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de mobilidade interna, em todas as suas modalidades, ros seguintes, desde que reunidas cumulativamente as
quando se verifique qualquer das seguintes situações e seguintes condições:
desde que o local de trabalho se situe até 60 km, inclu- a) Se trate de necessidade de deslocação de traba-
sive, do local de residência: lhadores entre unidades orgânicas desconcentradas de
a) Se opere para órgão, serviço ou unidade orgâ- um mesmo órgão ou serviço;
nica situados no concelho do órgão, serviço ou uni- b) A mobilidade seja feita para a mesma categoria e para
dade orgânica de origem, no concelho da sua residência posto de trabalho idêntico na unidade orgânica de destino;
ou em concelho confinante com qualquer daqueles; c) Sejam excedidos os limites previstos no artigo 61.º
b) O órgão, serviço ou unidade orgânica de origem
ou a sua residência se situe em concelho da área metro- 2 — A mobilidade prevista no presente artigo tem a du-
politana de Lisboa ou da área metropolitana do Porto e ração máxima de um ano e determina a atribuição de aju-
a mobilidade se opere para órgão, serviço ou unidade das de custo por inteiro, durante o período da sua vigência.
orgânica situados em concelho integrado numa daquelas 3 — A mobilidade depende do prévio apuramento
áreas ou em concelho confinante com qualquer daquelas, dos trabalhadores disponíveis na unidade ou unidades
respetivamente. de origem e de necessidades na unidade ou unidades
orgânicas de destino, por carreira, categoria e área de
3 — Os trabalhadores abrangidos pelo número an- atuação, as quais são divulgadas na intranet do órgão
terior podem solicitar a não sujeição à mobilidade, in- ou serviço.
vocando e demonstrando prejuízo sério para a sua vida 4 — Os trabalhadores da unidade ou unidades de
pessoal, no prazo de 10 dias a contar da comunicação origem detentores dos requisitos exigidos podem mani-
da decisão de mobilidade, nomeadamente através da festar o seu interesse em aderir às ofertas de mobilidade
divulgadas nos termos do número anterior, no prazo e
comprovação da inexistência de rede de serviços de
nas condições estipuladas para o efeito pelo dirigente
transporte público coletivo que permita a realização da máximo do órgão ou serviço.
deslocação entre a residência e o local de trabalho, ou 5 — Quando não existam, nas condições previstas no
da duração desta. número anterior, trabalhadores interessados em número
4 — O limite estabelecido no n.º 2 é reduzido para suficiente para a satisfação das necessidades na unidade
30 km quando o trabalhador pertença a categoria de ou unidades orgânicas de destino, são aplicados, em
grau de complexidade 1 e 2. cada órgão ou serviço, critérios objetivos de seleção
5 — O acordo do trabalhador pode ainda ser dispen- definidos pelo respetivo dirigente máximo e sujeitos
sado nos termos do disposto no artigo 61.º-A. a aprovação do membro do Governo com poder de
6 — (Anterior n.º 4.) direção, superintendência ou tutela sobre o órgão ou ser-
7 — (Anterior n.º 5.) viço, sendo publicitados nos termos previstos no n.º 3.
8 — (Anterior n.º 6.) 6 — O trabalhador selecionado nos termos do nú-
9 — (Revogado.) mero anterior pode solicitar a não sujeição à mobilidade
10 — (Revogado.) interna, invocando e demonstrando prejuízo sério para
11 — (Anterior n.º 7.) a sua vida pessoal, no prazo de 10 dias a contar da co-
12 — (Anterior n.º 8.) municação da decisão de mobilidade.
13 — O membro do Governo responsável pelas áreas 7 — O trabalhador não pode ser novamente sujeito
das finanças e da Administração Pública define, por à mobilidade regulada no presente artigo antes de de-
despacho, as condições e os termos em que podem ser corridos dois anos, exceto com o seu acordo, mantendo
compensados os encargos adicionais com deslocações neste caso o direito à compensação prevista no n.º 2.
em que o trabalhador incorra pela utilização de transpor- 8 — O disposto no presente artigo não prejudica a
tes públicos coletivos nas situações previstas no n.º 2. existência de outros regimes de mobilidade, nomea-
14 — O disposto no presente artigo não prejudica a damente os regimes próprios de carreiras especiais.
existência de outros regimes de mobilidade, nomeada- 9 — A mobilidade prevista no presente artigo pode
mente os regimes próprios de carreiras especiais.» consolidar-se a todo o tempo, mediante acordo entre a
entidade empregadora pública e o trabalhador.
