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1 V.A
*Bactérias; protozoários; ‘vírus’; helmintos, Fungos; algas microscópicas; príons.
Estudo dos microrganismos onde sua maioria são unicelulares.
Trata de: células, como elas funcionam, sua diversidade, evolução, como surgiram e sua
função no mundo.
A maioria dos microrganismos são capazes de viver independente de outras células.
A microbiologia utiliza e desenvolve ferramentas para a análise dos processos fundamentais da
vida.
Microrganismos são as menores formas de vida e a maior massa de matéria viva no planeta.
Apresenta alguma forma de metabolismo
Algumas células sofrem diferenciação na qual formam estruturas como esporos, envolvidas na
reprodução, dispersão ou sobrevivência.
Habitat: local onde uma população microbiana vive. Elas estão juntas de outras populações
diferentes. Denominada comunidades microbianas.
Microrganismos:
-Bactérias; - vírus; - Fungos; -Príons; -Protozoários; -Helmintos; - Algas microscópicas.
Robert Hooke
Inglês – 1665
Estudou as estruturas de frutificação de bolores – 1ª descrição de microrganismos.
Microscópio com lentes objetivas adaptadas na extremidade de um fole sustentável com
iluminação focalizada no espécime, a partir de uma única lente
BACTÉRIAS
Estrutura e função:
*Morfologia
-Coco; esféricas
-Bacilo; Cilindrica
-Vibrião; Bacilo torcido em formato de vírgula.
-Espirilo; forma espiral, longa, espessa e rígida
-Espiriqueta: Forma espiral, longa, fina e flexível.
*Arranjos
-Estreptococus; longa cadeia linear de cocos
-Sarcina; cubo com oito bactérias.
-Estafilococus; Cocos agrupados em cachos de uva
-Diplococo; Dois cocos
-Diplobacilo; dois bacilos
-Estreptobacilos; dois bacilos
-Tétrades: conjunto com quatro cocos.
MEMBRANA CITOPLASMÁTICA E SEU TRANSPORTE
Estrutura delgada que envolve a célula e separa seu interior com o meio externo e também é
uma barreira de permeabilidade seletiva.
COMPOSIÇÃO:
Bicamada fosfolipídica – Hidrofóbico (ácido Graxo);
Hidrofílico (Glicerol fosfato)
A estrutura global da membrana é estabilizada por pontes de hidrogênio e interações
hidrofóbicas, Além disso, Mg²+ e Ca²+ auxiliam na estabilidade da membrana pela formação de
ligações iônicas com cargas negativas dos fosfolipideos.
A superfície externa da membrana em algumas bactérias apresentam na passagem de
substâncias essenciais para as células.
-Integrais
-Periféricas
A presença de esteróis em uma membrana confere resistência e estabilidade tornando-a
menos flexível. Moléculas similares aos esteróis denominadas hopanoides, estão presentes
nas membranas de muitas bactérias, onde provavelmente exerçam papel similar aquele dos
esteróis em células eucarióticas.
Funções:
Forte barreira de difusão;
Moléculas polares e carregadas não passam recorrendo a tipos de transportes específicos
As proteínas transportadoras realizam mais que o mero transporte de substâncias. Elas
transportam contra o gradiente de concentração que é altamente necessário.
Há pelo menos 3 sistemas de transportes em procariotos:
transporte simples- consiste somente em uma proteína transportadora transmembrânica.
translocação de grupo- envolve uma série de proteínas no evento de transporte.
sistema abc - de ligação ao substrato, 1 transportador integrado à membrana e 1 proteína que
hidrolisa ATP.
Uniportadores: São proteínas que transportam 1 molécula de maneira unidirecional
através da membrana.
Simportadores: São proteínas que atuam como cotransportadores; eles tramsportam
uma molécula em conjunto com outra substância, normalmente um próton.
Antiportadores: São proteínas que transportam uma molécula através da membrana,
transportando simultaneamente uma segunda molécula oposta.
PAREDES CELULARES DE PROCARIOTOS
As células bacterianas apresentam paredes celulares que evitam a lise celular e conferem
rigidez a célula
ARTIGOS:
PROBIÓTICOS: é um suplemento alimentar microbiano vivo que afeta de maneira benéfica o
organismo pela melhora do seu balanço microbiano.
