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AVISO LEGAL
Este livro não deve ser usado como fonte legal, comercial,
contábil ou financeira. Todos os leitores são aconselhados a
buscar acompanhamento de profissionais competentes.
Boa leitura!
1
Sumário
Introdução ................................................................................. 3
Capítulo 1: O que exatamente é o TDAH? .............................. 7
Capítulo 2: O que causa este transtorno? ............................17
Capítulo 3: Não meu filho.......................................................20
Capítulo 4: Medicar ou não medicar .....................................24
Capítulo 5: Mudanças de comportamento ...........................29
Capítulo 6: Famílias e TDAH ...................................................45
Capítulo 7: Pais de uma criança com TDAH .........................50
Capítulo 8: A autoestima do seu filho TDAH ........................55
Capítulo 9: Raiva e TDAH ........................................................60
Capítulo 10: TDAH no adulto..................................................65
Capítulo 11: Ensinando uma criança com TDAH .................74
Capítulo 12: Encontrando apoio ............................................86
Conclusão ................................................................................88
2
INTRODUÇÃO
3
condição crônica de saúde mais prevalente entre as crianças
em idade escolar.
4
• 35% eventualmente abandonam a escola.
• Crianças com TDAH são muito mais propensas a experi-
mentar drogas e álcool.
• Crianças com TDAH são mais propensas a sofrer aciden-
tes.
• Quando as crianças com TDAH não se saem bem na es-
cola, sua autoestima diminui e é menos provável que te-
nham sucesso quando adultos.
5
Se seu filho é um adolescente com TDAH, esse material tam-
bém será essencial para encarar o transtorno de frente.
6
Capítulo 1
7
do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade é melho-
rar o funcionamento da criança e adolescente em todas as
áreas de sua vida, portanto, o progresso do tratamento deve
ser medido pela melhoria no relacionamento com os pais,
irmãos, professores e amigos; pela diminuição do compor-
tamento opositivo e desafiador; pelo progresso acadêmico,
através do aumento da capacidade de concentração, dimi-
nuição da inquietação, da agitação e do comportamento hi-
perativo. Outro aspecto relativo ao sucesso terapêutico será
o aumento da independência nos cuidados pessoais. Conse-
quentemente, com a melhoria nos aspectos sociais e acadê-
micos, devemos observar também uma grande melhora na
autoestima da criança ou adolescente com TDAH. De fato, o
TDAH costuma ser diagnosticado em crianças com 3 ou 4
anos de idade.
8
Nós nos encontramos com o diretor da escola de Johnny
quatro vezes no primeiro mês de presença. Comecei a sus-
peitar que algo poderia estar errado com meu filho. Em se-
guida, seu professor sugeriu que ele fosse testado para o
TDAH.
9
Embora o diagnóstico do transtorno seja complicado pelo
fato de não haver um teste preciso para identificá-lo, o TDAH
é definido pela Academia Americana de Pediatria (AAP)
como uma condição cerebral que dificulta o controle do
comportamento das crianças.
10
6. Perda frequente de itens necessários para facilitar tare-
fas ou atividades, como material escolar.
7. Distração excessiva.
8. Esquecimento.
7. Conversação excessiva.
11
8. Responder a uma pergunta antes que a pessoa termine
de fazê-la ou interromper as atividades de outras pes-
soas em momentos inadequados.
É por isso que muitos pais e mães não entendem que o filho
consiga passar horas na frente do computador ou jogando
videogame, mas não consegue parar por alguns minutos
para fazer um dever de casa. Sim, bem verdade, jogar vide-
ogames para entretenimento puro é divertido para crianças,
mas pode ocasionar problemas de atenção. Contudo, você
pai e mãe pode deixar seu filho jogar sim, mas àqueles vide-
ogames que envolvam estratégias de aprendizado e ensino,
por exemplo: os jogos denominados de Minecraft, EVO e o
Plan-it-commander, é um jogo que apresenta tarefas a serem
cumpridas, objetivos e planejamento de estratégias e ações.
Questões que podem auxiliar na concentração e no
12
aprendizado do seu filho, desde que seja positivamente apli-
cado enquanto uma ferramenta educacional e de desenvol-
vimento, não apenas para recreação!
13
Como resultado do transtorno, as crianças com TDAH geral-
mente se envolvem em atividades conflituosas e comporta-
mento antissocial que afastam seus colegas e outras pes-
soas ao seu redor. Além disso, seu desempenho acadêmico
tende a sofrer por causa de sua desatenção e fácil distração.
