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UNICAPITAL
ENGENHARIA ELÉTRICA
São Paulo
2018
Elton Inacio Alves Junior
Gustavo Bezerra Hiroki
São Paulo
2018
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Biblioteca do Centro Universitário de São Paulo
1. Obstáculo. 2. identificador. 3.
Eletrônico. I. Gustavo B, Hiroki.
CDU 621.3
FOLHA DE APROVAÇÃO
Monografia apresentada ao
centro Universitário Capital –
Unicapital como exigência
São Paulo, de de 2018.
parcial para obtenção do
título de bacharel em
Engenharia Elétrica.
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Prof° Dr.
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Orientador
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Dedicatória
This term paper will introduce to you a detection block system, known as “ISAW
System”. The main purpose of this project is easier the visually impaired mobility
and provide to your user better safety when walking in the ways and places in the
city. The ISAW system was developed with a low-cost hardware became easier
to get one and the capable software to identify obstacles in blocks, such as front,
up, down, left and right side. The firmware must be able to process the data in a
short period of time for the person that using the device could react in time, and
the alert would be provided by sounds and vibrations. For the real tests, we had
the help of a visually impaired person´s collaboration that used to the ISAW
system in all his day and helped us by giving his opinion about the project here
developed.
Tabela 1 .......................................................................................................... 14
Lista de abreviaturas
CE - Comissões de Estudo;
4. Tecnologia .............................................................................................. 30
7. Conclusão ............................................................................................... 35
9. Bibliografia .............................................................................................. 45
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1. Introdução
2. Dados gerais
A deficiência visual no mundo segundo os dados do World Report on
Disability 2010 e do Vision 2020, afirma que a cada 5 segundos 1 pessoa se
torna cega, infelizmente um número bastante alto e acredita-se que em 2020
[20]
este número possa dobrar. A organização Mundial da Saúde (OMS) afirma
que se houvessem sistemas de prevenção e ações para conscientização e
tratamentos, o número de pessoas afetadas pela falta de visão poderia diminuir
cerca de 80% dos casos.
Fonte: https://www.fundacaodorina.org.br/a-fundacao/deficiencia-visual/estatisticas-
da-deficiencia-visual/
F IGURA 1 - CÃO GUIA
Fonte: http://www.vermelho.org.br/noticia/264939-1
centros urbanos, tal como na zona metropolitana de São Paulo; partindo dessa
análise, verificamos a necessidade de contribuir de alguma maneira com as
demandas dos deficientes visuais, utilizando conhecimentos de eletrônica
embarcada, bem como tecnologia para desenvolver um projeto de caráter social
disponibilizando um equipamento acessível a todos e assim poder ajudar
pessoas que possuem deficiência visual [4].
Podemos citar como exemplo: o cão guia, mas que além de incorrer em
um custo alto, também há falta de cães treinados capazes de suprir a todos, ou
seja, o impacto financeiro é apenas uma parcela do problema, pois também há
filas de espera bastante longas para conseguir um cão.
3. Sobre o projeto
Fonte: O Autor
Fonte: O Autor
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Para efetuar o acionamento dos áudios neste projeto, foi utilizado um módulo
MP3 WTV020-SD, figura 9, capaz de reproduzir sons armazenados em um
cartão de memória. Este módulo faz a leitura dos áudios em formato AD4
(formato binário de áudio) configurados em uma frequência de até 16KHz de
amostragem.
F IGURA 9 – WTV020-SD
F ONTE : O AUTOR
Fonte: O Autor
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Fonte: O Autor
Fonte: O Autor
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Fonte: O Autor
Fonte: O Autor
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Fonte: http://pessoascomdeficiencia.com.br/site/2013/05/31/estudante-com-
deficiencia-visual-enfrenta-falta-de-estrutura-em-universidade-no-pa/
cidadãos, bem como implica no bem-estar dessas pessoas de modo geral, que
terão mais dificuldades para frequentar a escola, buscar emprego e trabalhar,
especialmente mediante deslocamentos maiores ou quando necessitam de
transporte público [8].
Vários estudos revelam que a deficiência visual, por si só, não acarreta
dificuldades cognitivas, emocionais ou de adaptação social ao portador.
Entretanto, as formas de interação, comunicação e significados socialmente
construídos são fatores determinantes para o progresso no
desenvolvimento, aprendizagem e adaptação social das crianças com
deficiência visual. No passado, a interação das pessoas especiais com a
sociedade não era tão fácil, pois precisavam enfrentar, entre outros
obstáculos, problemas de deslocamentos para serem incluídas nas
atividades sociais; entretanto, atualmente, graças à criação de vários
recursos tecnológicos, elas ganharam um espaço muito maior que lhes
proporciona mais participação social. É preciso minimizar as dificuldades
ainda existentes para essa população, considerando o número crescente
de indivíduos com tal deficiência e os reflexos na sociedade.
(DOS SANTOS, Jadir P. et al.)
Uma atitude legal, é a instalação da pista tátil, pisos com relevo que a
prefeitura coloca nas vias e encontramos em estabelecimentos, porem muita das
vezes não nos leva a lugar nenhum.
