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32 CAMINHOS DE SABEDORIA DA ÁRVORE DA VIDA NA CABALA ­ PARTE I : Imprimir

OS 32 CAMINHOS DE SABEDORIA DA ÁRVORE DA VIDA NA CABALA ­ PARTE I
por Marcio Isael Larsen ­ marcioisael@yahoo.com.br
 
Segundo “O Livro da Formação”, os dez ramos e os vinte e dois caminhos de interligação da Árvore da Vida
constituem os “Trinta e Dois Misteriosos Caminhos da Sabedoria” com os quais o Criador criou o universo.
Igualmente, os dez ramos da Árvore contêm em si mesmos os dez primeiros caminhos da sabedoria e, por
sua vez, as vinte e duas letras do alfabeto são também canais bidirecionais de comunicação. Os ramos da
Árvore (números de um a dez) são forças naturais e a substância da criação, esferas criativas de causação
referentes tanto ao universo como à humanidade. 
 
Por outro lado, os vinte e dois caminhos (números de onze a trinta e dois) constituem estados de
consciência e, ao mesmo tempo, os efeitos dessa criação. Assumindo as características dos ramos da
Árvore aos quais se unem, os caminhos apontam relacionamentos externos existentes entre o universo e a
humanidade. Também contêm mensagens psicológicas, através das quais as pessoas podem expandir a
consciência do universo interior e exterior.
 
Cada letra hebraica tem sua própria esfera de ação no caminho da união entre dois ramos da Árvore.
Contudo, o alfabeto não é encontrado em ordem cronológica na Árvore da Vida; por conseguinte, não
obedece à seqüência de seus valores numéricos. Em nosso tempo, este fato aplica­se também aos vinte e
dois arcanos maiores (trunfos) do tarô tradicional, nos quais diversos sistemas independentes
correspondem aproximadamente à ordem dos caminhos e às letras hebraicas. Diz­se que outrora, tanto a
Árvore da Vida como o tarô esotérico eram, em essência, “gêmeos idênticos apresentados com
vestimentas diferentes”.
 
Dispondo os signos e símbolos sobre os caminhos da Árvore da Vida, este livro segue o método simples e
lógico do meu Mestre. Ele descobriu que as três letras­mãe, com seus elementos correspondentes Ar, Água
e Fogo, pertenciam aos caminhos 11, 12 e 13. (Obviamente, o quarto elemento, Terra, manifesta­se tão
somente no último ramo da Árvore.) Da mesma maneira, percebeu que as sete letras duplas, com seus
planetas respectivos, pertenciam aos caminhos 14, 20, 22, 24, 25, 26 e 32. Finalmente, constatou que as
doze letras simples, com seus doze signos complementares do zodíaco, pertenciam aos caminhos 15, 16,
17, 18, 19, 21, 23, 27, 28, 29, 30 e 31.
 
Os trinta e dois Caminhos da Sabedoria não possuem todos o mesmo número de caminhos de interligação.
A Coroa (1) e o Reino (10) possuem, cada qua, três caminhos de interligação. A Sabedoria (2), a
Compreensão (3), a Misericórdia (4), a Severidade (5) e o Fundamento (9) têm, cada um, quatro elos,
enquanto a Vitória (7) e a Glória (8) detêm cinco deles cada um. O Rei (6), coração da Árvore da Vida,
possui ao todo oito contatos diretos, mas apenas um elo indireto com o Reino (10), o nosso planeta Terra.
Além disso, os caminhos na rota do Relâmpago Brilhante numerados 11, 14, 19, 22, 24, 27, 30 e 32 estão
sob poderosa influência vibratória em sua direção descendente; o número de ligações diretas também é
oito.
 
Para estudar os caminhos de interligação, imagine que qualquer um deles é a única estrada que une duas
cidades (Paris e Roma, por exemplo), e que franceses e italianos a percorrem de um lado a outro. Para
identificar os viajores e captar o que estão dizendo, obviamente você tem que conhecer as características
de suas nacionalidades e compreender suas línguas.
 