14
muito famosas que sofrem ou ainda enfrentam esse trans-
torno.
15
A lista literalmente continua e continua. Essas pessoas alcan-
çaram notoriedade por suas realizações, apesar de suas di-
ficuldades. Eles sofriam de TDAH e superaram o diagnóstico
para se tornarem não apenas ricos e famosos, mas lembra-
dos e reverenciados por sua criatividade e liderança.
Pode ser você ou seu filho. Não desista. Não se culpe. As-
suma o controle. O TDAH pode ser controlado e os pacientes
podem viver vidas produtivas e normais.
16
Capítulo 2
É natural que os pais que dizem que seu filho foi diagnosti-
cado com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
(TDAH) desejem saber exatamente o que deu errado. Infeliz-
mente, isso é algo para o qual eles não terão uma resposta
simples. Os pesquisadores ainda estão incertos sobre os fa-
tores subjacentes que causam o TDAH.
17
A genética também pode desempenhar um papel no TDAH.
Segundo os resultados da pesquisa, o TDAH tem uma her-
dabilidade próxima de 80%. Em outras palavras, isso signi-
fica que até 80% das diferenças de atenção, hiperatividade e
impulsividade entre pessoas com TDAH e pessoas sem o
transtorno podem ser explicadas por fatores genéticos.
18
No entanto, dados de um estudo posterior levaram os cien-
tistas a concluir que a dieta restrita apenas parecia ajudar
cerca de 5% das crianças com TDAH, principalmente crianças
pequenas ou crianças com alergias alimentares.
19
Capítulo 3
Não eram as habilidades dos pais, eles não eram maus pais,
nem a culpa de uma mãe que achava que de alguma forma
era responsável ou que havia feito algo durante a gravidez
que fez com que o filho fosse assim.
20
Claro, junto com esse alívio veio outro sentimento - desam-
paro. Muitos pais relatam que se sentiram completamente
sozinhos e privados de informações ou apoio para essa nova
parte de suas vidas. A maioria dos pais, quando informados
de que seu filho estava sofrendo de TDAH, é enviada para
casa com receita médica, sem pistas sobre quais eram seus
direitos, onde encontrar ajuda e apoio e o que esperar.
21
Um pai me disse uma vez:
22
no sentido de melhorar os aspectos neurológicos e os aspec-
tos cognitivos-emocionais do portador de TDAH.
23
Capítulo 4
24
As pessoas estão ficando mais conscientes do fato de que os
medicamentos estimulantes podem ser tão eficazes que é
importante tentar diferentes classes deles para encontrar a
combinação certa para uma criança. Só porque um não fun-
ciona, isso não significa que outro não.
25
psicoestimulantes para controlar os sintomas do TDAH dimi-
nuem em 50% o risco de abuso de substâncias no futuro em
comparação com crianças com TDAH que não são tratadas.
26
Os medicamentos usados para tratar o TDAH demonstra-
ram melhorar a capacidade de uma pessoa de realizar uma
tarefa específica, como prestar atenção ou ter mais autocon-
trole em determinadas situações. Não se sabe se esses me-
dicamentos podem melhorar aspectos mais amplos da vida,
como relacionamentos ou habilidades de aprendizado e lei-
tura.
27
farão nenhum bem. Essa é uma decisão pessoal, mas
mesmo assim deve ser oferecido algum tipo de tratamento
para essas crianças.
28
Capítulo 5
MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO
29
e outras atividades traz inúmeros benefícios, por exemplo:
melhora sua capacidade de aprendizado, de raciocínio e cri-
ação, aumenta seu traquejo social, ajuda na resolução de
problemas e os deixam mais seguros e corajosos para en-
frentar as mais variadas situações, prontos para superar os
obstáculos que surgirem. As crianças e os adolescentes que
apresentaram TDAH e que desenvolveram seu lado criativo
e de autoconfiança, tendem a se tornar adultos mais felizes
e bem-sucedidos em todas as áreas da vida. Veja algumas
ideias para realizar no seu dia a dia com seus filhos:
2) Brincadeiras ao ar livre.
3) Jogos de montar.
4) Desenho e pintura.
5) Cozinha criativa.
6) Dança e música.
30
Vale lembrar que motivar, não é, de maneira nenhuma, ba-
jular, acobertar erros ou fazer elogios falsos sobre determi-
nado feito ou atitude de seu filho, ok?
