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Conhecimento justificado

Conhecimento é tudo o que conseguimos absorver por meio das nossas experiências,
da compreensão de nós mesmos e da nossa interação com o meio em que vivemos.
Adquirimos conhecimento a todo instante e através dele a capacidade de
transformação.

A busca constante por ferramentas para desenvolvimento pessoal estabelece uma


relação entre o conhecimento e a ação da transformação. Estar aberto a observar a
vivência alheia e saber absorver conhecimento por meio dela é altamente proveitoso.
Você já deve ter ouvido falar que aprender com os erros dos outros é muito mais
inteligente e promissor.

É fundamental aprender a identificar o que é realmente verdadeiro e geralmente


nosso primeiro aprendizado vem da infância e tudo o que nos contam nessa fase,
porém nem sempre são verdades.

Ao entender que é possível e necessário, encontramos um modo de conectar nosso


conhecimento adquirido à possibilidade de conhecer mais e mais, com foco em
desenvolver respostas para questionamentos profundos da nossa existência.

Vamos organizar!

Aqui na mentoria o conhecimento é dividido em quatro partes, como forma de facilitar


o entendimento, e se você compreender e aprender essas quatro partes já teremos
mais de 50% de sucesso no processo de transformação que esse trabalho oferece.

Conhecimento 1

É a nossa vida de rotina, o que sabemos ser necessário para vivermos no mundo
material. O ato de alimentar, respirar e trabalhar.

Sabemos que é necessário acordar e executar tarefas simples para darmos


continuidade ao nosso viver. Levantamos, trabalhamos, estudamos, nos relacionamos
e a maioria das pessoas segue dentro dessa frequência por estar vulnerável ao
comodismo.

Esse comodismo é perigosíssimo já que ele limita as possibilidades de conhecimento e


gera uma rotina patológica na busca por desenvolvimento pessoal. Quase sempre essa
rotina superficial é mediada pelo corpo em função de um ambiente, porém sem
considerar, ou tentando esquecer, a morte e a própria existência do tempo. Procure
pensar na morte o dia todo e lembrar que você vive em função de um tempo no
sentido do envelhecimento e você logo vai perceber que seu corpo vai gerar
mecanismos de fuga procurando uma rotina para manter essa distração.
Você não precisa focar na morte e na existência do tempo para construir uma rotina. A
rotina é saudável a partir do momento que você sabe o que está fazendo e não
simplesmente sendo comandado pela fuga da mente e do corpo no “sufocar” da alma,
por dúvidas que te limitam.

Em resumo, o conhecimento 1 nada mais é do que uma rotina construída por um


mecanismo de esquecimento e fuga da realidade.

Guarde em sua memória 4 situações evolutivas que desenham o conhecimento 1:

 Formação do Ser

 Experiências próprias

 Comprovação das experiências

 Comparação

A formação do ser é simples e direta, fique livre para considerar a evolução a partir de
Darwin, é parecido. Crescemos e nos multiplicamos, em comportamento material e
espiritual.

As experiências são as ações desse crescimento e dessa multiplicação.

A comprovação das experiências é o fortalecimento da memória e da atenção em


função do tempo, gerando “amadurecimento mental”.

A comparação é a atenção voltada ao outro, como forma de tentar identificar


semelhanças e diferenças, quase sempre com finalidade de desenvolver capacidades a
partir da observação (utilizando os sentidos).

Observe que mesmo sendo superficial o Conhecimento 1 é cheio de recursos e permite


um preparo para o conhecimento 2. Sem conhecimento 1, não há conhecimento 2.

(Anote aqui as suas dúvidas)

Conhecimento 2

Considere o Conhecimento 2 a crise. Questões relacionadas a complexidade do nosso


ser, ter e fazer. Quando não conseguimos encontrar as respostas para perguntas
rotineiras do processo iniciado no C1 como: Quem somos nós? De onde viemos? Por
que estamos aqui? Para onde vamos? O que devemos fazer? Quem procuramos? Deus
existe? Se Deus existe, quem criou Deus?

Aqui convido você para iniciar um mergulho, saindo da superfície e aprofundando seu
raciocínio: Vasculhar nossas crenças mais íntimas e aprender a identificá-las parece
algo infantil, mas não é. A grande maioria das pessoas simplesmente não consegue
olhar para o próprio ser, ter e fazer. Isso quase sempre se dá por crenças que foram
impostas durante a evolução comum do C1 e nos condicionamos a elas como se
fossem únicas no processo evolutivo.

