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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA


INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

QUÍMICA

Módulo 1
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Ficha técnica

Consultoria:
Rosário Passos

Direcção:
Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)

Coordenação:
Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)

Maquetização:
Fátima Alberto Nhantumbo
Vasco Camundimo

Ilustração:
Raimundo Macaringue
Eugénio David Langa

Revisão:
Abel Ernesto Uqueio Mondlane
Lurdes Nakala
Custódio Lúrio Ualane
Paulo Chissico
Armando Machaieie
Simão Arão Sibinde
Amadeu Afonso
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Disciplina de Química

Módulo 1

Elaborado por:

Amadeu Afonso
Filomena Neves da Silva
Introdução





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ÍNDICE
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INTRODUÇÃO --------------------------------------------- I 12
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Lição 0 1: Estrutura Atómica ------------------------------------------ 1 12
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Lição 02: Número atómico e número de Massa -------------------------- 9 12
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Lição 03: Átomo como Sistema Electricamente Neutro ------------------- 19 12
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Lição 04: Isótopos --------------------------------------------------- 29 12
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Lição 05: Distribuição Electrónica por Níveis de Energia ------------------- 37 12
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Lição 06: Distribuição Electrónica por Níveis de Energia (contin.) ---------- 43 12
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Lição 07: Iões: Formação e Classificação -------------------------------- 53 12
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Lição 08: Iões: Formação e Classificação (contin.) ------------------------ 61 12
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Lição 09: Primeiras Tentativas de Classificação dos elementos -------------- 69 12
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Lição 10: Tabela Períodica dos Elementos ------------------------------- 77 12
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Lição 11: Propriedades Períodicas -------------------------------------- 85 12
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Lição 12: Relação entre a Estrutura Atómica e a Tabela Períodica ----------- 95 12
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Lição 13: Relação entre a Estrutura Atómica e a Tabela Períodica (contin.) -- 103 12
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TESTE DE PREPARAÇÃO ------------------------------------ 122 12
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Química - Módulo 1
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Introdução


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1 Ficha técnica
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1 Consultoria:
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1 Rosário Passos
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1 Direcção:
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1 Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)
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1 Coordenação:
1
1 Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)
1
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1 Maquetização:
1
1 Fátima Alberto Nhantumbo
1
1 Vasco Camundimo
1
1
1 Ilustração:
1
1 Raimundo Macaringue
1
1 Eugénio David Langa
1
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1
1 Revisão:
1
1 Abel Ernesto Uqueio Mondlane
1
1 Lurdes Nakala
1
1 Custódio Lúrio Ualane
1 Paulo Chissico
1
1 Armando Machaieie
1
1 Simão Arão Sibinde
1
1 Amadeu Afonso
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Química - Módulo 1
Introdução


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1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
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1 _______
1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
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1 PROGRAMADEENSINOSECUNDÁRIOÀDISTÂNCIA
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1
1 MENSAGEMDOMINISTRODAEDUCAÇÃOECULTURA
1
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1 Estimada aluna,
1
1 Estimado aluno,
1
1
1 Sejam todos bem vindos ao primeiro programa de Ensino Secundário
1
1 através da metodologia de Ensino à Distância.
1
1
1
1 É com muito prazer que o Ministério da Educação e Cultura coloca
1
1 nas suas mãos os materiais de aprendizagem especialmente
1
1 concebidos e preparados para que você, e muitos outros jovens
1
1 moçambicanos, possam prosseguir os vossos estudos ao nível
1
1 secundário do Sistema Nacional de Educação, seguindo uma
1
1 metodologia denominada por “Ensino à Distância”.
1
1
1
1 Com estes materiais, pretendemos que você seja capaz de adquirir
1
1 conhecimentos e habilidades que lhe permitam concluir, com sucesso,
1
1 o Ensino Secundário do 1º Ciclo, que, compreende a 8ª, 9ª e 10ª
1
1 classes. Com o 1º Ciclo do Ensino Secundário você pode melhor
1
1 contribuir para a melhoria da sua vida, da sua família, da sua
1
1 comunidade e do país.
1
1
1
1 O módulo escrito que tem nas mãos, constitui a sua principal fonte
1
1 de aprendizagem e que “substitui” o professor que você sempre
1
1 teve lá na escola. Por outras palavras, estes módulos foram
1
1 concebidos de modo a poder estudar e aprender sozinho obecendo
1
1 ao seu próprio rítmo de aprendizagem.
1
1
1 Contudo, apesar de que num sistema de Ensino à Distância a maior
1
1 parte do estudo é realizado individualmente, o Ministério da
1
1 Educação e Cultura criou Centros de Apoio e Aprendizagem (AA)
1
1 onde, você e os seus colegas, se deverão encontrar com os tutores,
1
1 para o esclarecimento de dúvidas, discussões sobre a matéria
1
1 aprendida, realização de trabalhos em grupo e de experiências
1
1
1

Química - Módulo 1
Introdução


1

1

1 laboratoriais, bem como a avaliação do seu desempenho. Estes


1

1 tutores são facilitadores da sua aprendizagem e não são


1

1 professores para lhe ensinar os conteúdos de aprendizagem.


1

1
1 Para permitir a realização de todas as actividades referidas
1
1 anteriormente, os Centros de Apoio e Aprendizagem estão
1
1 equipados com material de apoio ao seu estudo: livros, manuais,
1
1 enciclopédias, vídeo, áudio e outros meios que colocamos à sua
1
1 disposição para consulta e consolidação da sua aprendizagem.
1
1
1
1 Cara aluna,
1
1 Caro aluno,
1
1
1
1 Estudar à distância exige o desenvolvimento de uma atitude mais
1
1 activa no processo de ensino aprendizagem, estimulando em si a
1
1 necessidade de dedicação, organização, muita disciplina,
1
1 criatividade e, sobretudo determinação nos seus estudos.
1
1
1
1 O programa em que está a tomar parte, enquadra-se nas acções
1
1 de expansão do acesso à educação desenvolvido pelo Ministério
1
1 da Educação e Cultura, de modo a permitir o alargamento das
1
1 oportunidades educativas a dezenas de milhares de alunos,
1
1 garantindo-lhes assim oportunidades de emprego e enquadramento
1
1 sócio-cultural, no âmbito da luta contra pobreza absoluta no país.
1
1
1 Pretendemos com este programa reduzir os índices de
1
1 analfabetismo entre a população, sobretudo no seio das mulheres
1
1 e, da rapariga em particular, promovendo o equlíbrio do género na
1
1 educação e assegurar o desenvolvimento da Nossa Pátria.
1
1
1
1 Por isso, é nossa esperança que você se empenhe com
1
1 responsabilidade para que possa efectivamente aprender e poder
1
1 contribuir para um Moçambique Sempre Melhor!
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1 Boa Sorte.
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Química - Módulo 1
Introdução





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INTRODUÇÃO 12


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Bem vindo, caro aluno ao primeiro módulo de Química da 9ª classe. 12
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Esperamos que tenha gostado de estar connosco ao longo da 8ª classe. 12
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Nós adoramos trabalhar para si. Acreditamos que tenha tirado bom 12
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proveito da diversidade de conteúdos que lhe apresentamos ao longo 12
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da sua aprendizagem, que por sinal, maior parte deles, são de 12
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aplicação prática no seu dia-a-dia. 12
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Assim, para este módulo reservamos para si conteúdos que lhe 12
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permitirão conhecer como é que o átomo está estruturado bem como 12
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passará a conhecer a maneira como os elementos químicos estão 12
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organizados na Tabela Periódica. 12
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Acreditamos que você vai gostar. Pelo que desde já lhe desejamos boa 12
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aplicação nos seus estudos. 12
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Bem-vindo de novo, caro aluno! Como sabe, eu 12
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sou a Sra. Madalena e vou acompanhá-lo no seu 12
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estudo. Se tiver algumas questões sobre a 12
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estrutura deste Módulo, leia as páginas 12
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seguintes. Caso contrário... pode começar a 12
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trabalhar. Bom estudo! 12
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125 I
Química - Módulo 1
Introdução


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1 Como está estruturada esta


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disciplina?

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1 O seu estudo da disciplina de Química é formado por 6 Módulos,
1
1 cada um contendo vários temas de estudo. Por sua vez, cada
1
1 Módulo está dividido em lições. Este primeiro Módulo está
1
1 dividido em 13 lições. Esperamos que goste da sua apresentação!
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1 Como vai ser feita a
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avaliação?
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1 No final de cada Módulo, apresentamos um Teste de
1
1 Preparação. Este Teste corresponde a uma auto-
1
1 avaliação. No final do teste você corrige as
1
1
1 respostas, e com a ajuda da Sra. Madalena. Depois
1
1 disso, você decide se está preparado ou não para
1
1 fazer o Teste de Fim de Módulo com sucesso. A Sra.
1
1 Madalena irá acompanhá-lo durante o seu estudo.
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1 Claro que a função principal do Teste de
1
1 Preparação, como o próprio nome diz, é
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1 ajudá-lo a preparar-se para o Teste de Fim de
1
1 Módulo, que terá de fazer no Centro de Apoio
1
1 e Aprendizagem - CAA para obter a sua
1
1
1 classificação oficial.
1
1 Não se assuste! Se conseguir resolver o
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1 Teste de Preparação sem dificuldade,
1
1 conseguirá também resolver o Teste de Fim
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1 de Módulo com sucesso!
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II Química - Módulo 1
Introdução





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Assim que completar o Teste de Fim de Módulo, o Tutor, no 12


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CAA, dar-lhe-á o Módulo seguinte para você continuar com o seu 12


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estudo. Se tiver algumas questões sobre o processo de avaliação, 12


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leia o Guia do Aluno que recebeu, quando se matriculou, ou 12
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dirija-se ao CAA e exponha as suas questões ao Tutor. 12
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Como estão organizadas as 12
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lições? 12
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No início de cada lição vai encontrar os Objectivos de 12
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Aprendizagem, que lhe vão indicar o que vai aprender nessa 12
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lição. Vai, também, encontrar uma recomendação para o tempo 12
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que vai precisar para completar a lição, bem como uma descrição 12
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do material de apoio necessário. 12
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Aqui estou eu outra vez… para recomendar que 12
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leia esta secção com atenção, pois irá ajudá-lo a 12
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preparar-se para o seu estudo e a não se 12
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esquecer de nada! 12
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Geralmente, você vai precisar de mais ou menos meia hora para 12
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completar cada lição. Como vê, não é muito tempo! 12
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No final de cada lição, vai encontrar alguns exercícios de auto- 12
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avaliação. Estes exercícios vão ajudá-lo a decidir se vai avançar 12
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para a lição seguinte ou se vai estudar a mesma lição com mais 12
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atenção. Quem faz o controle da aprendizagem é você mesmo. 12
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127 III
Química - Módulo 1
Introdução


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1 Quando vir esta figura já sabe que lhe vamos


1

1 pedir para fazer alguns exercícios - pegue no


1

1 seu lápis e borracha e mãos à obra!


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1 A Chave de Correcção encontra-se
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1 logo de seguida, para lhe dar acesso
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1 fácil à correcção das questões.
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1 Ao longo das lições, vai reparar que lhe
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1 vamos pedir que faça algumas
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1 Actividades. Estas actividades servem
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1 para praticar conceitos aprendidos.
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1 Conceitos importantes, definições, conclusões,
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1 isto é, informações importantes no seu estudo e
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1 nas quais se vai basear a sua avaliação, são
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1 apresentadas desta forma, também com a ajuda
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1 da Sra. Madalena!
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1 Conforme acontece na sala de aula, por vezes
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1 você vai precisar de tomar nota de dados
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1 importantes ou relacionados com a matéria
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1 apresentada. Esta figura chama-lhe atenção
1
1 para essa necessidade.
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IV Química - Módulo 1
Introdução





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E claro que é sempre bom fazer revisões da
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matéria aprendida em anos anteriores ou até em
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lições anteriores. É uma boa maneira de manter
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presentes certos conhecimentos. 12
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O que é o CAA? 12
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O CAA - Centro de Apoio e 12
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Aprendizagem foi criado especialmente 12
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para si, para o apoiar no seu estudo 12
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através do Ensino à Distância. 12
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No CAA vai encontrar um Tutor que o poderá ajudar no seu 12
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estudo, a tirar dúvidas, a explicar conceitos que não esteja a 12
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perceber muito bem e a realizar o seu trabalho. O CAA está 12
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equipado com o mínimo de materiais de apoio necessários para 12
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completar o seu estudo. Visite o CAA sempre que tenha uma 12
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oportunidade. Lá poderá encontrar colegas de estudo que, como 12
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você, estão também a estudar à distância e com quem poderá 12
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trocar impressões. Esperamos que goste de visitar o CAA! 12
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E com isto acabamos esta introdução. 12
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Esperamos que este Módulo 1 de Química seja 12
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interessante para si! Se achar o seu estudo 12
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aborrecido, não se deixe desmotivar: procure 12
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estudar com um colega ou visite o CAA e 12
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converse com o seu Tutor. 12
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Bom estudo! 12
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129 V
Química - Módulo 1
Introdução


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Química - Módulo 1
Lição 1 - Estrutura Atómica





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Estrutura Atómica
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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Objectivos de aprendizagem: 12
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No final desta lição, você será capaz de: 12
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Definir átomo 12
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Mencionar a constituição de um átomo. 12
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Identificar as partículas constituintes do átomo. 12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
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40 minutos 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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INTRODUÇÃO 12
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Da aprendizagem da Química na 8ª classe, você ficou a saber, de entre 12
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outras coisas que o processo de busca de conhecimennto é contínuo e 12
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dinâmico, o que quer dizer que algo que é aceite universalmente, em 12
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determinado momento, pode a partir de outro ser rejeitado, passando a ter 12
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outra explicação ou melhorando a que já existe. Portanto, o Homem está 12
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constantemente procurando explicações mais adequadas dos diferentes 12
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fenómenos. 12
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É dentro dessa perspectiva que, nesta lição você ficará a saber que a 12
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constituição da matéria por átomos indivisiveis quanto aprendeu na 8ª 12
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classe, tem outro nível de explicação, ao qual convidamo-lo a prestar 12
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atenção.
1 1
Química - Módulo 1
Lição 1 - Estrutura Atómica


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1
1 FAZENDO REVISÕES…
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1 Do Módulo 2 de Química, da 8ª classe, já sabe que o questionamento
1
1
1 a respeito da natureza ou constituição da matéria vem desde os
1
1
1 tempos remotos, e que continuam sendo desenvolvidos diferentes
1
1
1 modelos de pensamento a respeito da constituição da matéria.
1
1
1
1
1 Um modelo é um conjunto de ideias lógicas, imagens mentais ou
1
1
1 pensamentos que permitem explicar os factos ou acontecimentos da
1
1
1 Natureza. O modelo não é uma ideia e nem algo definitivo pois,
1
1
1 depois da sua criação, os cientistas continuam a investigar, facto que
1
1
1 pode dar origem a novos pontos de vista sobre o mesmo facto ou
1
1
1 acontecimento.
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1
1 Sobre a constituição da matéria merecem destaque os modelos de
1
1
1 Leucipo e Demócrito, o modelo de Aristóteles e o modelo de Dalton,
1
1
1 sendo este último o que deu lugar ao actual pensamento sobre a
1
1
1 constituição da matéria. Num dos seus princípios, Dalton afirma que:
1
1
1 “a matéria é constituída por átomos, que são indivisíveis”. A palavra
1
1
1 átomo provém do grego atomos que significa indivisível.
1
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1
1 Com os avanços observados nas ciências experimentais, em especial
1
1
1 na área da Física, consolidou-se, isto é, confirmou-se o pensamento
1
1
1 segundo o qual a matéria é constituída por partículas pequenas
1
1
1 designadas átomos, em que os átomos são as mais pequenas partículas
1
1
1 de uma substância que mantêm as suas propriedades específicas
1
1
1 inalteradas, isto é, as partículas fundamentais e básicas da
1
1
1 constituição da matéria.
1
1
1
1
2 Química- Módulo 1
Lição 1 - Estrutura Atómica





12


12


12
ESTRUTURA ATÓMICA 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Como é que está estruturado o átomo? 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Átomo – é a partícula básica e fundamental da 12
12
constituição da matéria. Ou é a mais pequena 12
12
partícula de uma substância que mantém as suas 12
12
propriedades específicas inalteradas 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
De entre vários modelos desenvolvidos na perspectiva de explicar a 12
12
12
estrutura ou composição do átomo, o Modelo de Rutherfor-Bohr, foi o que 12
12
12
mais se notabilizou, pois, com este modelo, a ideia inicial de átomo 12
12
12
indivisível não mais teve sentido, tendo por via experimental sido provado 12
12
12
que o átomo é constituído por pequenas partículas. 12
12
12
12
12
Segundo este modelo, foram identificadas no átomo duas regiões distintas: 12
12
12
uma central, de tamanho extremamente pequeno e pesada, a que se deu o 12
12
12
nome de núcleo e, outra periférica, mais espaçosa, designada 12
12
12
electrosfera. 12
12
12
12
Núcleo 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Elestrosfera 12
12
12
12
12
12
12
Fig. - Composição de um átomo, onde se distingue o núcleo e a 12
12
electrosfera. 12
12
3 3
Química - Módulo 1
Lição 1 - Estrutura Atómica


1

1
1

1 Em cada uma das regiões, foram identificadas minúsculas partículas que


1
1 constituem o átomo, nomeadamente: protões e neutrões, no núcleo e
1
1
1 electrões, na electrosfera.
1
1
1
1
1
1
1 Portanto, na parte central do átomo (no núcleo) encontramos:
1
1
1
1
1
1 Os protões – que são partículas de carga positiva (+).
1
1
1 Neutrões – que são partículas de carga neutra ou nula, nucleões
1
1
1 isto é, sem carga (0).
1
1
1
1
1
1
1 Na electrosfera do átomo (parte periférica ou à volta do núcleo),
1
1
1 encontramos:
1
1
1
1
1
1 Electrões – partículas de carga negativa, que giram à volta do núcleo.
1
1
1
1
1
1
1 Esquematicamente podemos apresentar a estruturação do átomo da
1
1
1 seguinte forma:
1
1
1
1
1 Protões (+)
1
1
1
1
1 Núcleo
1
1
1
1
1 Átomo Neutrões (0)
1
1
1
1
1
1
1 Electrosfera Electrões (-)
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4 Química- Módulo 1
Lição 1 - Estrutura Atómica





12


12


12
12
12
12
12
Pode-se igualmente apresentar a estrutura do átomo em forma de tabela, 12
12
onde se pode notar o uso das notações: p+ , para representar protões; nº ou 12
12
n, para neutrões e, e-, para electrões. 12
12
12
12
12
Região Partículas Carga 12
12
12
Protão (p+) +1 12
12
No núcleo 12
Neutrão (n0) 0 12
12
12
Electrosfera Electrão (e-) -1 12
12
12
12
12
12
12
Muito bem, caro aluno, estamos no fim da nossa 12
12
primeira lição. Esperamos que tenha com 12
12
12
facilidade assimilado estes assuntos referentes à 12
12
constituição do átomo. Entretanto, antes de 12
12
finalizarmos, fixe estes aspectos: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
RESUMINDO 12
12
12
12
12
12
12
12
12
O átomo é a partícula fundamental e básica da constituição 12
12
da matéria. 12
12
12
12
O átomo é constituído por duas regiões, o núcleo que é a 12
12
12
região central e a electrosfera, que é a região periférica. 12
12
12
12
No núcleo encontramos protões, que são partículas 12
12
carregadas positivamente e neutrões, que são partículas sem 12
12
carga. 12
12
12
12
Na electrosfera, encontramos os electrões, que são 12
12
12
partículas carregadas negativamente. 12
12
12
12
12
12
12
5 5
Química - Módulo 1
Lição 1 - Estrutura Atómica


1

1
1 ACTIVIDADE

1
1
1
1
1
1
1
1 1. Qual das seguintes afirmações é verdadeira? Assinale com um 9 a
1
1
1 correcta:
1
1 9
1
1 a) Átomo é toda a substância estudade em Química.
1
1
1 b) Átomo é a partícula fundamental e básica da
1
1 constituição da matéria.
1
1 c) Átomo é tudo aquilo que podemos ver nas
1
1 substâncias.
1
1
1
1
1 2. Preencha os espaços em brancos por palavras ou expressões de modo
1
1 que a frase tenha significação certa a propósito da constituição do
1
1
1 átomo.
1
1
1
1
1
1 O átomo é constituído por a) ___________ regiões que são o
1
1
1 b) _____________, que é a parte central do átomo e a
1
1
1 c) ____________________, que é a zona periférica.
1
1
1 Os protões, partículas de carga d) ____________ localizam-se na
1
1
1 parte central do átomo, juntamente com os e) _______________,
1
1
1 que são partículas de carga neutra. Os f) _________________ giram
1
1
1 à volta do núcleo e são partículas de carga
1
1
1 g) ___________________.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
6 Química- Módulo 1
Lição 1 - Estrutura Atómica





12


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12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

12
12
1. b) 12
12
12
2. 12
12
a) – duas 12
12
12
b) – núcleo 12
12
12
c) – electrosfera 12
12
12
d) – positiva 12
12
12
e) – neutrões 12
12
12
f) – electrões 12
12
12
g) – negativa 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Com certeza que conseguiu responder 12
12
12
correctamente as questões que lhe colocamos 12
12
sobre a estrutura do átomo. 12
12
Esperamos que ofacto de na 8ª classe ter 12
12
aprendido que o átomo era indivísivel e, agora 12
12
constar-lhe que tem a estruturação referida 12
12
segundo a qual é divisível, não crie problema, 12
12
trata-se de uma apresentação gradual dos 12
12
12
conteúdos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
7 7
Química - Módulo 1
Lição 1 - Estrutura Atómica





12


12


12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A Malária 12
12
12
12
12
12
A malária é o mesmo que paludismo. É transmitida 12
12
através de picadas de mosquito e, se não for tratada a 12
12
tempo, pode levar à morte, principalmente de crianças e 12
mulheres grávidas. 12
12
12
12
Quais os sintomas da malária? 12
12
12
12
 Febres altas; 12
12
 Tremores de frio; 12
12
 Dores de cabeça; 12
 12
Falta de apetite; 12
 Diarreia e vómitos; 12
12
 Dores em todo o corpo e nas articulações. 12
12
12
12
Como prevenir a malária? 12
12
12
12
Em todas as comunidades devemo-nos proteger contra a 12
12
picada de mosquitos. Para isso, devemos: 12
12
12
 Eliminar charcos de água à volta da casa - os 12
12
mosquitos multiplicam-se na água; 12
12
 Enterrar as latas, garrafas e outros objectos que 12
12
possam facilitar a criação de mosquitos; 12
12
 Queimar folhas antes de dormir para afastar os 12
12
mosquitos (folhas de eucalipto ou limoeiro); 12
12
 Colocar redes nas janelas e nas portas das casas, 12
12
se possível; 12
 Matar os mosquitos que estão dentro da casa, 12
12
usando insecticidas; 12
12
 Pulverizar (fumigar) a casa, se possível. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
8 8
Química - Módulo 1
Lição 2 - Número Atómico e Número de Massa





12


12

Número Atómico e


12
12
12
12
12
12
12

Número de Massa
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
12
Definir número atómico. 12
12
Definir número de massa. 12
12
12
Interpretar o significado do número atómico e de número de massa. 12
12
12
Representar um elemento químico através de seu número atómico e 12
12
de massa. 12
12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Tabela com valores de números de massa e números atómicos. 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Como aprendeu na 8ª classe, caro aluno, são actualmente conhecidos 12
12
12
cerca de 109 tipos de átomos, isto é, 109 elementos químicos 12
12
diferentes. Lembra-se do que é um elemento químico? É issso 12
12
mesmo..., é um conjunto de átomos do mesmo tipo. 12
12
12
12
12
12
12
12
9 9
Química- Módulo 1
Lição 2 - Número Atómico e Número de Massa


1

1
1

Da constituição do átomo tem-se que todo o átomo tem um núcleo


1
1 constituido por protões e neutrões e uma electrosfera com electrões.
1
1 Será que todos os átomos são iguais? Se não, qual é a diferença que
1
1
1 existe entre os 109 tipos de átomos?
1
1
1
1
1 No fim desta lição, você vai poder responder a estas e outras
1
1 perguntas. Portanto, vai poder definir o conceito de número atómico
1
1 e de número de massa e, igualmente poderá interpretar o significado
1
1
1 de cada um dos valores, que por sinal estão relacionados com a
1
1 identidade ou identificação do átomo.
1
1 Para começar, vamo-nos debruçar sbre o número atómico.
1
1
1
1
1
1
1
1 Número Atómico
1
1
1
1 Caro aluno, certamente que se recorda que durante a sua
1
1 escolarização na 6ª ou 7ª classes, por exemplo, ao invés do seu
1
1 professor chamar nominalmente a cada aluno no acto do controle
1
1 de presenças, ele fazia-o chamando pelos números (1, 2, 3,...). O
1
1 número da relação nominal (que vem pauta e no livro de sumário)
1
1
1 era o que distinguia cada aluno na sua turma.
1
1
1
1
1 De igual modo deve saber que cada indivíduo deve ter um
1
1
1 documento de identificação, que pode ser a Cédula pessoal ou
1
1 Bilhete de Identidade, com um número de registo geral, em que
1
1 não existem dois indivíduos com o mesmo número de registo.
1
1 Portanto o número de Bilhete de Identidade, tal como o nome
1
1 o diz, serve para identificar o indivíduo da população a nível do
1
1 país.
1
1
1
1
1
1 Tal como no exemplo da turma, ou no BI, em que existe um número
1
1 que identifica o indivíduo, e que não existem dois indivíduos com o
1
1 mesmo número de registo, de entre os 109 tipos de átomos ou
1
1 elementos químicos, também existe um número de registo ou de
1
1 identidade para cada um. A esse número dá-se o nome de número
1
1 atómico.
1
1
1
1
1
1
1
1
10 Química - Módulo 1
Lição 2 - Número Atómico e Número de Massa





12


12


12
12
12
12
12
Número atómico – é o número de protões 12
12
existente no núcleo de um átomo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
O número atómico representa-se pela letra Z. 12
12
Cada átomo de um elemento químico tem seu número atómico (Z), que é 12
12
igual ao número de protões que está no núcleo desse elemento. E, este é 12
12
12
sempre um número inteiro que varia de 1 a 109. 12
12
12
12
O número atómico é exclusivo, específico e único para apenas um tipo 12
12
de átomos (elemento químico), o que permite distingui-lo dos restantes 12
12
12
elementos. 12
12
12
12
Deste modo, não existem dois átomos de elementos químicos diferentes 12
12
com o mesmo número atómico. 12
12
12
12
Os valores de números atómicos encontram-se listados em tabelas 12
12
apropriadas e, tal como terá ocasião de aprender proximamente, a 12
12
12
ordenação dos elementos num certo tipo de tabela, chamada de tabela 12
12
periódica foi feita obedecendo a sequência crescente dos números 12
12
atómicos dos elementos químicos. 12
12
12
12
Assim, uma das diferenças fundamentais que existe entre os átomos está no 12
12
número de protões existentes no seu núcleo e, consequentemente, no seu 12
12
número atómico visto que, segundo a definição, número atómico é o 12
12
12
número de protões existentes no núcleo. 12
12
12
12
Foi estabelecida uma regra com vista a representação do elemento 12
12
químico, regra na qual, tendo o símbolo químico de um elemento químico, 12
12
o valor do número atómico representa-se do lado inferior esquerdo, 12
12
conforme se indica nos exemplos a seguir. 12
12
12
12
12
12
Símbolo 12
12
Químico 12
12
12
Z 12
12
12
12
11 11
Química- Módulo 1
Lição 2 - Número Atómico e Número de Massa


1

1
1

Como deve saber o Z, representa o número atómico. Assim, temos:


1
1
1 H
1 Para átomos de Hidrogénio:
1 1
1
1
1 Para átomos de Oxigénio: O
1
1 8
1
1
1
1 Para átomos de Zinco: 30
Zn
1
1
1
1 Na representação acima, estão indicados os números atómicos de
1
1 Hidrogénio, Oxigénio e Zinco, respectivamente e, significa:
1
1
1
1
1
1 No núcleo do átomo de Hidrogénio, existe um (1) protão.
1
1
1 No núcleo do átomo de Oxigénio, existem oito (8) protões.
1
1
1 No núcleo do átomo de Zinco, existem trinta (30) protões.
1
1
1
1
1
1
1
1 Todo o valor que aparece no posicionamento
1
1
1 quanto ao do “Z” ou do 1, do 8 ou do 30, (no
1
1 canto inferior esquerdo) num símbolo químico,
1
1 indica-nos o número atómico desse elemento
1
1 e, corresponde ao número de protões que se
1
1 encontram no núcleo desse átomo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Número de Massa
1
1
1
1
1 Na lição anterior, fez-se referência ao facto de na estrutura do átomo
1
1 existirem duas regiões distintas: o núcleo e a electrosfera. No núcleo se
1
1 concentra quase todo o “peso” do átomo.
1
1
1
1
1 Tal como é do seu conhecimento, no núcleo encontramos protões e
1
1
1 neutrões. Significa que a quantidade total destas partículas nucleares é que
1
1 determina o peso do átomo, que toma a designação de número de massa.
1
1
1
1
1
1
1
1
12 Química - Módulo 1
Lição 2 - Número Atómico e Número de Massa





12


12


O número de massa é representado pela letra “A”. Deste modo 12
12
matematicamente podemos escrever: 12
12
12
12
12
12
A=Z+n 12
Onde: A – é o número de massa. 12
12
12
Z – é o número atómico. 12
12
n – é o número de neutrões. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Número de massa – é o somatório de número 12
12
de protões e de neutrões existentes no núcleo 12
12
de um átomo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
O número de massa é um número inteiro que, à semelhança do número 12
12
atómico, encontra-se tabelado. O valor numérico do número de massa 12
12
12
corresponde à já conhecida massa atómica relativa (lembra-se deste 12
12
grandeza, da 8ª classe? Se não, reveja no seu módulo). 12
12
12
12
Entretanto, embora para cada elemento tenha um valor específico, existe 12
12
um certo número de elementos químicos diferentes que têm o mesmo 12
12
valor de número de massa, tal como veremos adiante. 12
12
12
12
12
Tendo o símbolo de um elemento químico, o valor do número de número 12
12
de massa representa-se do lado superior direito, ou do lado superior 12
12
esquerdo, conforme se indica nos exemplos a seguir. 12
12
12
12
12
A 12
A 12
12
Símbolo 12
Químico Ou 12
Químico 12
12
12
12
12
12
12
Para átomos de Hidrogénio: 1 H ou H1 12
12
12
Para átomos de Oxigénio: 16 O ou O16 12
12
12
Para átomos de Zinco: 65
Zn ou Zn65 12
12
12
12
12
13 13
Química- Módulo 1
Lição 2 - Número Atómico e Número de Massa


1

1
1

Os exemplos acima mostram a representação dos números de massa de


1
1 Hidrogénio, Oxigénio e Zinco, respectivamente, cujo significado é:
1
1
1
1 No núcleo do átomo de Hidrogénio, o somatório do número de
1
1
1 protões e de neutrões é igual a um (1).
1
1
1
1 No núcleo do átomo de Oxigénio, o somatório do número de protões
1
1 e de neutrões é igual a dezasseis (16).
1
1
1
1 No núcleo do átomo de Zinco, o somatório do número de protões e
1
1
1 de neutrões é igual a sessenta e cinco (65).
1
1
1
1
1
1
1 Assim, já que o símbolo químico representa uma vez, o elemento químico
1
1 e outra vez, um átomo desse elemento químico (significado do símbolo
1
1 químico), convencionou-se as seguintes notações para representar o
1
1 número de átomo e o número de massa de um átomo do elemento químico:
1
1
1
1
1
1 A A
1
1
1 Símbolo Símbolo
1 Ou
1 Químico Químico
1
1
1 Z Z
1
1
1
1
1 Portanto:
1
1
1
1
1 Para o elemento Hidrogénio: 1
H ou H1
1 1 1

1
1 Para átomos de Oxigénio: O ou O16
1
16

1 8 8

1
1 Para átomos de Zinco: 65
Zn ou
1 30

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Repare, caro aluno, que em todas as
1
1
1 representações o Z sempre fica por baixo e, A
1
1 por cima do símbolo do elemento químico.
1
1
1
1
1
14 Química - Módulo 1
Lição 2 - Número Atómico e Número de Massa





12


12


O número atómico e o número de massa são duas grandezas que permitem 12
12
a caracterização de um elemento químico, sendo de no entanto, o número 12
12
atómico que melhor distingue um elemento químico do outro, pois, como 12
12
já vimos, o número atómico é único para um certo tipo de átomos, 12
12
diferentemente do número de massa que pode ser o mesmo para dois 12
12
elementos químicos diferentes. 12
12
12
12
12
A seguir apresentamos-lhe uma tabela com os valores de número atómico e 12
12
número de massa dos primeiros 20 elementos químicos da tabela 12
12
periódica. 12
12
12
12
12
12
Simbolo Z A 12
Simbolo Z A 12
12
H 1 1,00 Na 11 23,0 12
12
12
He 2 4,00 Mg 12 24,0 12
12
Li 3 7,00 Al 13 12
27,00 12
12
Be 4 9,00 Si 14 28,0 12
12
B 11,0 P 12
5 15 31,0 12
12
C 6 12,0 S 16 32,0 12
12
N 7 14,0 Cl 35,5 12
17 12
12
O 8 16,0 K 18 39,0 12
12
F 9 19,0 Ar 19 40,0 12
12
Ne 20,0 12
10 Ca 20 40,0 12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
1. Baseando-se na tabela anterior em que estão indicados os números 12
12
atómico e de massa, faça no espaço abaixo, as representações dos 12
12
12
elementos K, Si e Ne, usando a notação geral de representação de um 12
12
elemento químico: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
15 15
Química- Módulo 1
Lição 2 - Número Atómico e Número de Massa


1

1
1

2. Dada a notação X70, assinale com um 9 as afirmações correctas:


1 25
1
1
1
1
1 9
1 a) X representa o número de massa.
1
1
1 b) 70 indica o número atómico do elemento.
1
1
1 c) 25 é o número atómico do elemento.
1
1
1 d) 70 é o número de massa do elemento.
1
1
1 e) X é o símbolo do elemento.
1
1
1
1
1
1 3. O valor 25 na notação 25X70 indica: assinale com um 9 a alternativa
1
1 correcta:
1
1
1
1
9
a) O número total de protões que se encontram no
1
1 núcleo
1
1
1
1 b) O somatório de protões e electrões que se
1
1 encontram no núcleo.
1
1
1 c)
1 O somatório de protões e neutrões que se
1
1 encontram na electrosfera.
1
1
1
1
1 4. O valor 70 na notação 25X70, representa: assinale com um 9 a
1
1 resposta correcta:
1
1
1 9
1
1 a) O somatório do número de electrões e de neutrões.
1
1
1 b) O somatório do número de protões e electrões.
1
1
1 c) O somatório do número de protões e de neutrões.
1
1
1 d) O número de electrões que estão no núcleo.
1
1
1 e) O número de protões que estão no núcleo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Compare, agora, as suas respostas com as da
1
1 Chave de Correcção que lhe apresentamos a
1
1 seguir.
1
1
1
1
16 Química - Módulo 1
Lição 2 - Número Atómico e Número de Massa





12


12


12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
12
12
1. 39 12
12
K39 ou 19X 12
19 12
12
12
28 12
12
Si28 ou 14X 12
14 12
12
12
12
20
12
K20 ou 10X 12
12
10
12
12
12
12
2. c), d), e) 12
12
12
3. a) 12
12
12
4. c) 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Muito bem, caro aluno, esperamos que tenha 12
12
conseguido responder acertadamente às 12
12
questões que lhe colocamos. Se de facto certou 12
12
12
em todas, está de parabéns. Se é que teve 12
12
dificuldades em mais que uma questão, volte a 12
12
ler o conteúdo da sua lição e posteriormente 12
12
resolva de novo as actividades. Coragem! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
17 17
Química- Módulo 1
Lição 2 - Número Atómico e Número de Massa


1

1
1

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 AS dts
1
1
1
1 O que são as DTS?
1
1
1
1 As DTS são Doenças de Transmissão Sexual. Ou
1 seja, as DTS são doenças que se transmitem pelo
1
1 contacto sexual, vulgarmente dito: fazer amor.
1
1 Antigamente, estas doenças eram chamadas de doenças
1
1 venéreas, pois “Vénus” era o nome de uma deusa grega
1
1 que era conhecida como a “deusa do amor”.
1
1
1
1
1
1 Quando suspeitar de uma DTS?
1
1
1 Nas meninas e mulheres
1
1
1 Â Líquidos vaginais brancos e mal cheirosos;
1
1 Â Comichão ou queimaduras na vulva, vagina
1
1 ou no ânus;
1
1 Â Ardor ao urinar;
1
1 Â Feridas nos órgãos sexuais.
1
1
1
1
1 Nos rapazes e nos homens
1
1
1 Â Um corrimento de pus (sujidade) a sair do pénis;
1
1 Â Feridas no pénis e nos outros órgãos genitais;
1
1 Â Ardor ao urinar.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
18 Química - Módulo 1
Lição 3 - Átomo Como Sistema Electricamento Neutro





Átomo Como Sistema
12


12


12
12
12
12
12
12
12

Electricamento Neutro
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
Estabelecer a relação entre as partículas fundamentais do átomo. 12
12
Determinar a quantidade de protões, electrões e neutrões no 12
12
12
átomo. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
Tabela de números atómico e de massa. 12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
FAZENDO REVISÕES… 12
12
12
12
12
12
12
Da lição anterior já sabe que: 12
12
12
12
12
o número atómico (Z) indica ou representa o número de 12
12
protões presentes no núcleo. 12
12
12
12
o número de massa (A) representa o somatório do número de 12
12
protões e de neutrões presentes no núcleo. 12
12
12
12
o número atómico identifica cada espécie química de átomos 12
12
12
(elemento químico) pois, não existem dois elementos químicos 12
12
com o mesmo número atómico. 12
12
12
12
12
12
12
19 19
Química- Módulo 1
Lição 3 - Átomo Como Sistema Electricamento Neutro


1

1 Agora pretendemos nesta lição saber quantos electrões existem em


1

1 cada átomo? E qual a relação que existe entre o número de protões e


1
1 de electrões no átomo.
1
1
1
1
1
1
1
1 Átomo como Sistema Electricamente
1
1 Neutro
1
1
1
1
1 Determinações experimentais realizadas revelaram que a quantidade
1
1 de protões presente no núcleo é igual a quantidade de electrões que
1
1
1 se encontram na electrosfera do átomo.
1
1
1
1 Assim, sabendo que protões são partículas carregadas positivamente
1
1 (+) e, electrões são partículas carregadas negativamente (-), já que
1
1 num átomo estão em igualdade numérica, sendo eles de sinais
1
1 contrários, significa que anulam-se, tornando o átomo uma partícula
1
1 neutra, isto é sem carga.
1
1
1
1
1
1
1
1 O átomo é um sistema electricamente neutro
1
1 porque o número de protões presente no núcleo
1
1 é igual ao número de electrões que se
1
1 encontram na electrosfera.
1
1
1
1
1
1
1
1 Simbólicamente
1
1
1 p+ = e-
1
1
1
1
1 Sabendo que o número atómico corresponde ao número de protões e
1
1 este último é igual ao número de electrões podemos afirmar:
1
1
1
1 Na matemática existe uma regra que diz: Se A = B e B = C então A, B,
1
1 C são iguais.
1
1
1
1 Num átomo, o número de electrões é igual ao número de protões e,
1
1 consequentemente ao número atómico.
1
1
1 Simbólicamente
1
1
1 e- = p+ = Z
1
1
1
20 Química - Módulo 1
Lição 3 - Átomo Como Sistema Electricamento Neutro





12


12


Exemplos: 12
12
12
Para os átomos a seguir teremos: 12
12
12
12
12
Hidrogénio: Z = p+ = 1, teremos que e- = 1. 12
12
12
Oxigénio: Z= p+ = 8, teremos que e- = 8. 12
12
12
12
Zinco, cujo Z = p+ = 30, teremos que e- = 30. 12
12
12
12
12
12
12
Podemos sistematizar a relação entre as quantidades das partículas que 12
12
constituem o átomo da seguinte maneira: 12
12
12
12
1. Número atómico e protões: 12
12
12
12
Z = p+ 12
12
12
12
12
2. Protões, electrões e número atómico: 12
12
12
12
12
p+ = e- 12
Como p+ = Z, então: 12
12
12
12
p+ = e- = Z 12
12
12
12
12
12
Logo, o átomo é sistema electricamente neutro porque p+ = e-. 12
12
12
12
12
3. Número de massa, protões, neutrões e número atómico 12
12
12
12
A = p+ + n 12
12
Como Z = p+, então: 12
12
12
A = Z+ n 12
12
12
12
12
12
12
4. Número de neutrões, massa e protões. 12
12
12
12
12
Isolando o n da fórmula anterior, tem-se: 12
12
12
12
12
n = A - p+ 12
12
12
12
12
21 21
Química- Módulo 1
Lição 3 - Átomo Como Sistema Electricamento Neutro


1

1
1

1 Ora bem, caro aluno, agora vamos


1
1 praticar o que acabamos de aprender.
1
1
1 Para tal preste atenção à resolução
1
1 destas actividades.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 ACTIVIDADE
1
1
1
1
1 Parte I
1
1
1 Dada a representação: 9F19, faça todos os cálculos que julgar
1
1 necessários nos espaços disponíveis e assinale com um 9 a resposta
1
1 certa:
1
1
1
1 1. O número atómico de F é:
1
1
1 9
1
1 a) 19
1
1
1 b) 10
1
1
1 c) 9
1
1
1 d) 29
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Na representação de um elemento químico, o
1
1 número atómico é o valor que aparece no canto
1
1 inferior esquerdo. Então, o número atómico é
1
1 Z = 9. Pelo que a resposta certa é a da alínea c).
1
1
1
1
1
1
1
1 2. O número de protões do elemento F é:
1
1 9
1
1 a) 10
1
1
1 b) 9
1
1
1 c) 19
1
1
1 d) 29
1
1
1
22 Química - Módulo 1
Lição 3 - Átomo Como Sistema Electricamento Neutro





12


12


12
12
Num átomo, o número de protões é igual ao 12
12
número atómico (p+ = Z). Como Z = 9, então o 12
12
número de protões será p+ = Z = 9. Está correcta 12
12
a alínea b). 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
3. O número de electrões do elemento F é: 12
12
9 12
12
a) 9 12
12
12
b) 19 12
12
12
c) 10 12
12
12
d) 29 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Num átomo, o número de electrões é igual ao de 12
12
12
protões (p+ = e-). Como p+ = 9, então o número 12
12
de electrões também será e- = 9. A alternativa 12
12
certa é a da alínea a). 12
12
12
12
12
12
12
12
4. O número de massa do elemento F é: 12
12
12
12
a) 19
9 12
12
12
12
b) 10 12
12
12
12
c) 9 12
12
12
d) 29 12
12
12
12
12
12
12
12
Num átomo o número de massa é o valor 12
12
que é representado no canto superior 12
12
direito. Então o valor do número de massa é 12
12
A = 19. 12
12
12
12
12
23 23
Química- Módulo 1
Lição 3 - Átomo Como Sistema Electricamento Neutro


1

1
1

5. O número de neutrões do elemento F é:


1
1
1 9
1
1 a) 9
1
1
1 b) 10
1
1
1 c) 11
1
1
1 d) 28
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Sabe-se que: A = p+ + n
1
1
1 Então: n = A - p+ ; Como A = 19 e p+ = 9
1
1
1 Teremos: n = 19 – 9
1
1
1 n = 10
1
1
1 A alínea b) é que está correcta.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 6. Por que é que é correcto dizer que o átomo 9F19 é electricamente
1
1
1 neutro?
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 É correcto dizer o átomo 9F19 é electricamente
1
1 neutro porque o número de cargas positivas, os
1
1 protões é igual ao número de cargas negativas, os
1
1 electrões, não havendo manifestação de nenhuma
1
1 das cargas.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
24 Química - Módulo 1
Lição 3 - Átomo Como Sistema Electricamento Neutro





12


12


Parte II 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, agora é sua vez, veja se consegue 12
12
resolver. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Um átomo X apresenta: n = 12 e Z = 11. Faça todos os cálculos 12
12
necessários no espaço dado e assinale com um 9 a resposta certa: 12
12
12
12
12
12
12
1. O número de protões do elemento X é igual a: 12
12
12
9 12
12
a) 12 12
12
12
b) 23 12
12
12
c) 11 12
12
12
d) 34 12
12
12
12
12
2. O número de electrões do elemento X será: 12
12
12
a) 34
9 12
12
12
12
b) 12 12
12
12
c) 23 12
12
12
d) 11 12
12
12
12
12
12
12
3. O número de massa do elemento X é: 12
12
12
9 12
12
a) 23 12
12
12
b) 11 12
12
12
c) 12 12
12
12
d) 34 12
12
12
12
12
25 25
Química- Módulo 1
Lição 3 - Átomo Como Sistema Electricamento Neutro


1

1
1

1 4. A representação correcta deste átomo do elemento X é:


1
1
1
1 9
1 a) X11
1 12
1
1 b) X12
1 11
1
1 c) X23
1 11
1
1 d) X11
1 23
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Agora compare as suas respostas com as que
1
1 lhe apresentamos na Chave de Correcção
1
1 abaixo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 CHAVE DE CORRECÇÃO
1 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
1
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
1
1
1
1 1. c)
1
1
1 2. d)
1
1
1 3. a)
1
1
1
1
1 Sabe-se que: A = p+ + n Como p+ =11 e n = 12
1
1
1 Então: A = 11 + 12
1
1
1
1 A = 23
1
1
1
1 1. c)
1
1
1
1 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
1
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
26 Química - Módulo 1
Lição 3 - Átomo Como Sistema Electricamento Neutro





12


12


12
12
Ora muito bem, caro aluno, esperamos que com 12
12
esta actividade tenha conseguido fixar a relação 12
12
que existe entre as partículas fundamentais de 12
12
um átomo. Terá a oportunidade de praticar ainda 12
12
mais estas relações nos exercícios 1 mais 12
12
12
adiante. Faça uma pausa de pelo menos 20 12
12
minutos e antes de continuar com a lição 12
12
seguinte, volte a ler a presente lição. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Antes de ter relações sexuais, esteja 12
12
preparado(a), certifique-se: 12
12
12
12
 Gosta mesmo dessa pessoa especial? 12
12
 Ambos querem ter relações sexuais? 12
12
 Sente-se bem e em segurança com 12
12
essa pessoa especial? 12
12
12
Então ... utilize um preservativo novo e não 12
12
arrisque o perigo de doenças ou infecções. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
27 27
Química- Módulo 1
Lição 3 - Átomo Como Sistema Electricamento Neutro


1

1
1

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 A Malária
1
1
1
1 A malária é o mesmo que paludismo. É transmitida
1
1 através de picadas de mosquito e, se não for tratada a
1
1 tempo, pode levar à morte, principalmente de crianças e
1
1 mulheres grávidas.
1
1
1 Quais os sintomas da malária?
1
1
1
1 Â Febres altas;
1
1 Â Tremores de frio;
1
1 Â Dores de cabeça;
1
1 Â Falta de apetite;
1
1 Â Diarreia e vómitos;
1
1 Â Dores em todo o corpo e nas articulações.
1
1
1 Como prevenir a malária?
1
1
1
1 Em todas as comunidades devemo-nos proteger contra a
1
1 picada de mosquitos. Para isso, devemos:
1
1
1
1 Â Eliminar charcos de água à volta da casa - os
1
1 mosquitos multiplicam-se na água;
1 Â Enterrar as latas, garrafas e outros objectos que
1
1 possam facilitar a criação de mosquitos;
1
1 Â Queimar folhas antes de dormir para afastar os
1
1 mosquitos (folhas de eucalipto ou limoeiro);
1
1 Â Colocar redes nas janelas e nas portas das casas,
1
1 se possível;
1
1 Â Matar os mosquitos que estão dentro da casa,
1
1 usando insecticidas;
1 Â Pulverizar (fumigar) a casa, se possível.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
28 Química - Módulo 1
Lição 4 - Isótopos





12


Isótopos
12


12
12
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Representar elementos químicos que são isótopos. 12
12
12
Identificar isótopos. 12
12
Indicar a relação entre o número de protões, electrões e neutrões em 12
12
12
isótopos. 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
12
Tabela de números atómico e de massa. 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
50 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
Isótopos 12
12
12
12
12
12
Você sabe, caro aluno, que o número atómico e a massa atómica são 12
12
grandezas que permitem a caracterização de um elemento químico e que 12
12
o número de protões existente no núcleo, como já sabe, corresponde ao 12
12
número atómico e melhor distingue um átomo de um elemento do 12
12
outro. 12
12
12
12
Dalton no seu modelo atómico afirma que os átomos de um mesmo 12
12
12
elemento químico são idênticos. Será que de facto são todos iguais? 12
12
12
12
12
29 29
Química- Módulo 1
Lição 4 - Isótopos


1

1
1

1 Para responder a esta questão comecemos por resolver juntos a


1 actividade que se segue:
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
ACTIVIDADE
1
1
1
1
1 A presente actividade tem em vista conduzir-nos a identificação de
1
1 isótopos e correspondente definição. Para tal vamo-nos valer dos
1
1 conhecimentos que já trazemos das lições anteriores para a
1
1 resolução.
1
1
1
1 Dadas as representações: 6C12, 6C13 e 6C14, indique para cada uma o
1
1 número atómico, o número de massa, o número de electrões e o
1
1
1 número de neutrões.
1
1
1
1
1
1 Para 6C12, temos:
1
1
1
1
1 Número atómico é Z = 6, pois, é o valor que aparece no canto
1
1 inferior esquerdo;
1
1
1
1 Número de massa é A = 12, pois, é o valor que aparece no canto
1
1 superior direito da representação;
1
1
1
1 Número de electrões é e- = 6, pois, num átomo neutro, o
1
1 número de electrões é igual ao numero de protões, que por sua
1
1 vez é igual ao número atómico, que como ja vimos é Z = 6.
1
1
1
1 Número de neutrões:
1
1
1 A = p+ + n. Então:
1
1
1 n = A - p+
1
1
1 n = 12 – 6
1
1
1 n=6
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
30 Química - Módulo 1
Lição 4 - Isótopos





12


12


Para 6C , temos:
13 12
12
12
12
12
Número atómico é Z = 6, pois, é o valor que aparece no canto 12
12
inferior esquerdo; 12
12
12
12
Número de massa é A = 13, pois, é o valor que aparece no canto 12
12
superior direito da representação; 12
12
12
12
Número de electrões é e- = 6, pois, num átomo neutro, o número de 12
12
electrões é igual ao número de protões que por sua vez é igual ao 12
12
número atómico, que como já vimos é Z = 6. 12
12
12
12
Número de neutrões: 12
12
12
12
A = p+ + n. Então: 12
12
12
n = A - p+ 12
12
12
n = 13 – 6 12
12
12
n=7 12
12
12
12
12
12
12
12
Para 6C14, temos: 12
12
12
12
Número atómico é Z = 6, pois, é o valor que aparece no canto 12
12
inferior esquerdo; 12
12
12
12
Número de massa é A = 14, pois, é o valor que aparece no canto 12
12
superior direito da representação; 12
12
12
12
Número de electroes é e- = 6, pois, num átomo neutro, o número de 12
12
electrões é igual ao número de protões que por sua vez é igual ao 12
12
número atómico, que como já vimos é Z = 6. 12
12
12
12
Número de neutrões: 12
12
12
A = p+ + n. Então: 12
12
12
n = A - p+ 12
12
12
n = 14 – 6 12
12
12
n=8 12
12
12
12
12
12
12
31 31
Química- Módulo 1
Lição 4 - Isótopos


