MOVIMENTO, LEITURA
E SUAS INTER-RELAÇÕES
Professor Msdo. Luis Alberto Lucini
Uniritter
I N T RO D U Ç Ã O
O corpo mostra-se como o meio de comunicação mais
importante do homem e sua principal via de interação com o
mundo. Vemos isso, por exemplo, em diferentes ambientes
sociais como na família, na igreja, no clube, entre outros. Mas
é na escola que se dá o desenvolvimento intencional das mui-
tas linguagens que constituem esse corpo. Os elementos que
compõem a fala, a oralidade, a escrita, o desenvolvimento mo-
tor e a expressão do corpo são trabalhados de maneiras separa-
das, mesmo tendo-se, atualmente, a consciência da importan-
te interação do movimento com tais habilidades.
Segundo Nogueira (2008): “o aprendizado de qualquer
informação não é um fenômeno exclusivo do cérebro ou da
mente, mas uma ação de todo o corpo. Ou aprendemos de
corpo inteiro ou não há aprendizado real.” (NOGUEIRA,
2008, p. 20). Desta forma, instiga-se buscar o interesse do
professor regente por uma didática multidisciplinar, mais
abrangente e desconfigurada de um currículo tão somente
compartilhado disciplinarmente.
M E TO D O LO G I A
A metodologia utilizada será de perspectiva qualitativa
exploratória (Gil, 1991) que visa proporcionar maior familiari-
dade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a cons-
truir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas
com pessoas que tiveres experiências práticas com o problema
pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão.
Neste caso, a compreensão do fenômeno parte das interpreta-
ções dos pensamentos dos autores procurando estabelecer uma
integração entre o pesquisador e o meio estudado.
Também serão realizadas entrevistas semi-estruturadas
com as professoras de classe e com o setor pedagógico para se
obter maiores informações sobre a aprendizagem dos alunos.
Neste sentido, para Blández Ángel (1996), as entrevistas são
compostas por conversações entre pessoas em que o pesquisador
visa colher informações através de perguntas semiestruturadas.
Após a coleta de informações, passarei à fase de análise
e interpretação de dados entre o referencial teórico e as en-
trevistas.
Finalmente passarei a fase de escrita final do relatório de
pesquisa para entrega e apresentação pública das conclusões
obtidas.
Refe r enc i al b i b l i o g r á f i c o :
I N T RO D U Ç Ã O
O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a
Educação Física Escolar, a partir de um breve resgate histórico
da Educação física e do relato de algumas vivências do estágio
curricular na Educação Infantil numa escola pública estadual,
de Porto Alegre.
CO N C LU S Ã O
A par das transformações que a Educação Física Escolar
tem registrado, a realidade em cada escola nos apresenta fatos
que instigam nossas reflexões.
O que foi percebido no estágio vivenciado é que não
consta no Projeto Político Pedagógico -PPP da escola, uma
descrição do que deveria ser contemplado nas aulas de EFI. O
que se viu com relação a isso foi apenas um parágrafo sobre o
projeto de equipe esportiva escolar Projeto é vida e saúde; com
a finalidade de descobrir novos talentos dentro do esporte que
venham a competir em jogos ou campeonatos representando
a escola. O que faz pensar que, nessa instituição a EFI conti-
nua com a proposta dos anos 70, cuja preocupação era a prá-
tica desportiva numa perspectiva competitivista.
No plano de curso nos propusemos a trabalhar jogos
cooperativos e psicomotricidade, através do objetivo de: “De-
senvolver habilidades psicomotoras e evidenciar valores, tais
como: afetividade, respeito e solidariedade,” objetivo este que
fomos alcançando ao longo do processo.