O conhecimento 2 ele é o grande professor, é a crise, é o caos.

Grave 3 situações principais para entender melhor o C2:

 Avaliação existencial

 Crise existencial

 Resiliência

A avaliação existencial é o comprometimento individual mediante a responsabilidade


de ser dono das próprias decisões. Você vai assumir a responsabilidade de PENSAR.
Pensando na existência necessariamente entrará nos questionamentos supracitados e
que estão relacionados à crise existencial.

A crise existencial nada mais é do que “um surto” e “um verdadeiro caos” por ausência
de respostas, que provoca uma imensa insegurança ativando todos os sistemas de luta
e fuga do organismo, provocando o alerta da mente (funcionamento cerebral)
desfavorecendo a atenção voluntária e favorecendo o esquecimento, numa tendência
absurda de retornar à vida de rotina (C1) ou então o “surto se efetiva”, gerando
doenças da alma (psicológica e psiquiátrica).

A resiliência é a ferramenta de ativação para fuga de doenças e “surto efetivo”, nada


mais, nada menos do que o retorno ao C1. A resiliência é a capacidade que o indivíduo
tem de retornar ao estágio anterior após ter sofrido uma interferência qualquer. Ou
seja, depois da avaliação da existência, da crise existencial, nada mais “sábio” do que
voltar ao C1 e continuar evoluindo até o momento ideal de voar para o conhecimento
3.

Verifique que propositalmente eu disse, MOMENTO IDEAL. O momento é avaliado pela


existência do tempo e seus fatores de influência, e apenas no momento ideal é
possível encontrar o conhecimento 3.

Lembrando que quem gerencia o momento ideal não somos apenas nós.

(Anote suas dúvidas)

Conhecimento 3

O conhecimento 3 é finalmente encontrar o equilíbrio necessário para a manutenção


de uma vida saudável e para nos despertarmos nas tomadas de decisões que nos
levam a compreensão da nossa espiritualidade, que é a base da nossa existência. O C3
é uma abertura de possibilidades, são folhas em branco a sua disposição, dando a
devida importância ao tempo e todos os fatores de influência e treinando
intensamente a memória na prática por viver novidade de vida. No C3 tudo é novo,
você é livre para experimentar uma das maiores sensações da vida: ser criança.

No conhecimento 3 você resgata sua essência infantil, se expressa melhor e tem a


sensação de ser dono do próprio Ser. O relacionamento com o mundo espiritual é mais
saudável e profundo. No C3 você dificilmente desenvolve doenças relacionadas ao
sofrimento por ausência de respostas.

Conhecimento 4

O conhecimento 4 é o nível mais avançado do desenvolvimento humano. Ele pode ser


explicado através da junção dos conhecimentos anteriores em função do tempo e da
capacidade de adaptação, com aumento da força de resiliência gerando a resiliência
verdadeira.

O conhecimento 4 se justifica o tempo todo e é autoexplicativo. É a melhor expressão


da vida em um Ser que reconhece o que tem, o que faz, o que precisa para fazer,
porque está fazendo. Consegue definir com propriedade de onde veio, onde está e
para onde vai. Organiza-se em corpo, mente e alma entendendo o valor de cada
conceito, e direciona a real necessidade com intensa capacidade de adaptação e
agilidade no processo de saber atacar ou defender sempre que necessário.

O conhecimento 4 é abertura das possibilidades e da relação com o meio espiritual na


sua mais profunda informação. É adquirir, além da resiliência verdadeira, as
ferramentas para estabelecer um contato verdadeiro e comprovado com esse
ambiente espiritual.

No conhecimento 4 não há mais sofrimento e prejuízo desnecessário, há uma grande


capacidade de entender e modificar, de criar caminhos e desenvolver habilidades da
criatividade que individualmente sempre é surpreendente.

