Você está na página 1de 12

Hidrostática 2

prof. João Marcos Maciel


June 8, 2020

1 Recapitulando
No bloco passado estudamos o que eram os fluidos. Basicamente os fluidos eram
corpos capazes de deformar e se mover de maneira assı́ncrona quando estavam
submetidos a pressões diferentes.
Vimos, também, que a atmosfera na qual estamos inseridos é um gás, e,
portanto, um fluido também que exerce uma pressão chamada de pressão at-
mosférica e essa pressão é a responsável por conseguirmos respirar e por causar
fenômenos metereológicos como chuvas e furacões.
As duas principais grandezas para o estudo de fluidos eram a densidade e a
pressão. A densidade substitui a massa como o paciente da causa e a pressão
substitui a força como a causa do efeito da aceleração.
Por último vimos o teorema de Stevin mostrava que a pressão em um fluido
é diretamente proporcional a três grandezas: 1) gravidade local 2) densidade do
fluido e 3) profundidade do fluido.
Neste bloco iremos finalizar o estudo dos fluidos passando por três conteúdos
principais: 1) O princı́pio dos vasos comunicantes, que é consequência direta do
teorema de Stevin e explica porque os fluidos se movem buscando o ponto mais
baixo 2) O princı́pio de Pascal que nos possibilita usar fluidos para amplificação
de forças como macacos hidráulicos, prensas hidráulicas e braços mecânicos e
3) Princı́pio de Arquimedes que estabelece o critério para que um corpo boie
quando imerso em fluido e suas aplicações como em navios e para medir densi-
dade de fluidos sem ter que pesá-los e calcular o volume que eles ocupam.

2 Vasos comunicantes
Você já deve ter percebido que um fluido em um copo, uma bacia ou em outro
recipiente está sempre com seu nı́vel paralelo à horizontal. Isso ocorre em con-
sequência direta do teorema de Stevin.
Considere que um fluido esteja desnivelado como por exemplo um fluido que
esteja em uma superfı́cie horizontal como mostrado na figura (1).
Um ponto que esteja na superfı́cie terá pressões diferentes se estiver em uma
parte seca, ou em uma parte onde esteja o fluido. Na figura vamos analisar
dois pontos: Um ponto à esquerda, onde esteja o fluido, terá uma pressão P1 =
Patm + dgh, onde h é a altura do fluido e o outro ponto na parte sem fluido terá
uma pressão menor P2 = Patm .

1
Pressão Pressão
atmosférica atmosférica

O Fluido se
move em
direção à
menor pressão

P1= Patm+ dgh P2= Patm

P1 > P2

Figure 1: O fluxo dos fluidos tende a igualar o nı́vel dos fluidos. Um fluido
estático terá sempre o mesmo nı́vel horizontal.

Dessa forma o fluido irá se deformar e começar a fluir para a direita até que
as pressões estejam igualadas. Mas as pressões só estarão iguais quando o fluido
estiver nivelado.
Este resultado é conhecido como o princı́pio dos vasos comunicantes. Esse
nome vêm de que se recipientes abertos preenchidos com um fluido homogêneo
e forem conectados pela sua base de maneira que seja possı́vel o fluido fluir de
um recipiente para o outro, na situação de equilı́brio, todos os recipientes terão
seus fluidos nivelados à mesma altura como mostrado na figura
Esse princı́pio também é capaz de explicar a
formação da hidrografia - a água das nascentes a
grandes altitudes fluem em busca do ponto de menor
pressão formando os córregos, riachos, ribeirões e rios.
Estes ao encontrarem uma pequena depressão enchem
esta até que a ela transborda pelo ponto mais baixo -
essas pequenas depressões são chamadas de lagoas ou
lagos.
Por último a água doce encontra uma região em
que há um equilı́brio entre a água que entra pelos
rios e que evapora dessa região, de maneira que o seu
nı́vel sempre está na mesmo nı́vel chamada de mares
e oceanos.
Alguns rios não conseguem fluir para o mar. Tais
rios formam as chamadas bacias endorréicas.
Isso ocorre seja pela falta de um volume de água
suficiente para vencer as depressões formadoras de la-
gos, como o lago Titicaca na Bolı́via ou a Great Bassin