PREBIÓTICOS: são componentes alimentares não digestíveis que afetam beneficamente por
estimularem seletivamente a proliferação atividade de populações bacterianas desejáveis no
cólon
2 V.A
Fungos
Os fungos fazem parte do reino Fungi.
São quimio-heterotróficos (seres que utilizam de compostos orgânicos para a obtenção de
carbono/energia) e adquirem alimentos por absorção.
Com exceção das leveduras, os fungos são multicelulares.
A maioria se reproduz através de esporos sexuados e assexuados
Eucariotos: possui núcleo com envoltório nuclear. .
Parede celular com quitina, proteínas, lipídeos e membrana celular com ERGOSEROL. .
Produz enzimas para a digestão extracelular
Importâncias:
Decompositores;
Consumo;
Produção de alimentos; pão e vinho
Produção de fármacos. Ácido citricos para alimentos e bebidas, vacinas para hepatite B
Engenharia genética tipos de proteína
Suplemento proteico para humanos e gados
Produção de enzima celulase
Controle biológico de pragas
Estragam frutas sementes e vegetais
CLASSIFICAÇÃO MORFOLOGICA
Unicelular: (leveduras)
São tipicamente esféricas ou ovoides. Algumas produzem brotos que não se separam um dos
outros , esses brotos que não se separam um dos outros, esses brotos formam uma pequena
cadeia de células denominada pseudo-hifa.
Pó branco
Levedura de brotamento: célula parental forma uma protuberância (o broto) em sua superfície
externa, o broto se desenvolve e se alonga. O núcleo da célula parental se divide e um dos
dois núcleos vai para o broto, finalizando com a separação do broto.
Leveduras de fissão: a célula parental se alonga, o núcleo se divide tornando duas iguais.
As leveduras tem um crescimento anaeróbico facultativo, o que possibilita a elas se
reproduzirem em diferentes situações e lugares.
Se houver excesso de oxigênio, as leveduras respiram aerobiamente para metabolizar
carboidratos, formando dióxido de carbono e água; na ausência de oxigênio, elas fermentam os
carboidratos e produzem etanol e dióxido de carbono.
* Zigomicetos
Reprodução:
ASSEXUADA:
Há dois tipos;
-Por fragmentação de Hifas – (só em multicelulares) geneticamente iguais a célula parental.
Esses fragmentos são conhecidos como artroconídios.
Conidio formado artrosporo
-Pela produção de esporos assexuais: Os esporos são formados pelas hifas aéreas. Por meio
de mitose, ocorrendo a divisão celular sem mistura de gametas, ou fusão dos núcleos.
Há dois tipos de esporos sexuais: CONÍDIOS E ESPORANGIÓSPOROS. São formados
apenas pelo filo Zygomycota
→ produtos de armazenamento.
Formação: 3 etapas.
¹. Plasmogomia; onde um núcleo haplóide de uma célula doadora (+) penetra no citoplasma
da célula receptora (-)
². Cariogomia; os núcleos (+) e (-) se fundem para formar um núcleo zigoto diplóides.
³. Meiose; o núcleo diploide origina dois núcleos haplóides (esporos sexuais) onde alguns
podem ser recombinantes genéticos.
ESPOROS SEXUAIS:
Zigósporo: são os esporos sexuais dos fungos do filo Zigomicetos, eles são esporos grandes
no interior de uma parede espessa. Esse tipo de esporos resulta da fusão de núcleos (que são
morfologicamente similares) de gametângios. A meiose ocorre depois da formação do
zigósporo.
Hifas cenociticas
Fase assexuada: hifa aérea produz esporangio e libera os esporangiosporo que germina e
produz uma hifa, crescendo e formando o micélio
Fase sexuada: o micélio forma em sua extremidade da hifa gametas que penetram-se
formando o zigósporo ocorre a cariogomia e meiose que produz esporangio os esporos são
liberados do esporangio e germinam produzindo hifas
Ascósporo: Esporos do filo Ascomycota. Originam da fusão dos núcleos seguido por divisão
meiótica, ocorrendo no interior de uma estrutura em forma de saco, denominada asco. Em
cada asco, geralmente apresentam oito esporos.
Fungo de saco.
