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AULA 51

Blogando profissionalmente

Seja bem-vindo à nossa aula de número 51 do Novo Mercado. Se você


está conosco ao vivo, nós já estávamos batendo aquele papinho. Já falei que a
aula de hoje não tem slides, nós vamos usar as telas. Ou seja, vamos viajar por
exemplos reais e que estão funcionando na internet, e vamos para o quadro
rabiscar algumas ideias. Caso você esteja assistindo essa aula através de uma
gravação, seja bem-vindo! Nós iremos falar hoje sobre “blogging”, como blogar
profissionalmente.
Quem está assistindo essa aula por aqui, está sendo um felizardo, porque essa
aula vai acabar se tornando um curso avulso pelo Novo Mercado. Ainda não sei
exatamente o nome, mas nós vamos fazer um curso extenso. Como vocês
sabem, aqui na assinatura nós tratamos sobre temas que são importantes para
temas que estão acontecendo agora, e os fundamentos do marketing digital, da
comunicação, do designer, mas nós não nos aprofundamos tanto assim. Até
porque não dá tempo, é tudo muito dinâmico e isso acaba se tornando cursos
avulsos.
Provavelmente a pegada prática da aula de hoje, a parte que a gente detalha,
vai ser num curso avulso “como blogar profissionalmente”. “Ah, Ícaro, eu já tenho
blog. Qual é a diferença entre blogar profissionalmente e ter um blog? Por que
eu pensaria em ter um blog se hoje tenho as redes sociais?”. Nós vamos
responder todas essas perguntas nessa aula de agora.
Primeiro ponto e o mais importante. Quem aqui, que está presente, já tentou
fazer um blog, tem um blog, já teve? Quais foram as impressões? É... baixo
tráfego. Geralmente essa é a questão, não é?
Quando a gente faz um blog, a gente acaba caindo num dos dois milhos dessa
modalidade de marketing que é ou você tem um baixo tráfego ou você tem uma
baixa estima, no sentido de que falta vontade para você produzir artigo sempre
em alta qualidade.
Existe uma questão que é meio que subsidiária a essa nossa observação, que
são as pessoas que dizem assim “Ícaro, até gostaria de ter um blog, até acredito
nesse trabalho, mas o meu problema é que eu não sei escrever”.
E o primeiro mito que nós vamos matar é justamente esse de que para você ter
um blog que funcione muito bem precisa ser um grande escritor. Isso é besteira.
Isso era da época em que as pessoas achavam em que tinha um português que
possuía uma padaria, e tinha os seus filhos, e os filhos fazem 10, 12 anos. Daí
ele põe um filho caixa, vai pondo outro para cortar a muçarela, outro para limpar
o chão.
Essa mania de centralizar todas as funções, não delegar as coisas, não entender
o blog ou qualquer outra atividade como empresa, como projeto.

Gustavo Henrique - gustavohnes@gmail.com - CPF: 037.557.171-07


Então, assim, pode ter certeza que dentro da função “blog”, se o blog fosse uma
padaria, com certeza o caixa não precisa fazer pão. O principal produto da
padaria é um pão e o principal produto do blog é o seu conteúdo. Mas,
definitivamente, você não só abre uma padaria se souber fazer pão. Você pode
administra-la e contratar alguém para isso.
Primeiro que poucas pessoas pensam nisso. Quantas pessoas pensam em
blogar em alta qualidade administrando uma boa plataforma de conteúdo se ela
não sabe produzir?
Ao mesmo tempo nós temos uma notícia muito boa. Como o Brasil é um país de
poucos leitores, e os poucos que temos leem e não entendem, comprar força de
produção é muito barato.
Comprar de um escritor uma dúzia ou centena de seus artigos é muito barato.
Blog, hoje, sem necessariamente ter que pagar para o produtor de conteúdo,
trabalhando com ele naquele tipo de parceria que é muito boa.
Vocês sempre vão me ver atacando ou criticando parceiras, mas tem aquelas
que eu acho muito boas. As parcerias ruins são aquelas que ficam amarrando a
gente numa série de compromissos cm um grande número de pessoas e o
projeto acaba dando 10 mil reais, mas como tem que dividir para 20, fica 500
para cada um e ninguém se sente satisfeito. Esse é o tipo de parceria que eu
odeio.
Agora, existem parcerias positivas. Por exemplo, a parceria que eu desempenho
aqui que é o trabalho que o Eduardo executa com a gente no Novo Mercado. Eu
faço o conteúdo, o designer, o Eduardo programa e faz tudo acontecer. Ele
instala os scripts, coloca esses negócios para escrita, constrói as páginas,
fazemos tudo à mão. Pouca coisa que a gente faz é em template, ou seja, o site
do Novo Mercado é inteiro feito à mão. O blog se é template por questão de
integração, tem que funcionar por template. mas é uma parceria que funciona.
Às vezes você é um grande administrador, entende muito bem como um blog
funciona, entende muito bem como as coisas funcionam, você não precisa,
necessariamente, produzir conteúdo. Produzir conteúdo é a parte mais barata
de um blog. Com certeza, é muito mais barato comprar 50 ou 60 artigos do que
pagar um bom desenvolvedor.
Então, assim, primeira coisa e talvez a mais importante que teremos que deixar
na aula de hoje: para ter um blog, você não precisa, necessariamente, escrever
muito bem. Isso é muito importante.
A grande questão que nós temos após essa pequena objeção, é o que a que
Hevlin levantou. O blog é, talvez, uma das formas mais democráticas para se
ocupar espaço dentro da internet. Todo mundo começou com um blog antes das
redes sociais, ou em algum momento estava nas redes sociais e ouviu que
precisava fazer um blog. Em 99% dos blogues não dão certo.
É aquele negócio, 1% dos blogs tem 99% do tráfego da internet.

