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BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

A regra é clara. O artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da


Educação, de 1996, determina que:

“Os currículos da educação infantil, do ensino


fundamental e do ensino médio devem ter base nacional
comum, a ser complementada, em cada sistema de
ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte
diversificada, exigida pelas características regionais e
locais da sociedade, da cultura, da economia e dos
educandos.”
DIRETRIZES E
PCN REFERENCIAIS PNE
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

Mudanças na base, SOMENTE COM AVAL DO CNE:

“A inclusão de novos componentes curriculares de caráter


obrigatório na Base Nacional Comum Curricular
dependerá de aprovação do Conselho Nacional de
Educação e de homologação pelo Ministro de Estado da
Educação.”
(parágrafo 10 do artigo 26 da LDB)
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
Nessa breve linha do tempo, o documento sobreviveu a cinco
ministros e a dois presidentes.
Foram QUATRO versões.
Ou teriam sido CINCO?

1ª versão – colaborações via internet (MEC)


2ª versão – seminários estaduais (Consed e Undime)
3ª versão – audiências regionais (CNE)
Versão 3.1 – “identidade de gênero” e “orientação sexual”
4ª versão – versão homologada pelo MEC
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
• Apoiar-se no artigo 26 da LDB.
• Marcar posição, em cada município e em cada estado, fazendo
valer a normativa do fomento a ampliações e à caracterização
das culturas locais e também do conhecimento teórico e
acadêmico construído pelas redes. Ou seja, ir além da base.
• BNCC (pág. 15)
No Brasil, um país caracterizado pela autonomia dos entes
federados, acentuada diversidade cultural e profundas
desigualdades sociais, os sistemas e redes de ensino devem
construir currículos, e as escolas precisam elaborar propostas
pedagógicas que considerem as necessidades, as
possibilidades e os interesses dos estudantes, assim como suas
identidades linguísticas, étnicas e culturais.
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
• Página 31 (e outras)
[...] é preciso enfatizar que os critérios de organização das
habilidades descritos na BNCC (com a explicitação dos
objetos de conhecimento aos quais se relacionam e do
agrupamento desses objetos em unidades temáticas)
expressam um arranjo possível (dentre outros). Portanto,
os agrupamentos propostos não devem ser tomados
como modelo obrigatório para o desenho dos currículos.
BASE
REFERENCIAL
NACIONAL
CURRICULAR
COMUM
DE SALVADOR
CURRICULAR
NOSSA REDE
BNCC

ALGUMAS CONVERGÊNCIAS
Infância e
Educação Infantil

REFERENCIAL BNCC

Cita as DCNEI: “sujeito histórico e de


Pensar a infância sob direitos, que, nas interações, relações e
a ótica da criança. práticas cotidianas que vivencia, constrói
Pág. 12 sua identidade pessoal e coletiva, brinca,
imagina, fantasia, deseja, aprende,
observa, experimenta, narra, questiona e
constrói sentidos sobre a natureza e a
Pág. 35 sociedade, produzindo cultura”
Infância e
Educação Infantil

REFERENCIAL BNCC

A expressão educação “pré-escolar”, utilizada no


Brasil até a década de 1980, expressava o
Educação Infantil não entendimento de que a Educação Infantil era uma
como fase preparatória etapa anterior, independente e preparatória para
para o Ensino a escolarização. […] Essa síntese [das
Fundamental, mas como aprendizagens propostas na BNCC] deve ser
período de vivência plena compreendida como elemento balizador e
da criança. indicativo de objetivos a ser explorados em todo
Pág. 12
o segmento da Educação Infantil, e que serão
ampliados e aprofundados no Ensino
Fundamental, e não como condição ou pré-
Pág. 33
requisito para o acesso ao Ensino Fundamental
Infância e
Educação Infantil

REFERENCIAL BNCC

[…] os eixos estruturantes das práticas


pedagógicas dessa etapa da Educação
A atividade-guia é a Básica são as interações e a brincadeira,
brincadeira, experiências nas quais as crianças
principalmente a que podem construir e apropriar-se de
envolve o jogo de conhecimentos por meio de suas ações e
papéis. interações com seus pares e com os
Pág. 14 adultos, o que possibilita aprendizagens,
desenvolvimento e socialização. Pág. 35
Concepção curricular

