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1 Introdução
Revestimento asfáltico,
variável de 0,11 m a 0,04 m
0,50 m 0,50 m
2%
0,20 m
hfl=
0,20 m
1,70 m
4,00 m
(b) Transversina de
apoio.
Figura 1: (a) Seção transversal; (b) Transversina de apoio; (c) Modelo estrutural; (d) Vão da
ponte.
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2. Características geométricas
2.1 Longarina
b fl = b3 + bw + b1
onde, de acordo com a NBR 6118:2003, item 14.6.2.2, as parcelas da laje são
limitadas a (com a = distância entre pontos de M = 0 , donde no caso
a = l = 30 m ):
0,10a = 3,00 m
b3 ≤ = 1,50 m
1,50 m
0,10a = 3,00 m
b1 ≤ = 2,00 m
2,00 m
bfl=4,00 m
x x
y
hfl= 1 1
0,20 m 0,5113 m
2
1,70 m CG
1,1887 m
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Momento estático
Ai =Área
Figura Seção b/h ycgi(m) em relação ao Ai(ycgi-ycgo)2 bihi3/12
(m2)
eixo x
1 3,50/0,50 0,70 0,10 0,0700 0,11841 0,00233
2 0,50/1,70 0,85 0,85 0,7225 0,09752 0,20471
Σ A0=1,55 S0x =0,7925 0,21593 0,20704
A carga móvel para ponte CL45 consta de um veículo de 6 rodas e peso igual a
450 kN (ou 75 kN por roda), de uma multidão igual a 5 kN/m2, ambas
majoradas pelo coeficiente de impacto, e de uma multidão no passeio de
intensidade igual a 3 kN/m2, sem impacto. Assim, tem-se:
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0,35 m 5,75 m
0,10 m
0,50 m 2,00 m 0,50 m
3,00 m
0,15 m
4,50 m
LDTC
Q=89,25(1,222+0,778)=89,25x2=178,5 kN
q1=5,95(0,667x3/2)+3[(1,356+1,333)x0,10/2]=6,36 kN/m
q2=5,95(1,278x5,75/2)+3[(1,356+1,278)x0,35/2]=23,25 kN/m
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Q=178,5 kN Q=178,5 kN Q=178,5 kN
Note-se que a LDTC tem uma região negativa, o que implica na existência de
um trem-tipo negativo. A importância deste trem-tipo está na consideração da
fadiga dos materiais. A sua determinação é feita de modo análogo ao do trem-
tipo positivo da Figura 4.
5. Solicitações na longarina
12 m 4x1,5 12 m
6,000 6,000
6,750 6,750
7,500
maxMq=178,5(7,52+2x6,75)+6,36[(7,5+6)6/2]+23,25[2(6x12/2)]=5680 kNm
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Q=178,5 kN
Q=178,5 kN
Q=178,5 kN
q2=23,25 kN/m
q1=6,36
kN/m
3x1,5 25,5
1,000 1/30
0,950
0,900 0,850
maxVq=178,5(1+0,95+0,9)+6,36[(1+0,85)4,5/2]+23,25(0,85x25,5/2)=787,2 kN
Concreto Classe 30, cf. a Tabela 7.1 da NBR 6118, item 7.4.2, para classe de
agressividade II (ver a seguir): fck=30 MPa, 0,85fcd=0,85x30/1,4=18,21 MPa.
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15,2 mm, estão mostrados na Figura 7. O diâmetro externo da bainha para o
cabo adotado é φb = φext = 85 mm .
φext = 85 mm
φ
av ≥ ext = 85 mm
50 mm
c + φt = 45 mm φ
ah ≥ ext = 85 mm
40 mm
bw = 500 mm
av 85
d ′ = c + φt + φb + = 35 + 10 + 85 + = 172,5 mm ≅ 0,200 m
2 2
h fl
z = h − d′ − = 1,70 − 0,20 − 0,1 = 1,40 m
2
M Sd 16700
Rc = Rs , prot + Rs , pass = = = 11929 kN
z 1,40
O concreto da laje resiste a esta força com uma altura y do bloco retangular de
tensões igual a:
11929 × 103
0,85 f cd b fl y = Rc , ou seja, y = = 163,7 mm ≤ h fl = 200 mm OK
18,21 × 4 × 103
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A armadura ativa consta de 4 cabos, cada qual com 12 cordoalhas de diâmetro
″
5
nominal 15,2 mm (ou ). Como a área de uma cordoalha vale 140 mm2, tem-
8
se no total:
Ap = 4 × 12 × 140 = 6720 mm 2
1936 × 103
Rs , pass = As f yd = 11929 − 9993 = 1936 kN , donde, As = = 4451 mm 2
435
P∞ = 0,75P0
Por outro lado, a força inicial de protensão é fixada através da tensão inicial
permitida por norma, a saber, σ p 0 = 0,74 f ptk = 0,74 × 1900 = 1406 MPa . Assim,
obtém-se:
8f
Para cabos parabólicos, a força u∞ de mudança de direção vale P∞ , onde
l2
f é a flecha da parábola, e l é o comprimento do cabo, no caso igual ao vão
da viga. Igualando a zero a soma de u∞ com a carga permanente da longarina,
resulta:
u∞ = − g = −55,55 kN / m
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donde a flecha da parábola
gl 2
8f M g 6249
P∞ 2 = g , ou seja , f = 8 = = = 0,88 m
l P∞ P∞ 7086
l
u∞ = −833 kN l
2 u∞ = −833 kN
2
M cp∞ = −780 kNm
u∞ = −55,55 kN / m
M cp∞ = −780 kNm
P∞ = −7086 kN P∞ = −7086 kN
l = 30 m
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A
φext = 85 mm
A=300 mm
(a) Chapa de ancoragem do cabo, Numeração dos cabos cf. a
e diâmetro externo da bainha. seqüência de protensão.
