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Dispositivos de lei: artigo 7º, III, da CF; Lei nº 8.036/90; Decreto nº 99.684/90; Lei nº
8.844/94.
FGTS: surgiu em 1966 como forma de incentivar uma política habitacional e indenizar
o tempo de serviço como sistema opcional. De 1966 a 1988 o empregado poderia optar
entre a estabilidade decenal e o FGTS. “Com a Constituição Federal de 1988, o FGTS
passou a ser obrigatório para todos os empregados. (MIESSA, CORREIA, 2013).
Conceito: o FGTS é um saldo formado através de depósitos mensais (em conta especial
aberta para este fim) realizado pelo empregador em favor do empregado, sem qualquer
desconto salarial, é uma espécie de “poupança forçada”.
CARACTERÍSTICAS:
- Cabe a Caixa Econômica Federal: art. 7º da Lei 8.036/90 - é o agente operador, e
responsável por manter e controlar as contas.
- Juros e correção: art. 9°, inciso III da Lei n° 8.036/90 - o FGTS tem o rendimento de
juros de 3% ao ano, mais a correção monetária pela TR (Taxa Referencial).
- Serviço no exterior: art. 3°, § único da Lei 7.064/82 e OJ 232 da SDI-1 do TST -
quanto ao serviço no exterior apesar de muitas controversas, o posicionamento que
prevaleceu, foi de que o empregado contratado no Brasil para prestar serviços no
exterior continuará com a garantia dos depósitos do FGTS depositados mensalmente.
Aplica-se a legislação brasileira quando for a mais favorável. Logo, o FGTS continuará
sendo depositado sobre as parcelas com natureza salarial. (MIESSA e CORREIA, 2013,
p.469). Não está ipsis litteris.
(Força maior = entende-se como força maior todo acontecimento inevitável, em relação
à vontade do empregador, e para a realização do qual este não concorreu direta ou
indiretamente. No caso, por exemplo, de uma enchente ou incêndio que destrua o
estabelecimento a situação se enquadra como de força maior para a redução do valor da
indenização pelo fechamento do estabelecimento).
- Modulação:
1. Primeiro exemplo: Serão atingidos pela prescrição quinquenal, os contratos de
trabalho extintos a partir de 13-11-2014;
- De 13/11/2009 ainda pode contar com a prescrição trintenária. 30 anos
2. Segundo exemplo: O trabalhador que tiver o seu contrato de trabalho extinto após
13-11-2014, com 24 anos de labor sem deposito do FGTS, também será atingido pela
prescrição quinquenal, uma vez que, os 24 anos laborados somados com o 05 anos da
prescrição, 24+5=29 totalizam 29 anos, não alcançando, portanto, os 30 anos da
prescrição antiga.
Tendo como base os exemplos supra, se o tempo de labor somado com os 05 anos de
a prescrição totalizar 30 anos, o trabalhador não será atingido pela prescrição
quinquenal, devendo observar o mesmo a prescrição de 02 anos após o término do
vínculo empregatício para impetrar a ação.
Art. 611-A § 3o, CLT (REFORMA) - Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a
jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a
proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do
instrumento coletivo.
ESTABILIADE DEFINITIVA
ESTABILIDADE DECENAL (CELETISTA) – ART. 492, CLT: mais de 10 anos (ou
art. 9°, da CF - jurisprudência) quando da CF/88. Abarca os empregados com mais de
10 anos (ou 9 anos, segundo jurisprudência) de serviço para o mesmo empregador
Exige inquérito judicial para apuração da falta grave (*se suspenso o
empregado=> prazo decadencial de 30 dias para ajuizar o inquérito)
Após a CF/88=> apenas subsiste para os empregados que já haviam adquirido o
direito à estabilidade antes da CF de 1988
Dispensa por falta grave ou força maior => inquérito judicial
DIRIGENTE SINDICAL: Art. 543, §3º, da CLT c/c art. 8º, VIII, da CF c/c Súmula
379 do TST.
Cargo de direção sindical: o empregado eleito para cargo de direção sindical, titular ou
suplente, tem estabilidade no emprego desde o registro de sua candidatura e, se eleito,
até um ano após o término do mandato, salvo se cometer falta grave devidamente
apurada e comprovada em prévio inquérito judicial.
Duração: do registro da candidatura até 1 ano após o mandato
Objetivo: a estabilidade sindical visa proteger o dirigente sindical das pressões que pode
sofrer de seu patrão em decorrência do exercício do mandado sindical, já que é o
principal representante para a categoria obter melhores condições sociais.
