Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
amar a Nossa
Senhora
J. M. Dayet
Para melhor
amar a Nossa
Senhora
Com São Luís Maria Grignion de Montfort
Para melhor amar a Nossa Senhora
J. M. Dayet
Editor-chefe
Eduardo S. Gomes
Preparação de texto
Gabriel Zavitóski
REVISÃO
Eduardo S. Gomes
Diagramção e Capa
Juscelino H. Silva
CAPÍTULO I............................................................................................11
São Luís Maria Grignon de Montfort começou contemplando a
dependência de Jesus em relação a Maria.
CAPÍTULO II...........................................................................................19
São Luís Maria concluiu que Nossa Senhora nos é necessária.
CAPÍTULO III........................................................................................25
Pois que Maria nos é necessária, devemos honrá-la por uma ver-
dadeira devoção.
CAPÍTULO IV.........................................................................................34
A verdadeira devoção a Nossa Senhora compreende diversas
Práticas.
CAPÍTULO V...........................................................................................42
São Luís Maria escolheu a Pratica mais perfeita.
CAPÍTULO VI.........................................................................................52
Consagremo-nos inteiramente a Nossa Senhora, a exemplo de
São Luís Maria.
CAPÍTULO VII......................................................................................65
Com São Luís Maria de Montfort consagramo-nos totalmente a
Nossa Senhora.
CAPÍTULO VIII.....................................................................................78
Com São Luís Maria, vivamos numa constante dependência de
Nossa Senhora.
CAPÍTULO IX.........................................................................................92
Com São Luís Maria, vivamos em uma constante dependência de
Nossa Senhora.
CAPÍTULO X.........................................................................................108
Nossa Senhora fará reinar Jesus Cristo nos corações e no mundo.
7
J. M. Dayet
9
***
9
J. M. Dayet
JOSEPH-MARIE DAYET,
Montfortino.
10
Para melhor amar a Nossa Senhora
Capítulo I
São LuÍS Maria Grignon de Montfort começou contemplando
a dependência de JESUS em relação a Maria
***
12
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
***
16
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
***
Capítulo II
São LuÍS Maria concluiu que NOSSA Senhora NOS é NECESSÁRIA
***
20
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
22
perfeição particular (nº 43).
23
Para melhor amar a Nossa Senhora
25
Para melhor amar a Nossa Senhora
Capítulo III
POIS que Maria NOS é NECESSÁria, DEVEMOS honrá-la
por uma verdadeira devoção
***
Entre as falsas devoções, há a dos espíritos ESCRUPULOSOS,
ou acanhados, que têm medo de fazer demais pela Santíssima
Virgem, “que receiam desonrar o Filho honrando a Mãe, diminuir
um elevando a outra” (nº 94). Dirão que exagerais, colocando
Nossa Senhora no lugar de Deus. Para que todas estas orações
diante de um altar de Maria? Procurem o Santíssimo Sacramento!
De que servem tantos terços, tantas confrarias e devoções
exteriores? Não será complicar, embaraçar, sobrecarregar,
ridicularizar mesmo a Religião? Não deve ser bastante Jesus
Cristo? Não é Ele nosso único Mediador?...
Conceitos perigosos, perniciosos. Parecem as sugestões daquele
que Nosso Senhor denomina “o mentiroso e pai da mentira” ( Jo 8,
44). A Devoção a Nossa Senhora seria, pois, contrária à honra e ao
amor que devemos a Jesus? Rogando à Santíssima Virgem, não é a
Nosso Senhor que o entendemos fazer por meio dEla? Não é a
Jesus que queremos, assim, honrar mais perfeitamente? Maria não
é, aliás, o caminho que conduz a Jesus? Porque, então, querer
assinalar limites à nossa devoção para com Nossa Senhora? Quanto
mais a amarmos, mais Ela nos fará amar seu divino Filho, tanto
mais Ela fará de nós almas famintas do Cristo Jesus.
O Pe. Garrigou-Lagrange, professor de teologia no Colégio
angé- lico dos Dominicanos, em Roma, termina sua recente obra
sobre A Mãe do Salvador e nossa vida interior, dando uma
resposta sua a esta pergunta de um. “Pequeno catecismo marial”,
que o Revmo. Padre declara muito bem feito: PODEMOS AMAR
DEMAIS NOSSA SENHORA? Não; se MARIA é um caminho para
Deus, quanto mais a
26
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
31
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
32
fez alusão
33
Para melhor amar a Nossa Senhora
Capítulo IV
A verdadeira devoção a NOSSA Senhora
compreende DIVERSAS PráticaS
34
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
36
a primeira depois de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro
homem”.