1

1
1

1 Sistematizando numa tabela os valores obtidos nas determinações


1
1 anteriores, teremos:
1
1
1
1 Representação Z A e- n
1
1
1 C 12
6 12 6 6
1 6
1 C13 6
1 6 13 7
1 6
1 C14 6 6 8
1 6 14
1
1
1
1
1
1
1 Da tabela podemos notar que:
1
1
1 todos os elementos têm o mesmo número atómico Z = 6, o que
1
1 prova que são átomos de um mesmo elemento químico (lembre-se
1
1 que átomos de um mesmo elemento têm sempre mesmo número
1
1
1 átomico).
1
1
1 apresentam o mesmo número de electrões.
1
1
1
1 diferem entre si no número de massa (12, 13 e 14) e no número de
1
1 neutrões (6, 7, e 8), respectivamente.
1
1
1
1
1
1 Estes átomos apresentam mesmo número atómico, mesmo número de
1
1 electrões mas, diferem no número de neutrões e no número de massa.
1
1 Aos átomos com estas caracateristicas chamamos de isótopos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Isótopos – são átomos de um mesmo elemento
1
1 químico, que apresentam mesmo número atómico
1
1 mas diferem no número de massa.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 A diferença no número de massa nos isótopos é resultado da diferença no
1
1 número de neutrões presentes no núcleo do átomo. Assim, tal como
1
1 afirmamos anteriormente, o número de massa não é um bom critério para a
1
1 caracterização e identificação de um elemento químico. A principal
1
1 característica que identifica um elemento químico é o número atómico.
1
1
32 Química - Módulo 1
Lição 4 - Isótopos





12


12


A existência de números atómicos iguais nas três representações, revela 12
12
tratar-se de átomos de um mesmo elemento químico, porém o facto de 12
12
apresentarem número de neutrões diferente, permite-nos afirmar que 12
12
átomos de mesmo elemento químico não são necessariamente 12
12
idênticos. Esta é a resposta a afirmação de Dalton que questionamos no 12
12
início da nossa lição. Lembra-se? 12
12
12
12
12
Todos os isótopos conhecidos são chamados pelo nome do elemento 12
12
12
químico em questão, sendo especificado o valor da massa desse isótopo. 12
12
Por exemplo, no caso anterior, os isótopos têm as designações de Carbono 12
12
12, Carbono 13 e Carbono 14, respectivamente. 12
12
12
12
12
O Hidrogénio constitui o único caso cujos isótopos têm nomes específicos. 12
12
12
H1 – Prótio 12
1 12
12
H2 – Deutério 12
1 12
12
H3 – Tritério ou trítio 12
1 12
12
12
12
O conhecimento dos isótopos é muito importante no estudo da Química e, 12
12
12
em particular na nossa vida. É com base neste conhecimento que na 12
12
medicina, por exemplo se consegue tirar a radiografia “raios x”, currar 12
12
determinadas fracturas ósseas; no ramo militar consegue-se produzir 12
12
bombas atómicas, etc. 12
12
12
12
12
12
12
12
Muito bem caro aluno, com certeza não lhe foi 12
12
dificil entender o que são isótopos. Vamos agora 12
12
12
exercitar um pouco para verificar se realmente 12
12
entendeu bem. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
33 33
Química- Módulo 1
Lição 4 - Isótopos


1

1
1 EXERCÍCIOS-1

1
1
1
1
1
1
1 1. São conhecidos três isótopos do elemento químico Oxigénio:
1
1
1 Oxigénio dezasseis, Oxigénio dezassete e Oxigénio dezoito.
1
1 Sabendo que o número atómico do Oxigénio é oito, assinale com
1
1 um 9 a alínea que corresponde a representação simbólica certa
1
1 dos isótopos:
1
1 9
1
1 a) O16, 8O17 e 8O 18
1 8
1
1 b) O 8, 17O 8 e 18O 8
1
1
16

1 c) O16, 8O17 e 8O 18
1
8

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 2. Faça todos os cálculos necessários no espaço a seguir e preencha
1
1 a tabela:
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Representação Z A e- n
1
1 O16
1 8
1
1 O17
1 8
1
1 O18
1 8
1
1
34 Química - Módulo 1
Lição 4 - Isótopos





12


12


3. Porque é que é correcto afirmar que Oxigénio 16, Oxigénio 17 e Oxigénio 12
12
18, são isótopos? 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
4. O que melhor caracteriza o átomo de um elemento químico é: marque 12
12
com um 9 a resposta certa: 12
12
12
12
9 12
12
a) Número de massa. 12
12
12
b) Número de electrões. 12
12
12
c) Número neutrões. 12
12
12
d) Número atómico. 12
12
12
12
12
12
5. São conhecidos dois isótopos do elemento químico Cloro. Faça as 12
12
determinações que achar necessárias, no espaco dado e preencha os 12
12
espaços em branco na tabela. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Representação Z A e- n 12
12
12
17 18 12
12
12
17 37 12
12
35 35
Química- Módulo 1
Lição 4 - Isótopos


1

1
1

6. Assinale com um 9 as alternativas que completam a frase de modo que


1
1 tenha um significado certo:
1
1
1 Os isótopos têm sempre...:
1
1
1
1
1
1 9
1 a) ... números de massas iguais.
1
1
1 b) ... mesmo número atómico.
1
1
1 c)
1 ... diferentes números de neutrões, que tornam
1
1 diferentes os números de massa.
1
1
1
1 d) ... igual número de electrões.
1
1
1
1
1 7. Considere as representações dos elementos a seguir, em que as letras do
1
1 abecedário represetam símbolos químicos:
1
1
1
1 A24, 20B40, 8C17, 10D22, 18E40, 8F16, 10G20.
1 12
1
1
1
1 Os isótopos são: Assinale com um 9 as alíneas correctas:
1
1
1
1
1 a) DeG
9
1
1
1 b) BeG
1
1
1
1 c) BeE
1
1
1 d) CeF
1
1
1 e) E eA
1
1
1
1
1
1
1
1 Agora compare as suas respostas com as que
1
1
1 lhe apresentamos na Chave de Correcção no
1
1 fim do módulo.
1
1 Acertou em todas? Se sim, está de parabéns,
1
1 faça uma pausa de 30 minutos e passe para a
1
1 lição seguinte. Se é que teve dificuldades em
1
1 resolver os exercícios e que tenha errado em
1
1
1 uma ou mais questões, reveja a sua lição e
1
1 volte a resolver os exercícios. Não desanime!
1
1
1
36 Química - Módulo 1
Lição 5 - Distribuição Electrónica por Níveis de Energia


Distribuição Electrónica por




12


12


12
12

Níveis de Energia
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Identificar os níveis de energia 12
12
12
Determinar o número máximo de eletrões por nível de energia. 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
Tabela de números atómico e de massa. 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
50 minutos 12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Em lições anteriores aprendeu que diferentemente dos primeiros modelos, 12
12
como o de Dalton, que defendia a existência do átomo indivisível, o 12
12
Modelo de Rutherford-Bohr, deu a idea inicial de um átomo divisível, 12
12
constituído por um núcleo que tem protões e neutrões e de uma 12
12
12
electrosfera na qual encontramos os electrões. 12
12
12
12
Nesta lição você ficará a saber como é que os electrões estão dispostos ou 12
12
distribuidos ao longo do átomo e quais as regras para a sua distribuição. 12
12
12
37 37
Química- Módulo 1
Lição 5 - Distribuição Electrónica por Níveis de Energia


1

1
1

1 Distribuição Electrónica Segundo o


1
1 Modelo de Bohr
1
1
1
1
1 No estudo da estrutura do átomo, dissemos que os electrões
1
1 localizam-se na electrosfera do átomo.
1
1
1 Como é que os electrões se dispõe ou se distribuem na electrosfera
1
1
1 (estão espalhados ao a caso? estão organizados? Qual é a base ou
1
1 critério para a sua colocação na electrosfera?
1
1
1 Niels Bohr, cientista dinamarquês (que viveu de 1885 a 1962), no
1
1
1 seu modelo da estrutura atómica, de entre vários aspectos, procurou
1
1 explicar a disposição dos electrões (maneira como os electrões
1
1 estão colocados ou arrumados) na electrosfera. Assim, Bohr
1
1 formulou os seguintes princípios:
1
1
1
1 1. O átomo apresenta um núcleo positivo e está rodeado de
1
1
1 electrões (com carga negativa).
1
1
1 2. A electrosfera está dividida em regiões denominadas
1
1 camadas, que são órbitas ou linhas circulares bem definidas.
1
1
1 O electrão na electrosfera encontra-se sempre numa
1
1 determinada camada.
1
1
1 3. A cada camada ou órbita corresponde um valor de energia
1
1
1 bem definido para o sistema núcleo-electrão.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Núcleo

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Nota: Apresentamos apenas os princípios de Bohr que julgamos mais
1
1 importantes a este nível. Nas próximas classes verá que há mais do
1
1
1 que o lhe apresentamos.
1
1
1
1 De acordo com o Modelo de Bohr, os electrões na electrosfera têm
1
1 uma distribuição específica em camadas também chamadas de níveis
1
1 de energia.
1
38 Química - Módulo 1
Lição 5 - Distribuição Electrónica por Níveis de Energia





12


12


12
12
12
12
12
Bohr designou as camadas pelas letras K, L, M, N, O, P, Q, 12
12
respectivamente, a contar do núcleo para a electrosfera. As camadas 12
12
correspondem aos níveis de energia “n”, que assumem valores numéricos 12
12
12
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, contados a partir do mais próximo do núcleo ao mais 12
12
afastado. Observe a o quadro baixo. 12
12
12
12
12
12
12
Nível de energia Camada 12
12
12
12
n = 1 (1° nível de energia) K 12
12
12
n = 2 (2° nível de energia) L 12
12
12
12
n = 3 (3° nível de energia) M 12
12
12
N 12
n = 4 (4° nível de energia) 12
12
12
n = 5 (5° nível de energia) O 12
12
12
n = 6 (6° nível de energia) P 12
12
12
n = 7 (7° nível de energia) Q 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Distribuição electrónica – é a colocação ou 12
12
disposição dos electrões na electrosfera em camadas 12
12
ou níveis de energia, obedecendo as quantidades de 12
12
electrões permitidas para cada camada. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
n=1 n=2 n=3 n=4 n=5 n=6 n=7 12
12
12
12
) ) ) ) ) ) ) 12
12
12
K L M N O P Q 12
12
12
12
12
12
12
39 39
Química- Módulo 1
Lição 5 - Distribuição Electrónica por Níveis de Energia


1

1
1

Esquema: Representação esquemática das diferentes camadas


1
1 electrónicas, de acordo com o Modelo de Bohr
1
1
1
1 Segundo Bohr, os electrões ocupam as diferentes camadas, já referidas
1
1
1 distribuindo-se por ordem crescente de energia, dos níveis de menor
1
1 energia para os de maior energia.
1
1
1 Significa que os electrões dispõe-se, primeiro, no primeiro nível (n = 1)
1
1
1 e, quando este nível estiver preenchido, passa-se a preencher o segundo
1
1 nível (n = 2), assim sucessivamente. Portanto, só se distribuem electrões
1
1 nos níveis de energia superiores quando os inferiores estiverem
1
1 totalmente preenchidos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Quando é que um nível de Energia está
1
1 totalmente preenchido?
1
1
1
1
1
1
1 Experiências realizadas revelam que existe um número máximo de
1
1 electrões permitido em cada nível de energia ou camada. De acordo com a
1
1 regra (estabelecida por Stoner), cada nível de energia pode ter o máximo de
1
1 2n2 electrões. O n representa o número do nível de energia.
1
1
1
1
1
1 Número máximo
1
1 de electrões por N = 2n2
1
1 nível de energia
1
1
1
1 Onde: n - é a camada
1
1 N - quantidade máxima de electrões.
1
1
1 Assim, teremos as seguintes quantidades de electrões por cada nivel:
1
1
1
1 Nível de energia Camada
1 Número máximo de electrões (N)
1
1
1 n=1 K 2n2 = 2 x 12 = 2
1
1
1 L 2n2 = 2 x 22 = 8
1 n=2
1
1
1 n=3 M 2n2 = 2 x 32 = 18
1
1
1 n=4 N 2n2 = 2 x 42 = 32
1
1
40 Química - Módulo 1
Lição 5 - Distribuição Electrónica por Níveis de Energia





12


12


Como pode notar, caro aluno, cada nível de energia tem um número 12
12
máximo de electrões que pode acomodar. Entretanto, apesar dos máximos 12
12
estabelecidos de acordo com a regra (N = 2n2), existe uma particularidade 12
12
para o último nível, segundo a qual: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
O último nível de energia de cada átomo deve 12
12
ter no máximo oito electrões. Excepto quando 12
12
o átomo tem único nível de energia, o nível n = 12
12
1, como é o caso de H que no máximo pode ter 12
12
dois electrões. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Muito bem, caro aluno, antes de continuar com a 12
12
distribuição electrónica propriamente dita que 12
12
veremos na lição a seguir, recomendamos-lhe que 12
12
procure fixar os seguintes aspectos: 12
12
12
12
12
12
12
12
RESUMINDO: 12
12
12
12
12
12
12
12
Fazer a estrutura ou distribuição electrónica significa 12
12
distribuir os electrões na electrosfera em níveis de energia 12
12
ou camadas, de acordo com as quantidades permitidas. 12
12
12
12
Cada camada comporta um máximo de electrões que pode 12
12
ser obtida na base da relação 2n2, onde o “n” é o nível de 12
12
energia ou camada. 12
12
12
12
A última camada ou nível de energia, não pode ter mais que 12
12
oito electrões, sendo a excepção quando o átomo tem 12
12
apenas um nível de energia, que comporta o máximo de 12
12
dois electrões. 12
12
12
12
12
12
12
12
41 41
Química- Módulo 1
Lição 5 - Distribuição Electrónica por Níveis de Energia


1

1
1

1
1
1 Agora faça uma pequena pausa de cerca de 10
1
1 minutos e continue com a lição que se segue.
1
1 Verá que estas bases aqui criadas são muito úteis
1
1 para a assimilação eficáz da distribuição
1
1
1 electrónica.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Antes de ter relações sexuais, esteja
1
1 preparado(a), certifique-se:
1
1
1
1 Â Gosta mesmo dessa pessoa especial?
1
1 Â Ambos querem ter relações sexuais?
1 Sente-se bem e em segurança com
1 Â
1 essa pessoa especial?
1
1
1
1 Então ... utilize um preservativo novo e não
1
1 arrisque o perigo de doenças ou infecções.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
42 Química - Módulo 1
Lição 6 - Distribuição Electrónica por Níveis de Energia (Continuação)



Distribuição Electrónica por Níveis



12


12


12
12
12
de Energia (Continuação) 12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
12
Fazer a distribuição electrónica dos elementos com número 12
12
atómico de 1 a 20. 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Tabela de números atómico e de massa. 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
50 minutos 12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
Caro aluno, você ficou a saber na lição anterior que de acordo com o 12
12
12
Modelo de Bohr, os electrões de cada átomo estão dispostos na 12
12
electrosfera em níveis de energia ou camadas. Cada camada comporta um 12
12
máximo de 2n2 de electrões, ocorrendo a ocupação das camadas seguintes 12
12
após o preenchimento total das camadas iniciais. 12
12
12
12
À disposição regrada dos electrões por níveis de energia ou camadas dá-se 12
12
a designação de distribuição electrónica ou estrutura electrónica. 12
12
12
12
12
Nesta lição você vai aprender a efectuar a distribuição dos electrões dos 12
12
átomos de número atómico que varia de 1 a 20. Convidamo-lo a prestar 12
12
atenção ao procedimento, que como verá, não é complicado. 12
12
12
43 43
Química- Módulo 1
Lição 6 - Distribuição Electrónica por Níveis de Energia (Continuação)


1

1
1 Distribuição Electrónica

1
1
1
1
1 Com base nos conhecimentos até então adquiridos a propósito da
1
1 distribuição electrónica, segundo os quais:
1
1
1
1
1 os electrões distribuem-se das camadas inferiores (mais
1
1 próximas do núcleo) às superiores (mais distantes);
1
1
1
1 em cada nível de energia ou camada existe um número
1
1 máximo de electrões N = 2n2;
1
1
1
1 o último nível de energia de cada átomo deve ter no
1
1 máximo oito electrões, excepto quando o átomo tem único
1
1 nível de energia, o nível n = 1, que no máximo pode ter dois
1
1 electrões.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Qual é a distribuição electrónica dos seguintes
1
1 elementos?
1
1
1
1
1
1
1
1 Exemplo 1
1
1 Átomo de Hidrogénio - 1H1
1
1
1
1 Número atómico de Hidrogénio é Z = 1.
1
1 Como o número atómico é igual ao número de protões (Z = p+), que
1
1 por sua vez é igual ao número de electrões (Z = P+ = e-), então, na
1
1
1 electrosfera do átomo de Hidrogénio gira apenas um electrão. E este
1
1 estará no nível n = 1 ou camada K, que se representa:
1
1
1
1
1 K
1
1
1 +1 )
1
1
1 1e-
1
1
1
1 Significa:
1
1 tem-se 1 protão no núcleo do átomo de Hidrogénio e,
1
1
1 1 electrão que fica na camada K da electrosfera.
1
1
44 Química - Módulo 1
Lição 6 - Distribuição Electrónica por Níveis de Energia (Continuação)





12


12


Exemplo 2 12
12
Átomo de Litio - 3Li7 12
12
12
12
Z = 3. Como Z =p+ = e-, então, na electrosfera do átomo de Lítio giram 3 12
12
electrões assim distribuidos: 2 electrões na primeira camada (K), pois esta 12
12
aceita no máximo dois electrões e, o que resta passa à camada seguinte (L), 12
12
que aceita até 8 electrões. Entretanto dos três iniciais apenas resta um. A 12
12
representação será: 12
12
12
12
12
12
K L 12
12
12
+3 ) ) 12
12
12
2e- 1e- 12
12
12
12
12
12
Significa: 12
12
12
tem-se 3 protões no núcleo do átomo de Hidrogénio e, 12
12
12
3 electrões que ficam distribuidos 2, na camada K e, 1 na 12
12
camada L da electrosfera. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Exemplo 3 12
12
Átomo de Oxigénio - 8O16 12
12
12
12
Z = 8. Como Z = p+ = e-, então, na electrosfera do átomo de Oxigénio 12
12
giram 8 electrões assim distribuídos: dois, na camada K e restam seis que 12
12
ocuparão a camada L, totalizando 8 (2 + 6 = 8). A representação será: 12
12
12
12
12
12
K L 12
12
12
+8 ) ) 12
12
12
2e- 6e- 12
12
12
12
12
12
Significa: 12
12
12
tem-se 8 protões no núcleo do átomo de Oxigénio e, 12
12
12
12
8 electrões que ficam distribuidos 2, na camada K e, 6 na 12
12
camada L da electrosfera. 12
12
12
45 45
Química- Módulo 1
Lição 6 - Distribuição Electrónica por Níveis de Energia (Continuação)


1

1
1

Exemplo 4
1
1 Átomo de Sódio - 11Na23
1
1
1
1 Z = 11. Como Z = p+ = e-, então, na electrosfera do átomo de Sódio giram
1
1
1 11 electrões assim distribuídos: dois, na camada K; oito na camada L,
1
1 totalizando dez (2 + 8 = 10). Para onze falta um electrão e, este não pode
1
1 estar na segunda camada pois, esta aceita o máximo de oito electrões.
1
1 Assim o único que falta estará na terceira camada (M). A representação
1
1 será:
1
1 K L M
1
1
1 +11 ) ) )
1
1
1
1 2e- 8e- 1e-
1
1
1
1 Significa:
1
1
1 tem-se 11 protões no núcleo do átomo de Sódio e,
1
1
1 11 electrões que ficam distribuidos 2, na camada K, 8 na camada L
1
1 e 1 na camada M da electrosfera.
1
1
1
1
1 Exemplo 5
1
1
1 Átomo de Cloro - Cl35
1 17
1
1
1 Z = 17. Como Z = p+ = e-, então, na electrosfera do átomo de Cloro giram
1
1 17 electrões assim distribuídos: dois, na camada K; oito na camada L,
1
1 totalizando dez (2 + 8 = 10). Para dezassete faltam sete electrões e, de
1
1 acordo com a fórmula que permite determinar a quantidade máxima de
1
1 electrões por nível de energia (2n2), o terceiro nível (camada M) aceita no
1
1
1 máximo dezoito electrões. Assim como faltam sete electrões para
1
1 completar dezassete, os sete ficarão no terceiro nível (camada M). A
1
1 representação será:
1
1
1
1 K L M
1
1
1 +17 ) ) )
1
1
1 2e- 8e- 7e-
1
1
1
1 Significa:
1
1
1 tem-se 17 protões no núcleo do átomo de Cloro e,
1
1
1
1 17 electrões que ficam distribuidos 2, na camada K,
1
1 8 na camada L e 7, na camada M da electrosfera.

46 Química - Módulo 1
Lição 6 - Distribuição Electrónica por Níveis de Energia (Continuação)





12


12


Exemplo 6 12
12
Átomo de Cálcio - 20Ca40 12
12
12
12
Z = 20. Como Z = p+ = e-, então, na electrosfera do átomo de Cálcio giram 12
12
20 electrões assim distribuídos: dois, na camada K; oito na camada L, 12
12
totalizando dez (2 + 8 = 10). Para vinte faltam dez e, de acordo com a 12
12
fórmula que permite determinar a quantidade máxima de electrões por 12
12
nível de energia (2n2), o terceiro nível (camada M) aceita no máximo 12
12
12
dezoito electrões. Assim como faltam dez electrões para completar os 12
12
vinte, todos cabem no terceiro nivel (camada M). Mas lembre-se que a 12
12
última camada no máximo pode comportar oito electrões e não dez. Pelo 12
12
que dos dez electrões que restaram, colocaremos oito na camada M e, os 12
12
restantes dois passam para o quarto nível (camada N). A representação será: 12
12
12
12
12
12
K L M N 12
12
12
+20 ) ) ) ) 12
12
12
2e- 8e- 8e- 2e- 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Significa: 12
12
12
tem-se 20 protões no núcleo do átomo de Cálcio e, 12
12
12
20 electrões que ficam distribuidos 2, na camada K, 8 na camada 12
12
12
L, 8 na camada M e, 2 , na camada N da electrosfera. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno com base no saber que já temos 12
12
podemos fazer o processo oposto em que sendo 12
12
nos dada distribuição electrónica, tenhamos que 12
12
descobrir a composição do átomo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
47 47
Química- Módulo 1
Lição 6 - Distribuição Electrónica por Níveis de Energia (Continuação)


1

1
1

Por exemplo, sabendo que o elemento B tem a distribuição electrónica:


1
1 2 – 8 - 3e-, podemos descobrir o número total de electrões, o número
1
1 de protões bem como o número atómico.
1
1
1
1
1 O número total de electrões do elemento B é o somatório dos
1
1 electrões que estão distribuídos. Portanto 2 + 8 + 3 = 13. B
1
1 tem 13 electrões.
1
1
1
1 O número de protões do elemento B é igual do número total de
1
1 electrões (p+ = e-). Logo elemento B tem 13 protões.
1
1
1
1 Número atómico é igual ao número de protões. Assim o
1
1 elemento B tem Z = p+ = e- = 13. Número atómico de B é igual
1
1 a 13.
1
1
1
1
1
1
1 Muito bem, caro aluno, antes de resolver os
1
1 exercícios que a seguir lhe sugerimos, faça a
1
1 recapitulação dos conteúdos que aprendeu nestas
1
1 duas últimas lições e depois resolva os
1
1 exercícios a seguir de modo a saber se de facto
1
1 está a assimilar bem ou não esta matéria. Força!
1
1
1
1
1
1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
48 Química - Módulo 1
Lição 6 - Distribuição Electrónica por Níveis de Energia (Continuação)





12


12


12
12
12
EXERCÍCIOS-2 12
12
12
12
12
12
1. Assinale com um 9 as afirmações certas relativas ao procedimento 12
12
para a distribuição electrónica. 12
12
12
12
9 12
a) Os electrões distribuem-se em camadas por ordem 12
12
12
crescente de energia, dos níveis de menor para 12
12
maior energia. 12
12
12
12
b) Os electrões distribuem-se de modo que maior 12
12
quantidade de electrões estejam nas primeiras 12
12
camadas. 12
12
12
12
c) Os electrões distribuem-se de acordo com a 12
12
capacidade que os protões têm de lhes atrair. 12
12
12
12
d) Os electrões distribuem-se de acordo com a 12
12
capacidade que estes têm de atrair os neutrões. 12
12
12
12
12
12
12
2. Complete a frase abaixo com palavras ou fórmulas sugeridas de modo 12
12
a obter um significado quimicamente certo: 12
12
12
12
12
oito camada dois nível 2n2 12
12
12
12
12
De acordo com a regra de distribuição electrónica, cada nível de 12
12
12
energia pode ter um máximo de a) ______________ electrões, onde 12
12
n representa b) ________________ ou 12
12
c) ____________________. Entretanto, a última camada de cada 12
12
átomo deve ter um máximo de d) _____________ electrões, 12
12
excepto os átomos com única camada que podem ter um máximo de 12
12
12
e) ____________ electrões. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Química- Módulo 1
Lição 6 - Distribuição Electrónica por Níveis de Energia (Continuação)


1

1
1

3. A distribuição electrónica do elemento 15X30 é: assinale com um 9 a


1
1 alínea correcta:
1
1
1
1
1
1 a) 9
1
1 K L M N
1
1
1 +30 ) ) ) )
1
1
1 2e- 8e- 18e- 2 e-
1
1
1
1
1
1 b)
1
1
1 K L M N
1
1
1
1 +30 ) ) ) )
1
1
1 2e- 8e- 8e- 18 e-
1
1
1
1
1
1 c)
1
1
1 K L M
1
1
1 +15 ) ) )
1
1
1 2e- 8e- 5e-
1
1
1
1
1
1 d)
1
1
1 K L
1
1
1 ) )
1 +15
1
1
1 8e- 7e-
1
1
1
1
1
1 e)
1
1
1 K L M
1
1
1 +15 ) ) )
1
1
1 2e- 5e- 8e-
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
50 Química - Módulo 1
Lição 6 - Distribuição Electrónica por Níveis de Energia (Continuação)





12


12


4. O átomo do elemento Y tem a seguinte distribuição electrónica: 12
12
2 – 8 – 8 – 1. Assinale com um 9 as respostas correctas: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
A: O número total de electrões do elemento Y é: 12
12
12
12
a) 8 9 12
12
12
12
b) 16 12
12
12
c) 13 12
12
12
d) 19 12
12
12
e) 11 12
12
12
12
12
12
12
12
12
B: O número total de protões do elemento Y é: 12
12
12
12
12
a) 15
9 12
12
12
12
b) 18 12
12
12
c) 19 12
12
12
d) 11 12
12
12
e) 12 12
12
12
12
12
12
12
12
12
C: O número atómico do elemento Y é: 12
12
12
12
12
9 12
12
a) 19 12
12
12
b) 18 12
12
12
c) 15 12
12
12
d) 8 12
12
12
∈ e) 10 12
12
12
12
12
12
51 51
Química- Módulo 1
Lição 6 - Distribuição Electrónica por Níveis de Energia (Continuação)


1

1
1

1 D: Na camada L existem:
1
1
1 9
1
1 a) 2 electrões.
1
1
1 b) 8 electrões.
1
1
1 c) 19 electrões.
1
1
1 d) 1 electrão.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Compare agora as suas respostas com as que
1
1 lhe apresentamos na Chave de Correcção dada
1
1 no fim do Módulo.
1
1 Acertou em todas? Que bom! Você está de
1
1 parabéns, continue assim. Se é que teve
1
1 dificuldades em resolver, não hesite, junte-se
1
1 a um colega e estudem juntos e depois volte a
1
1
1 resolver os exercícios. Não se esqueça que o
1
1 tutor também está disponível para esclarecer
1
1 as suas dúvidas, dirija-se ao CAA se julgar
1
1 ncessário.
1
1
1
1
1
1
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1
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1
1
1
1
1
1
52 Química - Módulo 1
Lição 7 - iões: Formação e Classificação





12


12

iões: Formação e Classificação


12
12
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Definir o conceito de ião. 12
12
12
Formar iões a partir de átomos neutros. 12
12
12
Classificar os iões. 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
Tabela de números atómico e de massa. 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
50 minutos 12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
12
Já aprendeu, caro aluno, que um átomo é um sistema electricamente neutro 12
12
pois, o número de protões existentes no seu núcleo é igual ao número de 12
12
electrões que se encontram na electrosfera 12
12
12
12
Você já procurou imaginar o que aconteceria ao átomo (neutro) se 12
12
ganhasse um ou mais electrões? Ou se perdesse um ou mais electrões? 12
12
12
Nesta lição você vai aprender a identificar o que acontece quando um 12
12
átomo ganha ou perde electrões. 12
12
53 53
Química- Módulo 1
Lição 7 - iões: Formação e Classificação


1

1
1 Formação e Classificação de Iões

1
1
1
1
1
1 Caro aluno, para chegarmos ao conceito ião vamos partir de uma
1
1 realidade como esta:
1
1
1
1 Um grupo de 6 alunos do PESD - Programa de Ensino Secundária à
1
1 Distância (3 rapazes e 3 meninas) combinam estudar em grupo no
1
1 CAA.
1
1
1
1
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1
1
1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Iniciado o estudo, pouco tempo depois a Ana foi solicitada pelos pais
1
1 e assim teve que deixar de estar com o grupo. Com a saída da Ana é
1
1 lógico que ficou um grupo de 5 alunos, dos quais 3 rapazes e 2
1
1 meninas. Portanto, passou a haver défice de meninas (menos
1
1 meninas em relação aos rapazes).
1
1
1
1
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1
1
1
1
1
54 Química - Módulo 1
Lição 7 - iões: Formação e Classificação





12


12


Num outro dia o mesmo grupo esteve em mais uma sessão de estudo. A 12
12
Carla, vizinha da Ana que ouviu falar da existência do grupo, foi-se juntar ao 12
12
grupo. Evidentemente que o grupo passou a ter 7 elementos, 3 rapazes e 4 12
12
meninas. Portanto, passou a haver um excesso de meninas em relação aos 12
12
rapazes. 12
12
12
12
12
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12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Como pode notar, durante o estudo em grupo 12
12
tiveram lugar 2 situações: 12
12
12
uma em que com a saída de uma menina, 12
12
ficou-se com défice (falta) de meninas; 12
12
12
12
e, uma segunda em que com a vinda de mais 12
12
uma menina, passou a haver um excesso de 12
12
meninas; 12
12
12
12
portanto estamos a avaliar o grupo em 12
12
função das meninas, pois, é o número delas 12
12
que está variando, o dos rapazes é sempre o 12
12
mesmo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Química- Módulo 1
Lição 7 - iões: Formação e Classificação


1

1
1

Caro aluno, o que aconteceu no exemplo anterior pode ser comparado com
1
1 o que acontece num átomo quando há perda e ganho de electrões. Senão
1
1 vejamos:
1
1
1
1
1 quando o átomo (neutro) perde electrões, (tal como quando saiu
1
1 uma menina) fica uma estrutura com défice de electrões (electrões
1
1 a menos quando comparados aos protões).
1
1
1
1 quando o átomo (neutro) ganha electrões, (tal como quando veio
1
1 mais uma menina) fica uma estrutura com excesso de electrões
1
1 (electrões a mais que os protões).
1
1
1
1
1
1
1 Às particulas formadas nestas condições (mediante perda ou ganho de
1
1 electrões) caracterizadas por apresentar défice (Lucas) ou excesso de
1
1 electrões, dá-se o nome de iões.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ião - é uma partícula carregada (com carga positiva
1
1 ou negativa). Ou é a partícula que se forma mediante
1
1 a perda ou ganha de electrões por um átomo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Caro aluno, vamos juntos resolver a actividade
1
1 que se segue, que afinal criará uma boa base para
1
1 entender este conceito.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
56 Química - Módulo 1
Lição 7 - iões: Formação e Classificação





12


12


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12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
1. Considere um átomo de Lítio (3Li7) e que tem a seguinte 12
12
distribuição electrónica: 12
12
12
12
K L 12
12
12
+3 ) ) 12
12
12
2e- 1e- 12
12
12
O que acontece à estrutura electrónica do átomo de Lítio se, ele 12
12
perder um electrão? Assinale com um 9 a alternativa correcta: 12
12
12
12
a) o número de protões, no núcleo, passará a 9 12
12
12
ser maior que o de electrões, na 12
12
electrosfera. 12
12
12
b) o número de protões, no núcleo, passará a 12
12
12
ser igual ao de electrões, na electrosfera. 12
12
12
c) o número de protões, no núcleo, passará a 12
12
ser inferior ao de electrões, na electrosfera. 12
12
12
12
12
d) não haverá nenhuma alteração da estrutura. 12
12
12
12
12
12
Com certeza assinalou a alínea a), onde o número de 12
12
protões passa a ser maior que o de electrões, visto 12
12
que sendo o átomo de Lítio neutro (p+ = e-), ao 12
12
perder um electrão o número de protões não irá 12
12
alterar, consequentemente haverá um défice de 12
12
12
cargas negativas (menos cargas negativas em 12
12
relação às positivas, 2 negativas e 3 positivas, 12
12
respectivamente). 12
12
12
12
A estrutura de 3Li7 fica: 12
12
12
K 12
12
12
+3 ) 12
12
12
12
2e- 12
57 57
Química- Módulo 1
Lição 7 - iões: Formação e Classificação


1

1
1

1 2. Sabendo que o átomo de Flúor (9F19) tem a estrutura electrónica:


1
1
1 K L
1
1
1 +9 ) )
1
1
1
1 2e- 7e-
1
1
1 O que acontecerá à estrutura electrónica deste átomo se ele ganhar um
1
1
1 electrão? Assinale com um 9 a alternativa correcta:
1
1
1
1
1 a) o número de protões, no núcleo, passará a ser
9
1
1 maior que o de electrões, na electrosfera.
1
1
1 b) o número de protões, no núcleo, passará a ser
1
1 igual ao de electrões, na electrosfera.
1
1
1
1 c) o número de protões, no núcleo, passará a ser
1
1 inferior ao de electrões, na electrosfera.
1
1
1
1 d) não haverá nenhuma alteração da estrutura.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Assinalou a alínea c)? É isso mesmo. Pois,
1
1 ao átomo neutro, onde (p+ = e-), ao ganhar um
1
1
1 electrão o número de electrões na
1
1 electrosfera inicialmente igual a 9, aumenta
1
1 para 10, resultado do ganho de electrões
1
1 ocorrido. Entretanto do número de protões
1
1 não se vai modificar, consequentemente
1
1 passa a haver um excesso de cargas
1
1
1 negativas.
1
1
1
1
1 A estrutura de 9F19 fica:
1
1
1
1
1 K L
1
1
1 +9 ) )
1
1
1
1 2e- 8e-
1
1
1
58 Química - Módulo 1
Lição 7 - iões: Formação e Classificação


1

1
1 CONCLUSÃO

1
1
1
1
1
1
1
1 Quando um átomo (que é um sistema electricamente neutro)
1
1 perde electrões, passa a haver na estrutura deste, um défice de
1
1 cargas negativas (electrões). Entretanto se ocorrer o ganho de
1
1 electrões, passa a haver excesso de cargas negativas
1
1 (electrões). Às partículas assim resultantes quer da perda, quer
1
1 do ganho de electrões dá-se o nome de iões.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Iões - são partículas com carga eléctrica (positiva
1
1 ou negativa).
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Caro aluno, a formação de iões é um mecanismo que os átomos dos
1
1 elementos usam para adquirirem uma estrutura electrónica estável,
1
1 conforme terá a oportunidade de aprender em próximos módulos.
1
1
1
1
1 Classificação de Iões
1
1
1
1
1
1 Dependendo do tipo de cargas que estiverem em excesso após a perda ou
1
1 ganho de electrões, distinguem-se dois tipos de iões:
1
1
1
1 Quando um átomo perde electrões, conforme se viu no exemplo do Lítio,
1
1
1 passa-se a ter uma partícula com menos de electrões. A uma partícula com
1
1 défice de electrões (excesso de protões), dá-se o nome de ião positivo.
1
1
1
1
1
1
1
1 Ião positivo – é uma partícula com excesso de
1
1 cargas positivas ou com défice de electrões. O ião
1
1 positivo também é designado de catião.
1
1
1
1
1
59 Química - Módulo 1
Lição 7 - iões: Formação e Classificação


1

1
1

No exemplo do Flúor, identificou-se que com o ganho de electrões,


1
1 forma-se uma partícula com excesso de cargas negativas. A uma
1
1 partícula com excesso de electrões designa-se de ião negativo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ião negativo – é uma partícula com excesso de
1
1 electrões, isto é, com excesso de cargas negativas.
1
1 Ao ião negativo também se chama de anião.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Faça uma pausa de 15 minutos e antes de
1
1 continuar com a próxima lição volte a recapitular
1
1 os conceitos que aqui aprendeu pois, serão muito
1
1 úteis para garantir boa compreensão da lição a
1
1 seguir.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
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1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
60 Química - Módulo 1
Lição 8 - iões: Formação e Classificação (continuação)




iões: Formação e Classificação


12


12


12
12
12
12
12

(Continuação)
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Representar o processo de formação de iões. 12
12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
Tabela de números atómicos e de massa. 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
50 minutos 12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Baseados no conhecimento da lição anterior, segundo o qual um ião é uma 12
12
partícula com carga, que se forma a partir da perda ou ganho de electrões, 12
12
vamos na presente lição, aprender a representar correctamente o processo 12
12
da formação de iões. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
61 61
Química- Módulo 1
Lição 8 - iões: Formação e Classificação (continuação)


1

1
1 Representação de Iões

1
1
1
1
1
1 Exemplo 1
1
1
1
1 Da actividade inicial da nossa lição anterior em que o átomo de Lítio
1
1 perde um electrão transformando-se em ião positivo ou catião,
1
1 podemos representar o processo de formação do ião da seguinte
1
1 maneira:
1
1
1
1 K L K
1
1
1 +3 ) ) - 1e- +3 )
1
1
1 2e 1e- 2e-
1 Por conveniência foi
1
1 estabelecido que os
1
1
1 electrões perdidos
1
1 devem ser
1
1 representados do lado
1
1 direito. E como na
1 Li - 1e- ——————> Li1+
1 passagem de um
1
1 Li ——————> Li1+ + 1e- membro para outro
1
1 muda o sinal,
1
1
1 representa-se assim:
1
1
1
1
1 Como a representação Li é referente ao átomo neutro de Lítio (onde
1
1 p+ = e-), Li1+ indica-nos que o que era átomo neutro de Lítio, perdeu
1
1 um electrão e ficou uma estrutura com excesso de uma carga
1
1 positiva. Portanto a carga ou sinal que aparece relativamente a cima
1
1 indica a quantidade e o tipo de carga que está em excesso (uma carga
1
1 positiva ou um protão a mais em relação a electrões).
1
1
1
1
1 Como deve saber, quando o expoente é 1 (um) não precisamos de
1
1
1 colocar. Assim, na prática fica:
1
1 Li ——————> Li+ + 1e-
1
1
1
1
1
1 Li+ - chama-se ião positivo de Lítio ou catião de
1
1
1 Lítio.
1
1
1
1
1
1
1
62 Química - Módulo 1
Lição 8 - iões: Formação e Classificação (continuação)





12


12


Exemplo 2 12
12
12
Para o átomo de Flúor, que como vimos ganha um electrão 12
12
transformando-se em ião negativo ou anião, podemos representar o 12
12
processo de formação do seu ião de seguinte maneira: 12
12
12
12
12
12
K L K L 12
12
12
+9 ) ) + 1e- +9 ) ) 12
12
12
2 7e- 2 8e- 12
12
12
12
Os electrões ganhos são 12
12
12
F + 1e -
——————> F 1-
representados do lado esquerdo. 12
12
12
12
12
12
12
Como nos referimos anteriormente, expoente 1 (um) não se coloca. 12
12
12
Esta representação mostra que o átomo neutro de Flúor (onde p+ = e-), 12
12
ganhou um electrão e ficou-se com uma estrutura com excesso de uma 12
12
carga negativa. Esta estrutura, que já não é mais um átomo, é um ião. 12
12
Podemos apresentar a formação deste ião da seguinte maneira: 12
12
12
12
F + 1e- ——————> F- 12
12
12
12
12
12
F- - chama-se ião negativo de Flúor ou anião Flúor. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, esperamos que esteja a seguir 12
12
convenientemente o raciocínio referente à 12
12
12
formação de iões. Se é que ainda não, não se 12
12
preocupe que, já a seguir, vamos juntos resolver a 12
12
actividade que lhe ajudará a entender bem esta 12
12
matéria. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
63 63
Química- Módulo 1
Lição 8 - iões: Formação e Classificação (continuação)


1

1
1

1
1
1
1
1
1
1 ACTIVIDADE
1
1
1
1 1. Dada a representação: 8O16, sabendo que para a formação do ião,
1
1 o átomo de Oxigénio ganha 2 electrões, faça todos os cálculos
1
1
1 que achar necessários, no espaço dado e, assinale com um 9a
1
1 estrutura certa correspondente ao ião deste elemento.
1
1
1
1 a) O- 9
1
1
1 b) O+
1
1
1 c) O2+
1
1
1 d) O2-
1
1
1 e) O3-
1
1
1 f) O3+
1
1
1
1
1
1
1
1 Diz-se que o átomo de Oxigénio (que é neutro,
1
1 p+ = e-) ganha 2 electrões, significa que passará
1
1
1 a ter uma estrutura com excesso dessas duas
1
1 cargas negativas, ora ganhas. Assim a
1
1 representação da estrutura que se forma será:
1
1 O + 2e- ——————> O2-
1
1
1
1 Portanto, se assinalou a alínea d), você está
1
1 de parabéns.
1
1
1
1
1
1 2. Assinale com um 9 a resposta certa referente à classificação do ião
1
1 formado no número anterior:
1
1
1
1
1 a) Ião positivo ou anião.
9
1
1
1 b) Ião negativo ou catião
1
1
1
1 c) Ião negativo ou anião.
1
1
1 d) Ião positivo ou catião.
1
1
1
64 Química - Módulo 1
Lição 8 - iões: Formação e Classificação (continuação)





12


12


12
12
12
12
Com certeza você assinalou a alínea c), segundo 12
12
a qual a estrutura formada corresponde a um ião 12
12
negativo ou anião (O2-). 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
3. Um certo elemento químico X ao perder 3 electrões forma certo 12
12
tipo de ião. Faça todas as operações que achar necessárias no 12
12
espaço dado e marque com um 9 a representação correcta do ião 12
12
formado: 12
12
12
12
9 12
12
a) X3+ 12
12
12
b) X- 12
12
12
c) X3- 12
12
12
d) X2 12
12
12
12
e) X2+ 12
12
12
12
12
12
12
A formulação refere a ocorrência dum 12
12
12
processo no qual o átomo do elemento X (que 12
12
é neutro, p+ = e-) perde três electrões. 12
12
Evidentemente, se no início o número de 12
12
protões é igual ao de electrões, ao ocorrer a 12
12
perda de três electrões, a estrutura final terá 12
12
três cargas positivas a mais em relação às 12
12
negativas. Assim, teremos a seguinte 12
12
12
representação: 12
12
X ——————> X3+ ou 12
12
12
- 3e-
12
12
X ——————> X3+ +3e- 12
12
12
Assim, se é que você assinalou a alínea a) como 12
12
sendo a que traduz a estrutura do ião formado, 12
12
isso revela que você está a entender bem, 12
12
continue assim, bravo! 12
12
12
12
12
65 65
Química- Módulo 1
Lição 8 - iões: Formação e Classificação (continuação)


1

1
1

1 4. Assinale com um 9 a resposta certa referente à classificação do ião


1 formado:
1
1
1 9
1
1
1 a) Ião positivo ou anião.
1
1
1 b) Ião negativo ou catião
1
1
1 c) Ião negativo ou anião.
1
1
1 d) Ião positivo ou catião.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Você assinalou a alínea d)? que bom, você
1
1 assinalou a alínea certa pois, como pode notar a
1
1
1 estrutura formada corresponde a um ião
1
1 positivo, que também se chama de catião.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 5. Dado o ião G2+, assinale com um 9 a alínea que traduz o que aconteceu
1
1
1 para se formar esse ião:
1
1
1
1
1
1 a) O átomo do elemento G, ganhou 2 electrões, tendo 9
1
1 ficado com excesso de 2 electrões.
1
1
1
1 b) O átomo do elemento G, perdeu 2 protões, tendo
1
1 ficado com excesso de 2 electrões.
1
1
1 c) O átomo do elemento G, perdeu 2 electrões, tendo
1
1
1 ficado com excesso de 2 protões.
1
1
1 d) O átomo do elemento G, perdeu 2 neutrões, tendo
1
1 ficado com excesso de 2 protões.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
66 Química - Módulo 1
Lição 8 - iões: Formação e Classificação (continuação)


1

1
1

1
1
1 Como é do seu conhecimento, caro aluno,
1
1 quando um átomo perde electrões, passa a ter
1
1 um excesso de cargas positivas (protões) e
1
1 torna-se num ião positivo. E, desta feita como
1
1 passou a ter duas cargas positivas em excesso,
1
1 significa que ele perdeu dois electrões. Assim,
1
1 se é que você assinalou a alínea c), isso mostra
1
1
1 que você pensou correctamente. Parabéns.
1
1
1
1
1
1
1 6. Marque com um 9 a designação correcta do ião G2+:
1
1
1
1
1 9
1 a) Anião ou ião poisitivo.
1
1
1 b) Anião ou ião negativo.
1
1
1 c) Catião ou ião negativo.
1
1
1 d) Catião ou ião positivo.
1
1
1
1
1
1
1
1 Certamente que assinalou a alínea d), pois,
1
1 partícula com excesso de cargas positivas
1
1 chama-se de ião positivo ou catião.
1
1
1
1
1
1
1 7. O elemento Q, forma um ião que se representa Q3-, marque com um 9 a
1
1 alínea que traduz o que aconteceu para se formação desse ião:
1
1
1
1 9
1
1 a) O átomo do elemento Q, ganhou 3 electrões, tendo
1
1 ficado com excesso de 3 electrões.
1
1
1
1 b) O átomo do elemento Q, perdeu 3 protões, tendo
1
1 ficado com excesso de 3 electrões.
1
1
1
1 c) O átomo do elemento Q, perdeu 3 electrões, tendo
1
1 ficado com excesso de 3 protões.
1
1
1
1 d) O átomo do elemento Q, perdeu 3 neutrões, tendo
1
1 ficado com excesso de 3 protões.
1
67 Química - Módulo 1
Lição 8 - iões: Formação e Classificação (continuação)


1

1
1

1
1 A alínea correcta é a a), não é? È isso mesmo, a
1
1 representação Q3-, significa que o então átomo do
1
1 elemento Q (neutro), ganhou três electrões e
1
1
1 passou a ter excesso de três cargas negativas.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 8. Marque com um 9 a designação correcta do ião Q3-:
1
1
1
1
1 a) Anião ou ião positivo.
9
1
1
1 b) Anião ou ião negativo.
1
1
1 c) Catião ou ião negativo.
1
1
1 d) Catião ou ião positivo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 A alínea b) está certa pois, uma partícula
1
1 com excesso de cargas negativas chama-se
1
1 de anião ou ião negativo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Muito bem caro aluno, estamos no fim desta
1
1 lição e, esperamos que você tenha conseguido
1
1 entender bem esta matéria. Recomendamos que
1
1
1 faça uma pausa de 30 minutos e volte a reler
1
1 toda a lição e resolver as actividades antes de
1
1 passar para a lição seguinte. Força, você está a
1
1 caminhar bem.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
68 Química - Módulo 1
Lição 9 - Primeiras Tentativas de Classificação dos Elementos





12


12

Primeiras Tentativas de


12
12
12
12
12
12
12
12

Classificação dos Elementos 12


12
12
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Mencionar as principais ideias e nomes de cientistas que levaram 12
12
à classificação actual com vista a ordenação dos elementos 12
12
12
químicos. 12
12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
12
40 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
Da 8ª classe, você aprendeu que ao longo dos tempos foram descobertos, 12
12
12
em momentos diferentes da história, vários elementos químicos e que até 12
12
então são conhecidos cerca de 109 elementos químicos. 12
12
12
12
Sabe-se que cada elemento químico apresenta, além do número atómico e 12
12
número de massa, certas características que lhe diferenciam dos outros 12
12
12
elementos e outras ainda que lhe tornam, em certa medida semelhante aos 12
12
outros. 12
12
69 69
Química- Módulo 1
Lição 9 - Primeiras Tentativas de Classificação dos Elementos


1

1 Na perspectiva de facilitar a identificação de elementos químicos


1

1
1 com características semelhantes e/ou diferentes, os químicos foram,
1
1 ao longo dos anos, procurando critérios de organização dos
1
1 elementos químicos, tendo se notabilizado vários critérios que
1
1 seguidamente irá aprender.
1
1
1
1 Nesta lição, você terá a oportunidade de conhecer os diferentes
1
1
1 cientistas que se destacaram na procura de critérios eficazes de
1
1 ordenação dos elementos químicos bem como o pensamento que
1
1 cada um tomou como base para essa ordenação.
1
1
1
1 Ao longo das próximas lições, você compreenderá melhor o quanto
1
1 era importante a descoberta de um critério eficaz de ordenação ou
1
1 organização dos elementos químicos. Desde já esperamos que você
1
1
1 venha a gostar da matéria que lhe vamos apresentar já a seguir.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Primeiras Tentativas de Classificação dos
1
1
1 Elementos
1
1
1
1
1
1 Do seu dia-a-dia, caro aluno, frequentemente e por vezes sem se
1
1 aperceber você tem classificado os objectos ou seres vivos que lhe
1
1 rodeiam. Por exemplo, você deve ter arrumado os seus módulos em
1
1 função da ordem de recepção, ou por disciplina, tem classificado as
1
1
1 suas roupas em função do gosto que tem por elas; os automóveis, em
1
1 função das marcas; os alimentos, com base em critérios
1
1 diversificados e, até mesmo as pessoas tomando critérios que na
1
1 altura lhe tenham ocorrido.
1
1
1
1
1 Em ciências a classificação é um aspecto que é sempre presente e,
1
1 mais séria em relação ao que fazemos na nossa vida quotidiana. Os
1
1 químicos, por exemplo, sempre se preocuparam em classificar os
1
1
1 átomos e as substâncias segundo vários critérios. E um dos critérios
1
1 mais importantes de classificação é aquele que consiste em agrupar
1
1 os elementos químicos em função das suas semelhanças, de tal
1
1 forma que possamos prever as suas propriedades.
1
1
1
1
1
1
70 Química - Módulo 1
Lição 9 - Primeiras Tentativas de Classificação dos Elementos