Fase assexuada: hifa produz conioforo, o conioforo produz condiosporo e libera os conídios, os
conídios germina e produz a hifa, desenvolve
Fase sexuada: a hifa desenvolve, e a extremidade de uma célula(+) da hifa se conecta e
penetra nq extremidade da célula(-) da hifa (plasmogomia) os núcleos se fundem formando o
zigoto diploide (cariogomia) dentro do asco ocorre a meiose seguido da mitose e depois o asco
libera os ascosporos que desenvolve outra hifa
Septada
Basidiósporo: Do filo Basidiómycota. São formados externamente em um pedestal conhecido
como Basídio, existem normalmente 4 Basidiósporo por basídio.
Septada
Fase sexuada: o micélio se desenvolve, fragmenta uma hifa que desprende do micélio e se
desenvolve em um novo micélio
Fase sexuada: crescimento do micélio vegetativo, plasmogomia, crescimento da estrutura do
cogumelo, formação do Basidiósporo por meiose, maturação e liberação.
MICOTOXINAS:
São substâncias criadas no momento em que alguns fungos estão se multiplicando,
podendo contaminar alimentos e provocar doenças e reações em animais. Apenas
quando a temperatura e o ambiente é favorável para isso.
Um fungo pode sintetizar mais de uma micotoxina.
VÍRUS
Vírus são seres acelulares, que não possuem células nem organizações celular. Possui
apenas uma constituição de química orgânica e material genético, que pode ser DNA ou RNA.
São parasitos intracelulares obrigatórios, pois sua multiplicação depende exclusivamente da
maquinaria enzimática de uma célula viva que lhe sirva de hospedeiro. Fora da célula os vírus
são inativos e não causam mal algum.
Estrutura viral:
VÍRION – partícula viral completa e infecciosa fora da célula hospedeira composta por um
acido nucleico envolto por uma cobertura de proteínas (capsídeo, as vezes envelopado ou não)
que protege do ambiente e serve como veículo de transmissão de uma célula hospedeira para
outra.
ÁCIDO NUCLEICO – pode possuir DNA ou RNA, mas nunca ambos. Pode ser de fita simples
ou dupla. Limiar ou circular e em alguns casos pode ser segmentado.
CAPSÍDEO – é um envoltório proteico que envolve e protege o ácido nucleico viral dos meios
externos.
Cada capsídeo é composto por uma subunidade proteica chamada de capsômero. Os
capsômeros podem ser compostos por um único tipo de proteína ou vários.
É o capsídeo que determina a forma do vírus.
CLASSIFICAÇÃO DE MORFOLOGIA:
Icosaédrico - vírus esférico
Helicoidal – vírus cilíndrico
Complexos – vírus bacteriófagos (vírus que infectam apenas bactérias)
Morfologia viral
Taxonomia viral:
Ciclo replicativo:
Seis etapas:
BIOSSÍNTESE –
O RNA mensageiro (RNAm) é produzido e traduzido em proteínas. Independentemente do tipo
(DNA ou RNA; cadeia simples ou dupla; segmentado ou não-segmentado), o genoma deve ser
capaz de originar RNAs mensageiros que sejam reconhecidos e traduzidos pela maquinaria
celular de tradução.
Os genomas virais devem produzir mRNA para serem lidas pelos ribossomos das células
hospedeiras para que elas respondam ao comando e produzir proteínas de acordo com o que o
genoma codifica.
VÍRUS DE DNA.
Geralmente replica seu genoma no núcleo da célula hospedeira usando enzimas virais.
Sintetizam as proteínas do capsídeo e outras proteínas no citoplasma da célula hospedeira.
Depois de serem produzidas são levadas para o núcleo onde serão reunidas com o DNA,
formando um novo virión.
As proteínas estruturais são transportadas do citoplasma para o núcleo, onde interagem entre
si e com o genoma e são integradas na estrutura do capsídeo que envolve o ácido nucléico. Os
vírus envelopados completam a maturação através do brotamento na membrana nuclear
(iridovírus) ou da membrana plasmática.