REFERENCIAL BNCC

[...] assumir uma visão plural, singular e


Criança como sujeito integral da criança, do adolescente, do
cultural [...] necessária jovem e do adulto – considerando-os
discussão sobre como sujeitos de aprendizagem – e
diversidade e crianças e promover uma educação voltada ao seu
seus contextos, suas acolhimento, reconhecimento e
histórias, seus saberes, desenvolvimento pleno, nas suas
seus fazeres e seus singularidades e diversidades.
pertencimentos. Pág. 14
Pág. 16
Concepção curricular

REFERENCIAL BNCC

No Brasil, um país caracterizado pela


autonomia dos entes federados, acentuada
diversidade cultural e profundas
Currículo com multi e desigualdades sociais, os sistemas e redes
interculturalidade que de ensino devem construir currículos, e as
nos constitui. escolas precisam elaborar propostas
Pág. 16 pedagógicas que considerem as
necessidades, as possibilidades e os
interesses dos estudantes, assim como suas
Pág. 15 identidades linguísticas, étnicas e culturais.
Concepção curricular

REFERENCIAL BNCC

De forma particular, um planejamento


com foco na equidade também exige um
claro compromisso de reverter a situação
Obrigatoriedade da
de exclusão histórica que marginaliza
temática História e
grupos – como os povos indígenas
Cultura Afro-Brasileira.
originários e as populações das
Pág. 17 comunidades remanescentes de
quilombos e demais afrodescendentes.
Págs. 15 e 16
Concepção curricular

REFERENCIAL BNCC

A BNCC e os currículos se identificam


Currículo como o conjunto de na comunhão de princípios e valores
valores e práticas que que, como já mencionado, orientam a
proporcionam a produção, a LDB e as DCN. Dessa maneira,
socialização de significados no reconhecem que a educação tem um
espaço social e contribuem compromisso com a formação e o
intensamente para a desenvolvimento humano global, em
construção de identidades suas dimensões intelectual, física,
socioculturais dos educandos. afetiva, social, ética, moral e
simbólica.
Pág. 24 Pág. 16
Pressupostos
teórico-metodológicos
REFERENCIAL BNCC

Contextualizar os conteúdos dos


O conteúdo trabalhado componentes curriculares, identificando
mantém as características estratégias para apresentá-los,
de objeto sociocultural representá-los, exemplificá-los, conectá-
real. (Telma Weisz) los e torná-los significativos, com base na
Pág. 22 realidade do lugar e do tempo nos quais
Pág. 16 as aprendizagens estão situadas;
RESSALVAS
1. Contextualizar um conteúdo é uma ação arriscada. Pode-se cair na
armadilha de atividades com crianças fantasiadas de príncipe e princesa ou de
Mickey e Minie. Ideal seria definir os conteúdos de forma contextualizada.
2. De maneira análoga, tornar conteúdos significativos é perigoso.
Os conteúdos têm de ser significativos de partida.
Pressupostos
teórico-metodológicos

REFERENCIAL BNCC

[...] a BNCC propõe a superação da


Integração das fragmentação radicalmente
diversas áreas de disciplinar do conhecimento, o
conhecimento. estímulo à sua aplicação na vida real,
a importância do contexto para dar
Pág. 24
sentido ao que se aprende e o
protagonismo do estudante em sua
aprendizagem e na construção de
seu projeto de vida.
Pág. 15
Ação sobre o conteúdo
REFERENCIAL BNCC

[...] as decisões pedagógicas devem estar orientadas


para o desenvolvimento de competências. Por meio
Capacidades (saber)
da indicação clara do que os alunos devem “saber”
, procedimentos
(considerando a constituição de conhecimentos,
(saber fazer) e
habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que
comportamentos
devem “saber fazer” (considerando a mobilização
(saber ser) . [Ações
desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores
que] só existem e se
para resolver demandas complexas da vida cotidiana,
configuram com
do pleno exercício da cidadania e do mundo do
base em um objeto
trabalho), a explicitação das competências oferece
definido.
Pág. 29 referências para o fortalecimento de ações que
assegurem as aprendizagens essenciais.
Pág. 13
Língua Portuguesa
REFERENCIAL BNCC