12


12


No início do período das descobertas, o número relativamente pequeno dos 12
12
elementos então conhecidos, não parecia exigir uma ordenação ou 12
12
classificação complicada. Durante o século XIX, à medida que os 12
12
cientistas identificavam um número cada vez crescente de elementos 12
12
químicos, começaram a notar a necessidade de encontrar formas de 12
12
ordenação adequadas, por exemplo, segundo as suas diferenças e 12
12
semelhanças. 12
12
12
12
12
As várias tentativas levaram finalmente a actual classificação ou ordenação 12
12
dos elementos conhecida como sistema ou classificação periódica dos 12
12
elementos. 12
12
12
12
De entre vários cientistas que se empenharam na busca duma classificação 12
12
conveniente, merecem destaque os seguintes: 12
12
12
12
12
12
12
Lavoisier 12
12
12
12
12
A primeira tentativa de classificação de elementos foi feita por Antoine 12
12
Lavoisier (Francês, 1789). A classificação de Lavoisier incluía 33 12
12
substâncias e deixava de fora a maior parte dos elementos conhecidos na 12
12
altura. Nela havia uma mistura de elementos e substâncias químicas, o que 12
12
12
revelava quanta imperfeição ainda havia nos conceitos daquele Químico, 12
12
mas que valeu a pena para um começo. 12
12
12
12
12
12
12
Berzelius 12
12
12
12
12
Em 1812, John Jacob Berzelius (Grego), apresenta uma proposta de 12
12
classificação dos elementos baseada em semelhança de propriedades 12
12
12
físicas e químicas dos elementos. Assim, Berzelius dispos os 42 12
12
elementos químicos conhecidos na altura numa tabela, onde dividiu os 12
12
elementos químicos em metais e ametais. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
71 71
Química- Módulo 1
Lição 9 - Primeiras Tentativas de Classificação dos Elementos


1

1
1

1
1 Dobereiner
1
1
1
1 Johann Wolfgany Dobereiner (1780-1849), Alemão, em 1829 descobre
1
1 a disposição dos elementos em tríades e formula a lei das tríades, segundo
1
1 a qual: « Existem grupos de três elementos cujos pesos atómicos formam
1
1 uma progressão aritmética », isto é, existem grupos formados por três
1
1
1 elementos em que a diferença entre o peso atómico do segundo elemento e
1
1 o primeiro é sempre igual à diferença entre o peso do terceiro e o segundo
1
1 elemento químico, como pode ver no quadro abaixo:
1
1
1
1
1
1 Elemento Peso atómico
1
1
1 Lítio 7
1
1 Sódio 23 16
1
1
1 Potássio 39 16
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Newlands
1
1
1
1
1 O cientista John Newlands (1837-1898), químico inglês, em 1866
1
1
1 formula a lei das oitavas que diz:
1
1
1 «Dispondo os elementos em sequência crescente dos pesos atómicos, o
1
1 primeiro torna-se semelhante ao oitavo, repetindo-se o facto em
1
1
1 intervalos regulares»
1
1
1
1
1 Ex: Li Be B C N O F
1
1
1 Na Mg Al Si P S Cl
1
1
1
1
1
1
1
1 Segundo Newlands, na disposição acima, as características do Lítio, que é o
1
1 primeiro nessa sequência, são semelhantes às do oitavo elemento, que é o
1
1 Sódio. De igual modo as do Berílio assemelham-se às do Magnésio, assim
1
1 sucessivamente. Portanto ele descobre a variação das características dos
1
1 elementos em intervalos regulares de oito a oito elementos.
1
1
1
1
1
1
72 Química - Módulo 1
Lição 9 - Primeiras Tentativas de Classificação dos Elementos





12


12


Meyer 12
12
12
12
12
Lother Meyer (1830-1895), químico Alemão, descobre a regularidade 12
12
nas propriedades como a condutibilidade para o calor e electricidade. 12
12
12
12
12
12
12
12
Mendeleev 12
12
12
12
12
12
Dimitri Ivanovitch Ulianov 12
12
12
Mendeleev (1834-1907), 12
12
químico Russo, em 1869, 12
12
formula a lei periódica que diz: 12
12
«As propriedades dos elementos 12
12
são uma função periódica dos 12
12
12
seus pesos atómicos». 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Moseley 12
12
12
12
12
12
Em 1914, Henry G. J. Moseley cientista Inglês, verifica que o número 12
12
atómico (Z) é a característica principal do elemento químico e não o peso 12
12
atómico e reformula a lei periódica que passou a ser: 12
12
«As propriedades dos elementos químicos são uma função periódica dos 12
12
seus números atómicos». 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A classificação de Mendeleev constitui o passo 12
12
mais gigantesco que foi dado no sentido de 12
12
12
encontrar uma classificação realmente útil. 12
12
Assim, torna-se realmente interessante saber 12
12
como é que Mendeleev procedeu para chegar à 12
12
sua lei. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
73 73
Química- Módulo 1
Lição 9 - Primeiras Tentativas de Classificação dos Elementos


1

1 Descoberta e Estudo da Lei Periódica de


1

1
1
1
1 Mendeleev
1
1
1
1 Ordenando os 60 elementos então conhecidos na época segundo a
1
1 sequência crescente dos seus pesos atómicos, Mendeleev conseguiu:
1
1
1
1 Dispor os elementos em famílias ou grupos de tal modo que cada família
1
1 apresentasse elementos com propriedades químicas semelhantes;
1
1
1
1 Prever espaços vazios na tabela periódica, com vista a colocar elementos
1
1 ainda por descobrir e que apresentassem propriedades semelhantes aos dos
1
1 elementos daquele grupo;
1
1
1
1 Um exemplo típico é o conjunto de propriedades do Germânio. Este
1
1 elemento era desconhecido na altura de Mendeleev e, da sua previsão, ele
1
1
1 designou-o de eka-silício (abaixo de silício). A tabela a seguir mostra as
1
1 propriedades previstas por Mendeleev e as encontradas uma década mais
1
1 tarde depois da descoberta.
1
1
1
1
1 Propriedades previstas para Propriedades encontradas para
1
1
1 o Eka-silício o Germânio
1
1
1 Massa atómica = 72 Massa atómica = 72
1
1
1
1 Massa específica = 5,5 Massa específica = 5,47
1
1
1 Volume atómico = 13
1 Volume atómico = 13,2
1
1
1 Tem cor branca-acinzentada.
1 Deve ter cor cinzenta. Por
1 Por calcinação forma óxido
1 calcinação dará um óxido
1 branco de Germânio (GeO2),
1 branco EsO2, de densidade 4,7
1
1 densidade 4,7
1
1
1
1
1
1
1 Inverter o posicionamento de certos elementos, por exemplo Ar por K,
1
1 Co por Ni, Te por I, agrupando-os de acordo com as suas semelhanças.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
74 Química - Módulo 1
Lição 9 - Primeiras Tentativas de Classificação dos Elementos


1

1
1

1 Algumas falhas da tabela de Mendeleev


1
1
1
1 Não cumprimento pleno da ordem crescente de pesos atómicos
1
1 dos elementos para obter um arranjo harmónico. Ao fazer a
1
1
1 inversão do posicionamento desses elementos químicos,
1
1 Mendeleev notou não estar a obedecer rigorosamente o critério
1
1 por ele estabelecido da “disposição dos elementos segundo a
1
1 sequência crescente dos pesos atómicos” e, afirmou que “outro
1
1 critério de classificação ainda iria ser criado” para resolver essa
1
1 falha.
1
1
1
1
1 Ex: Ar - 39.948
1 18
1
1 K - 39.102
1 19
1
1
1
1
1 A não separação nítida entre os metais e os ametais.
1
1
1
1 A não definição clara da posição do Hidrogénio.
1
1
1 A junção de períodos longos e curtos, que leva a consequente
1
1 existência de 2 ou 3 elementos na mesma casa, por exemplo o grupo
1
1
1 de Ferro, Ósmio, etc... .
1
1
1
1
1 Com efeito, a reformulação da lei periódica de Mendeleev, efectuada em
1
1 1913, por Moseley, ao introduzir o conceito de número atómico, dando a
1
1 indicação da ordenação dos elementos em função crescente do número
1
1 atómico, as falhas resultantes da inversão do posicionamento dos
1
1
1 elementos encontraram uma solução. Assim, se chegou à classificação
1
1 actual.
1
1
1
1 A pesar de algumas irregularidades identificadas na tabela de Mendeleev, o
1
1 trabalho por ele desenvolvido marcou a sociedade, de tal modo que
1
1 Mendeleev ficou conhecido como “o pai do sistema periódico actual”.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
75 Química - Módulo 1
Lição 9 - Primeiras Tentativas de Classificação dos Elementos


1

1
1

1
1
1
1 Muito bem, caro aluno, estamos no fim de
1
1 mais uma lição deste nosso primeiro módulo
1
1
1 da 9ª classe. Esperamos que esta apresentação
1
1 histórica que levou à descoberta do sistema de
1
1 classificação em uso até nos nossos dias,
1
1 possa lhe ajudar a entender quer o percurso que
1
1 se levou para chegar a actual classificação,
1
1 assim como outros aspectos históricos que em
1
1
1 próximas lições irá aprender.
1
1
1
1 Faça uma breve pausa e passe à lição que se
1
1 segue onde além de poder conhecer como é
1
1 que é a actual classificação, terá a oportunidade
1
1 de exercitar os aspectos históricos aqui
1
1 aprendidos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Antes de ter relações sexuais, esteja
1
1 preparado(a), certifique-se:
1
1
1
1 Â Gosta mesmo dessa pessoa especial?
1
1 Â Ambos querem ter relações sexuais?
1 Sente-se bem e em segurança com
1 Â
1 essa pessoa especial?
1
1
1
1 Então ... utilize um preservativo novo e não
1
1 arrisque o perigo de doenças ou infecções.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
76 Química - Módulo 1
Lição 10 - Tabela Periódica dos Elementos





12


12

10 Tabela Periódica dos


12
12
12
12
12
12
12
12

Elementos 12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Descrever a estrutura da Tabela Periódica. 12
12
12
Identificar grupos e períodos. 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
12
Tabela periódica. 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
60 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
Conforme aprendeu na lição anterior, a classificação dos elementos válida 12
12
até os nossos dias é resultado de uma evolução histórica das várias 12
12
12
tentativas de classificação que tiveram lugar, onde o trabalho de Mendeleev 12
12
teve maior destaque de entre todos. 12
12
12
12
Nesta lição você vai poder conhecer a classificação actual dos elementos 12
12
químicos, a designada tabela periódica ou sistema periódico dos 12
12
elementos, particularmente como é que está estruturada. 12
12
Recomendamos que ao fazer o estudo desta lição tenha consigo um 12
12
12
modelo de Tabela periódica pois, irá ajudar-lhe a entender melhor o que irá 12
12
aprender. 12
12
77 77
Química- Módulo 1
Lição 10 - Tabela Periódica dos Elementos


1

1
1 Tabela Periódica dos Elementos

1
1
1
1
1
1
1 A tabela periódica, também conhecida como sistema periódico ou
1
1 quadro periódico, é uma tabela onde os elementos químicos estão
1
1 dispostos ou ordenados segundo a ordem crescente dos seus
1
1 números atómicos. Portanto, a classificação actual é baseada na lei
1
1 de Moseley que diz: “as propriedades dos elementos são funções
1
1 periódicas de seus números atómicos”.
1
1
1
1
1 Isto significa que dispondo os elementos na sequência crescente dos
1
1 números atómicos, observa-se uma variação regular (com uma
1
1 periodicidade) das propriedades dos elementos.
1
1
1
1 Dispondo os cerca de 109 elementos químicos de acordo com a
1
1 sequência crescente dos seus números atómicos, observou-se que em
1
1 intervalos regulares, elementos com características semelhantes
1
1
1 foram-se dispondo uns debaixo dos outros. Assim surgiu uma tabela
1
1 constituída por 16 ordenações verticais, as colunas e 7 ordenações
1
1 horizontais, as linhas. Às colunas deu-se a designação de grupo ou
1
1 família e, às linhas deu-se o nome de período.
1
1
1
1
1
1
1
1 Período – é a ordenação horizontal dos elementos
1
1 químicos no sistema periódico.
1
1
1 Grupo – é a ordenação vertical dos elementos
1
1 químicos no sistema periódico.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Família ou grupo
1
1
1
1
1
1
1 Período ou série
1
1
1
1
1
1
1
1
78 Química - Módulo 1
Lição 10 - Tabela Periódica dos Elementos





12


Grupos 12


12
12
12
12
De entre os grupos distinguem-se oito grupos principais e oito grupos 12
12
secundários. 12
12
12
12
Os grupos principais são chamados por grupos A e os secundários por 12
12
grupos B, como mostra a tabela. 12
12
12
O oitavo grupo secundário é constituído por três sub-colunas, o que faz 12
12
12
com que embora numa contagem do número de colunas (verticais) sejam 12
12
encontradas 10 colunas, na classificação dizemos que são 8 grupos 12
12
secundários. 12
12
12
12
12
1A 0 12
12
2A 12
3A 4A 5A 6A 7A
12
12
3B 4B 5B 6B 7B 8B 1B 2B
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Os grupos são também designados por famílias e são representados por 12
12
numeração romana. Alguns grupos apresentam nomes especiais, por 12
12
exemplo: 12
12
12
O grupo IA é também chamado de grupo de metais alcalinos. 12
12
12
12
O grupo IIA é igualmente designado de grupo dos metais alcalinos 12
12
terrosos. 12
12
12
12
O grupo IIIA recebe igualmente a designação de grupo ou família 12
12
do Boro. 12
12
12
12
O grupo IVA também é chamado de grupo ou família do Carbono. 12
12
12
O grupo VA é o grupo ou família do Nitrogénio ou azoto. 12
12
12
12
O grupo VIA é de igual modo chamado de grupo dos calcogéneos. 12
12
12
12
O grupo VIIA é o grupo dos halogéneos. 12
12
12
O grupo VIIIA é também chamado de grupo dos gases nobres ou 12
12
12
gases raros ou ainda gases inertes. 12
12
12
79 79
Química- Módulo 1
Lição 10 - Tabela Periódica dos Elementos


1

1
1

1 Grupo dos Gases Nobres


1
1 Grupo dos Halogênios
1 Grupo dos Calcogéneos
1
1 Grupo do Nitrogênio
1 Grupo dos Metais Alcalinos
1 Grupo do Carbono
1
1 Grupo dos Metais Alcalinos-Terrosos
1 1A Grupo do Boro
1
1 H 2A 3A 4A 5A 6A 7A He
1
1 Li Be Be C N O F Ne
1
1 Na Mg 3B 4B 5B 6B 7B S Ci Ar
1 8B 1B 2B
1
1 K Ca Se Br Kr
1 Q1-10-3
1 Rb Sr Te I Xe
1
1 Po At Rn
1 Cs Ba
1
1 Fr Ra
1 grupos dos elementos de transição
1
1
1
1
1 Os grupos de IA a IIIA são formados por elementos designados de
1
1 metais.
1
1
1
1 Os grupos de IVA a VIIA são formados por elementos chamados de
1
1 não-metais ou ametais.
1
1
1 O grupo VIIIA é formado pelos gases nobres.
1
1
1
1 Os grupos IA a VIIA são formados por elementos representativos,
1
1 isto é, elementos de grupos principais.
1
1
1
1 Os grupos IB a VIIIB, são formados por metais de transição ou seja,
1
1 dos grupos secundários.
1
1
1
1
1
1 Ametais
1
1 Metais
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Gases Nobres
1
1
1
1 Semi-Metais Q1-10-4
1
1
1
1
1
80 Química - Módulo 1
Inserir Q1-10-5

Lição 10 - Tabela Periódica dos Elementos





12


Períodos 12


12
12
12
12
Em geral os períodos não apresentam designações especiais, mas as 2 12
12
últimas ordenações horizontais têm as designações de Lantanídeos e 12
12
Actinídeos. Entretanto essas duas últimas ordenações pertencem ao 6º e 12
12
7º períodos, respectivamente. 12
12
12
12
12
12
12
12
1 12
12
2 12
12
3 12
12
4 12
12
5 12
6 12
12
7 12
12
12
Lantanideos 12
12
12
Actinideos 12
12
12
12
12
12
Na prática, ao contarmos o número de ordenações horizontais, 12
12
encontramos 9 entretanto, tal como se fez referência, os Lantanídeos e 12
12
Actinídeos, são extractos do 6º e 7º períódos. Portanto, pertencem a esses 12
12
12
grupos. 12
12
12
12
12
12
Metais Semimetais 0
12
12
1

H Não-metais Gases nobres


H
12
12
1,00797 3B 4B 5B 6B 7B 4.0026

12
3 4

Li Be B C N O F
12
Ne

12
6,939 9,0122 Elementos de transição 10,821 12,01115 14,0067 15,9994 18.8984 20.183
11 12
Na Mg
Al Si P S Ci Ar 12
22,9898
24,312 3B 4B 5B 6B 7B 8B 1B 2B 26,9815 28,086 30,9733 39.948
12
12
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36

K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
12
12
39,102 40,08 44,956 47,90 50,947 51,996 54,9381 55,847 58,9332 58,71 63,54 55,32 69,72 72,59 74,9216 78,96 79,909 83.80

12
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54

Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
131.30
12
12
85,47 87,62 88,905 91,22 92,906 95,95 (99) 101,07 102,905 106,4 107,870 112,40 114,82 118,69 121,15 127,60 126,9044
55 56 57-71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86

Rn
12
12
Cs Ba Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Ti Pb Bi Po At
132,905 137,34 178,49 180,948 183,85 186,2 190,2 192,2 195,09 196,967 200,59 20437 207,19 208,930 (210) (210) (222)

12
87 88 89-103 104 105

Fr Ra Ku Ha
12
12
(223) (226) (260) (268)

12
Série dos Lantanídeos
12
12
12
Número Atômico 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
LA Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu

12
Símbolo 12
Série dos Actinídeos
12
12
12
89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103
Ac Th Pa U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr

12
Massa Atômica
()=Nº de massa do
isótopo mais estável

12
12
12
12
12
81 81
Química- Módulo 1
Lição 10 - Tabela Periódica dos Elementos


1

1
1

1 Divisão dos Elementos de Acordo com as


1
1 Características Gerais
1
1
1
1 Ametais
1
1 Metais
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Gases Nobres
1
1
1
1 Semi-Metais Q1-10-4
1
1
1
1
1 Metais
1
1
1
1
1 Os metais constituem cerca de 80 % dos elementos químicos existentes na
1
1 tabela periódica. Na maioria são sólidos, excepto Ga, Hg, e Fr, que são
1
1 líquidos e bons condutores de calor e electricidade.
1
1 Exemplos:
1
1 Na, K, Mg, Al, Fe.
1
1
1
1
1
1
1 Não metais ou Ametais
1
1
1
1
1 Estes constituem cerca 10 % dos elementos da tabela periódica, e são os
1
1 mais abundantes na Natureza (C, Si, O, N, H). Os ametais não apresentam
1
1 um estado físico que lhes seja característico.
1
1
1
1 Assim:
1
1
1
1 Sólidos: C, P, S, Se, I.
1
1
1 Líquidos: Br,
1
1
1 Gases: N, O, P, Cl, H.
1
1
1
1
1
1 São maus condutores de calor e electricidade, excepto carbono na forma
1
1 de grafite é que conduz.
1
1
1
82 Química - Módulo 1
Lição 10 - Tabela Periódica dos Elementos


1

1 Semi-metais
1

1
1
1
1 Os semi-metais possuem propriedades intermediárias entre os metais e
1
1 não-metais e todos são sólidos.
1
1 Exemplos:
1
1 Al, Sn, Ga, Sb, Ge.
1
1
1
1
1
1
1
1 Gases nobres:
1
1
1 São encontrados sob a forma de moléculas simples monoatómicas.
1
1
1 Exemplos:
1
1 Ne, Xe, Ar.
1
1
1
1
1
1 O Hidrogénio
1
1
1
1
1 É o primeiro elemento do Sistema Periódico. Este não é metal alcalino, a
1
1 pesar de estar no primeiro grupo do sistema periódico.
1
1
1
1 O Hidrogénio não é metal nem ametal, mas é considerado ametal pela
1
1 semelhança das suas propriedades com estes (ametais).
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Muito bem, caro aluno, estamos no fim da nossa
1
1 lição. Esperamos que tenha conseguido entender
1
1 a estrutura da tabela periódica e que esteja em
1
1 altura de identificar o que é um grupo e o que é
1
1
1 um período.
1
1 Dada a interligação que esta matéria tem com a
1
1 da próxima lição, esperamos dar-lhe exercícios
1
1 no final da próxima lição.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
83 Química - Módulo 1
Lição 10 - Tabela Periódica dos Elementos


1

1
1

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 A SIDA
1
1
1
1
1 A SIDA é uma doença grave causada por um vírus. A
1
1 SIDA não tem cura. O número de casos em
1
1 Moçambique está a aumentar de dia para dia. Proteja-
1
1 se!!!
1
1
1
1
1
1 Como evitar a SIDA:
1
1
1 Â Adiando o início da actividade sexual para
1
1 quando for mais adulto e estiver melhor
1
1 preparado;
1
1
1
1 Â Não tendo relações sexuais com pessoas que
1
1 têm outros parceiros;
1
1
1 Â Usando o preservativo ou camisinha nas
1
1 relações sexuais;
1
1
1
1 Â Não partilhando o uso de lâminas ou outros
1
1 instrumentos cortantes.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
84 Química - Módulo 1
Lição 11 - Propriedades Periódicas





12

11 Propriedades Periódicas


12


12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Definir propriedades periódicas e aperiódicas dos elementos. 12
12
12
Identificar as propriedades periódicas. 12
12
12
Explicar a variação das propriedades periódicas longo da Tabela 12
12
Periódica. 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
Tabela Periódica. 12
12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
40 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
12
Conforme aprendeu na lição anterior, o quadro periódico é uma tabela onde 12
12
os elementos químicos estão dispostos ou ordenados segundo a ordem 12
12
crescente dos seus números atómicos. Dessa disposição observa-se uma 12
12
variação das propriedades dos elementos químicos. 12
12
12
12
Nesta lição você vai poder distinguir dois tipos de propriedades dos 12
12
elementos químicos em função da maneira como estas (propriedades) se 12
12
12
manifestam ao longo da tabela e, também passará a poder explicar variação 12
12
de cada uma das propriedades. 12
12
85 85
Química - Módulo 1
Lição 11 - Propriedades Periódicas


1

1 Propriedades dos Elementos


1

1
1
1
1 Como deve saber, caro aluno, propriedades são características. Em
1
1 função da maneira como estas características variam ao longo do
1
1 tabela periódica, distinguem-se dois tipos de propriedades:
1
1 propriedades aperiódicas e propriedades periódicas.
1
1
1
1
1
1
1
1 Propriedades Aperiódicas
1
1
1 Também conhecidas por propriedades não-periódicas, as propriedades
1
1
1 aperiódicas são características cuja variação (aumento ou diminuição)
1
1 está em dependência do crescimento do número atómico.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Propriedades aperiódicas - são características
1
1
1 cuja variação decorre em função do aumento do
1
1 número atómico.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 As propriedades aperiódicas são também chamadas de propriedades
1
1 não-periódicas e, não apresentam nenhuma regularidade na sua
1
1 variação. Portanto, os seus valores aumentam e diminuem em função
1
1 do aumento ou diminuição do número atómico.
1
1
1
1
1
1
1
1 Exemplos
1
1
1
1 Massa atómica
1
1
1
1
1 O aumento do número atómico ao longo da tabela periódica (num
1
1 grupo ou período), implica necessariamente a ocorrência do aumento
1
1
1 da massa atómica.
1
1
1
1
1
1
1
1
86 Química - Módulo 1
Lição 11 - Propriedades Periódicas





12


Propriedades Periódicas 12


12
12
12
12
As propriedades periódicas são características que obedecem uma certa 12
12
regularidade na sua variação ao longo da tabela periódica, isto é, são 12
12
características que ocorrem em intervalos regulares ou fixos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Propriedades periódicas - são características 12
12
que variam em função da posição do elemento na 12
12
tabela periódica, isto é, seus valores variam de 12
12
forma regular ou fixa ao longo de cada período ou 12
12
grupo, assumindo valores máximos e mínimos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A denominação de tabela “periódica” deve-se à variação regular ou à 12
12
periodicidade que se observa nas características dos elementos ao longo 12
12
dos grupo ou períodos. Portanto, tal como dizemos que o ciclo menstrual 12
12
12
numa mulher é um fenómeno periódico (dai chamar-se de “período”) por 12
12
ocorrer em intervalos regulares ou periódicos, também chamamos a essas 12
12
propriedades de periódicas. 12
12
12
12
Distinguem-se ao longo da tabela periódica várias propriedades periódicas. 12
12
Entretanto, dada a complexidade de algumas, limitaremos o nosso estudo 12
12
12
àquelas que julgamos serem de compreensão fácil para si a este nível, 12
12
ficando as outras para as classes mais avançadas. 12
12
12
12
12
12
Exemplos: 12
12
12
12
Tamanho do átomo 12
12
12
12
Como deve estar lembrado, o átomo apresenta na sua estrutura electrões 12
12
que estão dispostos em camadas ou níveis de energia. Assim quanto maior 12
12
for o número atómico do átomo, maior é o número de camadas desse 12
12
átomo, que se traduz, em princípio, num maior tamanho desse átomo. 12
12
12
Desse modo, ao longo da tabela periódica encontramos a seguinte variação 12
12
desta característica: 12
12
12
87 87
Química - Módulo 1
Lição 11 - Propriedades Periódicas


1

1
1

1 No grupo: o tamanho do átomo aumenta de cima para baixo;


1
1 No período: aumenta da direita para a esquerda.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Raio atómico
1
1
1
1
1
1 Da Matemática sabe que raio é a distância que parte de qualquer ponto da
1
1 circunferência ao centro. De igual modo o raio de um átomo será a
1
1 distância da última camada ao núcleo do átomo do elemento.
1
1
1
1 No grupo: o raio atómico aumenta de cima para baixo, com o aumento do
1
1 numero atomico.
1
1
1
1
1 No periodo: aumenta da direita para a esquerda, com a dimunuição da carga
1
1 nuclear.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Propriedades metálicas
1
1
1
1
1 Da estrutura da tabela periódica tem-se que cerca de 80% dos elementos
1
1 são metais, estando estes localizados da esquerda até ¾ da tabela. Será que
1
1 todos os elementos manifestam esse carácter na mesma intensidade? Claro
1
1 que não. Então:
1
1
1
1 No grupo: o carácter metálico aumenta de cima para baixo, com o aumento
1
1 do número atómico.
1
1
1
1
1 No período: aumenta da direita para à esquerda.
1
88 Química - Módulo 1
Lição 11 - Propriedades Periódicas





12


12


12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Tal como irá aprender mais adiante, uma das características dos metais é a 12
12
grande tendência que estes têm de ceder electrões quando em suas 12
12
reacções. Portanto, elementos de maior carácter metálico cedem mais 12
12
facilmente seus electrões e, consequentemente reagem mais facilmente do 12
12
que os de menor carácter metálico. 12
12
12
12
12
Electronegatividade 12
12
12
12
12
12
12
12
12
A electronegatividade - é uma característica que 12
12
indica a tendência que um átomo tem de atrair 12
12
12
para si um electrão e outro átomo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Esta tendência ou capacidade está apresentada na tabela periódica sob 12
12
forma de valores numéricos. A tabela a seguir apresenta os valores de 12
12
12
electronegatividades dos elementos dos grupos principais. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
89 89
Química - Módulo 1
Lição 11 - Propriedades Periódicas


1

1
1

1 H
1
1
1 2.1 Electronegatividade dos elementos representativos
1
1
1
1 Li Be B C N O F
1
1
1 0.97 1.5 2.0 2.5 3.1 3.5 4.0
1
1
1
1 Na Mg Al Si P S Cl
1
1
1 1.0 1.2 1.5 1.7 2.1 2.4 2.8
1
1
1 K Ca Ga Ge As Se Br
1
1
1 0.90 1.0 1.8 2.0 2.2 2.5 2.7
1
1
1
1 Rb Sr In Sn Sb Te I
1
1
1 0.89 1.0 1.5 1.72 1.82 2.0 2.2
1
1
1 Cs Ba Tl Pb Bi Po At
1
1
1 0,86 0.97 1.4 1.5 1.7 1.8 1.9
1
1
1
1
1
1
1 A elctronegatividade é mais acentuada nos ametais, sendo o Flúor, o
1
1 elemento de maior electronegatividade, que é igual a 4 e, não está definida
1
1 para os gases nobres.
1
1
1
1
1 Por exemplo:
1
1
1
1 Grupo VI A: O é mais electronegativo e Po é o menos
1
1 Grupo V A: N é mais electronegativo e Bi é menos
1
1 3º Período: Cl é mais electronegativo e Na é menos
1
1
1
1 No grupo: a electronegatividade aumenta de baixo para cima;
1
1
1 No período: Aumenta da esquerda para à direita.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
90 Química - Módulo 1
Lição 11 - Propriedades Periódicas





12


12


Electropositividade 12
12
12
A electropositividade é uma característica oposta à electronegatividade. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A electropositividade indica a tendência ou a 12
12
capacidade de um átomo em ceder electrões. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A electropositividade varia no sentido oposto ao da electronegatividade, 12
12
isto é, onde há maior electronegatividade, mais baixa é a 12
12
electropositividade e, vice-versa. Assim: 12
12
12
12
No grupo VI A: Po é mais electropositivo e O é menos 12
12
12
No grupo V A: Bi é mais electropositivo e N é menos 12
12
No grupo I A: Cs é mais electropositivo e H é menos 12
12
no 3º periódo: Na é mais electroopositivo e Cl é menos 12
12
12
No grupo: a electropositividade aumenta de cima para baixo; 12
12
No período: Aumenta da direita para à esquerda. 12
12
12
12
12
H 12
12
12
2.1 Electronegatividade dos elementos representativos 12
12
12
12
Li Be B C N O F 12
12
12
0.97 1.5 2.0 2.5 3.1 3.5 4.0 12
12
12
Cl 12
Na Mg Al Si P S 12
12
2.8 12
1.0 1.2 1.5 1.7 2.1 2.4 12
12
12
K Ca Ga Ge As Se Br 12
12
12
0.90 1.0 1.8 2.0 2.2 2.5 2.7 12
12
12
Rb 12
Sr In Sn Sb Te I 12
12
0.89 12
1.0 1.5 1.72 1.82 2.0 2.2 12
12
12
Cs Ba Tl Pb Bi Po At 12
12
12
0,86 0.97 1.4 1.5 1.7 1.8 1.9 12
12
12
91 91
Química - Módulo 1
Lição 11 - Propriedades Periódicas





12


12


12
12
12
12
12
12
Reactividade química 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A reactividade química indica a tendência ou 12
12
capacidade que o elemento químico tem em 12
12
12
participar numa reacção química. 12
12
12
12
12
12
12
12
Maior electronegatividade corresponde a maior 12
12
tendência a captar electrões, isto é, maior carácter 12
12
ametálico e, consequentemente, maior reactividade 12
12
química. 12
12
12
12
Maior electropositividade corresponde a maior 12
12
12
tendência a ceder eletrões, isto é, maior carácter 12
12
metálico, que por consequência se traduz na maior 12
12
reactividade química. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ponto de fusão 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ponto de fusão - é a temperatura na qual uma 12
12
substância no estado sólido passa para o estado 12
12
líquido e vice-versa à determinada pressão. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
92 92
Química - Módulo 1
Lição 11 - Propriedades Periódicas





12


12


No grupo: o ponto de fusão dos elementos aumenta de cima para baixo 12
12
12
No período: aumenta das laterais para o centro. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Condutibilidade eléctrica 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Condutibilidade eléctrica é a capacidade que 12
12
12
o elemento apresenta em transportar ou 12
12
conduzir a corrente eléctrica. 12
12
Em geral, os metais são bons condutores de 12
12
electricidade, enquanto que os ametais, são 12
12
maus condutores. Assim: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
De entre os metais, o Cobre, a Prata e o Ouro se destacam em apresentar a 12
12
melhor capacidade de condução eléctrica, sendo de entre todos, a Prata o 12
12
melhor condutor eléctrico. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
No grupo: aumenta de cima para baixo. 12
12
No período: aumenta da esquerda para à direita. 12
12
12
93 93
Química - Módulo 1
Lição 11 - Propriedades Periódicas





12


12


12
12
12
12
Muito bem, caro aluno, estamos no fim de mais 12
12
uma lição, Esperamos que esteja a conseguir 12
12
acompanhar convenientemente os conteúdos que 12
12
lhe apresentamos. Se estiver a ter dificuldades, 12
12
12
não hesite em combinar com um colega seu para 12
12
estudarem em grupo, afinal de contas duas 12
12
cabeças são melhores que uma. Se as dúvidas 12
12
persistirem, dirija se ao CAA, que com todo o 12
12
prazer o seu tutor irá esclarecer as suas dúvidas. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Antes de ter relações sexuais, esteja 12
12
preparado(a), certifique-se: 12
12
12
Gosta mesmo dessa pessoa especial? 12
 12
 Ambos querem ter relações sexuais? 12
12
 Sente-se bem e em segurança com 12
12
essa pessoa especial? 12
12
12
12
Então ... utilize um preservativo novo e não 12
12
arrisque o perigo de doenças ou infecções. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
94 94
Química - Módulo 1
Lição 12 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica





Relação Entre Estrutura Atómica e
12


12

12


12
12
12
12
Tabela Periódica 12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Estabelecer a relação entre a estrutura atómica (distribuição 12
12
12
electrónica) e a posição ocupada pelo elemento químico na tabela 12
12
12
periódica. 12
12
12
Indicar a posição do elemento na tabela periódica com base na 12
12
12
distribuição electrónica. 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
Tabela Perióica. 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
50 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Já sabe que a tabela periódica é constituída por grupos e períodos, de modo 12
12
que cada elemento químico está localizado em um grupo e período 12
12
específicos. 12
12
12
12
Consultando uma tabela periódica é evidentemente possível afirmar que um 12
12
certo elemento químico B localiza-se no grupo x e período y. Entretanto, 12
12
12
pode-se pretender localizar um certo elemento na tabela e, não ser ter 12
12
presente este material de consulta. 12
12
95 95
Química - Módulo 1
Lição 12 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica


1

1 Nesta lição você vai aprender a descobrir a localização exacta de um


1

1
1 elemento na tabela periódica, mesmo não tendo este material para
1
1 consulta.
1
1
1
1 Antes de mais sugerimos-lhe que faça uma revisão dos
1
1 conhecimentos sobre a distribuição electrónica por níveis de energia
1
1 que aprendeu em primeiras lições deste módulo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
FAZENDO REVISÕES
1
1
1
1
1
1 1. Dado o elemento 16X32, faça a respectiva distribuição
1
1 electrónica em níveis de energia.
1
1
1
1
1
1
1
1 Como aprendeu em lições anteriores, fazer
1
1
1 distribuição electrónica significa dispor os
1
1 electrões em níveis de energia, obedecendo a
1
1 fórmula 2n2, que define o número máximo de
1
1 electrões que cada camada ou nível pode
1
1 aceitar.
1
1 Por outro lado sabe-se que na representação
1
1 X32 o valor 16 representa o número
1
1 16
1 atómico, que é igual ao número de protões e
1
1 ao número de electrões. Pelo que no nosso
1
1 exercício pretendemos distribuir 16 electrões
1
1 do elemento X.
1
1 Assim, teremos a seguinte distribuição
1
1 electrónica para o elemento X:
1
1
1 K L M
1
1
1 +16 ) ) )
1
1
1
1 2e- 8e- 6e-
1
1
1
1
1
1
1
1
1
96 Química - Módulo 1
Lição 12 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica





12


12


2. Faça a distribuição electrónica do elemento químico Cálcio, sabendo que 12
12
12
seu número atómico é 20. 12
12
12
12
12
12
À semelhança do que fizemos no exercício 12
12
anterior, colocamos o número máximo de 12
12
electrões permitido por cada camada. 12
12
12
Lembre-se que a última camada comporta no 12
12
máximo oito electrões. Assim o Cálcio 12
12
apresentará a seguinte distribuição 12
12
electrónica: 12
12
12
K L M N 12
12
12
+20 ) ) ) ) 12
12
12
12
2e- 8e- 8e- 2e- 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
3. Faça a distribuição electrónica do elemento químico Néon, sabendo que 12
12
seu número atómico é 10. 12
12
12
12
12
12
12
12
Obedecendo os procedimentos anteriores 12
12
12
temos que a distribuição electrónica do Néon é: 12
12
12
12
12
K L 12
12
12
) ) 12
+10 12
12
12
2e- 8e- 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
97 97
Química - Módulo 1
Lição 12 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica


1

1
1

1
1 Muito bem, caro aluno, esperamos que com
1
1 estes exercícios tenha se recordado de como é
1
1 que se faz a distribuição electrónica dos
1
1
1 elementos químicos.
1
1
1 Agora sugerimos-lhe que preste maior atenção à
1
1 relação que existe entre a distribuição
1
1
1 electrónica e a posição do elemento químico na
1
1 tabela periódica que a seguir lhe vamos
1
1 apresentar.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Relação Entre a Distribuição Electrónica e a
1
1
1 Posição do Elemento Químico na Tabela
1
1
1 Periódica
1
1
1
1
1
1 Segundo os princípios de distribuição electrónica baseados na teoria de
1
1 Bohr, depois de efectuada a distribuição electrónica de um átomo:
1
1
1
1
1
1 O número de electrões que aparecem na última
1
1 camada, corresponde ao grupo em que se o
1
1 elemento no quadro periódico.
1
1
1
1 Os electrões da última camada são também
1
1 chamados de electrões de valência (em próximos
1
1 módulos saberá o que é valência).
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 O número de camadas (ou quantidade total
1
1 de níveis de energia), indica o período onde
1
1 se localiza o elemento no quadro periódico.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
98 Química - Módulo 1
Lição 12 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica





12


12


Portanto, quando se pretende conhecer a localização de um elemento 12
12
químico na tabela periódica, isto é, saber qual o grupo e o período em que o 12
12
elemento químico se encontra na tabela periódica, enquanto não temos 12
12
presente um modelo de tabela para nela consultar, basta conhecermos o 12
12
número atómico desse elemento e fazermos a distribuição electrónica e 12
12
depois: 12
12
12
12
12
12
12
o número total de electrões que estarão na última camada 12
12
12
corresponde ao grupo onde o elemento se localiza e; 12
12
12
12
o número total de camadas ou de níveis de energia, 12
12
corresponderá ao período no qual estará localizado. 12
12
12
12
12
12
O grupo é indicado ou escrito em numeração romana, enquanto que o 12
12
número de período, escreve-se usando a numeração normal. 12
12
12
12
Assim, tomando os exemplos que usamos na revisão de distribuição 12
12
electrónica que fizemos no início da nossa lição, teremos: 12
12
12
12
12
Exemplo 1 12
12
12
12
12
Qual é a localização do elemento químico 16X, (sem consultar a tabela). 12
12
12
12
12
Para indicar a localização do elemento X, primeiro faz-se a distribuição 12
12
electrónica: 12
12
12
12
12
K L M 12
12
12
+16 ) ) ) 12
12
12
12
2e- 8e- 6e- 12
12
12
12
12
12
A última camada, a camada M, apresenta seis (6) electrões. Sabe-se 12
12
que o número máximo de electrões da última camada indica o 12
12
grupo onde o elemento se localiza na tabela. Logo, o elemento X 12
12
encontra-se no sexto grupo principal e, escreve-se: grupo – VI A. 12
12
12
12
12
12
12
12
99 99
Química - Módulo 1
Lição 12 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica


1

1
1

1 na distribuição electrónica temos um total de três camadas (as


1 camadas K, L e M). Sabe-se que o número total de camadas indica o
1
1 período onde o elemento se localiza na tabela. Assim, o elemento X
1
1
1 encontra-se no terceiro período e, escreve-se: período – 3º.
1
1
1
1
1 Exemplo 2
1
1
1
1
1 Sem consultar a tabela periódica indique o grupo e o período onde se
1
1 localiza o elemento químico Cálcio, de Z = 20.
1
1
1
1
1 Para identificar o grupo e o período onde se localiza o Cálcio, primeiro
1
1 fazemos a distribuição electrónica.
1
1
1
1
1 K L M N
1
1
1 ) ) ) )
1 +20
1
1
1 2e- 8e- 8e- 2e-
1
1
1
1
1 o total de número de electrões da última camada na nossa
1
1 distribuição é igual a dois electrões. Como o número de electrões
1
1 da última camada indica o grupo, então o Cálcio encontra-se o
1
1 segundo grupo principal e, representa-se: grupo II A.
1
1
1
1 o número total de camadas na distribuição electrónica é igual a
1
1 quatro. Portanto, o Cálcio localiza-se no quarto período,
1
1
1 representa-se: período 4º.
1
1
1
1
1 Exemplo 3
1
1
1
1
1 Qual é a localização do elemento químico Néon, de Z = 10 no sistema
1
1 periódico?
1
1
1
1 Fazemos a distribuição dos 10 electrões que o Neón apresenta.
1
1
1
1
1 K L
1
1
1 +10 ) )
1
1
1
1 2e- 8e-
1
1
100 Química - Módulo 1
Lição 12 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica





12


Da distribuição temos que o número de electrões 12


12
da última camada é igual a oito. Logo o elemento 12
12
12
Néon pertence ao VIII grupo A. 12
12
12
12
Somando o número de camadas resultantes de 12
12
toda a distribuição electrónica, temos um total de 12
12
duas camadas. Isto mostra que o Néon pertence 12
12
ao 2º período. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Na ausência de uma tabela periódica, a 12
12
localização (o grupo e o período) de 12
12
determinado elemento químico é conseguido 12
12
bastando para o efeito ter o número atómico 12
12
desse elemento, pois, fazendo a distribuição 12
12
electrónica, o número de electrões da última 12
12
12
camada indicará o grupo, enquanto que o número 12
12
total de camadas indicará o período. 12
12
12
Esperamos que tenha conseguido assimilar 12
12
convenientemente os conteúdos que lhe 12
12
apresentamos. Na próxima lição você, vai 12
12
poder exercitar o processo de identificação da 12
12
localização de elementos no sistema 12
12
periódico resolvendo uma série de exercícios. 12
12
12
Entretanto, antes de passar para a próxima 12
12
lição, faça uma pausa de 10 minutos e depois 12
12
volte a ler a sua lição. Coragem! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
101 101
Química - Módulo 1
Lição 12 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica





12


12


12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A Cólera 12
12
12
12
12
A cólera é uma doença que provoca muita diarreia, 12
12
vómitos e dores de estômago. Ela é causada por um 12
12
micróbio chamado vibrião colérico. Esta doença ainda 12
12
existe em Moçambique e é a causa de muitas mortes no 12
12
nosso País. 12
12
12
12
Como se manifesta? 12
12
12
O sinal mais importante da cólera é uma diarreia 12
12
onde as fezes se parecem com água de arroz. Esta 12
12
diarreia é frequentemente acompanhada de dores de 12
12
estômago e vómitos. 12
12
12
12
Pode-se apanhar cólera se: 12
12
12
 Beber água contaminada; 12
12
 Comer alimentos contaminados pela água ou pelas 12
mãos sujas de doentes com cólera; 12
12
 Tiver contacto com moscas que podem transportar os 12
12
vibriões coléricos apanhados nas fezes de pessoas 12
12
doentes; 12
12
 Utilizar latrinas mal-conservadas; 12
12
 Não cumprir com as regras de higiene pessoal. 12
12
12
12
Como evitar a cólera? 12
12
12
 Tomar banho todos os dias com água limpa e sabão; 12
12
 Lavar a roupa com água e sabão e secá-la ao sol; 12
12
 Lavar as mãos antes de comer qualquer alimento; 12
12
 Lavar as mãos depois de usar a latrina; 12
12
 Lavar os alimentos antes de os preparar; 12
12
 Lavar as mãos depois de trocar a fralda do bébé; 12
12
 Lavar as mãos depois de pegar em lixo; 12
12
 Manter a casa sempre limpa e asseada; 12
 Usar água limpa para beber, fervida ou tratada com 12
12
lixívia ou javel; 12
12
 Não tomar banho nos charcos, nas valas de drenagem 12
12
ou água dos esgotos. 12
12
12
12
12
102 102
Química - Módulo 1
Lição 13 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica (Continuação)



Relação Entre Estrutura



12

13


12


12
12
12
12

Atómica e Tabela Periódica


12
12
12
12
12
12
12
12

(Continuação)
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Indicar a localização de um elemento químico na tabela periódica 12
12
com base na estrutura atómica (distribuição electrónica). 12
12
12
12
Identificar ou deduzir a estrutura atómica (distribuição electrónica) 12
12
com base na localição de um elemento. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
12
Modelo de Tabela Periódica 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
60 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
103 103
Química- Módulo 1
Lição 13 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica (Continuação)


1

1
1

1
1 FAZENDO REVISÕES…
1
1
1
1
1 Da lição anterior já se referiu que, feita a distribuição electrónica:
1
1
1
1 o número total de electrões da última camada
1
1
1 corresponde ao grupo onde o elemento se localiza e;
1
1
1 o número total de camadas ou de níveis de energia
1
1 corresponde ao período no qual o elemento está
1
1
1 localizado.
1
1
1
1 Por exemplo, para identificar a localização no sistema periódico o
1
1 elemento químico Alumínio, cujo número atómico é 13 teríamos,
1
1
1 primeiro que fazer a distribuição electrónica.
1
1
1
1 K L M
1
1
1 +13 ) ) )
1
1
1 2e- 8e- 3e-
1
1
1
1
1
1
1 Assim:
1
1
1
1
1
1 como na última camada existem três electrões e, o número
1
1 de electrões na última camada indica o grupo, então o
1
1 elemento Alumínio localiza-se no terceiro grupo principal
1
1 (grupo III A).
1
1
1
1 temos no total três camadas e, o número total de camadas
1
1 indica o período, então o elemento Alumínio localiza-se no
1
1 terceiro período (período 3º).
1
1
1
1
1
1 Com efeito, se formos consultar na tabela periódica, encontraremos
1
1
1 o elemento químico Alumínio no grupo III A e 3º período.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
104 Química - Módulo 1
Lição 13 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica (Continuação)





12


12


12
12
Muito bem, caro aluno, vamos continuar com a 12
12
nossa lição resolvendo a actividade em que se 12
12
relaciona a localização de um elemento na tabela 12
12
periódica com a sua estrutura electrónica. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
12
1. A que grupo e período pertence o elemento químico F de número 12
12
atómico 9? 12
12
12
12
Para responder a esta questão, devemos, primeiro, fazer a distribuição 12
12
electrónica do elemento químico F. Como já deve saber, distribuímos 12
12
os electrões pelos níveis de energia considerando sempre a relação 12
12
2n2, que nos dá o número de electrões por cada nível. Assim teremos: 12
12
12
12
K L 12
12
12
+9 ) ) 12
12
12
2e- 7e- 12
12
12
12
12
Feita a distribuição electrónica: 12
12
12
12
12
12
o número de electrões da última camada indica-nos o grupo. 12
12
Portanto, o elemento Flúor pertence ao sétimo grupo principal 12
12
(grupo VII A). 12
12
12
12
a quantidade de camadas indica-nos o período. Então, o 12
12
elemento está localizado no segundo período (período 2º). 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
105 105
Química- Módulo 1
Lição 13 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica (Continuação)


1

1
1

1 2. Qual é o número atómico de um elemento que na tabela periódica se


1 encontra no grupo V A e 3º período?
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Vamos resolver juntos? Então preste atenção!
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Para resolver esta questão devemos basearmo-nos na relação que existe
1
1 entre a localização do elemento na tabela e a estrutura electrónica do
1
1 mesmo, em que sabe-se que:
1
1
1
1
1 se o elemento pertence ao grupo V A, significa que na
1
1 distribuição esse elemento tem na sua última camada cinco (5)
1
1 electrões).
1
1
1
1 a localização no terceiro período, significa que fazendo a
1
1 distribuição electrónica do elemento, teremos três camadas ou
1
1
1 níveis de energia.
1
1
1
1
1 Associando as duas relações, ao fazer a distribuição electrónica desse
1
1 elemento químico teremos três camadas ou níveis de energia, tendo a
1
1 última, cinco electrões. Sabe-se porém, que há um número máximo de 2n2
1
1 electrões por cada camada. Então como não conhecemos o número de
1
1 protões que estariam no núcleo, a nossa distribuição seria:
1
1
1
1
1 K L M
1
1
1 +X ) ) )
1
1
1 2e- 8e- 5e-
1
1
1
1
1
1 Somando o número de electrões temos que são (2+8+5=15) quinze
1
1
1 electrões. Como o número de electrões é igual ao de protões e por sua vez
1
1 igual ao número atómico, logo o elemento químico em causa tem número
1
1 atómico igual a 15.
1
1
1
1
1
106 Química - Módulo 1
Lição 13 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica (Continuação)





12


12


3. Dado o esquema de tabela abaixo, indique o grupo e o período onde se 12
12
localizam os elementos químicos A e B. 12
12
12
12
12
12
12
A 12
12
B 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Observando o esboço, pode-se notar que: 12
12
12
12
12
elemento A está no grupo VIII A e, período 2º. 12
12
12
o elemento B está no grupo II A e período 3º. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
4. Com base na tabela periódica esquemática, faça corresponder os 12
12
12
números nela representados com a classificação respectiva, de modo a 12
12
encontrar correlações certas: 12
I III 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
IV 12
12
12
12
II 12
12
12
12
Classificação Representação 12
12
12
a) Gases nobres I 12
12
12
b) Ametais II 12
12
c) Semi-metais 12
III 12
12
d) Metais IV 12
12
12
107 107
Química- Módulo 1
Lição 13 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica (Continuação)


1

1
1

Para responder correctamente a esta questão devemos partir do princípio


1
1 de que na ordenação dos elementos na tabela periódica temos:
1
1
1
1
1 Mais à esquerda, os metais:
1
1
1 Seguem-se, mais ou menos no meio, os semi-metais;
1
1
1 Relativamente à direita, os ametais e,
1
1
1
1 Como último grupo, mais à direita, os gases nobres.
1
1
1
1 Então teremos a seguinte correspondência:
1
1
1
1 a) = IV
1
1
1 b) = III
1
1
1 c) = II
1
1
1 d) =I
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
108 Química - Módulo 1
Lição 13 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica (Continuação)


1

1
1

5. Dados os elementos químicos: Be, K, N, Mg, Na; P, Li, Ca, cujos números
1
1 atómicos são: 4, 19, 7, 12, 11, 15, 3, 20, respectivamente,
1
1
1
1
1 A: Faça as correspondentes distribuições electrónicas.
1
1
1
1
1 Como são nos dados os números atómicos então teremos:
1
1
1
1
1
1 Para Be Para K
1
1
1 K L K L M N
1
1
1 +19 ) ) ) )
1 +4 ) )
1
1 2e- 8e- 8e- 1e-
1 2e- 2e-
1
1
1
1
1
1 Para N Para Mg
1
1
1 K L M
1 K L
1
1
1 +7 ) ) +12 ) ) )
1
1
1 2e- 5e- 2e- 8e- 2e-
1
1
1
1
1
1
1 Para Na Para P
1
1
1 K L M K L M
1
1
1 +11 ) ) ) +15 ) ) )
1
1
1 2e- 8e- 5e-
1 2e- 8e- 1e-
1
1
1
1
1 Para Ca
1 Para Li
1
1
1 K L K L M N
1
1
1 +3 ) ) +20 ) ) ) )
1
1
1 2e- 1e- 2e- 8e- 8e- 2e-
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
109 Química - Módulo 1
Lição 13 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica (Continuação)