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Ou seja, a partir do momento em que você se torna grande e tem tráfego, você
tem uma máquina que está se alimentando. Porque boa parte dos blogs do país
estão na pinguela. Muitos blogs grandes que vocês veem por aí não sabem
monetizar completamente, então vivem pedindo doação.
Sempre que você ver blog pedindo doação é porque não tem uma administração
profissional. Se o cara chegou ao ponto de pedir doação é porque ele não sabe
monetizar o seu tráfego ou seu conteúdo.
Vocês vão ficar surpresos em saber que existem blogs que tem às vezes mais
de 300 ou 400 mil visitas por dia, e que mesmo assim não conseguem pagar as
contas de casa. Enquanto tem blogs que tem 20 ou 30 mil visitas dia e são blogs
altamente lucrativos, rentáveis e que remuneram os seus sócios de uma maneira
muito satisfatória.
A questão de tráfego hoje é muito mais simples do que antigamente.
Antigamente, você criar um blog e precisar de tráfego, cara, basicamente não se
tinha o que fazer. Você não conseguia comprar tráfego. O que você ia fazer?
Você ia ficar colocando dinheiro no Google para o cara entrar no clique. Os blogs
não eram tão inteligentes, não existiam tantas ferramentas, tantos recursos,
direcionamentos, não existiam tantas plataformas de afiliados para que você
pudesse vender outros produtos.
Ou seja, você não precisa produzir o seu produto, o seu conteúdo. Você sequer
precisa ser especialista no seu nicho.
E quem é aluno das antigas aqui, sabe que eu sou uma das pessoas que é mais
contrárias a esse discurso de que você não precisa saber nada. Mas o blogging
literalmente só te exige uma coisa: que você entenda o processo de blog como
empresa. É só isso o que ele te exige. Só exige que você saiba como essa
pirâmide de informação funciona nos dias de hoje.
Antigamente, a tarefa era muito mais árida. Hoje em dia é muito mais simples.
Em que sentido? Você acabou de abrir ou de fundar um blog, se você tiver ele
minimamente desenhado e estético, você já pode começar a colocar tráfego para
ele imediatamente no Facebook.
Se você souber anunciar e tiver um nicho que não esteja tão competitivo, você
vai começar a comprar ação ou interação no Facebook a 2 ou 5 centavos. Você
vai pagar 7, 8, 9, 10, 15 centavos no direcionamentos para que caia direto no
blog, quando você apenas vende artigo para isso, quando você tentar trazer as
pessoas para conhecer os seus pensamentos? Fica caro fazer esse tipo de
trabalho.
Agora, quando você tem uma estratégia por traz disso, um modelo de
monetização que interessa, quando você possui modelos de abordagens que
são inteligentes e financeiramente rentáveis, aí vale a pena. Aí é o negócio mais
feijão com arroz que existe.

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Nós não vamos pensar em artigos como artigos nós vamos pensar artigos como
peças de vendas. Eu preparo uma boa peça de venda e compra tráfego e
começa a jogar para dentro desse lugar.
E o que você está vendendo? Produtos próprios ou de outros.
(Entrelinhas negócios digitais: “Ícaro, qual a sua opinião sobre artigos focados
em conversão? Digo, quase todos os artigos são escritos para direcionar aquela
ação específica”).
Então, existe uma grande questão. Artigos focados em conversão estão
imediatamente obrigados a receber tráfego pago pelo resto de suas vidas. Se
você faz um artigo 100% focado em conversão, é um funilzinho que vai entrar
um monte de gente e no final vai pingar um pouquinho aqui. Mas artigos que são
criados para desempenhar a conversão, é como um Opala: anda, faz barulho,
mas é extremamente desconfortável e bebe muito.
Então, são artigos que tem um bounce muito grande, você vai ter índice de
abandono muito grande. São artigos que vão ficar com cara de Ctrl C + Ctrl V.
90% do mercado hoje é artiguinho Ctrl C + Ctrl V, é artiguinho focado na
conversão. Ele não vai gerar interesse.
Você vai perceber, e nós já tivemos algumas aulas sobre isso, os mais velhos
vão lembrar, que a internet é timing.
Então, se você faz um artigo focado em conversão, se ele estiver fora do timing,
automaticamente você já tem um artigo caro para se comprar e ser impulsionado.
Então, vocês vão ver que hoje teve o post da Marisa Letícia que eu fiz, e que vai
batendo os mil likes 100% orgânico.
Mil likes para uma pessoa que tem 5 mil seguidores é uma taxa violentíssima.
Por quê? Porque está amparada em timing, porque é nesse momento em que
as pessoas precisam mostrar uma opinião que vai eximi-las do trabalho de
produzir a opinião própria.
Esse é o princípio da internet baseado em timing. O que eu acho de um artigo
focado em conversão? Se você tem na sua cabeça muito claro que esse artigo
vai depender a vida inteira de compra de tráfego, sem problema. Passa três ou
quatro, teste, veja qual a que converte mais, veja qual a que dá o melhor ROIC,
abandone os outros e foque naquele depositando todo o dinheiro.
Mas não tenha a ideia de que você vai construir um grande blog de tráfego
orgânico através apenas desses posts técnicos. Nós chamamos isso de pautas,
peças ou posts técnicos. Como Native Ads, por exemplo, ou um publiweb,
propaganda de algum produto ou personalidade mascarada de entrevista.
(André: “Também escrevi sobre ela, quebrei a barreira dos 50 likes. Primeira vez
no meu perfil e que comecei a trabalhar mais isso depois do ONM).
É isso aí! Lembre-se que a barreira de 50 likes é a grande barreira dentro do
Facebook. Você começa a perceber uma mudança violenta nas visitas da sua
página e no número de seguidores quando você começa insistentemente a bater