Os alunos, em sua grande maioria, passaram a trabalhar
em conjunto, auxiliando os colegas nas dificuldades e relacio-
nando o cotidiano com as aulas. Percebemos, apesar de termos
construído uma boa relação com os alunos, alguns problemas
relacionados à disciplina, como desavenças entre eles. Diante
REFERÊNCIAS
Res u m o
Este estudo de caso, qualitativo e exploratório vem apre-
sentar o papel desenvolvido pelo voleibol na construção do re-
conhecimento de um paciente com Sarcoma de Ewing, através
de entrevistas semi-estruturadas e observações. Foi utilizada a
técnica de análise de conteúdo de Bandin, para o tratamento
dos dados. O objetivo desse estudo foi identificar se o voleibol,
praticado de forma sistemática por paciente de Sarcoma de
Ewing pode contribuir para um maior reconhecimento social,
gerando uma maior inclusão e contribuindo com o aumento da
auto-estima desse indivíduo. Esses questionamentos surgiram
devido à inserção da pesquisadora nessa realidade a partir da
presença de um dos alunos de voleibol que apresentava essa do-
ença. Tal fato, inicialmente causou a exclusão desse aluno do
grupo. Além disso, a falta de referenciais na área nos remeteu à
pesquisa a fim de levantar dados que pudessem de uma ou outra
forma contribuir para a utilização de esportes coletivos como
uma ferramenta de reintegração, socialização e reconhecimento
desses sujeitos. Através da análise e do cruzamento dos dados
obtidos com o referencial teórico do estudo pudemos chegar
nos resultados que mostram que partindo dos laços de amizade
e da socialização proporcionada pelo voleibol o aluno teve sim
seu reconhecimento social, se sentindo incluído e pertencente
I N T RO D U Ç Ã O
No segundo semestre do ano de 2008, na disciplina
de Estágio 1 do Curso de Licenciatura em Educação Física
pudemos refletir sobre a prática que estava sendo vivenciada
com crianças entre 3 e 12 anos, da Educação Infantil e séries
iniciais do ensino Fundamental, numa escola da Rede Particu-
lar de Ensino de Porto Alegre. O foco de nossas reflexões teve
como tema a “Afetividade na Relação Professor Aluno”
A R E L A Ç Ã O P RO F E S S OR - A L U N O
A questão do relacionamento professor alunos é, hoje,
considerada um dos temas mais importantes na escola. Se há
alguns anos o professor era quem, de certa forma, “comandava”
o conhecimento e os pensamentos de seus alunos, hoje este
professor busca compreender os mesmos, respeitando suas dife-
renças, buscando a criação de um ambiente escolar que possibi-
lite o desenvolvimento das diversas dimensões do comporta-
mento humano, como: social, cognitiva, afetiva e motora.
A relação entre os progressos da afetividade e os da inte-
ligência só podem ser compreendidos a partir de uma relação
de reciprocidade e de interdependência. As condições para a
evolução da inteligência têm raízes no desenvolvimento da
afetividade e vice-versa ( BASTOS e DER, 2000, p.40)
CO N C LU S Ã O
A infância é a idade da exploração, da descoberta, do
lazer e da fantasia por excelência. Portanto, nas aulas de Edu-
cação Física na Educação Infantil, através do afeto, da alegria
e da ludicidade, podemos descobrir habilidades e belezas, vi-
venciando relações espaciais e temporais, favorecendo o auto-
REFERÊNCIAS
Int r o d u çã o
Os caminhos trilhados até este encontro apresentam
curiosidades inusitadas. Escrever este texto exige uma narrati-
va de acontecimentos que envolveram diferentes facetas do ser
humano chamado Alexandre Scherer.
Inicio este relato pela influência que tive da Educação
Física escolar e do esporte escolar. Neste sentido, lembro dos
Jogos disputados pelas escolas Lassalistas realizados nos mol-
des da Olimpíada Metodista e que me levou a ter o contato
inicial com o Kalil, um dos palestrantes da noite. Naquela
época éramos adversários ferrenhos na modalidade de Hande-
bol entre o Colégio São João de Porto Alegre e o Colégio Nos-
sa Senhora do Carmo de Caxias do Sul.
Como prova que o esporte pode desenvolver valores de
socialização e de cidadania nas pessoas nos encontramos al-
guns anos mais tarde jogando sobre a mesma bandeira: a As-
sociação Desportiva do Colégio São João – ADESCOSJA.
Com isso chegamos à seleção gaúcha universitária onde repre-
sentamos o estado nas competições nacionais.
Após esta etapa centrei-me na formação acadêmica e o
Kalil trocou a vida empresarial pelo desafio da política. A par-
tir daí, ainda como aluno de mestrado, tive os primeiros con-
tatos com os textos escritos pelo professor José Clovis. Alguns
anos mais tarde nos tornariam colegas no Centro Universitá-
rio Metodista do IPA. Nossa relação estava centrada na políti-
ca de pesquisa institucional e na demanda da Câmara de Pes-
quisa. Um viés político crítico nos aproximava muito,
A E d u caçã o F ís i ca e se u
c o nte x t o
Historicamente a Educação Física tem se apresentado
como uma profissão de relevância social nas áreas de educa-
ção, saúde, lazer e performance. Nesta sua caminhada, a inter-
venção profissional foi ampliada desde sua inserção nas escolas
de educação básica passando a ocupar outros espaços como
praças, clubes, hospitais e empresas, por exemplo.
