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SUMÁRIO
FÍSICA
1. Sistemas de Medidas..............................................................................................2
2. Sistema Internacional (SI).......................................................................................2
3. Termologia...............................................................................................................4
4. Medição de Temperatura........................................................................................5
5. Escalas Termométricas Usuais...............................................................................5
6. Relações entre as Escalas Celsius e Fahrenheit...................................................5
7. Escala Kelvin...........................................................................................................6
8. Energia Térmica em Transito..................................................................................7
9. Calor Sensível e Calor Latente...............................................................................7
10. Quantidade de Calor e Calor Específico...............................................................7
11. Dilatação Térmica.................................................................................................9
12. Dilatação Linear dos Sólidos.................................................................................9
13. Dilatação Superficial dos Sólidos........................................................................10
14. Dilatação Volumétrica dos Sólidos......................................................................11
15. Dilatação dos Líquidos........................................................................................11
16. Transferência de Calor........................................................................................12
17. Condução............................................................................................................12
18. Convecção...........................................................................................................13
19. Irradiação.............................................................................................................13
1. Introdução..............................................................................................................14
2. Hidrostática............................................................................................................12
3. Massa Específica..................................................................................................14
4. Peso Específico.....................................................................................................15
5. Densidade.............................................................................................................15
6. Viscosidade...........................................................................................................16
7. Forças de Coesão.................................................................................................16
8. Forças de Adesão.................................................................................................16
9. Tensão Superficial.................................................................................................17
10. Pressão...............................................................................................................17
11. Pressão Atmosférica...........................................................................................17
12. Pressão Absoluta e Pressão Manométrica.........................................................18
13. Variação da Pressão num Fluido em Repouso..................................................18
14. Princípio de Pascal..............................................................................................19
15. Empuxo...............................................................................................................21
16. Hidrodinâmica.....................................................................................................22
17. Vazão..................................................................................................................23
18. Equação da Continuidade...................................................................................23
19. Teorema de Bernoulli..........................................................................................24
FÍSICA
1- SISTEMAS DE MEDIDAS
Unidade de comprimento:
A unidade fundamental de comprimento é o metro (m). O metro admite múltiplos e
submúltiplos.
Ex.:
1 Km = 1000 m = 103 m
1 dm = 1/10 m = 10-1 m
1 cm = 1/100 m = 1/102 m = 10-2 m
1 mm = 1/1000 m = 1/103 m = 10-3 m
Unidade de massa:
A unidade fundamental de massa é o quilograma (Kg). O quilograma admite múltiplos
como a tonelada (t) e submúltiplos como o grama.
Nota: A massa de 1 Kg é muito próxima da de 1000 cm 3 de água.
Ex.:
1 t = 103 Kg
1 g = 10-3 Kg
Unidade de tempo:
A unidade fundamental de tempo é o segundo (s). O segundo admite múltiplos como
o minuto (min) e a hora (h).
Ex.:
1 min = 60 s
1 h = 3600 s
Além das unidades de base, existem as unidades derivadas. Estas são unidades
formadas pela combinação de duas ou mais unidades de base. A seguir alguns
exemplos de como escrever as unidades derivadas:
Obs.:
a) Os símbolos são expressos em minúsculos
Ex: metro: m grama: g
c) Os símbolos das unidades não têm plural e não são seguido por pontos.
Ex: 10 Kg 500 m
3- TERMOLOGIA
A energia térmica pode transferir-se de um corpo para outro quando entre eles houver
uma diferença de temperatura. A energia térmica em trânsito é denominada calor.
4- MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Para calibrar o termômetro são utilizados dois estados térmicos com temperaturas
bem definidas. Esses estados térmicos são chamados de pontos fixos. São eles:
O físico Kelvin construiu uma escala (escala absoluta de Kelvin) adotando o valor zero
correspondente ao zero absoluto.
No SI adota-se como unidade de temperatura absoluta o Kelvin (K) e não mais o grau
Kelvin (oK) como antigamente. Assim:
EXERCÍCIO
1) A febre de uma pessoa, lida com um termômetro Celsius, é 40 oC. Qual seria a
leitura dessa febre num termômetro Fahrenheit?