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50 likes. Não vai ser todo post que você vai bater, mas quando você bater
regularmente, você vai ter, todo dia, 3 ou 4 seguidores e isso daí vai crescendo.
O Flávio está assistindo nossa aula ao vivo. Cara, o Flávio é um cara que
consegue arrancar muito tráfego. Muito tráfego.
(Flávio: “No perfil pessoal ou fanpage vale a mesma coisa?”).
Cara, fanpage não tem como medir, porque tudo é deturpado. Por exemplo, qual
o princípio básico de que acabou de fazer uma fanpage? É o cincão. O que é
cincão? Você vai fazer post todo dia e todo post você vai impulsionar com 5 reais.
Vai parecer que sua página é musculosíssima, porque todo artigo vai ter mais de
100 likes. Às vezes mais de 200. Você está comprando tráfego!
O que você quer? É acabar com aquela sensação de “Putz, entrei na página
desse cara, mas tem 2 likes num post...”. Então, assim, página não tem como
medir. Página é para você comprar o tráfego e mandar para outros lugares. Não
tem que ficar se preocupando com os likes que estão tendo nela agora. No perfil
pessoal, de 50 likes para cima você começa a ver que muda muita coisa.
Vamos falar sobre a estrutura do blog em si. A estrutura do blog possui alguns
elementos que são fundamentais, que precisam ser arranjados para que
funcionem muito bem e para que não demande tantos meses de trabalho até
começar a exibir os seus primeiros resultados.
Que estruturas são essas? Post Evergreen, Timing Post, Lead Magnet, Chat e
automações. Se você não sabe o que são esses 5 elementos ou se você não
usa alguns desses 5 elementos, provavelmente você está deixando bastante
dinheiro na mesa quando o assunto é blog.
Uma coisa interessante: quando a gente fala de blog, muitas pessoas perguntam
isso. E a pergunta que eles fazem é semelhante à do Juliano. É típica do
brasileiro. O brasileiro gosta desse tipo de pergunta, que é “o que dá certo? O
que fazer? O que você acha? Qual é o melhor tipo de artigo? Artigo grande?
Pequeno?”.
Não é para ler agora, só no fim da aula, mas eu tenho um artigo no blog que a
gente fala sobre “Textos longos ou textos curtos: o que vende mais?”. Inclusive,
perguntando “O que vende mais: copy longa ou curta?”, “E-mail longo ou curto?”.
As pessoas querem sempre uma resposta na ponta da língua.
Mas o fato é que, idealmente, vocês sempre tenham um conjunto complementar
de estratégias.
E o conjunto complementar, que eu julgo que é mais próximo do ideal, “Ah, Ícaro,
o ideal está baseado em quê?”, nas minhas experiências, no que eu faço, nos
blog que eu implemento, nas ações que eu faço. O último deles agora recente
foi o Indigesto, que teve que ser descontinuado porque não estava conseguindo
fazer aquilo em alto nível sem ter que trabalhar 6 horas por dia para isso. Então,
estava sacrificando outras coisas.