31
oferecer, muito provavelmente será um adulto com essas
mesmas características. A motivação infantil e a construção
da autoconfiança para o TDAH é extremamente importante.
32
Uma ferramenta extremamente eficaz é enfatizar o positivo
e subestimar o negativo sempre que possível. Essas crianças
ouvem 'não' 50 vezes por dia. Talvez o maior desafio seja
perceber o que a criança está fazendo certo e se concentrar
nessas coisas.
33
Tente usar "elogios rotulados". Repense na forma de chamar
a atenção. Evite a negatividade, o uso excessivo de “não” ao
olhar para seu filho com TDAH. Seus comportamentos po-
dem ser melhorados e aperfeiçoados. Por exemplo, o elogio
rotulado define claramente o que é positivo nas ações de
uma criança. Por exemplo, "Você fez um ótimo trabalho de
limpeza" seria mais eficaz do que simplesmente dizer "Obri-
gado por me ajudar".
34
Trabalhe em equipe com todos os envolvidos. Isso significa
lar, escola, médico etc. A colaboração entre o lar e a escola é
essencial. É importante ter todos na mesma página. Isso
pode ser realizado de várias maneiras.
35
Mas a verdade é que as crianças com TDAH devem ter re-
forço positivo, como recompensas. Dá-lhes algo tangível
para se agarrar e algo pelo que esperar.
36
lo. Também pode ser na forma de afeto físico, como um
abraço, privilégios extras ou, ocasionalmente, uma recom-
pensa alimentar.
37
Crianças com TDAH têm sensibilidade reduzida a recompen-
sas e outras consequências. Portanto, são necessárias re-
compensas maiores e mais importantes para motivá-los a
executar, seguir regras ou se comportar bem. Torne as con-
sequências poderosas tanto para comportamentos a forta-
lecer quanto para aqueles a evitar.
38
obediente. Mesmo que os pais sintam que seus esforços se-
rão desperdiçados, eles precisam se manter firmes ou não
verão os frutos de seu trabalho duro.
39
Verifique se você tem tudo em perspectiva. Bem, talvez não
tudo. Isso pode ser impossível, mas você pelo menos precisa
ter uma perspectiva em relação ao seu filho e ao transtorno
dele.
40
atividades para ajuda-las a consumir sua energia. Incentive
seu filho a participar de um hobby ou atividade que lhes per-
mita utilizar toda a energia concentrada naturalmente em
seu corpo.
41
Normalmente quem cuida de forma habitual da criança é a
mãe, que, quando descobre o transtorno, traz consigo sen-
timentos, como surpresa, cansaço, culpa, raiva, vergonha,
inadequação, isolamento, depressão, impotência, insatisfa-
ção, desespero. As mães são, geralmente, as primeiras a de-
tectar mudanças no comportamento ou inadequação com-
portamental e, por está razão, é recomendável que a família
tenha uma boa comunicação e diálogo e, assim, intervenha
precocemente.
1) Fale com seus filhos todos os dias. Cinco minutos são mi-
lagrosos. Falar ajuda eles se sentirem mais tranquilos.
3) Os pais são guias para seus filhos, lembre a eles que suas
escolhas geram consequências.
42
5) Respeite seu ritmo biológico (sono, preferências alimenta-
res, ritmo). Não queremos dizer que você deve sempre ser
permissivo, mas a construção do respeito é fundamental
para o melhor desenvolvimento e adaptação de sua cri-
ança/adolescente.
43
quais não são, para que cada problema possa ser tratado
adequadamente.
44
Capítulo 6
FAMÍLIAS E TDAH
45
pode começar a ignorar o que ele sente constantemente in-
comodando você.
46
comparecer às consultas médicas e escolares ou ter reuni-
ões como parte do processo de tratamento.
47
2. Negocie regras com crianças mais velhas.
48
Amigos e parentes podem sentir que sabem tudo sobre o
TDAH porque o leram no jornal ou viram na TV. Então eles
vão repreendê-lo por não tentar uma dieta diferente, por
não dar suplementos alimentares ao seu filho ou por não
tentar tratamentos complementares para o TDAH.
Eles podem culpar você por colocar seu filho em uso de me-
dicamentos - ou por não usar, dependendo de seus pontos
de vista.