Solução:
C / 5 = (F-32) / 9 40 / 5 = (F-32) / 9 F = 104
Solução:
K = C + 273 K = 30 + 273 K = 303
1 cal = 4,186 J
Ao colocar no fogo uma barra de ferro, logo verificaremos que ela se aquece, isto é,
sofre uma elevação na sua temperatura. Se, entretanto, fizermos o mesmo com um
bloco de gelo, verificaremos que ele se derrete, isto é, se transforma em líquido, mas
sua temperatura não se modifica.
Portanto, quando um corpo recebe calor, este pode produzir variação de temperatura
ou mudança de estado.
Quando o efeito produzido é a variação de temperatura, dizemos que o corpo recebeu
calor sensível. Se o efeito se traduz pela mudança de estado, o calor recebido pelo
corpo é dito calor latente. Nos exemplos citados, o ferro recebeu calor sensível e o
gelo recebeu calor latente.
Considere uma esfera A de ferro, que é aquecida, recebendo 220 calorias. Sua
temperatura se eleva de 20 oC. Outra esfera B, idêntica à primeira, à mesma
temperatura inicial, é aquecida por uma fonte mais intensa, recebendo uma
quantidade de calor três vezes superior, isto é, 660 calorias. Sua temperatura se
eleva de 60 oC, o que permite concluir:
Considere, agora, duas esferas C e D de mesmo material (ferro), mas com massas
diferentes, mC = 100 gramas e mD = 300 gramas (mD = 3mC). Para que sofram a
mesma variação de temperatura, por exemplo, 20 oC, devem receber quantidade de
calor diferentes: C recebe Q C = 220 calorias e D recebe Q D = 660 calorias, isto é,
QD=3QC.
Física e Mecânica dos Fluidos 7
ENERGY ÓLEO & GÁS ON - OFFSHORE
Assim:
“As quantidades de calor Q recebidas (ou cedidas) por corpos de mesmo material e
massas diferentes são diretamente proporcionais às massas m, para igual variação
de temperatura”.
“As quantidades de calor Q recebidas (ou cedidas) por um corpo são diretamente
proporcionais à sua massa m e à variação de temperatura t”.
Assim:
Q = m c t
Por exemplo, o calor específico do ferro vale 0,11 cal/g oC. Portanto, para elevar em
1oC a temperatura da massa de 1 g de ferro, devemos fornecer a essa massa 0,11
cal.
EXERCÍCIO
Solução:
a) Q = m c t 100 g x 1 cal/g oC x 50 oC Q = 5.000 cal
Obs.: Pode-se concluir eu uma determinada massa de água exige cerca de nove
vezes mais calor do que a mesma massa de ferro, para sofrer a mesma variação de
temperatura.
Esse comportamento de água está relacionado com o alto valor de seu calor
específico (1cal/goC) quando comparado com o da maioria das outras substâncias
sólidas ou líquidas.
Solução:
Q = m c t 50g x 1 cal/g oC x (20 oC - 80 oC) Q = - 300 cal
L = Lo t
EXERCÍCIO
1) Uma barra feita com determinado metal tem seu comprimento L variando com a
temperatura t, de acordo com o gráfico dado. Calcule o coeficiente de dilatação linear
do metal.
Solução:
L = Lo t
Portanto:
= L / Lo t = (201 - 200) / 200 (500 - 0) = 1 / 100000 = 10 -5 = 10 x 10-6
S = So t
EXERCÍCIO
S = So t
S = 16 x 10-6 x 2 x 50
S = 16 x 10-4 m2
Então: S = 16 cm2
Física e Mecânica dos Fluidos 11
ENERGY ÓLEO & GÁS ON - OFFSHORE
V = Vo t
EXERCÍCIO
Solução:
Tem-se:
t = 170 oC - 20 oC = 150 oC
alumínio = 72 x 10-6 oC-1
Vo = 0,5 m3
Portanto:
V = Vo t
V = 72 x 10-6 x 0,5 x 150
V = 5,4 x 10-3 m3
V = 5,4 dm3
Um líquido adquire a forma do recipiente que o contém; por isso não se estudam a
dilatação linear e a superficial de um líquido. Só se analisa sua dilatação volumétrica.
= aparente + recipiente
17- CONDUÇÃO
Existem materiais que conduzem bem o calor: são chamados de “bons condutores”
de calor. Os metais, em geral, são bons condutores de calor.