2
nos EUA, seja por estarem em um ponto mais baixo que o nı́vel do mar cercado
por montanhas como o caso do mar Morto em Israel ou o lago Eyre na Austrália.
Ou o caso mais curioso em que o rio Okavango desagua em uma placa tectônica
e evapora sem formar nenhum lago ou mar.
Outra aplicação dos vasos comunicantes é usada
todos os dias por todos (ou dereveriam usar) - o vaso
sanitário. A água no aparelho sanitário fica acumu-
lada no fundo da cuba que termina em um encana-
mento curvo chamado de sifão, como mostrado na
figura ao lado. Ao acionar a descarga a água começa
a fluir da caixa acoplada para a cuba elevando o nı́vel
da água da cuba até que este chega à altura da curva
do sifão levando a água a fluir para o esgoto. Assim
a água suja é trocada pela água nova proveniente da
caixa acoplada.

Exemplo a) Um aluno preenche um tubo em forma de U com água e percebe o princı́pio


dos vasos comunicantes, em que ambos os lados ficam nivelados. Após
isso ele adiciona ao lado direito do tupo um outro fluido desconhecido e
imiscı́vel em água e percebe que o lado do vaso comunicante que está com
o fluido desconhecido está com o nı́vel mais baixo do que o nı́vel do outro
com água. Por que o princı́pio dos vasos comunicantes não se aplica nesse
caso?

Figure 2: Imagem do exemplo 1

Vamos chamar a profundidade do lado esquerdo, que só contém água, de


he e a profundidade do lado direiro que contém água e o fluido de hd .
A pressão em dois pontos do tubo de igual profundidade contendo água
deve ter a mesma pressão (pelo Teorema de Stevin). Assim, no limite
da transição do fluido desconhecido para a água, devemos ter a mesma
pressão do outro lado com água na mesma profundidade. Como os tubos
estão abertos, ambos estão sob a ação da pressão atmosférica:v

Patm + da × g × he = Patm + df × g × hd

, a pressão atmosférica, está sendo somada dos dois lados pode ser cance-
lada:
da × g × he = df × g × hd
, a gravidade estã multiplicando dos dois lados e pode ser cancelada:

da × he = df × hd

3
Isolando as densidades do lado esquerdo e as profundidades do lado direito:
da hd
= .
df he

A razão entre as densidades dos dois fluidos é a razão entre as alturas das
colunas de fluido (profundidades). O princı́pio dos vasos comunicantes se
aplicam quando os vasos estão preenchidos com lı́quidos de igual densi-
dade.
Nesse caso como hd < he , então:
hd
< 1,
he
portanto
da
<1
df
e
da < df .
A densidade do fluido desconhecido é maior do que a densidade da água.
Caso a altura do fluido do lado direito fosse maior então a densidade da
água seria maior do que a densidade do fluido.
O tubo em U é um tipo de densı́metro. Instrumento capaz de medir
diretamente a densidade de um fluido sem ser necessário pesá-lo e nem
calcular o seu volume.

3 Princı́pio de Pascal
O cientista Blaise Pascal em seu livro ”Tratado sobre o equilı́brio dos lı́quidos” de
1663 formulou que ao aplicar uma pressão na superfı́cie de um fluido homogêneo
em um recipiente, essa pressão é transmitida homogeneamente em todos as
direções e pontos do fluido.
Isso significa que é possı́vel amplificar a intensidade de uma força usando
fluidos. Considere uma tubulação contendo fluido como mostra a figura (3) e
também consdere que ela tenha êmbolos (paredes planas do cilindro) móveis em
ambas as extremidades. Um êmbolo com área A1 e outro com área A2 , onde
A1 < A2 .
se aplicarmos uma força F~1 no êmbolo de área A1 , criaremos uma pressão
F1
p1 = .
A1
Essa pressão, por sua vez será transmitida pelo fluido até a área A2 que está
nivelada com o lado esquerdo. Dessa forma temos que as duas pressões serão
iguais:

p1 = p2
F1 F2
= (1)
A1 A2

4
Figure 3: Um braço mecânico é composto por dois vasos comunicantes de áreas
diferentes e com êmbolos móveis.

Pela equação (1), a força F2 que será exercida pelo fluido será maior do que
F1 , desde que A1 < A2 .
Por isso quando necessitamos mover algum corpo muito pesado,
ou executar uma força que não serı́amos capazes de produzir usamos
os chamados braços hidráulicos.
A amplificação da força tem um preço a ser pago. Para movermos um
objeto temos que deslocar o fluido e como o fluido não se expande o volume de
fluido deslocado (∆V ) no vaso da esquerda tem que ser menor igual ao volume
deslocado na direita. Assim:

∆V1 > ∆V2


A1 ∆h1 > A2 ∆h2
∆h1 > ∆h2 , (2)

ou seja é necessário criar um deslocamento maior no


êmbolo menor para deslocar o corpo mais pesado na di-
reita.
É possı́vel amplificar a força a ser aplicada
por meio de uma prensa/braço hidráulico, mas é
necessário executar um deslocamento maior para
conseguir mover o corpo mais pesado.
O exemplos mais simples de braço hidráulico é o
macaco hidráulico - aquele que os mecânicos automotivos
usam para erguer o carro do solo para trocar o pneu.
Outro exemplo é o sistema de freios de um carro (veja
figura 4). O pedal do freio consiste em um pistão lig-
ado a uma mangueira com óleo. Essa mangueira está

5
preenchida de óleo até um sistema de prensa composto
por um disco entre duas esponjas de borracha.
Quando o motorista pisa no penal do freio, o pistão executa uma pressão no
fluido que é transmitida até chegar no sistema de prensa próximo da roda, onde
a força é amplificada e usada para prensar o disco do freio e desacelerar o carro
1
. Assim uma pessoa comum consegue parar um caminhão de toneladas com a
força do próprio pé.
Por esse motivo o fluido do freio deve ser removido e feita a limpeza dessas
mangueira a cada dois anos (e uma revisão do estado a cada ano). Para evitar
que esse óleo grude na parede da mangueira e não mais flua pelo interior da
mangueira, causando falhas no freio do carro e perigo de vida aos ocupantes.

Figure 4: Fonte: http://blog.carlider.com.br/2017/05/17/como-freio-funciona/

Exemplo b) Para oferecer acessibilidade aos portadores de dificuldades de locomoção, é


utilizado, em ônibus, o elevador hidráulico. Nesse dispositivo é usada uma
boma elétrica para forçar um fluido a passar de uma tubulação estreita
para outra mais larga, e dessa forma, acionar um êmbolo de um pistão que
move a plataforma. Considere um elevador hidráulico cuja área do pistão
seja 5× a área da tubulação que sai da bomba.
Desprezando o atrito entre o êmbolo e o tubo do pistão e uma aceleração
gravitacional de g = 10m/s2 , qual deve ser a força exercida pelo motor
sobre o fluido para elevar um cadeirante de massa de 65kg com uma cadeira
de rodas de 15kg sobre a plataforma de 20kg com velocidade constante?