49
Capítulo 7
50
suficiente ou está com problemas, é fácil deixar a disci-
plina escapar. Ocasiões únicas não vão doer, mas se con-
tinuar por muito tempo, seu filho pode começar a se
comportar mal para obter alguma atenção de você.
51
Para crianças com TDAH, é melhor elogiar o bom comporta-
mento (ou seja, aquele que você deseja ver mais) e ignorar o
mau comportamento o máximo que puder. Negocie regras
com crianças mais velhas para que elas tenham uma opinião
sobre o que acontece.
52
Como já dissemos antes, algumas pessoas acham que o
TDAH é apenas um mito que realmente não existe. Isso sim-
plesmente não é verdade.
53
Assim como você pode estar lidando com alguns problemas
de autoestima quando se trata do seu filho com TDAH, seu
filho está lidando com os mesmos problemas à sua maneira.
54
Capítulo 8
55
As pessoas geralmente não entendem seu comportamento
e não as julgam por causa disso. Eles perturbam as situa-
ções, muitas vezes ganham punições, e podem achar mais
fácil não se incomodar em tentar se encaixar ou trabalhar na
escola. Tudo isso significa que as crianças com TDAH geral-
mente se sentem mal consigo mesmas.
Então, como você pode ajudar seu filho ter mais autoestima?
56
bastante na escola ou ajudou a arrumar a mesa após
uma refeição. Além de elogios verbais, dar pequenas re-
compensas pode destacar realizações. Por exemplo,
quando você pedir para manter silêncio e este for res-
peitado, bem como toda forma de esforço que a criança
faz para tentar agradar, participar e ser percebida. Ele(a)
fez algo que deveria ter feito? Sinalize e incentive. Ele não
fez algo que deveria ter feito? Sinalize e oriente. Lem-
brem-se: crianças e adolescentes com TDAH tem uma
necessidade maior de retorno sobre o comportamento
que emitem.
• Amor e confiança: não atribua condições ao seu amor.
Seu filho precisa saber que você o ama, não importa
como ele se comporte. Diga ao seu filho que ele é espe-
cial e que ele saiba que você confia e o respeita.
• Metas: defina metas facilmente alcançáveis e observe a
confiança do seu filho crescer.
• Esportes e hobbies: ingressar em um clube ou ter um
hobby pode gerar autoestima. Dependendo dos interes-
ses do seu filho, a atividade pode ser natação, dança, ar-
tes marciais, artesanato ou culinária. Não importa qual
seja o hobby, seu filho ganhará novas habilidades para
se orgulhar - e para você elogiar. Às vezes, as crianças
com TDAH abandonam suas atividades; portanto, esteja
preparado para ter novas ideias.
• Concentre-se no positivo: peça a seu filho que escreva
uma lista de tudo o que gosta em si mesmo, como suas
boas características e o que pode fazer. Cole-a na parede
57
do quarto ou na cozinha, para que ele veja todos os dias.
Incentive seu filho a adicionar novos itens regularmente.
58
ensinar seu filho a aceitar críticas, e é necessário expressá-
las de maneira construtiva.
59
Capítulo 9
RAIVA E TDAH
60
• Lidar com esses comportamentos pode levar ao limite as
habilidades parentais e de ensino. Isso significa que as
crianças com TDAH geralmente recebem muito feed-
back negativo e comentários críticos.
• Pensa-se que esses estilos parentais e de relaciona-
mento negativos aumentam a probabilidade de compor-
tamento agressivo que, se desmarcado, pode levar a um
transtorno de oposição ou a um transtorno de conduta
mais grave. Crianças com TDAH são mais propensas a
ter transtornos de oposição ou conduta do que outras
crianças.
• Simplificando, existem duas partes para resolver qual-
quer problema comportamental:
• Incentivar o comportamento desejado através de re-
compensas, elogios ou atenção e
• Reduzir o comportamento que você não faz com regras
claras e consistentes e punições rápidas.
• As crianças com TDAH prosperam com consistência e ro-
tinas, de modo a melhorar as chances de bom compor-
tamento, mantenha-as em sua rotina, como acordar, co-
mer ou sair para a escola no mesmo horário todos os
dias.
• A maneira mais eficaz de impor regras é decidi-las junto
com seu filho - então, faça um acordo prévio com as coi-
sas como hora de dormir, quanto tempo os amigos po-
derão brincar e etc. Sempre que possível, certifique-se
de dar um bom motivo ao seu filho pelo comportamento
61
que você deseja. Por exemplo, arrumar seu quarto signi-
fica que você encontrará as coisas com mais facilidade.