18- CONVECÇÃO
19- IRRADIAÇÃO
Se colocarmos a mão sob uma lâmpada acesa, sem tocá-la, teremos a sensação de
calor. Como o ar é mal condutor térmico, praticamente não ocorre condução térmica.
Também não há convecção, porque o ar quente sobe. Então, o calor que recebemos
nos atinge por ondas que se propagam da lâmpada até nossa mão.
Quando uma fonte térmica emite calor, fazemos distinção entre calor luminoso e calor
obscuro. O calor luminoso é o que vem acompanhado de luz (sol, lâmpadas
incandescentes), enquanto o calor obscuro não é acompanhado de luz (fornos, ferros
de passar).
1- INTRODUÇÃO
Fluidos são substâncias capazes de escoar e cujo volume toma a forma de seus
recipientes. Todos os fluidos possuem um certo grau de compressibilidade e
oferecem pequena resistência à mudança de forma.
2- HIDROSTÁTICA
Pelo emprego dos princípios da hidrostática, podemos calcular as forças atuantes nos
corpos submersos, construir instrumentos para medir pressões e conhecer as
propriedades da camada atmosférica e dos oceanos. Os princípios da hidrostática
permitem também determinar as forças desenvolvidas pelos sistemas hidráulicos de
aplicações industriais, tais como prensas e freios de automóveis.
3- MASSA ESPECÍFICA
massa
No S.I, a unidade é kg/m3. Mas é usada também o g/cm3
volume
4- PESO ESPECÍFICO
= P / V = mg / V , como = m / V , vem: = g
5- DENSIDADE
d = s / a
Quando o corpo for maciço (sem partes ocas) e constituído de um único material, a
densidade é chamada de massa específica do material. Na tabela a seguir temos o
valor da massa específica de alguns materiais e as densidade de alguns corpos.
EXERCÍCIO
Dados: V = 10 cm3
m = 105 g
=?
Dados: A = 10 cm3
H = 5 cm
= 2 g/cm3
m=?
= m/V m = x V
V = A x h = 10 cm2 x 5 cm = 50 cm3
3) Um fluido possui massa específica de 1500 kg/m 3. Qual é o seu peso específico?
6- VISCOSIDADE
7- FORÇAS DE COESÃO:
8- FORÇAS DE ADESÃO:
Também são forças interativas que faz o líquido moldar-se ao recipiente pela ação
gravitacional.
9- TENSÃO SUPERFICIAL:
10- PRESSÃO:
A pressão é calculada dividindo-se a força normal que age contra a superfície plana
pela área desta.
A pressão num ponto é a relação entre a força normal e a área quando a área tende a
zero.
A pressão de um fluido sobre uma superfície é a força que este fluido exerce sobre a
unidade de área dessa superfície. A pressão num ponto de um fluido é a mesma em
qualquer direção.
p =F/A
onde:
F Força (N)
A Área (m2)
Verificou-se que:
p = dHg g h Hg
onde:
Hg = 13,6 x 103 kg/m3
g = 9,8 m/s2
hHg = 0,760 m
Então:
p = 13,6 x 103 kg/m3 x 9,8 m/s2 x 0,760 m
p = 13,6 x 103 x 9,8 x 760 x 103 (kg/m3 x m/s2 x m)
p = 101292,8 N/m2 p = 101292,8 Pa p = 1,013 x 105 Pa p = 1,013 bar
Assim:
p absoluta p manométrica p atmosférica
Exemplo de manômetros: tubo em U, Bourdon C
Em geral são utilizadas para a medição de pressão, as unidades N/m 2, Pa, bar,
kgf/cm2, psi, mm Hg, mca, atm.
p2 = g h 2
p1 = g h 1
p=gh
No SI, a pressão é dada em N/m2; em kg/m3; g vale 9,81 m/s2 e h em metros.
Obs.: Dois pontos quaisquer, situados à mesma cota e no mesmo líquido em repouso,
estão sujeitos à mesma pressão;
EXERCÍCIO
Solução:
p= g h
p = 103 kg/m3 x 10 m/s2 x 10 m p = 105 N/m2 p = 105 Pa p = 1 bar
Dados:
Fluido: água do mar, = 1000 kg/m3 (aproximadamente) e g = 10 m/s2
Portanto:
p= g h
p = 103 kg/m3 x 10 m/s2 x 2500 m p = 250 x 10 5 N/m2 p = 250 x 10 5 Pa
p = 250 bar
EXERCÍCIO
1) Uma prensa hidráulica consta de dois tubos cujos raios são respectivamente 10 cm
e 30 cm. Aplica-se no êmbolo do cilindro menor uma força de módulo 90 N.