37
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
J. M. Dayet
40
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
Capítulo V
São LuÍS Maria ESCOLHEU a Prática maIS perfeita
42
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
45
Para melhor amar a Nossa Senhora
na nossa vida da graça; pois que a sua missão, seu papel materno é
de formar-nos à imagem e semelhança do Primogênito. Que se
saiba ou não, Maria está agindo em nós; porém o resultado não será
nunca o mesmo para aquele que regula sua vida cristã em
conformidade com esta verdade e aquele que a ignora. São Luís
Maria nos oferece o meio de a viver plenamente.
***
46
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
49
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
51
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
imaginar esta Prática, tão preconizada por São Luís Maria, como
qual- quer devoção à parte, ou, ainda, uma espécie de domínio
reservado. Na realidade, ela é termo normal e definitivo, a forma da
Devoção tradicional da Igreja, a mais clara e mais elevada desse
amor que testemunharam à Mãe de Deus as gerações cristãs.
Eis porque ela conduz infalivelmente as almas, todas as almas
que a ela forem fiéis, à mais autêntica santidade. Não conheço,
afirma São Luís Maria, Prática de devoção para com a Santíssima
Virgem que exija de uma alma maior soma de sacrifícios para Deus,
que a esvazie mais de si mesma e de seu amor-próprio, que a conserve
mais fielmente na graça e a graça nela, que a una mais
perfeitamente e mais facilmente a Jesus Cristo, enfim, que seja mais
gloriosa para Deus, santificadora para a alma e útil ao próximo (V. D.,
nº 118).
Em cada uma destas palavras ouvimos bem o tom do
Evangelho. Por isto, longe de se dirigir exclusivamente a uma parte
escolhida de pessoas, nosso santo missionário escreveu seu
Tratado para todas as almas cuidadosas de cumprirem plenamente
as exigências de seu batismo.
De fato, esse livro já é popular, sendo a obra clássica por
excelên- cia, que nos revela de modo definitivo o método perfeito
de amar a Maria, nossa divina Mãe e Senhora, isto é, a geradora e
formadora de todos os membros do Corpo místico de Jesus.
52
Para melhor amar a Nossa Senhora
Capítulo VI
CONSAGREMO-NOS inteiramente a NOSSA Senhora,
a exemplo de São LuÍS Maria
54
Para melhor amar a Nossa Senhora
56
Para melhor amar a Nossa Senhora
58
Para melhor amar a Nossa Senhora
60
Para melhor amar a Nossa Senhora
63
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
64
Para melhor amar a Nossa Senhora
Capítulo VII
Com São LuÍS Maria de Montfort CONSAGRaMO-NOS
totalmente a NOSSA Senhora
***
***
71
Para melhor amar a Nossa Senhora
embora esteja a isto obrigado; quer porque não se saiba onde está a
maior glória de Deus, quer porque não se a deseja” (V. D., nº
151).
A Santíssima Virgem sabe o que pode promover mais a glória
de Deus, e Ela quer esta glória antes de qualquer outro fim. Quem
nos dera penetrar nas suas grandes intenções! Uma só alma que
escapa ao inferno, uma só alma que sai do purgatório já
proporciona tanta glória a Deus! E o que dizer, então, dos milhares
de convertidos nos países de missões, dos milhares de criancinhas,
às portas da morte, que recebem o batismo embora pertencendo a
famílias pagãs! Junto a estes convertidos encontram-se sacerdotes
vindos de muito longe, e dos quais Maria favoreceu a partida. A
cabeceira daquelas criancinhas encontrou-se uma religiosa cuja
vocação missionária seja talvez devida às orações e sacrifícios, que
deixamos a Maria a livre disposição. Muitas vezes nos citaram
casos de religiosas que tinham cada uma, na sua folha de ofício,
milhares de batizados por elas administrados. São, estes, exemplos
eloqüentes.
Pouco importa, no entanto, que saibamos ou não o que fará
Nossa Senhora daquilo que lhe damos; o certo é que o valor de
todas as nossas ações, pensamentos e palavras será empregado por
Ela à maior glória de Deus. “Poderemos encontrar algo de mais
consolador, acrescenta São Luís Maria, para uma alma que ama a
Deus com amor puro e desinteressado e que preza mais a glória de
Deus e os interesses de Deus que os próprios?” (nº 151).