• Na verdade, existem algumas maneiras muito eficazes
de reduzir o mau comportamento.
• Chame a atenção do seu filho. Dirija-se a ele pelo nome
e fale claramente.
• Mantenha os comandos curtos e simples.
• Dê punições rápidas que podem ser aplicadas agora.
62
2. O tempo limite pode ser útil para lidar com as birras. É
nesse momento que seu filho fica sentado por um breve
período de tempo - geralmente cerca de cinco minutos.
Para crianças mais velhas, uma boa regra geral é de um
minuto para cada ano de idade. A ideia é dar ao seu filho
a chance de se acalmar. Um exemplo seria fazer com
que seu filho se sentasse ao pé da escada ou em um
canto.
63
perguntar "por que", mas principalmente com crianças mais
novas, é melhor manter as análises no mínimo.
64
Capítulo 10
TDAH NO ADULTO
• Promessas quebradas
• Tarefas inacabadas
• Potencial não realizado
• Explosões de temperamento (sensibilidade emocional)
65
• Resistência ao toque (sensibilidade física)
• Inquietude
• Tendência ao abuso de drogas e/ou álcool
• Incapacidade de lidar com o estresse da vida cotidiana
• Procrastinação devido à distração
• Parece não ouvir ou está sempre desatento
• Foco excessivo em algumas tarefas enquanto ignora ou-
tras
• Impulsividade
• Dificuldade com a organização
• Fica facilmente entediado
• Não consegue ficar parado
• Tem dificuldades de aprendizagem
66
“Ele adormece assistindo TV no minuto em que chega
em casa."
"Ele é imaturo"
A gravidade do TDAH é contínua. Ser diagnosticado depende
de quão bem se administra os sintomas. É esse continuum
que dificulta a estimativa de quantas pessoas o possuem.
67
É um equívoco que todas as pessoas com TDAH tenham pro-
blemas emocionais, embora a avaliação de depressão ou
transtornos de ansiedade coexistentes seja importante, pois
isso tem implicações importantes no planejamento do trata-
mento. Às vezes, as dificuldades emocionais que uma pes-
soa experimenta são apenas ramificações da vida em uma
sociedade que possui padrões não relacionados ao TDAH.
68
camentos e habilidades de aprendizado. Alguns acreditam
que há estágios específicos de tratamento que uma pes-soa
com TDAH precisará percorrer para lidar efetivamente com
o problema. Esses incluem:
2. Luto - há uma razão para você não estar à altura dos pa-
drões das pessoas!
69
4. Nenhum remédio parece funcionar.
70
Então, aqui estão algumas práticas úteis para ajudar um
adulto que sofre de TDAH. Elas também são válidas para
pais orientarem seus filhos adolescentes ou jovens adultos.
✓ Ponha-se no ritmo.
✓ Seu espaço de trabalho deve ter espaço suficiente, mas
livre de distrações em excesso
71
✓ Experimente o som de fundo para cobrir outras distra-
ções.
✓ Sempre tenha um plano específico. Você deve ter um ho-
rário específico para distrações. Em outras palavras, per-
mita-se procrastinar.
✓ Tente dominar distrações. Se você não encontrar um
motivo para fazer algo, não faça, a menos que seja uma
responsabilidade que não possa ser evitada. Pague a al-
guém, troque com um cônjuge - é necessário que haja
uma disposição ou distração interna que provavelmente
será um problema.
72
✓ Proteja-se contra comportamentos codependentes. Na
co-dependência, concentramos a atenção um no outro,
em vez de assumirmos a responsabilidade por nós mes-
mos. Uma pessoa com TDAH geralmente culpa os outros
por problemas, e outras pessoas significativas acabam
assumindo a responsabilidade.
✓ Um parceiro pode ajudar a dividir uma tarefa ou facilitar
a comunicação com perguntas diretas.
73
Capítulo 11
74
O ambiente estruturado da sala de aula da escola pode ser
um enorme desafio para as pessoas que têm dificuldade em
ficar quietas, caladas e prestando atenção à coisa certa.
Toda semana eles ficam um pouco mais para trás, até fica-
rem tão atrasados que é impossível alcançá-los. Eles perdem
as tarefas de casa, mesmo depois de passar horas traba-
lhando neles. E eles estudam muito para que os testes te-
nham um desempenho ruim no dia seguinte. Eles apenas
deslizam cada vez mais para trás a cada semana que passa.