[...] linguagem é “uma forma de ação


Durante a fase de interindividual orientada para uma finalidade
alfabetização, é importante específica; um processo de interlocução que
que os alunos produzam se realiza nas práticas sociais existentes numa
textos, afastando-se a ideia de sociedade, nos distintos momentos de sua
que só é possível escrever história”. Tal proposta assume a centralidade
após a alfabetização inicial. do texto como unidade de trabalho e as
Eles vão produzir linguagem perspectivas enunciativo-discursivas na
escrita oralmente, por abordagem, de forma a sempre relacionar os
exemplo, ditando uma história textos a seus contextos de produção e o
ou um bilhete a quem possa desenvolvimento de habilidades ao uso
grafá-la, com a linguagem que significativo da linguagem em atividades de
se usa para escrever. leitura, escuta e produção de textos em várias
Pág. 33 mídias e semioses.
Pág. 65
Língua Portuguesa
Aprendizagens esperadas
REFERENCIAL BNCC

Estabelecer expectativas em relação ao texto


que vai ler (pressuposições antecipadoras dos
Participar de situações de
sentidos, da forma e da função social do
intercâmbio oral do
texto), apoiando-se em seus conhecimentos
cotidiano escolar (rodas
prévios sobre as condições de produção e
de conversa, rodas de
recepção desse texto, o gênero, o suporte e o
leitura, rodas de estudo
universo temático, bem como sobre saliências
etc.), ouvindo com
textuais, recursos gráficos, imagens, dados da
atenção, formulando
própria obra (índice, prefácio etc.),
preguntas e fazendo 1º ano
confirmando antecipações e inferências
comentários sobre o
realizadas antes e durante a leitura de textos,
tema tratado.
Pág. 43
checando a adequação das hipóteses
Pág. 93
realizadas.
Matemática
REFERENCIAL BNCC

O Ensino Fundamental deve ter


Para ter alunos preparados para compromisso com o desenvolvimento
enfrentar o mundo em constante do letramento matemático, definido
transformação, é preciso formá-los como as competências e habilidades
para serem capazes de raciocinar, de raciocinar, representar, comunicar
analisar, deduzir, criar, resolver e argumentar matematicamente, de
situações e buscar estratégias modo a favorecer o estabelecimento
inovadoras. Para Brousseau, um dos de conjecturas, a formulação e a
principais pesquisadores da didática resolução de problemas em uma
da Matemática, o fazer matemático variedade de contextos, utilizando
é um lugar privilegiado para o conceitos, procedimentos, fatos e
alunos exercitar essas competências ferramentas matemáticas.
Pág. 48 Pág. 264
Matemática
Aprendizagens esperadas
REFERENCIAL BNCC

Realizar contagem, construindo Contar de maneira exata ou


procedimentos para comparar a aproximada, utilizando diferentes
quantidade de objetos de duas estratégias como o pareamento e
coleções (grupos de objetos), outros agrupamentos.
identificando a que tem mais, a
que tem menos, ou se têm a Estimar e comparar quantidades de
mesma quantidade 1º ano objetos de dois conjuntos (em torno
Pág. 63 de 20 elementos), por estimativa
Contar em escalas ascendente e e/ou por correspondência (um a
descendente de um em um, de um, dois a dois) para indicar “tem
dois em dois, de cinco em cinco, mais”, “tem menos” ou “tem a
de dez em dez etc. Pág. 277
mesma quantidade”.
Matemática
Aprendizagens esperadas

REFERENCIAL BNCC

Descrever a localização de
Identificar e descrever a pessoas e de objetos no espaço
localização e o segundo um dado ponto de
deslocamento de pessoas e 1º ano referência, compreendendo
objetos em espaços que, para a utilização de termos
familiares, considerando que se referem à posição, como
pontos de referência. direita, esquerda, em cima, em
Pág. 63 baixo, é necessário explicitar-se
o referencial.
Pág. 277
Ciências

REFERENCIAL BNCC

Defende-se, aqui, uma abordagem de [...] o mesmo desenvolvimento


Ciências Naturais que permita entender o científico e tecnológico que resulta
mundo e perceber suas contradições. Um em novos ou melhores produtos e
processo que visa o desenvolvimento serviços também pode promover
moral e ético do estudante e a ampliação desequilíbrios na natureza e na
da sua criticidade. Ao mesmo tempo, esse sociedade. Para debater e tomar
processo deve introduzir a criança no posição sobre alimentos,
mundo das Ciências da Natureza, sua medicamentos, combustíveis,
linguagem e forma de questionar e transportes, comunicações,
investigar, bem como proporcionar o contracepção, saneamento e
acesso ao conhecimento produzido pela manutenção da vida na Terra, [...] são
humanidade nessa área. Essa visão deve imprescindíveis tanto conhecimentos
éticos, políticos e culturais quanto
ser refletida na metodologia de ensino.
científicos.
Pág. 70 Pág. 319
Ciências
Metodologia