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Mas o Indigesto chegou a ter 994 mil visitas no primeiro mês 100% orgânico.
Muito Timing post todo dia. Aconteceu alguma coisa? Timing post em cima disso.
Até que um dia a gente fez um post da Pugliesi que viralizou. Vazou no
Instagram, um monte de menina começou a compartilhar. Das 994 mil
visualizações, 800 mil foram só através desse post da Pugliesi que se tornou
viral. Então, essa é outra coisa que vocês vão acabar aprendendo.
Só comece a contar o seu blog depois de 50. Antes de 50, você não pode nem
chamar aquilo de blog porque não tem conteúdo o suficiente para fazer as
pessoas virarem ali dentro.
Mas você vai perceber que se você tem 1000 visitas, não são 100 visitas em
cada um dos seus posts. Geralmente são 900 visitas num post, as outras 100
divididas nos outros 9 posts. O blog funciona com uma estrutura de audiência
assimétrica. O blog não funciona numa estrutura de comunicação e audiência
simétrica.
E é por isso que é importante você ter essa estrutura complementar. Depois eu
vou imaginar como ensinar isso de uma maneira legal, criar alguma coisa nesse
sentido. Aqui, o que vocês estão vendo, é a pedra bruta, estou te dizendo
exatamente o que eu faço todo dia e que vai dando certo no sistema de tentativa
e erro.
Mas, hoje esse é o modelo que é o vitorioso. Inclusive, eu vi que alguém citou o
Spotniks lá em cima. Se o Spotniks utilizasse essa estrutura, provavelmente eles
não estariam pedindo doação. Ele é um projeto para faturar mais de 150 mil reais
por mês se fosse corretamente monetizado. Mas eles devem ter o motivo dele,
sobretudo o Hermes, o Rodrigo. Já conheci todos pessoalmente, mas, enfim,
cada um sabe exatamente o que fazer com o seu negócio.
Eu sugiro que vocês todos tenham essa estrutura de 5 pontos fundamentais para
você construir o seu blog. Primeiro ponto, blog é que nem carreira. Quando eu
era criança, eu adorava desenhar. Vocês vão perceber que eu desenho muito
ainda. Enquanto eu estou dando aula, às vezes eu fico desenhando umas coisas
tipo o homem-macaco, faraó. Sempre gosto de ficar desenhando.
E desenhava muito bem quando criança. No entanto, eu nunca pensei em ser
desenhista. Eu sabia que era uma profissão muito dura. Eu ia ganhar mal, ia ter
que fazer um monte de tipo de trabalho que eu odeio, ia ter que começar a
trabalhar em redação de jornal, ia fazer colorimetria e pintar gibizinho. Sabe, é
uma coisa legal com 12 anos.
E eu gostava muito de jogar videogame. Era daquelas crianças que jogava 16
horas por dia tranquilamente. Joguei mais de 24 horas sem parar. No entanto,
eu nunca tive a ilusão de que eu seria um jogador de videogame profissional.
Tive amigos que se tornaram. Amigos próximos que estão jogando campeonato
de Counter-Strike, DOTA, LOL, e recebendo razoavelmente bem para isso.
A mesma coisa é o blog. Às vezes as pessoas, como a Fernanda que trabalha
com bijuterias, falam “Ah, Ícaro, então vou fazer um blog sobre bijuterias de

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prata”. Bacana! Um ou outro post seu pode viralizar. Mas, vocês não precisam
fazer blogs que sejam do tema que vocês trabalham.
Quando você faz um blog focado nos grandes temas de interesse do país, você
já tem uma vantagem imensa. Se você faz um blog sobre notícias do cotidiano,
o que está acontecendo com esse pessoas da MTV, fofoquinha, subcelebridade,
menininhos do Youtube, meninas gostosinhas do Instagram, ou faz um blog
político, econômico, sobre ganhar dinheiro na internet, sobre azaração, sobre
emagrecimento, sobre dieta.
Você já tem um mercado tão grande, com um número tão grande de pessoas
interessadas, que vale mais a pena ter um tremendo blog sobre dieta,
emagrecimento e saúde em parceria com uma pessoa que saiba do assunto e
possa produzir os artigos, para você vender produtos — que às vezes nem são
seus —, do que efetivamente focar num tema que é seu mas que tem um público
muito pequeno.
Por exemplo, “Ah, Ícaro, eu sou ortodontista, mas eu gostaria de ter uma
segunda renda. Não quero ser dentista para sempre...”.
(André: “Tenho um cliente barbeiro. Começamos uma comunicação focada em
futebol. Está dando super certo).
Olha aí a questão do André. Perfeito o ponto dele. O cara é barbeiro. Tá! Mas,
será que é tão interessante? Futebol com certeza é interessante.
Existem mercados adultos lá fora que no Brasil nem nasceram. Para o Brasil
“mercado adulto” é pornografia, é Sexlog, é um monte de mulher casada
postando foto da bunda, um monte de cara postando foto do pinto. Lá fora
existem mercados adultos que são elegantes. Pessoas que entram para
conversar, para dizer as suas fantasias, para comprar coisas, para ler contos,
para arranjar casos sem necessariamente ter a pornografia aberta. E você
consegue anunciar coisa para caramba lá dentro! O AdSense é gigante!
Primeira coisa: é como uma profissão. Às vezes você ama andar de skate, mas
você vai acabar sendo advogado. Às vezes você é barbeiro e acaba tendo um
blog sobre futebol. Bem interessante.
Dessas estruturas, quais são as importantes para que você saiba? Essas 5.
Existem algumas outras, mas essas 5 são as mais importantes. O seu blog tem
que possuir 50% dele de “Posts Evergreen”. Lembrando que estou falando aqui
de blog começa com 50 artigos. 25 desses artigos terão que ser Evergreen.
O que são Posts Evergreen? É só pegar a palavrinha e quebrar, são posts
sempre verdes (ever/green). O que significa? São posts que eu escrevo hoje e
não importa se o lead vai ler em 2014, 15, 16, ou 17, pois o post continua atual.
“Ah, Ícaro, mas como assim? Como é que o post vai continuar atual depois de
três anos?”. Nós temos um ótimo exemplo: o link que eu acabei de postar para
vocês é um evergreen. Esse post do Novo Mercado agora só tem evergreen. Eu
estou enchendo ele só de evergreen e vou começar os timing posts daqui a