1 W ≥ 250 mm
1 2 W ≥ 250 mm
2
h ≥ U + X +W = h ≥ 3 X + 2W =
3 X ≥ 375 mm
875 mm X ≥ 375 mm 1625 mm 3
3 4
4
U ≥ 250 mm W ≥ 250 mm
U U
V ≥ 375 mm bw ≥ 2U = 500 mm
bw ≥ 2U + V = 875 mm
(c) Distâncias mínimas entre chapas
e entre chapas e a borda da viga.
Alternativa sem alargamento da
(b) Distâncias mínimas entre chapas viga.
e entre chapas e a borda da viga.
Alternativa com alargamento da viga
para bw=900 mm.
Figura 9: Distâncias para a ancoragem dos cabos na face vertical externa da viga.
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Vd ,ef = γ f (Vg + max Vq ) + γ pVcp = 1,4(833 + 787,2) − 607,5 = 1661 kN
Vd , ef 1661 × 103
σ cwd = (cot θ + tanθ ) = ( 2 + 0,5) = 7,4 MPa ≤ f cd 2
bw, ef d 415 × 0,9 × 1500
f ck f ck 30 30
f cd 2 = 0,7 f cd1 = 0,7[0,85(1 − ) ] = 0,6(1 − ) = 11,3 MPa
250 γ c 250 1,4
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O momento de fissuração da face inferior da viga no caso de peças
protendidas deve vencer a tensão normal de compressão e a resistência à
tração do concreto em flexão. Para a força normal N cp ,∞ = − P∞ = −7086 kN , a
P∞ 7086 × 103
tensão de compressão é σ cp , ∞ = − =− = −4,57 MPa . Assim, o
A0 1,55 × 106
momento de fissuração da face inferior é igual a:
I0 4,2297 × 1011
M cr = ( f ct , fl − σ cp , ∞ ) = [2,11 − ( −4,57 )] = 2376 × 106 Nmm = 2376 kNm
y02 1189
l
u∞ = −675 kN l
2 u∞ = −675 kN
2
M cp∞ = −2126 kNm
g + u∞ = 55,55 − 45 = 10,55 kN / m M cp∞ = −2126 kNm
P∞ = −7086 kN P∞ = −7086 kN
l = 30 m
l
g = 833,3 kN
2
(a) Cargas permanentes e cargas
equivalentes da protensão após
todas as perdas.
Figura 10: Momentos fletores na longarina em serviço: (a) ações permanentes; (b) momentos
fletores nas várias combinações.
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Entretanto, a fissuração ocorre na combinação rara das ações. Com isto, no
trecho da viga onde há fissuração nesta combinação, deve-se contar com a
rigidez do Estádio II. Admitindo, grosso modo, que o diagrama de momento
fletor seja parabólico, sua equação é (unidades kN e m):
Ecs
( EI ) II = Ecs I II = [3b1h fl ( 2d − hhfl )( x − h fl ) + b1h 2fl (3d − h fl ) + bw x 2 (3d − x )]
6
onde
h fl é a espessura da laje;
a0 x 3 + a1 x 2 + a2 x + a3 = 0
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onde
Pn
χ=
3M d , serviço
σ c = εc = 0 M ε
Pn , ε n
ε S = ε cp = ∆ε p
Ap + A S Ap + A S − Pn
II : Solicitação na
I : Estado de
N eutralização ε S = ε cp = ∆ε p Seção C om pleta
Pn ≅ Ap ( 0,74 f ptk × 0,9 × 0,85 × 1,05) = 0,594 Ap f ptk = 0,594 × 6720 × 1900 × 10−3 = 7590 kN
donde
Pn 7590 × 103
χ= = = 0,2121 × 10 −3 mm−1
3M d , serviço 3 × 11929 × 106
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A solução da equação cúbica pressupõe que a LN atinja a alma da seção, i.e.,
x ≥ h fl . Se esta condição não ocorrer, refaz-se o cálculo pondo bw = b fl . No
exemplo, com bw = 500 mm , b1 = 3500 mm , h fl = 200 mm , d = 1500 mm , α s = 7,67 ,
As + Ap = 5000 + 6720 = 11720 mm2 , obtém-se:
x
= 0,4762 e x = 714,3 mm ≥ h fl OK
d
103 d
= 0,8967
r
1
σ c = Ecsε c = Ecs x = 26072 × 5,978 × 10− 7 × 714,3 = 11,1 MPa
r
Pn
σ p = σ pn + ∆σ p = + ∆σ p = 1130 + 93,9 = 1223,9 MPa
Ap
σ c = 7,38 MPa .
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∆M (11929 − 9532) × 106
( EI ) II , tan = × 10 3
d = × 103 × 1500 = 0,5862 × 1016 Nmm 2
3
10 d 0,8967 − 0,2833
∆( )
r
Para finalizar, note-se que na combinação freqüente das cargas a seção está
comprimida, pois a variação do momento fletor corresponde a
ψ 1M q max = 0,5 × 5680 = 2840 kNm e o valor de cálculo do momento de serviço é:
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