REFERENCIAL BNCC

PRÁTICA SOCIAL
PROBLEMATIZAÇÃO DEFINIÇÃO DE PROBLEMAS
INSTRUMENTALIZAÇÃO LEVANTAMENTO, ANÁLISE E REPRESENTAÇÃO
CATARSE COMUNICAÇÃO
RETORNO À PRÁTICA SOCIAL INTERVENÇÃO

Págs. 70 e 71 Pág. 321


Ciências
Aprendizagens esperadas
REFERENCIAL BNCC

Questionar sobre a composição dos


objetos, de forma a pesquisar sobre e Comparar características de diferentes
reconhecer os materiais mais comumente materiais presentes em objetos de uso
empregados na produção de objetos: cotidiano, discutindo sua origem, os
metais, madeira, plásticos, vidro e papel. modos como são descartados e como
Destacando como esses materiais são podem ser usados de forma mais
produzidos e utilizados consciente.
1º ano
Pág. 331
Pág. 72
3º ano Observar, identificar e registrar os
Buscar explicações para
fenômenos astronômicos para períodos diários (dia e/ou noite) em que
perceber a passagem do tempo. o Sol, demais estrelas, Lua e planetas
estão visíveis no céu.
Pág. 72 Pág. 335
Geografia
REFERENCIAL BNCC

O espaço passou a ser investigado O raciocínio espaço-temporal baseia-se


não mais como uma condição na ideia de que o ser humano produz o
determinada e externa à espaço em que vive, apropriando-se
sociedade, mas como uma dele em determinada circunstância
produção social histórica – histórica. A capacidade de identificação
expressão das disputas sociais que dessa circunstância impõe-se como
nele se materializam – e, mais que condição para que o ser humano
isso, como uma condição de compreenda, interprete e avalie os
mediação das ações sociais, significados das ações realizadas no
portanto como uma das instâncias passado ou no presente, o que o torna
de reprodução da sociedade, responsável tanto pelo saber
produzido quanto pelo controle dos
como é a economia, ou a política.
fenômenos naturais e históricos dos
Pág. 74 quais é agente. Pág. 351
Geografia
Aprendizagens esperadas
REFERENCIAL BNCC

Desenvolver a capacidade de
observação da paisagem próxima (casa, Descrever características observadas de
escola, bairro) identificando os seus lugares de vivência (moradia, escola
diferentes objetos da paisagem, alguns etc.) e identificar semelhanças e
usos e funções. diferenças entre esses lugares.
1º ano
Pág. 369
Pág. 79
Reconhecer diferentes matrizes
étnicas na formação social da cidade Comparar costumes e tradições de
de Salvador: indígena, negra e diferentes populações inseridas no
europeia e as contribuições de cada bairro ou comunidade em que vive,
uma como marcas identitárias da 2º ano reconhecendo a importância do
sociedade na paisagem da cidade. respeito às diferenças.
Pág. 371
Pág. 79
História

REFERENCIAL BNCC

É consenso que o ensino de História Todas [...] considerações de ordem


nos anos iniciais do Ensino teórica devem considerar a
Fundamental deve partir da própria experiência dos alunos e
existência da criança, a identidade professores, tendo em vista a
do sujeito histórico para com a sua realidade social e o universo da
própria vida, de forma que a comunidade escolar, bem como
extensão posterior seja a seus referenciais históricos, sociais
compreensão da dinâmica da e culturais.
Pág. 399
História.
Pág. 81
História
Aprendizagens esperadas
REFERENCIAL BNCC

Reconhecer identidade e Identificar aspectos do seu


história pessoal. crescimento por meio do registro das
Compreender a família como
Pág. 86
1º ano lembranças particulares ou de
lugar a ser caracterizado no lembranças dos membros de sua
tempo e no espaço. família e/ou de sua comunidade.
Pág. 405

Conhecer aspectos da
história do século XX do Identificar os mecanismos de
Brasil e da Bahia. organização do poder político com
Pág. 87
Compreender o que 5º ano vistas à compreensão da ideia de
significou a ditadura civil Estado e/ou de outras formas de
militar e identificar aspectos ordenação social.
ocorridos na Bahia e no Brasil Pág. 413
Arte