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pouco. Vocês veem que eu nem comentei na minha própria página. E vou fazer
300 mil visualizações nele antes do primeiro semestre, por dia pelo menos.
Vocês vão ver. Pelo menos dois ou três dias ele vai bater esse número. É uma
meta nossa. Nós precisamos viralizar dois ou três textos até o final do semestre.
O que é que é evergreen? Cara, essa discussão de “texto longo x texto curto”
existe desde os anos 20 do século passado, ou seja, tem 97 anos. Tem 97 anos
que os publicitários discutem o que vende mais. Ou seja, se há 97 anos essa
discussão existe, provavelmente, pelos próximos 97 ela vai continuar existindo
também.
Para quem é do mercado financeiro, o que é um post evergreen? “Análise técnica
ou fundamentalista?”. Para o mercado do futebol, “quem foram os grandes
zagueiros do futebol?”, “quem foram os grandes atacantes do futebol?”, “Por que
não existem mais ponta esquerdas como antigamente?”, “quais foram os
grandes jogos da história da copa do mundo?”.
Provavelmente, aquela quase final entre a Argentina e a Inglaterra, em 2200
esse jogo ainda vai constar como um dos grandes. Aquele Brasil x Itália em que
a seleção foi desclassificada, acho que em 86, provavelmente ficará como um
dos grandes. Aquele Brasil x Inglaterra com aquele gol de falta com Ronaldinho
no Japão, provavelmente ainda ficará como um dos grandes jogos.
Então, assim, o que são posts evergreen? Posts que vão funcionar e fazer
sentido sempre. Por que é que blog precisa de post evergreen? Qual a
importância do evergreen? A importância é fazer com que o Timing post tenha
continuidade.
Quando você faz um post sobre a dona Marisa, vai perceber que toda a força
dele....eu falo isso no nosso curso de Marketing de Guerrilha, quando ensino a
fazer buzz, ensino a gerar muito interesse.
O “interesse” na internet funciona assim: ele tem o pico dele no dia e 48 horas
depois ele já perdeu 90% de sua força. E por isso aqui que um golpe não
funciona duas vezes com um Cavaleiro de Ouro e o mesmo texto não vira duas
vezes dentro da internet.
Uma hora que o timing tenha passado, você não consegue requenta-lo. É por
isso que não existe volta de memes. Um meme que era muito legal, engraçado
e bem bolado, você vê que até ele some e a galera fala “putz, isso era engraçado,
mas agora o que é engraçado é isso daqui, chegou hoje...”.
Como já foi o Vin Diesel quando ele fez aquela cara. Era o meme mais engraçado
do mês e agora já enjoa.
Então, o timing post vai te trazer muito tráfego, principalmente porque você está
aproveitando de um momento em que as pessoas estão sujeitas a enxergarem
a sua opinião para substituir a delas. Mas depois esse post morre.

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Então, para que serve o evergreen? Para que a leitura não morra com o timing
post. Então, os posts evergreen são posts que vai funcionar sempre, posts que
estão sempre sendo lidos.
O que é um timing post? É um post de timing, de momento, da hora. Quando nós
falamos de timing post, falamos em fazer um artigo sobre algo que aconteceu
hoje, preferencialmente antes das dez da noite. O que significa, muitas vezes,
que você vai fazer artigo do nada.
“Ah, Dona Marisa morreu...”, você já vai ter que ter um bloco esperando isso, só
para mudar algumas coisas. É assim que o jornalismo funciona.
Para que serve? Para conseguir uma quantidade de tráfego muito barata.
Imagine que você compre cinco mil visualizações no Facebook com post
evergreen e timing post. Pode chegar a 50% de diferença no preço quando você
está fazendo um timing post, porque boa parte daquilo é orgânico, é gente
compartilhando. Então, bate uns 5 mil e você só pagou uns 3 mil.
Quando é um evergreen, a pessoa precisa estar vivendo aquele momento. Por
exemplo, o que seria um grande evergreen para o Novo Mercado? Um tremendo
de um guia definitivo sobre como blogar. Agora, o que seria um tremendo timing
post? Aquele texto que eu fiz sobre o empreendedorismo de palco quando Érico
Rocha estava sendo questionado.
Deu 280 mil visualizações em 24 horas. Estava todo mundo compartilhando,
“Olha isso! Olha isso!”, “Empreendedorismo de palco! Empreendedorismo de
palco!”. Só que depois dessas 280 mil visualizações em um dia, quantas mil
visualizações eu tive nos outros 29? 4 mil.
Novamente: é assim e assim. (Mostra o gráfico do interesse).
O que tem que ser feito? Qual o ideal? Que você atraia com timing post. E timing
post é que nem exercício, cara. Todo dia você vê algo que saiu, faz um timing
post em cima. Você atrai com timing post e redirecionado dentro dele.
Se vocês entrarem no link que eu mandei, vão perceber que isso tudo é post
evergreen. Ou seja, “A primeira regra do Marketing”, “Como se tornar um
profissional mais criativo da noite para o dia”, “Criando um ambiente perfeito de
vendas”, etc.
Tudo evergreen. Só que vocês vão perceber que todo evergreen — isso é uma
regra — direciona para outros posts. E essa é a mesma regra que existe nos
timing posts. Não existe artigo magro (sem redirecionamento), porque senão
você está cobrando uma única entrada de um lead que quer apreciar o
espetáculo.
E sempre redirecionamento nesse sentido: “Olha, se você ainda não leu esse
artigo, dá uma lida nele antes”. Faz o lead ir e voltar. “Tá, você não leu o nosso
artigo sobre o assunto? Então vai lá, dá uma lida nele e volta aqui”.
Todo post tem que ter pelo menos um redirecionamento.