Por este motivo é necessário ter grande familiaridade com as qualidades dos ramos da Árvore, para que
você possa iniciar o estudo das relações psicológicas existentes nos caminhos de interligação. Vale a pena
reler a descrição dos dez ramos da Árvore da Vida, incluída no capítulo “Da Luz à Vida”.
 
Inicie sempre o estudo dos caminhos pelo topo da Árvore e analise­os seguindo a direção do Relâmpago
Brilhante. Tome consciência de suas reações e sentimentos pessoais com relação a eles. Sempre percorra
também o sentido contrário. Um exemplo: depois de visualizar o caminho onze, da Coroa à Sabedoria,
observe­o também na direção da Sabedoria à Coroa.
 
Você perceberá, através da contemplação dos Trinta e Dois Caminhos da Sabedoria que:
 
1 ­ Os caminhos dos planetas e letras duplas seguem ou precedem a respectiva morada dos planetas na
Árvore da Vida. O Caminho 14, por exemplo, enquanto esfera de atuação de Saturno e de uma letra dupla,
precede o terceiro ramo da Árvore que é a morada de Saturno.
 
Para elucidar a questão referente aos diferentes significados da presença dos sete planetas nos ramos da
Árvore de número três a nove, e nos sete caminhos respectivos aos ramos, convém lembrar que cada um
deles é a morada de um planeta e a esfera de influência e de vida deste, ao passo que cada caminho indica
o espaço de ação e de relacionamentos ao último. É como se você morasse num bairro residencial, embora
sua mais longa presença física se desse no centro da cidade. Em outras palavras, sua casa compara­se ao
ramo da Árvore habitado pelo planeta, enquanto seu trabalho e suas relações equiparam­se aos caminhos
do ramo percorridos por ele.

http://somostodosum.ig.com.br/voce/artigosP.asp?vid=116&id=6007 1/2
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2 – Os caminhos dos signos do zodíaco e as letras simples guardam íntima relação com todos os ramos da
Árvore, exceto com o Número 1. Isto porque o Espaço dividido do zodíaco (situado no ramo Número Dois
da Árvore) não passa de um reflexo do espaço indiviso do Número 1.
 
3 – Duas das três letras­mãe que habitam os caminhos 11 e 12 interligam os Mundos da Origem e da
Criação. Contudo, o caminho 13 (a terceira letra­mãe) une o Ente Supremo (Número 1) e o coração da
Árvore da Vida (Número 6). Este é o caminho por meio do qual o Filho de Deus torna­se Filho do Homem, e
o Filho do Homem torna­se novamente Filho de Deus.
 
Para cada caminho individual, as cores indicadas são aquelas sugeridas pelo meu Mestre, as quais podem
ser utilizadas para colorir o seu próprio ideograma. Na Árvore da Vida, o 11º Caminho (cor branco­dourado
luminoso) segue o trajeto do Relâmpago Brilhante. Denominado de Inteligência Cintilante, interliga a Coroa e
a Sabedoria, e une o Pilar da Suavidade ao da Misericórdia e, no Triângulo Supernal, conecta o Ente
Supremo ao masculino criativo. Talvez valha a pena rever estes princípios no capítulo 8, em “Trindade:
Arquiteto da Criação”. A primeira letra­mãe, Aleph, que reina no elemento Ar, é atribuída a este caminho. 
 
O 12º Caminho (cor amarelo­dourado) é denominado Inteligência da Transparência, e também Inteligência
da Luz. Interliga a Coroa do Criador e a Compreensão, formando uma ponte entre os Pilares da Suavidade e
da Severidade. No Triângulo Superior une o Ente Supremo ao feminino. Quem conhece o Fausto de Goethe
lembrará da mulher eterna que implora a Deus a salvação final de Fausto nos céus. A segunda letra­mãe,
Mem, cujo reino é elemento Água, é atribuída a este caminho.
 
O 13º Caminho (cor azul) é chamado de Inteligência Condutora da Unidade ou Inteligência Unificadora.
Interliga a Coroa e a Beleza/o Rei no Pilar da Suavidade, bem como os raios unificadores dos Triângulos
Superior e Ético. Para este caminho é atribuída a terceira letra­mãe, Shin, a qual reina no elemento Fogo.

Texto revisado por Cris
 

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