Para que seja elevado a uma velocidade constante as forças de-


vem estar em equilı́brio. Então a força exercida no êmbolo do
pistão deve ser igual ao peso do sistema, que é composto pelo
peso do sistema cadeirante - cadeira - plataforma:

Fpeso = (65 + 15 + 20) × 10N


Fpeso = 1000N
1 A tecnologia ABS é uma tecnologia que faz o sistema de prensa não travar o disco de

freios. Ao invés disso com o freio ABS o sistema de prensa vibra causando atrito, mas sem
paralisar a roda completamente

6
Seja A a área da tubulação (que não sabemos o tamanho), a
área do êmbolo do pistão é cinco vezes maior 5A.Aplicando a
equação (1):

Fmotor Fpeso
=
A 5A
Fmotor 1000N
=
A 5A
1000N
Fmotor =
5
Fmotor = 200N
O motor deverá executar uma força de 200N para mover o
cadeirante e sua cadeira na plataforma a uma velocidade con-
stante.

3.1 Manômetros e Barômetros


Manômetros e Barômetros são aparelhos para medir pressão. A diferença é que
barômetros são instrumentos para medir a pressão atmosféria e manômetros
servem para medir a pressão em tubulações. 2
O barômetro mais famoso foi o barômetro utilizado por Evangelista Torricelli
usando mercúrio para medir a pressão atmosférica.
Ao colocar um recipiente com mercúrio em uma cuba o mercúrio diminuiu
a uma altura de 760mm como mostrado na figura a seguir. Isso ocorreu porque
a atmosfera exercia pressão na superfı́cie do fluido e essa pressão é transmitida
igualmente a todos os pontos do fluido e a coluna de fluido ficava estática so-
mente quando a pressão da coluna de fluido estivesse igual à pressão atmosférica.
Neste caso o princı́pio dos vasos comunicantes não se aplica pois, como foi dito
nos vasos comunicantes os recipientes estão abertos e nesse caso está fechado.

Nesse casos a pressão atmosférica é dada por Patm = dgh, e é possı́vel medir
a pressão a partir da altura da coluna de fluido com densidade d.
Já o manômentro serve para medir a pressão de fluidos em um reservatório
ou tubulação. Considere um reservatório de um gás pressurizado como mostra
a figura abaixo
2O esfigmomanômetro é o aparelho usado pelo médico para medir a pressão arterial.

7
Figure 5: Manômetro usado para calcular a pressão de um gás em um reser-
vatório.

o balão à esquerda contém gás pressurizado, enquanto que o cilindro à direita


está aberto e submetido à pressão atmosférica.
No fundo dos recipientes tanto à esquerda, como à direita estão sob a mesma
pressão, ou o fluido não estaria estático. Daı́ temos que

p + dgh1 = patm + dgh2 .

A pressão do gás pode ser calculada como:

p = patm + dg(h2 − h1 ) (3)


p = patm + dg∆h, (4)

bastando saber qual é o desnı́vel do vaso comunicante (∆h) e a pressão at-


mosférica local é possı́vel determinar a pressão do gás no reservatório.

4 Princı́pio de Arquimedes
O princı́pio de Arquimedes é o princı́pio que explica o porquê de alguns objetos
flutuarem quando colocados em um fluido enquanto outros afundam.
Considere um corpo imerso em um fluido e boiando como mostrado na figura
(6). Esse corpo estará sujeito à ação de duas forças: A força peso que puxa-o
para o centro da Terra e a chamada força de Empuxo. Mas o que seria essa
força de Empuxo?
Se nos lembrarmos do Teorema de Stevin - a pressão de um fluido depende
unicamente da densidade do fluido e da profundidade que estamos no fluido.
Assim, um corpo ao estar imerso em um fluido estará sujeito a diferentes
pressões hidrostáticas - Sua base estará a uma profundidade diferente do topo.