75
mais altas - o ensino médio -, eles descobrem que essas mes-
mas estratégias de enfrentamento não funcionam mais.
76
• De vez em quando, tente organizar as mesas em forma
de ferradura para permitir uma discussão apropriada
enquanto permite um trabalho independente.
• A mesa do aluno com TDAH deve estar perto do profes-
sor (para solicitação e redirecionamento), longe de ou-
tros alunos desafiadores e não tocar na mesa de outras
pessoas.
77
• Mantenha uma parte da sala livre de distrações visuais e
auditivas óbvias. Mantenha pelo menos uma parte da
sala livre de objetos brilhantes, barulhentos ou pertur-
badores.
• Use divisores de mesa com cuidado. Verifique se eles são
usados como uma "opção de área de estudo" e não
como um castigo.
• Sente aqueles alunos realmente inteligentes e calados
ao lado da criança com TDAH.
• Fique perto do aluno com déficit de atenção ao dar ins-
truções ou apresentar a lição.
78
concluir as partes menores de uma tarefa sem perder a linha
de pensamento.
79
TDAH em idade escolar seja a ajuda instrucional que
deve escrever palavras-chave ou ideias no quadro.
• Incentive os alunos com TDAH a desenvolver imagens
mentais dos conceitos ou informações que estão sendo
apresentadas. Pergunte a eles sobre suas imagens para
ter certeza de que estão visualizando o material principal
a ser aprendido.
• Permita que os alunos do ensino fundamental respon-
dam com frequência ao longo da lição usando respostas
corais, chamando muitas pessoas, fazendo com que a
classe responda com sinais manuais.
• Tente atividades de representação de papéis para repre-
sentar conceitos-chave, eventos históricos, etc. Isso
pode funcionar bem.
• Seja criativo! Sim, é possível que você aborreça um
aluno. Trabalhe no ensino, na motivação e no entreteni-
mento. Quanto mais emocionante o assunto é para uma
criança, melhor ela aprenderá. Seja animado com o que
você está ensinando!
• Seu aluno com déficit de atenção responderá melhor a
situações que ele achar estimulantes e envolventes. A
variação do meio e ritmo instrucionais ajudará a susten-
tar seu interesse.
• Seu aluno do ensino fundamental com TDAH provavel-
mente vai preferir lições que enfatizem atividades "prá-
ticas" altamente envolventes.
80
• Manter o tempo necessário para uma atenção susten-
tada nas tarefas equilibrada com um aprendizado mais
ativo melhorará seu desempenho.
• Use atividades de aprendizagem cooperativa, particular-
mente aquelas que atribuem a cada criança de um grupo
um papel ou informação específica que deve ser com-
partilhada com o grupo.
• Use atividades semelhantes a jogos, como "caça ao te-
souro de dicionário", para ensinar o uso apropriado de
materiais de referência e recursos.
• Interaja com frequência (verbal e fisicamente) com seu
aluno com déficit de atenção. Use o nome do aluno com
TDAH na apresentação da lição. Escreva anotações pes-
soais ao aluno sobre os principais elementos da lição.
• Emparelhe os alunos para verificar o trabalho.
• Forneça orientação por colegas para ajudar os conceitos
de revisão dos alunos com TDAH. Permita que os alunos
com TDAH compartilhem conceitos aprendidos recente-
mente com colegas em dificuldades.
81
• Modele uma sala de aula organizada e modele as estra-
tégias que você usa para lidar com a desorganização.
• Mostre que você valoriza a organização seguindo 5 mi-
nutos todos os dias para que as crianças organizem suas
mesas, pastas, etc.
• Reforce a organização com uma "fada da mesa" que pre-
mia diariamente a fila de mesas mais organizada.
• Desenvolva um sistema claro para acompanhar o traba-
lho concluído e incompleto, como ter arquivos suspen-
sos individuais nos quais cada criança possa colocar o
trabalho concluído e uma pasta especial para o trabalho
incompleto.
• Não é difícil identificar a criança com TDAH na sala de
aula. Da mesma forma, a mochila se torna menos uma
maneira de transportar trabalhos de casa e papéis im-
portantes e mais um lugar para guardar tudo e qualquer
coisa.