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Link de redirecionamento da página que o Ícaro está mostrando: “Você precisa
aprender que vender é ter o controle da situação. Caso ainda não tenha lido,
veja esse nosso artigo sobre isso. Esteja no controle!”.
Então, vocês vão ver que o timing post atrai a galera. Então, você vai mandar
através de direcionamento dos timing post para um post evergreen. Isso não
quer dizer que essa é a única ação do seu artigo. Aqui você pode vender, pode
encapsular, dar algo de graça, pode fazer uma promoção, pode fazer fullAds
sobre um curso que você está vendendo, pode fazer o que você quiser.
Mas tem que mandar o cara para o evergreen! Por quê? Digamos que ele não
queira comprar exatamente nada seu, não queira clicar em nenhum anúncio, não
queira fazer nada. Você joga ele no evergreen, ele vai ler um artigo que vai jogar
para outro, para outro. E se ele quiser, pode ficar fazendo isso para sempre.
Teve um visitante nosso ontem, (é que o Eduardo não está aqui), mas o site não
estar oficialmente lançado...(interrupção da gravação)
(Retorno da gravação): Olha a qualificação que esse lead está tendo sem eu
precisar fazer o meu trabalho. Estou fazendo outra coisa.
Então, timing post serve para criar buzz, para chamar atenção. Por exemplo, se
não acontecer nenhum timing post importante até o meio do mês, quando você
efetivamente lançar isso, provavelmente eu vou fazer um artigo sobre a Bel
Pesce, porque eu preciso dar tráfego.
Então, provavelmente, eu não vou fazer algo atacando ela. Porque está bom de
atacar a menina também. Todo mundo está só atacando, atacando e atacando.
Timing post funciona mais quando ele é único, genuíno, inovador. Vai ser algo
do tipo “Por que eu acreditava e me desapontei com a Bel Pesce?”.
Todo mundo “Nossa...”. Então, assim, na ausência de um grande evento para
timing, nós teríamos um grande evento que foi a prisão do Eike. “Quando se
vende sonhos, colhe-se algemas”, algo assim, nesse sentido. Depois você
manda o cara para o evergreen.
E aí nós temos os nossos lead magnet, os nossos imãs de lead. Quando você
faz uma sequência de artigos e compra tráfego, desembolsando dinheiro, uma
das melhores maneiras para justificar esse dinheiro que você está dando é
aumentar a sua lista. Porque mesmo que você não venda nada, pelo menos você
está aumentando a sua lista.
A lista aumenta à medida que a sua proposta é interessante para o lead. Dar
algo em troca é sempre mais interessante do que não dar algo, isso todo mundo
fala. A questão é, as pessoas só oferecem porcaria.
“Deixe o seu e-mail aqui, ganhe o nosso guia sobre como fazer tal coisa em 8
passos”, cara, a internet está cheia disso. Então, oferece coisas a mais. Grava
uma aula, uma sequência de aulas sobre o assunto e dá em troca. Grava um
miniworkshop, um mini tutorial, grava um how-to (como fazer), “E para aprender
a fazer isso, você deixa o seu e-mail”.

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E esse lead magnet não necessariamente tem que estar no timing post, porque
existem coisas mais valiosas para estar no timing post. Inclusive, a venda direta
de um produto. Mas o lead magnet sempre está no post evergreen. Não em
todos, porque isso é um trabalho de anos. Você ter muitos leads magnet é um
trabalho de anos.
Mas se você tiver um a cada 5 posts, quando o usuário cair nele, você vai ver
que vai pingar lead, pingar lead, pingar lead. E você pode também impulsionar
diretamente esses artigos, desde que nesse artigo também tenha
redirecionamento para outros artigos para fazer o lead girar.
Por exemplo, quando eu faço essa estrutura, eu gosto de linkar. Tudo que é lead
magnet caminha para outros lead magnet. Por exemplo, “Como blogar
profissionalmente”, “Olha, para blogar profissionalmente você precisa saber a
importância de uma boa copy. Para você saber como criar bons títulos e criar
uma copy persuasiva, nós temos esse minicurso aqui”. Clicou, caiu no minicurso.
“Olha, as frases tem muito mais poder quando utilizadas num conjunto com
imagens. Você sabe como fazer uma boa seleção fotográfica? Sabe como tratar
as suas fotos para irem para as redes sociais? Temos aqui um minicurso”, de
novo. E assim vai. Essa estrutura vai se diferenciando, tenho certeza, dos blogs
que falaram que tinham quando eu perguntei quem tinha blog.
E aí nós temos uma questão importante: o chat. Cara, chat é conversão na hora.
Você bota o chat ativo, o cara leu um artigo inteiro, chegou no final, o chat levanta
“Olhe, como eu posso te ajudar, cara? Está gostando do conteúdo?”. Põe
mensagem perfilada em cada artigo.
Então, nesse daqui “Primeira regra do Marketing”, o cara começa a ler, e quando
está chegando no final “E aí, entendeu qual é a primeira regra do Marketing?
Ficou com alguma dúvida?”. Parece mágica. Parece que você está mandando
agora essa mensagem para o cara.
O chat é importante, principalmente porque você pesca muita venda de lá. O
cara entra “ah, estou olhando, estou pensando, está legal...”. Por exemplo, você
tem como programar chat preferencial para quem cai na parte da assinatura.
Cara, se o cara entrou na página de assinatura, é a hora de você falar “E aí, meu
amigo! Está com alguma dúvida?”. Ele pode responder “Não”. Se ele responder,
é provável cliente, cara.
Se ele responder “Não, seu filha da mãe. Não me encha o saco!”, é muito melhor
do que ele não responder nada, é muito melhor do que ignorar. Se ele responder
te xingando, você tem gancho. “Putz, tranquilo, cara. Só queria dizer uma coisa:
o 79,90 vai te dar mais de 80 horas aulas, viu? Então é menos de um real por
hora, só para você ficar sabendo”.
Aí começa. Tem que ter chat! Principalmente se é blog profissional, e não blog
de carreira. “Ah, eu tenho uma grande empresa e faço marketing de conteúdo
só por obrigação...”. Se é um blog profissional, tem que ter chat.