Empregados eleitos: art. 543, §5°, da CLT - a cargo de administração sindical que
representem a sua categoria profissional diante de seu empregador, na base territorial do
sindicato e desde que a entidade sindical tenha comunicado, por escrito, à empresa o
registro da candidatura em 24h e, se eleito, sua eleição e posse no mesmo prazo.
Prazo de comunicação: Sùmula 369, I, do TST - A estabilidade é assegurada
mesmo se a comunicação não ocorrer no prazo de 24h, desde que ocorra na
vigência do CT.
A) nomeação ou designados: art. 523 da CLT - delegado sindical não tem direito á
estabilidade.
B) Números de administradores eleitos: art. 522 da CLT e Súmula 369, II, do TST - a
administração do sindicato será exercida por no máximo 7 dirigentes eleitos e igual
número de suplentes, todos com estabilidade.
PERDA DA ESTABILIDADE
Candidatura no curso do aviso prévio: Súmula 369, V, TST - não tem direito á
estabilidade, o empregado que registra sua candidatura no curso do aviso prévio.
Deixa de exercer atividade da categoria: art. 540, §1º, da CLT - o empregado que deixa
de exercer, por qualquer motivo, atividade ou profissão correspondente á categoria que
representa sindicalmente, perde a estabilidade porque não mais pertence àquela
categoria profissional.
CARACTERÍSTICAS
Estabilidade do dirigente sindical: Súmula 379 do TST - é absoluta: pois só pode ser
demitido por justa causa se for por motivo disciplinar, somente podendo ocorrer
mediante apuração através de inquérito judicial.
DIRIGENTE DE CIPA: - art. 10, II, “a”, do ADCT da CF; arts 163 a 165 da CLT;
Súmulas 339 e 676, do TST.
Dirigente eleito da CIPA: art. 10, II, “a”, do ADCT e Súmula 339 do TST - tem
estabilidade temporária desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de
seu mandato.
Trabalhadores eleitos: Súmula 339, I, do TST e Súmula 676 do STF - tal garantia
dirige-se somente aos trabalhadores eleitos representantes dos empregados na direção da
CIPA, titulares e suplentes.
Presidente: não.
Dispensa: art. 165, caput, CLT - vedação a dispensa arbitrária: somente poderá ser
dispensado, salvo se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro
realmente relevantes.
Dispensa por motivo disciplinar: estabilidade relativa (art. 165, CLT) neste caso, trata-
se de dispensa por justa causa, eximindo o empregador de pagar as verbas clássicas da
ruptura do contrato (aviso prévio, FGTS com 40%, etc.).
EMPREGADO ACIDENTADO: art. 118, Lei 8.213/91; Súmula 371 e 378 do TST
Acidente de trabalho: art. 19 da Lei 8.213/91 - aquele que ocorre no exercício de
atividade a serviço da empresa e provoca lesão corporal ou perturbação funcional, que
pode causar a morte, a perda ou a redução permanente ou temporária da capacidade para
o trabalho
Exceção: no caso de doença profissional comprovada (listada pelo MTE, que guarde
relação com a execução do CT), NÃO é necessário o afastamento e percepção do
auxílio-doença acidentário). Assim, ainda que comprovada doença ocupacional após a
despedida, o empregado faz jus à estabilidade.
Contratos por prazo determinado: Súmula 378, III, do TST – vantagem de caráter
pessoal, uma vez que o acidente tem relação com o contrato de trabalho, assim,
prevalece a saúde e dignidade do trabalhador.
ESTABILIDADE GESTANTE
Estabilidade: Art. 10, II, “b” do ADCT da CF; Súmula 244 do TST - estabelece
estabilidade provisória à empregada gestante que terá direito a estabilidade, desde a
confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.
Vedação a dispensa arbitrária: art. 483 da CLT - somente poderá ser dispensada por
justa causa.
Conhecimento do empregador: Súmula 244, I, do TST o desconhecimento do estado
gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente
da estabilidade.
Contrato por tempo determinado: Súmula 244, III, do TST - A empregada gestante tem
direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante
contrato por tempo determinado.
Aviso prévio (trabalhado ou indenizado) – SIM.
Aborto não criminoso: art. 395 - Em caso de aborto não criminoso, comprovado por
atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas,
ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu
afastamento.
*Aborto= perda do embrião
*Parto= nascimento do feto (com ou sem vida)
Mãe adotante: art. 392-A - a empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins
de adoção de criança será concedida licença-maternidade de 120 dias.
Prezi: https://prezi.com/view/Py7yDqzMrFiPLE3T7Z2o/
Bons estudos!