1

1
1

1 B: Sem consultar a tabela periódica, agrupe os que pertencem ao


1
1 mesmo grupo.
1
1
1
1 Sabe-se que o número de electrões da última camada indica o
1
1
1 número de grupo a que o elemento se encontra na tabela periódica.
1
1 Então, os elementos que apresentam o mesmo número de electrões
1
1 na última camada pertencem ao mesmo grupo. Logo:
1
1
1
1 Be, Mg e Ca, que apresentam 2 electrões na sua última camada
1
1
1 pertecem ao grupo II A.
1
1
1 K, Na e Li, que apresentam 1 electrão na sua última camada,
1
1
1 pertencem ao grupo I A.
1
1
1 N e P, que apresentam 5 electrões na sua última camada, pertencem
1
1 ao grupo V A.
1
1
1
1
1
1 C: Sem consultar a tabela periódica agrupe os que pertencem ao
1
1 mesmo período.
1
1
1
1
1 Feita a distribuição electrónica sabe-se que o número da camadas indica
1
1 o número do período onde está localizado o elemento. Portanto,
1
1 elementos com o mesmo número de camadas pertencem ao mesmo
1
1 período. Assim:
1
1
1
1
1 Be, N e Li, que apresentam 2 camadas, pertencem ao 2º período.
1
1
1 Na, Mg e P, que apresentam 3 camadas, pertencem ao 3º período.
1
1
1 K e Ca, que apresentam 4 camadas, pertencem ao 4º período.
1
1
1
1
1
1
1 Portanto:
1
1
1
1
1 Todos os elementos que pertencem ao mesmo grupo apresentam
1
1 mesmo número de electrões na última camada.
1
1
1 Todos os elementos que pertencem ao mesmo período apresentam
1
1
1 mesmo número de camadas.
1
1
1
1
1
1
110 Química - Módulo 1
Lição 13 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica (Continuação)


1

1
1

1 Muito bem, caro aluno, estamos no fim desta


1
1 nossa última lição, esperamos que tenha
1
1
1 conseguido assimilar convenientemente estas
1
1 relações entre a estrutura do átomo e a tabela
1
1 periódica. Antes de terminar sugerimos-lhe que
1
1 resolva os exercícios que lhe apresentamos
1
1 para avaliar o seu grau de assimilação dos
1
1 mesmos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 EXERCÍCIOS-3
1
1
1
1 1. Faça corresponder através de linhas a coluna A à esquerda referente
1
1 aos cientistas que se notabilizaram na tentativa de classificação
1
1
1 periódica com a coluna B à direita, com as principais descobertas,
1
1 de modo a formar correlações certas:
1
1
1
1
1
1 Coluna A Coluna B
1
1
1
1 a) Mendeleev 1. Dividiu os 42 elementos
1
1 conhecidos em metais e ametais.
1
1
1 2. Tabela misturava elementos e
1 b) Moseley
1
1 substâncias químicas.
1
1
1 c) Dobereiner 3. Formulou a lei das tríades.
1
1
1
1
1 4. Descobriu tabela periódica. As
1
1 d) Lavoisier propriedades dos elementos
1
1 químicos são função periódica dos
1
1 pesos atómicos.
1
1
1
1 5. As propriedades dos elementos
1 e) Berzelius
1 químicos são função periódica dos
1
1 números atómicos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
111 Química - Módulo 1
Lição 13 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica (Continuação)


1

1
1

2. Assinale com um V a única afirmação verdadeira sobre o que é a tabela


1
1 periódica:
1
1
1
1
1 V
1 a) Uma ordenação dos elementos segundo a
1
1
1 sequência crescente das massas atómicas.
1
1
1 b) Uma tabela onde os elementos químicos estão
1
1 dispostos de acordo com as características que
1
1
1 não variam.
1
1
1 c) Uma tabela onde os elementos químicos estão
1
1 ordenados segundo a sequência crescente dos
1
1
1 números atómicos.
1
1
1
1
1
1
1 3. Marque com um 9 a única alternativa certa que corresponde à
1
1
1 constituição da tabela periódica.
1
1
1
1
1 Uma tabela periódica é constituída por:
1
1
1 9
1
1 a) Grupos apenas.
1
1
1 b) Períodos apenas.
1
1
1 c) Grupos e períodos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 4. Assinale com um 9 as designações correctas dos componentes da tabela
1
1 periódica:
1
1
1
1
1 a) Grupos são a ordenação horizontal dos elementos.
9
1
1
1 b) Perídos são a ordenação vertical dos elementos.
1
1
1 c) Grupos são a ordenação vertical dos elementos.
1
1
1 d) Períodos são a ordenação horizontal dos elementos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
112 Química - Módulo 1
Lição 13 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica (Continuação)


1

1
1

1 5. Dado o esboço de tabela periódica, faça a respectiva legenda:


1
1
1 III
1 I
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 IV
1
1
1
1 II
1
1
1
1
1 6. Faça corresponder a coluna A das propriedades periódicas à coluna B
1
1 que se refere à significação de cada uma das propriedades, de modo a
1
1 encontrar correlações correctas.
1
1
1
1
1
1
1 Coluna A Coluna B
1
1
1 1. Tempera em que uma
1
1 a) Electropositividade
1 substância sólida se transforma
1
1 em uma líquida.
1
1
1
1 b) Reactividade 2. Capacidade de uma substância
1
1 química conduzir a corrente eléctrica.
1
1
1
1 3. Capacidade que um elemento
1
1 c) Ponto de fusão químico apresenta em participar
1
1 numa reacção.
1
1
1
1 4. Tendência que um elemento
1
1 d) Electronegatividade
1 químico apresenta em ceder
1
1 electrões.
1
1
1 5. Tendência que um elemento
1 e) Condutibilidade
1
1 químico apresenta em ganhar ou
1 eléctrica
1 captar electrões.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
113 Química - Módulo 1
Lição 13 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica (Continuação)


1

1
1

7. Assinale com um V ou com um F, conforme a afirmação seja verdadeira


1
1 ou falsa:
1
1
1 Propriedades periódicas são:
1
1
1
1 9
1 a) Aquelas cuja variação não decorre em função da
1
1
1 posição do elemento na tabela.
1
1
1 b) Aquelas cujos valores não variam, mantendo-se
1
1 constantes para cada grupo ou período.
1
1
1
1 c) Aquelas cujos valores variam de forma regular ou
1
1 fixa ao longo de cada período ou grupo,
1
1 assumindo valores máximos e mínimos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 8. Dada a tabela abaixo, complete os espaços em branco com propriedades
1
1 periodicas sugeridas de modo a haver correspondência entre a
1
1 propriedade e o tipo de variação que apresenta:
1
1
1
1
1
1 Electronegatividade Carácter metálico Electropositividade
1
1
1
1
1
1
1 a) 1. No grupo aumenta de cima para baixo e,
1
1 no período, da direita para à esquerda.
1
1
1
1
1 b) 2. Nos grupos aumenta de baixo para cima e,
1
1 nos períodos, da esquerda para à direita.
1
1
1
1 3. Nos grupos aumenta de cima para baixo e,
1 c)
1 nos períodos, da direita para à esquerda.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
114 Química - Módulo 1
Lição 13 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica (Continuação)


1

1
1

1 9. A que grupo e período pertence o elemento químico X de número


1 atómico 17? Faça todos os cálculos que julgar necessários no espaço
1
1 dado e, assinale com um 9 a resposta certa.
1
1
1
1
1 9
1 a) Grupo VII A e período 3º.
1
1
1 b) Grupo III A e período 7º.
1
1
1
1 c) Grupo 7º e período III A.
1
1
1 d) Grupo 3º e período VII A.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 10. A que grupo e período pertence o elemento químico X de número
1
1 atómico 11? Faça todos os cálculos que julgar necessários no espaço
1
1
1 dado e, assinale com um 9 a resposta certa.
1
1
1
1 a) Grupo III A e período 1º.
9
1
1
1
1 b) Grupo I A e período 3º.
1
1
1 c) Grupo 3º e período I A.
1
1
1 d) Grupo 1º e período III A.
1
1
1
1
1
1
1
1 Compare as suas respostas com as que lhe
1
1 apresentamos na Chave de Correcção no fim
1
1
1 do módulo.
1
1
1 Acertou em todas? Bravo! Faça revisão de
1
1 todo o módulo de modo a resolver o teste de
1
1
1 preparação que lhe permitirá saber se está
1
1 preparado para fazer o teste de fim de módulo.
1
1 Se é que errou em mais de duas questões,
1
1 reveja a sua lição e de novo resolva esses
1
1 exercícios. Desejamos-lhe sucessos no teste
1
1 de fim de módulo.
1
1
1
1
1
1
1
1
115 Química - Módulo 1
Lição 13 - Relação Entre Estrutura Atómica e Tabela Periódica (Continuação)


1

1
1

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 A SIDA
1
1
1
1
1 A SIDA é uma doença grave causada por um vírus. A
1
1 SIDA não tem cura. O número de casos em
1
1 Moçambique está a aumentar de dia para dia. Proteja-
1
1 se!!!
1
1
1
1
1
1 Como evitar a SIDA:
1
1
1 Â Adiando o início da actividade sexual para
1
1 quando for mais adulto e estiver melhor
1
1 preparado;
1
1
1
1 Â Não tendo relações sexuais com pessoas que
1
1 têm outros parceiros;
1
1
1 Â Usando o preservativo ou camisinha nas
1
1 relações sexuais;
1
1
1
1 Â Não partilhando o uso de lâminas ou outros
1
1 instrumentos cortantes.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
116 Química - Módulo 1
Teste de Preparação

TESTE DE PREPARAÇÃO
Duração Recomendada - 90 minutos

1. Assinale com um 9 a afirmação certa referente à constituição do


átomo:
O átomo é constituído por:

9
a) electrões e neutrões, apenas.
b) protões, electrões e neutrões.
c) neutrões e protões, apenas.
d) Partículas nucleares.

2. Dada a representação: 15P31, faça todos os cálculos que julgar


necessários no espaço a seguir e complete o quadro:

Representação P+ Z A e- n

Química - Módulo 1 122 122


Teste de Preparação

3. Dada a notação 7Y14, assinale com um 9 as afirmações correctas:

a) 7 indica o número atómico do elemento Y.


9
b) 7 indica o número de massa do elemento Y.
c) 14 representa o número de massa do elemento Y.
d) 14 representa o número atómico do elemento Y.

4. São conhecidos dois isótopos do elemento químico Y. Faça as


determinações que achar necessárias, no espaço dado e,
indique na tabela a constituição dos seus átomos:

Representação P+ Z A e- n
12 8
12 21

Química - Módulo 1
123
Teste de Preparação

5. O átomo do elemento químico X apresenta a seguinte


distribuição electrónica:

K L M
+15 ) ) )
2e- 8e- 5e-

Faça todas as determinações que achar necessárias no espaço


dado e preencha o quadro:

Representação e- p+ Z Grupo Período


X

Química - Módulo 1 124 124


Teste de Preparação

6. Assinale com um 9 a alínea que corresponde à distribuição


electrónica correcta do elemento 19Y20.

a)
K L M N 9
+19 ) ) ) )
2e- 8e- 8e- 1e-

b)
K L M N
+20 ) ) ) )
2e- 8e- 8e- 2 e-

c)
K L M
+20 ) ) )
2e- 10e- 8e-

d)
K L M
+19 ) ) )
2e- 8e- 9e-

Química - Módulo 1
125
Teste de Preparação

7. A que grupo e período pertencem os elementos químicos X e


Y de números atómicos 13 e 7, respectivamente.

8. O elemento químico Magnésio perde 2 electrões formando o


respectivo ião.

A: Faça a representação do processo de formação do ião de


Magnésio.

B: A representação do ião de Magnésio é:

a) Mg1+
9
b) Mg2+
c) Mg+
d) Mg2-

Química - Módulo 1
126
Teste de Preparação

C: O ião de Magnésio classifica-se como:

a) Catião
9
b) Anião

9. Assinale com um V ou F, conforme a afirmação seja verdadeira


ou falsa:

V/F
a) A representação Y2+ significa que o então
elemento químico Y ganhou dois
electrões formando o respectivo ião.

b) A representação Y2+ significa que o então


elemento químico Y perdeu dois electrões
formando o respectivo ião.

c) A representação X2- significa que o então


elemento químico X perdeu dois
electrões formando o respectivo ião.

d) A representação X2- significa que o então


elemento químico X ganhou dois
electrões formando o respectivo ião.

Química - Módulo 1 127 127


Teste de Preparação

10. Faça corresponder através de linhas a coluna A à esquerda


referente aos cientistas que se notabilizaram na tentativa de
classificação periódica com a coluna B à direita, das principais
descobertas, de modo a formar correlações certas:

Coluna A Coluna B

1. As propriedades dos elementos


a) Mendeleev químicos são função periódica dos
números atómicos.
2. As propriedades dos elementos
b) Dobereiner químicos são função periódica dos
pesos atómicos.

c) Moseley 3. Formulou a lei das tríades.

11. Assinale com um 9 a alínea que melhor descreve a


constituição duma tabela periódica:

Uma tabela periódica é constituida por:


a) Metais e ametais, que são a base de sua 9
formação.

b) Grupos, que são a ordenação horizontal e


vertical dos elementos.

c) Períodos, que descrevem a periodicidade ou


regularidade das propriedades dos
elementos químicos.

d) Grupos e períodos, que constituem a


ordenação vertical e horizontal dos
elementos, respectivamente.

Química - Módulo 1
128
Teste de Preparação

12. Complete a frase seguinte usando expressões ou palavras, de


modo a obter um sentido quimicamente certo:

períodos gases nobres principais grupos


crescente números atómicos metais alcalinos
secundários
A disposição dos elementos químicos na tabela periódica
obedece a sequência a) __________________ dos
b) _____________________________, que dá lugar ao
surgimento de ordenações horizontal e vertical de elementos,
chamadas de c) _______________ e d)______________.
Distinguem-se dois tipos de grupos: grupos e) _________
_____________________ e f) ______________. Os
elementos do primeiro grupo (mais à esquerda) chamam-se de
g) ________________________ e, os do último grupo, mais à
direita chamam-se h) ____________________.

13. Dado o esboço de tabela periódica, indique a localização dos


elementos A e B:

A
B

Química - Módulo 1 129 129


Teste de Preparação

14. Marque com um 9 a alternativa que melhor completa a frase de


modo a ter significado certo:
Propriedades periódicas são...

a) ...aquelas cujos valores não variam, sendo


9
característicos para cada grupo ou perído.

b) ...aquelas cuja variação ocorre em função do


aumento do número atómico.

c) ...aquelas cujos valores variam de forma


regular ou fixa ao longo de cada grupo ou
período, assumindo valores máximos e
mínimos.

d) ...aquelas que a variação depende da alteração


da massa dos elementos.

15. Assinale com um 9 a definição de electronegatividade de um


elemento:

a) É a capacidade que os elementos de se ligarem 9


com os outros.

b) É a tendência de um elemento atrair electrões


para si.

c) É a temperatura em que o elemento ferve.

d) É a grandeza que indica a localização do


elemento na tabela periódica.

Química - Módulo 1
130
Teste de Preparação

CHAVE DE CORRECÇÃO
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

20 1. b)
2.
Representação p+ Z A e- n

15
P31 15 15 31 15 16

3. a), c)

4.
Representação Z A e- n
12
y 20
12 20 12 8

12
Y21 12 21 12 9

5.
Representação e- p+ Z Grupo Período
X 15 15 15 V 3º

6. a)

7.
K L
+7 ) ) Grupo: V-A ; Período: 2º
2e- 5e-
K L M
+13 ) ) ) Grupo: III-A ; Período: 3º
2e- 8e- 3e-

Química - Módulo 1
131
Teste de Preparação

8.
A: Mg ——————> Mg2+ + 2e-

B: b)

C: a)

9.
a) F
b) V
c) F
d) V

10.
a) – 2
b) – 3
c) – 1

11. d)
12.
a) crescente
b) números atómicos
c) períodos / grupos
d) grupos / períodos
e) principais
f) secundários
g) metais alcalinas
h) gases nobres

13. A: Grupo - VI A; Período - 3º B: Grupo - I A; Período - 4º


14. c)
15. b)
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

Química - Módulo 1
132
CHAVE DE CORRECÇÃO




12


12
12

12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 CHAVE DE CORREÇÃO
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 117
QUÍMICA - MÓDULO 1
CHAVE DE CORRECÇÃO




1


1


1
1
1 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
1
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
1
1
1
1 Chave de Correcção
1
1
1 Exercícios – 1
1
1
1
1 1. a)
1
1
1 2.
1
1 Representação
1 Z A e- n
1
1
1 O16
1 8 8 16 8 8
1
1
1
1 O17 8 17 8 9
1 8
1
1
1 O18 8 18 10
1 8 8
1
1
1
1
1
1 3. É correcto porque são átomos de um mesmo elemento
1
1 químico, têm mesmo número atómico e diferem no
1
1 número de massa.
1
1
1
1 Observação: Qualquer formulação que dé a crer que são
1
1
1 isótopos por serem átomos de mesmo elemento químico,
1
1 com mesmo número atómico e diferentes números de massa
1
1 deve ser considerada certa.
1
1
1 4. d)
1
1
1
1 5.
1 Representação Z A e- n
1
1
1
1 Cl35 17 35 17 18
1 17
1
1
1 Cl37
1 17 37 17 20
1 17
1
1
1
1 6. b), c), d)
1
1
1
1
1 7. a), d)
1
1 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
1
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
1
1
1
1 118
QUÍMICA - MÓDULO 1
CHAVE DE CORRECÇÃO




12


12
12

12
12 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

12 Exercícios – 2
12
12
12 1. a)
12
12
12 2.
12
12
12 a) 2n2
12
12
12
12 b) nível de energia
12
12
12 c) camada
12
12
12 d) 8 (oito)
12
12
12 e) 2 (dois)
12
12
12
12
12 3. c)
12
12
12 4.
12
12
12 A: d)
12
12
12 B: c)
12
12
12 C: a)
12
12
12 D: b)
12
12
12 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12 Exercícios – 3
12
12
12
12
12 1.
12
12
12 a) = 4
12
12
12 b) = 5
12
12
12 c) = 3
12
12
12 d) = 1
12
12
12 e) = 2
12
12
12
12 2. c)
12
12
12 3. c)
12
12
12 4. c), d)
12
12
12
12
12
12
119 QUIMICA - MÓDULO 1
CHAVE DE CORRECÇÃO




12


12
12

12
12
12
12 5.
12 I = Metais
12
12
12
12 II = Semi-metais
12
12 III = Ametais
12
12
12 IV = Gases nobres
12
12
12
12
12 6.
12
12 a) = 4
12
12
12 b) = 3
12
12
12 c) = 1
12
12
12 d) = 5
12
12
12 e) = 2
12
12
12
12
12
12
12 7.
12
12 a) F
12
12
12
12 b) F
12
12
12 c) V
12
12
12
12
12
12
12
12 8.
12
12
12 a) = Carácter metálico
12
12
12 b) = Electronegatividade
12
12
12 c) = Electropositividade
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 120
QUÍMICA - MÓDULO 1
CHAVE DE CORRECÇÃO




12


12
12

12
12
12 9. a)
12
12
12
12
12
12
K L M
12
12 +X ) ) )
12
12
12 2e- 8e- 7e-
12
12
12
12 Electrões da última camada = a grupo Ö Sétimo (VII A)
12
12 Total de camadas = a período Ö Terceiro (3º)
12
12
12
12
12
12
12
12
12 10. b)
12
12
12
12
12 K L M
12
12
12 +X ) ) )
12
12
12
12 2e- 8e- 1e-
12
12
12 Electrões da última camada = a grupo Ö Primeiro (I A)
12
12
12 Total de camadas = a período Ö Terceiro (3º)
12 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
121 QUIMICA - MÓDULO 1
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

QUÍMICA

Módulo 2
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Ficha técnica

Consultoria:
Rosário Passos

Direcção:
Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)

Coordenação:
Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)

Maquetização:
Fátima Alberto Nhantumbo
Vasco Camundimo

Ilustração:
Raimundo Macaringue
Eugénio David Langa

Revisão:
Abel Ernesto Uqueio Mondlane
Lurdes Nakala
Custódio Lúrio Ualane
Paulo Chissico
Armando Machaieie
Simão Arão Sibinde
Amadeu Afonso
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Disciplina de Química

Módulo 2

Elaborado por:

Amadeu Afonso
Filomena Neves da Silva
Introdução





12


12
12


12


12


12


12


12


ÍNDICE
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Pág. 12
12
12
INTRODUÇÃO --------------------------------------------- I 12
12
12
Lição 0 1: Ligação Química ------------------------------------------- 1 12
12
12
Lição 02: Ligação Atómica ------------------ -------------------------- 7 12
12
12
Lição 03: Ligação Iónica (conclusão) ----------------------------------- 17 12
12
12
Lição 04: Propriedades das Substâncias Iónicas ---------------------------- 27 12
12
12
Lição 05: Ligação Covalente ------------------------------------------- 37 12
12
12
Lição 06: Ligação Covalente Apolar ------------------------------------ 43 12
12
12
Lição 07: Ligação Covalente Apolar (Conclusão) ------------------------ 55 12
12
12
Lição 08: Ligação Covalente Polar ------------------------------------- 65 12
12
12
Lição 09: Ligação Covalente Polar (Conclusão) -------------------------- 75 12
12
12
Lição 10: Rede Covalente --------------------------------------------- 83 12
12
12
Lição 11: Ligação Metálica -------------------------------------------- 87 12
12
12
TESTE DE PREPARAÇÃO ------------------------------------ 97 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12

Química - Módulo 2
121
Introdução


1

1

1

1

1

1

1

1

1
1
1
1
1 Ficha técnica
1
1
1
1
1 Consultoria:
1 Rosário Passos
1
1
1
1 Direcção:
1
1 Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)
1
1
1
1 Coordenação:
1
1 Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)
1
1
1 Maquetização:
1
1 Fátima Alberto Nhantumbo
1
1 Vasco Camundimo
1
1
1
1 Ilustração:
1
1 Raimundo Macaringue
1
1 Eugénio David Langa
1
1
1 Revisão:
1
1 Abel Ernesto Uqueio Mondlane
1
1 Lurdes Nakala
1
1 Custódio Lúrio Ualane
1
1 Paulo Chissico
1
1 Armando Machaieie
1
1 Simão Arão Sibinde
1
1 Amadeu Afonso
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1

Química - Módulo 2
Introdução


1

1

1

1

1

1

1

1

1
1
1
1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
1
1 _______
1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
1
1
1
1
1 PROGRAMADEENSINOSECUNDÁRIOÀDISTÂNCIA
1
1
1
1 MENSAGEMDOMINISTRODAEDUCAÇÃOECULTURA
1
1
1
1 Estimada aluna,
1
1 Estimado aluno,
1
1
1
1 Sejam todos bem vindos ao primeiro programa de Ensino Secundário
1
1 através da metodologia de Ensino à Distância.
1
1
1 É com muito prazer que o Ministério da Educação e Cultura coloca
1
1 nas suas mãos os materiais de aprendizagem especialmente
1
1 concebidos e preparados para que você, e muitos outros jovens
1
1 moçambicanos, possam prosseguir os vossos estudos ao nível
1
1 secundário do Sistema Nacional de Educação, seguindo uma
1
1 metodologia denominada por “Ensino à Distância”.
1
1
1
1 Com estes materiais, pretendemos que você seja capaz de adquirir
1
1 conhecimentos e habilidades que lhe permitam concluir, com sucesso,
1
1 o Ensino Secundário do 1º Ciclo, que, compreende a 8ª, 9ª e 10ª
1
1 classes. Com o 1º Ciclo do Ensino Secundário você pode melhor
1
1 contribuir para a melhoria da sua vida, da sua família, da sua
1
1 comunidade e do país.
1
1
1
1 O módulo escrito que tem nas mãos, constitui a sua principal fonte
1
1 de aprendizagem e que “substitui” o professor que você sempre
1
1 teve lá na escola. Por outras palavras, estes módulos foram
1
1 concebidos de modo a poder estudar e aprender sozinho obecendo
1
1 ao seu próprio rítmo de aprendizagem.
1
1
1
1 Contudo, apesar de que num sistema de Ensino à Distância a maior
1
1 parte do estudo é realizado individualmente, o Ministério da
1
1 Educação e Cultura criou Centros de Apoio e Aprendizagem (AA)
1
1 onde, você e os seus colegas, se deverão encontrar com os tutores,
1
1 para o esclarecimento de dúvidas, discussões sobre a matéria
1
1 aprendida, realização de trabalhos em grupo e de experiências
1
1

Química - Módulo 2
Introdução


1

1

1 laboratoriais, bem como a avaliação do seu desempenho. Estes


1

1 tutores são facilitadores da sua aprendizagem e não são


1

1 professores para lhe ensinar os conteúdos de aprendizagem.


1

1
1 Para permitir a realização de todas as actividades referidas
1
1 anteriormente, os Centros de Apoio e Aprendizagem estão
1
1 equipados com material de apoio ao seu estudo: livros, manuais,
1
1 enciclopédias, vídeo, áudio e outros meios que colocamos à sua
1
1 disposição para consulta e consolidação da sua aprendizagem.
1
1
1
1 Cara aluna,
1
1 Caro aluno,
1
1
1
1 Estudar à distância exige o desenvolvimento de uma atitude mais
1
1 activa no processo de ensino aprendizagem, estimulando em si a
1
1 necessidade de dedicação, organização, muita disciplina,
1
1 criatividade e, sobretudo determinação nos seus estudos.
1
1
1
1 O programa em que está a tomar parte, enquadra-se nas acções
1
1 de expansão do acesso à educação desenvolvido pelo Ministério
1
1 da Educação e Cultura, de modo a permitir o alargamento das
1
1 oportunidades educativas a dezenas de milhares de alunos,
1
1 garantindo-lhes assim oportunidades de emprego e enquadramento
1
1 sócio-cultural, no âmbito da luta contra pobreza absoluta no país.
1
1
1 Pretendemos com este programa reduzir os índices de
1
1 analfabetismo entre a população, sobretudo no seio das mulheres
1
1 e, da rapariga em particular, promovendo o equlíbrio do género na
1
1 educação e assegurar o desenvolvimento da Nossa Pátria.
1
1
1
1 Por isso, é nossa esperança que você se empenhe com
1
1 responsabilidade para que possa efectivamente aprender e poder
1
1 contribuir para um Moçambique Sempre Melhor!
1
1
1
1 Boa Sorte.
1
1
1
1
1
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1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1

Química - Módulo 2
Introdução





12


12
INTRODUÇÃO 12


12


12


12


12


12


12
12
12
12
Seja bem vindo, caro aluno ao segundo Módulo de Química do seu plano 12
12
12
de estudo da 9ª classe. 12
12
12
12
Depois de ter aprendido no Módulo anterior a Estrutura Atómica e o 12
12
Sistema Periódico de ordenação dos elementos químicos, neste módulo 12
12
vai saber como é que os átomos se ligam e porquê terem de se ligar. 12
12
Terá a oportunidade de conhecer os diferentes tipos de ligação química 12
12
que os átomos podem estabelecer dependendo do “parceiro” com que se 12
12
12
liguem, tal como irá identificar a existência duma certa relação entre as 12
12
características da substância e o tipo de ligação que levou à sua 12
12
formação. 12
12
12
12
Para já fazemos votos de que você venha a entender e gostar desta 12
12
matéria. 12
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12
12
12
Bem-vindo de novo, caro aluno! Como sabe, eu 12
12
12
sou a Sra. Madalena e vou acompanhá-lo no seu 12
12
estudo. Se tiver algumas questões sobre a 12
12
estrutura deste Módulo, leia as páginas 12
12
seguintes. Caso contrário... pode começar a 12
12
trabalhar. Bom estudo! 12
12
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12
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12
125 I
Química - Módulo 2
Introdução


1

1

1 Como está estruturada esta


1

1

1
disciplina?

1

1

1
1
1
1 O seu estudo da disciplina de Química é formado por 6 Módulos,
1
1 cada um contendo vários temas de estudo. Por sua vez, cada
1
1 Módulo está dividido em lições. Este segundo Módulo está
1
1 dividido em 11 lições. Esperamos que goste da sua apresentação!
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Como vai ser feita a
1
1
1
1
avaliação?
1
1
1 No final de cada Módulo, apresentamos um Teste de
1
1 Preparação. Este Teste corresponde a uma auto-
1
1 avaliação. No final do teste você corrige as
1
1
1 respostas, e com a ajuda da Sra. Madalena. Depois
1
1 disso, você decide se está preparado ou não para
1
1 fazer o Teste de Fim de Módulo com sucesso. A Sra.
1
1 Madalena irá acompanhá-lo durante o seu estudo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Claro que a função principal do Teste de
1
1 Preparação, como o próprio nome diz, é
1
1 ajudá-lo a preparar-se para o Teste de Fim de
1
1 Módulo, que terá de fazer no Centro de Apoio
1
1 e Aprendizagem - CAA para obter a sua
1
1
1 classificação oficial.
1
1 Não se assuste! Se conseguir resolver o
1
1 Teste de Preparação sem dificuldade,
1
1 conseguirá também resolver o Teste de Fim
1
1 de Módulo com sucesso!
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
II Química - Módulo 2
Introdução





12


12
Assim que completar o Teste de Fim de Módulo, o Tutor, no 12


12


CAA, dar-lhe-á o Módulo seguinte para você continuar com o seu 12


12


estudo. Se tiver algumas questões sobre o processo de avaliação, 12


12


leia o Guia do Aluno que recebeu, quando se matriculou, ou 12
12
dirija-se ao CAA e exponha as suas questões ao Tutor. 12
12
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12
12
12
12
12
12
12
Como estão organizadas as 12
12
12
12
lições? 12
12
12
12
No início de cada lição vai encontrar os Objectivos de 12
12
Aprendizagem, que lhe vão indicar o que vai aprender nessa 12
12
lição. Vai, também, encontrar uma recomendação para o tempo 12
12
12
que vai precisar para completar a lição, bem como uma descrição 12
12
do material de apoio necessário. 12
12
12
12
12
12
12
12
Aqui estou eu outra vez… para recomendar que 12
12
leia esta secção com atenção, pois irá ajudá-lo a 12
12
preparar-se para o seu estudo e a não se 12
12
12
esquecer de nada! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Geralmente, você vai precisar de mais ou menos meia hora para 12
12
completar cada lição. Como vê, não é muito tempo! 12
12
12
12
12
12
No final de cada lição, vai encontrar alguns exercícios de auto- 12
12
avaliação. Estes exercícios vão ajudá-lo a decidir se vai avançar 12
12
para a lição seguinte ou se vai estudar a mesma lição com mais 12
12
atenção. Quem faz o controle da aprendizagem é você mesmo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
127 III
Química - Módulo 2
Introdução


1

1

1

1 Quando vir esta figura já sabe que lhe vamos


1

1 pedir para fazer alguns exercícios - pegue no


1

1 seu lápis e borracha e mãos à obra!


1
1
1
1
1
1 A Chave de Correcção encontra-se
1
1 logo de seguida, para lhe dar acesso
1
1 fácil à correcção das questões.
1
1
1
1
1
1
1
1 Ao longo das lições, vai reparar que lhe
1
1 vamos pedir que faça algumas
1
1 Actividades. Estas actividades servem
1
1 para praticar conceitos aprendidos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Conceitos importantes, definições, conclusões,
1
1 isto é, informações importantes no seu estudo e
1
1 nas quais se vai basear a sua avaliação, são
1
1 apresentadas desta forma, também com a ajuda
1
1 da Sra. Madalena!
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Conforme acontece na sala de aula, por vezes
1
1 você vai precisar de tomar nota de dados
1
1
1 importantes ou relacionados com a matéria
1
1 apresentada. Esta figura chama-lhe atenção
1
1 para essa necessidade.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
IV Química - Módulo 2
Introdução





12


12
12


E claro que é sempre bom fazer revisões da
12


12


matéria aprendida em anos anteriores ou até em
12


12


lições anteriores. É uma boa maneira de manter
12


presentes certos conhecimentos. 12
12
12
12
12
12
12
O que é o CAA? 12
12
12
12
O CAA - Centro de Apoio e 12
12
Aprendizagem foi criado especialmente 12
12
para si, para o apoiar no seu estudo 12
12
através do Ensino à Distância. 12
12
12
12
12
12
12
No CAA vai encontrar um Tutor que o poderá ajudar no seu 12
12
estudo, a tirar dúvidas, a explicar conceitos que não esteja a 12
12
12
perceber muito bem e a realizar o seu trabalho. O CAA está 12
12
equipado com o mínimo de materiais de apoio necessários para 12
12
completar o seu estudo. Visite o CAA sempre que tenha uma 12
12
oportunidade. Lá poderá encontrar colegas de estudo que, como 12
12
você, estão também a estudar à distância e com quem poderá 12
12
trocar impressões. Esperamos que goste de visitar o CAA! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
E com isto acabamos esta introdução. 12
12
Esperamos que este Módulo 2 de Quimica seja 12
12
interessante para si! Se achar o seu estudo 12
12
aborrecido, não se deixe desmotivar: procure 12
12
estudar com um colega ou visite o CAA e 12
12
converse com o seu Tutor. 12
12
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12
Bom estudo! 12
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12
129 V
Química - Módulo 2
Introdução


1

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1
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1
1
1
1

Química - Módulo 2
Lição 1 - Ligação Química





12


12

Ligação Química


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12
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12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
12
Definir ligação química. 12
12
12
Mencionar os tipos de ligação química. 12
12
12
12
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12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
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12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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12
INTRODUÇÃO 12
12
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12
12
Bem vindo, caro aluno, a este seu segundo Módulo de Química na 9ª 12
12
classe. 12
12
12
12
Tal como fizemos referência na introdução do módulo, o assunto de 12
12
destaque neste serão as ligações químicas, que constituem uma forma 12
12
que os átomos encontram para se apresentarem com a sua estrutura 12
12
electrónica estável. Certamente que pouco lhe diz isto por enquanto. 12
12
12
Acreditamos que até ao final do módulo tudo ficará claro. 12
12
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12
12
12
12
12
1 1
Química - Módulo 2
Lição 1 - Ligação Química


1

1
1 Ligação Química

1
1
1
1
1
1 Para falarmos de ligações químicas partiremos de seguintes situações
1
1 da vida, isto é, situações que ocorrem no nosso do dia-a-dia:
1
1
1
1
1
1 1. Com certeza que na sua família, aldeia ou comunidade já notou
1
1 que iniciada a época agrícola, por exemplo, alguns membros
1
1 juntam-se em associações e, de forma organizada fazem a
1
1 lavoura das machambas dos membros.
1
1
1
1 2. Deve alguma vez ter ouvido dizer que o Homem quando cresce
1
1 tem de se juntar (casar). Por quê terem de se juntar?
1
1
1
1 Este e outros questionamentos com certeza que qualquer um
1
1 pode já se ter feito ou poderá se fazer. A resposta a estas e
1
1 outras questões similares tende a coincidir num mesmo
1
1 contexto. Senão vejamos caso por caso:
1
1
1
1
1 Exactamente! Os membros da comunidade ao se juntarem formando
1
1
1 um grupo ou associação de camponeses, juntos em pouco tempo
1
1 lavram uma porção enorme e, assim cada um pode ter sua machamba
1
1 limpa. Aliás existe um dizer popular segundo o qual “a união faz a
1
1 força”. Portanto, surge uma rápida realização e satisfação das
1
1 necessidades dos intervenientes.
1
1
1
1 Quanto à junção homem-mulher para viverem juntos, de entre tantas
1
1 razões, tanto o homem como a mulher sentem um certo vazio,
1
1 ausência de algo, certa instabilidade à qual vé no outro a possibilidade
1
1 de resolução e satisfação mútua, ficando então “estáveís”.
1
1
1
1 Como pode notar, caro aluno, as respostas a todas as questões
1
1 levantadas têm de facto uma essência quase que comum, encontrar
1
1 uma realização ou criar uma situação ou condição de estabilidade
1
1 através de união. Aliás, na natureza a perspectiva de tudo (objectos,
1
1
1 corpos, fenómenos, etc.), é de se apresentar na forma mais estável
1
1 possível. Esta tendência é também manifeste em elementos químicos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2 Química - Módulo 2
Lição 1 - Ligação Química





12


12


12
FAZENDO REVISÕES… 12
12
12
12
12
12
12
12
Durante o seu estudo (no Módulo 1 de Química da 9ª classe) da relação 12
12
entre distribuição electrónica e posição do elemento no sistema 12
12
periódico, notou que feita a distribuição electrónica, os elementos 12
12
podiam ter na sua última camada, um, dois, três,..., até oito electrões na 12
12
última camada. 12
12
12
12
E, como o número de electrões da última camada corresponde ao grupo 12
12
em que o elemento se encontra localizado na tabela periódica, dai se 12
12
explica a existência de oito grupos principais e oito grupos secundários 12
12
no sistema periódico. 12
12
12
12
12
12
12
Vejamos as distribuições electrónicas dos seguintes elementos químicos: 12
12
12
12
12
12
Distribuição electrónica 12
Elemento Símbolo Z Grupo 12
12
K L M N 12
12
12
Sódio Na 11 2 8 1 12
IA 12
K 19 2 8 1 12
Potássio 8 12
12
Berílio Be 4 2 2 12
II A 12
Ca 2 2 12
Cálcio 20 8 8 12
12
Boro B 5 2 3 12
III A 12
13 12
Alumínio Al 2 8 3 12
12
Carbono C 6 2 4 12
IVA 12
Silício Si 14 2 8 4 12
12
12
Nitrogénio N 7 2 5 12
VA 12
15 12
Fósforo P 2 8 5 12
12
Oxigénio O 8 2 6 12
VIA 12
Enxofre S 16 2 8 6 12
12
12
Flúor F 9 2 7 12
VIIA 12
Cloro Cl 8 12
17 2 7 12
12
Hélio He 2 2 12
12
Néon 12
Ne 10 2 8 VIIIA 12
12
Árgon Ar 18 2 8 8 12
12
12
3 3
Química - Módulo 2
Lição 1 - Ligação Química


1

1
1

De entre todos os elementos químicos do sistema periódico, apenas os


1
1 do oitavo grupo (com oito electrões na última camada e o Hélio, com
1
1 2 electrões) é que são considerados como apresentando uma
1
1 estrutura estável, daí o nome.
1
1
1
1 Todos os restantes elementos (do primeiro ao sétimo grupos), são
1
1 instáveis. E, a sua tendência é de procurar adquirir a estabilidade
1
1 química, que é conseguida tendo oito electrões na última camada
1
1 (Regra do Octeto) ou 2 no caso do Hélio.
1
1
1
1
1
1
1
1 Regra do Octeto
1
1 “Um elemento químico é estável quando apresenta
1
1 oito electrões na última camada”.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Esta regra proposta de forma separada por Kossel (alemão) e Lewis
1
1 (americano), está associada ao princípio mais geral do universo “na
1
1
1 Natureza tudo ocorre com tendência a adquirir maior estabilidade”.
1
1
1 Assim, os elementos químicos do primeiro ao sétimo grupos (com 1 a
1
1 7 electrões na última camada, respectivamente), porque não estão
1
1
1 estáveis, desejam e procuram alcançar a estabilidade química. A forma
1
1 que lhes leva à estabilidade química, o estabelecimento de ligações
1
1 químicas.
1
1
1
1
1 O que é uma ligação Química?
1
1
1 Podemos definir a ligação química de várias maneiras:
1
1
1
1
1
1
1 Ligação química- é o conjunto de forças que
1
1 mantêm os átomos unidos uns aos outros de
1
1
1 modo a adquirirem a estabilidade química.
1
1
1 Ligação química - é uma associação entre
1
1 átomos, através de mecanismos diversificados
1
1
1 com vista a adquirirem estabilidade química.
1
1
1
4 Química - Módulo 2
Lição 1 - Ligação Química





12


12


Portanto, em ligações químicas temos: 12
12
12
12
12
12
12
+ 12
12
12
átomos ligados 12
átomo (instável) átomo (instável) 12
12
(estáveis) 12
12
12
12
O objectivo de estabelecimento de ligações químicas entre os átomos é 12
12
de permitir que eles se tornem estáveis, mediante a apresentação de oito 12
12
12
electrões na sua última camada ou camada de valência. 12
12
12
12
Do Módulo 4 da 8ª classe, com certeza deve se lembrar do conceito 12
12
12
valência. Dissemos: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Valência – é capacidade que cada átomo apresenta 12
12
12
de se ligar com outros. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Podemos identificar a valência de um elemento com base no 12
12
conhecimento da quantidade de electrões da última camada do elemento, 12
12
daí também se chamar a última camada da distribuição electrónica de um 12
12
elemento por camada de valência. 12
12
12
12
No acto de estabelecimento de ligação química entre os átomos, 12
12
dependendo da quantidade de electrões que existem na última 12
12
camada (dada pela estrutura ou distribuição electrónica), os átomos 12
12
encontram a possibilidade de estabilização mediante o ganho ou 12
12
12
cedência de electrões, por um lado, ou através do compartilhamento 12
12
de electrões por outro, ou ainda por outros mecanimos mais complexos. 12
12
12
Assim dependendo da maneira como o átomo chega à sua estabilização 12
12
12
química, distinguem-se três tipos de ligação química. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
5 5
Química - Módulo 2
Lição 1 - Ligação Química





12


12
Tipos de ligação química


12
12
12
12
Os principais tipos de ligação química conhecidos são: 12
12
12
12
12
12
Ligação iónica. 12
12
12
Ligação covalente e, 12
12
12
Ligação metálica. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, estamos no fim desta nossa 12
12
primeira lição. Esperamos que tenha entendido 12
12
o que é uma ligação química e, quais são os 12
12
principais tipos. 12
12
A essência de cada tipo de ligação será 12
12
discutida em próximas lições. 12
12
12
12
12
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12
12
6 6
Química - Módulo 2
Lição 2 - ligação iónica





12

2 ligação iónica


12


12
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Definir ligação iónica. 12
12
12
12
Explicar o processo de formação de substâncias por ligação 12
12
iónica. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
Tabela Periódica 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
7 7
Química- Módulo 2
Lição 2 - ligação iónica


1

1
1

1
1 FAZENDO REVISÕES…
1
1
1
1 Do modulo 1 de Química da 9ª classe aprendeu a fazer a distribuição
1
1 electrónica dos elementos. E, baseando-se nela, aprendeu como é que
1
1 se formam os iões.
1
1
1
1 Exemplo 1
1
1
1
1 Átomo de Sódio
1
1
1 Se ele perder o único electrão que apresenta na última camada,
1
1 forma-se um ião positivo.
1
1
1
1 K L M
1
1
1 +11 ) ) )
1
1
1 2e- 8e- 1e-
1
1
1
1
1 K L M K L
1
1 +11 ) )
1 +11 ) ) ) ——————>
1
1 2e- 8e-
1 2e- 8e- 1e- - 1 electrão
1
1
1
1 Ou de forma simplificada:
1
1
1 Na ——————> Na+ + 1e-
1
1
1
1 A partícula Na+ já não é um átomo, é um ião positivo ou
1
1 simplesmente, catião de Sódio, pois, o número de protões já não é
1
1 igual ao de electrões. Há uma carga negativa a menos em relação às
1
1
1 cargas positivas.
1
1
1 Lembra-se disto, não é? Agora vejamos outro exemplo.
1
1
1
1
1
1 Exemplo 2
1
1
1 Átomo de Cloro
1
1 Se ele ganhar um electrão um electrão, forma-se um ião negativo.
1
1
1
1
1 K L M
1
1
1 +17 ) ) )
1
1
1 2e- 8e- 7e-
1
8 Química - Módulo 2
Lição 2 - ligação iónica





12


12


K L M K L M 12
+ 1 electrão 12
12
+17 ) ) ) ——————> +17 ) ) ) 12
12
12
2e- 8e- 7e- 2e- 8e- 8e- 12
12
12
12
12
12
Ou de forma simplificada: 12
12
12
Cl + 1e- ——————> Cl- 12
12
12
12
A partícula Cl- já não é um átomo (onde Z = p+= e-), é um ião negativo 12
12
ou simplesmente, anião cloreto, visto que o número de protões já não 12
12
12
é igual ao de electrões, há uma carga negativa a mais em relação às 12
12
cargas positivas. 12
12
12
12
12
12
12
12
Muito bem, caro aluno, posto isto vamos fazer 12
12
uso destes conhecimentos, que afinal de contas 12
12
você ainda os tinha bem assentes. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ligação Iónica 12
12
12
12
12
Voltemos aos dois exemplos anteriores em que tivemos a formação de 12
12
12
iões de Sódio e de Cloro. 12
12
12
Se repararmos atentamente à estrutura electrónica de cada um dos 12
12
átomos (de Sódio e de Cloro), mantendo presente na nossa memória que 12
12
12
“a tendência de qualquer átomo é de adquirir maior estabilidade”, 12
12
podemos perguntarmo-nos: o que é fácil de acontecer a cada um dos 12
12
átomos para alcançar a estabilidade desejada? Hum.... ganhar ou perder 12
12
electrões? 12
12
12
Com certeza você pensou da seguinte maneira: 12
12
12
12
Para o átomo de Sódio, com 1 electrão na sua última camada, e 8 12
12
electrões na penúltima, perdendo o único electrão da última camada, 12
12
torna-se-lhe conveniente pois, a nova última camada fica com 8 12
12
electrões que é um estrutura estável. Na verdade na formação do ião 12
12
12
de Sódio, há perda desse único electrão, ficando o catião de Sódio, 12
12
que é uma estrutura com 8 electrões pois é mais fácil do que ganhar 7. 12
12
9 9
Química- Módulo 2
Lição 2 - ligação iónica


1

1
1

Para o átomo de Cloro, com 7 electrões na sua última camada, se


1
1 podesse ganhar 1 electrão, ele ficaria com 8 electrões na última
1
1 camada que, afinal, é o que ele deseja. Com efeito, na formação do
1
1 anião cloreto ocorre o ganho de 1 electrão pelo átomo, ficando uma
1
1 estrutura estável com 8 electrões do que perder 7.
1
1
1
1 Portanto, significa que se o Sódio e o Cloro “conversassem” e chegassem
1
1 ao consenso do Sódio ceder seu electrão “que está a mais” ao Cloro e,
1
1 este aceitasse receber o electrão que lhe falta, ambos ficariam
1
1
1 quimicamente estáveis.
1
1
1 Como já deve saber, com a cedência e recepção de electrões passamos a
1
1 ter iões positivo e negativo, respectivamente, esses iões (de sinais
1
1
1 contrários) terão tendência a se atrairem um com o outro (da Física,
1
1 cargas de sinais contrários atraem-se).
1
1
1 A essa atracção entre iões electronicamente estáveis, chamamos de
1
1
1 ligação iónica.
1
1
1
1
1
1
1
1 Ligação iónica – é uma ligação química que
1
1 ocorre por transferência de electrões e atracção
1
1 entre iões de sinais contrários.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 A ligação iónica é também chamada de ligação electrovalente.
1
1
1
1
1
1
1 Lembre-se que os iões que se atraem neste
1
1 tipo de ligação foram formados com a
1
1 finalidade de dar ao elemento uma estrutura
1
1 electrónica estável, formando-se assim uma
1
1 substância. No caso do nosso exemplo
1
1 forma-se o Cloreto de Sódio.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
10 Química - Módulo 2
Lição 2 - ligação iónica





12


12


Sou cloro 12
Sou sódio 12
Tenho 7 electrões 12
Tenho 1 electrão na 12
na última camada 12
última camada, cedo-o 12
preciso de 1 para 12
e fico com 8 na nova 12
ficar estável 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Que tipo de átomos (elementos) estabelecem ligação iónica? 12
12
12
12
12
Do estudo da tabela periódica, no módulo anterior, identificamos duas 12
12
categorias principais de tipos de átomos de elementos químicos: metais 12
12
e ametais (tendo em conta que os semi-metais apresentam 12
12
características mistas). 12
12
12
12
12
No geral, cada átomo “escolhe” a maneira de se estabilizar dependendo 12
12
do tipo de “parceiro” ou elemento com quem se liga. Assim, sempre que 12
12
um átomo de elemento metal pretender se estabilizar, tendo como 12
12
“parceiro” um ametal, eles estabelecem uma ligação iónica ou, então, 12
12
sempre que um ametal estiver diante um metal, a estabilização de 12
12
ambos é alcançada via ligação iónica. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
A ligação iónica é estabelecida entre átomos de um 12
12
12
metal e um ametal. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Formação de Substâncias Iónicas 12
12
12
12
12
12
Já nos referimos que se estabelece a ligação iónica se, os átomos 12
12
interevenientes forem um metal e um ametal. 12
12
12
11 11
Química- Módulo 2
Lição 2 - ligação iónica


1

1
1

Porquê? Vamos responder a esta questão procurando sempre valermo-nos


1
1 do exemplo anteriormente apresentado, o do Sódio e o Cloro, que como
1
1 deve saber formam o Cloreto de Sódio, o sal da cozinha.
1
1
1
1 Para identificar o tipo ligação ou a maneira como os átomos se ligam para
1
1 formar uma dada substância, primeiro deve-se fazer a identificação do
1
1 tipo de átomos que estão envolvidos na ligação (se metal ou ametal); em
1
1 seguida fazer a estrutura electrónica desses átomos. Deve-se tomar
1
1 sempre em consideração que os átomos têm sempre o desejo de se
1
1 apresentar na forma estável apresentando 8 electrões na última
1
1
1 camada.
1
1
1
1
1 Assim, obedecendo o procedimento acima descrito, resolvamos a
1
1 seguinte actividade:
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 ACTIVIDADE
1
1
1
1 Com base nas distribuições electrónicas dos elementos químicos:
1
1 metais (K, Mg, B) e ametais (F, P, S), responda às questões:
1
1
1
1
1
1
1 Potássio Boro
1
1
1 K L M N K L
1
1
1 +19 ) ) ) ) +5 ) )
1
1
1 2e- 8e- 8e- 1e- 2e- 3e-
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Magnésio Flúor
1
1
1 K L M K L
1
1
1 +12 ) ) ) +9 ) )
1
1
1 2e- 8e- 2e- 2e- 7e-
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
12 Química - Módulo 2
Lição 2 - ligação iónica





12


12


Fósforo Enxofre 12
12
12
12
K L M K L M 12
12
12
+15 ) ) ) +16 ) ) ) 12
12
12
2e- 8e- 5e- 2e- 8e- 6e- 12
12
12
12
12
12
1. Marque com um 9 a alternativa que corresponde à quantidade de 12
12
12
electrões que existe na última camada dos metais: 12
12
12
a) Oito electrões.
9 12
12
12
12
b) Cinco a oito electrões. 12
12
12
c) Um a três electrões. 12
12
12
12
d) Quatro electrões. 12
12
12
12
12
12
12
12
2. Assinale com um 9 a alínea que melhor completa a frase, de modo a se 12
12
tornar correcta. 12
12
12
A forma mais fácil que os metais têm para ficarem estáveis consiste 12
12
12
em...: 12
12
12
9 12
12
a) ...ganhar electrões. 12
12
12
b) ...ceder electrões. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Certamente que assinalou a alínea c) para dar a 12
12
indicação de que os metais têm 1 a 3 electrões na 12
12
última camada. Com essa quantidade de electrões 12
12
12
a forma mais fácil que têm para chegar a 12
12
estabilidade consiste em ceder electrões da 12
12
última camada ficando assim com uma nova 12
12
última camada com 8 electrões. Pelo que 12
12
assinalou a 2 b). 12
12
12
12
12
13 13
Química- Módulo 2
Lição 2 - ligação iónica


1

1
1

3. Marque com um 9 a alternativa que corresponde à quantidade de


1
1 electrões que existe na última camada dos ametais:
1
1
1
1
1 9
1 a) Oito electrões.
1
1
1 b) Cinco a sete electrões.
1
1
1 c) Um a três electrões.
1
1
1 d) Quatro electrões.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 4. Assinale com um 9 a alínea que melhor completa a frase, de modo
1
1 a se tornar correcta.
1
1
1 A forma mais fácil que os ametais têm para ficarem estáveis
1
1 consiste em...:
1
1
1
1
1 a) ...ganhar electrões.
9
1
1
1
1 b) ...ceder electrões.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 De certo notou que os ametais têm cinco a sete
1
1
1 electrões na última camada, pelo que assinalou
1
1 a alínea b). Com 5 a 7 electrões, muito difícil
1
1 seria ter que ceder esses electrões todos pelo
1
1 que mais facilmente chegam à estabilidade
1
1 ganhando 3, 2 ou 1 electrão, respectivamente,
1
1 daí que você assinalou a alínea 4a).
1
1
1
1
1
1
1
1 Portanto, os metais por apresentarem poucos electrões na última
1
1 camada, é lhes fácil perder os poucos electrões ficando com oito
1
1 electrões, na última camada enquanto que os ametais apresentam
1
1 relativamente mais electrões na última camada, estando em falta uns
1
1
1 poucos para chegar à estrutura estável, daí a tendência de ganhar os
1
1 poucos electrões que lhes falta.
1
14 Química - Módulo 2
Lição 2 - ligação iónica