A exigência por profissionais com qualificação cada vez
maior tem se espelhado num modelo de sociedade por vezes
perverso, onde o trabalho é precarizado através de uma forma-
ção técnica que reproduz uma ideologia que valoriza pouco o
desenvolvimento da cidadania.
Sustentado num conceito de modernidade onde a polí-
tica é uma instituição central nas decisões e ações da socieda-
de, este texto procura incitar o debate sobre os projetos de
A E d u caçã o
A escola tem se transformado num ambiente controver-
so e, muitas vezes, incontrolável. Observamos um ensino tra-
dicional de baixa qualidade onde os aspectos cognitivos, prin-
cipalmente nas disciplinas de português e de matemática, são
considerados mais relevantes numa concepção funcionalista e
cognitivista. Tendo a escola como função social a construção
de uma cidadania através da compreensão de elementos como
a cultura, a ciência, a economia, o esporte, entre outros, como
o conhecimento estanque de algumas áreas de saber poderá
dar conta disso?
Na visão de João Batista Freire (1992), o corpo (isolado
da mente) aparece na escola a de duas formas: as nádegas para
sentar e a mão para escrever. As questões que envolvem o cor-
po (considerado aqui com uma visão holística de totalidade)
aparecem historicamente desvalorizadas: 1) As condições ma-
teriais que envolvem esta disciplina não tem acompanhado o
desenvolvimento científico da área; 2) A formação permanen-
te dos professores está significativamente debilitada o que faz
com que os docentes tenham dificuldade de justificar a pre-
sença da Educação Física na escola e, por isso, as práticas são
fortemente ligadas aos esportes de forma recreativa com pouca
intervenção; 3) A intensificação docente na Educação Física é
clara quando observamos que o número de alunos e de turmas
é aumentado a cada gestão pública. 4) o atendimento de mais
de uma turma ao mesmo tempo, pois a Educação Física virou
a atividade dominante para os alunos sem aula (por vezes tam-
bém para aqueles que gazeiam as aulas); 5) A inserção de dis-
ciplinas que adentram os currículos escolares de forma obriga-
tória e a Educação Física tem perdido cada vez mais espaço na
grade curricular; 6) A confusão existente sobre o controle da
intervenção dos professores de Educação Física nas escolas in-
fluenciada pelo Conselho Regional de Educação Física.
O E sp o r te
Estudiosos sobre o esporte como Vaz (2004) e Neira e
Nunes (2006) percebem que ele representa um fenômeno cul-
tural dos mais populares e uma forma possível de se comuni-
car com a sociedade. Entretanto, o esporte não se apresenta
sob uma forma única, ele pode ser analisado sob diferentes
perspectivas como: o esporte educacional, o esporte de lazer e
o esporte de alto rendimento.
Dessa forma, os governos (nos mais diferentes âmbitos)
têm se utilizado deste fenômeno na construção de políticas
públicas que incentivam o desenvolvimento do esporte em
prol da formação de valores sociais ditos como inerente a ele,
idealizando que sua prática pode levar a uma socialização mais
A a r t i c u laçã o E sc o la - E sp o r te
Os orientadores de atividade física e de esportes se espa-
lham por todos os cantos do estado: nos campos de várzea da
periferia, nas academias de ginástica, nos clubes esportivos e,
inclusive, nas escolas. Muitos deles sustentam um trabalho
com crianças, adolescentes, adultos e idosos sem formação
adequada. A Educação Física com muito custo se organizou e
espera por uma valorização profissional que ainda não é reco-
nhecida plenamente. Ex-atletas, estagiários, líderes comunitá-
rios e possíveis “entendidos” de esporte têm ocupado de ma-
neira informal espaços públicos em projetos que como o
Segundo Tempo e a Escola Aberta.