REFERENCIAL BNCC

Compreender a arte como uma tecnologia Atividades que facilitem um trânsito


educacional significa reconhecer o caráter criativo, fluido e desfragmentado
sistêmico da articulação interdisciplinar dos entre as linguagens artísticas podem
conhecimentos (teorias, práticas e construir uma rede de interlocução,
princípios), oriundo de campos distintos e inclusive, com a literatura e com
envolvendo diferentes agentes. A outros componentes curriculares.
experiência artística/estética se torna um Temas, assuntos ou habilidades
eixo de confluência, um atrativo, por isso a afins de diferentes componentes
Arte pode ser considerada como elemento podem compor projetos nos quais
estratégico e estruturante no contexto saberes se integrem, gerando
escolar para o desenvolvimento de experiências de aprendizagem
processos de ensino e de aprendizagem. amplas e complexas.
Pág. 88 Pág. 194
Educação Física
REFERENCIAL BNCC

O processo de ensino e
Nas aulas, as práticas corporais devem ser
aprendizagem nessa área
abordadas como fenômeno cultural dinâmico,
não se resume à reprodução
diversificado, pluridimensional, singular e
de gestos motores
contraditório. Desse modo, é possível
desarticulados e
assegurar aos alunos a (re)construção de um
descontextualizados, mas
conjunto de conhecimentos que permitam
oferece ao estudante um rico
ampliar sua consciência a respeito de seus
ambiente, repleto de
movimentos e dos recursos para o cuidado de
possibilidades e vivências,
si e dos outros e desenvolver autonomia para
que leva a refletir e agir com
apropriação e utilização da cultura corporal de
base nos referenciais
movimento em diversas finalidades humanas,
motores, sociais e culturais
favorecendo sua participação de forma
adquiridos durante a vida.
confiante e autoral na sociedade.
Pág. 99 Pág. 211
Educação Física
Aprendizagens esperadas
REFERENCIAL BNCC

Realizar brincadeiras e jogos Experimentar, fruir e recriar diferentes


presentes no contexto comunitário e brincadeiras e jogos da cultura popular
regional, reconhecendo as diferenças presentes no contexto comunitário e regional,
e singularidades, com base em reconhecendo e respeitando as diferenças
referenciais sociais, culturais, étnicos individuais de desempenho dos colegas.
e de gêneros presentes no cotidiano.
2º ano Pág. 225
Pág. 103
Experimentar e fruir diferentes danças do contexto
Formular estratégias para comunitário e regional (rodas cantadas, brincadeiras
identificar, analisar e praticar rítmicas e expressivas), e recriá-las, respeitando as
os ritmos, os gestos e as diferenças individuais e de desempenho corporal.
músicas das rodas cantadas, [...] Identificar os elementos constitutivos (ritmo,
brincadeiras rítmicas e espaço, gestos) das danças do contexto comunitário
danças presentes na cultura e regional, valorizando e respeitando as
comunitária manifestações de diferentes culturas. Pág. 225
Pág. 103
Língua Estrangeira

Por decisão política do MEC, a versão final da BNCC traz


orientações curriculares e expectativas de aprendizagem
referentes apenas ao ensino da língua inglesa, nos Anos
Finais do Ensino Fundamental.
O Referencial Curricular de Salvador apresenta uma
proposta de ensino de Língua Estrangeira mais aberta, na
qual se encaixa o ensino de qualquer língua estrangeira e
desde os Anos Iniciais do Fundamental.
ALGUMAS CONCLUSÕES
• O segredo dos próximos passos em relação à BNCC está
no próprio nome. Trata-se de uma base. Portanto,
sobre a qual se deverá construir o currículo. É nessa
construção que as redes devem ganhar força.
• Currículo entendido como as escolhas que fazemos em
três dimensões: o tempo, os objetos de conhecimento
e as metodologias. Três dimensões que delineiam as
modalidades organizativas: projetos didáticos,
sequências didáticas, atividades permanentes, planos
de aula.
• Para selecionar essas modalidades, é preciso
conhecimento didático: como e o que se ensina e como
a criança aprende. E essa é a matéria-prima com a qual
trabalha o Icep e que se materializou na rede municipal
de Salvador por meio do Referencial Curricular e dos
Cadernos Pedagógicos Nossa Rede .
OBRIGADO!
rfalzetta@gmail.com

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