Artigo 3.º 10 — Verificada a situação prevista no número an-
terior, cessa o direito à atribuição de ajudas de custo.»
Aditamento à Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro
É aditado à Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, reti- Artigo 4.º
ficada pela Declaração de Retificação n.º 22-A/2008, de Alteração à Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro
24 de abril, e alterada pelas Leis n.os 64-A/2008, de 31 de
dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de Os artigos 8.º e 19.º da Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro,
setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011, alterada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril, pelo Decreto-Lei
de 30 de dezembro, o artigo 61.º-A, com a seguinte re- n.º 124/2010, de 17 de novembro, e pela Lei n.º 64-B/2011,
dação: de 30 de dezembro, passam a ter a seguinte redação:
«Artigo 8.º
«Artigo 61.º-A
[...]
Mobilidade interna temporária em órgão ou serviço
com unidades orgânicas desconcentradas ...........................................
1 — O trabalhador pode ser sujeito a mobilidade a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
interna temporária, nos termos do disposto nos núme- b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Diário da República, 1.ª série — N.º 252 — 31 de dezembro de 2012 7299
entidade empregadora pública, designadamente pela de- 2 — O montante global da compensação não pode ser
monstração de que o trabalhador não requer substituição; superior ao montante das remunerações base a auferir pelo
b) A entidade empregadora pública demonstre a trabalhador até à idade legal de reforma ou aposentação.
existência de disponibilidade orçamental, no ano da 3 — Na situação em que o trabalhador reúne as con-
cessação, para suportar a despesa inerente à compen- dições para aceder ao mecanismo legal de antecipação
sação a atribuir ao trabalhador, calculada nos termos da aposentação no âmbito do regime de proteção social
do artigo 256.º convergente ou ao abrigo de regime de flexibilização
ou de antecipação da idade de pensão de reforma por
2 — A celebração de acordo de cessação nos termos velhice no regime geral de segurança social, o acordo
do número anterior, depende de prévia autorização dos de cessação carece de demonstração de redução efe-
membros do Governo responsáveis pelas áreas das fi- tiva de despesa e da consequente autorização prévia do
nanças e Administração Pública e da tutela da entidade membro do Governo responsável pela área das finanças.
empregadora pública a cujo mapa de pessoal o traba-
lhador pertence. Artigo 338.º
3 — O membro do Governo responsável pelas áreas
das finanças e da Administração Pública pode, em fase [...]
prévia à autorização de celebração de acordo de cessa- 1— .....................................
ção, requerer à entidade gestora da mobilidade a ava- 2 — Ao crédito de horas a que se refere o número
liação da possibilidade de colocação do trabalhador anterior é aplicável o regime de comunicações ao ser-
em posto de trabalho compatível com a sua categoria, viço previsto no n.º 8 do artigo 250.º do anexo II, «Re-
experiência e qualificações profissionais, noutro órgão gulamento».
ou serviço da Administração Pública.
4 — Quando o trabalhador se encontre integrado Artigo 370.º
na carreira de assistente operacional ou de assistente
técnico, é dispensada a autorização prevista no n.º 2, [...]
observados que estejam os requisitos enunciados no 1— .....................................
n.º 1. 2— .....................................
5 — A celebração de acordo de cessação gera a in- 3— .....................................
capacidade do trabalhador para constituir uma relação 4 — Aos acordos de adesão aplicam-se as regras
de vinculação, a título de emprego público ou outro, in- referentes à assinatura, ao depósito e à publicação dos
cluindo prestação de serviços, com os órgãos e serviços acordos coletivos de trabalho.
das administrações direta e indireta do Estado, regionais
e autárquicas, incluindo as respetivas empresas públi- Artigo 400.º
cas e entidades públicas empresariais, e com quaisquer
outros órgãos do Estado ou pessoas coletivas públicas, [...]
durante o número de meses igual ao quádruplo do nú- 1— .....................................
mero resultante da divisão do montante da compensação 2— .....................................
atribuída pelo valor de 30 dias de remuneração base, 3— .....................................
calculado com aproximação por excesso. 4 — As entidades empregadoras públicas devem co-
6 — Os membros do Governo responsáveis pelas municar à Direção-Geral da Administração e do Em-
áreas das finanças e da Administração Pública e pela prego Público, nas 24 horas subsequentes à receção do
tutela podem, por portaria, regulamentar programas pré-aviso de greve, a necessidade de negociação do
setoriais de redução de efetivos por recurso à celebração acordo previsto no n.º 2.
de acordo de cessação de contrato, estabelecendo os 5 — (Anterior n.º 4.)
requisitos e as condições específicas a aplicar nesses
6 — (Anterior n.º 5.)
programas, as quais devem ser objeto de negociação
7 — (Anterior n.º 6.)»
prévia com as organizações sindicais representativas
dos trabalhadores.
