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Chipre[nota 1] (em grego: Κύπρος; romaniz.

: Kýpros pronunciado: [ˈcipros];


em turco: Kıbrıs pronunciado: [ˈkɯbɾɯs]), oficialmente República de Chipre (em grego: Κυπριακή
Δημοκρατία; romaniz.: Kypriakí Dimokratía; em turco: Kıbrıs Cumhuriyeti) é um país insular no leste
do mar Mediterrâneo, ao largo das costas da Síria e Turquia.[8] Chipre é a terceira maior e mais
populosa ilha no Mediterrâneo e um Estado-membro da União Europeia desde 2004. Ele está
localizado ao sul da Turquia, a oeste da Síria e do Líbano, a noroeste de Israel, ao norte do Egito e a
leste da Grécia.

A mais antiga atividade humana conhecida na ilha data do 10º milênio a.C.. Vestígios arqueológicos
deste período incluem a aldeia neolítica bem preservada de Choirokoitia e o Chipre é o lar de alguns
dos poços de água mais antigos do mundo.[9] O país foi colonizado por gregos micênicos em duas
ondas no 2º milênio a. C. Como uma localização estratégica no Oriente Médio, a ilha foi posteriormente
ocupada por várias grandes potências, como os impérios de assírios, egípcios e persas, de quem o
território foi anexado em 333 a.C. por Alexandre, o Grande. O país depois foi dominado pelo Egito
ptolemaico, pelo Império Romano e pelo Império Romano do Oriente, por califados árabes por um
curto período, pela dinastia francesa de Lusinhão e pelos venezianos, seguido por mais de três
séculos de domínio otomano, entre 1571 e 1878 (de jure até 1914).[10]
Chipre foi colocado sob administração britânica com base na Convenção de Chipre em 1878 e
formalmente anexado pelo Império Britânico em 1914. Em 1960, Chipre, Grécia e o Reino
Unido assinam um tratado que declara a independência da ilha, ficando os britânicos com a soberania
das bases de Acrotíri e Deceleia. Makarios assume a presidência, mas a constituição indicava que
os turco-cipriotas ficariam com a vice-presidência, com poder de veto, o que dificultou o funcionamento
do governo e as relações entre greco-cipriotas e turco-cipriotas, desembocando em explosões de
violência interétnica em 1963 e 1967. Em 15 de julho de 1974 um golpe pró-helênico depôs o governo
legítimo, o que provocou a reação da Turquia, que, utilizando-se da suposta defesa dos interesses dos
turco-cipriotas, invadiu e até hoje ocupa militarmente a parte norte da ilha - ocupação esta que já fora
declarada ilegal pelo Conselho de Segurança da ONU, cujas resoluções ordenavam a retirada
imediata das tropas turcas. Esta foi a origem da República Turca de Chipre do Norte, um Estado de
facto que só é reconhecido pela Turquia e pela Organização para a Cooperação Islâmica.

A República de Chipre tem soberania de jure sobre toda a ilha de Chipre e suas águas circundantes de
acordo com o direito internacional, exceto pelo território ultramarino britânico de Acrotíri e Deceleia,
administrado como zonas de soberania do Reino Unido. No entanto, a República de Chipre é
dividida de facto em duas partes principais; a área sob o controle efetivo da República, que
compreende cerca de 59% da área da ilha, e o norte, [11] administrado pela autodeclarada República
Turca do Norte de Chipre, que é reconhecida apenas pela Turquia e que cobre cerca de 36% área da
ilha. A comunidade internacional considera a parte norte da ilha como um território da República de
Chipre ocupado por forças turcas.[12][13] A ocupação é vista como ilegal sob a lei internacional,
principalmente depois que o Chipre tornou-se membro da União Europeia.[14] O país é um importante
destino turístico no Mediterrâneo.[15][16][17] Com uma economia de alta renda e um alto Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) muito elevado,[18][19] a República de Chipre é um membro
da Commonwealth desde 1961 e foi membro fundador do Movimento de Países Não Alinhados, até
que aderiu à UE em 1 de maio de 2004. Em 1 de Janeiro de 2008, a República de Chipre entrou para
a Zona Euro.[20]
Apesar do fato de que a história de Chipre é uma história de ocupações e invasões, a cultura
contemporânea é de caráter grego puro, um personagem que nunca mudou durante os últimos 3 500
anos.

Na verdade Chipre possui uma grande movimentação de turistas durante o período de verão, quando
o calor e sol são fortíssimos. A noite também é bastante agitada com vários bares, com ares típicos
de pubs.
Suas praias são lindíssimas, como é comum às ilhas gregas. Existem muitos passeios de barco pelo
Mediterrâneo. Aliás, como país mediterrâneo que é, não poderia deixar de ter um bom vinho, sem
esquecer os maravilhosos azeites.

A culinária é bastante saudável, sendo constituída basicamente de saladas, acompanhadas de


grelhados variados de frango, carneiro ou porco temperados com diferentes e exóticas ervas.

Ao passear pelos antigos vilarejos encrustados no centro da Ilha e que parecem parados no tempo, é
comum encontrar rodas de homens (nunca mulheres) em "botecos", engatando conversas ao velho
estilo grego de ser. Sem esquecer as igrejas brancas, de origem ortodoxa, incrustadas nas pedras, às
margens do Mediterrâneo.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Chipre

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