12


12


Como da perda de electrões formam-se iões positivos e do ganho de 12
12
electrões formam-se iões negativos, da atracção de ambos resulta uma 12
12
substância que constitui a forma mais estável de existência dos dois 12
12
elementos (metal e ametal). 12
12
12
12
Sou ametal, ganho 12
12
Sou um metal, cedo
electrões e fico estável 12
12
electrões e fico estável sob
sob forma de ião negativo. 12
12
forma de ião positivo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ião positivo e negativo 12
12
12
atraem-se formando a 12
12
12
substância iónica. 12
12
12
12
12
RESUMINDO 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Podemos resumir a formação de substâncias por ligação iónica da 12
12
seguinte maneira: 12
12
12
12
1. Identificar o tipo de átomos envolvidos na ligação (se metal 12
12
ou ametal) e fazer a respectiva distribuição electrónica. 12
12
12
12
2. Mostrar os processos de cedência de electrões pelo metal e 12
12
de ganho de electrões pelo ametal, tal que cada um fique com 12
12
uma estrutura electrónica estável (8 electrões ou apenas 2 em 12
12
poucos casos). 12
12
12
12
3. Indicar a atracção dos iões, que por sinal, constitui o 12
12
fundamento do estabelecimento da chamada ligação iónica. 12
12
12
12
12
12
Metal perde electrões ião positivo 12
Ligação iónica 12
12
Ametal ganha electrões ião negativo 12
12
12
12
12
12
12
12
12
15 15
Química- Módulo 2
Lição 2 - ligação iónica


1

1
1

1
1
1 Tome sempre em considetação que no passo
1
1 2, a quantidade de electrões cedida pelo metal
1
1 deve ser igual à quantidade de electrões que o
1
1 ametal deve ganhar.
1
1
1
1 Antes de prosseguir com a demonstração
1
1 prática do processo de estabelecimento deste
1
1 tipo de ligação química, recomendamos que
1
1
1 faça a recapitulação do que aprendeu nesta
1
1 lição e, assim, terá criado boas bases para
1
1 entender as demonstrações que vamos lhe
1
1 apresentamos na próxima lição.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Antes de ter relações sexuais, esteja
1
1 preparado(a), certifique-se:
1
1
1
1 Â Gosta mesmo dessa pessoa especial?
1
1 Â Ambos querem ter relações sexuais?
1
1 Â Sente-se bem e em segurança com
1
1 essa pessoa especial?
1
1
1 Então ... utilize um preservativo novo e não
1
1 arrisque o perigo de doenças ou infecções.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
16 Química - Módulo 2
Lição 3 - Ligação Iónica (Conclusão)





12


12


12
12

Ligação Iónica (Conclusão)


12
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Demonstrar o processo de formação de substâncias por ligação iónica 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Tabela Periódica 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
FAZENDO REVISÕES… 12
12
12
12
12
Na lição anterior aprendeu que para o estabelecimento de uma 12
12
ligação iónica obedece se os seguintes passos: 12
12
12
12
12
1. Identificar o tipo de átomos envolvidos na ligação (se metal 12
12
ou ametal) e fazer a respectiva distribuição electrónica. 12
12
12
12
2. Mostrar os processos de cedência de electrões pelo metal 12
12
e de ganho de electrões pelo ametal, tal que cada um fique 12
12
com uma estrutura electrónica estável (8 electrões ou 12
12
apenas 2 em poucos casos). 12
12
12
12
3. Indicar a atracção dos iões formados - ligação iónica. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
17 17
Química- Módulo 2
Lição 3 - Ligação Iónica (Conclusão)


1

1
1

1
1
1
1
1
1 Então, vamos com base em exemplos que se
1
1 seguem aplicar esses procedimentos.
1
1
1
1
1
1
1
1 Demonstração de Formação de
1
1
1 Substâncias por Ligação Iónica
1
1
1
1
1
1
1 Exemplo 1
1
1
1 Demonstrar o estabelecimento da ligação química entre o Potássio e
1
1 Flúor para formar o Fluoreto de Potássio (KF).
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Para fazer a demonstração requerida, devemos
1
1 obedecer os passos acima considerados.
1
1
1
1
1
1
1
1 O Potássio é metal e Flúor é ametal. Quando os átomos
1
1
1 intervenientes numa ligação são metal e ametal, a
1
1 ligação que se espera é iónica.
1
1
1 Fazendo as distribuições electrónicas dos elementos temos:
1
1
1
1
1 K L M N
1
1
1 +19 ) ) ) )
1 K:
1 19
1
1 2e- 8e- 8e- 1e-
1
1
1
1
1
1 K L
1
1
1 F: +9 ) )
1 9
1
1 2e- 7e-
1
1
1
18 Química - Módulo 2
Lição 3 - Ligação Iónica (Conclusão)





12


12


O Potássio com 1 electrão na última camada, não é estável. Para se 12
12
estabilizar é lhe mais facil ceder o electrão que “está a mais” do que 12
12
esperar ganhar 7 electrões. 12
12
12
O Flúor, tem 7 electrões na última camada, para chegar a 8 electrões 12
12
12
precisa ganhar 1 electrão. 12
12
12
K L M N K L M 12
12
12
+19 ) ) ) ) ——————> +19 ) ) ) 12
12
12
2e- 8e- 8e- 1e- -1 electrão
2e- 8e- 8e- 12
12
12
12
12
12
12
Ou de forma simplificada: 12
12
12
K ——————> K+ + 1e- 12
12
12
12
12
12
12
12
K L K L 12
12
+ 1 electrão 12
+9 ) ) ——————> +9 ) ) 12
12
12
2e- 7e- 2e- 8e- 12
12
12
12
12
12
12
Ou de forma simplificada: 12
12
12
F + 1e- ——————> F- 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Os iões formados atraem-se 12
12
12
12
12
12
12
12
K+ + F- ——————> KF 12
12
12
Ligação iónica 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
19 19
Química- Módulo 2
Lição 3 - Ligação Iónica (Conclusão)


1

1
1 RESUMINDO

1
1
1
1
1
1
1
1
1 Entre metal (Potássio) e ametal (Flúor), espera-se uma ligação iónica.
1
1
1
1
1 K L M N K L M
1
1
1 +19 ) ) ) ) ——————> +19 ) ) )
1
1
1
1 2e- 8e- 8e- 1e- -1 electrão
2e- 8e- 8e-
1
1
1 K ——————> K+ + 1e-
1
1
1
1
1
1
1 K L K L
1 + 1 electrão
1
1 +9 ) ) ——————> +9 ) )
1
1
1 2e- 7e- 2e- 8e-
1
1
1 F + 1e- ——————> F-
1
1
1
1
1
1
1
1 K+ + F- ——————> KF
1
1
1 Ligação iónica
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Exemplo 2
1
1
1 Demonstrar o estabelecimento da ligação química entre o Magnésio e
1
1 Flúor para formar Fluoreto de Magnésio (MgF2).
1
1
1
1 O Magnésio é metal e, do exemplo anterior vimos que Flúor é
1
1 ametal. Entre eles esperamos que a ligação seja iónica. Fazendo as
1
1 distribuições electrónicas dos elementos, temos:
1
1
1
1
1 K L M
1
1
1 Mg: +12 ) ) )
1
1
12

1 2e- 8e- 2e-


1
1
20 Química - Módulo 2
Lição 3 - Ligação Iónica (Conclusão)





12


12


K L 12
12
F: +9 ) ) 12
12
9
12
2e- 7e- 12
12
12
12
12
12
O Magnésio com 2 electrões na última camada, não é 12
12
estável. Entre esperar que “alguém” lhe ofereça 6 electrões 12
12
para chegar a 8 ou perder os 2 para ficar com 8, é mais fácil 12
12
ele perder os 2 electrões. 12
12
12
12
Cada átomo de Flúor, tem 7 electrões na última camada, para chegar a 12
12
8 electrões precisa ganhar 1 electrão. Entretanto, como a substância a 12
12
formar apresenta 2 átomos de Flúor e cada um ganha 1 electrão, 12
12
significa que os dois átomos ganharão, no total, 2 electrões. 12
12
12
12
12
Como já vimos, o Magnésio perde 2 electrões. Portanto, os electrões 12
12
perdidos são na totalidade ganhos (electrões perdidos iguais a 12
12
electrões ganhos). 12
12
12
12
12
12
K L M K L 12
12
12
+12 ) ) ) ) ——————> +12 ) ) 12
12
12
2e- 8e- 2e- - 2 electrões
2e- 8e- 12
12
12
12
12
12
12
12
Ou de forma simplificada: 12
12
12
Mg ——————> Mg2+ + 2e- 12
12
12
12
12
12
12
12
K L K L 12
12
+ 1 electrão 12
+9 ) ) ——————> +9 ) ) 12
12
12
2e- 7e- 2e- 8e- 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
21 21
Química- Módulo 2
Lição 3 - Ligação Iónica (Conclusão)


1

1
1

1 Ou de forma simplificada:
1
1
1 F + 1e- ——————> F-
1
1
1 Entretanto, como são 2 átomos de Flúor, onde cada um ganha 1 electrão,
1
1 teremos de multiplicar toda esta última equação por 2. Então fica:
1
1 2F + 2e- ——————> 2F-
1
1
1
1
1
1 Os iões formados atraem-se
1
1 Repare que o
1
1
1 Magnésio perdeu 2
1
1 electrões e, os 2
1
1 Mg2+ + 2F- ——————> MgF2 foram ganhos pelos 2
1
1 átomos de Flúor
1
1 Ligação iónica (quantidade de
1
1 electrões cedida é
1
1 igual à ganha).
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Lembre-se, caro aluno, que a formação de uma
1
1 substância é acompanhada pela troca de valências
1
1 (Mg = II e F = I).
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
22 Química - Módulo 2
Lição 3 - Ligação Iónica (Conclusão)




RESUMINDO


12


12


12
12
12
12
12
12
K L M K L 12
12
12
+12 ) ) ) ——————> +12 ) ) 12
12
12
2e- 8e- 2e- - 2 electrões
2e- 8e- 12
12
12
12
Mg ——————> Mg2+ + 2e- 12
12
12
12
K L K L 12
+ 1 electrão 12
12
+9 ) ) ——————> +9 ) ) 12
12
12
2e- 7e- 2e- 8e- 12
12
12
12
12
(F + 1e- ——————> F- )x2 12
12
12
2F + 2e- ——————> 2F- 12
12
12
12
Mg2+ + 2F- ——————> MgF2 12
12
12
Ligação iónica 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Exemplo 3 12
12
Demonstrar o estabelecimento da ligação química entre o Potássio e 12
12
Enxofre para formar o Sulfureto de Potássio (K2S). 12
12
12
12
Já identificamos que o Potássio é metal enquanto que o Enxofre é ametal, 12
12
pelo que esperamos que entre eles se estabeleça uma ligação iónica. 12
12
12
12
12
12
12
K L M N K L M 12
12
12
+19 ) ) ) ) ——————> +19 ) ) ) 12
12
12
2e- 8e- 8e- 1e- -1 electrão 12
2e- 8e- 8e- 12
12
K ——————> K+ + 1e- 12
12
12
12
12
12
12
12
12
23 23
Química- Módulo 2
Lição 3 - Ligação Iónica (Conclusão)





12


12


12
12
12
12
12
Como reparou, na fórmula do composto há 2 12
12
átomos de Potássio, então multiplicamos a 12
12
12
equação por 2. 12
12
12
2K ——————> 2K+ + 2e- 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
K L M K L M 12
+ 2 electrões 12
12
+16 ) ) ) ——————> +16 ) ) ) 12
12
12
2e- 8e- 6e- 2e- 8e- 8e- 12
12
12
12
S + 2e- ——————> S2- 12
12
12
12
12
12
2K+ + S2- ——————> K2S 12
12
12
Ligação iónica 12
12
12
12
12
12
Exemplo 4 12
12
12
Demonstrar o estabelecimento da ligação química entre o Alumínio e 12
12
Enxofre para formar o Sulfureto de Alumínio (Al2S3). 12
12
12
12
Consultando a tabela periódica podemos notar que o Alumínio é um 12
12
metal de Z = 13, enquanto que o Enxofre é ametal, pelo que 12
12
esperamos que entre eles se estabeleça uma ligação iónica. Fazendo 12
12
12
as distribuições electrónicas teremos: 12
12
12
12
12
K L M K L 12
12
12
+13 ) ) ) ——————> 12
+13 ) ) 12
12
2e- 8e- 3e- -3 electrões 12
2e- 8e- 12
12
12
12
12
Al ——————> Al3+ + 3e- 12
12
12
12
12
12
12
12
24 24
Química- Módulo 2
Lição 3 - Ligação Iónica (Conclusão)


1

1
1

1
1
1
1
1
1 Como na fórmula do composto que se forma há 2
1
1
1 átomos de Alumínio, então multiplicamos a
1
1 equação por 2.
1
1 2Al ——————> 2Al3+ + 6e-
1
1
1
1
1
1
1
1 K L M K L M
1 + 2 electrões
1
1 +16 ) ) ) ——————> +16 ) ) )
1
1
1 2e- 8e- 6e- 2e- 8e- 8e-
1
1
1 S + 2e- ——————> S2-
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Entretanto na fórmula do composto que se forma
1
1 há 3 átomos de Enxofre. Então multiplicamos a
1
1 equação por 3.
1
1
1 3S + 6e- ——————> 3S2-
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ao multiplicarmos cada equação pelo número de átomos na
1
1 substância, resultou que a quantidade de electrões cedida pelo metal
1
1 é igual à quantidade ganha pelo ametal (6 electrões).
1
1
1
1 Considerando a troca de valências na formação da substância (Al = III
1
1 e S = II), temos:
1
1
1
1
1
1
1
1
1 2Al3+ + 3S2- ——————> Al2S3
1
1
1 Ligação iónica
1
1
1
1
1
1
1
1
25 Química - Módulo 2
Lição 3 - Ligação Iónica (Conclusão)


1

1
1

1
1
1
1
1
1 Muito bem, caro aluno, estamos no fim desta
1
1 nossa lição, esperamos que tenha conseguido
1
1 assimilar o procedimento para a demonstração
1
1
1 do estabelecimento da ligação iónica, que é
1
1 uma forma que os elementos (metal e ametal)
1
1 encontram para alcançar a estabilidade
1
1 química que cada um deseja.
1
1 Antes de passar para a próxima lição, reveja
1
1 estas duas últimas lições e certifique-se de ter
1
1 entendido bem pois, só assim é que com
1
1
1 facilidade poderá entender as lições que se
1
1 seguem.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Antes de ter relações sexuais, esteja
1
1 preparado(a), certifique-se:
1
1
1
1 Â Gosta mesmo dessa pessoa especial?
1
1 Â Ambos querem ter relações sexuais?
1
1 Â Sente-se bem e em segurança com
1 essa pessoa especial?
1
1
1
1 Então ... utilize um preservativo novo e não
1
1 arrisque o perigo de doenças ou infecções.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
26 Química - Módulo 2
Lição 4 - Propriedades das Substâncias Iónicas





12

4 Propriedades das Substâncias


12


12
12
12
12
12
12

Iónicas
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Indicar as propriedades das substâncias iónicas. 12
12
12
12
Estabelecer a relação entre a estrutura e as propriedades das 12
12
substâncias com ligação iónica. 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
50 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
Do seu dia-a-dia, você já reparou que cada conjunto de objectos, 12
12
12
animais, pessoas, com certeza apresenta determinadas características 12
12
que lhe são comuns (daí formarem o conjunto). Entretanto, também 12
12
apresentam outras características que lhes distinguem um dos outros. 12
12
Ás características das substâncias, chamamos de propriedades das 12
12
substâncias. 12
12
12
12
12
Até ao final desta lição esperamos que você seja capaz de indicar as 12
12
características típicas de substâncias formadas por ligação iónica e, 12
12
estabelecer uma correspondência entre as características e a estrutura 12
12
dessas substâncias. 12
12
12
12
Para já queira aceitar a nossa sugestão de prestar muita atenção às 12
12
experiências que vamos apresentar e, tente na medida do possível, 12
12
12
relacionar essas experiências com outros factos semelhantes do seu 12
12
dia-a-dia. 12
12
27 27
Quimica- Módulo 2
Lição 4 - Propriedades das Substâncias Iónicas


1

1
1 Propriedades das Substâncias Iónicas

1
1
1
1
1 Substâncias iónicas são aquelas que se formam mediante o
1
1 estabelecimento da ligação iónica entre os átomos que as constituem.
1
1 Como já tivemos ocasião de nos referir em lições anteriores, temos
1
1 ligação iónica surge quando os átomos que se ligam são de um metal
1
1 e de um ametal, onde o metal cede electrões transformando-se em
1
1 um ião positivo e, o ametal ganha electrões transformando-se em ião
1
1
1 negativo, seguindo-se, então, a atracção entre os iões positivo e
1
1 negativo para dar lugar à formação da substância, a substância iónica.
1
1
1
1
1
1
1 Quais são as características das substâncias iónicas?
1
1
1
1 Para responder a esta pergunta, resolvamos, em conjunto a seguinte
1
1
1
1 actividade:
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
ACTIVIDADE
1
1 1. Considere o Cloreto de Sódio (sal de cozinha): assinale com um 9
1
1 as alternativas que correspondem a respostas certas:
1
1
1
1 O estado físico do Cloreto de Sódio, em condições normais é:
1
1
1 9
1
1 a) Líquido
1
1
1 b) Gasoso
1
1
1 c) Sólido
1
1
1
1 Com certeza assinalou a alínea c). O Cloreto de Sódio em
1
1
1 condições normais é uma substância que se apresenta no estado
1
1 sólido, isto é, tem forma e volume constantes.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Todo o composto iónico é sólido.
1
1 Entretanto, nem todo o sólido é iónico.
1
1
1
28 Química - Módulo 2
Lição 4 - Propriedades das Substâncias Iónicas





12


12


2. Qual é o aspecto do Cloreto de Sódio? 12
9 12
12
a) Apresenta-se sob forma de barras rectângulares 12
12
de cerca de 1 metro de comprimento. 12
12
12
12
b) Apresenta-se sob forma de cristais vermelhos. 12
12
12
12
c) Apresenta-se sob forma de cristais brancos e 12
12
transparentes. 12
12
12
12
d) Apresenta-se sob forma de cristais incolores. 12
12
12
e) Apresenta-se sob forma de cristais esféricas. 12
12
12
12
12
Você não duvida que o sal de cozinha apresenta-se sob forma de cristais 12
12
12
incolores, daí que você assinalou a alínea d) como a correcta. 12
12
12
12
12
12
12
Todo o composto iónico tem estrutura 12
12
cristalina, isto é, os iões distribuem-se 12
12
12
alternadamente de forma regular 12
12
constituíndo estruturas chamadas de retículo 12
12
cristalino ou rede iónica. 12
12
12
12
12
12
Exemplo de retículo cristalino de Cloreto de Sódio 12
12
12
12
12
12
1234567812345678 12
12345678
12345678
12345678
12345678
12345678
12345678 12
1234567
12345678
12345678
12345678
1234567
12345678
12345678
12345678
12345678
12345678
123456
1234567890 12
12
1234567
12345678
12345678
12345678
123456
1234567
1234567
12345678
12345678
1234567890
12345678
123456
1234567890
12345678
12345678
1234567
12345678
12345678
123456
12345678
12345678 1234567890
12345678
12345678
123456789
123456
12345678
12345678
12345678
1234567890
12345678
12345678 12
123456
12345678
12345678
12345678
12345678
1234567890
123456789
12345678
12345678
123456789
12345678
12345678
12345678 12
12345678
12345678
12345678
12345678
12345678
123456789
1234567812345678
123456789
1234567812345678 12
123456789
1234567812345678
123456789
12345678 12
12345678
12345678 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Esferas pequenas = catião sódio 12
12
12
Esferas grandes = anião cloreto 12
12
12
12
12
12
12
29 29
Quimica- Módulo 2
Lição 4 - Propriedades das Substâncias Iónicas


1

1
1

1 3. Qual é o comportamento do Cloreto de Sódio quando aquecido?


1
1
1
1
1 9
1
1 a) seus cristais (sólidos) passam facilmente para
1
1 o estado líquido mediante pouco aquecimento.
1
1
1
1 b) seus cristais (sólidos) passam para o estado
1
1 líquido (fundem) mediante aquecimento
1
1 intenso.
1
1
1
1 c) não se observa nenhuma alteração.
1
1
1
1
1
1 Você assinalou a alínea b), não é? É isso mesmo, os cristais de Cloreto
1
1 de Sódio exigem um aquecimento intenso para se fundirem, isto é, para
1
1 se transformarem do estado sólido para líquido.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Todo o composto ou substância iónica tem
1
1 elevado ponto de fusão e de ebulição.
1
1
1
1
1
1
1 Muito bem caro aluno, acreditamos que estas características do sal de
1
1 cozinha não constituem novidade para si. E, como nos referimos, são
1
1 propriedades típicas das substâncias com ligação iónica. Vamos identificar
1
1
1 outras propriedades realizando a experiência a seguir recomendada.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 REALIZANDO EXPERIÊNCIAS
1
1
1 Experiência: Condução eléctrica pelas soluções de
1
1 substâncias iónicas
1
1
1
1 Material
1
1 1 Tina ou bacia 1 lâmpada
1
1
1 1 pilha Cloreto de Sódio
1
1
1 fios condutores Água
1
1
30 Química - Módulo 2
Lição 4 - Propriedades das Substâncias Iónicas





12


12


Procedimento 12
12
12
12
Parte I 12
12
12
1. Introduza numa tina cerca de 2 a 3 colherinhas de Cloreto de Sódio. 12
12
12
12
2. Faça as ligações dos fios condutores à pilha, intercalando uma 12
12
lâmpada conforme ilustra a figura. 12
12
12
12
3. Deixe livres 2 extremidades do fio e introduza-as nos cristais de 12
12
Cloreto de Sódio e observe. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Nacl(s) 12
12
12
12
12
Parte II 12
12
12
12
4. Deite cerca de um copo de águma na tina com Cloreto de Sódio 12
12
e dissolva o sal. 12
12
12
12
5. Com as ligações dos fios já feitas e com 2 extremidades livres, 12
12
introduza-as na tina com solução do Cloreto Sódio e observe. 12
12
12
12
12
12
12
Lâmpada 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Pilha 12
12
12
12
12
12
12
Solução 12
de Nacl 12
12
31 31
Quimica- Módulo 2
Lição 4 - Propriedades das Substâncias Iónicas


1

1
1

1
1
1
1
1
1 Responda às questões que seguem assinalando
1
1 com um 9 as correctas de modo a traduzirem as
1
1 suas observações no decurso da experiência.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 1. Depois de efectuadas as ligações dos fios na pilha e na lâmpada, com
1
1 extremidades nos cristais do sal (parte I) verifica-se que:
1
1
1
1
1 9
1 a) A lâmpada acende.
1
1
1 b) A lâmpada mantém-se apagada.
1
1
1
1
1
1 2. O que se observa quando se introduz as extremidades livres dos fios na
1
1
1 tina com solução de Cloreto de Sódio (parte II))
1
1
1
1
1 a) A lâmpada acende.
9
1
1
1 b) A lâmpada apaga-se.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Certamente que notou que apôs efectuar as
1
1 ligações dos fios à pilha intercalando uma
1
1
1 lâmpada, quando se deixou as extremidades
1
1 dos fios na tina com cristais de Cloreto de
1
1 Sódio, a lâmpada manteve-se apagada.
1
1 Entretanto Quando as extremidades dos fios
1
1 foram introduzidas na tina com solução de
1
1 Cloreto de Sódio, a lâmpada acendeu.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
32 Química - Módulo 2
Lição 4 - Propriedades das Substâncias Iónicas





12


12


Que conclusão se pode tirar da experiência? 12
12
12
12
12
A pilha produz corrente eléctrica, facto demonstrado pelo 12
12
acender da lâmpada quando se fazem as ligações à lâmpada. 12
12
12
12
O apagar da lâmpada quando os fios estão na tina com cristas de 12
12
Cloreto de Sódio, é sinal de que o Cloreto de Sódio no estado 12
12
sólido não conduz corrente eléctrica. 12
12
12
12
O acender da lâmpada quando os fios estão na tina com solução 12
12
de Cloreto de Sódio, é sinal de que o Cloreto de Sódio em 12
12
solução aquosa conduz a corrente eléctrica. 12
12
12
12
12
12
Então, caro aluno, fixe as seguintes propriedades das substâncias iónicas: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
RESUMINDO 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Os compostos iónicos são sólidos. 12
12
12
12
Os compostos iónicos têm estrutura cristalina, isto é, 12
12
apresentam-se sob forma de cristais. 12
12
12
12
As substâncias iónicas têm elevados pontos de fusão e de 12
12
ebulição. 12
12
12
Os compostos iónicos no estado sólido não conduzem 12
12
12
corrente eléctrica. 12
12
12
Os compostos iónicos em solução aquosa conduzem a 12
12
corrente eléctrica. 12
12
12
12
Os compostos iónicos no estado fundido conduzem a 12
12
corrente eléctrica. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
33 33
Quimica- Módulo 2
Lição 4 - Propriedades das Substâncias Iónicas


1

1
1

1
1
1 Estamos no fim da nossa lição, antes de passar
1
1 para a próxima lição, sugerimo-lhe que resolva
1
1 os exercícios que lhe apresentamos como
1
1 forma de avaliar o seu grau de assimilação do
1
1 que aprendeu nestas primeiras 4 lições.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
EXERCÍCIOS-1
1
1
1 1. Assinale com um 9 a alínea que corresponde à definição de
1
1 ligação química:
1
1
1
1 9
1 a) Ligação química é o conjunto de forças que
1
1 mantêm os átomos unidos uns aos outros de
1
1 modo a adquirirem a estabilidade química.
1
1
1
1 b) Ligação química é o acto com base no qual os
1
1 átomos se encontram ordenados na tabela
1
1 períodica.
1
1
1
1 c) Ligação química é reacção química que ocorre
1
1 entre as substâncias químicas.
1
1
1
1
1
1 2. Marque com um V as alíneas que correspondem aos tipos de
1
1 ligação química:
1
1
1
1 V
1
1 a) Ligação periódica.
1
1
1 b) Ligação covalente.
1
1
1 c) Ligação iónica.
1
1
1 d) Ligação metálica.
1
1
1 e) Ligação ametálica.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
34 Química - Módulo 2
Lição 4 - Propriedades das Substâncias Iónicas


1

1
1

3. Assinale com um 9 a alternativa que completa a frase de modo a


1
1 corresponder a definição certa de ligação iónica.
1
1
1 Ligação iónica é aquela que...
1
1
1 9
1 a) ... ocorre por transferência de electrões e
1
1 atracção entre iões de sinais contrários.
1
1
1
1 b) ...ocorre quando os iões são dissolvidos em água.
1
1
1 c) ...ocorre numa substância formada por dois
1
1
1 metais.
1
1
1 d) ...ocorre para formar substâncias constituídas por
1
1 átomos ametálicos.
1
1
1
1
1
1
1 4. Marque com um 9 a alínea que apresenta o tipo de átomos que
1
1 intervêm no estabelecimento da ligação iónica:
1
1
1
1
1
1 a) Ametal e ametal. 9
1
1
1 b) Metal e metal.
1
1
1
1 c) Metal e ametal.
1
1
1
1
1
1
1 5. No espaço abaixo, demonstrar o estabelecimento da ligação química
1
1 entre o Sódio e o Oxigénio para formar o Óxido de Sódio (Na2O).
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
35 Química - Módulo 2
Lição 4 - Propriedades das Substâncias Iónicas


1

1
1

6. No espaço abaixo, demonstrar o estabelecimento da ligação química


1
1 entre o Cálcio e o Cloro para formar o Cloreto de Cálcio (CaCl2).
1
1
1
1
1
1
1
1
1
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1
1
1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Compare agora as suas respostas com as
1
1 soluções que lhe apresentamos na Chave de
1
1
1 Correcção no final do módulo.
1
1
1 Acertou em todas? Bravo! Você é o máximo,
1
1
1 está, de facto, a assimilar bem esta matéria. Se é
1
1 que teve dificuldades em responder mais que
1
1 duas questões, volte a ler a lição os conteúdos
1
1 em que teve dificuldades e torne a resolver os
1
1 exercícios. Coragem!
1
1
1
1
1
1
1
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1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
36 Química - Módulo 2
Lição 5 - Ligação Covalente





12


Ligação Covalente
12


12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
Definir ligação covalente e ligação covalente apolar. 12
12
12
12
Representar a estrutura de Lewis de diferentes átomos com base na 12
12
sua distribuição electrónica. 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
Tabela Periódica 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Na lição introdutória do presente módulo foram indicados três tipos 12
12
principais de ligação química. Lembra-se? Hum... é isso mesmo, ligação 12
12
iónica, covalente e metálica. Pois bem, depois de já termos falado da 12
12
ligação iónica ou electrovalente, vamos saber um pouco mais sobre o que é 12
12
uma ligação covalente e quando é que se estabelece. 12
12
12
12
12
12
Ligação Covalente 12
12
12
12
12
Como deve estar lembrado, caro aluno, qualquer ligação química o seu 12
12
estabelecimento tem como objectivo permitir a aquisição de uma estrutura 12
12
estável por parte dos átomos dos elementos químicos envolvidos na 12
12
ligação, adquirindo assim cada átomo oito electrões na última camada. 12
12
12
37 37
Quimica- Módulo 2
Lição 5 - Ligação Covalente


1

1 Para perceber o que é uma ligação covalente, partamos duma situação


1

1
1 da vida que, certamente já presenciou ou no mínimo já ouviu falar.
1
1
1
1 É comum dizer-se para os que praticam a religião: no próximo
1
1 domingo além da celebração da missa, haverá um convívio, ao qual
1
1 todos são convidados a participar e, cada um deverá trazer o seu farnel
1
1 (marmita). O almoço será partilhado ou compartilhado. O que
1
1
1 significa o termo “partilha ou compartilho”?
1
1
1
1 Ora, a partilha ou compartilho referido quer nos dizer que se o João
1
1 trouxe caracata (xima de farinha de mandioca) e a Isabel trouxe uma
1
1 galinha assada, o João vai dar parte de sua refeição à Isabel e, esta fará
1
1 o mesmo com a sua galinha. Portanto, o que era de um, passa a ser de
1
1 benefício de ambos, deixa de haver comida do João e comida da
1
1
1 Isabel, há comida dos dois e para os dois.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Escola
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
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1
1
1
1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 A ligação química do tipo covalente estabelece-se obedecendo este
1
1 tipo de raciocínio. Então, o que é uma ligação covalente?
1
1
1
38 Quimica - Módulo 2
Lição 5 - Ligação Covalente





12


12


12
12
12
12
12
Uma ligação covalente - é aquela que ocorre por 12
12
compartilhamento de electrões entre os átomos 12
12
dos elementos envolvidos na ligação. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
A ligação covalente é também chamada de ligação molecular. A 12
12
12
covalência constitui uma sociedade de electrões, onde cada átomo 12
12
envolvido deve disponibilizar 1 electrão para a partilha. 12
12
12
12
12
12
12
12
Que tipo de Elementos Participam neste Tipo de Ligação? 12
12
12
12
12
12
No estabelecimento da ligação covalente participam átomos de elementos 12
12
ametálicos, isto é, a ligação covalente ocorre entre ametal e ametal. A 12
12
ligação pode ocorrer entre átomos ametálicos de um mesmo elemento 12
12
químico ou entre átomos ametálicos de elementos químicos diferentes. 12
12
12
12
12
12
12
Sou ametal, também não 12
Sou um ametal, não estou 12
estou estável. 12
estável. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Entre nós ocorre a 12
12
12
ligação covalente para 12
12
12
estabilizarmo-nos 12
12
12
12
12
12
12
Antes de falarmos da ligação covalente quanto nos propomos, façamos 12
12
12
uma pequena revisão de um conceito que aprendeu no Móludo 1, que será 12
12
muito importante para entendermos bem a distinção dos tipos de ligação 12
12
covalente. Referimo-nos à electronegatividade. 12
12
12
39 39
Quimica- Módulo 2
Lição 5 - Ligação Covalente


1

1
1

1
1
1
1 FAZENDO REVISÕES…
1
1
1
1
1 Definimos a electronegatividade como sendo uma característica que
1
1 indica a tendência de um átomo em atrair um electrão para si.
1
1
1
1 Esta tendência ou capacidade está apresentada na tabela periódica sob
1
1 forma de valores numéricos.
1
1
1
1
1
1 H
1
1
1 2.1 Electronegatividade dos elementos representativos
1
1
1
1 Li Be B N O F
1 C
1
1 0.97 1.5 2.0 3.1 3.5 4.0
1 2.5
1
1
1 Na Mg Al Si P S Cl
1
1
1 1.0 1.2 1.5 1.7 2.1 2.4 2.8
1
1
1 As Br
1 K Ca Ga Ge Se
1
1
1 0.90 1.0 1.8 2.0 2.2 2.5 2.7
1
1
1 Rb Sr In Sn Sb Te I
1
1
1 0.89 1.0 1.5 1.72 1.82 2.0 2.2
1
1
1 Cs Ba Tl Pb Bi Po At
1
1
1 0,86 0.97 1.4 1.5 1.7 1.8 1.9
1
1
1
1
1
1
1 A electronegatividade é mais acentuada nos ametais, sendo o Flúor, o
1
1 elemento de maior electronegatividade, que é igual a 4 e, não está definida
1
1 para os gases nobres.
1
1
1
1
1 Portanto, cada elemento químico apresenta seu valor de
1
1 electronegatividade que irá indicar a capacidade de atrair electrões para si
1
1 no acto do compartilhamento. Elementos com maior valor de
1
1
1 electronegatividade vão sempre tender a puxar mais para si os electrões a
1
1 compartilhar, enquanto que os de menor electronegatividade, puxarão
1
1 fracamente.
1
1
40 Quimica - Módulo 2
Lição 5 - Ligação Covalente





12


12


Logicamente que átomos de elementos com mesmo valor de 12
12
electronegatividade irão atrair electrões com mesma força, o que significa 12
12
“ninguém” puxará mais que o outro. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acreditamos que se é que havia se esquecido 12
12
destes aspectos, agora está lembrado. vejamos 12
12
em seguida um conceito que muito usaremos em 12
12
12
próximas lições - a Estrutura de Lewis. 12
12
12
12
12
12
12
12
Estrutura de Lewis 12
12
12
12
12
O mecanismo de estabelecimento de ligação covalente, foi pela primeira 12
12
vez apresentado pelo químico inglês Lewis, assim, em sua homenagem, 12
12
12
este mecanismo é chamado de estrutura de Lewis. 12
12
12
Para demonstrar a formação de substâncias por ligação iónica, vimos 12
12
que primeiro se identifica o tipo de átomos intervenientes, fazendo-se 12
12
12
em seguida a sua distribuição electrónica para avaliar se com a 12
12
estrutura em causa o átomo é ou não estável. Para substância covalentes 12
12
procede-se de mesma maneira. 12
12
12
12
A particularidade das ligações covalentes é de usar -se sempre a 12
12
estrutura de Lewis, onde os electrões da última camada são 12
12
representados por meio de pontos (.), asteriscos (*) ou outro sinal (x), 12
12
à volta do símbolo do elemento em causa. 12
12
12
12
Geralmente procura-se agrupar os electrões aos pares (dois a dois), 12
12
como teremos a oportunidade de observar a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Estrutura de Lewis - é a representação de electrões 12
12
da última camada através de pontos ou asterísticos à 12
12
volta do símbolo do elemento químico. 12
12
12
12
12
12
12
41 41
Quimica- Módulo 2
Lição 5 - Ligação Covalente


1

1
1

Por exemplo, se efectuada a distribuição electrónica constar que a última


1
1 camada do elemento apresenta:
1
1
1
1
1
1
1 5 electrões, coloca-se à volta do símbolo desse elemento, 5 pontos.
1
1
1
1 Então, a estrura de Lewis do átomo T será:
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Se forem 7 electrões, colocam-se 7 pontos.
1
1
1
1 Então, a estrura de Lewis do átomo X será:
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 E, se forem 6 electrões, então, a estrura de Lewis do átomo Y será:
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 É com base no uso da Estrutura de Lewis que iremos demostrar o processo
1
1 de formação de substância de ligação covalente.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Muito bem, caro aluno, antes de passarmos a
1
1
1 exemplos típicos que elucidem o mecanismo de
1
1 estabelecimento de ligações covalentes apolar,
1
1 sugerimos que faça uma pausa e, logo depois
1
1 releia a sua lição e só depois dessa
1
1 recapitulação passe a lição seguinte com
1
1 conhecimentos bem assentes.
1
1
1
1
42 Quimica - Módulo 2
Lição 6 - Ligação Covalente Apolar





12

6 Ligação Covalente Apolar


12


12
12
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Definir ligação covalente apolar. 12
12
Demonstrar o mecanismo de formação de uma substância por ligação 12
12
12
covalente apolar. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Tabela Periódica 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Da lição anterior você já sabe que uma ligação covalente é aquela que 12
12
ocorre entre átomos de elementos ametálicos. Entretanto pode-se ter a 12
12
12
ligação entre átomos ametálicos do mesmo elemento ou de elementos 12
12
diferentes. 12
12
12
12
Assim, nesta lição vamos ver como é que os átomos de ametais do mesmo 12
12
elemento se ligam. Para tal chamamos à sua especial atenção. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
43 43
Química- Módulo 2
Lição 6 - Ligação Covalente Apolar





12


12


Ligação Covalente Apolar 12
12
12
12
12
12
Imagine só, caro aluno, que depois de um jogo de futebol um jovem forte 12
12
partilhe o prato com uma criança ou dispute o jogo de puxar a corda com a 12
12
mesma criança e, no outro caso, haja partilha entre duas vovós de 70 anos. 12
12
Será que haverá igualdade de benefícios na partilha nos dois casos? 12
12
12
12
É evidente que o jovem que acaba de jogar irá se beneficiar mais do que a 12
12
12
menina, enquanto que as duas vovós em princípio espera-se que tenham 12
12
igual consumo. Assim, em átomos de elementos químicos, quando ocorre 12
12
o compartilhamento de electrões, encontramos situações semelhantes às 12
12
que nos referimos. O caso das duas vovós é semelhante ao que acontece na 12
12
ligação covalente apolar. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ligação covalente apolar - é aquela que ocorre 12
12
12
entre átomos ametálicos do mesmo elemento 12
12
químico. Ou 12
12
Ligação covalente apolar - é aquela que ocorre 12
12
entre átomos de elementos ametálicos com mesmo 12
12
valor de electronegatividade. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
É lógico que se os átomos em causa apresentam mesmo valor de 12
12
electronegatividade, se fizermos a diferença entre a electronegatividade do 12
12
primeiro e do segundo, esta será igual a zero. Portanto, ocorre a ligação 12
12
12
covalente apolar quando a diferença de electronegatividades dos 12
12
átomos envolvidos fôr igual a zero. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
44 44
Química- Módulo 2
Lição 6 - Ligação Covalente Apolar


1

1
1

1 Formação de Substâncias por Ligação


1
1 Covalente Apolar
1
1
1
1
1
1 Para demonstrar a formação de uma substância por ligação covalente
1
1 apolar, obedecemos os seguintes passos:
1
1
1
1
1 1. Identifica-se o tipo de átomos intervenientes e faz-se as respectivas
1
1 distribuições electrónicas.
1
1
1 2. Se houver uma tabela das electronegatividades, consulta-se os
1
1
1 valores e determina-se a diferença de electronegatividades dos
1
1 átomos envolvidos na ligação pois, se o resultado fôr igual a zero,
1
1 dá-nos a certeza de ser uma ligação covalente apolar.
1
1
1 3. Apresenta-se a estrutura de Lewis de cada átomo.
1
1
1
1 4. Dependendo da quantidade de electrões na última camada, mostra-se
1
1 o processo de compartilhamento de electrões, tendo em
1
1 consideração que o par de electrões compartilhado passa a pertencer
1
1 aos dois átomos envolvidos.
1
1
1
1 5. Substitui-se cada par de electrões por traço de ligação (estrutura de
1
1 Kekulé), onde o traço representa 2 electrões.
1
1 O número de traços que partem de um átomo para o outro indica a
1
1 quantidade de electrões compartilhada.
1
1
1
1
1
1
1 Portanto:
1
1
1
1
1 Se efectuada a distribuição electrónica de certo elemento químico
1
1 e houver 7 electrões na última camada, significa que para 8
1
1 (electrões de estabilização) falta 1 electrão. Então, o elemento em
1
1 causa precisará de compartilhar apenas 1 electrão.
1
1
1
1 Se a última camada de um elemento Y apresentar 6 electrões, para 8
1
1 faltam 2. Significa que o elemento Y deverá compartilhar 2 electrões.
1
1
1
1 Se a última camada dum certo elemento T apresentar 5 electrões,
1
1
1 para 8 (electrões de estabilização) faltam 3. Então ele precisa de
1
1 compartilhar 3 electrões.
1
1
1
1
45 Química - Módulo 2
Lição 6 - Ligação Covalente Apolar


1

1
1

1
1
1 Vamos agora aplicar as regras acima indicadas e
1
1 demonstrar o estabelecimento de ligações
1
1 covalentes apolares. Para fazer as distribuições
1
1 electrónicas, certamente que se recorda que
1
1 precisamos de ter o número atómico. Este
1
1 encontrá-lo-emos na tabela periódica.
1
1
1
1 Lembre-se que o número de electrões que
1
1 faltam para se alcançar a estabilidade indica-nos
1
1 a quantidade de electrões que deverão ser
1
1
1 compartilhados por esse elemento.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Exemplo 1
1
1
1
1 Demonstrar o estabelecimento da ligação química entre os átomos de
1
1 Cloro para formar a molécula de Cloro (Cl2).
1
1
1
1
1
1 Resolução
1
1
1
1 1. O Cloro é um elemento químico ametálico. Portanto, entre
1
1 dois átomos ametálicos de mesmo elemento químico
1
1
1 espera-se uma ligação covalente apolar.
1
1
1
1
1 Se consultarmos os valores das electronegatividades,
1
1 encontramos que a electronegatividade do átomo de Cloro é
1
1 igual a 2,8.
1
1
1 Determinando a diferença de electronegatividades entre o
1
1 primeiro átomo de Cloro e do segundo, teremos:
1
1
1
1 Dif Electr = Electr (Cl ) − Electr (Cl )
1
1 ∆En = En ( Cl ) − En ( Cl )
1
1
1 ∆En = 2,8 − 2,8
1
1 ∆En = 0
1
1
1
46 Química - Módulo 2
Lição 6 - Ligação Covalente Apolar





12


12


A diferença de electronegatividade igual a zero, dá-nos ainda mais a certeza 12
12
de que a ligação que vai ocorrer entre os dois átomos de Cloro será uma 12
12
ligação covalente apolar. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, não é obrigatório determinar a 12
12
diferença de electronegatividades. No entanto 12
12
determina-se quando solicitado. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
2. Faz-se a distribuição electrónica dos elementos temos: 12
12
12
12
12
K L M 12
12
12
+17 ) ) ) 12
12
12
2e- 8e- 7e- 12
12
12
12
Cada átomo de Cloro tem na sua última camada 7 electrões. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
3. Em seguida faz-se a estrutura de Lewis de cada átomo. Lembre-se que a 12
12
estrutura de Lewis é a representação do átomo rodeado pelos electrões 12
12
da última camada sob forma de pontos. Então teremos: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
47 47
Química- Módulo 2
Lição 6 - Ligação Covalente Apolar


1

1
1

1
1
1 Como pode notar, caro aluno, cada um dos
1
1 átomos de Cloro apresenta 7 electrões na
1
1 última camada, portanto, não é estável,
1
1 precisando assim de ganhar 1 electrão para se
1
1 estabilizar. Já que os dois precisam ganhar,
1
1 quem é que cederá os electrões pretendidos?
1
1
1 Lembre-se que “nada vem do nada”.
1
1
1 Como os dois átomos precisam de receber 1
1
1 electrão e, no entanto, nenhum deles está
1
1
1 disposto a ceder, então, a única forma que eles
1
1 encontram é “fazer uma sociedade”. Entram em
1
1 concenso de compartilharem um electrão,
1
1 onde cada um põe à disposição 1 electrão para
1
1 a partilha.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Tenho 7 electrões falta-
1 Também tenho 7
1 me 1 electrão para 8, vou
1
1 compartilhar com meu electrões, vamos fazer
1
1 irmão 1 electrão”. sociedade, eu trago 1
1
1 electrão”
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Então a “sociedade” ou compartilhamento de electrões por átomos de
1
1 Cloro será assim representada:
1
1
48 Química - Módulo 2
Lição 6 - Ligação Covalente Apolar





12


12


12
Electrões
livres
12
12
12
12
12
Par electrónico
12
compartilhado
12
12
12
12
12
12
12
Os dois electrões compartilhados formam um 12
12
par electrónico que passa a pertencer aos dois 12
12
átomos. Portanto, para cada átomo de Cloro 12
12
além dos 6 electrões que não participaram na 12
12
partilha (electrões livres) passa a ter mais dois 12
12
que provém do compartilhamento (electrões 12
12
compartilhados), completando assim 8, que 12
12
12
corresponde à estrutura estável. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
4. Substituindo os pontos e asteríscos por traços (estrutura de Kekulé), 12
12
onde cada traço corresponde a união de 2 electrões teremos: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ligação covalente apolar simples 12
12
12
12
12
12
12
Repare que há um um único traço que resulta 12
12
12
da união do electrão do primeiro átomo ao 12
12
segundo. Esse traço corresponde à união dos 12
12
electrões compartilhados e, são eles que criam 12
12
a ligação química entre um átomo e o outro. 12
12
12
12
Uma ligação química em que os átomos 12
12
participantes são ametais do mesmo elemento 12
12
ou que a diferença de electronegatividade é 12
12
igual a zero, onde no compartilhamento cada um 12
12
comparticipa com apenas 1 electrão formando 12
12
um único traço de união do primeiro ao 12
12
12
segundo átomo, chama-se de ligação covalente 12
12
apolar simples. 12
12
12
12
12
49 49
Química- Módulo 2
Lição 6 - Ligação Covalente Apolar


1

1
1 RESUMINDO

1
1
1
1
1 Ligação Cloro e Cloro corresponde a ligação ametal-ametal e, sendo
1
1 ametais do mesmo elemento, teremos ligação covalente apolar.
1
1
1
1
1 Diferença de electronegatividades é igual a zero, ficamos com a
1
1 certeza de ser uma ligação covalente apolar.
1
1
1 Dif Electr = Electr (Cl ) − Electr (Cl )
1
1 ∆En = En ( Cl ) − En ( Cl )
1
1
1 ∆En = 3,0 − 3,0
1
1 ∆En = 0
1
1
1
1
1
1
1 Distribuição electrónica e estrutura de Lewis
1
1
1
1
1 K L M
1
1
1 +17 ) ) )
1
1
1 2e- 8e- 7e-
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Electrões
1 livres
1
1
1
1
1
1 Par electrónico
1 compartilhado

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ligação covalente apolar simples
1
1
1
1
1
1
1 A ligação que ocorre por compartilhamento de um par de electrões entre
1
1 ametais de mesmo elemento química e, cuja diferença de
1
1
1 electronegatividades igual a zero, chama-se ligação covalente apolar
1
1 simples.
1
50 Química - Módulo 2
Lição 6 - Ligação Covalente Apolar





12


12


Exemplo 2 12
12
12
12
Demonstrar o estabelecimento da ligação química entre os átomos de 12
12
Hidrogénio para formar a molécula de Hidrogénio (H2) 12
12
12
12
Resolução 12
12
12
12
1. Ligação Hidrogénio e Hidrogénio corresponde a ligação ametal-ametal. 12
12
Assim, espera-se que seja uma ligação covalente apolar. 12
12
12
12
Diferença de electronegatividades é igual a zero, prova-se ainda mais 12
12
que trata-se de uma ligação covalente apolar. 12
12
12
12
Dif Electr = Electr ( H ) − Electr ( H ) 12
12
12
∆En = En ( H ) − En ( H ) 12
12
∆En = 2,1 − 2,1 12
12
12
∆En = 0 12
12
12
2. Distribuição electrónica e estrutura de Lewis 12
12
12
12
K 12
12
12
+1 ) 12
12
12
1e- 12
12
12
12
Cada átomo de Hidrogénio tem na sua última camada 12
12
1 electrão. Então teremos: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Como pode notar, caro aluno, cada um dos átomos de 12
12
Hidrogénio apresenta 1 electrão na última camada, o 12
12
que revela que não é estável e, portanto, cada um 12
12
12
precisa de ganhar 1 electrão para se estabilizar, 12
12
adquirindo a estrutura do gás nobre Hélio, que tem 2 12
12
electrões. 12
12
Como nenhum dos átomos está disposto a ceder o 12
12
único electrão, então, a única forma que eles 12
12
encontram é “fazer uma sociedade” ou partilha. 12
12
Entram em concenso de cada um colocar à disposição 12
12
12
o único electrão para ser compartilhado. 12
12
12
51 51
Química- Módulo 2
Lição 6 - Ligação Covalente Apolar





12


12


12
Tenho 1 electrão, estou 12
12
Isso mesmo, também 12
instável preciso partilhar 1 12
tenho 1 electrão, 12
electrão” 12
vamos partilhar. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Então o compartilhamento de electrões por átomos de Hidrogénio será 12
12
12
assim representada: 12
12
12
Par de electrões
12
compartilhados
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Como pode notar, caro aluno, os electrões 12
12
compartilhados formam um par electrónico em 12
12
12
que os dois electrões passam a pertencer aos 12
12
dois átomos. Portanto, cada átomo de 12
12
Hidrogénio passa a ter dois electrões na última 12
12
camada, o que corresponde a uma estrutura 12
12
estável (como a do Hélio). 12
12
12
12
12
12
12
12
12
3. Fazendo a substituição dos pontos e asteríscos por traços, onde o traço 12
12
corresponde à união de 2 electrões teremos: 12
12
12
12
12
12
12
Ligação covalente apolar simples 12
12
12
12
12
12
12
Repare que da união do electrão do primeiro 12
12
átomo de Hidrogénio ao segundo formou-se 12
12
∈ um traço de ligação. Esse traço corresponde a
estabelecimento da ligação química entre eles.
12
12
12
12
12
12
52 52
Química- Módulo 2
Lição 6 - Ligação Covalente Apolar


1

1 Como vimos no primeiro exemplo, uma ligação química em que os


1

1
1 átomos participantes são ametais do mesmo elemento ou cuja diferença
1
1 de electronegatividade é igual a zero e que, no compartilhamento cada um
1
1 comparticipa com 1 electrão formando um traço de união, chama-se de
1
1 ligação covalente apolar simples.
1
1
1
1
1
1
1
1 RESUMINDO
1
1
1 Ligação Hidrogénio e Hidrogénio corresponde a ligação ametal-ametal.
1
1
1 Logo, espera-se que seja covalente apolar.
1
1
1
1 Diferença de electronegatividades é igual a zero, dá-se ainda mais a
1
1 certeze de ser uma ligação covalente apolar.
1
1
1 Dif Electr = Electr ( H ) − Electr ( H )
1
1
1 ∆En = En ( h ) − En ( h )
1
1 ∆En = 2,1 − 2,1
1
1 ∆En = 0
1
1
1
1
1 Distribuição electrónica e estrutura de Lewis
1
1
1 K
1
1
1 +1 )
1
1
1
1 1e-
1
1
1
1 Par de electrões
1 compartilhados
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ligação covalente apolar simples
1
1
1
1
1
1
1
1
1 A ligação que ocorre por compartilhamento de um par de electrões
1
1 entre ametais de diferença de electronegatividades igual a zero,
1
1 chama-se ligação covalente apolar simples.
1
1
1
53 Química - Módulo 2
Lição 6 - Ligação Covalente Apolar