Eis bem a caridade perfeita em relação a Deus.
- Eis também a CARIDADE PERFEITA PARA COM O PRÓXIMO.
Deixamos a Nossa Senhora socorrer, em nosso lugar, com os
nossos pequenos bens espirituais, nossos irmãos conhecidos e
desconhecidos. Nossos irmãos conhecidos: nossos parentes, nossos
amigos, nos- sos benfeitores, todos aqueles que vivem conosco
em família ou permanecem no círculo mais ou menos extenso de
nossas relações. Mesmo para este próximo mais próximo, não é
preferível deixar Maria agir? Não conhece Ela do que ele necessita
tanto no espiritual como no temporal? Nossas vistas, nossas
intenções não são sempre
72
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
J. M. Dayet
74
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
76
Para melhor amar a Nossa Senhora
Capítulo VIII
Com São LuÍS Maria, vivaMOS numa CONSTAnte dependência
de NOSSA Senhora — Por Maria e com Maria
78
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
80
Para melhor amar a Nossa Senhora
82
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
84
Para melhor amar a Nossa Senhora
lhes fornecer. Não conseguimos nos fixar sobre um assunto que nos
retenha e nos prenda. Perdemos muito tempo.
Sigamos o conselho de São Luís Maria. Tomemos como tema
habitual de nossas orações as grandes virtudes do Coração de
Maria. Virtudes, não mais num estado abstrato, consignadas num
livro, porém concretas, vivas, atraentes, desabrochadas na criatura
mais amada de Deus e que o próprio Jesus colocou entre a nossa
miséria e Sua infinita santidade. Como aí não encontrar um encanto
duradouro, um encanto para toda a vida, que há de permanecer
mesmo como alegria acidental ou de acréscimo na bem-aventurada
eternidade!
Nosso santo qualifica-as de “grandes”, porque Nossa Senhora
as possuía coroadas pelos dons do Espírito Santo sempre numa
bela atividade em sua alma. Vejamo-las assim.
Meditemos SUA FÉ VIVA. “Viva”, isto é, reforçada por esta
chama que foi o dom de inteligência na sua alma imaculada. Por
isso vemo-la crer, sem hesitar, no mistério da Encarnação e, em
seguida, cons- tantemente até ao pé da cruz, no Calvário, quando
então em volta dela não havia senão desfalecimento e abandono
universal. Só ela, depois da morte e sepultura de Jesus, dizia em
seu coração: “Creio na ressurreição de meu Filho”.
No meio de um mundo que se paganiza e materializa cada vez
mais, que volta às trevas daquele tempo em que vivia a Senhora,
como é confortador para nós refugiarmo-nos nesta fé luminosa e
sem eclipse, bem decididos não somente em prosseguir o trabalho
de nossa santificação pessoal, mas ainda em estender o mais
possível, em nosso raio de ação, o conhecimento e o reino de
Maria! Como aos Apóstolos dos primitivos tempos da Igreja, a
vitória sobre o mundo nos é assegurada. Ela o é mesmo de modo
mais brilhante, pois que
- segundo as vistas proféticas de São Luís Maria - “Nossa Senhora
deve brilhar mais do que nunca em misericórdia, em fortaleza e em
graça nesses últimos tempos” (V. D., nº 50). Sintamo-nos felizes de
poder combater em favor dessa Rainha, que deve triunfar!
Meditemos sua HUMILDADE PROFUNDA. Justamente por
causa desta virtude, Maria é a mais terrível inimiga do Príncipe
86
deste
87
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
90
é
91
Para melhor amar a Nossa Senhora
ainda de nosso santo (nº 217). O escravo fiel veio a ser escravo
semelhante. Com toda a verdade ele pode apropriar-se da palavra
que descreve melhor o interior da divina Mãe: Ancilla Domini: ele é
bem com Ela o escravo de amor de Nosso Senhor (V. D., nº 216).
Que perspectiva animadora! Que íntimo reconforto poder dizer
a si mesmo: posso vir a ser, aos olhos de minha divina Formadora,
como uma outra Ela mesma, como uma Maria em miniatura; uma
Maria começada, esboçada; da mesma forma que a Virgem era o
esboço de seu Filho, um Jesus Cristo começado, segundo a palavra
ousada de Bossuet!