Guarde em sua memória os critérios obrigatórios para o C4

 Resiliência verdadeira

 Discernimento espiritual

 Estratégia espiritual

 Tomada de decisão definitiva


A resiliência verdadeira é a capacidade que o indivíduo tem de ter sofrimento e
prejuízo recebendo todo impacto necessário de qualquer crise sem abalar sua
estrutura vital. É o “cerne da questão”, é ter uma capacidade adaptativa reconhecendo
os danos em função do tempo e aceitando que não há ontem igual ao hoje. E que o
tempo é a organização dos sistemas de crise. A resiliência verdadeira é a permissão do
caos por um processo de aceitação e reconhecimento dos limites, que provoca a
necessidade real de movimento e ação, no sentido de não permitir a amnésia
programada pela rotina como forma de valorizar o verdadeiro sentido da vida.

O discernimento espiritual é o desenvolvimento das habilidades de criatividade e de


ação, dedicadas na fabricação de ferramentas necessárias para formar a melhor
estratégia espiritual. O discernimento espiritual é simplificado em entender a
existência do princípio da dicotomia e a decisão final. O discernimento espiritual é o
critério mais importante na formação da defesa de corpo/mente, alma e ambiente.
Pode considerar o discernimento espiritual como um verdadeiro filtro conselheiro.

A estratégia espiritual é a consideração do ambiente material e espiritual considerando


todas as variáveis. As ferramentas criadas no discernimento espiritual vão aumentar as
possibilidades de ataque ou defesa, de mudanças e transformações sempre que
necessário. A estratégia espiritual é ter o mapa geral em mente.

A tomada de decisão definitiva é a capacidade que o indivíduo tem de gerar e gerir as


próprias crises como forma de sair do comodismo numa missão única de
compartilhamento real. Essa ação de gerar crises é uma habilidade de alto nível no
mundo material, pois provoca grandes mudanças e transformações no ambiente
comum. A tomada de decisão é a ferramenta mais útil da inutilidade do Ser humano e
todas as decisões variáveis serão guiadas pela decisão definitiva. A conversão de
corpo, mente e ambiente em função de uma essência espiritual, que chamamos de
alma, define a decisão definitiva do compartilhamento.

O conhecimento justificado é a verdade propriamente dita. Não é a nossa verdade, é a


verdade! O conhecimento justificado seria a junção de C1, C2, C3 e C4.

Mas, lamento em dizer: jamais iremos ter o conhecimento justificado na sua plenitude!

Isso só seria possível se estivéssemos na última dimensão da existência, respondendo


todas as questões. A grande relevância do conhecimento justificado está na ação da
busca consciente e inteligente valorizando esses conhecimentos como o manual da
vida saudável, na materialidade, religiosidade e espiritualidade. É a melhor ferramenta
para encontrarmos o autêntico e não retornar ao ciclo rotina e crise existencial,
podendo assim ser capacitado para desenvolver uma missão na fase de vida humana
enquanto ganhamos de bônus uma resistência saudável que vai influenciar
diretamente na saúde de corpo, mente e ambiente.

Ao despertarmos estamos evoluindo, o que torna improvável a volta ao ciclo 1 e 2. É o


instante em que estamos prontos para tomadas de decisões conscientes,
compreensão da resiliência verdadeira e conscientização de que somos seres
espirituais em ponto de definição em relação ao que rege a nossa existência.

Forma + segura para desenvolver a viagem do conhecimento justificado:

Anote em sua memória, são três sábios movimentos 

1. Crenças Falsas
2. Crenças Limitantes
3. Verdades desconhecidas’

Crenças falsas

Vamos começar pelo mais complexo, as crenças falsas (CF). O objetivo na viagem em
busca do conhecimento justificado é eliminar as crenças falsas com a grosseria e
secura que a mentira merece. Não há necessidade de detalhamento profundo com a
mentira já que ela é capaz de, na sua profundidade, corromper os bons hábitos e
costumes. Mas aqui, na mentoria, temos segurança em organizar a mentira como a
geradora de hábitos e costumes negativos e falsos. As CF são ações internas ou
externas, ou podem ser simultaneamente internas e externas. Sua função quase
sempre é simular algo com finalidades específicas e complexas. A formação de crenças
falsas ocorre no corpo, na mente, na alma e no ambiente. Geralmente tem início a
partir do momento em que estamos no ventre da mãe e talvez até antes disso. Mas o
mais importante para saber sobre as crenças falsas é que a inclusão da mentira em
qualquer meio gera confusão, sofrimento e prejuízo. Isso não pode acontecer no
momento de “vulnerabilidade” por abertura ao conhecimento verdadeiro. O melhor
método de eliminar as crenças falsas vem do pilar pessoal onde se desenvolve a ética e
a moral, o autoconhecimento pleno, a satisfação pessoal e o propósito de vida. Ou
seja, se alguém não se conhece o suficiente estará abrindo portas do entendimento
para o aprendizado da mentira e isso acontece porque o nosso cérebro é aliado da
“estratégia econômica” (quanto mais eu fizer com o menor gasto de energia, mais
eficiente eu sou). Se alguém não tem satisfação pessoal, a dor da insatisfação provoca
no organismo essa estratégia de economizar energia, em especial o cérebro, e a
criação de alternativas simples como a simulação da satisfação, através da criação de
máscaras, torna-se um verdadeiro rascunho da liberdade enganosa. As maiores causas
de doenças mentais começam a partir das crenças falsas.