Fonte: [https://www.tribunapr.com.br/noticias/parana/deficiente-visual-se-queixa-de-acessibilidade/
“No comércio, por exemplo, o rapaz conta que é mais fácil localizar seu destino caminhando
próximo às portas das lojas, o que se torna praticamente impossível por causa dos degraus no
meio da calçada, entre um estabelecimento e outro. “Não tem como. Se vou pelo canto é pior,
então vou perto do meio fio, mas assim não sei qual é a porta onde preciso entrar. Isso tira o
direito do cidadão de ir e vir, a gente que não tem acesso”. Crítica – O ponto mais crítico,
porém, é atravessar a Rua Pedro Gusso, em frente ao terminal do bairro, onde
o movimento de ônibus e caminhões é intenso. “Eu me arrisco todo dia”, diz. Sem
dispositivo sonoro para avisar quando o sinal está aberto para pedestres,
Massaneiro depende apenas de sua audição para saber se pode ou não
atravessar a rua, já que poucas pessoas se dispõem a ajudar. Ainda assim, a
sincronia com outro sinaleiro poucos metros adiante também atrapalha a
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travessia, junto com carros e ônibus que param em frente à guia rebaixada,
fazendo com que os pedestres passem no meio dos carros para chegar ao outro
lado da rua. “Não sei quando posso atravessar, é impossível” [10].
Fonte:
http://blogs.diariodepernambuco.com.br/mobilidadeurbana/2011/11/aces
sibilidade-nao-acessivel-ensaio-sobre-a-cegueira-nas-ruas-do-recife/
[11]
No Brasil, A ABNT NBR 9050 de 2015 é que rege a acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, em outras palavras,
as estruturas de mobilidade que estabelecem os parâmetros para projetos e
obras levando em consideração a acessibilidade universal.
[11]
A ABNT NBR 9050 foi elaborada no Comitê Brasileiro de
Acessibilidade (ABNT/CB–40) e pela Comissão de Edificações e Meio (CE–
40:001.01); o Projeto circulou em Consulta Pública conforme Edital nº 09 de
30.09.2003, com o número Projeto NBR 9050. Assim, Essa Norma substituiu a
ABNT NBR 9050 de 1994.
A norma ABNT 9050 possui 162 páginas e pode ser acessada conforme
link citado a seguir:
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http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/%5Bfiel
d_generico_imagens-filefield-description%5D_164.pdf
[11]
A norma ABNT 9050 tem sido utilizada para nortear os trabalhos de
aferição das edificações, do mobiliário e dos equipamentos de uso público,
verificando se estes estavam ou não adequados à acessibilidade universal,
sendo essa padronização essencial para manter o mínimo de condições de
acessibilidade ao PCD.
4. Tecnologia
Com a era dos smartphones e aplicativos, foram criados vários App´s para
facilitar e ajudar os deficientes visuais. Utilizando a câmera do celular alguns
App´s são capazes de identificar objetos, cores e até utilizar o GPS para
identificação de localização, a principal ideia é que o celular da pessoa deficiente
seja o seu guia. Porém o funcionamento desses aplicativos devem ser bem
desenvolvidos e testados, pois poderá colocar em risco a vida do usuário, caso
alguma informação seja transmitida errada.
A tecnologia consegue melhorar a qualidade de vida e segurança das pessoas
deficientes, se usada de maneira correta e segura.
4.1. BlindTool
Essa leitura de objetos tridimensionais é feita por uma rede neural artificial
capaz de relacionar o que está diante da câmera do aparelho com imagens
armazenadas em um banco de dados, buscando semelhanças. O sistema, claro,
está sujeito a erros, mas é programado para descrever o objeto apenas se há
possibilidade de ao menos 30% de acerto. O BilndTool é gratuito e está
disponível para sistema Android no Google Play [12].
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4.2. Be my eyes
Este envia imagens em vídeo do que precisa ver; a outra pessoa responde
por escrito e o aplicativo verbaliza.
[12]
Be my eyes pode ser baixado gratuitamente para iPhone no iTunes .
4.3. Color ID
Pode ajudar pessoas com baixa visão a descobrir, por exemplo, a cor da
roupa que pretende usar ou se uma fruta ainda não está madura. Gratuito [12].
Disponível em vários idiomas para IPhone, por US$ 5,99 (em moeda
brasileira vária conforme a cotação do dólar) [12].
A versão mais recente para iPhone custa US$ 19,99 (em moeda brasileira vária
conforme a cotação do dólar) no iTunes [12].
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4.6. Ubook
5. Teste Prático
Fonte: O Autor
5.1. Entrevista
4- O que você achou do sistema ISAW? Foi útil? Utilizaria no seu dia-a-
dia?
Achei a ideia excelente, embora ainda haja alguns pontos a melhorar, utilizaria
no dia-a-dia.
6. Conclusão
O projeto será levado a diante para corrigir os pontos citados e com isso
contamos novamente com a colaboração do Roberto e futuramente realizar
testes com institutos dedicados à mobilidade de deficiente visual.
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Fonte: O Autor
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Fonte: O Autor
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Fonte: O Autor
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Fonte: O Autor
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Fonte: O Autor
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Fonte: O Autor
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7.1 – Circuitos
Fonte: O Autor
Fonte: O Autor
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Fonte: O Autor
Fonte: O Autor
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8. Bibliografia
[3] https://facilitandoacessibilidade.wordpress.com/2015/04/02/dados-sobre-
deficiencia-visual-no-brasil/ > Acesso em 28 de Outubro.
[18] Monteiro, Janete Lopes. Os Desafios Dos Cegos Nos Espaços Socias: Um
Olhar Sobre A Acessibilidade. UFSC. Disponível em:
http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFil
e/1081/649 >Acesso em 14 out. 2018.
[19] Fornaziero SM, Zulian MAR. Estudo Das Dificuldades Encontradas Pelas
Pessoas Com Deficiência Visual No Uso Do Transporte Coletivo Disponivel em:
http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2010/anais/arquivos/RE_0308_0861_01.p
df > Acesso em 14 out. 2018.
[20] Um Guia Pela Dignidade Humana E Pela Justiça Social. Disponível em:
http://www2.camara.leg.br/a-camara/estruturaadm/gestao-na-camara-dos-
deputados/responsabilidade-social-e-ambiental/acessibilidade/pdfs > Acesso
em 21 out. 2018.