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E você tem que ter automação. O que é automação? Entender exatamente o
que o seu cliente quer para poder oferecer para ele exatamente o que ele
precisa.
E aí nós vamos cair nos exemplos. Quem, para mim, é o rei da automação? Um
cara que eu adoro ver automatizando. Até acho que o personagem dele é muito
clichê, o discurso dele é muito zé-ruelinha. Não gosto muito da personalidade
dele, mas com automação o cara é muito bom.
É o Pat Flynn. Você percebe que tudo do Pat resvala em ser um bom moço.
“Como construir um negócio ético alimentado por renda passiva”. Ele não fala “O
negócio vai dar muito dinheiro!”, ele fala “um negócio ético”. A pegada dele é que
seja muito ético. Aqui mostra o quanto ele fez de dinheiro com passivo income.
Ele deixa todas as partes abertas.
E aí vem uma parte interessante. Se você meter o seu e-mail aqui, vão perceber
o grau de automação que esse cara entra na lista dele. Ele começa a perguntar
o seu nome, sua idade, depois qual o negócio que você trabalha, quais são as
suas principais dificuldades, como ele pode te ajudar nisso. Quando você vai ver,
ele vai mandando na tela, na sequência o que você respondeu.
Olha os filtros que o Pat criou. Isso é um dos grandes sonhos de consumo que
eu tenho para o Novo Mercado: entender o meu cliente como esse cara está
entendendo, procurando entender o dele.
Ele tem conteúdo para quem está começando (Let’s Start Something New). Se
mudou, mudaram os artigos. Nem acho que isso seja tão inteligente em webs,
ter que ficar fazendo isso.
Mas isso é fantástico. “Vamos lançar o seu negócio/produto? (Let’s Launch Your
Thing)”, “Vamos focar no crescimento (Let’s Focus on Growth)” e “Vamos
otimizar o seu trabalho (Let’s Optimize Your Work)”. (Sequência didática para
quem está no site).
Isso daqui é fantástico. Eu não tenho ideia de quem foi o redator que criou essa
abas, mas fez um trabalho fantástico. Então, você tem que ter essa automação,
tem que ter essa ideia.
Por exemplo, qual é a nossa automação no Novo Mercado? Nós temos funis
diferentes, dependendo do grau que você está vindo do seu negócio. Mas nós
temos copywriting, marketing digital, vendas e redes sociais. E cada um desses
vai ter os seus próprios funis, seus próprios evergreen, suas próprias
automações, seus próprios disparos automáticos de chat.
“Ah, e os seus próprios timing posts também?”, não! Porque timing post não entra
em categoria. Timing post é o que acontece agora. Quando você entra no site
da UOL, entra na Infomoney e “pow!”, cai na sua cara “é isso o que você tem
que fazer!”.
Um outro exemplo, nós temos o Digital Marketer. Ele divide “For individuals” e
“For Teams”, já tem uma primeira perfilação. Aí tem os posts mais lidos, e aqui

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você vê que os caras trabalham lead magnet demais, isca demais. Eu nem sei
se é saudável ter tanta isca como eles têm, porque acabam e-mails em 20 ou 30
listas e os caras tem mais. “Faça download disso! Faça download daquilo!”, aí
você rola um pouco mais vai encontrar outro download.
É legal ver a maneira com que eles fazem esse negócio deles também. Aí tem
tanto para pessoa física, quanto para pessoa jurídica. E aqui eles já fazem a
venda do evento deles, falando violentamente as duas coisas mais importantes
para qualquer negócio digital, tráfego e conversão.
Então, assim, esses são os princípios do blogging. Existe um outro pedaço da
aula, nossa aula de número 2 né ? Aula 52, em que nós vamos falar em como
usar bem o chat.
(André: “O chat é automatizado?”).
Ele não é automatizado, é automatizável. Você automatiza se você fizer, se você
não fizer, não automatiza. Mas pode ser automatizável, sim.
Nós vamos falar sobre chat, sobre como fazer gerenciamento de tráfego (os
microimpulsos) dentro de uma política de timing post, baseadas em notícias que
estão acontecendo agora.
Beleza? Sobre essa aula de hoje, sobre esse produto de informações; dúvidas?
Olha se não tiverem pelo menos umas 5 boas dúvidas, eu to vendo que o pessoal
não está nem aí para blog não.