Após a penetração do vírus na célula hospedeira sofre desnudamento e segue para dentro do
endossomo, ocorre o descolamento parcial do genoma.
ssDNA liberado no núcleo quando o endossomo se funde com a membrana nuclear. No núcleo
o DNA de fita simples torna-se de dupla fita através de enzimas celulares. O genoma
transcreve em mRNA que irá produzir proteínas virais. O genoma é replicado, junta-se com as
proteínas sintetizadas que formará o capsídeo envolto e sairá da célula.
VÍRUS DE RNA
Apresenta uma enzima chamada transcriptase reversa, ela utiliza o RNA viral como molde para
a síntese de um DNA fita dupla complementar.
Essa enzima também degrada o RNA viral original.
O DNA viral é integrado ao cromossomo da célula hospedeira como um provírus, esse
processo é realizado com a ajuda de uma enzima chamada integrase.
O provírus é transcrito, pela RNA polimerase em mRNA virais que vão para o citoplasma.
Após a sintetização das cadeias de proteínas a protease viral sofre auto-ativação passando a
quebrar as glicoproteínas.
Retrovíridae
Enzimas virais copiam o RNA viral para fazer DNA no citoplasma o DNA se desloca para o
núcleo
A conversão do RNA em DNA de cadeia simples é mediada pela enzima viral transcriptase
reversa. O DNA cadeia dupla resultante chamado de provírus, é finalmente integrado aos
cromossomas do hospedeiro pela enzima viral integrase. Uma vez integrado no genoma do
hospedeiro, o DNA viral (ou provírus) permanece latente até ser ativado em produção ativa de
vírions. O provírus é então transcrito em RNAs mensageiros pela RNAs polimerase II celular.
MATURAÇÃO E LIBERAÇÃO
O processo de maturação ocorre após a síntese do RNA viral e das proteínas virais.
Primeiro passo da maturidade é a montagem do capsídeo proteico. Geralmente é espontâneo.
As proteínas do envelope são codificadas por genes virais e são incorporadas à membrana
plasmática da célula hospedeira, os lipídeos e carboidratos são sintetizados pelas células,
estando presentes na membrana plasmática, quando o vírus saí por brotamento o capsídeo
viral adquire o envelope.
Os não envelopados são liberados pela ruptura da membrana plasmática da célula resultando
na lise.
MUTAÇÃO VIRAL
Dois mecanismos:
Efeitos citopaticos:
•citocidas – morte da célula (bloqueio da mitocôndria, lise, formação de corpúsculos de
inclusão)
• não-citocidas – não ocorre a morte apenas danos
Influenza A (H1N1)
RNA FITA SIMPLES (-)
Com envelope
8 segmentos
Proteínas na superfície:
Hemaglutinina (HÁ ou H) 16 tipos
Neuraminidase (NA ou N) 9 tipos.
Zica vírus
RNA fita simples (+)
Com envelope
Endocitose
Vetorial, Aedes aegypti, sexuada, transplacentária, transfusão sanguínea.
São proteínas cuja função precisa, ainda não é totalmente conhecida e elucidada, mas
acredita-se que seja associada ao transporte de Cu2+ para dentro das células nervosas,
a sinalização celular, a formação de sinapses e proteção celular.
As doenças causadas por príons podem ser transmitidas por contato direto ou ingestão
de carne contaminada, por hereditariedade (fato que contribuiu para a elucidação do
caráter proteico do agente infeccioso) e mutações espontâneas no gene codificante da
PrPC.
formação de lesões no sistema nervoso central que são causadas por agregados de
PrPSC que tendem a aumentar devido ao fato de que a proteína PrPSC converte as
proteínas na isoforma normal (PrPC) para a isoforma infecciosa, induzindo as células
nervosas à apoptose, formando lesões de textura espongiforme e com isso resultando
em mudanças de temperamento, descoordenação motora, demência, insônia permanente,
atrofia muscular e pneumonia, que progressivamente resultam na morte.
As diferenças entre as duas formas de proteína príon como mostrado acima não são
de caráter químico, mas sim estrutural. Na qual observa se que a PrP de forma
generalista possui três alfa hélices e uma pequena folha beta antiparalela (análise
comparativa das proteínas prion em humanos e ramsters), sendo a PrPC constituída de
42% de estrutura secundária na forma de alfa hélice, enquanto a PrPSC apresenta 30%
de alfa-hélice e 43% de folha-beta.