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Universidade Salgado de Oliveira

Diretoria de Pós Graduação Lato Sensu


Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicopedagogia Clínica e
Institucional

Educação Holística na Educação Infantil

Professor Orientador: Adriana Penha da C. L.


Peçanha
Estudante: Suellen Helena Leite de Meireles
Devido ao aumento de casos de
ansiedade e estresse em crianças,
famílias, escolas, professores,
psicólogos e psicopedagogos têm
buscado na educação holística
uma solução que possibilite o Justificativa
desenvolvimento pleno e
satisfatório das crianças inseridas
no ambiente escolar.
Deste modo procuramos
conhecer os impactos da
educação holística na educação
infantil.
Objetivos
 Conhecer as diferenças entre o modelo de educação
tradicional e os modelos de educação holísticas e
participativas aplicados a educação infantil.
Obter mais informações sobre como as escolas
encaram o desenvolvimento da infância e a formação
da criança nos dias atuais.

Compreender como a formação integral acontece na


educação infantil e os benefícios da mesma para o
desenvolvimento da criança.
Metodologia
 O artigo segue uma natureza descritiva e
exploratória, onde foram usadas as técnicas de
coleta de dados através de questionário online e
também de pesquisa bibliográfica.
 O questionário virtual aplicado entre os dias 02 e
27 de maio de 2019, foi respondido de forma
anônima por 74 professores de educação infantil
que atuam em escolas públicas e particulares de
diversas regiões do país.
Educação Tradicional
Educação infantil na maioria das escolas brasileiras:
Documentos e leis garantem o direito ao brincar,
explorar e ser protagonista da aprendizagem, mas na
prática vemos fobia a natureza e uma aversão ao
brincar;

Crises de ansiedade e estresse, aumento de número


de laudos e de crianças medicadas desde cedo;

 Desrespeito a curiosidade e individualidade ao


inserir a criança em um padrão que ignora diferenças.
Educação Holística
A educação participativa e holística se diferencia da
tradicional por vários motivos:
Busca o envolvimento dos alunos e famílias no
processo de criação do conhecimento ao aproximar a
escola da vida social e da comunidade local;
 Permite que a aprendizagem aconteça de várias
formas, não seguindo um padrão rígido e controlado;
 Possibilita que os alunos se desenvolvam
criticamente, se tornando responsáveis e ativos
civicamente.
Referencial Teórico
Tiribia (2018): Emparedamento; crianças
enclausuradas em salas de aula; desvalorização do
brincar e do contato com a natureza.
Louv (2016): Déficit de natureza; TDAH;
agressividade; experiências ao redor do mundo.
 L’ecuyer (2015): Educar na criatividade; perigos
da superestimulação; brincar como exercício da
liberdade.
Referencial Teórico
 Oliveira-Formosinho e Pascal (2018): Pedagogia

participativa e holística; ambientes pedagógicos


para a construção de conhecimento pela criança;
 Gardner (1995): Inteligências múltiplas; educar
respeitando as especificidades de cada criança;
não encaixar todos em um único molde.
 Paulo Freire (1967): Construção e não
transmissão de conhecimentos; reflexão crítica
sobre a prática pedagógica.
Considerações Finais
Escola deve ser um ambiente facilitador de
aprendizagem e cada integrante do processo
educacional deve contribuir para isso.
 As competências humanas são vitais para o futuro da
sociedade.

 Necessária a adoção de novos olhares, práticas e


ações pedagógicas que respeitem e valorizem o aluno,
estimulando e dando voz e vez a criança, enquanto
centro do processo educacional.
Referências
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC, 2018.
BRASIL. Brasil no PISA 2015 : análises e reflexões sobre o desempenho dos estudantes brasileiros / OCDE-
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. São Paulo : Fundação Santillana, 2016.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente, Câmera dos Deputados, Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. DOU de
16/07/1990 – ECA. Brasília, DF.
BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria
de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.
DA SILVA ALMEIDA, Rodrigo et al. A Teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner e suas contribuições Para
a educação inclusiva: Construindo uma educação para todos. Caderno de Graduação-Ciências Humanas e Sociais-
UNIT-ALAGOAS, v. 4, n. 2, p. 89, 2018.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FERREIRA, Victor Silva; DE OLIVEIRA, Damaris Rolin. Inteligências Múltiplas e o Fracasso Escolar. Revista de Pós-
graduação Multidisciplinar, v. 1, n. 4, p. 99-114, 2018.
GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: A teoria na prática. Porto alegre: Artes médicas, 1995.
L’ECUYER, Catherine. Educar na curiosidade: como educar num mundo frenético e hiperexigente? São Paulo:
Edições Fons Sapientiae, 2015.
LOUV, Richard. A última criança da natureza: resgatando nossas crianças do transtorno do déficit de natureza. São
Paulo: Aquariana, 2016.
OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia; PASCAL, Christine. Documentação Pedagógica e Avaliação na Educação Infantil: Um
Caminho para a Transformação. Penso Editora, 2018.
RINALDI, Carla. Diálogos com Reggio Emilia: escutar, investigar e aprender. 6ª Ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e
Terra, 2018.
TIRIBA, Lea. Educação Infantil como direito e alegria. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2018.
Obrigada pela atenção!

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