Perguntas:

(Bruno: “Fiquei na dúvida sobre o Timing post. Você disse que não entra em
categorias, onde colocar?”).
Não, entra na categoria, mas você não precisa pensar o seguinte “Caramba, eu
tenho 5 categorias, então precisa criar 5 timing posts sempre em cada uma das
categorias”. Não! Não é uma engenharia de conteúdo. O que define é a notícia
que aconteceu lá fora.
Então, você pode ter 5 categorias e fazer 5 timing posts numa categoria só. Por
quê? Porque os eventos aconteceram, coincidentemente, numa mesma
categoria, entendeu?
(Jefferson: “Tudo isso funciona para serviços off-line?”).
Sim. Sabe quem faz isso para caramba? Netshoes. Entra na lista deles...você
vai receber dois e-mails por dia, todos os dias, até o dia em que a mãe do social
mídia morrer.
(Daniel: “Como se organiza quando o site fica muito grande?”).

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Daniel, para o site ficar muito grande, você tem que ter mais de 3 mil artigos. Aí
você considera um blog com elefantíase. Está na hora de fazer cleaning, de
reciclar, de apagar coisa. Mas, acredite, cara, no Brasil eu não sei quantos blogs
tem mais de 3 mil artigos. Não precisa se preocupar com isso, não. Lá fora tem.
(Bárbara: “O Facebook tem se mostrado a melhor ferramenta para as pessoas
descobrirem a existência do blog?”).
O Facebook é muito bom para blog, porque o Facebook cobra barato quando
você compra tráfego para conteúdo. Ele está se mostrando cada vez mais
interessado em te dar tráfego barato se o seu conteúdo é bom. Então, é muito
mais barato você comprar 100 reais de tráfego para um artigo do que comprar
100 reais de tráfego para uma propaganda, para imprimir banner. É muito mais
barato comprar para um artigo.
(João: “Os lead magnet também vão ser usados para segmentar os visitantes?”).
João, os lead magnet são usados apenas para uma coisa: trazer o cara para
dentro da baila. O que vai segmentar ele é o seu e-mail marketing, é a sequência
de perguntas que você vai fazendo e o que esse cara vai respondendo.
O lead magnet serve para qualificar o cara. “Olha, agora que você viu esse daqui,
você tem que ver esse! Olha, agora que você viu isso, tem que ver esse outro!
Olha, agora que você já viu esses três, essa é a solução!”, daí a solução é paga,
entendeu? Como o cara já viu 3, está na pegada, não quer jogar mais fora.
Vamos lá ! Sem mais perguntas?
(André: Faço o timing post no blog, divulgo no Facebook. Lá no meu Face, eu
impulsiono?”).
Exato. Você vai fazer o timing, escolher as tumbs (isso é importante, não deixe
as coisas no automático). Vai escolher um artigo. Fui lá e escolhi: “Marketing
hipnótico de Rosser Reeves”. Legal, direcionamento, bacaninha, vem aqui em
relacionados, legal, imagem em cada subdivisão, bacana, passou no crivo. Eu
quero postar.
Você vai escolher a tumb, tem que ser bonita e chamativo, com um título e um
texto de apoio que não quebre limite de caracteres, url e apaga, pelo amor de
Deus, essa merda, só posta texto!
Publicou? Impulsiona com 20 ou 30 mangos. Vê como o post está reagindo.
“Opa, converteu uma venda. Opa, está convertendo lead!”, vai lá e bota mais
grana. Eu quero falar isso com calma na próxima aula.
(João: “Seria uma estratégia interessante divulgar o artigo e depois fazer um
remarketing para a galera entrar na lista?”)
João, tem muita gente que usa remarketing para artigo, sim. Principalmente se
for artigo que tenha como você fazer esse remarketing baseado em produto de
venda. Não vale a pena fazer remarketing para colocar lead dentro. É mais

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barato você fazer outros artigos e impulsionando. Mas, se tem produto para ser
vendido, cara, faz remarketing!
E sempre assim: o cara entrou num artigo, o remarketing redireciona ele para
outro artigo, e não para o mesmo. Senão você fica jogando o cara na mesma
página sempre.
Dúvidas?
Pessoal então é isso, qualquer dúvida joguem lá no grupo.
Nós continuamos o assunto na semana que vem. Blog é um negócio que dá
trabalho, é uma droga. É um saco, mas é muito prazeroso. Quando você faz o
seu primeiro viral, você vê que vende umas 400 unidades, dá um tesão. “Puta
que pariu só precisava ter trabalhado para esse dia do ano”. Então, assim, é
muito bom.
Beleza ? Até a próxima !

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