Neste caso, existe a utilização de uma instituição social
(escola) que tem a função de socializar crianças e adolescentes
num processo educativo intencional. Como em campanhas
contra epidemias e de segurança no trânsito a escola passa a
servir também ao desenvolvimento do esporte. Bracht (1992)
já comentava na década de 1990 que estes dois sistemas sociais
têm pouca coisa em comum. Seus objetivos sociais tornam-se
diferentes quando a escola que deveria possibilitar um desen-
volvimento humano mais ético e pautado em valores coletivos
Refle x ã o f i nal
Não se espera que estes questionamentos sejam solucio-
nados no debate proposto. Entretanto, esta discussão pode
levar à reflexão sobre as ligações que envolvem a escola, a edu-
cação, o esporte e a Educação Física, e como podem ser arti-
culadas políticas e práticas profissionais em prol de uma for-
mação cidadã tão necessárias a uma sociedade equilibrada e
harmoniosa.
Refe r ênc i as
REFERÊNCIAS:
1
Instituições de Ensino Superior
O p r i m e i r o c u r r íc u l o o f i c i al
- 1939
Com o Decreto-lei nº 1212, de 17 de abril de 1939, se
cria na Universidade do Brasil (UB), a Escola Nacional de
Educação Física e Desportos (ENEFD) e, com isso, o primei-
ro modelo de currículo de formação de profissionais de Edu-
cação Física a ser seguido, nacionalmente, por todos os Cursos
de Educação Física existentes. Os principais motivos expostos
que justificassem a necessidade de se formar professores de
Educação Física na época eram:
a) Formar professores instruídos, possuidores da ciência
e da técnica dos exercícios físicos, e capazes de o empregar
como meios eficientes de melhorar a saúde e dar ao corpo so-
lidez, agilidade e harmonia;
b) O pessoal técnico destinado a orientar e dirigir os
desportos das diferentes modalidades tem de ser numeroso e
não pode ser recrutado entre os autodidatas, rudimentares ou
desvirtuados no conhecimento da penosa matéria, mas entre
os especialistas esclarecidos e seguros;
c) A Educação Física e os desportos devem ter uma con-
tinuada assistência médica, que deve ser dada por especialistas
em Medicina da Educação Física e dos Desportos;
2
Pereira Filho, Ednaldo. Identidade profissional: marcas de um currículo. Dissertação
(Mestrado em Educação). Universidade do Vale do Rio dos Sinos. 2000.
3
I- Anatomia e Fisiologia Humanas e Higiene Aplicada; II- Cinesiologia; III- Fisiologia
Aplicada; IV Fisioterapia; V- Metabologia; VI- Biometria; VII- Psicologia Aplicada; VIII-
Traumatologia Desportiva e Socorros de Urgência; IX- Metodologia da Educação Física e
do Treinamento Desportivo; X- História e Organização da Educação Física e dos
Desportos; XI- Ginástica Rítmica; XII- Educação Física Geral (primeira cadeira); XIII-
Educação Física Geral (segunda cadeira); XIV- Desportos Aquáticos; XV- Desportos
Terrestres Individuais; XVI- Desportos Terrestres Coletivos; XVII- Desportos de Ataque
e Defesa.
4
Biologia, Anatomia, Fisiologia, Cinesiologia, Biometria e Higiene;
5
Socorros Urgentes, Ginástica, Rítmica, Natação, Atletismo, Recreação, Matérias
pedagógicas de acordo com o Parecer nº 672/69.
O te r ce i r o c u r r íc u l o o f i c i al
- 1987
Dezoito anos depois, com a Resolução nº 03, de 16 de
junho de 1987, do CFE, possibilitou-se na Educação Física uma
relação pioneira de formação universitária, pois foi conferida às
Instituições de Ensino Superior de Educação Física (IESEF) to-
tal autonomia na composição curricular para a formação própria
de um perfil profissional, a partir do momento em que se rein-
terpretou o previsto na Reforma Universitária de 19686.
A argumentação partiu do pressuposto de que a incum-
bência do Conselho Federal de Educação era de garantir a pre-
tendida unidade através da fixação do currículo mínimo e da
6
Lei nº 5540/68
O q u a r t o c u r r íc u l o o f i c i al -
2002
Após 15 anos, e num contexto histórico com diversas
mudanças no âmbito legislativo, entre elas, a nova Lei de Dire-
trizes e Bases da Educação (1996) e a Regulamentação da Pro-
fissão em Educação Física (1998) se constituíram novos moti-
vos para mudanças curriculares nos cursos de licenciaturas.