Artigo 7.º
Artigo 256.º Aditamento ao Regime do Contrato de Trabalho
em Funções Públicas
Compensação a atribuir
São aditados ao Regime do Contrato de Trabalho em
1 — A compensação a atribuir ao trabalhador no Funções Públicas, aprovado em anexo I à Lei n.º 59/2008,
âmbito dos acordos de cessação previstos nos artigos de 11 de setembro, alterada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28
anteriores, com exceção da modalidade prevista no n.º 6 de abril, pelo Decreto-Lei n.º 124/2010, de 17 de no-
do artigo 255.º, corresponde no máximo a 20 dias de re- vembro, e pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, os
muneração base por cada ano completo de antiguidade, artigos 127.º-A, 127.º-B, 127.º-C, 127.º-D, 127.º-E, 127.º-F
sendo determinada do seguinte modo: e 255.º-A, com a seguinte redação:
a) O valor diário de remuneração base é o resul-
tante da divisão por 30 da remuneração base mensal; «Artigo 127.º-A
b) Em caso de fração de ano, o montante da compen- Adaptabilidade individual
sação é calculado proporcionalmente.
c) O montante global da compensação não pode ser 1 — A entidade empregadora pública e o trabalhador
superior a 100 vezes a retribuição mínima mensal ga- podem, por acordo, definir o período normal de trabalho
rantida, sem prejuízo do previsto nos números seguintes. em termos médios.
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2 — O acordo pode prever o aumento do período 2 — O período normal de trabalho pode ser aumen-
normal de trabalho diário até duas horas e que a duração tado até 3 horas diárias e pode atingir 50 horas sema-
do trabalho semanal possa atingir 45 horas, só não se nais, tendo o acréscimo por limite 200 horas por ano.
contando nestas o trabalho extraordinário prestado por 3 — O limite anual referido no número anterior pode
motivo de força maior. ser afastado por instrumento de regulamentação cole-
3 — Em semana cuja duração do trabalho seja infe- tiva de trabalho, caso a utilização do regime tenha por
rior a 35 horas, a redução pode ser até duas horas diárias objetivo evitar a redução do número de trabalhadores,
ou, sendo acordada, em dias ou meios dias, sem prejuízo só podendo esse limite ser aplicado durante um período
do direito a subsídio de refeição. até 12 meses.
4 — O acordo é celebrado por escrito, mediante 4 — O instrumento de regulamentação coletiva de
proposta escrita da entidade empregadora pública, trabalho deve regular:
presumindo-se a aceitação por parte de trabalhador que a) A compensação do trabalho prestado em acrés-
a ela não se oponha, por escrito, nos 14 dias seguintes cimo, que pode ser feita mediante, pelo menos, uma
ao conhecimento da mesma, aí incluídos os períodos a das seguintes modalidades:
que se refere o n.º 2 do artigo 135.º
i) Redução equivalente no tempo de trabalho;
Artigo 127.º-B ii) Alargamento do período de férias;
iii) Pagamento em dinheiro, com os limites definidos
Adaptabilidade grupal
pelo artigo 212.º;
1 — O instrumento de regulamentação coletiva de
trabalho que institua o regime de adaptabilidade previsto b) A antecedência com que a entidade empregadora
no artigo 127.º pode prever que: pública deve comunicar ao trabalhador a necessidade
de prestação de trabalho;
a) A entidade empregadora pública possa aplicar o c) O período em que a redução do tempo de trabalho
regime ao conjunto dos trabalhadores de uma equipa, para compensar trabalho prestado em acréscimo deve
secção ou unidade orgânica caso, pelo menos, 60 % dos ter lugar, por iniciativa do trabalhador ou, na sua falta,
trabalhadores dessa estrutura sejam por ele abrangidos, da entidade empregadora pública, bem como a antece-
mediante filiação em associação sindical celebrante do dência com que qualquer deles deve informar o outro
instrumento de regulamentação coletiva de trabalho da utilização dessa redução.