As crenças falsas ainda podem ser próprias ou compartilhadas, podem ser


momentâneas ou eternas (profundo). Tudo vai depender da capacidade de avaliação
do aspecto pessoal como supracitado. Se o abandono da essência/alma ocorrer
sobram apenas a mentira e a morte como opção. Se a morte for mais difícil de ser
executada por diversos fatores, certamente a vida será construída em terreno da
mentira.

Na viagem pelo conhecimento, elimine primeiro as mentiras! Internas e externas! Se


questione!

Crenças limitantes

As Crenças limitantes (CL) são todas as crenças que nos causam impedimentos.

“Geralmente são parentes das crenças falsas, mesmo que distantes.”

As crenças limitantes são construídas a partir da fuga da realidade e da tendência ao


comodismo. Envolve a questão sociocultural e são de difícil controle. Quase sempre
começam na infância e através do pilar de relacionamentos. Na viagem pelo
conhecimento justificado as crenças limitantes lentificam o processo de aprendizado
justo, atrasam a liberdade verdadeira e provocam alto consumo de “energia”, levando
o organismo à exaustão e o cérebro sempre é o mais afetado.

As crenças limitantes forçam o individuo a frear suas criatividades, suas habilidades,


seus sonhos!

Na tentativa de desorganizar as crenças limitantes e fugir de limites tão impostos o


cérebro cria alternativas como a “burrice adquirida” ou “incapacidade permanente”,
concluindo o papel da limitação.

As crenças limitantes tem como finalidade doutrinar uma cultura ou um indivíduo,


gerenciar um padrão comum sob pena de adoecer mentalmente. Podem ser criadas
por um chefe de estado, um pai ou até mesmo pelo próprio indivíduo como
metodologia de fuga de alguma dor (física ou emocional).

Mas fique atento, os limites podem ser bons ou ruins a depender do momento. Nem
toda crença limitante é ruim ou boa, algumas vezes é apenas um atraso, e um atraso
às vezes é muito saudável. Em especial se for para gerar conhecimento verdadeiro e
experiências.

A recomendação máxima da mentoria sobre as crenças limitantes é: reconheça e


quebre os limites se necessário. Se for útil ter limites utilize com sabedoria para não
gerar hábitos intelectuais de criação desses limites por falta de segurança na viagem
pelo conhecimento. Ou seja, a melhor forma de lidar com as crenças limitantes é
desenvolvendo confiança (no corpo, na mente e no ambiente).

Analise com calma: “Não sou capaz”, “Não tenho idade”, “É impossível para mim”.
Para superá-las questione-se, investigue a origem desta crença e o motivo de acreditar
tanto nela. Quanto há de verdade aí? Há alguma verdade? Posicione-se de forma
diferente e trabalhe a desconstrução dessa crença. Ressignifique: “sim, é possível”, “há
tempo o suficiente”!

Essa busca nos leva ao entendimento de que não somos nossos pensamentos, e sim
somos condicionados a eles.

Esse processo de conhecimento justificado nos leva a aprofundar nosso entendimento


e nos faz identificar nosso propósito de vida. Pode ser necessário passar algumas vezes
pelo conhecimento da rotina e pela chamada crise existencial para então conseguir
evoluir, ou até mesmo viajar oscilando entre C1, C2, C3 até que feche o ciclo com o C4.

Lembre-se, a oscilação gerada pelo mecanismo compensatório da vida é inevitável.


Com o C4 apenas minimizamos a amplitude da onda oscilatória, diminuindo muito as
possibilidades de doenças (principalmente, as da mente e da alma) e exacerbando as
qualidades necessárias para a missão individual.

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