Determine:
a) A intensidade da força exercida no êmbolo maior;
b) O deslocamento do êmbolo menor para cada 30 cm de elevação do êmbolo maior.
F 1 / A1 = F 2 / A2
Dados:
F1 = 90 N
F2 = ?
r1 = 10 cm
r2 = 30 cm
Portanto:
90 N / 0,01 m2 = F2 / 0,09 m2
F2 x 0,01 m2 = 90 N x 0,09 m2
F2 = 810 N
b) A1 x1 = A2 x2
A1 = 0,01 m2
A2 = 0,09 m2
x2 = 30 cm = 0,30 m
x1 = ?
Portanto:
A1 x1 = A2 x2 0,01 m2 x1 = 0,09 m2 x 0,30 m x1 = 2,7 m
2) Sabendo-se que a área da seção reta do êmbolo maior de uma prensa hidráulica
vale 1m2, quanto deverá medir a do êmbolo menor para que a intensidade da força
aplicada seja multiplicada 1000 ?
Dados
A2 = 1 m 2
A1 = ?
F2 = 1000 F1
F1 / A1 = F2 / A2
F1 / A1 = 1000 F1 / 1 m2
A1 = F1 . 1 m2 / 1000 F1
A1 = 0,001 m2 A1 = 10-3 m2
15- EMPUXO:
A força resultante exercida por um fluido em repouso num corpo, nele submerso ou
flutuando, é chamado empuxo. Esta força age verticalmente dirigida de baixo para
cima. A resultante das forças na horizontal é nula.
O empuxo é originado pela diferença entre as forças de pressão que atuam no corpo
em sua parte inferior e superior. Seu valor é proporcional ao peso específico do fluido
e o volume da parte do corpo que está submerso (ver figura abaixo). Ou seja:
E = fluido g Vfluido
EXERCÍCIO
E=P
fluido g Vfluido = corpo g Vcorpo
1 g/cm3 . g . (10 cm . 10 cm . x) = 0,8g/cm3 . g . (10 cm . 10 cm . 10 cm)
x = 8 cm
16- HIDRODINÂMICA
A hidrodinâmica estuda os fluidos em movimento.
17- VAZÃO:
Vazão é a quantidade volumétrica de um fluido que escoa através de uma seção de
uma tubulação na unidade de tempo.
EXERCÍCIO
Solução:
5 m3 = 5000 dm3 = 5000 l
1 h = 3600 s
Portanto:
5 m3 / h = 5000 l / 3600 s = 1,4 l/s
Q 1 = v 1. A1
Q 2 = v 2. A2
Como: Q1 = Q2 v1 A1 = v2 A2
EXERCÍCIO
1) No projeto de uma tubulação, verificou-se que a velocidade econômica é de 1,05 m
/ s. A vazão necessária a ser fornecida pela bomba é de 450 m 3 / h. Determinar o
diâmetro da linha.
Solução:
Q = 450 m3/h Q = 450 m3/3600 s Q = 0,125 m3/s
v = 1,05 m/s
D=?
Q = v A A = Q / v A = 0,125 / 1,05 A = 0,12 m2
Mas: A = D2 / 4 0,12 m2 = D2 / 4 D = 0,39 m
EXERCÍCIO
a) As velocidades v1 e v2
b) A pressão na sucção inicial do tubo de 10”
c) A altura H do nível de água
Solução:
a) Q = v A v1 = Q / A 1 e v 2 = Q / A 2
1” = 2,54 cm = 0,0254 m
b) v12 / 2g + p1 / + z1 = v22 / 2g + p2 / + z2
Como z1 = z2 e p2 = 0, vem:
v12 / 2g + p1 / = v22 / 2g
p1 / = v22 / 2g v12 / 2g
p1 / = 3,50 – 0,22
p1 / = 3,28 m
p1 = 3280 kgf/m2
c) p1 = H
H = p1 /
H = 3280 / 1000
H = 3,28 m