1

1
1

1 Caro aluno, em algum momento da lição


1
1
1 anterior questionamo-nos se haveria igualdade
1
1 de benefícios numa partilha de prato entre um
1
1 jovem saído duma partida de futebol com uma
1
1 criança e no outro caso, entre duas vovós de 70
1
1 anos.
1
1
1
1 E, respondemos que em princípio, o jovem que
1
1 acaba de jogar irá se beneficiar mais do que a
1
1 criança, enquanto que as duas vovós, em
1
1 princípio espera-se que tenham igual consumo.
1
1
1
1
1
1 Agora que estivemos a falar de ligações covalentes apolares e, aparece-nos
1
1 este questionamento: Qual dos dois átomos participantes irá puxar mais
1
1 para si o par electrónico compartilhado?
1
1
1
1 Caro aluno, concerteza deve se lembrar que a electronegatividade, indica-
1
1
1 nos a capacidade que cada átomo tem em puxar o electrão para si.
1
1
1
1 Como em ligações covalentes apolares, os dois átomos que compartilham
1
1 o par electrónico têm mesmo valor de electronegatividade, é lógico que
1
1 nenhum dos átomos puxará mais o par de electrões para si. Portanto, os
1
1 dois átomos irão se beneficiar dos dois electrões compartilhados de forma
1
1 igual. Daí se dizer “em ligações covalentes apolares, o par electrónico é
1
1
1 compartilhado de forma igual”.
1
1
1
1 Então, lembre-se sempre que na ligação covalente apolar há uma partilha
1
1 justíssima, “ninguém” se beneficia mais do par de electrões compartilhado
1
1 do que o outro átomo. Interessante, não é? Bom seria se todos fizéssemos
1
1 esse tipo de sociedade que é bem justa.
1
1
1
1 O termo covalente apolar, refere-se à não existência de pólos (pólo
1
1 positivo ou negativo), que apareceria se um dos átomos puxasse os
1
1 electrões mais do que o outro. Apolar está a negar a existência de pólos.
1
1
1
1
1 Muito bem, caro aluno, sugerimos-lhe que faça
1
1 uma pausa de pelo menos 15 minutos e, depois
1
1
1 continuará com a próxima lição onde verá
1
1 outras particularidades referentes à
1
1 demonstração de ligação covalente apolar.
1
1
54 Química - Módulo 2
Lição 7 - Ligação Covalente Apolar (Conclusão)


Ligação Covalente Apolar




12


12


12
12
12
12

(Conclusão)
12
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Demonstrar o mecanismo de formação de uma substância por ligação 12
12
covalente apolar. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
Tabela Periódica 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Certamente notou que continuaremos ainda a demonstrar a maneira como 12
12
os átomos se ligam pela modalidade covalente apolar. Dependendo da 12
12
estrutura electrónica dos átomos envolvidos existem algumas 12
12
particularidades que diferenciam uma covalência apolar da outra. 12
12
Vamos, nesta lição, mostrar-lhe outros pormenores e, para tal resolvamos 12
12
juntos mais um exercício: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
55 55
Química- Módulo 2
Lição 7 -Ligação Covalente Apolar (Conclusão)


1

1
1 Ligação Covalente Apolar

1
1
1
1
1 Exemplo 3
1
1
1
1 Demonstrar o mecanismo de estabelecimento da ligação química
1
1 entre os átomos de Oxigénio para formar a molécula de Oxigénio
1
1 (O2)
1
1
1
1
1 Resolução
1
1
1
1
1 1. O Oxigénio é um elemento químico ametálico. Portanto, entre
1
1 dois átomos ametálicos de mesmo elemento químico espera-se
1
1 uma ligação covalente apolar.
1
1
1
1
1
1 Se consultarmos os valores das electronegatividades,
1
1 encontramos que a electronegatividade do átomo de Oxigénio
1
1 é igual a 3,5.
1
1
1 Determinando a diferença de electronegatividades entre o
1
1
1 primeiro átomo de Oxigénio e do segundo, teremos:
1
1
1 Dif Electr = Electr (O) − Electr (O)
1
1 ∆En = En ( O ) − En (O )
1
1
1 ∆En = 3,5 − 3,5
1
1 ∆En = 0
1
1
1
1 A diferença de electronegatividades igual a zero, dá-nos a
1
1 certeza de que vai ocorrer entre os dois átomos de Oxigénio
1
1 uma ligação covalente apolar.
1
1
1
1
1
1
1 2. Fazendo a distribuição electrónica dos elementos temos:
1
1
1
1 K L
1
1
1 +8 ) )
1
1
1
1 2e- 6e-
1
1
1
1
1
1
1
1
1
56 Química - Módulo 2
Lição 7 - Ligação Covalente Apolar (Conclusão)





12


12


Cada átomo de Oxigénio tem na sua última camada 6 electrões. Então 12
12
teremos: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Como pode notar, caro aluno, cada um dos 12
12
12
átomos de Oxigénio apresenta 6 electrões na 12
12
última camada, o que revela que não é estável e, 12
12
portanto, cada um precisa de ganhar 2 electrões 12
12
para se estabilizar. Como nenhum deles está 12
12
disposto a ceder electrões, então a única forma 12
12
que eles encontram para se estabilizar é “fazendo 12
12
12
uma sociedade”. Entram em concenso de cada 12
12
um disponibilizar 2 electrões para serem 12
12
compartilhados. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Tenho 6 electrões vou Vamos fazer sociedade, 12
12
compartilhar 2 electrões 12
também trago meus 2 12
com meu irmão” 12
electrões. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Então a “sociedade” ou compartilhamento de electrões por átomos de 12
12
Oxigénio será assim representada: 12
12
12
12
12
Electrões
12
livres
12
12
12
12
12
12
2 Pares de electrões
12
compartilhados
12
12
57 57
Química- Módulo 2
Lição 7 -Ligação Covalente Apolar (Conclusão)


1

1
1

1
1
1 Os electrões compartilhados formam dois pares
1
1 electrónicos em que os quatro electrões passam
1
1 a pertencer aos dois átomos. Portanto, para cada
1
1 átomo de Oxigénio além dos 4 que electrões não
1
1 participaram na sociedade (electrões livres),
1
1 passa a ter mais quatro, que provém do
1
1
1 compartilhamento, completando assim 8, que
1
1 corresponde à estrutura estável.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 3. Fazendo a substituição dos pontos e asteríscos por traços, onde cada
1
1 traço corresponde a união de 2 electrões teremos:
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ligação covalente apolar dupla
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Repare que há dois traços que resultam da
1
1 união do electrão do primeiro átomo de
1
1
1 Oxigénio ao segundo. Esse traço corresponde à
1
1 união dos electrões compartilhados e, são eles
1
1 que criam a ligação química entre um átomo e o
1
1 outro.
1
1
1
1 Uma ligação química em que os átomos
1
1 participantes são ametais do mesmo elemento
1
1 ou cuja diferença de electronegatividade é igual
1
1 a zero e que, no compartilhamento cada um
1
1 comparticipa com 2 electrões formando dois
1
1 traços de união do primeiro ao segundo átomo,
1
1
1 chama-se de ligação covalente apolar dupla.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
58 Química - Módulo 2
Lição 7 - Ligação Covalente Apolar (Conclusão)





12


12


RESUMINDO: 12
12
12
12
12
Ligação Oxigénio e Oxigénio corresponde a ligação ametal-ametal 12
12
entre átomos de mesmo elemento químico. Espera-se ligação 12
12
12
covalente apolar. 12
12
12
12
12
Diferença de electronegatividades é igual a zero, certifica-nos que 12
12
espera-se uma ligação covalente apolar. 12
12
Dif Electr = Electr (O) − Electr (O) 12
12
12
∆En = En ( O ) − En (O ) 12
12
∆En = 3,5 − 3,5 12
12
12
∆En = 0 12
12
12
12
Distribuição electrónica e estrutura de Lewis 12
12
12
12
K L 12
12
12
+8 ) ) 12
12
12
2e- 6e- 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Electrões 12
12
livres
12
12
12
12
12
12
2 Pares de electrões
12
compartilhados
12
12
12
12
12
12
Ligação covalente apolar dupla 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A ligação que ocorre por compartilhamento de dois pares de electrões 12
12
entre ametais de mesmo elemento químico e, cuja diferença de 12
12
electronegatividades é igual a zero, chama-se ligação covalente 12
12
apolar dupla. 12
12
12
12
12
12
59 59
Química- Módulo 2
Lição 7 -Ligação Covalente Apolar (Conclusão)


1

1
1

Exemplo 4
1
1
1 Demonstrar o estabelecimento da ligação química entre os átomos de
1
1 Nitrogénio para formar a molécula de Nitrogénio (N2)
1
1
1
1
1 Resolução
1
1
1
1 1. O Nitrogénio é um elemento químico ametálico. Portanto estabelece-se
1
1 uma ligação química entre ametal e ametal. Já que os intervenientes são
1
1 átomos de mesmo ametal, a ligação que se espera é covalente apolar.
1
1
1
1
1 Se consultarmos os valores das electronegatividades, encontramos
1
1 que a electronegatividade do átomo de Nitrogénio é igual a 3,1.
1
1
1
1 Determinando a diferença de electronegatividades entre o primeiro
1
1 átomo de Nitrogénio e do segundo, teremos:
1
1
1
1 Dif Electr = Electr ( N ) − Electr ( N )
1
1 ∆En = En ( N ) − En ( N )
1
1
1 ∆En = 3,1 − 3,1
1
1 ∆En = 0
1
1
1
1 A diferença de electronegatividades é igual a zero e, dá-nos a
1
1 indicação de que a ligação que vai ocorrer entre os dois átomos
1
1 de Nitrogénio será uma ligação covalente apolar.
1
1
1
1
1
1
1 2. Fazendo a distribuição electrónica dos elementos temos:
1
1
1 K L
1
1
1
1 +7 ) )
1
1
1 2e- 5e-
1
1
1
1 Cada átomo de Nitrogénio tem na sua última camada 5 electrões. Então
1
1 teremos:
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
60 Química - Módulo 2
Lição 7 -Ligação Covalente Apolar (Conclusão)


1

1
1

1
1 Como pode notar, caro aluno, cada um dos
1
1 átomos de Nitrogénio apresenta 5 electrões na
1
1 última camada, o que revela que não é estável
1
1
1 e, portanto, cada um precisa de ganhar 3
1
1 electrões para se estabilizar. Assim cada um
1
1 torna disponíveis 3 electrões para serem
1
1 compartilhados.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Então a “sociedade” ou compartilhamento de electrões por átomos de
1
1 Nitrogénio será assim representada:
1
1
1 Pares livres
1 de electrões
1
1
1
1
1
1
1
1
1 3 Pares de electrões
1 compartilhados
1
1
1
1
1
1
1
1 Os electrões compartilhados formam três pares
1
1 electrónicos em que os seis electrões passam a
1
1 pertencer aos dois átomos. Cada átomo de
1
1
1 Nitrogénio além dos 2 electrões que não
1
1 participaram na partilha (electrões livres), passa a
1
1 ter mais seis, que provém do compartilhamento,
1
1 completando assim 8, que corresponde à
1
1 estrutura estável.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 3. Fazendo a substituição dos pontos e asteríscos por traços, teremos:
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ligação covalente apolar tripla
1
1
61 Química - Módulo 2
Lição 7 -Ligação Covalente Apolar (Conclusão)


1

1
1

1
1 Repare, caro aluno, que há três traços que
1
1 resultam da união do electrão do primeiro
1
1 átomo de Nitrogénio ao segundo. Esses traços
1
1
1 correspondem à união dos electrões
1
1 compartilhados e, são eles que criam a ligação
1
1 química entre um átomo e o outro.
1
1
1
1 Uma ligação química em que os átomos
1
1 participantes são ametais do mesmo elemento
1
1 ou cuja diferença de electronegatividade é igual
1
1 a zero e que, no compartilhamento cada um
1
1 comparticipa com 3 electrões formando três
1
1 traços de união do primeiro ao segundo átomo,
1
1 chama-se de ligação covalente apolar tripla.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 RESUMINDO:
1
1
1
1 Ligação Nitrogénio e Nitrogénio corresponde a ligação ametal-ametal
1
1 de mesmo elemento químico. Assim, espera-se ligação covalente
1
1 apolar.
1
1
1
1 Diferença de electronegatividades é igual a zero, dá-nos mais
1
1
1 certeza de esperar-se uma ligação covalente apolar.
1
1
1 Dif Electr = Electr ( N ) − Electr ( N )
1
1 ∆En = En ( N ) − En ( N )
1
1
1 ∆En = 3,1 − 3,1
1
1 ∆En = 0
1
1
1
1
1
1
1
1
1
62 Química - Módulo 2
Lição 7 -Ligação Covalente Apolar (Conclusão)


1

1
1

Distribuição electrónica e estrutura de Lewis


1
1
1 K L
1
1
1 +7 ) )
1
1
1 2e- 5e-
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Pares livres
1 de electrões
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 3 Pares de electrões
Ligação covalente apolar tripla
1 compartilhados
1
1
1
1
1
1 A ligação que ocorre por compartilhamento de três pares de electrões
1
1 entre ametais de mesmo elemento químico e de diferença de
1
1 electronegatividades igual a zero, chama-se ligação covalente apolar
1
1 tripla.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Chegados a esta parte, esperamos que você tenha
1
1 conseguido assimilar o procedimento para a
1
1 demonstração do procedimento de
1
1
1 estabelecimento da ligação química do tipo
1
1 covalente apolar. Como pode notar, dependendo
1
1 da quantidade de electrões a partilhar, podemos
1
1 ter a ligação covalente apolar simples, dupla e
1
1 trípla. Era importante que lhe mostrassemos
1
1 todos esses pormentores. Esperamos que
1
1 consiga destinguir estas particularidades.
1
1
1
1 Faça uma pausa antes de passar à lição seguinte
1
1 volte a rever os conteúdos que aqui aprendeu,
1
1 que verá que terá muita facilidade de assimilar
1
1 os da próxima lição. Coragem!
1
1
1
1
63 Química - Módulo 2
Lição 7 -Ligação Covalente Apolar (Conclusão)


1

1
1

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 A Malária
1
1
1
1 A malária é o mesmo que paludismo. É transmitida
1
1 através de picadas de mosquito e, se não for tratada a
1
1 tempo, pode levar à morte, principalmente de crianças e
1
1 mulheres grávidas.
1
1
1 Quais os sintomas da malária?
1
1
1
1 Â Febres altas.
1
1 Â Tremores de frio.
1
1 Â Dores de cabeça.
1
1 Â Falta de apetite.
1 Â
1 Diarreia e vómitos.
1 Â Dores em todo o corpo e nas articulações.
1
1
1
1 Como prevenir a malária?
1
1
1
1 Em todas as comunidades devemo-nos proteger contra a
1
1 picada de mosquitos. Para isso, devemos:
1
1
1
1 Â Eliminar charcos de água à volta da casa - os
1 mosquitos multiplicam-se na água.
1
1 Â Enterrar as latas, garrafas e outros objectos que
1
1 possam facilitar a criação de mosquitos.
1
1 Â Queimar folhas antes de dormir para afastar os
1
1 mosquitos (folhas de eucalipto ou limoeiro).
1
1 Â Colocar redes nas janelas e nas portas das casas,
1
1 se possível.
1
1 Â Matar os mosquitos que estão dentro da casa,
1 usando insecticidas.
1
1 Â Pulverizar (fumigar) a casa, se possível.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
64 Química - Módulo 2
Lição 8 - Ligação Covalente Polar





12


12

Ligação Covalente Polar


12
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Definir ligação covalente polar. 12
12
12
12
Demonstrar o mecanismo de formação de uma substância por 12
12
ligação covalente polar. 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
12
12
Tabela Periódica 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
12
FAZENDO REVISÕES… 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Em lições anteriores referimo-nos ao facto de a ligação covalente ser 12
12
aquela que se estabelece entre átomos de elementos ametálicos por 12
12
compartilhamento de electrões. 12
12
12
12
Também se referiu à existência de dois tipos de ligação covalente: a 12
12
covalente apolar e covalente polar, que estão em função do tipo de 12
12
átomos ametálicos que estabelecem a ligação. 12
12
12
65 65
Química- Módulo 2
Lição 8 - Ligação Covalente Polar


1

1 Assim, se a ligação ocorre entre átomos ametálicos do mesmo


1

1
1 elemento químico ou seja entre átomos ametálicos cuja diferença de
1
1 electronegatividades é igual a zero, dizemos tratar-se de uma ligação
1
1 covalente apolar.
1
1
1
1 Certamente que ainda se lembra que dependendo, então, do número
1
1 de pares de electrões que seja compartilhado, e que corresponde ao
1
1 número de traços de ligação entre um e outro átomo (na estrutura de
1
1 Kekulé), distinguem-se dentre ligações covalentes apolares:
1
1
1
1
1
1 ligação covalente apolar simples;
1
1
1
1 ligação covalente apolar dupla e,
1
1
1 ligação covalente apolar tripla, para o compartilhamento de
1
1 um par (1 traço de ligação), dois pares (2 traços de ligação)
1
1
1 e três pares (3 traços deligação), respectivamente.
1
1
1
1
1
1
1 Exemplo:
1
1 Electrões
1 livres
1
1
1
1
1
1
1 Par electrónico

1 compartilhado

1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ligação covalente apolar
1
1
1
1
1
1
1 Electrões

1 livres

1
1
1
1
1 2 Pares de electrões
1 compartilhados
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ligação covalente apolar dupla
1
1
66 Química - Módulo 2
Lição 8 - Ligação Covalente Polar





12


Pares livres 12


de electrões 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
3 Pares de electrões 12
12
12
compartilhados

12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ligação covalente apolar tripla 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
E, então, o que será uma ligação covalente 12
12
polar? 12
12
12
12
Nos próximos momentos, ao longo da nossa 12
12
lição teremos a oportunidade de responder a 12
12
essa questão. Entretanto, desde já convidamos- 12
12
12
lhe a máxima atenção às particularidades que lhe 12
12
vamos apresentar pois, serão muito importantes 12
12
para você poder diferenciar um tipo de ligação 12
12
covalente do outro. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ligação Covalente Polar 12
12
12
12
12
Para falarmos da ligação covalente polar, vamos, primeiro, voltar a um dos 12
12
exemplos que tomamos quando da identificação dos tipos de ligação 12
12
covalente, em lições anteriores, o da partilha de prato entre o jovem atleta 12
12
12
com uma criança, onde dissemos, sem receio, que o jovem iria consumir 12
12
maior parte da comida posta à disposição dos dois. Lembra-se? 12
12
12
12
12
12
12
12
12
67 67
Química- Módulo 2
Lição 8 - Ligação Covalente Polar


1

1
1

Agora como é já do seu conhecimento, a ligação covalente ocorre entre


1
1 átomos ametálicos. E, a covalente apolar é estabelecida entre átomos
1
1 ametálicos de mesmo elemento químico ou de electronegatividades iguais.
1
1 O que será uma ligação covalente polar?
1
1
1
1
1 Será uma ligação cujo decurso é semelhante à partilha do jovem com a
1
1 acriança. Portanto:
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ligação covalente polar – é aquela que ocorre
1
1 entre átomos ametálicos de elementos químicos
1
1 diferentes.
1
1 Ou
1
1
1 Ligação covalente polar - é aquela que ocorre
1
1 entre átomos de elementos ametálicos com valores
1
1 de electronegatividade diferentes.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Como os átomos intervenientes numa ligação covalente polar são de
1
1
1 electronegatividades diferentes, é lógico que se determinarmos a
1
1 diferença entre a electronegatividade entre os dois, teremos um
1
1 resultado diferente de zero. Portanto, em ligação covalente polar, a
1
1 diferença de electronegatividades entre os átomos é diferente de
1
1 zero.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Muito bem, caro aluno, vamos agora ver como
1
1 é que se formam as ligações covalentes
1
1 polares.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
68 Química - Módulo 2
Lição 8 - Ligação Covalente Polar





12


12


Formação de Substâncias por Ligação 12
12
12
Covalente Polar 12
12
12
12
12
12
Para demonstrar a formação de uma substância por ligação covalente 12
12
polar, o procedimento é exactamente o mesmo que das ligações 12
12
covalentes apolares. 12
12
12
12
É importante manter sempre presente a ideia de que o estabelecimento 12
12
de uma ligação química tem em vista permitir que os átomos envolvidos 12
12
adquiram a estabilidade química, alcançando os desejados 8 electrões na 12
12
última camada. 12
12
Assim: 12
12
12
12
12
1. Identifica-se o tipo de átomos intervenientes (se metal ou 12
12
ametal) e faz-se as respectivas distribuições electrónicas. 12
12
12
12
2. Se houver tabela das electronegatividades consulta-se os seus
12
12
12
valores e determina-se a diferença de electronegatividades 12
12
entre ambos. Se o resultado fôr diferente de zero, dá-nos a 12
12
certeza de se estabelecer uma ligação covalente polar entre os 12
12
átomos. 12
12
12
12
3. Apresenta-se as estruturas de Lewis de cada átomo. 12
12
12
12
12
4. Dependendo da quantidade de electrões na última camada, 12
12
mostra-se o compartilhamento de electrões tendo em 12
12
consideração que o par de electrões compartilhado passa a 12
12
pertencer aos dois átomos envolvidos. 12
12
12
12
5. Substitui-se cada par de electrões por traços de ligação. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
69 69
Química- Módulo 2
Lição 8 - Ligação Covalente Polar


1

1
1

1 Vamos agora aplicar as regras acima indicadas e


1
1
1 demonstrar o estabelecimento de ligações
1
1 covalentes polares. Lembre-se que o número de
1
1 electrões que faltam para alcançar a estabilidade
1
1 indica-nos a quantidade de electrões que deverão
1
1 ser compartilhados por esse elemento. E, o
1
1 Hidrogénio é um caso específico em que a sua
1
1 estabilização é conseguida alcançando a estrutura
1
1
1 do Hélio (2 electrões na última camada).
1
1
1
1
1
1
1 Exemplo 1
1
1
1
1
1 Demonstrar o estabelecimento da ligação química entre os átomos
1
1 de Hidrogénio e Cloro para formar o Cloreto de Hidrogénio (HCl).
1
1
1
1
1 Resolução
1
1
1
1
1 1. O Cloro é um elemento químico ametálico e o Hidrogénio é
1
1
1 considerado ametal. Portanto estabelece-se uma ligação química entre
1
1 ametal e ametal. Quando os intervenientes são ametal e ametal, a ligação
1
1 que se espera é covalente.
1
1
1
1 Se consultarmos os valores das electronegatividades, encontramos que
1
1 a electronegatividade do átomo de Cloro é igual a 2,8 e, a do
1
1
1 Hidrogénio é de 2,1.
1
1 Determinando a diferença de electronegatividades entre o átomo de
1
1 Cloro e de Hidrogénio (sempre faz-se a electronegatividade maior
1
1 menos amenor), teremos:
1
1
1 Dif Electr = Electr (Cl ) − Electr ( H )
1
1
1 ∆En = En (Cl ) − En ( H )
1
1 ∆En = 2,8 − 2,1
1
1 ∆En = 0, 7
1
1
1 ∆En ≠ 0
1
1
1
1 A diferença de electronegatividade entre os dois átomos é diferente
1
1 de zero, dá-nos informação de que a ligação que vai ocorrer entre os
1
1 dois átomos será uma ligação covalente polar.
1
1
70 Química - Módulo 2
Lição 8 - Ligação Covalente Polar


1

1
1

2. Fazendo a distribuição electrónica dos elementos temos:


1
1
1
1 Cloro
1
1
1 K L M
1
1
1 +17 ) ) )
1
1
1 2e- 8e- 7e-
1
1
1
1
1 Hidrogénio
1
1
1
1 K
1
1
1
1 +1 )
1
1
1 1e-
1
1
1 O átomo de Cloro tem na sua última camada 7 electrões e, o de
1
1 Hidrogénio, apenas um electrão. Então as estruturas de Lewis de cada
1
1
1 átomo serão:
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 O Cloro apresenta 7 electrões na última camada,
1
1 não é estável e, portanto, precisa de ganhar 1
1
1 electrão para se estabilizar. O Hirogénio com
1
1
1 apenas 1 electrão na sua última camada, precisa
1
1 pelo menos alcançar a estrutura do Hélio (2
1
1 electrões). Portanto ambos precisam ganhar,
1
1 pelo que entram em concenso de
1
1 compartilharem um electrão, onde cada um põe à
1
1 disposição 1 electrão para a partilha.
1
1
1
1 Então a “sociedade” ou compartilhamento de
1
1 electrões entre o Cloro e o Hidrogénio será
1
1 assim representada:
1
1
1
1
1
1
1
1
71 Química - Módulo 2
Lição 8 - Ligação Covalente Polar


1

1
1

1
1
1
1
1
1
1
1 Par electrónico compartilhado
1 sendo mais puxado pelo cloro
1
1
1
1
1
1 Os dois electrões compartilhados formam o par
1
1 electrónico que passa a pertencer aos dois
1
1 átomos. Portanto, para o átomo de Cloro além
1
1 dos 6 electrões que não participaram na partilha
1
1 (electrões livres) passa a ter mais dois que
1
1
1 provém do compartilhamento alcançando a
1
1 estrutura estável. Para o Hidrogénio, passa a ter 2
1
1 electrões, que correspondem à estrutura estável,
1
1 tal como o gás nobre Hélio.
1
1
1
1
1
1
1 Como o Cloro é mais electronegativo, ele puxa mais o par electrónico
1
1 para si, fazendo com que o Hidrogénio se beneficie menos. Isso faz
1
1 com que no Cloro haja “excesso” de electrões e, no Hidrogénio “falta”.
1
1
1 Onde há excesso de electrões, passamos a ter uma carga parcial
1
1 negativa e, onde há défice, carga parcial positiva, que correspondem,
1
1 respectivamente a pólo negativo e positivo. Daí se chamar de ligação
1
1 covalente polar.
1
1
1
1
1
1
1 3. Fazendo a substituição dos pontos e asteríscos por traços teremos:
1
1
1
1
1
1
1
1 Ligação covalente polar simples
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
72 Química - Módulo 2
Lição 8 - Ligação Covalente Polar


1

1
1

1
1 Uma ligação química em que os átomos
1
1 participantes são ametais de elementos químicos
1
1
1 diferentes e, a diferença de electronegatividades
1
1 é diferente de zero, eque no compartilhamento
1
1 cada átomo comparticipa com apenas 1 electrão
1
1 formando um único traço de união do primeiro
1
1 ao segundo átomo, chama-se de ligação
1
1 covalente polar simples.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
RESUMINDO:
1
1
1
1 Ligação Cloro e Hidrogénio corresponde a ligação ametal-ametal.
1
1 Sendo ametais diferentes, espera-se ligação covalente polar.
1
1
1
1 Diferença de electronegatividades é diferente de zero, mais
1
1 certeza ainda de ser uma ligação covalente polar.
1
1
1
1 Dif Electr = Electr (Cl ) − Electr ( H )
1
1 ∆En = En (Cl ) − En ( H )
1
1
1 ∆En = 2,8 − 2,1
1
1 ∆En = 0, 7
1
1
1 ∆En ≠ 0
1
1
1
1
1
1 Distribuição electrónica e estrutura de Lewis
1
1
1
1 Cloro
1
1
1
1 K L M
1
1
1 +17 ) ) )
1
1
1 2e- 8e- 7e-
1
1
1
1
1
1
1
1
1
73 Química - Módulo 2
Lição 8 - Ligação Covalente Polar


1

1
1

1 Hidrogénio
1
1
1
1 K
1
1
1 +1 )
1
1
1 1e-
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Par electrónico compartilhado
1
1
sendo mais puxado pelo cloro

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ligação covalente polar simples
1
1
1
1
1
1 A ligação que ocorre por compartilhamento de um par de electrões
1
1 entre ametais diferentes ou de diferença de electronegatividades
1
1 diferente de zero, chama-se ligação covalente polar simples.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Esperamos que você esteja a conseguir
1
1 entender como é que os átomos ametálicos de
1
1
1 elementos químicos diferentes se ligam por
1
1 covalência polar simples. Se você prestou
1
1 atenção, certamente que notou que não há
1
1 muita diferença com os procedimentos vistos
1
1 em ligações covalentes apolares.
1
1 Faça uma pausa bem merecida de cerca de 20
1
1
1 minutos e depois verá outras particularidades
1
1 de estabelecimento deste tipo de ligação já a
1
1 seguir, na próxima lição.
1
1
1
74 Química - Módulo 2
Lição 9 - Ligação Covalente Polar (conclusão)





12

9 Ligação Covalente Polar


12


12
12
12
12
12
12
12

(Conclusão)
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Demonstrar o mecanismo de formação de uma substância por ligação 12
12
covalente polar. 12
12
12
12
12
Material de Apoio para completar a lição: 12
12
12
12
12
Tabela Periódica 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Como teve oportunidade de ver na lição anterior, os ametais de elementos 12
12
químicos diferentes seguem um mecanismo semelhante ao dos ametais de 12
12
elementos iguais. Vamos continuar a ver, nesta lição mais pormenores 12
12
referentes ao procedimento de formação de substâncias por covalência 12
12
12
polar. 12
12
12
12
Acompanhe com atenção os exemplos a seguir. 12
12
12
75 75
Química- Módulo 2
Lição 9 - Ligação Covalente Polar (conclusão)


1

1
1 Ligação Covalente Polar

1
1
1
1 Exemplo 2
1
1
1 Demonstrar o mecanismo de estabelecimento da ligação química
1
1 entre os átomos de Hidrogénio e de Oxigénio para formar a Água
1
1 (H2O).
1
1
1
1 Resolução
1
1
1
1 1. Ligação Hidrogénio e Oxigénio corresponde a ligação ametal-
1
1 ametal.
1
1
1
1 Diferença de electronegatividades:
1
1
1 Dif Electr = Electr (O ) − Electr ( H )
1
1
1 ∆En = En ( O ) − En ( H )
1
1 ∆En = 3,5 − 2,1
1
1 ∆En = 1, 4
1
1
1 ∆En ≠ 0
1
1
1 A diferença de electronegatividades é diferente de zero,
1
1
1 significa que espera-se uma ligação covalente polar.
1
1
1
1 2. Distribuição electrónica e estrutura de Lewis
1
1
1
1
1 Oxigénio
1
1
1 K L
1
1
1 +8 ) )
1
1
1 2e- 6e-
1
1
1
1
1
1 Hidrogénio
1
1
1
1 K
1
1
1 +1 )
1
1
1
1 1e-
1
1
1
1
1
1
1
1
1
76 Química - Módulo 2
Lição 9 - Ligação Covalente Polar (conclusão)





12


12


12
12
12
12
Como pode notar, o átomo de Oxigénio 12
12
precisa partilhar 2 electrões para chegar a 8. 12
12
Entretanto cada átomo de Hidrogénio (já que 12
12
na molécula de água há dois) precisa de 12
12
compartilhar 1 electrão. Assim, o átomo de 12
12
Oxigénio irá compartilhar 1 electrão seu com 12
12
um dos Hidrogénios e, o outro, com outro 12
12
12
átomo. 12
12
12
12
12
12
Pares electrónicos mais atraídos
12
pelo oxigénio formando-se polos
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
No compartilhamento, sempre fica no meio o 12
12
átomo do elemento que está em menor 12
12
quantidade. Neste caso o Oxigénio é que fica 12
12
no meio. E, este por ser de maior 12
12
12
electronegatividade, faz com que o par 12
12
electrónico compartilhado fique mais de seu 12
12
lado, daí advirem cargas parciais que dão lugar 12
12
à formação de pólos. 12
12
12
12
12
12
12
Repare que cada átomo de Hidrogénio ao compartilhar um electrão, 12
12
alcançou a estrutura estável de 2 electrões. Por outro lado, o átomo de 12
12
Oxigénio também ficou estável pois, tem 2 pares de electrões não 12
12
compartilhados (pares livres) que totalizam 4 electrões e, 2 pares de 12
12
electrões compartilhados, totalizando igualmente, 4 electrões. Assim com 12
12
12
8, o Oxigénio estabilizou-se. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ligação covalente 12
12
polar simples
12
77 77
Química- Módulo 2
Lição 9 - Ligação Covalente Polar (conclusão)


1

1
1

1 3. A ligação química que se estabeleceu entre átomos de Oxigénio e de


1 Hidrogénio, que ocorre por compartilhamento de um par de electrões
1
1 entre ametais de diferença de electronegatividades diferente de zero,
1
1 chama-se ligação covalente polar simples.
1
1
1
1
1
1
1
1 RESUMINDO:
1
1
1 Oxigénio
1
1
1 K L
1
1
1 +8 ) )
1
1
1 2e- 6e-
1
1
1
1
1
1 Hidrogénio
1
1
1
1 K
1
1
1 +1 )
1
1
1 1e-
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Pares electrónicos mais atraídos
1 pelo oxigénio formando-se polos
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ligação covalente

1 polar simples
1
1
1
1
1
1 Exemplo 3
1
1
1
1 Demonstrar o estabelecimento da ligação química entre os átomos de
1
1 Hidrogénio e de Nitrogénio para formar o Amoníaco (NH3).
1
1
78 Química - Módulo 2
Lição 9 - Ligação Covalente Polar (conclusão)


1

1
1

1 1. Ligação Amoníaco e Hidrogénio corresponde a ligação


1
1 ametal-ametal.
1
1
1
1 Diferença de electronegatividades é diferente de zero, significa
1
1 que espera-se uma ligação covalente polar.
1
1
1
1 Dif Electr = Electr ( N ) − Electr ( H )
1
1 ∆En = En ( N ) − En ( H )
1
1 ∆En = 3,1 − 2,1
1
1
1 ∆En = 1, 0
1
1 ∆En ≠ 0
1
1
1
1 2. Distribuição electrónica e estrutura de Lewis
1
1
1 Nitrogénio Hidrogénio
1
1
1 K L
1 K
1
1 +7 ) )
1 +1 )
1
1 2e- 5e-
1 1e-
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ligação covalente polar simples

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 3. Caro aluno, como pode observar, o átomo de Nitrogénio
1
1 compartilhou um electrão com cada um dos 3 átomos de
1
1 Hidrogénio. A ligação que ocorre por compartilhamento de um par
1
1 de electrões entre ametais diferentes ou de diferença de
1
1
1 electronegatividades diferente de zero, chama-se ligação covalente
1
1 polar simples.
1
79 Química - Módulo 2
Lição 9 - Ligação Covalente Polar (conclusão)





12


RESUMINDO: 12


12
12
12
12
Nitrogénio Hidrogénio 12
12
12
K L 12
K 12
12
+7 ) ) 12
+1 ) 12
12
12
2e- 5e- 1e- 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ligação covalente polar simples
12
12
12
12
Exemplo 4 12
12
12
Demonstrar o estabelecimento da ligação química entre os átomos de 12
12
12
Carbono e de Oxigénio para formar o Dióxido de Carbono (CO2). 12
12
12
12
12
12
Resolução 12
12
12
1. Ligação Carbono e Oxigénio corresponde a ligação ametal-ametal. 12
12
12
12
Diferença de electronegatividades: 12
12
12
Dif Electr = Electr (O ) − Electr (C ) 12
12
12
∆En = En (O ) − En ( C ) 12
12
∆En = 3,5 − 2,1 12
12
12
∆En = 1,4 12
12
∆En ≠ 0 12
12
12
12
A diferença de electronegatividades é diferente de zero, significa 12
12
que espera-se uma ligação covalente polar. 12
12
12
80 80
Química- Módulo 2
Lição 9 - Ligação Covalente Polar (conclusão)





12


12


2. Distribuição electrónica e estrutura de Lewis 12
12
12
12
12
12
Oxigénio Carbono 12
12
12
12
K L K L 12
12
12
+8 ) ) +6 ) ) 12
12
12
2e- 6e- 2e- 4e- 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Como pode notar, cada átomo de Oxigénio 12
12
precisa partilhar 2 electrões para chegar a 8 12
12
(repare que na molécula de Dióxido de Carbono 12
12
há dois átomos de Oxigénio). Entretanto o 12
12
átomo de Carbono precisa de compartilhar 4 12
12
electrões, pois, com 4 electrões na última 12
12
12
camada, para chegar a 8 faltam ainda 4. 12
12
12
12
12
Pares de electrões compartilhados 12
de forma desigual 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
No compartilhamento, sempre fica no meio o 12
12
átomo que está em menor quantidade. Neste 12
12
caso o Carbono é que fica no meio. 12
12
12
Como o Oxigénio é o mais electronegativo, os 12
12
pares electrónicos compartilhados ficam mais 12
12
de seu lado, daí advirem cargas parciais que dão 12
12
lugar à formação de pólos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ligação covalente
12
polar dupla
12
81 81
Química- Módulo 2
Lição 9 - Ligação Covalente Polar (conclusão)


1

1
1

3. Como pode notar, a ligação química que ocorreu entre átomos de


1
1 Oxigénio e de Carbono, foi por compartilhamento de dois pares de
1
1 electrões entre ametais de diferença de electronegatividades
1
1 diferente de zero. Assim, temos uma ligação covalente polar
1
1
1 dupla.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
RESUMINDO:
1
1
1
1 Oxigénio Carbono
1
1
1 K L K L
1
1
1 +8 ) ) +6 ) )
1
1
1 2e- 4e-
1 2e- 6e-
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Pares de electrões compartilhados
de forma desigual
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ligação covalente
1 polar dupla
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Bem, caro aluno, esperamos que tenha
1
1
1 conseguido assimilar o que é uma ligação
1
1 covalente polar e, como é que se pode
1
1 demonstrar o seu estabelecimento.
1
1 Você está de parabéns por já se encontrar a este
1
1 nível, força!
1
1
1
1
1
82 Química - Módulo 2
Lição 10 - Rede Covalente





12

10


Rede Covalente
12


12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
12
Mencionar as propriedades covalentes. 12
12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
30 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
Caro aluno, no estudo das propriedades das substâncias iónicas você ficou a 12
12
saber que com base na estrutura, pode-se derivar as características da 12
12
substância. Por exemplo, devido ao facto das substâncias iónicas serem 12
12
12
formadas por iões, sabe-se estas quando em água, se dissociam e, por 12
12
conseguinte, conduzem a corrente eléctrica. 12
12
12
12
No final desta lição, esperamos que você venha a ser capaz de mencionar 12
12
algumas características das substâncias covalentes e, delas prever a sua 12
12
estrutura e vice-versa. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
83 83
Química- Módulo 2
Lição 10 - Rede Covalente


1

1
1

1 Rede Cristalina Covalente


1
1
1
1
1
1
1 Será que com base nas características exteriores de uma substância
1
1 podemos de forma segura tirar conclusão sobre o tipo de ligação
1
1 química que permitiu sua formação?
1
1
1
1 Tomemos em consideração cristais finos do sal de cozinha e de
1
1 açúcar (ambos “brancos”). Seria possível pelo critério visual
1
1 identificar um do outro?... Certamente que não. E, por outro lado, se
1
1 as introduzirmos em água, ambas dissovem-se formando soluções
1
1 incolores.
1
1
1
1 Entretanto, sabemos que o sal é uma substância formada por ligação
1
1 iónica, enquanto que o açúcar forma-se por ligação covalente entre
1
1 átomos de carbono. Portanto, não existem características exteriores
1
1 bem evidentes que permitam distinguir uma substância iónica duma
1
1
1 covalente, por exemplo.
1
1
1 Aliás, um composto covalente pode ser bem diferente do outro: o
1
1 hidrogénio é um gás; a água, por exemplo, é um líquido incolor mas
1
1
1 o diamante que também é uma substância covalente é um sólido
1
1 muito duro, com elevada tempereratura de fusão.
1
1
1
1
1
1
1 Então, quais são as propriedades comuns das substâncias
1
1 covalentes?
1
1
1
1
1
1
1 Uma descrição duma experiência simples, como a que a seguir lhe
1
1 propomos ajuda-nos identificar algumas das propriedades:.
1
1
1 Se deitarmos alguns feijões ou grãos de milho numa peneira e
1
1
1 agitarmos com movimentos circular, que se observa?
1
1 De certo que haverá uma disposição dos grãos no centro peneira.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
84 Química - Módulo 2
Lição 10 - Rede Covalente





12


12


12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Os grãos adquirem uma ordenação semelhante a de uma rede, aliás, você 12
12
conhece a rede de pesca ou rede da janela e, chama-se a essa disposição 12
12
em forma de rede cristalina. Tratando-se de uma ordenação de átomos 12
12
ou moléculas que constituem a substância covalente, dá-se a designação 12
12
de rede cristalina covalente ou apenas de rede covalente. 12
12
12
12
As substâncias covalentes, diferentemente das iónicas, apresentam poucas 12
12
12
características comuns ao grupo. 12
12
12
12
12
12
São constituídas por átomos ou moléculas. 12
12
Por exemplo o Iodo apresenta uma rede cristalina covalente 12
12
12
constituída por moléculas, enquanto que o diamante apresenta uma 12
12
rede cristalina covalente formada por átomos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
85 85
Química- Módulo 2
Lição 10 - Rede Covalente


1

1
1

1 Não apresentam um estado físico uniforme.


1
1 Exemplo, em condições normais, o hidrogénio é um gás, a água é um
1
1 líquido e o diamente é um sólido;
1
1
1
1 São relativamente moles.
1
1
1 As forças de atração entre os átomos ou as moléculas são
1
1
1 relativamente fracas.
1
1 Daí que maior parte das substâncias covalentes apresentam
1
1 temperaturas de fusão e de ebulição relativamente baixas. Algumas,
1
1 quando no estado sólido volatilizam-se facilmente (Iodo e naftalina).
1
1 O diamante constitui uma das excepções, pois apresenta pontos de
1
1 fusão e de ebulição elevados;
1
1
1
1 Não conduzem a corrente eléctrica tanto no estado fundido como em
1
1 solução aquosa, excepto a grafite.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Muito bem, caro aluno, estamos no fim da nossa
1
1
1 lição, esperamos que a pesar de não existirem
1
1 muitas características uniformes e comuns às
1
1 substâncias covalentes, você consiga indicar
1
1 algumas, baseiadas na sua estrutura, que como
1
1 vimos chama-se de rede cristalina covalente. E,
1
1 estas substâncias são formadas por átomos ou
1
1 moléculas.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
86 Química - Módulo 2
Lição 11 - Ligação Metálica





12

11


12
Ligação Metálica


12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Definir ligação metálica. 12
12
12
Mencionar as propriedades das substâncias metálicas. 12
12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
Em lições anteriores, você teve a oportunidade de estudar o mecanismo 12
12
12
de estabelecimento de ligação química para a formação de substâncias 12
12
tanto por ligação iónica como por ligação covalente. 12
12
12
12
É do seu conhecimento que para a formação de substância iónicas, os 12
12
átomos intervenientes têm de ser um metal e um ametal, que por 12
12
transferência de electrões, formam iões que se atraiem mutuamente. E 12
12
para a formação de substâncias covalentes, os átomos participantes são de 12
12
12
elementos ametálicos de mesmo ou de elementos químicos diferentes, 12
12
que compartilham electrões. 12
12
12
12
Na presente lição, pretendemos que no seu culminar, você seja capaz de 12
12
explicar o mecanismo de formação de substâncias metálicas; a razão para 12
12
a sua boa condução de calor e de corrente eléctrica, entre outras 12
12
características dos metais que você bem conhece. 12
12
12
87 87
Química - Módulo 2
Lição 11 - Ligação Metálica


1

1 Ligação Metálica
1

1
1
1
1
1 Dos metais com certeza já ouviu falar bastante, aliás você os tem
1
1 usado para diferentes finalidades no seu dia-a-dia. Da 8ª classe, no
1
1 módulo 2 teve a oportunidade de conhecer algumas das suas
1
1 características específicas. Antes de nos referirmos a essas
1
1 características vejamos, primeiro, como é que os átomos se ligam
1
1 para formar as substâncias metálicas.
1
1
1
1
1
1
1
1 O que é uma Ligação Metálica?
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ligação metálica – é aquela que se
1
1
1 estabelece entre átomos de elementos
1
1 metálicos, constituíndo uma substância
1
1 metálica.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 A formação de uma substância metálica, ocorre o seguinte maneira:
1
1
1
1
1
1 Os átomos (neutros) de metais perdem electrões da última
1
1 camada, formando catiões;
1
1
1 Por sua vez os catiões ganham electrões transformando-se em
1
1
1 átomos neutros;
1
1
1 Há sempre electrões livres que se movem de átomo para
1
1 catião e vice-versa, constituíndo-se assim o cristal metálico
1
1
1 (substância metálica).
1
1
1
1
1
1 + + 1e-
1
1
1
1 + 1e-
1
1
1
1
1
1
1
1
88 Química - Módulo 2
Lição 11 - Ligação Metálica





12


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+ + 1e- 12
12
12
12
+ 1e- 12
+ 12
12
12
12
12
+ - catião 12
12
12
+ 1e- - átomo neutro 12
12
12
12
12
Pensa-se que num cristal metálico tem-se sempre um aglomerado de 12
12
átomos neutros, catiões e electrões livres. Os electrões livres estão 12
12
dotados de grande mobilidade e interactuam não só com os núcleos do ião 12
12
a que pertencem, como também com os núcleos dos iões positivos que 12
12
12
ficam à sua volta. Esta interacção constitui a ligação metálica. 12
12
12
12
Portanto, em uma barra ou pedaço de metal, temos sempre uma 12
12
estruturação caracterizada pela interacção entre electrões livres, catiões e 12
12
átomos neutros, num processso contínuo e permenente. 12
12
12
12
12
12
Propriedades das Substâncias Metálicas 12
12
12
12
12
Como tivemos ocasião de nos referir anteriormente, as propriedades 12
12
físicas constituem a forma básica de identificação de substâncias. Existem 12
12
aquelas que são observáveis facilmente e, outras são mais complexas. 12
12
12
Vejamos então algumas propriedades das substâncias metálicas: 12
12
12
12
12
Estado físico – em condições normais todos os metais são 12
12
sólidos, com excepção do Mercúrio, que é líquido. 12
12
12
12
Cor – em geral os metais são brancos-acinzentados, 12
12
variando a tonalidade de uns para outros. Algumas excepções 12
12
incluem o Ouro que é amarelo e o Cobre que é vermelho. 12
12
12
Brilho – os metais apresentam um brilho característico, 12
12
12
chamado brilho metálico. 12
12
12
Condutibilidade calorífica - os metais são de um modo geral 12
12
bons condutores de calor. O grau de condutibilidade varia 12
12
12
para os diversos metais. Os melhores condutores de calor são 12
12
a Prata, o Cobre e o Alumínio (exemplo de panelas que são de 12
12
mental). 12
12
89 89
Química - Módulo 2
Lição 11 - Ligação Metálica


1

1
1

Da 8ª classe deve-se lembrar de uma experiência simples que você pode


1
1 voltar a realiza-la, que consiste em segurar uma colher numa das
1
1 extremidades e colocar a extremidade oposta sobre uma chama de uma
1
1 vela ou da brasa.
1
1
1
1
1
1
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1
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1
1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Com certeza que passado algum tempo, a colher
1
1 aquece na sua totalidade porque o metal de que é
1
1 feita é um bom condutor de calor, ou seja, o
1
1 calor foi facilmente conduzido de uma
1
1
1 extremidade em contacto directo com a chama
1
1 para para toda a extensão da colher, graças a
1
1 presença de electrões livres no metal.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Condutibilidade eléctrica – regra geral, os metais são bons
1
1 condutores de electricidade, embora esta varie de metal para
1
1 metal. Os melhores condutores de electricidade são: a Prata, o
1
1
1 Cobre e o Alumínio.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
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1
1
1
1
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1
1
1
1
1
90 Química - Módulo 2
Lição 11 - Ligação Metálica





12


12


É de seu conhecimento que os cabos eléctricos que transportam a 12
12
corrente eléctrica de uma fonte geradora desta para as casas são feitos de 12
12
12
metal. Os fios que aparecem nos rádios, televisores, lanternas, entre 12
12
outros artigos que pressupõe a condução eléctrica, são de metais. Isto 12
12
mostra o quanto os metais são bons condutores de corrente eléctrica. 12
12
12
12
A boa condutibilidade eléctrica dos metais é resultado da existência de 12
12
electrões livres na sua estrutura e que têm grande mobilidade. 12
12
12
12
12
Maleabilidade e ductibilidade – todos os metais são 12
12
maleáveis e dúcteis, isto é, podem ser reduzidos a lâminas e 12
12
12
fios finos. 12
12
12
12
12
Vejamos alguns exemplos: 12
12
12
As lâminas de barbear ou agulhas para cozer roupa são exemplos que 12
12
mostram esta característica das substâncias metálicas de se reduzirem a 12
12
12
lâminas e fios finos (exemplos de fios de ouro). 12
12
12
A maleabilidade dos metais é devida à capacidade que os metais têm de 12
12
perante uma força neles aplicada poder fazer deslizar uma porção do 12
12
12
metal sobre a outra (presença de átomos e catiões), mantendo-se a 12
12
condutibilidade graças a presença de electrões livres que são móveis, 12
12
acompanhando o deslizar da porção metálica. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, estamos quase a terminar o estudo 12
12
deste nosso capítulo relativo às ligações 12
12
químicas. Preste especial atenção ao quadro 12
12
12
resumo que lhe apreesentamos a seguir que 12
12
insere em si a essência do que acabou de 12
12
aprender. 12
12
12
12
12
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12
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12
12
12
12
12
91 91
Química - Módulo 2
Lição 11 - Ligação Metálica


1

1
1 RESUMINDO

1
1
1
1
1
1
1 Tipo de Tipo de Forma de Diferença de Localização do
1 Exemplo
1 ligação átomos ocorrência electronegatividade par electrónico
1
1
1 Metal Transferência
1 Geralmente maior
1 de electrões ———- NaCl
1 Iónica e que 1,7
1 e atracção
1 Ametal
1 entre iões
1
1
1 Covalente Ametal Compartilha- Uniformemente
1 Cl2
1 apolar e mento de Igual a zero
1 Ametal
distribuido
1 electrões
1
1 Lado do
1 Covalente Ametal Compartilha- Diferente de zero,
1 polar e mento de menor que 1,7 elemento mais HCl
1
1 Ametal electrões electronegativo
1
1
1 Metálica Metal Atracção entre
1 Igual a zero ——— Na
1 e átomos, iões e
1 Metal electrões livres
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Chegados a esta fase da nossa lição, nada mais
1
1 nos resta senão desejar-lhe que faça uma
1
1 revisão de todo o seu módulo como forma de
1
1 reapreciar todo o conteúdo que lhe permitirá
1
1 realizar o teste de preparação
1
1
1 convenientemente.
1
1 Esperamos que tenha conseguido assimilar as
1
1 bases fundamentais para o estabelecimento de
1
1 ligações químicas bem como reconhecer as
1
1 particularidades de cada tipo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
92 Química - Módulo 2
Teste de Preparação

TESTE DE PREPARAÇÃO
Duração Recomendada - 90 minutos

1. Assinale com um 9 a alternativa que completa a frase de modo a


corresponder ao objectivo do estabelecimento de uma ligação
química:
Os átomos ligam-se porque...

a) ...gostam de estarem juntos pois pertencem aos 9


elementos químicos.

b) ...precisam apresentar-se na forma instável que


é o que mais lhes interessa, pois adquirem 8
electrões na primeira camada.

c) ...precisam apresentar-se na forma estável, que


é conseguida apresentando 8 electrões na
última camada.

d) ...está assim estabelecido.

