaliação Respiratória
Palpação

 Expansibilidade torácica – a expansibilidade


torácica é igual em regiões simétricas, pode variar com o
sexo (sendo mais nítida nas bases no homem e nos ápices
nas mulheres).
 Manobra de Ruaut – para avaliar os ápices
pulmonares, coloca-se as mãos nas fossas supra-
claviculares e os dedos polegares unindo formando um
ângulo. O normal é observar a elevação das mãos na
inspiração profunda.
 Manobra para parte média e base pulmonares – as
duas mãos do examinador envolvem cada hemitórax, com
os polegares. O normal é observar o afastamento dos
polegares aproximadamente de 3 a 4 cm com simetria.
Tipos patológicos de tórax
Pode haver variações na aparência do tórax em
consequência de anomalias musculoesqueléticas,
doenças cardíacas ou respiratórias ou trauma.

 Enfisematoso ou em tonel – O diâmetro ântero-


posterior é aproximadamente igual ao diâmetro
transverso (enfisema pulmonar)

 Em quilha ou peito de pombo – o esterno é


proeminente e desviado anteriormente. Defeito
congênito.
 Sapateiro ou peito escavado – Há uma depressão na
porção inferior do esterno. Pode ser congênito ou
devido ao raquitismo.

 Chato – O diâmetro ântero-posterior é bem menor


que o diâmetro transverso. Defeito congênito ou doença
caquetizante.

 Em sino – aumento exagerado da parte inferior,


comum nas ascites ou hepatoesplenomegalias.

 Cifoescoliótico ou escoliótico – Defeito congênito ou


adquirido por tuberculose, raquitismo, traumatismo,
poliomielite, etc.
EXAME DOS PULMÕES
 Inspeção dinâmica – na inspeção dinâmica verifica-se:

Frequência respiratória - o seu valor varia conforme a


idade, nível de atividades físicas e estado emocional.
O normal no adulto é de 12 a 20 incursões por minuto –
eupnéia.
Taquipnéia, bradipnéia, apnéia, dispnéia

Cheyne Stokes: respiração periódica.


 Kussmal: ins e exp profundas e regulares seguidas por pausa
(diabettes).
 Biot: irregularidade completa.
 Cantani: ins e exp profundas e regulares sem pausa.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Avaliação Respiratória

• Tipos respiratórios patológicos:


Cetoacidose
diabética,
Insuficiência Renal

Dist. ansiosos
Acidose
metabólica grave

envenenamento por
morfina, estupor por
hipercapnia,
tumores do sistema ICC,HIC,AV
nervoso central. E,TCE
 Tipo respiratório: Verifica-se a movimentação do
tórax e abdome. Normal: há 3 tipos respiratórios:
respiração torácica (comum nas mulheres), respiração
abdominal e respiração tóraco-abdominal (comum em
homens).

 Padrão respiratório (eupneico, taquipneico, etc)

 Ritmo: para analisá-lo deve-se avaliar por no mínimo


2 minutos a sequência, a forma e a amplitude das
incursões respiratórias. A inspiração dura
aproximadamente a metade da expiração.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Avaliação Respiratória

• Tipo respiratório:
• ABDOMINAL – Aumento da complascência torácica, horizontalização das costelas,
diminuição da zona de aposição diafragmátca, imaturidade da musculatura abdominal.

• TÓRACO-ABDOMINAL – Com desenvolvimento e mudanças características da


conformação da caixa torácica, o padrão respiratório torna-se tóraco-abdominal
evidenciando movimentos como “braço de bomba” e “alça de balde”.

• TORÁCICO
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Avaliação Respiratória

• TAQUIPNÉIA/TAQUIDISPNÉIA

• RETRAÇÕES TORÁCICAS
• Tiragem subdiafragmática

• Tiragem intercostal

• Retração esternal

• Retração de fúrcula

(aumento da depressão inspiratória; causada pelo aumento da diferença entre a pressão


atmosférica e a pressão intratorácica)
-Uso de musculatura acessória

- Tiragem

- Batimento de asa de nariz

- Gasping
AUSCULTA PULMONAR
Ausculta

Faz-se ausculta do tórax, com o paciente sentado com o


tórax descoberto. Solicite ao paciente que respire mais
profundamente com os lábios entreabertos, sem fazer
ruídos.
Avaliação Respiratória

• Ausculta pulmonar:
• ESTETO ADEQUADO /posicionamento correto das hastes

• COMPARAÇÃO BILATERAL – 4 PONTOS / ANTERO-POSTERIOR

• POSICIONAMENTO ADEQUADO
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Avaliação Respiratória

• FATORES QUE DIFICULTAM A AUCULTA:


• Alta frequência respiratória

• Espessura da parede torácica

• Interferência de ruídos do ventilador mecânico

• Baixo volume corrente

• Respiração superficial

• Amplitude respiratória diminuída e irregular


Avaliação Respiratória

ASCULTA PULMONAR

• MURMÚRIOS VESICULARES
• Som pulmonar que indica a passagem do ar pelas porções
periféricas do tecido pulmonar
• Avaliar a intensidade e o tempo expiratório, além de
comparar bilateralmente
• Aponta a ventilação
• Pode estar preservada, diminuída, ausente ou rude
 Murmúrio vesicular

produzido pela turbulência do ar ao entrar nos bronquíolos


e alvéolos. É um som de tom baixo, mais intenso e de duração
maior na inspiração do que na expiração (quase não se ouve).
Audível em todos os campos pulmonares.
 Ruídos Adventícios

• Definição: ruídos que aparecem em qualquer


área do tórax em condições patológicas do
aparelho respiratório.

1. Roncos e Sibilos
2. Estertores Bolhosos
3. Estertores Crepitantes
4. Atrito Pleural
Roncos

• Tonalidade mais baixa / grave


• Auscultados na inspiração e expiração.
• São ruídos móveis, que desaparecem conforme
a profundidade da respiração, postura ou com a
tosse.

Roncos – são secreções espessas nos grandes brônquios. São sons não tão altos,
contínuos, escutados nas vias aéreas maiores.
Sibilos
 Ruídos secos e vibrantes
 Tonalidade mais alta / fina
 Auscultados na inspiração e expiração.

 Sibilos são mais intensos na expiração

Sibilos – são secreções espessas nos brônquios secundários e bronquíolos,


mais intenso na expiração. Ex.: bronquite, crises asmáticas, bronco-espasmo.
Estertores úmidos

 Crepitantes – são ruídos finos, homogêneos,


mesma altura, timbre e intensidade. Auscultado na
fase inspiratória, modifica-se com a tosse. Ex.:
pneumonia, edema agudo (fase inicial).

 Subcrepitantes ou bolhosos – são ruídos mais


grossos e de tonalidade mais grave, diferente
quanto a tonalidade e timbre.
Atritos pleurais – são sons do tipo
fricção ou grosseiros, causados por
duas superfícies pleurais ressecadas
que se movimentam uma sobre a
outra.
Ruídos Adventícios
• RONCOS
• Sons graves, contínuos
• Predominantemente inspiratórios
• Secreção nas vias aéreas de grande calibre
• ESTERTORES CREPTANTES
• Úmidos e descontínuos, discretos
• Exclusivamente inspiratórios (final da inspiração)
• Patologias das vias aéreas inferiores: Edema do parênquima pulmonar, cardiopatia
congênita, exsudato ou transudato alveolar – líquido intra-alveolar
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Avaliação Respiratória

• ESTERTORES SUBCREPTANTES
• Descontínuos
• Inspiratórios e expiratórios
• Mobilização de secreção
• Patologias de brônquios de médio e pequeno calibre: pneumonia, bronquite
• SIBILOS
• Contínuos e agudos
• Predominantemente expiratórios – Broncoespasmo
• Inspiratório – Movimento de ar através de obstrução por secreções brônquicas.
• ESTRIDOR
• Obstrução das VAS (Supraglótica)
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Avaliação Respiratória

• VENTILAÇÃO MECÂNICA:
• Invasiva x Não Invasiva
• Interface
• Posicionamento e fixação do TOT
• Modalidade
• Parâmetros
• Conforto e Sincronia
• Monitorização ventilatória
• Padrão respiratório:
• Eupneico: 14-18 rpm
• Bradpneico: < 14 rpm
• Taquipneico: >18 rpm
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Avaliação Respiratória

• TOSSE
• Eficaz, Pouco eficaz, Ineficaz
• Produtiva, Pouco produtiva, Seca (improdutiva)
• Após comer ou beber

• ANÁLISE DA SECREÇÃO TRAQUEAL


• Cor
• Branca, Esverdeada, Amarelada, Rósea, Sanguinolenta
• Mucopurulenta, Purulenta, Hemoptóica (com raias de sangue)
• Viscosidade – Fluida, Semi-espessa, Espessa
• Quantidade
• Odor – Fétida, inodora
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Exames complementares

• RX
• Exames de sangue
• Tomografia
• Gasometria
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
AVALIAÇÃO MÚSCULO-ESQUELÉTICA

Atenção para medicações que inibem o SNC!!