8
Figure 6: Um objeto submerso em um fluido está sujeito a duas forças - A força
peso F~p e o empuxo E.
~

A parte que está na superfı́cie está submetida a uma pressão igual à pressão
atmosférica
Psuperf ície = Patm
, enquanto que a pressão da parte mais submersa estará submetida à uma
pressão igual à soma da pressão atmosférica e e pressão hidrostática do fluido:
Psubmerso = Patm + df luido × g × hsub
Usando essas duas relações é possı́vel calcular a diferença de pressão entre a
base submersa e a superfı́cie:

∆P = Psubmerso − Psuperf ície (5)


∆P = Patm + df luido × g × hsub − Patm (6)
∆P = df luido × g × hsub (7)
Como já dito no bloco anterior, se há diferença de pressão, há uma força
resultante.
As forças resultantes decorrentes de diferenças de pressões são
chamadas de força de empuxo. Tanto a força que mantém o avião voando
no ar como a força que mantém o barco flutuando na água são chamadas de
força de empuxo.
A força de empuxo nesse caso é então a multiplicação da diferença de pressão
e a área da base do corpo imerso

E = A∆P (8)
E = df luido × g × hsub × A (9)
E = df luido × g × Vsub (10)

9
onde Vsub é o volume submerso na água. O teorema de Arquimedes se enuncia
assim:

Todo corpo imerso em um fluido sofre uma força de empuxo di-


recionada de baixo para cima e com intensidade igual ao peso de
fluido que foi deslocado por ele.

Essa força de empuxo é a responsável por você se sentir mais leve dentro
de uma piscina. Na verdade dentro da água não sentimos o nosso peso por
completo, mas sim um peso aparente, um peso falso - assim como sentimos em
elevadores (quando estão subindo ficamos mais pesados e quanto estão descendo
ficamos mais leves).
Esse peso aparente é calculado pela diferença entre a força peso real e a força
de empuxo:

Faparente = Fp − E (11)
Faparente = m × g − df luido × g × Vsub (12)
Faparente = g × [m − df luido × Vsub ] (13)

quanto menos emerso(fora da água) está o corpo maior menor será o seu peso
aparente.
Para que o corpo boie, esteja em equilı́brio, o peso aparente deve ser nulo,
então temos que:
Faparente = 0,
como a gravidade não é nula, então temos que para que o corpo boiar:

m − df luido × Vsub = 0 (14)


lembrando que podemos escrever a massa de um corpo em termos do volume
e da densidade m = dcorpo × V , então:

dcorpo × V − df luido × Vsub = 0, (15)


reorganizando a equação temos:

df luido × Vsub = dcorpo × V (16)


 
dcorpo
Vsub = ×V (17)
df luido

essa equação estabele que o volume submerso de um corpo (Vsub )é uma fração
do volume total do corpo (V ). Temos 2 casos aqui:

Caso 1 dcorpo > df luido então Vsub > V , o volume submerso do corpo é sempre
maior do que o volume total do corpo. Logo é impossı́vel boiar, o corpo
afunda.
Caso 2 dcorpo 6 df luido então Vsub 6 V , o volume submerso do corpo é sempre
menor ou igual ao volume total do corpo, logo o corpo bóia.

10
Um corpo imerso em um fluido irá boiar caso a DENSIDADE DO
CORPO seja MENOR OU IGUAL à DENSIDADE DO FLUIDO ou
dcorpo 6 df luido

Figure 7: Um Iceberg tem um volume submerso que é 90% de seu volume total.
Um densı́metro - um instrumento que mede a densidade de um fluido ao ser
submerso nesse fluido usando o teoreme de Arquimedes

Exemplo c) É comum escutarmos que algo que conhecemos é somente a ponta do


Iceberg quando desconhecemos a maior parte do assunto. Essa expressão
vem do fato que no mar a maior parte do Iceberg está submersa na água.
Sabendo que a densidade do gelo é de 900kg/m3 e que a densidade da
água do mar é de 1030kg/m3 em média. Calcule o volume percentual do
Iceber que fica abaixo da água.

Da equação (17) temos que


 
dIceberg
Vsub = ×V
dágua
substituindo os valores dados:
902kg/m3
 
Vsub = ×V
1030kg/m3

11
Vsub = 0, 88 × V

Isso significa que o volume submerso do Iceberg é 88% do volume


total do Iceberg (como é possı́vel ver na figura (7).

12

Você também pode gostar