2. Complete a frase de modo que tenha um sentido quimicamente


certo a respeito de ligação iónica:

Para o estabelecimento duma ligação iónica, os átomos de


a) _________ perdem b)____________________ da última
camada e transformam-se em c)______________. Por seu
turno, os átomos de d) ______________ ganham
e) ________________ transformando-se em
f) _____________. Os g)________________ formados,
atraem-se uns com outros formando assim a substância (pelo
mecanismo iónico), que é a forma estável dos átomos
intervenientes.

97 97
Química - Módulo 2
Teste de Preparação

3. Demonstrar, no espaço dado abaixo, o mecanismo de


estabelecimento da ligação química entre o Cálcio e o Flúor
para formar Fluoreto de Cálcio (CaF2).

4. O Lítio e o Oxigénio formam um composto com a fórmula


Li2O.

a) Identifique o tipo de ligação química que ocorre.

98 Química- Módulo 2
Teste de Preparação

b) Demonstre o mecanismo de seu estabelecimento.

5. Assinale com um V ou F, conforme as afirmações abaixo sejam


verdadeiras ou falsas:
V/F
a) Substâncias iónicas apresentam-se sob forma
de cristais.

b) A estrutura das substâncias iónicas designa-se


de rede cristalina iónica.

c) Substâncias iónicas não conduzem a corrente


eléctrica tanto em solução aquosa como no
estado fundido.

d) Substâncias iónicas conduzem a corrente


eléctrica tanto no estado fundido como em
solução aquosa.

e) Por ocorrerem forças de atracção fortes


entre os iões, as substâncias iónicas
apresentam pontos de fusão e de ebulição
elevados.

99 99
Química - Módulo 2
Teste de Preparação

6. Faça corresponder através de linhas a coluna A referente ao


tipo de ligação covalente à coluna B correspondente à
respectiva caracterização, de modo a obter correlações certas:

Coluna A Coluna B
a) Ocorre entre átomos
1. Ligação
ametálicos de
covalente
electronegatividades iguais.
polar
b) Ocorre entre átomos
ametálicos de elementos
químicos diferentes.
c) Ocorre entre átomos
ametálicos de elementos
2. Ligação químicos iguais.
covalente
d) Ocorre entre átomos de
apolar
electronegatividades diferentes.

7. Sabendo que o Flúor tem electronegatividade igual a 4 e a


combinação entre dois átomos seus forma a molécula de Flúor
(F2):

a) Identfique o tipo de ligação química que ocorre.

100 Química- Módulo 2


Teste de Preparação

a) Demonstre, no espaço dado abaixo, o estabelecimento da


ligação química entre os átomos de Flúor.

8. Demonstrar o estabelecimento da ligação química entre os


átomos de Carbono e de Oxigénio para formar o Dióxido de
Carbono (CO2).

101 101
Química - Módulo 2
Teste de Preparação

9. Assinale com um 9 as alíneas que correspondem a propriedades


físicas certas das substâncias covalentes:
Substâncias covalentes são...:

a) ...todas elas sólidas.


9
b) ...más condutoras de corrente eléctrica,
excepto a grafite.

c) ...de baixas temperaturas de fusão.

d) ...de elevadas temperaturas de fusão.

e) ...de estados físicos variados, desde sólidos,


líquidos e gases.

10. O Cobre, a Prata, o Alumínio, etc., são metais. Marque com um


9 as alternativas que correspondem às suas caracteríticas:

a) são bons condutores de calor e de


9
electricidade.

b) apresentam um brilho característico, chamado


brilho metálico.

c) são bem solúveis em água e, a sua solubilidade


vai diminuindo com o aumento do seu peso.

d) são gases, com excepção do alumínio, que é


líquido.

102 Química- Módulo 2


Teste de Preparação

11. Preencha a tabela a baixo de modo a corresponder a essência do


estabelecimento de ligações químicas.

Tipo Tipo de Forma de Localização do par


Exemplo
deligação átomos estabelecimento electrónico

Iónica ———
Covalente O2
apolar

Ametal/Ametal Lado do
elemento mais
electronegativo

Metálica Atracção entre


átomos, iões e ———
electrões livres

12. Complete os espaços em branco com palavras ou expressões


abaixo, de forma que a frase tenha sentido quimicamente certo
no que se refere ao estabelecimento de ligações químicas:

mobilidade metálica electrões livres metais

Para o transporte de energia eléctrica são usados como fios


condutores, substâncias formadas por ligação a) _____________
ou simplesmente b)_________________ porque na sua
estrutura, apresentam c) ___________________________,
caracterizados por apresentarem elevado grau de
d) _____________________ permitindo assim a boa condução
eléctrica.

103 103
Química - Módulo 2
Teste de Preparação

Excelente trabalho! Compare agora as suas


respostas com as que propomos na Chave de
Correcção e depois avalie o seu grau de
aprendizagem.

CHAVE DE CORRECÇÃO
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

1. c)
2.
a) metais
b) electrões
c) catiões ou iões positivos
d) ametais
e) electrões
f) aniões ou iões negativos
g) iões
3.
Cloreto de Cálcio (CaF2)
Ca – é metal e F – é ametal. Então a ligação que se
espera é iónica.
K L M N K L M
+20 ) ) ) ) ——————> +20 ) ) )
2e- 8e- 8e- 2e- - 2 electrões 2e- 8e- 8e-

104 Química- Módulo 2


Teste de Preparação

Ca ——————> Ca2+ + 2e-

K L K L
+ 1 electrão

+9 ) ) ——————> +17 ) )
2e- 7e- 2e- 8e-

(F + 1e- ——————> F- ) x 2

2F + 2e- ——————> 2F-


Ca2+ + 2F- ——————> CaF2

4. Óxido de Lítio: Li2O

a) Li é metal e O é ametal. Então a ligação que se espera é


iónica.
b) Demonstração do estabelecimento da ligação:

K L
K
+3 ) ) 1 electrão
——————> +3 )
2e- 1e-
2e-
2 x (Li ——————> Li+ + 1e-)

2Li ——————> 2Li+ + 2e-

K L + 2 electrões
K L
+8 ) ) ——————> +8 ) )
2e- 6e- 2e- 8e-

O + 2e- ——————> O2-

2Li+ + O2- ——————> Li2O

105 Química- Módulo 2


Teste de Preparação

5.
a) V; b) V; c) F; d) V; e) V

6.

1 = b), d)
2 = a), c)

7.
Molécula de Flúor - F2
a)
Dif Electr = Electr ( F ) − Electr ( F )
∆En = En ( F ) − En ( F )
∆En = 4 − 4
∆En = 0

F – é ametal. Entre dois átomos de ametais do mesmo elemento


e de diferença de electronegatividades igual a zero a ligação que
ocorre é covalente apolar.

b) Demonstração do estabelecimento da ligação:

Ligação covalente apolar simples

8. Dióxido de Carbono
Oxigénio Carbono
K L K L
+8 ) ) +6 ) )
2e- 6e- 2e- 4e-

106 Química- Módulo 2


Teste de Preparação

Pares de electrões compartilhados


de forma desigual

Ligação covalente
polar dupla

9. b), c), e)

10. a), b)

11.
Tipo de Tipo de Forma de Localização do par
Exemplo
ligação átomos estabelecimento electrónico

Iónica Metal e Transferência de


ametal KF
electrões e ———
atracção entre
iões

Covalente Ametal e Compartilhamento Uniformemente O2


apolar ametal de electrões distribuído

Covalente Ametal/ Compartilhamento Lado do


elemento mais HBr
polar Ametal de electrões
electronegativo
Atracção entre
Metal/
Metálica átomos, iões e ——— Fe
Metal
electrões livres

107 Química- Módulo 2


Teste de Preparação

12.
a) metálicas b) metais c) electrões livres d) mobilidade

12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

Acertou em todas? Bravo! Excelente


trabalho! Pode dirigir-se ao CAA para
fazer o seu Teste de Final do Módulo. Se
é que teve dificuldades para resolver,
volte a estudar as suas lições ou então
procure estudar com um colega e,
depois, resolva novamente o seu teste.
Não vá fazer o teste de fim do módulo
enquanto ainda tivere dificuldades na
resolução do teste de preparação.

12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

108 Química- Módulo 2


CHAVE DE CORRECÇÃO




1


1
1

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 CHAVE DE CORREÇÃO
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 93
QUÍMICA - MÓDULO 2
CHAVE DE CORRECÇÃO




12


12


12
12
12 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
12 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890

12
12
12 Chave de Correcção
12
12
12 Exercícios – 1
12
12
12
12
12
12 1. a)
12
12 2. b), c), d)
12
12 3. a)
12
12 4. c)
12
12
12 5. Óxido de Sódio: Na2O
12
12
12 Na – é metal e O – é ametal. Então a ligação que se espera
12
12 é iónica.
12
12
12
12 K L M K L
12
12
12 +11 ) ) ) ——————> +11 ) )
12
12
12 2e 8e 1e
- - - 1 electrão
2e- 8e-
12
12
12
12 Na ——————> Na+ + 1e-
12
12
12
12 2Na ——————> 2Na+ + 2e-
12
12
12
12
12 K L K L
12 + 2 electrão
12
12 +8 ) ) ——————> +8 ) )
12
12
12 2e- 6e- 2e- 8e-
12
12
12
12 O + 2e- ——————> O2-
12
12
12
12
12 2Na+ + O2- ——————> Na2O
12
12
12
12 6. Cloreto de Cálcio (CaCl2)
12
12
12
12 Ca – é metal e Cl – é ametal. Então a ligação que se espera
12
12 é iónica.
12
12
12
12
12 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12 94
QUÍMICA - MÓDULO 2
CHAVE DE CORRECÇÃO




12


12
12

12
12 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

12
12
12
12 K L M N K L M
12
12
12 +20 ) ) ) ) ——————> +20 ) ) )
12
12
12 2e- 8e- 8e- 2e- - 2 electrões
2e- 8e- 8e-
12
12
12
12 Ca ——————> Ca2+ + 2e-
12
12
12
12
12
12 K L M
12 K L M
12 + 1 electrão
12 ——————> +17 ) ) )
12 +17 ) ) )
12
12 2e- 8e- 8e-
12 2e- 8e- 7e-
12
12
12
12
12
12 2 x (Cl + 1e- ——————> Cl- )
12
12
12 2 Cl + 2 e- ——————> 2 Cl-
12
12
12 Ca2+ + 2Cl- ——————> CaCl2
12
12
12 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
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12
95 QUIMICA - MÓDULO 2
CHAVE DE CORRECÇÃO

A Cólera
A cólera é uma doença que provoca muita diarreia, vó-
mitos e dores de estômago. Ela é causada por um mi-
cróbio chamado vibrião colérico. Esta doença ainda existe
em Moçambique e é a causa de muitas mortes no nosso
País.

Como se manifesta?

O sinal mais importante da cólera é uma diarreia onde


as fezes se parecem com água de arroz. Esta diarreia é
frequentemente acompanhada de dores de estômago e
vómitos.

Pode-se apanhar cólera se:


 Beber água contaminada.
 Comer alimentos contaminados pela água ou pelas
mãos sujas de doentes com cólera.
 Tiver contacto com moscas que podem transportar os
vibriões coléricos apanhados nas fezes de pessoas
doentes.
 Utilizar latrinas mal-conservadas.
 Não cumprir com as regras de higiene pessoal.

Como evitar a cólera?

 Tomar banho todos os dias com água limpa e sabão.


 Lavar a roupa com água e sabão e secá-la ao sol.
 Lavar as mãos antes de comer qualquer alimento.
 Lavar as mãos depois de usar a latrina.
 Lavar os alimentos antes de os preparar.
 Lavar as mãos depois de trocar a fralda do bébé.
 Lavar as mãos depois de pegar em lixo.
 Manter a casa sempre limpa e asseada todos os dias.
 Usar água limpa para beber, fervida ou tratada com
lixívia ou javel.
 Não tomar banho nos charcos, nas valas de drenagem
ou água dos esgotos.

96 QUIMICA - MÓDULO 2
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

QUÍMICA

Módulo 3
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Ficha técnica

Consultoria:
Rosário Passos

Direcção:
Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)

Coordenação:
Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)

Maquetização:
Fátima Alberto Nhantumbo
Vasco Camundimo

Ilustração:
Raimundo Macaringue
Eugénio David Langa

Revisão:
Abel Ernesto Uqueio Mondlane
Lurdes Nakala
Custódio Lúrio Ualane
Paulo Chissico
Armando Machaieie
Simão Arão Sibinde
Amadeu Afonso
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Disciplina de Química

Módulo 3

Elaborado por:

Amadeu Afonso
Filomena Neves da Silva
Introdução





12


12

ÍNDICE 12


12


12


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12
Pág. 12
12
12
INTRODUÇÃO --------------------------------------------- I 12
12
12
Lição 0 1: Elementos do Grupo VII a da Tabela Periódica ------------------ 1 12
12
12
Lição 02: Cloro como Representante dos Halogéneos --------------------- 11 12
12
12
Lição 03: Propriedades Químicas do Cloro ------------------------------- 19 12
12
12
Lição 04: Aplicações dos Halogéneos ----------------------------------- 27 12
12
12
Lição 05: Comparação da Reactividade Química dos Halogéneos ----------- 37 12
12
12
Lição 06: Ácido Clorídrico -------------------------------------------- 47 12
12
12
12
Lição 07: Identificação de Iões Cloreto ---------------------------------- 55 12
12
12
Lição 08: Número de Oxidação ---------------------------------------- 63 12
12
12
Lição 09: Cálculo do Número de Oxidação ------------------------------ 69 12
12
12
Lição 10: Reações Redox ---------------------------------------------- 81 12
12
12
Lição 11: Reacções Redox. (Contin.) ----------------------------------- 91 12
12
12
Lição 12: Cálculo Estequiométrico. Volume Molar ----------------------- 101 12
12
12
Lição 13: Volume Molar (Contin.) ------------------------------------- 113 12
12
12
Lição 14: Volume Molar (Contin.) ------------------------------------- 125 12
12
12
Lição 15: Volume Molar (Contin.) ------------------------------------- 133 12
12
12
Lição 16: Volume Molar (Conclusão) ----------------------------------- 141 12
12
12
TESTE DE PREPARAÇÃO ------------------------------------ 153 12
12
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12
12
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12

Química - Módulo 3
121
Introdução


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1 Ficha técnica
1
1
1
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1 Consultoria:
1
1 Rosário Passos
1
1
1
1 Direcção:
1 Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)
1
1
1
1 Coordenação:
1
1 Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)
1
1
1
1 Maquetização:
1
1 Fátima Alberto Nhantumbo
1
1 Vasco Camundimo
1
1
1 Ilustração:
1
1 Raimundo Macaringue
1
1 Eugénio David Langa
1
1
1
1 Revisão:
1
1 Abel Ernesto Uqueio Mondlane
1
1 Lurdes Nakala
1 Custódio Lúrio Ualane
1
1 Paulo Chissico
1
1 Armando Machaieie
1
1 Simão Arão Sibinde
1
1 Amadeu Afonso
1
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Química - Módulo 3
Introdução


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1
1
1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
1 _______
1
1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
1
1
1
1
1
1 PR OGRAMA DE ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA
PROGRAMA
1
1
1
1 MENSAGEM DO MINISTR
MINISTROO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
CULTURA
1
1
1 Estimada aluna,
1
1
1 Estimado aluno,
1
1
1 Sejam todos bem vindos ao primeiro programa de Ensino Secundário
1
1 através da metodologia de Ensino à Distância.
1
1
1
1 É com muito prazer que o Ministério da Educação e Cultura coloca
1
1 nas suas mãos os materiais de aprendizagem especialmente
1
1 concebidos e preparados para que você, e muitos outros jovens
1
1 moçambicanos
moçambicanos,, possam prosseguir os vvossos
ossos estudos ao nív el
nível
1
1 secundário do Sistema Nacional de Educação, seguindo uma
1
1 metodologia denominada por “Ensino à Distância”.
1
1
1 Com estes materiais
materiais,, pr etendemos que vvocê
ocê seja capaz de adquirir
1 pretendemos
1
1 conhecimentos e habilidades que lhe permitam concluir
concluir,, com sucesso
sucesso,,
1
1 o Ensino Secundário do 1º Ciclo, que, compreende a 8ª, 9ª e 10ª
1
1 classes
classes.. Com o 1º Ciclo do Ensino Secundário vvocê ocê pode melhor
1
1 contribuir para a melhoria da sua vida, da sua família, da sua
1
1 comunidade e do país
país..
1
1
1 O módulo escrito que tem nas mãos
mãos,, constitui a sua principal fonte
1
1 de aprendizagem e que “substitui” o professor que você sempre
1
1 tev
tevee lá na escola. Por outr
Por as palavr
outras as
as,, estes módulos for
palavras am
foram
1
1 concebidos de modo a poder estudar e aprender sozinho obecendo
1
1 ao seu próprio rítmo de aprendizagem.
1
1
1
1 Contudo, apesar de que num sistema de Ensino à Distância a maior
1
1 parte do estudo é realizado individualmente, o Ministério da
1
1 Educação e Cultura criou Centros de Apoio e Aprendizagem (AA)
1
1 onde, vvocê
ocê e os seus colegas
colegas,, se deverão encontr
deverão ar com os tutor
encontrar es
es,,
tutores
1
1 par
paraa o esclar ecimento de dúvidas
esclarecimento dúvidas,, discussões sobr
sobree a matéria
1
1 aprendida, realização de trabalhos em grupo e de experiências
1
1

Química - Módulo 3
Introdução


1

1

1

labor atoriais
atoriais,, bem como a av
laboratoriais aliação do seu desempenho
avaliação desempenho.. Estes
1

1

tutores são facilitadores da sua aprendizagem e não são


1

1

professores para lhe ensinar os conteúdos de aprendizagem.


1

1
1
1 Par
araa permitir a rrealização
ealização de todas as actividades rreferidas
eferidas
1
1 anteriormente, os Centros de Apoio e Aprendizagem estão
1
1 equipados com material de apoio ao seu estudo: livros
livros,, manuais
manuais,,
1
1 enciclopédias , vídeo
enciclopédias, vídeo, , áudio e outros meios que colocamos à sua
1
1 disposição para consulta e consolidação da sua aprendizagem.
1
1
1
1 Cara aluna,
1
1 Caro aluno,
1
1
1 Estudar à distância exige o desenvolvimento de uma atitude mais
1
1 activa no processo de ensino aprendizagem, estimulando em si a
1
1
1 necessidade de dedicação
dedicação,, or ganização
ganização,, muita disciplina,
organização
1
1 criatividade e, sobr etudo determinação nos seus estudos
sobretudo estudos..
1
1
1 O programa em que está a tomar parte, enquadra-se nas acções
1
1 de expansão do acesso à educação desenvolvido pelo Ministério
1
1 da Educação e Cultur a, de modo a permitir o alar
Cultura, gamento das
alargamento
1
1 opor tunidades educativ
oportunidades as a dezenas de milhar
educativas es de alunos
milhares alunos,,
1
1 garantindo-lhes assim oportunidades de emprego e enquadramento
1
1 sócio-cultural, no âmbito da luta contr
sócio-cultural, a pobr
contra eza absoluta no país
pobreza país..
1
1
1
1 Pretendemos com este progr ama rreduzir
programa eduzir os índices de
1
1 analfabetismo entre a população, sobretudo no seio das mulheres
1
1 e, da rrapariga
apariga em par ticular
ticular,, promov
particular endo o equlíbrio do género na
promovendo
1
1 educação e assegurar o desenvolvimento da Nossa Pátria.
1
1
1
1 Por isso
isso,, é nossa esperança que vvocê
esperança ocê se empenhe com
1
1 responsabilidade para que possa efectivamente aprender e poder
1
1 contribuir para um Moçambique Sempre Melhor!
1
1
1 Boa Sorte.
1
1
1
1
1
1
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1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1

Química - Módulo 3
Introdução





12


12
INTRODUÇÃO 12


12


12


12


12


12


12
12
12
12
Bem vindo a mais um módulo de Química da 9ª classe. Acreditamos que 12
12
estudou com éxito todas as lições dos módulos anteriores. Neste 12
12
módulo, você vai estudar especialmente o Cloro e os elementos do 7º 12
12
grupo principal da Tabela Periódica. A sua ocorrência e abundância na 12
12
Natureza, suas propriedades, como se pode obter tanto no laboratório 12
12
como na indústria, e suas aplicações. Mas os temas não se esgotam 12
12
apenas no estudo do Cloro e dos elementos do seu grupo. Voltará a falar 12
12
das reacções redox mas desta vez num contexto mais amplo. 12
12
12
12
Sugerimos-lhe que ao longo das lições deste módulo você, caro aluno, 12
12
faça revisões de algumas lições dos módulos 4 e 7 da 8ª classe. É 12
12
importante que siga os nossos conselhos pois, é fundamental para o 12
12
sucesso do seu estudo. 12
12
12
12
Resta-nos desejar que continue na nossa companhia e seja aquele aluno 12
12
estudioso a que já estamos habituados. Bons estudos. 12
12
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12
12
12
Bem-vindo de novo, caro aluno! Como sabe, eu 12
12
12
sou a Sra. Madalena e vou acompanhá-lo no seu 12
12
estudo. Se tiver algumas questões sobre a 12
12
estrutura deste Módulo, leia as páginas 12
12
seguintes. Caso contrário... pode começar a 12
12
trabalhar. Bom estudo! 12
12
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12
125 I
Química - Módulo 3
Introdução


1

1

1 Como está estruturada esta


1

1

1
disciplina?

1

1

1
1
1
1 O seu estudo da disciplina de Química é formado por 6 Módulos,
1
1 cada um contendo vários temas de estudo. Por sua vez, cada
1
1 Módulo está dividido em lições. Este terceiro Módulo está
1
1 dividido em 16 lições. Esperamos que goste da sua apresentação!
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Como vai ser feita a
1
1
1
1
avaliação?
1
1
1 No final de cada Módulo, apresentamos um Teste de
1
1 Preparação. Este Teste corresponde a uma auto-
1
1 avaliação. No final do teste você corrige as
1
1
1 respostas, e com a ajuda da Sra. Madalena. Depois
1
1 disso, você decide se está preparado ou não para
1
1 fazer o Teste de Fim de Módulo com sucesso. A Sra.
1
1 Madalena irá acompanhá-lo durante o seu estudo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Claro que a função principal do Teste de
1
1 Preparação, como o próprio nome diz, é
1
1 ajudá-lo a preparar-se para o Teste de Fim de
1
1 Módulo, que terá de fazer no Centro de Apoio
1
1 e Aprendizagem - CAA para obter a sua
1
1
1 classificação oficial.
1
1 Não se assuste! Se conseguir resolver o
1
1 Teste de Preparação sem dificuldade,
1
1 conseguirá também resolver o Teste de Fim
1
1 de Módulo com sucesso!
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
II Química - Módulo 3
Introdução





12


12
Assim que completar o Teste de Fim de Módulo, o Tutor, no 12


12


CAA, dar-lhe-á o Módulo seguinte para você continuar com o seu 12


12


estudo. Se tiver algumas questões sobre o processo de avaliação, 12


12


leia o Guia do Aluno que recebeu, quando se matriculou, ou 12
12
dirija-se ao CAA e exponha as suas questões ao Tutor. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Como estão organizadas as 12
12
12
12
lições? 12
12
12
12
No início de cada lição vai encontrar os Objectivos de 12
12
Aprendizagem, que lhe vão indicar o que vai aprender nessa 12
12
lição. Vai, também, encontrar uma recomendação para o tempo 12
12
12
que vai precisar para completar a lição, bem como uma descrição 12
12
do material de apoio necessário. 12
12
12
12
12
12
12
12
Aqui estou eu outra vez… para recomendar que 12
12
leia esta secção com atenção, pois irá ajudá-lo a 12
12
preparar-se para o seu estudo e a não se 12
12
12
esquecer de nada! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Geralmente, você vai precisar de mais ou menos meia hora para 12
12
completar cada lição. Como vê, não é muito tempo! 12
12
12
12
12
12
No final de cada lição, vai encontrar alguns exercícios de auto- 12
12
avaliação. Estes exercícios vão ajudá-lo a decidir se vai avançar 12
12
para a lição seguinte ou se vai estudar a mesma lição com mais 12
12
atenção. Quem faz o controle da aprendizagem é você mesmo. 12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
127 III
Química - Módulo 3
Introdução


1

1

1

1 Quando vir esta figura já sabe que lhe vamos


1

1 pedir para fazer alguns exercícios - pegue no


1

1 seu lápis e borracha e mãos à obra!


1
1
1
1
1
1 A Chave de Correcção encontra-se
1
1 logo de seguida, para lhe dar acesso
1
1 fácil à correcção das questões.
1
1
1
1
1
1
1
1 Ao longo das lições, vai reparar que lhe
1
1 vamos pedir que faça algumas
1
1 Actividades. Estas actividades servem
1
1 para praticar conceitos aprendidos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Conceitos importantes, definições, conclusões,
1
1 isto é, informações importantes no seu estudo e
1
1 nas quais se vai basear a sua avaliação, são
1
1 apresentadas desta forma, também com a ajuda
1
1 da Sra. Madalena!
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Conforme acontece na sala de aula, por vezes
1
1 você vai precisar de tomar nota de dados
1
1
1 importantes ou relacionados com a matéria
1
1 apresentada. Esta figura chama-lhe atenção
1
1 para essa necessidade.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
IV Química - Módulo 3
Introdução





12


12
12


E claro que é sempre bom fazer revisões da
12


12


matéria aprendida em anos anteriores ou até em
12


12


lições anteriores. É uma boa maneira de manter
12


presentes certos conhecimentos. 12
12
12
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12
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O que é o CAA? 12
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O CAA - Centro de Apoio e 12
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Aprendizagem foi criado especialmente 12
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para si, para o apoiar no seu estudo 12
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através do Ensino à Distância. 12
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No CAA vai encontrar um Tutor que o poderá ajudar no seu 12
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estudo, a tirar dúvidas, a explicar conceitos que não esteja a 12
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perceber muito bem e a realizar o seu trabalho. O CAA está 12
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equipado com o mínimo de materiais de apoio necessários para 12
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completar o seu estudo. Visite o CAA sempre que tenha uma 12
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oportunidade. Lá poderá encontrar colegas de estudo que, como 12
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você, estão também a estudar à distância e com quem poderá 12
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trocar impressões. Esperamos que goste de visitar o CAA! 12
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E com isto acabamos esta introdução. 12
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Esperamos que este Módulo 3 de Química seja 12
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interessante para si! Se achar o seu estudo 12
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aborrecido, não se deixe desmotivar: procure 12
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estudar com um colega ou visite o CAA e 12
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converse com o seu Tutor. 12
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Bom estudo! 12
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129 V
Química - Módulo 3
Introdução


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Química - Módulo 3
Lição 1 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica




Elementos do Grupo VII A da


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Tabela Periódica
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
12
Identificar a ocorrência dos halogéneos na Natureza 12
12
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Identificar as características dos elementos do 7º grupo principal 12
12
da Tabela Periódica 12
12
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12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
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12
Modelo de Tabela Periódica 12
12
12
Módulo 1 da 9ª classe 12
12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
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12
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30 minutos 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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Química - Módulo 3
Lição 1 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica


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1
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INTRODUÇÃO
1
1
1
1 Caro aluno!
1
1
1
1 Você certamente sabe que o comportamento químico dos diferentes
1
1 elementos é determinado pela sua estrutura atómica, mais
1
1 específicamente pelos electrões da última camada também chamados
1
1 electrões de valência.
1
1
1
1 Os elementos de um mesmo grupo ou família da Tabela Periódica,
1
1 apresentam a mesma estrutura electrónica na última camada, sendo esta a
1
1 razão de apresentarem propriedades químicas semelhantes. Você sabe
1
1 também que o número de electrões da última camada determina o número
1
1 do grupo ocupado na tabela periódica. Quer isto dizer que se um elemento
1
1 tem dois electrões na última camada, ocupa o segundo grupo da
1
1
1 tabela, um outro elemento com cinco electrões ocupará o quinto
1
1 grupo e por aí fora.
1
1
1 Nesta lição vamo-nos dedicar ao estudo dos elementos do sétimo grupo
1
1
1 principal da Tabela Periódica, onde esperamos que você reconheça quais
1
1 são os elementos que pertencem a este grupo, como e onde ocorrem, quais
1
1 as suas características e, por quê pertencerem a este grupo. Acreditamos
1
1 que parte dos aspectos por estudar você já os conheça e que portanto,
1
1 constituirão uma boa base para a assimilação dos aspectos tipicamente
1
1 novos para si.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Vamos recordar outros conhecimentos
1
1 aprendidos em Módulos anteriores que, serão
1
1
1 bem úteis para a boa assimilação dos outros.
1
1 Para tal recomendamos-lhe que resolva a
1
1 seguinte actividade:
1
1
1
1
1
1
1
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2 Química - Módulo 3
Lição 1 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica





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ACTIVIDADE 12
12
12
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12
Na tabela abaixo está representada a estrutura electrónica de uma 12
12
12
das famílias ou grupo da Tabela Periódica. De que grupo se trata? 12
12
Justifique. 12
12
12
12
12
12
12
Símbolo do elemento Número atómico Estrutura electrónica 12
12
12
Li 3 2,1 12
12
12
Na 11 2,8,1 12
12
19 2,8,8,1 12
K 12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
Reconheceu a que grupo pertencem os 12
12
elementos químicos que constam na tabela? 12
12
Isso! São os três primeiros elementos do grupo 12
12
dos metais alcalinos, o primeio grupo principal 12
12
( I- A). São desse grupo pois, apresentam todos 12
12
o mesmo número de electrões de valência (um 12
12
electrão). Como já foi referido, o número de 12
12
12
electrões da última camada determina o número 12
12
do grupo. Deste modo, estes elementos 12
12
encontram-se no primeiro grupo pois, 12
12
apresentam um electrão na última camada. 12
12
12
12
Vamos agora, dirigir a nossa atenção ao grupo 12
12
12
VII-A da Tabela Periódica para conhecê-lo 12
12
melhor. 12
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Química - Módulo 3
Lição 1 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica


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1
1

1 Elementos do Grupo VII-A


1
1
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1
1
1 Caro aluno! Pegue no seu modelo de Tabela Periódica e identifique os
1
1 elementos que constituem o grupo em estudo.
1
1
1
1 Certamente que conseguiu identificar que os elementos que constituem o
1
1 sétimo grupo principal da Tabela Periódica são: o Flúor (F), o Cloro (Cl), o
1
1 Bromo (Br), o Iodo (I) e o Astato (At). Estes cinco elementos formam a
1
1 família ou grupo dos halogéneos, que significa “geradores de sais”.
1
1
1
1 Os elementos do sétimo grupo têm uma tendência muito elevada de
1
1 reagirem com os metais, formando assim sais típicos (como o Cloreto de
1
1 Sódio, NaCl por exemplo), daí o nome halogéneos. Durante o nosso
1
1 estudo, na maior parte das vezes não faremos referência ao elemento
1
1
1 Astato pois, é um elemento raro e com algumas características especiais.
1
1
1 Observe as estruturas electrónicas dos halogéneos na tabela abaixo.
1
1
1
1
1
1 Tabela 1 - Estrutura electrónica dos halogéneos
1
1
1
1 Símbolo do elemento Número atómico Estrutura electrónica
1
1
1 F 9 2,7
1
1
1 Cl 17 2,8,7
1
1
1 Br 35 2,8,18,7
1
1 2,8,18,18,7
1 I 53
1
1
1
1 Todos apresentam na sua camada de valência sete (7) electrões, o que
1
1 justifica a sua pertença ao mesmo grupo, o VII-A.
1
1
1
1
1
1
1
1 Estado Natural e Abundância dos
1
1
1 Halogéneos
1
1
1
1
1
1 Conforme referimos, os halogéneos são muito reactivos. Por isso, não
1
1 existem na natureza como átomos isolados. Eles ocorrem basicamente na
1
1 forma combinada (compostos), sob forma de minerais e sais, sendo os
1
1 compostos de Flúor e de Cloro os mais abundantes.
1
1
4 Química - Módulo 3
Lição 1 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica





12


12


Assim: 12
12
12
O Flúor ocorre em minérios como fluorite, criolite e 12
12
12
fluorapatite; 12
12
12
O Cloro extrai-se do Cloreto de Sódio (sal comum) que se 12
12
encontra nas minas de sal-gema ou água do mar e em minérios; 12
12
12
12
O Bromo também se encontra na água do mar e nas salinas; 12
12
12
12
O Iodo ocorre nas salinas em estado idêntico ao do Bromo; 12
12
12
12
O Astato é muito raro na Natureza. 12
12
12
12
12
Na forma livre encontramos halogéneos sob forma de moléculas 12
12
diatómicas (X2, onde X representa o símbolo do halogénio). 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, não se aborreça com os nomes dos 12
12
minerais acima, o fundamental é você saber 12
12
que os halogéneos ocorrem sob forma de 12
12
compostos (sais e minerais). São designações 12
12
pelas quais eram conhecidos antigamente, 12
12
12
sendo para si importante saber que são 12
12
compostos que contêm elementos que fazem 12
12
parte do grupo dos halogéneos. 12
12
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12
Fig. - O Cloro entra na constituição do sal comum 12
12
12
12
12
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Química - Módulo 3
Lição 1 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica





12


12


Características Gerais dos Elementos do 12
12
12
Grupo VII-A 12
12
12
12
12
12
A apresentação de sete electrões na camada de valência pelos elementos F, 12
12
Cl, Br, I e At, faz com que todos eles pertençam ao sétimo grupo, tal como 12
12
já se referiu anteriormente. Entretanto, existe um conjunto de outras 12
12
características que faz com que, de facto, eles pertençam ao mesmo grupo 12
12
e outras que são específicas para cada elemento. 12
12
12
12
A tabela abaixo apresenta algumas das características gerais dos 12
12
12
halogéneos, que foram determinadas à temperatura ambiente. 12
12
12
12
12
Tabela 2 – Características gerais dos halogéneos 12
12
12
12
Nome e Número Substância Estado Solubilidade Cor em 12
12
Água Éter condições 12
símbolo atómico elementar físico 12
normais 12
12
Flúor pouco muito amarelo- 12
9 F2 gasoso 12
(F) solúvel solúvel pálido 12
12
12
Cloro pouco muito amarelo- 12
17 Cl2 gasoso 12
(Cl) solúvel solúvel esverdeado 12
12
12
Bromo pouco muito vermelho- 12
35 Br2 líquido 12
(Br) solúvel solúvel escuro 12
12
12
Iodo 53 sólido pouco muito cinzento- 12
I2 12
(I) solúvel solúvel escuro 12
12
12
12
A tabela mostra que no grupo dos halogéneos, as substâncias elementares 12
12
por estes formados (F2, Cl2, Br2, I2), o seu estado físico varia de gasoso a 12
12
12
sólido, passando pelo líquido. Cada um apresenta uma cor característica e, 12
12
todos eles são pouco solúveis em água e bem solúveis em solventes de 12
12
carácter orgânico como o éter. 12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno! Sempre que se refere a substância 12
12
Flúor, Cloro, Bromo e Iodo, trata-se de 12
12
substância molecular formada por dois átomos 12
12
12
quimicamente ligados entre si. Dai que escreve- 12
12
se F2, Cl2, Br2, I2. 12
12
12
12
6 6
Química - Módulo 3
Lição 1 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica





12


12


Quando intervem em reacções químicas, os átomos dos halogéneos 12
12
"recebem" um electrão dos átomos dos elementos com que reagem, 12
12
originando iões mono negativos, já com estrutura estável. Esta propriedade 12
12
determina a "química dos halogéneos". 12
12
12
12
A tabela 3 mostra os iões originados por átomos dos halogéneos e as 12
12
respectivas estruturas electrónicas: 12
12
12
12
12
12
Tabela 3 – Iões halogeneto 12
12
12
12
Nome do ião Fórmula do ião Estrutura electrónica 12
12
2,8 12
Fluoreto F- 12
12
Cloreto 2,8,8 12
Cl- 12
12
Brometo Br- 2,8,18,8 12
12
12
Iodeto I- 2,8,18,18,8 12
12
12
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12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
Propômos-lhe que realize, em seguida, a 12
12
actividade abaixo de modo a avaliar o seu grau 12
12
de assimilação dos conteúdos até então 12
12
apresentados e que lhe ajudarão no estudo das 12
12
12
lições seguintes! 12
12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 3
Lição 1 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica





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12
12
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ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
1. Assinale com um 3 as afirmações correctas relacionadas com a 12
12
ocorrência dos halogéneos: 12
12
12
9 12
12
a) O Flúor ocorre em minas de sal gema. 12
12
12
b) O Cloro obtém-se a partir do Cloreto de Sódio. 12
12
12
c) O Flúor ocorre no minério fluorapatite. 12
12
12
d) O Bromo ocorre como criolite. 12
12
12
12
12
12
12
12
2. Assinale com um 3 a razão porque os elementos da família dos 12
12
halogéneos apresentam propriedades semelhantes: 12
12
12
12
12
a) Porque apresentam o mesmo número atómico. 9 12
12
12
12
b) Porque apresentam a mesma massa atómica. 12
12
12
c) Porque apresentam o mesmo número de electrões 12
12
na última camada. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
3. Os halogéneos não ocorrem na Natureza como átomos isolados. 12
12
Comente a afirmação. 12
12
12
12
__________________________________________________________ 12
12
12
__________________________________________________________ 12
12
12
__________________________________________________________ 12
12
12
__________________________________________________________ 12
12
12
__________________________________________________________ 12
12
12
__________________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 3
Lição 1 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica





12


12


4. No estado livre, os halogéneos apresentam-se sob forma de: marque 12
12
com um 3a resposta certa: 12
12
9 12
12
a) Átomos isolados. 12
12
12
b) Moléculas triatómicas. 12
12
12
c) Moléculas diatómicas. 12
12
12
12
12
12
12
12
5. Os iões halogenetos são: marque com um 3a resposta certa: 12
12
12
12
a) Mononegativos
9 12
12
12
12
b) Monopositivos 12
12
12
c) Dinegativos 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as da Chave 12
12
de Correcção que lhe apresentamos a seguir! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
12
1. b) c) 12
12
12
2. c) 12
12
12
12
3. Isso acontece porque eles são muito reactivos e, a sua tendência é 12
12
de se encontrar ligados com metais, formando assim compostos. 12
12
12
Observação: Qualquer resposta bem formulada que se refira à 12
12
12
grande reactividade dos halogéneos deve ser considerada certa. 12
12
4. c) 12
12
12
5. a) 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
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9 9
Química - Módulo 3
Lição 1 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica





12


12


12
Acertou em todas? Parabéns! Continue 12
12
estudando as suas lições com o mesmo 12
12
12
empenho. Se é que teve dificuldades, volte a ler 12
12
a sua lição pois, a boa compreensão de muitos 12
12
aspectos das próximas lições dependerá das 12
12
boas bases aqui criadas. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Antes de ter relações sexuais, esteja 12
12
preparado(a), certifique-se: 12
12
12
12
 Gosta mesmo dessa pessoa especial? 12
Ambos querem ter relações sexuais? 12
 12
 Sente-se bem e em segurança com 12
12
essa pessoa especial? 12
12
12
12
Então ... utilize um preservativo novo e não 12
12
arrisque o perigo de doenças ou infecções. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
10 10
Química - Módulo 3
Lição 2 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica




Cloro como Representante dos


12


12


12
12
12
12
12
12

Halogéneos
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Mencionar as propriedades físicas do Cloro. 12
12
12
12
Escrever as equações das reacções de obtenção do Cloro. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
12
Modelo de Tabela Periódica 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
Caro aluno! 12
12
12
12
Já reparou que os membros de uma mesma família nos seres humanos 12
12
apresentam uma série de características que os identifica como 12
12
pertencentes á família referida. Estas características, ajudam a reconhecer 12
12
que a pessoa tal é parente daquela outra pois, apresentam um conjunto de 12
12
traços semelhantes. 12
12
12
12
12
Acontece algo semelhante com os grupos ou famílias dos elementos na 12
12
Tabela Periódica. 12
12
11 11
Química - Módulo 3
Lição 2 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica


1

1
1

1
1 Vamos continuar a conhecer a família dos
1
1 halogéneos, é uma família interessante. Nesta
1
1
1 lição vamos conhecer o “chefe da família”, o
1
1 Cloro! Está cheio de curiosidade em conhecê-lo,
1
1 não é? Então Estuda com atenção a sua lição.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Cloro como Representante dos Halogéneos
1
1
1
1
1
1 Propriedades Físicas do Cloro
1
1
1
1 Vamos, em conjunto, identificar algumas das propriedades físicas do
1
1 Cloro. Veja a tabela 2 da lição 1.
1
1
1
1 O Cloro é um gás amarelo-esverdeado, pouco solúvel em água, com a
1
1 qual reage. Como todos os outros halogéneos, o Cloro possui um
1
1 cheiro muito forte. A sua aspiração, mesmo em pequenas
1
1 quantidades, leva a inflamação das vias respiratórias e, em
1
1
1 quantidades consideráveis leva à morte.
1
1
1
1
1 Obtenção do Cloro no Laboratório
1
1
1
1
1
1
1 TOME NOTA...
1
1
1
1
1
1
1
1 Atenção!
1
1
1 O Cloro é muito tóxico pelo que a experiência para a obtenção deste
1
1 gás deve ser feita no nicho, que é um lugar próprio que existe num
1
1 laboratório e que evita a expansão do gás na sala bem como a sua fuga
1
1
1 para o ambiente. Deve-se assegurar que a sala onde decorre a
1
1 experiência seja bem ventilada.
1
1
1
1 O Permanganato de Potássio é tóxico. Deve-se lavar bem as mãos se
1
1 alguns cristais tiverem entrado em contacto com a pele.
1
1
12 Química - Módulo 3
Lição 2 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica





12


12


12
12
Caro aluno! No seu CAA não existem condições 12
12
para a obtenção laboratorial do Cloro. Por esta 12
12
razão, vamo-nos limitar a descrever o 12
12
procedimento usado para o efeito. 12
12
12
12
12
12
12
12
No laboratório, obtém-se Cloro a partir da reacção do Permanganato de 12
12
Potássio, KMnO4 com o Ácido Clorídrico, HCl. 12
12
A seguir apresentamos-lhe a experiência que permite a obtenção do Cloro. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
12
12
12
12
12
Experiência: Obtenção Laboratorial do Cloro a 12
12
partir do Permanganato de Potássio e Ácido 12
12
clorídrico 12
12
12
12
Material 12
12
12
12
1 funil de decantação 12
12
12
1 espátula 12
12
12
1 tubo de ensaio 12
12
12
1 kitasato (balão de Erlenmeyer com tubuladura lateral) 12
12
12
1 tubo abdutor 12
12
12
1 rolha 12
12
12
Tina hidropneumática 12
12
12
12
12
12
12
Substâncias 12
12
12
12
12
Ácido clorídrico (HCl) 12
12
12
Permanganato de Potássio em pó (KMnO4) 12
12
12
Água da torneira 12
12
12
12
12
12
13 13
Química - Módulo 3
Lição 2 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica


1

1
1

1 Montagem e Realização
1
1
1
1 1. Deita-se 1 espátula rasa, de Permanganato de Potássio no
1
1 kitasato.
1
1
1
1 2. Fixa-se o funil na boca do kitasato com o auxílo de uma rolha e
1
1 depois, adapta-se o tubo abdutor na tubuladura lateral do kitasato
1
1 de modo que a sua extremidade livre penetre na água da tina
1
1 hidropneumática, como mostra a figura.
1
1
1
1
1
1
1
1 Funil
1
1
1
1
1 Água
1
1 Permanganato
Dióxido de
1 Manganês
de Potássio
1
1
1 Kitasato
1
1
1
1
1
1
1
1 Fig.1a) – Obtenção de Cloro no laboratório
1
1
1
1
1
1
1
1
1 3. Pega-se no tubo de ensaio e enche-se com água. Tapa-se a boca
1
1 do tubo de ensaio cheio de água com o polegar até o introduzir,
1
1 de boca para baixo, na tina. Posiciona-se de forma a cobrir a
1
1 extremidade do tubo abdutor. Veja a figura 1b
1
1
1
1
1 Ácido Sulfúrico
Água Oxigenada
1
1
1 Funil
1
1 Cloro
Oxigénio
1
1
1 Água
1 Permanganato
1 Dióxido de
1 de potássio
Manganês
1
1
1 Kitasato
1
1
1
1
1
1
1
1 Fig.1b) - Obtenção de Cloro no laboratório
1
1
14 Química - Módulo 3
Lição 2 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica





12


12


4. Deitam-se algumas gotas de Ácido clorídrico no funil de 12
12
decantação. 12
12
12
12
5. Com cuidado, abre-se a torneira do funil e deixa-se cair algumas 12
12
gotas de Ácido clorídrico sobre o Permanganato de Potássio 12
12
dentro do kitasato e agita-se cuidadosamente de vez em quando. 12
12
12
6. Retira-se o tubo de ensaio da tina e posiciona-se verticalmente de 12
12
12
boca para cima. 12
12
12
12
12
Observações e conclusões 12
12
12
12
Ao se adicionar Ácido clorídrico ao Permanganato de Potássio, a 12
12
solução no kitasato borbulha vigorosamente enquanto se produz 12
12
um gás, o que se comprova pela formação de bolhas. 12
12
12
12
Pelo orifício do tubo lateral do kitasato, sente-se um forte cheiro a 12
12
javel. 12
12
12
12
O gás formado é o Cloro como se confirma pela equação da 12
12
reacção. 12
12
12
12
12
12
12
12
A equação da reacção é: 12
12
12
2KMnO 4 + 16HCl → 2KCl + MnCl2 + 8H 2 O + 5Cl2 ↑ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Lembre-se, caro aluno, é uma experiência que 12
12
não se pode realizar na ausência de condições 12
12
apropriadas, o nicho. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
15 15
Química - Módulo 3
Lição 2 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica





12


12


No laboratório também se pode obter o Cloro pela acção do Dióxido de 12
12
Manganês sobre o HCl. 12
12
12
12
12
O procedimento para a realização da experiência é idêntico ao descrito na 12
12
obtenção a partir do Permanganato de Potássio pois, é uma questão de 12
12
troca do Permanganato de Potássio pelo Dióxido de Manganês. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A equação da reacção é: 12
12
12
MnO 2 + 4HCl → MnCl2 + 2H 2 O + Cl2 ↑ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Muito bem, caro aluno, nada melhor que 12
12
12
chegados a esta fase, procurar medir o grau de 12
12
compreensão do que foi aprendido. Pelo que 12
12
sugerimos-lhe que resolva a actividade abaixo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. De entre as equações químicas abaixo, assinale com um 3 as que 12
12
correspondem a equações de reacções de obtenção do Cloro no 12
12
laboratório: 12
12
12
9 12
12
a) 2HCl → H 2 + Cl2 ↑ 12
12
12
b) MnO2 + 4 HCl → MnCl2 + 2 H 2O + Cl2 ↑ 12
12
12
c) 4 HCl + O2 → 2 H 2O + 2Cl2 ↑ 12
12
12
12
d) 2 KMnO4 + 16 HCl → 2 KCl + MnCl2 + 8 H 2O + 5Cl2 ↑ 12
12
12
12
16 16
Química - Módulo 3
Lição 2 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica





12


12


2. Assinale com um 3 a afirmação correcta referente as propriedades 12
12
físicas do Cloro: 12
12
12
a) Gás amarelo-esverdeado solúvel em Éter.
9 12
12
12
12
b) Gás amarelo-esverdeado, muito solúvel em Água. 12
12
12
c) Líquido vermelho, muito solúvel em Água. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Fácil, não é? Compare então as suas respostas 12
12
com as da chave de correcção que lhe 12
12
12
apresentamos a seguir! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
12
12
12
12
1. b), d) 12
12
12
2. a) 12
12
12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Parabéns por ter acertado em todas. Pode 12
12
prosseguir o seu estudo na próxima lição. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
17 17
Química - Módulo 3
Lição 2 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica





12


12


12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A SIDA 12
12
12
12
12
12
12
A SIDA é uma doença grave causada por um vírus. A 12
12
SIDA não tem cura. O número de casos em 12
12
Moçambique está a aumentar de dia para dia. Proteja- 12
12
se!!! 12
12
12
12
12
12
Como evitar a SIDA: 12
12
12
 Adiando o início da actividade sexual para 12
12
quando for mais adulto e estiver melhor 12
12
preparado; 12
12
12
12
 Não tendo relações sexuais com pessoas que 12
12
têm outros parceiros; 12
12
12
 Usando o preservativo ou camisinha nas 12
12
relações sexuais; 12
12
12
12
 Não partilhando o uso de lâminas ou outros 12
12
instrumentos cortantes. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
18 18
Química - Módulo 3
Lição 3 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica





Propriedades Químicas do
12


12


12
12
12
12
12
12

Cloro
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Escrever as equações das reacções químicas do Cloro com metais e 12
12
ametais 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Tabela Periódica 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
Em lições anteriores aprendeu as características gerais dos halogéneos. 12
12
De entre elas, ficou a saber que pelo facto de pertencerem ao grupo VII, os 12
12
12
elementos deste grupo têm uma tendência específica de em suas reacções 12
12
químicas captarem um electrão formando um ião mono negativo que 12
12
constitui uma forma de sua existência estável. 12
12
12
12
Nesta lição, você terá a oportunidade de aprender as propriedades 12
12
químicas dos halogéneos. Lembre-se, caro aluno, sempre que se refere a 12
12
12
propriedades químicas, está em causa a reactividade química das 12
12
substâncias. Neste caso, com quem os halogéneos reagem e o que se 12
12
forma. 12
12
19 19
Química - Módulo 3
Lição 3 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica


1

1 Propriedades Químicas do Cloro


1

1
1
1
1
1 O Cloro na forma livre (Cl2), como os outros halogéneos, manifesta uma
1
1 actividade química muito alta. Se quisermos dizer em palavras vulgares
1
1
1 diríamos que o Cloro, depois do Flúor é o elemento mais “irriquieto”desta
1
1 família, tende a ligar se com outros elementos ao seu redor.
1
1
1
1
1 Reacção com Metais
1
1
1
1
1 O Cloro reage directamente com a maioria das substâncias simples. O
1
1 Sódio metálico fundido arde no seio do Cloro dando uma cintilação
1
1 ofuscante e nas paredes do recipiente aparece o depósito branco do
1
1 Cloreto de Sódio, NaCl como mostra a figura.
1
1
1
1 A equação da reacção é:
1
1
1
1 2Na + Cl2 → 2NaCl
1 Cloro
1
1
1
1 Sódio
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Fig.1 - O Sódio metálico fundido
1
1 arde no seio do Cloro
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 A interacção do Cloro com metais
1
1 como o Potássio, (K) e o
1 Cloro
o
1 Magnésio (Mg), também ocorre
1
1 de forma muito enérgica.
1
1 Magnésioe
1
1
1 Mg + Cl2 → MgCl 2
1
1
1
1
1
1
1
1 Fig.2 - O Magnésio reage
1
1
1 com Cloro de forma enérgica