• ADM PASSIVA/ADM ATIVA: registrar as alterações em graus, aproximadamente


• TÔNUS MUSCULAR: normotonia, hipertonia, hipotonia: predomínio distal ou
proximal; predomínio crural ou braquial
• TROFISMO: inspeção e palpação
• FORÇA MUSCULAR: escala de kendall
• ENCURTAMENTO MUSCULAR: citar o grupo muscular comprometido
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DE VIDA DIÁRIA

• TRANSFERÊNCIAS: tentar todas as posturas, respeitando as


condições clínicas do paciente.
• não foi possível avaliar, pq? Instabilidade hemodinâmica, alteração de
tônus, necessário colaboração de um colaborado
• MARCHA: descrição breve, caso apresente marcha patológica.
• ALIMENTAÇÃO/HIGIENE/VESTUÁRIO/ESFINCTER
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO

• Ferramenta que identifica e organiza , dentro de um raciocínio


lógico as limitações funcionais do paciente
• Orienta o tratamento fisioterapêutico
• Ferramenta de comunicação com outros profissionais, sejam eles
fisioterapeutas ou não.
• Não deve haver fisiopatologia
• Não é para copiar a ficha
• Correlacionar sinais e sintomas encontrados
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO

• Identificação do paciente:
• somente as iniciais, Idade, Diagnóstico, Dias de internação hospitalar (DIH)
• Estado Geral no dia da avaliação, nível de consciência,, aval resp ( uso
de O2, em aa, AP: “traduzir”, tosse ( FM, uso de sedativo?);
relacionar; exame físico( tônus,/ trofismo/ FM/ enc./ADMs, AVD’s;
considerar os exames complementares (gaso, RX, Tomo) e relacionar
a avaliação encontrada.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
OBJETIVOS E CONDUTAS

• Ordem de prioridade ( respiratório)


• Todo objetivo tem que ter uma conduta, e toda conduta tem que ter um
objetivo
• “NÃO É TUDO PARA TODO MUNDO”!
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
OBJETIVOS E CONDUTAS

• Sugestão para abordagem do sist. respiratório:


• Objetivos Gerais e Condutas:
• Manter V. A. pérvias
• Tosse (assistida/espontânea/provocada), aspiração, flutter
• Manobras desobstrutivas
• Higiene de VA (ped)
• Posicionamento da cabeça.
• Manter ou incrementar volumes e capacidades pulmonares
• Manobras de reexpansão
• Incentivadores
• Cinesioterapia respiratória
• Posicionamento/ sedestação
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
OBJETIVOS E CONDUTAS

• Promover conforto respiratório


• Oferta de O2
• VNI
• Posicionamento da cabeceira/ sedestação

• Objetivos específicos e Condutas


• Desmame gradual da oxigenoterapia
• Mudança de dispositivo ou retirada
• Aumento ou diminuição do fluxo de oferta de O2
• Desinsulflação pulmonar
• Manobras de desinsulflação
• Freno labial
• Exercícios respiratórios
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
OBJETIVOS E CONDUTAS

Sugestão para abordagem do sist musc. Esquelético


• Objetivos gerais e condutas:
• Prevenir e combater efeitos deletérios do imobilismo
• Mobilizações de grandes articulações
• Dembulação
• Objetivos específicos e condutas:
• Ganho de ADM passiva
• Mobilização passiva de membros
• Ganho de ADM ativa
• Exercício ativo assistido de membros
• Exercícios ativos de membros
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
OBJETIVOS E CONDUTAS

• Adequar tônus
• tapping
• Ganho de F. M.
• Exercíçio resistido com theraband
• Estimular as trocas posturais e sua manutenção
• Incentivar o paciente a realizar as trocas, ou ensiná-lo a realizá-las
• Estimular treino de marcha / deambulação
• Promover a marcha com auxílio se necessário
• Incentivar o paciente a sair do leito
EXERCÍCIO
DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO

• Paciente F.G.H., 86 anos, diagnóstico de PNM, sd do idoso frágil.


Internado a 10 dias, encontra-se sonolento, pouco responsivo ao
comando verbal, acamado de longa data, emagrecido, hipotrofia
generalizada, tônus preservado, FM grau 4. Em macro nebulização
6l/min, com tiragem de fúrcula, tipo respiratório misto, FR:24rpm,
expansibilidade diminuída bilateralmente e simetricamente,
Sat:88%, PA: 90x 60 mmHg, pulso presente e cheio, perfusão <3 seg.
Ap.: MV + diminuído em bases bilateralmente, e ápice direito,
roncos difusos por todo campo pulmonar. Tosse espontânea, pouco
eficaz e produtiva com deglutição. Ao Raio X encontra-se imagem
hipotransparente homogênea em ápice D.
EXERCÍCIO
DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO

• Paciente M. C. Z., 40 anos, diagnóstico de ELA, PNM, internada a 5


dias. Apresenta Glasgow 15, acamada, em catéter nasal 3 l/min com
desconforto respiratório, taquidispneica, FR:30, expansibilidade
visivelmente diminuída, sat: 90%, PA: 130 x 90 mmhg, FC : 110 bpm,
A.P.: MV+, diminuído globalmente, com estertores subcreptantes
em bases bilateramente e roncos em ápice e terço médio. RX:
imagens hipotransparentes heterogênea em todo campo pulmonar.
Equipamento
Manovacuômetro
Ventilômetro
Peak Flow

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