***
92
humildade
93
Para melhor amar a Nossa Senhora
Capítulo IX
Com São LuÍS Maria, vivaMOS em uma CONSTAnte
dependência de NOSSA Senhora — Em Maria e para Maria
***
95
Para melhor amar a Nossa Senhora
antigo paraíso terrestre, mas pelo próprio Espírito Santo, que se fez o
seu Dono absoluto” (V. D., nº 263).
Obtemos esta graça como recompensa de uma grande fidelidade
em praticar todas as nossas ações por Maria e com Maria. Nossa
perfeita docilidade regozija, então, o Hóspede íntimo e mais ainda
nossa constante aplicação em reproduzir, uma após outra, as vir-
tudes amáveis de sua Esposa indissolúvel. Encontrando em nós a
semelhança desejada, Ele nos abre a entrada do jardim de delícias.
A alma percebe esta graça de ordem mística. Sente-se viver
num lugar cheio de encantos. Despertai em Maria. Ora em Maria.
Comunga em Maria, trabalha em Maria. Ela se recreia e passeia em
Maria. Em Maria supera as provações que se apresentam, domina
as misérias e enfermidades inerentes à natureza, ela se eleva acima
das contingências humanas.
Embora entregando-se às suas ações acostumadas, banha-se
numa atmosfera de pureza que não é atravessada por nenhuma
infecção; caminha à claridade de um dia que não conhece noite
espiritual. Os méritos que obtém são lançados, tal como um metal
sem valor, na fornalha de caridade do Coração de Maria e ei-los
transformados no ouro do puro amor.
Cada noite, no momento de adormecer, pode repetir,
marializando a palavra do salmista: ln pace in idipsam, dormiam et
requiescam. Tran- qüilamente, em Maria, durmo e descanso (Sl 4,
9) .
- “Depois de ter merecido, por nossa fidelidade, esta insigne graça
de entrar em Maria, é necessário MORAR neste belo interior com
compla- cência”, isto é, aí fixar-nos de um modo estável e
permanente, para saborear as delícias da vida de união com Jesus
Cristo. A habitação amada de nosso Chefe divino vem a ser a de
Seus membros.
São Luís Maria recomenda que “aí descansemos em paz, que aí
nos apoiemos com confiança, que aí nos escondamos com segurança
e aí nos percamos sem reservas” (nº 264). Assim, pois, o seio
virginal de Nossa Senhora será para nós:
J. M. Dayet
Deste modo tudo se acha bem unido, bem ligado na nossa vida
espiritual. O que podia, a princípio, nos parecer como dividido e de
realização difícil, aparece agora muito simplificado e de
rendimento maravilhoso. São Luís Maria nada mais faz do que nos
ajustar intei- ramente ao plano divino, redentor.
***
100
incessantemente à sua Rainha: Sancta, Sancta, Sancta Maria... e
ofere- cendo-lhe, milhões de vezes por dia, a saudação angélica:
Ave, Maria,
101
Para melhor amar a Nossa Senhora
103
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
Parece bem, agora, que a nossa vida marial tenha atingido a sua
perfeição. Seguimos esta marcha ascendente indicada por São Luís
Maria de Montfort no seu Tratado, nº 119: Como o essencial desta
devoção (a Perfeita Consagração) consiste no interior que deve
formar, não será igualmente entendida por todos.
Alguns se hão de deter na parte exterior (ao seu ato de doação
total) e não passarão além, e este será o maior número. Alguns,
em pequeno número, entrarão no seu interior (na sua Prática
interior), porém aí não subirão senão um degrau.
Quem subirá ao segundo? Quem chegará até o terceiro? Enfim,
quem se estabelecerá por estado?
Poderíamos crer que o nosso guia espiritual se tivesse
contentado em fazer estas perguntas, na aparência bem misteriosas,
e que as tivesse deixado sem resposta. Porém, não. São Luís Maria
responde-as imediatamente, nas poucas linhas seguintes:
Somente aquele a quem o Espírito de Jesus Cristo REVELAR este
segredo (que tiver, pois, compreendido e discernido esta graça da
Perfeita Consagração).
J. M. Dayet
107
Para melhor amar a Nossa Senhora
108
Para melhor amar a Nossa Senhora
Capítulo X
NOSSA Senhora fará reinar JESUS CRISTO NOS coraÇÕES
e no mundo
111
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
Eis até onde nos conduz em linha reta nossa Doação total, inte-
riormente vivida.