• Você deve verificar se eles estão realmente entregando
seu trabalho. É estranho, mas é verdade. Provavelmente
eles fizeram o dever de casa, mas simplesmente não
prestam atenção quando você pede para entregá-lo.
o Você também pode tentar obter um envelope grande de
papel pardo - tão grande quanto possível. Experimente
o tipo de envelope que as empresas usam para entregar
documentos de um departamento para outro com uma
seção de assinatura impressa na frente.
• Cole a pasta na mochila da criança. Diga ao professor do
seu filho que você inserirá a lição de casa e assine a
82
pasta. Peça ao professor para remover a lição de casa e
assinar o recibo.
• Minimize as oportunidades para o seu filho perder a li-
ção de casa. Você investiu muito tempo em fazer a lição
de casa para permitir que seu filho a perca agora.
• Um horário de organização no final de cada dia pode ser
útil para reunir os materiais necessários para as tarefas
e desenvolver um plano de ação para conclusão. Isso
ajudará muito o desenvolvimento dos "processos execu-
tivos".
• Muitas vezes, o aspecto social da escola pode ser parti-
cularmente preocupante para o aluno com TDAH. Os co-
legas veem essas crianças como estranhas e têm proble-
mas para lidar com seus comportamentos irregulares.
As outras crianças geralmente excluem a criança com
TDAH, o que pode causar alguns problemas reais com a
autoestima. O que você pode fazer para aprimorar as
habilidades sociais na escola?
• Proporcione um ambiente seguro para a criança com
TDAH. Certifique-se de que a criança saiba que você é
amigo dela e que você está lá para ajudá-la.
• Trate-a com respeito. Nunca a menospreze na frente de
seus colegas. Tanto ela quanto as outras crianças sabem
que ela se destaca e, se o professor menospreza a cri-
ança, o resto das crianças verá isso como uma permis-
são do professor para menosprezar a criança. As crian-
ças podem ser cruéis.
83
• Alunos com transtorno de déficit de atenção podem en-
frentar muitas dificuldades na área social, especial-
mente com relacionamentos com colegas. Eles tendem
a ter problemas para captar sinais sociais, agem impul-
sivamente, têm pouca consciência de seus efeitos sobre
os outros, exibem capacidade de assumir papéis atrasa-
dos e personalizam demais as ações dos outros como
críticas e tendem a não reconhecer feedback positivo.
• Os alunos com TDAH tendem a brincar melhor com cri-
anças menores ou mais velhas quando seus papéis são
claramente definidos.
• Esses alunos com déficit de atenção tendem a repetir pa-
drões de comportamento social autodestrutivos e a não
aprender com a experiência.
• Conversacionalmente, eles podem divagar e dizer coisas
embaraçosas para os colegas.
• Áreas e períodos de tempo com menos estrutura e me-
nos supervisão, como playground e festas de classe, po-
dem ser um problema. Alunos com boa consciência so-
cial e que gostam de ajudar podem ser emparelhados
com a criança com TDAH para ajudar. Esse emparelha-
mento pode assumir a forma de um "colega de estudo",
realizar atividades ou projetos ou brincar no parquinho.
• A tutoria entre idades com alunos mais velhos ou mais
jovens também pode trazer benefícios sociais. O empa-
relhamento mais bem-sucedido é realizado com a pre-
paração adequada do aluno emparelhado, planejando
reuniões com o par para definir as expectativas e com a
permissão dos pais. As expectativas e os compromissos
84
de tempo do emparelhamento devem ter um alcance
bastante limitado para aumentar a oportunidade de su-
cesso e diminuir as restrições dos alunos emparelhados.
• Muitos alunos com déficit de atenção não têm amigos
para ficar fora do ambiente escolar. Pode ser benéfico
criar estratégias com o aluno com TDAH e seus pais no
desenvolvimento de um "plano de amizade" para o am-
biente doméstico.
Às vezes, o objetivo de estabelecer uma amizade especial é
ambicioso e suficiente. Isso pode incluir etapas de identifica-
ção de possibilidades de amigos que possam estar disponí-
veis, planejamento de uma atividade ou brincadeira estrutu-
rada/previsível e dicas sobre como manter amizades ao
longo do tempo.
85
Capítulo 12
ENCONTRANDO APOIO
86
compartilhem um problema comum e você tenha um grupo
de apoio.
87
CONCLUSÃO
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manifestam de várias maneiras. Encontrar métodos para li-
dar com esses comportamentos pode fazer toda a diferença.
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