e por escolha desse instrumento de regulamentação
coletiva de trabalho como aplicável; Artigo 127.º-D
b) O disposto na alínea anterior se aplique enquanto
os trabalhadores da equipa, secção ou unidade orgânica Banco de horas individual
em causa, abrangidos pelo regime de acordo com a parte 1 — O regime de banco de horas pode ser instituído
final da alínea anterior, forem em número igual ou su- por acordo entre a entidade empregadora pública e o
perior ao correspondente à percentagem nele indicada. trabalhador, podendo, neste caso, o período normal de
trabalho ser aumentado até duas horas diárias e atin-
2 — Caso a proposta a que se refere o n.º 4 do artigo gir 45 horas semanais, tendo o acréscimo por limite
anterior seja aceite por, pelo menos, 75 % dos trabalha- 150 horas por ano, e devendo o mesmo acordo regular
dores da equipa, secção ou unidade orgânica a quem for os aspetos referidos no n.º 4 do artigo anterior.
dirigida, a entidade empregadora pública pode aplicar 2 — O acordo é celebrado por escrito, mediante
o mesmo regime ao conjunto dos trabalhadores dessa proposta escrita da entidade empregadora pública,
estrutura. presumindo-se a aceitação por parte de trabalhador que
3 — Ocorrendo alteração por entrada ou saída de a ela não se oponha, por escrito, nos 14 dias seguintes
trabalhadores na composição da equipa, secção ou uni- ao conhecimento da mesma, aí incluídos os períodos a
dade orgânica, o disposto no número anterior aplica-se que se refere o n.º 2 do artigo 135.º
enquanto dessa alteração não resultar percentagem in-
ferior à nele indicada. Artigo 127.º-E
4 — O regime de adaptabilidade instituído nos ter-
Banco de horas grupal
mos dos n.os 1 ou 2 não se aplica a trabalhador abrangido
por instrumento de regulamentação coletiva de traba- 1 — O instrumento de regulamentação coletiva
lho que disponha de modo contrário a esse regime ou, de trabalho que institua o regime de banco de horas
relativamente a regime referido no n.º 1, a trabalhador previsto no artigo 127.º-C pode prever que a entidade
representado por associação sindical que tenha dedu- empregadora pública o possa aplicar ao conjunto dos
zido oposição a regulamento de extensão do instru- trabalhadores de uma equipa, secção ou unidade orgâ-
mento de regulamentação coletiva de trabalho em causa. nica, quando se verifiquem as condições referidas no
n.º 1 do artigo 127.º-B.
Artigo 127.º-C 2 — Caso a proposta a que se refere o n.º 2 do artigo
Banco de horas
anterior seja aceite por, pelo menos, 75 % dos trabalha-
dores da equipa, secção ou unidade orgânica a quem for
1 — Por instrumento de regulamentação coletiva dirigida, a entidade empregadora pública pode aplicar
de trabalho, pode ser instituído um regime de banco o mesmo regime de banco de horas ao conjunto dos
de horas, em que a organização do tempo de trabalho trabalhadores dessa estrutura, sendo aplicável o disposto
obedeça ao disposto nos números seguintes. no n.º 3 do artigo 127.º-B.
Diário da República, 1.ª série — N.º 252 — 31 de dezembro de 2012 7303
5 — Após a constituição da entidade gestora, o pro- normal de trabalho pelo coeficiente 1,5 e confere ainda
cedimento concursal próprio previsto no artigo 33.º da direito a um dia completo de descanso nos três dias
Lei n.º 53/2006, de 7 de dezembro, alterada pelas Leis úteis seguintes.
n.os 11/2008, de 20 de fevereiro, 64-A/2008, de 31 de 3— .....................................
dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, opera, em 4— .....................................
primeiro lugar, para o pessoal colocado em mobilidade 5 — (Revogado.)
especial no âmbito da respetiva comunidade intermu- 6 — (Revogado.)
nicipal ou área metropolitana.» 7 — (Revogado.)»