O Conselho Nacional de Educação identificou, entre
inúmeras dificuldades, para implementar as mudanças ne-
cessárias na área da Educação o preparo inadequado dos pro-
fessores e atribuiu, fundamentalmente, o fato desta forma-
ção de modo geral, ter se mantido, predominantemente,
num formato tradicional, que não contemplava muitas das
características consideradas, na atualidade, como inerentes à
atividade docente, entre elas: a) orientação e mediação do
ensino para a aprendizagem dos alunos; b) comprometimen-
7
Em bases científicas, consideraria os aspectos humanísticos (Conhecimento Filosófico, do
Ser humano, e da Sociedade) e técnicos.
8
Possibilitaria a cada aluno, por opção feita e/ou pela vocação ou disponibilidade dos
meios disponíveis em cada ISEF, a realização de pesquisas, estudos teóricos e/ou práticos,
literalmente aprofundando seus conhecimentos.
9
http://carbusp.webnode.com.br/formacao/diretrizes-curriculares/
Int r o d u çã o
Os parâmetros curriculares foram criados para ameni-
zar a falta de organização da disciplina, e os planos de estudo
e projetos políticos pedagógicos da escola vêm para por em
prática esta nova política de ensino.
A falta de disciplina e a agressividade estão presentes
nas aulas de Ed. Física, e este fato vem preocupando o corpo
docente das escolas e principalmente os estudiosos da área
que tentam através de suas metodologias progressistas como
Freire e Kunz, despertar o senso critico e autonomia dos alu-
nos educando eles para vida. Temos também na área da psi-
cologia da educação Mosquera, que nos faz pensar no ser
humano como um todo e na dinâmica que é ensinar e apren-
der. Todo o projeto é iniciado na escola através de seus planos
e projetos, mas, só conseguiremos resultados através das pro-
postas metodológicas e principalmente da dedicação do pro-
fessor, que conseguiremos resgatar estes alunos, mostrar para
eles que outro caminho é possível.
Através deste projeto de pesquisa buscaremos respostas
para o problema: De que forma a Educação Física pode traba-
lhar a agressividade e disciplina no ensino fundamental? Esta
pesquisa caracteriza-se por um estudo qualitativo, pois, os
objetivos são identificar como a Educação Física escolar esta
trabalhando a agressividade e disciplina no ensino fundamen-
tal e possíveis atividades que trabalhem a disciplina e a agressi-
vidade dos alunos nas aulas de Ed. Física. Verificar metodolo-
R E S UMO
Esta reflexão faz parte do portfólio de Estágio Curricu-
lar, na prática de Educação Física Infantil em uma escola pú-
blica, com alunos entre três a seis anos.
A Educação Física é fundamental, no movimento facili-
tador, para criação ativa entre o mundo infantil e o processo
de aprendizagem que contemple aspectos afetivos, sociais, físi-
cos, cognitivos, respeito ao próximo, sem violência, adoção de
hábitos de higiene e alimentação, contribuindo assim para for-
mar um cidadão capaz de posicionar-se criticamente diante de
situações do seu cotidiano, da sua sociedade, e da sua família.
A Lei de Diretrizes e Bases, diz que a Educação Física
Escolar “ é componente curricular da Educação Básica,
ajustando-se às faixas etárias e às condições da população
escolar, evidenciando a preocupação em torná-la uma área não
marginalizada” (LDB, art.26, p.3º, 1996)”.
A Educação Física integradora do Projeto Político Peda-
gógico (PPP) desenvolvido nas escolas para alunos, comuni-
dade, respeitando suas realidades. Comprometimento docen-
te na elaboração do PPP, nos conteúdos, metodologias,
conhecimento tendo o aluno no centro deste processo, a de-
tectar problemas e resolvê-los, opinar, agir desenvolvendo va-
lores éticos, afetivos, cooperação, harmonia dentro e fora das
escolas convivendo com erros e acertos sem traumas.
Neste contexto as atividades lúdicas são benéficas, quan-
do usadas de forma correta nos jogos e brincadeiras. As regras
construídas pelos alunos ou junto aos professores produzem
efeitos biopsicossociais relevantes. Segundo Barbosa (2001), os
Refe r ênc i as :
Refe r ênc i as :