Prestamos bem atenção que São Luís Maria de Montfort
denomina esta Doação total a PERFEITA CONSAGRAÇÃO A JESUS
CRISTO? Ele que não se mostra pródigo em subtítulos, no
cabeçalho dos capítulos de sua obra, embora no texto sua marcha
lógica seja sempre indicada, colocou em bela evidência, no número
120, aquele que acabamos de citar. É o lugar em que ele trata da
explicação desta grande e sólida Devoção que todas as páginas
precedentes anunciaram e prepararam. Do mesmo modo, quando
nos apresenta a sua fórmula de Doa- ção teve igualmente cuidado
de a intitular: CONSAGRAÇÃO DE SI MESMO A JESUS CRISTO,
SABEDORIA ENCARNADA, PELAS MÃOS
DE MARIA.
E começa por esta invocação tão plena, tão rica de doutrina:
ó Sabedoria eterna e encarnada! Ó amabilíssimo e admirável
Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, Filho unigênito do Pai
eterno e de Maria sempre Virgem!
Em seguida, percorrendo na sua ordem os quatro grandes fins do
sacrifício da Missa, continua:
J. M. Dayet
113
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
114
10
Carta-prefácio da edição belga do Tratado da Verdadeira Devoção.
115
Para melhor amar a Nossa Senhora
117
Para melhor amar a Nossa Senhora
Pio XII, aliás, falou como São Luís Maria, porque é exatamente
para apressar este Reino de Cristo sobre as nações reconciliadas,
após a guerra mais sangrenta, que Sua Santidade consagrou o
gênero humano ao Coração imaculado de Maria.
“Consagramo-nos para sempre a Vós, ao vosso Coração
Imaculado, ó nossa Mãe e Rainha do mundo, a fim de que vosso amor
e vossa proteção apressem o triunfo do Reino ele Deus”.
E ainda: “Dai ao mundo a paz das armas e a paz das almas, a
fim de que na tranqüilidade da ordem se diante o Reino de Deus”.
Maravilhado com esta realização profética, o monge beneditino
que acaba de nos dar um livro notável sobre Nossa Senhora da
Grande Conversão diz: “A Arca de Nossa Aliança” vê no Soberano
Pontífice presentemente reinante, cujo nome quer dizer a Paz do
céu, cuja divisa é a Paz, obra de justiça, cujas armas são a pomba
trazendo no bico um raminho de oliveira, um dos apóstolos
preconizados por São Luís Maria de Montfort.
Parece bem - continua o dito monge - que Pio XII seja um
destes apóstolos de Maria, um apóstolo dos tempos modernos
preparados pela instituição da festa de Cristo-Rei, ao tempo do seu
predecessor Pio XI”12.
Falando dos “Apóstolos dos últimos tempos”, o mesmo autor
dissera já, algumas páginas acima:
Acontecimentos previstos e que se deram em nossos dias, fazem
pensar na profecia de São Luís Maria:
A Consagração do gênero humano ao Coração imaculado de Maria...
O recrutamento magnífico em poucos anos, no mundo inteiro, da sur-
preendente Legião de Maria. Esta Legião de Maria nasceu
precisamente da doutrina de São Luís Maria. Ela é a encarnação
de suas mais altas
aspirações, do seu amor luminoso e forte para com a Virgem Maria.
Enfim, os Apóstolos de Nossa Senhora de Boulogne, que há quatro
anos pelos caminhos de França, debaixo da chuva, da neve, do calor,
muitas vezes esgotados a mais não poder..., conduzem o carro de
Nossa Senhora até o lugar de seu Santuário, recolhendo alegremente,
pelos caminhos, as “conversões” obtidas por seu Coração Imaculado.
118
12
Página 140, nas Editions de la Source, 5, Rue de la Scource, Paris XVI.
119
Para melhor amar a Nossa Senhora
***
120
Para melhor amar a Nossa Senhora
14
“La Vierge Marie et les Apôtres des derniers temps” (Tours, Mame, 1919,
página 120).
CONSAGRação de SI MESMO a JESUS CRISTO,
a Sabedoria encarnada, pelaS mãOS de Maria15
15
Composta por São Luís Maria Grignion de Montfort.
123
J. M. Dayet
125
Este livro foi impresso no mês de novembro
de dois mil e vinte, pela Editora Realeza.