siderados urgentes e com prioridade absoluta sobre pela Lei n.º 117/99, de 11 de agosto, pelos Decretos-Leis
quaisquer outros, estando sujeitos a um regime especial n.os 503/99, de 20 de novembro, 70-A/2000, de 5 de maio,
de tramitação simplificada, com as seguintes especifi- 157/2001, de 11 de maio, 169/2006, de 17 de agosto, e
cidades: 181/2007, de 9 de maio, pelas Leis n.os 59/2008, de 11 de
setembro, e 64-A/2008, de 31 de dezembro, e pelo Decreto-
a) É dispensada a participação do médico relator, -Lei n.º 29-A/2011, de 1 de março;
atenta a prévia intervenção de outra junta médica, que d) O Decreto-Lei n.º 190/99, de 5 de junho;
permite caraterizar suficientemente a situação clínica e) As alíneas a), b) e e) do n.º 2 do artigo 27.º e os n.os 9 e
do subscritor; 10 do artigo 61.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro,
b) A presença do subscritor é obrigatória unicamente retificada pela Declaração de Retificação n.º 22-A/2008, de
quando a junta médica considerar o exame médico di- 24 de abril, e alterada pelas Leis n.os 64-A/2008, de 31 de
reto necessário ao completo esclarecimento da situação dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de
clínica; setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011,
c) O adiamento da junta médica por impossibilidade de 30 de dezembro;
de comparência do subscritor, quando esta seja conside- f) O n.º 3 do artigo 3.º e a alínea e) do artigo 8.º, ambos
rada necessária, depende de internamento em instituição da Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro, alterada pela Lei
de saúde, devidamente comprovado. n.º 3-B/2010, de 28 de abril, pelo Decreto-Lei n.º 124/2010,
de 17 de novembro, e pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de
2 — A junta médica referida no n.º 2 do artigo 47.º dezembro;
é a prevista no artigo 91.º do Estatuto da Aposentação, g) Os artigos 52.º a 58.º, os n.os 1 e 2 do artigo 163.º e
não tendo o requerimento de junta de recurso efeito os artigos 168.º a 170.º do Regime do Contrato de Tra-
suspensivo da decisão daquela junta para efeito de jus- balho em Funções Públicas, bem como o artigo 76.º, os
tificação de faltas por doença. artigos 87.º a 96.º e o n.º 7 do artigo 257.º do respetivo
3 — A Caixa Geral de Aposentações, I. P., pode de- Regulamento, aprovados pela Lei n.º 59/2008, de 11 de
terminar a aplicação do regime especial de tramitação setembro, alterada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril,
simplificada a outras situações cuja gravidade e rápida pelo Decreto-Lei n.º 124/2010, de 17 de novembro, e pela
evolução o justifique.» Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro;
h) Os n.os 3 e 4 do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 209/2009,
Artigo 14.º de 3 de setembro, alterado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de
Norma de adaptação abril.
No prazo de 180 dias após a entrada em vigor da pre- Artigo 17.º
sente lei devem ser revistas todas a situações de acumula-
ção de funções públicas remuneradas autorizadas ao abrigo Entrada em vigor
das alíneas a), b), e) e f) do n.º 2 do artigo 27.º da Lei A presente lei entra em vigor no dia 1 de janeiro de 2013.
n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, retificada pela Declara-
ção de Retificação n.º 22-A/2008, de 24 de abril, e alterada Aprovada em 31 de outubro de 2012.
pelas Leis n.os 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, A Presidente da Assembleia da República, Maria da
de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, Assunção A. Esteves.
de 31 de dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, na
redação vigente antes da entrada em vigor da presente lei, Promulgada em 18 de dezembro de 2012.
e feita a sua conformação com as alterações introduzidas Publique-se.
por esta lei àquele artigo.
O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.
Artigo 15.º Referendada em 20 de dezembro de 2012.
Prevalência
O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho.
O disposto nos artigos 2.º e 3.º e na alínea e) do artigo
seguinte prevalecem sobre quaisquer leis especiais e ins-
trumentos de regulamentação coletiva de trabalho.
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Artigo 16.º
Resolução do Conselho de Ministros n.º 112/2012
Norma revogatória
O XIX Governo Constitucional assume como objetivo
São revogados: estratégico promover a inovação, o empreendedorismo e
a) O Decreto-Lei n.º 335/77, de 13 de agosto. a internacionalização da economia nacional, com vista a
b) O n.º 1 do artigo 22.º, os n.os 2 a 5 do artigo 28.º, o tornar Portugal um país com empresas de elevado potencial
n.º 2 do artigo 32.º e os n.os 5 a 7 do artigo 33.º do Decreto- de crescimento e de internacionalização.
-Lei n.º 259/98, de 18 de agosto, retificado pela Declaração Neste contexto, a utilização das Tecnologias de Infor-
de Retificação n.º 13-E/98, de 31 de agosto, e alterado mação e Comunicação (TIC) pelas empresas é um fator
pelo Decreto-Lei n.º 169/2006, de 17 de agosto, e pela Lei decisivo para o aumento da sua produtividade e competi-
n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro; tividade. De facto, a Comissão Europeia salienta os bene-
c) Os artigos 2.º a 6.º e 8.º a 20.º, as alíneas a) a f) e l) fícios económicos e sociais sustentáveis de um mercado
a z) do artigo 21.º, os artigos 22.º a 28.º e os artigos 55.º a único digital, com base na Internet rápida e ultrarrápida e
71.º do Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de março, alterado em aplicações interoperáveis, que podem ser fundamentais