20 Química - Módulo 3
Lição 3 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica





12


12


O Cobre, o Ferro e muitos outros metais ardem no Cloro formando os 12
12
respectivos sais. 12
12
12
Cu + Cl 2 → CuCl2 12
12
12
12
2Fe + 3Cl 2 → 2FeCl3 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno! Vamos realizar a experiência que 12
12
permite a obtenção do Cloreto de Ferro (III), 12
12
FeCl3. Esta experiência inicia com a obtenção do 12
12
Cloro (que você , teve oportunidade de aprender 12
12
embora teóricamente) seguida da preparação do 12
12
12
Cloreto de Ferro(III). 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
12
12
12
12
12
12
Experiência: Preparação Laboratorial do Cloreto 12
12
de Ferro(III) 12
12
12
12
12
TOME NOTA... 12
12
12
12
Algumas preocauções 12
12
12
12
12
O Cloro é uma substância muito tóxica pelo que a experiência para 12
12
a obtenção deste gás deve ser feita no nicho, que é um lugar 12
12
próprio que existe num laboratório e que evita a expansão do gás na 12
12
sala bem como a sua fuga para o ambiente. Deve-se assegurar que a 12
12
sala onde decorre a experiência seja bem ventilada. 12
12
12
12
O Permanganato de Potássio é tóxico. Deve-se lavar bem as mãos 12
12
se alguns cristais tiverem entrado em contacto com a pele. 12
12
12
12
O álcool metílico usado na lamparina é muito tóxico. 12
12
21 21
Química - Módulo 3
Lição 3 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica


1

1
1

1 Material
1
1
1
1 1 funil de decantação
1
1
1 1 espátula
1
1
1 1 tubo de ensaio
1
1
1 1 kitasato (balão de Erlenmeyer com tubuladura lateral)
1
1
1 1 tubo abdutor
1
1
1 1 rolha
1
1
1 Tina hidropneumática
1
1
1
1 1 lamparina
1
1
1
1
1 Substâncias
1
1
1
1 Ácido clorídrico (HCl)
1
1
1 Permanganato de Potássio em pó (KMnO4)
1
1
1 Água da torneira
1
1
1 Ferro em pó, (FeS)
1
1
1 Álcool metílico para lamparina
1
1
1
1
1
1 Montagem e Realização
1
1
1
1
1 1. Deita-se 1 espátula rasa, de Permanganato de Potássio no
1
1 kitasato.
1
1
1
1 2. Fixa-se o funil na boca do kitasato com o auxílo de uma rolha.
1
1
1 3. Mantendo o tubo abdutor na horizontal e com a ponta estreita
1
1 de um espátula, coloca-se uma pequena quantidade de Ferro em
1
1
1 pó no meio do tubo. Depois, adapta-se uma das extremidades
1
1 do tubo abdutor na tubuladura lateral do kitasato, de modo que a
1
1 sua extremidade livre penetre na água da tina hidropneumática.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
22 Química - Módulo 3
Lição 3 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica





12


12


4. Pega-se no tubo de ensaio e enche-se com água. Tapa-se a 12
12
boca do tubo de ensaio cheio de água com o polegar até o 12
12
introduzir, de boca para baixo, na tina. Posiciona-se de forma a 12
12
cobrir a extremidade do tubo abdutor. 12
12
12
12
5. Acende-se a lamparina e mantendo-a afastada. 12
12
12
12
6. Deitam-se algumas gotas de Ácido clorídrico no funil de 12
12
decantação. 12
12
12
7. Com cuidado, abre-se a torneira do funil e deixa-se cair 12
12
12
algumas gotas de Ácido clorídrico sobre o Permanganato de 12
12
Potássio dentro do kitasato e agita-se cuidadosamente de vez 12
12
em quando. 12
12
12
12
8. Espera-se que na água do tubo de ensaio apareçam as bolhas. 12
12
12
9. Começa-se aquecer o Ferro em pó no tubo abdutor, segurando 12
12
a lamparina directamente por baixo do local onde está o pó no 12
12
12
tubo. Veja a figura. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ácido Clorídrico
Água Oxigenada 12
12
12
Funil 12
12
Cloro
Oxigénio 12
12
12
Água 12
Permanganato 12
Dióxido de 12
de Potássio
Manganês Ferro 12
12
12
Kitasato 12
12
12
12
12
12
12
12
Fig.3 - Obtenção de Cloreto de Ferro(III) no laboratório 12
12
12
12
12
12
Observações e conclusões 12
12
12
12
Ao aquecer-se Ferro em pó, de cor negra, há formação de um 12
12
vapor amarelo alaranjado, que se move para a extremidade 12
12
12
mais fria do tubo, e deposita-se no fundo. Este depósito é o 12
12
Cloreto de Ferro(III). 12
12
12
23 23
Química - Módulo 3
Lição 3 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica





12


12


12
12
A equação da reacção de obtenção do Cloreto 12
12
de Ferro(III) é: 12
12
12
2Fe(s) + 3Cl 2 → 2FeCl3(s) 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Sempre que se escreve a fórmula química de uma 12
12
substância, lembre-se, caro aluno, que se deve 12
12
efectuar a troca de valências. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Reacção com Ametais 12
12
12
12
12
12
Á temperatura ambiente, sem iluminação, o Cloro praticamente não reage 12
12
com o Hidrogénio. Porém, ao se aquecer a reacção decorre normalmente: 12
12
12
12
Cl 2 + H 2 → 2HCl 12
12
12
12
12
Os não-metais como o Fósforo (P) e o Silício (Si), reagem com o Cloro a 12
12
temperaturas baixas. 12
12
12
12
12
2Cl2 + Si → SiCl 4 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno! As reacções químicas ora vistas para 12
12
o Cloro são semelhantes às que têm lugar com 12
12
os outros elementos do grupo. Pelo que proceda 12
12
12
de mesma maneira quando são os outros 12
12
halogéneos a reagirem. 12
12
12
12
Chegados aqui, propômos-lhe que resolva as 12
12
questões que se seguem como forma de se auto- 12
12
avaliar e consolidar os seus conhecimentos. 12
12
12
12
12
24 24
Química - Módulo 3
Lição 3 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica





12


12


12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
1. O Cloro reage com o Fósforo formando o Óxido de fósforo-III. 12
12
Assinale com um 3 a equação química correcta da reacção 12
12
12
referida: 12
12
12
a) 3Cl2 + 2P → 2PCl3
9 12
12
12
12
b) Cl2 + 3P → P3Cl2 12
12
12
12
c) 3Cl2 + 2F → 2FCl3 12
12
12
d) Cl2 + P → PCl3 12
12
12
12
12
12
12
12
12
2. Escreva a equação química acertada de reacção do Cloro com o 12
12
Alumínio. 12
12
2Na + Cl2 → 2NaCl 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
3. Assinale com um 3 a alínea que traduz a equação química certa de 12
12
reacção do Cloro com o Sódio: 12
12
12
12
9 12
12
a) Na 2 +Cl2 → Na 2Cl2 12
12
12
b) Na +Cl → NaCl 12
12
12
c) 12
12
12
12
12
12
12
12
25 25
Química - Módulo 3
Lição 3 - Elementos do grupo VII A da Tabela Periódica





12


12


4. Assinale com um 3 a alínea que traduz a equação química da reacção 12
12
do Cloro com Hidrogénio: 12
12
12
12
a) H + Cl → HCl
9 12
12
12
12
b) 12
12
12
c) H 2 + Cl2 → H 2Cl 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as da chave 12
12
12
de correcção que se encontra no fim do módulo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
H 2 +Cl 2 → 2HCl 12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890 12
12
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890

12
12
1. a) 12
12
12
2. 2Al + 3Cl 2 → 2AlCl3 12
12
3. c) 12
12
4. b) 12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
12
12
12
Parabéns. Certamente que não enfrentou 12
12
dificuldades na resolução destas questões. Se é 12
12
que teve dificuldades e que tenha errado em 12
12
mais de duas questões, releia a sua lição e volte 12
12
a resolver as questões. Se no entanto continuar 12
12
a ter dificuldades, não hesite, junte-se a um 12
12
12
colega e estudem juntos, que verá que duas 12
12
cabeças são sempre melhores que uma. 12
12
12
12
26 26
Química - Módulo 3
Lição 4 - Aplicações dos halogéneos





12

Aplicações dos Halogéneos


12


12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Mencionar as aplicações do Cloro,Flúor, Bromo e Iodo. 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
30 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Os halogéneos no geral e o Cloro em especial, são largamente usados em 12
12
diversas áreas sociais, tecnológicas e industriais. Com o desenvolvimento 12
12
da Tecnologia, o ramo da aplicação dos produtos que contêm o Cloro 12
12
tornou-se mais amplo; isso leva ao aumento contínuo da produção de 12
12
Cloro. Infelizmente, alguns químicos usam os conhecimentos de Química 12
12
em prejuízo dos seus semelhantes e da Natureza. 12
12
12
12
Nesta lição, você conhecerá as várias e múltiplas aplicações do Cloro e de 12
12
outros halogéneos no geral. Igualmente saberá da utilização indevida do 12
12
Cloro feita em prejuízo da própria humanidade! 12
12
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Química - Módulo 3
Lição 4 - Aplicações dos halogéneos


1

1
1

1 Aplicações dos Halogéneos


1
1
1
1
1 Aplicações do Cloro
1
1
1
1
1
1 Juntamente com o Ácido sulfúrico, Amoníaco e Hidróxido de Sódio
1
1 (Soda), o Cloro constitui um dos produtos mais importantes fabricados
1
1
1 pela indústria química.
1
1
1 O Cloro emprega-se na produção do Ácido clorídrico, de alguns cloretos e
1
1 cloratos.
1
1
1
1 A maior parte do Cloro emprega-se no branqueamento de tecidos (na
1
1 indústria têxtil) e da celulose destinada ao fabrico papel.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Fig. 1 - O cloro emprega-se no branqueamento de tecido
1
1
1
1
1
1 Certamente que você tem acompanhado a informação que continuamente
1
1 se faz referência a necessidade de tratamento de água antes de ser
1
1 consumida. Além da fervura desta antes do consumo, o método mais usado
1
1 para o tratamento da água baseia-se no uso do Cloro, tendo em conta a sua
1
1 acção desinfectante. Os vários produtos comerciais, como o javel (lixívia),
1
1
1 recomendados para o tratamento da água são fabricados a partir do Cloro.
1
1 Portanto, O Cloro aplica-se na esterilização de água para beber. A água para
1
1 beber deve conter no máximo 0,1mg de Cloro por litro de modo a não
1
1 alterar o seu sabor.
1
1
1
1 Como deve saber, em piscinas mergulham pessoas de diferente estado de
1
1
1 limpeza e de saúde. Certamente que isso colocaria em risco a vida dos
1
1 outros. Porém não há risco em mergulhar em água de piscinas pois, esta é
1
1 constantemente desinfectada com recurso ao uso do Cloro. De igual modo
1
1 usa-se o Cloro para desinfectar águas residuais.
1
1
28 Química - Módulo 3
Lição 4 - Aplicações dos halogéneos





12


12


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12
12
12
12
12
Fig. 2 - O Cloro emprega-se no tratamento de água 12
12
12
12
12
É provavel que você tenha alguma vez ouvido falar de DDT, um insecticida 12
12
12
que foi largamente usado no passado no combate aos insectos nas culturas 12
12
agrícolas, para eliminar piolhos, pulgas, ratos, etc. O DDT entre outros 12
12
insecticidas são produzidos a partir do Cloro. Portanto, o Cloro emprega- 12
12
se na produção de insecticidas. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, o uso do DDT foi abolido 12
12
internacionalmente pois, tem efeito nocivo para o 12
12
ambiente. 12
12
12
12
12
12
12
O Cloro é igualmente usado na indústria de fabrico de borracha e plásticos. 12
12
Com certeza deve já ter ouvido dizer que a queima de artigos plásticos tem 12
12
efeito negativo para o ambiente pois, causa a sua poluição. 12
12
12
12
12
12
12
O Cloro foi usado pela primeira vez em 1915, durante a primeira guerra 12
12
mundial como arma química, violando os acordos já existentes. Vitimou 12
12
um total de 120.000 pessoas. É uma pena que se tenha utilizado o Cloro 12
12
para fins que não dignificam em nada a humanidade. 12
12
12
12
29 29
Química - Módulo 3
Lição 4 - Aplicações dos halogéneos


1

1
1

1
1 Saiba, caro aluno, que existe uma relação
1
1 directa entre as aplicações das substâncias e as
1
1 suas propriedades. Na tabela que a seguir lhe
1
1 apresentamos está evidenciada a relação entre
1
1
1 as propriedades e as aplicações do Cloro.
1
1
1
1
1
1
1
1 Propriedades Aplicações
1
1
1 Para a produção de Cloreto de
1 Reage facilmente com
1 Hidrogénio, Ácido clorídrico,
1 outras substâncias
1 solventes e insecticidas.
1
1
1
1 Descorante em presença Como descorante na indústria
1
1 da água de tecidos e celulose.
1
1 Desinfectante (em solução Como desinfecção da água
1
1 para consumo, piscinas.
1 aquosa)
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Aplicações do Flúor, Bromo e Iodo
1
1
1
1
1 Devido á sua grande reactividade, o Flúor tem poucas aplicações. No
1
1 entanto, em quantidades muito reduzidas é usado nas pastas de dentes, para
1
1 combater a cárie dentária. Deficiências de Flúor no organismo podem
1
1 causar cárie e mortalidade infantil. O Flúor é também utilizado na obtenção
1
1
1 de plásticos (Teflon) e lubrificantes.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 a b c
1
1
1
1
1
1 Fig. - O Flúor é utilizado nas pastas dentríficas
1
1
30 Química - Módulo 3
Lição 4 - Aplicações dos halogéneos





12


O Bromo é necessário para fabrico de medicamentos, de alguns corantes e 12


12
na obtenção do Brometo de Prata que se utiliza em fotografia. 12
12
12
12
O Iodo é um sólido que sublima. É empregue na medicina em forma de 12
12
tintura de iodo (10% de Iodo em Álcool etílico) que é um agente 12
12
12
hemostático (ajuda a parar hemorragias) e antiséptico (é um desinfectante 12
12
para feridas). O Iodo também entra na composição de vários outros 12
12
preparados farmacêuticos. A deficiência de Iodo no organismo humano 12
12
provoca o bócio (doença devida ao mau funcionamento da glândula tiróide, 12
12
onde geralmente nota-se um inchaço no pescoço da pessoa que sofra desta 12
12
doença). 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Mais uma vez comprovamos o quão importante são 12
12
os elementos desta família. Resolva já a seguir as 12
12
questões que lhe propomos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. Assinale com um 3 as afirmações correctas sobre as aplicações 12
12
do Cloro: 12
12
12
9 12
12
12
a) Na produção de óleo. 12
12
b) Na produção de electricidade. 12
12
12
c) Na produção de Ácido clorídrico, Cloretos e Cloratos. 12
12
12
d) No branqueamento de tecidos. 12
12
12
12
e) Na produção de insecticidas, plásticos e borrachas. 12
12
12
f) Na desinfecção da Água. 12
12
12
12
12
12
12
12
31 31
Química - Módulo 3
Lição 4 - Aplicações dos halogéneos





12


2. Assinale com um 3 as afirmações correctas sobre as aplicações 12


12
do Flúor: 12
12
12
12
9 12
12
a) Na produção de plástico. 12
12
12
b) No branqueamento de papel. 12
12
12
c) Na produção de pasta dentífrica. 12
12
12
d) Na produção de electricidade. 12
12
12
e) Na esterelização da Água. 12
12
12
12
12
12
12
3. Assinale com um V ou F conforme as afirmações abaixo sejam 12
12
12
verdadeiras ou falsas sobre as aplicações do Bromo e Iodo: 12
12
12
V/F 12
12
a) O Bromo emprega-se em fotografia. 12
12
12
b) O Bromo emprega-se na produção de borracha. 12
12
12
c) O Iodo emprega-se na produção de tintura. 12
12
12
d) O Iodo emprega-se em fotografia. 12
12
12
e) O Iodo emprega-se na produção de medicamentos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Certamente saíu-se bem na resolução destas 12
12
questões. Agora compare as suas respostas 12
12
com as da Chave de Correcção que se 12
12
encontra já a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
32 32
Química - Módulo 3
Lição 4 - Aplicações dos halogéneos





12


12


12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
1. c) d) f) 12
12
12
2. a) c) 12
12
12
3. 12
12
a) V 12
12
12
b) F 12
12
12
c) V 12
12
12
d) F 12
12
12
e) V 12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Tínhamos a certeza que conseguiria responder á 12
12
12
maioria de questões. Parabéns! Agora faça uma 12
12
pausa e bem merecida para recupere as suas 12
12
forças pois, vem aí mais lições. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
33 33
Química - Módulo 3
Lição 4 - Aplicações dos halogéneos





12


12


12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
AS dts 12
12
12
12
12
O que são as DTS? 12
12
12
12
As DTS são Doenças de Transmissão Sexual. Ou 12
seja, as DTS são doenças que se transmitem pelo 12
12
contacto sexual, vulgarmente dito: fazer amor. 12
12
Antigamente, estas doenças eram chamadas de doenças 12
12
venéreas, pois “Vénus” era o nome de uma deusa grega 12
12
que era conhecida como a “deusa do amor”. 12
12
12
12
12
12
Quando suspeitar de uma DTS? 12
12
12
Nas meninas e mulheres 12
12
12
 Líquidos vaginais brancos e mal cheirosos; 12
12
 Comichão ou queimaduras na vulva, vagina 12
12
ou no ânus; 12
12
 Ardor ao urinar; 12
12
 Feridas nos órgãos sexuais. 12
12
12
12
12
Nos rapazes e nos homens 12
12
12
 Um corrimento de pus (sujidade) a sair do pénis; 12
12
 Feridas no pénis e nos outros órgãos genitais; 12
12
 Ardor ao urinar. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
34 34
Química - Módulo 3
Lição 5 - Comparação da reactividade química dos halogéneos




Comparação da Reactividade


12


12


12
12
12
12
12

Química dos Halogéneos


12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Comparar a reactividade dos halogéneos e seus iões. 12
12
12
Comparar a reactividade dos iões halogeneto. 12
12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
Tabela Periódica 12
12
12
Módulo 1 da 9ª classe 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
35 35
Química - Módulo 3
Lição 5 - Comparação da reactividade química dos halogéneos


1

1
1

1
1 FAZENDO REVISÕES…
1
1
1
1
1
1
1
1 Caro aluno!
1
1
1 No módulo 1, na lição que trata das propriedades periódicas, você aprendeu
1
1 que a reactividade química indica a facilidade que um determinado
1
1
1 elemento apresenta para participar numa reacção química. Aprendeu
1
1 também que elementos com um grande valor de electronegatividade como
1
1 o Flúor (valor máximo: 4), têm uma grande actividade química pois, têm
1
1 uma elevada capacidade de “tirar” electrões a outros elementos com menor
1
1 valor de electronegatividade. Sabe também que ao longo de um grupo,
1
1 como por exemplo o sétimo grupo, a electronegatividade vai diminuindo de
1
1 cima para baixo. O quadro abaixo esclarece melhor o que acaba de ser
1
1
1 afirmado:
1
1
1
1 F Cl Br I At
1
1
1
1 4,0 2,8 2,7 2,2 1,9
1
1
1
1
1
1 O Flúor atrai mais fortemente os electrões para si do que o Cloro, este
1
1 último atrai electrões mais fortemente que o Bromo mas, menos que o
1
1 Flúor e por aí adiante. Naturalmente já recordou estes conhecimentos que
1
1 lhe vão ser úteis nesta lição.
1
1
1
1 Como varia a reactividade dos halogéneos ao longo do grupo é o que vamos
1
1 ver já a seguir. Sugerimos-lhe que estude esta e outras lições com uma
1
1 tabela periódica á sua frente.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Comparação da Reactividade Química dos
1
1
1 Elementos do Grupo VII - A
1
1
1
1
1
1
1 A reactividade (ou actividade química) dos elementos do grupo VII-A
1
1 diminui à medida que aumenta o seu número atómico, isto é, a
1
1
1 actividade química na família dos halogéneos diminui sucessivamente do
1
1 Flúor até ao Iodo.
1
36 Química - Módulo 3
Lição 5 - Comparação da reactividade química dos halogéneos





12


12


Recorda-se que afirmamos que o Cloro era um elemento “irriquieto”? 12
12
É mais ou menos isso que acontece com os elementos desta família. É 12
12
uma família de “irriquietos”, nada pode passar perto de si, eles logo 12
12
“captam” para si. Caro aluno! É apenas uma brincadeira que estámos 12
12
fazendo consigo. O objectivo é apenas ajudá-lo a compreender o que 12
12
queremos dizer quando nos referimos á alta actividade química dos 12
12
halogéneos. 12
12
12
12
A actividade química do Flúor é extramente alta. Reage com todos os 12
12
metais, incluindo Ouro e Platina, que são metais passivos (pouco 12
12
reagem). Reage com muitos não-metais, com o vidro e com o vapor de 12
12
água. 12
12
12
12
O Cloro no estado livre manifesta também uma actividade química muito 12
12
alta, embora menor que a do Flúor. 12
12
A actividade química do Bromo e Iodo apesar de ser grande, é menor que 12
12
12
a do Cloro. Reagem com muitos metais e não-metais. 12
12
O Bromo é um pouco menos activo que o Cloro e o Iodo já é bastante 12
12
menos reactivo que o Cloro. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
9 12
F 12
12
Diminui a reactividade

Aumenta a reactividade

17 12
Cl 12
12
12
35 12
Br 12
12
53 12
I 12
12
85 12
At 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
37 37
Química - Módulo 3
Lição 5 - Comparação da reactividade química dos halogéneos


1

1
1

1
1
1 FAZENDO REVISÕES…
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Vamos recordar em conjunto o que foi
1
1 aprendido na lição “Cloro como representante
1
1 dos halogéneos” sobre a formação de iões
1
1
1 halogenetos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 A tabela mostra as fórmulas dos iões originados por um átomo de Flúor,
1
1 um átomo de Cloro, um átomo de Bromo, um átomo de Iodo e as
1
1 respectivas estruturas electrônicas:
1
1
1
1
1
1 Símbolo do elemento Fórmula do ião Estrutura electrónica
1
1 ião fluoreto F- 2,8
1
1
1 ião cloreto Cl- 2,8,8
1
1
1 ião brometo Br- 2,8,18,8
1
1 ião iodeto 2,8,18,18,8
1 I-
1
1
1
1 Conclui-se que os átomos dos halogéneos “recebem” um electrão quando
1
1
1 participam em reacções químicas, originando iões mononegativos, os iões
1
1 halogeneto: F- , Cl - , Br – e I–, que são estáveis.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Comparação da Reactividade Química dos
1
1
1 Iões Halogeneto
1
1
1
1
1
1
1 Caro aluno! Vamos raciocinar em conjunto. O elemento químico Flúor que
1
1 tem uma grande electronegatividade (veja o quadro no início da lição), é o
1
1
1 mais reactivo do seu grupo e, portanto, o mais instável, quer dizer o mais
1
1 “irriquieto” certo?
1
38 Química - Módulo 3
Lição 5 - Comparação da reactividade química dos halogéneos





12


Com base neste conhecimento, pode-se concluir que muito difícilmente 12


12
um átomo de outro elemento químico conseguirá “arrancar” o electrão 12
12
que o Flúor “tirou” a outro elemento menos electronegativo. 12
12
12
12
Sendo assim, o ião fluoreto, F- é o mais estável, de todos os iões deste 12
12
grupo o que equivale dizer menos reactivo ou menos “irriquieto”. 12
12
Continuamos juntos no nosso raciocínio? 12
12
O elemento químico Iodo apresenta valor de electronegatividade 12
12
relativamente baixo, quando comparado com os valores da 12
12
12
electronegatividade do Cloro e do Bromo (veja o quadro com os valores 12
12
de electronegatividade no início da lição). Consequentemente, o ião 12
12
iodeto, I- será o menos estável (pela relativa facilidade com que se pode 12
12
tirar o electrão que ele retirara a outro átomo menos electronegativo) e 12
12
consequentemente, o ião mais reactivo do grupo dos iões halogenetos. 12
12
Fácil chegar a esta conclusão, não acha? 12
12
12
12
Deste modo, apesar dos iões halogeneto serem todos estáveis, pode-se 12
12
estabelecer uma comparação da variação da sua reactividade, isto é, saber 12
12
qual dos iões halogeneto tem maior facilidade em ceder o electrão que 12
12
“ganhou” doutro elemento com menor electronegatividade. A figura 12
12
12
abaixo ilustra essa variação de reactividade e de estabilidade. 12
12
12
12
12
IÃO CLORETO 12
Aumenta a reactividade

12
(CI-) 12
Aumente a estabilidade

12
12
12
IÃO BROMETO 12
12
(Br-) 12
12
12
12
IÃO IODETO 12
12
(I-) 12
12
12
12
12
12
12
12
CONCLUSÃO 12
12
12
12
12
12
Em relação ao grupo VII-A podemos concluir: 12
12
12
12
12
O Flúor é, no seu grupo, é o elemento mais reactivo, logo, o 12
12
mais instável; 12
12
12
12
O ião fluoreto é, entre os outros iões halogeneto, o menos 12
12
reactivo, logo, o mais estável; 12
12
39 39
Química - Módulo 3
Lição 5 - Comparação da reactividade química dos halogéneos





12


12


O Iodo é, no seu grupo, o menos reactivo, logo, o mais 12
12
estável; 12
12
12
12
O ião iodeto é, entre os outros iões halogeneto, o mais 12
12
reactivo, logo, o menos estável. 12
12
12
12
12
Como consequência desta diferença de reactividade pode se afirmar: 12
12
12
12
12
12
Ao se adicionar o Flúor à solução de iões Cl-, a reacção ocorre e 12
12
forma-se Cl2 e iões fluoreto (F-): 12
12
12
12
12
F2 + 2Cl- → Cl 2 + 2F- 12
12
12
12
A transformação inversa, do cloro em iões fluoreto não ocorre 12
12
visto que o Cloro não consegue “arrancar” o electrão do fluoreto e 12
12
transformar-se em ião cloreto por motivos acabados de explicar, o 12
12
12
fluoreto é muito estável: 12
12
12
12
Cl2 + 2F- → não ocorre 12
12
12
12
12
Ao se adicionar o Cloro à solução de iões Br-, a reacção ocorre e 12
12
forma-se Br2 e iões cloreto (cl-): 12
12
12
12
Cl2 + 2Br - → Br2 + 2Cl- 12
12
12
12
12
A reacção inversa, do Bromo com iões cloreto não ocorre visto 12
12
que o Bromo não consegue “arrancar” o electrão do ião cloreto 12
12
(que é mais estável) e transformar-se em ião brometo. 12
12
12
12
Br2 + 2Cl- → não ocorre 12
12
12
12
12
12
Ao se adicionar Bromo à solução de iões I-, a reacção ocorre e 12
12
forma-se I2 e iões brometo (Br-): 12
12
12
Br2 + 2I - → I 2 + 2Br - 12
12
12
12
12
A transformação inversa não ocorre. 12
12
12
I 2 + 2B- → não ocorre 12
12
12
12
12
40 40
Química - Módulo 3
Lição 5 - Comparação da reactividade química dos halogéneos





12


12


12
12
Chegados a este passo, nada melhor que parar e 12
12
olhar por onde andamos e como é que andamos. 12
12
Teve que se esforçar um pouco mais para seguir 12
12
a lógica do que lhe apresentamos, não é? Mas 12
12
foi um raciocínio interessante, não? Agora 12
12
sugerimos-lhe que resolva a actividade a seguir 12
12
para sua auto-avaliação. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. Assinale com um 3 a afirmação correcta sobre a variação da 12
12
12
reactividade dos halogéneos: 12
12
9 12
12
a) Aumenta de cima para baixo. 12
12
12
b) Diminui de cima para baixo. 12
12
12
c) Não se altera ao longo da família dos halogéneos. 12
12
12
12
12
2. Assinale com um 3 a afirmação correcta sobre a variação da
12
12
12
estabilidade dos halogéneos: 12
12
12
9 12
12
a) Aumenta de cima para baixo. 12
12
12
b) Diminui de cima para baixo. 12
12
12
c) Não se altera ao longo da família dos halogéneos. 12
12
12
12
12
12
3. Assinale com um 3 a afirmação correcta sobre a variação da 12
12
reactividade dos iões halogenetos: 12
12
12
a) Aumenta de cima para baixo.
9 12
12
12
12
b) Diminui de cima para baixo. 12
12
12
c) Não se altera. 12
12
12
12
12
41 41
Química - Módulo 3
Lição 5 - Comparação da reactividade química dos halogéneos





12


12


12
4. O Cloro substitui o Bromo em brometos mas o Bromo já não pode 12
12
substituir o Cloro em cloretos. Comente a afirmação. 12
12
12
12
__________________________________________________________ 12
12
12
__________________________________________________________ 12
12
12
12
__________________________________________________________ 12
12
12
__________________________________________________________ 12
12
12
__________________________________________________________ 12
12
12
__________________________________________________________ 12
12
12
__________________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
5. Assinale com um 3 as transformações possíveis, tendo em conta a 12
12
estabilidade e reactividade dos halogéneos. 12
12
12
a) Cl2 + 2I- → I 2 + 2Cl-
9 12
12
12
12
12
b) I 2 + Cl - → I 2 + 2Cl- 12
12
12
c) I 2 + 2Br - → Br2 + 2I- 12
12
12
d) Br2 + 2I- → I 2 + 2Br - 12
12
12
12
12
6. Assinale com um 3 a afirmação correcta sobre a variação da 12
12
estabilidade dos iões halogenetos: 12
12
12
12
12
a) Aumenta de cima para baixo.
9 12
12
12
12
12
b) Diminui de cima para baixo. 12
12
12
c) Não se altera. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as da 12
12
Chave de Correcção que lhe dámos já a seguir. 12
12
12
12
42 42
Química - Módulo 3
Lição 5 - Comparação da reactividade química dos halogéneos





12


12


12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
1. b) 12
12
12
2. a) 12
12
12
3. a) 12
12
12
12
12
4. É verdade. Isso deve-se ao facto do Cloro ser mais 12
12
electronegativo e consequentemente mais reactivo que o 12
12
Bromo, o que lhe dá força suficiente para arrancar electrões 12
12
do brometo. O ião cloreto é mais estável que o Bromo, assim 12
12
sendo, o Bromo não consegue retirar electrões do Cloro. 12
12
12
12
Observação: qualquer resposta que se refira à grande 12
12
electronegatividade e reactividade do Cloro permite que ele 12
12
substitua o Bromo do brometo e a estabilidade do Cloreto que 12
12
dificulta a retirada de electrões pelo Bromo, é correcta. 12
12
12
12
12
12
5. a), d) 12
12
12
6. b) 12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Bravo! Terminou com éxito mais uma lição. 12
12
Entretanto, se é que teve dificuldades e que 12
12
tenha errado em mais que duas questões, leia 12
12
de novo a lição e volte a resolver as questões. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
43 43
Química - Módulo 3
Lição 5 - Comparação da reactividade química dos halogéneos





12


12


12
12
12
12
A Cólera 12
12
12
12
12
12
A cólera é uma doença que provoca muita diarreia, 12
vómitos e dores de estômago. Ela é causada por um 12
12
micróbio chamado vibrião colérico. Esta doença ainda 12
12
existe em Moçambique e é a causa de muitas mortes no 12
12
nosso País. 12
12
12
12
Como se manifesta? 12
12
12
12
O sinal mais importante da cólera é uma diarreia 12
onde as fezes se parecem com água de arroz. Esta 12
12
diarreia é frequentemente acompanhada de dores de 12
12
estômago e vómitos. 12
12
12
12
Pode-se apanhar cólera se: 12
12
12
 Beber água contaminada; 12
12
 Comer alimentos contaminados pela água ou pelas 12
12
mãos sujas de doentes com cólera; 12
 Tiver contacto com moscas que podem transportar os 12
12
vibriões coléricos apanhados nas fezes de pessoas 12
12
doentes; 12
12
 Utilizar latrinas mal-conservadas; 12
12
 Não cumprir com as regras de higiene pessoal. 12
12
12
12
Como evitar a cólera? 12
12
12
12
 Tomar banho todos os dias com água limpa e sabão; 12
 Lavar a roupa com água e sabão e secá-la ao sol; 12
12
 Lavar as mãos antes de comer qualquer alimento; 12
12
 Lavar as mãos depois de usar a latrina; 12
12
 Lavar os alimentos antes de os preparar; 12
12
 Lavar as mãos depois de trocar a fralda do bébé; 12
12
 Lavar as mãos depois de pegar em lixo; 12
12
 Manter a casa sempre limpa e asseada; 12
12
 Usar água limpa para beber, fervida ou tratada com 12
lixívia ou javel; 12
12
 Não tomar banho nos charcos, nas valas de drenagem 12
12
ou água dos esgotos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
44 44
Química - Módulo 3
Lição 6 - Ácido clorídrico





12


12


12

Ácido clorídrico
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Escrever a equação da reacção de obtenção de Cloreto de 12
12
Hidrogénio. 12
12
12
Identificar as propriedades físicas e químicas do Cloreto de 12
12
12
Hidrogénio e Ácido clorídrico. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
Módulo 6 da 8ª classe. 12
12
3 tubos de ensaio. 12
12
3 conta-gotas. 12
12
Ácido clorídrico (HCl). 12
12
Solução alcoólica de fenolfetaleína. 12
12
12
Solução ou tintura azul de tornasol (ou papel de tornasol). 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Uma das aplicações do Cloro por si estudada é do seu uso na produção de 12
12
uma diversidade de compostos, de entre eles, o Ácido clorídrico. Do ácido 12
12
clorídrico tanto já se fez referência desde da 8ª classe até então. 12
12
12
Nesta lição, você vai ficar a conhecer as propriedades deste ácido, a 12
12
maneira como se obtém. Mas por outro também vai conhecer as 12
12
características do Cloreto de hidrogénio, que por sinal até que pode-se 12
12
confundir com o Ácido clorídrico. 12
12
45 45
Química - Módulo 3
Lição 6 - Ácido clorídrico


1

1
1

1 Cloreto de Hidrogénio e Ácido clorídrico


1
1
1 Cloreto de Hidrogénio
1
1
1
1 Propriedades Físicas
1
1
1
1 De fórmula química HCl, o Cloreto de Hidrogénio é um gás incolor, de
1
1 cheiro penetrante e tóxico.
1
1
1
1 É um gás muito bem solúvel em Água. A solução aquosa de Cloreto de
1
1 Hidrogénio denomina-se Ácido clorídrico (Hcl(aq)).
1
1 Portanto, Cloreto de Hidrogénio é HCl(g).
1
1
1
1 Obtenção
1
1
1
1 O Cloreto de Hidrogénio, HCl, conforme já se referiu é uma substância
1
1 gasosa. Como é que se obtém?
1
1
1
1 O Cloreto de Hidrogénio obtém-se na indústria da reacção do
1
1 Hidrogénio com Cloro.
1
1
1
1 A equação da reacção é:
1
1 H 2(g) + Cl2(g) → 2HCl(g)
1
1
1
1 No laboratório faz-se reagir Cloreto de Sódio com Ácido sulfúrico,
1
1 como ilustra a figura abaixo.
1
1
1
1 É uma reacção em que a recolha do gás em tubo de ensaio pode ser
1
1 feita a seco, sem passar pela tina hidropneumática ou em tina
1
1 hidropneumática, dissolvendo o gás na água (Cloreto de Hidrogénio é
1
1
1 bem solúvel em água) e testando-se as propriedades ácidas da solução
1
1 resultante.
1
1
1
1 Ácido sulfúrico
Água Oxigenada
1
1 Funil
1
1 Oxigénio
1 Cloreto de Hidrogénio
1
1 Água
1
1 Cloretodede
Dióxido
1 Manganês
1 Sódio
1
1 Kitasato
1
1
1
1
1
1
1 Fig. Obtenção laboratorial do Cloreto de Hidrogénio
1
46 Química - Módulo 3
Lição 6 - Ácido clorídrico





12


12


A equação da reacção é: 12
12
12
2NaCl (aq) + H 2SO 4(aq) → Na 2SO 4(aq) + 2HCl ↑ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ácido clorídrico 12
12
12
12
12
Propriedades Físicas e Obtenção 12
12
12
12
Quando se dissolve o Cloreto de Hidrogénio em água, obtém-se uma 12
12
12
solução aquosa que se designa de Ácido clorídrico (HCl). Portanto, o 12
12
Ácido clorídrico é uma solução aquosa do Cloreto de Hidrogénio. 12
12
12
Ácido clorídrico e o Cloreto de Hidrogénio têm em comum a fórmula 12
12
12
química HCl. A diferença está no estado físico: o Cloreto de 12
12
Hidrogénio é um gás, HCl(g) e o Ácido clorídrico é um líquido HCl(aq). 12
12
12
O Ácido clorídrico é um líquido incolor com cheiro forte semelhante 12
12
12
ao do Cloreto de Hidrogénio. 12
12
12
O Ácido clorídrico obtém-se dissolvendo o Cloreto de Hidrogénio em 12
12
Água: 12
12
12
12
HCl(g) + H 2 O(l) → 2HCl(aq) 12
12
12
12
12
12
Propriedades Químicas 12
12
12
12
12
12
FAZENDO REVISÕES… 12
12
12
12
12
12
12
Experiência: Alteração da cor dos indicadores em 12
12
presença do Ácido clorídrico 12
12
12
12
12
TOME NOTA... 12
12
12
12
12
12
12
O Ácido clorídrico é corrosivo. Se algum ácido for derramado sobre a 12
12
12
pele, a área afectada deve ser imediatamente lavada abundantemente com 12
12
água. Qualquer queimadura grave deve receber assistência médica. 12
12
47 47
Química - Módulo 3
Lição 6 - Ácido clorídrico


1

1
1

Se algum ácido salpicar os olhos, lave-os imediatamente com água. Deve-


1
1 se ter sempre perto uma solução diluída de Hidrogenocarbonato de Sódio
1
1 ou leite, para aplicar na lesão. Estas substâncias ajudam a neutralizar o
1
1 ácido nos olhos.
1
1
1
1 Nunca aponte para cima um conta-gotas contendo ácido. Uma distracção
1
1 momentânea pode causar um acidente sério.
1
1
1
1 Material
1
1
1
1
1 3 tubos de ensaio
1
1
1 3 conta-gotas
1
1
1
1 Substâncias
1
1
1
1 Ácido clorídrico (HCl)
1
1
1 Solução alcoólica de fenolfetaleína.
1
1
1 Solução ou tintura azul de tornasol (ou papel de tornasol)
1
1
1
1
1 Montagem e Realização
1
1
1 1. Divida a solução de Ácido clorídrico em três tubos de ensaio.
1
1
1
1 2. A um dos tubos, adicione algumas gotas de solução alcoólica
1
1 de fenolfetaleína. Observe o que acontece.
1
1
1 3. A outro tubo, junte algumas gotas de solução ou tintura de
1
1
1 tornasol (ou papel de tornasol). Observe o que acontece.
1
1
1 4. O último tubo deve conter apenas a solução de Ácido
1
1 clorídrico.
1
1
1
1
1 Solução aquosa de
1 Ácido
Dióxido cloridrico
de Carbono
1
1
1 Fenolfetaleína Solução ou
1
1 Tintura de
1 Tornasol
1
1
1
1
1
1
1
1 Papel de Tornasol
1
1
1 Fig.2 - Acção do Ácido Clorídrico sobre indicadores
1
1
48 Química - Módulo 3
Lição 6 - Ácido clorídrico





12


12


Observações e Conclusões 12
12
12
12
A fenolftaleina mantém-se incolor 12
12
12
O Ácido clorídrico altera a cor da solução ou tintura de 12
12
tornasol ( ou papel azul de tornasol) para vermelho. 12
12
12
A mudança da cor do indicador tornasol para vermelho indica a 12
12
12
existência de uma solução ácida. Ácidos mudam o tornasol 12
12
para vermelho. 12
12
12
O Ácido Clorídrico reage enérgicamente com muitos metais, óxidos 12
12
de metais e hidróxidos. Os produtos dessas reacções são sais. Os 12
12
12
Sais do Ácido clorídrico denominam-se cloretos. O Cloreto de 12
12
sódio é um sal muito conhecido por todos nós! 12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, se é que não mais se lembra do que 12
12
aprendeu na 8ª classe a respeito dos sais, releia 12
12
12
o Módulo 6, a lição relativa aos sais. 12
12
12
Então vejamos as reacções químicas típicas do 12
12
Ácido clorídrico. Você já sabe que falar das 12
12
12
propriedades químicas significa referir-se à 12
12
reactividade da substância em causa. 12
12
12
12
12
1. Reacção de Ácido clorídrico com o Sódio metálico: 12
12
12
2HCl(aq) + 2Na (s) → 2NaCl(aq) + H 2(g) 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno! Lembre-se que na montagem da 12
12
fórmula química deve-se sempre considerar a 12
12
troca de valências. Neste caso o Sódio tem 12
12
valência I e o Cloro também. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
2. Reacção de Ácido clorídrico com Óxido de Potássio: 12
12
12
2HCl (aq) + K 2 O (s) → 2KCl (aq) + H 2 O (l) 12
12
12
49 49
Química - Módulo 3
Lição 6 - Ácido clorídrico





12


12


3. Reacção de Ácido clorídrico com Hidróxido de Sódio e com Hidróxido de 12
12
Cálcio: 12
12
12
12
12
2HCl (aq) + NaOH (aq) → 2NaCl (aq) + H 2 O (l) 12
12
12
2HCl (aq) + Ca(OH)2(s) → CaCl2(aq) + 2H2O(l) 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Para se certificar que percebeu a diferença 12
12
12
entre o Cloreto de Hidrogénio e Ácido 12
12
clorídrico, nada melhor que responder ás 12
12
questões que a seguir lhe apresentamos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
12
12
1. Assinale com um V a única afirmação correcta sobre as 12
12
propriedades físicas do Cloreto de Hidrogénio: 12
12
12
12
V 12
12
a) Substância gasosa, incolor de cheiro sufocante. 12
12
12
b) Substância líquida, incolor de cheiro forte. 12
12
12
c) Substãncia sólida, incolor de cheiro sufocante. 12
12
12
12
12
12
12
12
2. Assinale com um 3a alínea que apresenta as propriedades físicas 12
12
do Ácido clorídrico: 12
12
12
a) Substância gasosa, incolor de cheiro sufocante.
9 12
12
12
12
12
b) Substância líquida, incolor de cheiro forte. 12
12
12
c) Substância sólida, incolor de cheiro sufocante. 12
12
12
12
12
50 50
Química - Módulo 3
Lição 6 - Ácido clorídrico





12


12


3. Escreva a equação da reacção química de obtenção do Cloreto de 12
12
Hidrogénio na indústria: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
4. Complete e acerte as equações de reacção do Ácido clorídrico com as 12
12
substâncias indicadas. 12
12
12
12
12
12
a) HCl(aq) + Zn (s) → 12
12
12
12
12
12
b) HCl(aq) + BaO(s) → 12
12
12
12
12
c) HCl(aq) + KOH (aq) → 12
12
12
12
12
12
d) 2HCl (aq) + KOH (aq) → 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Certamente percebeu bem a diferença entre o 12
12
Cloreto de Hidrogénio e Ácido clorídrico. A 12
12
formação de Cloreto de Sódio, é uma reacção 12
12
12
que nos interessa particularmente. Que seria de 12
12
nós sem o sal de cozinha? Agora compare as 12
12
suas respostas com as da chave de correcção que 12
12
lhe damos já a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
51 51
Química - Módulo 3
Lição 6 - Ácido clorídrico





12


12


12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
1. a) 12
12
12
2. b) 12
12
12
3. H 2 (g) + Cl2(g) → 2HCl (g) 12
12
12
4. 12
12
a) 2HCl(aq) + Zn (s) → ZnCl2(aq) + H 2(g) 12
12
12
12
b) 2HCl(aq) + BaO(s) → BaCl2( aq ) + H 2O(l ) 12
12
12
12
12
c) HCl(aq) + KOH (aq) → KCl( aq ) + H 2O(l ) 12
12
12
12
d) 2HCl (aq) + K 2 O(s) → 2 KCl( aq ) + H 2O( l ) 12
12
12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas? Parabéns! Você percebeu 12
12
12
bem mesmo o conteúdo desta lição. Se é que 12
12
errou em mais que duas, reveja a sua lição, 12
12
volte a resolver as questões que tenha errado. 12
12
Á frente é que é o caminho! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
52 52
Química - Módulo 3
Lição 8 - Número de oxidação





12

Número de Oxidação


12


12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Definir número de oxidação. 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
12
Módulo 2 da 9ª classe 12
12
12
Tabela Periódica 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Vamos supor caro aluno, que você foi picado por um mosquito que lhe 12
12
transmitiu o agente causador da malária! É só uma suposição, isto é 12
12
estámos a fazer de conta. Cuide-se para que isto não aconteça! 12
12
Continuemos então com a nossa suposição. Quando você for ao centro de 12
12
saúde, o resultado do teste indicará se você tem uma cruz (+), duas cruzes 12
12
(++), três cruzes (+++) ou mais cruzes. É como se você tivesse “ganho” 12
12
cruzes após a picadela do mosquito. 12
12
12
12
Após a medicação recomendada no centro de saúde, quando você for de 12
12
novo para o controle da malária, provavelmente o teste indicará, através do 12
12
número de cruzes que diminuiu ou até eleminou o agente causador da 12
12
doença. É como se você tivesse “perdido” cruzes. Parece um jogo de 12
12
12
ganhar ou perder cruzes. Na realidade nós não temos cruzes no nosso 12
12
sangue. É apenas um critério que permite ao pessoal de saúde avaliar o 12
12
nosso grau de infecção. 12
12
61 61
Química - Módulo 3
Lição 8 - Número de oxidação


1

1 Pois bem, os átomos dos elementos ao ligarem-se uns aos outros também
1

1
1 assume-se que “ganham” ou “perdem” electrões uns dos outros e ficam
1
1 com uma carga, como no caso das cruzes.
1
1
1
1 No processo de formação de substâncias mediante o estabelecimento de
1
1 ligações químicas entre os átomos, ocorre a formação de cargas em
1
1 átomos, facto que ocorre como se se estivessem a formar cruzes. Isso é o
1
1
1 que terá a oportunidade de aprender nesta lição.
1
1
1
1
1
1
1 Número de Oxidação
1
1
1
1
1
1
1 FAZENDO REVISÕES…
1
1
1
1 Caro aluno, dos módulos anteriores você ficou a saber que maior
1
1 parte dos elemento químicos não estão estáveis pois, não apresentam
1
1 8 electrões na última camada. Assim sendo, ligam-se uns com os
1
1
1 outros formando substâncias, mediante o compartilhamento ou
1
1 transferência de electrões e, no fim cada átomo adquire uma
1
1 estrutura estável.
1
1
1
1 No estabelecimento da ligação iónica, por exemplo, há átomos que
1
1 cedem electrões e outros que os ganham, ocorrendo assim a
1
1 transformação dos átomos iniciais em iões que constituem uma
1
1 forma de existência estável dos átomos envolvidos. Certamente que
1
1 você se recorda deste assunto pois, já foi tratado no módulo 2.
1
1
1
1 Examinemos em conjunto o que acontece quando os átomos de
1
1 Sódio e Cloro se ligam para formar Cloreto de Sódio.
1
1 Comecemos pela estrutura electrónica dos átomos dos dois
1
1 elementos:
1
1
1
1
1
1
1 Na: Cl:
1 11 17
1
1
1 K L M K L M
1
1
1 +11 ) ) ) +17 ) ) )
1
1
1 2e- 8e- 1e- 2e- 8e- 7e
1
1
1
1
1
62 Química - Módulo 3
Lição 8 - Número de oxidação





12


12


Ao átomo de Sódio “convém” perder um electrão e ao átomo de 12
12
Cloro ganhar um electrão para que fiquem com 8 electrões na última 12
12
camada cada . 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Veja os quadros I e II que esquematizam o 12
12
que se passa durante a formação da ligação: 12
12
12
12
12
12
12
12
Quadro I 12
12
12
12
12
12
** 12
12
Na . * Cl **
12
12
12
12
** 12
12
12
Tem um electrão na última 12
Tem 7 electrões na última camada 12
12
camada que vai “ceder” ao 12
e vai “ganhar” o electrão do Sódio. 12
Cloro 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Quadro II 12
12
12
12
12
** 12
12
+ 12
• * Cl ** 12
Na 12
12
** 12
12
12
12
12
“Perdeu” 1 electrão. Ficou “Ganhou” 1 electrão. Ficou com 12
12
carga eléctrica positiva: +1 carga eléctrica negativa: -1 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Na ——————> Na+ + 1e- 12
12
12
12
Cl + 1e- ——————> Cl- 12
12
12
12
63 63
Química - Módulo 3
Lição 8 - Número de oxidação


1

1
1

1
1 Como pode notar, o Sódio ao perder um
1
1 electrão ficou com uma carga positiva (+1) e o
1
1 Cloro ao ganhar uma carga negativa ficou com
1
1 carga negativa (-1). A carga que cada átomo
1
1 adquire por ter ganho ou perdido electrões,
1
1
1 chamamos de número de oxidação.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Número de oxidação de um elemento – é a carga
1
1 (positiva, negativa ou mesmo nula) que um átomo de
1
1 um elemento teria ao perder ou ganhar electrões.
1
1 Ou
1
1 é a carga (positiva ou negativa) que um elemento teria se os
1
1 electrões (dos átomos que formam a ligação) pertencessem ao
1
1 elemento mais electronegativo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Para designar o número de oxidação comummente usa-se a abreviatura nox.
1
1 Para o exemplo de NaCl, dizemos nox de Sódio é +1 e de Cloro é –1 e,
1
1 representa-se nox (Na) = +1 e do elemento nox (Cl)= -1. Geralmente o
1
1 nox representa-se por cima do símbolo do referido elemento.
1
1
1
1
1
1 +1 -1
1
1
1 NaCl
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Conta-se como uma unidade de carga positiva,
1
1 cada electrão cedido, e como uma unidade carga
1
1 negativa cada electrão recebido.
1
1
1
1 Vejamos a seguir qual é o número de oxidação
1
1 do Cálcio e Oxigénio na substância Óxido de
1
1 Cálcio (CaO).
1
1
1
1
1
64 Química - Módulo 3
Lição 8 - Número de oxidação





12


12


Tal como procedemos no primeiro caso, comecemos pela identificação da 12
12
estrutura electrónica dos átomos dos dois elementos: 12
12
12
12
12
12
Ca: O: 12
20 8 12
12
12
K L M N K L 12
12
12
+20 ) ) ) ) +8 ) ) 12
12
12
2e- 8e- 8e- 2e- 2e- 6e- 12
12
12
12
12
12
Com dois electrões na última camada, ao átomo de Cálcio convém 12
12
12
perder os dois electrões e ao do Oxigénio com seis electrões convém, 12
12
ganhar dois electrões para que fiquem com 8 electrões na última camada 12
12
cada. De forma mais detalhada temos: 12
12
12
12
12
Quadro I 12
12
12
12
12
** 12
12
12
*O* 12
. Ca . 12
12
12
** 12
12
12
12
Tem dois electrões na Tem 6 electrões na última camada 12
12
última camada que vai e vai “ganhar” dois electrões do 12
12
“ceder” ao Oxigénio 12
Cálcio. 12
12
12
12
12
12
12
Quadro II 12
12
12
12
12
** 12
12
++ 12
12
Ca • *O* . 12
12
12
12
12
** 12
12
“Perdeu” 2 electrão. Ficou “Ganhou” 2 electrões. Ficou 12
12
carga eléctrica positiva: +2 com carga eléctrica negativa: -2 12
12
12
12
12
12
12
65 65
Química - Módulo 3
Lição 8 - Número de oxidação





12


12


Ca ——————> Ca2+ + 2e- 12
12
12
12
O + 2e- ——————> O2- 12
12
12
12
12
O átomo de Cálcio “perdeu” 2 electrões, tem duas unidades de carga 12
12
positiva, o átomo de Oxigénio “ganhou” dois electrões, tem duas unidades 12
12
de carga negativa. 12
12
12
12
Daqui podemos afirmar que o Cálcio tem nox +2 e, o Oxigénio tem nox -2. 12
12
E representa-se: 12
12
12
+2 -2 12
12
12
12
CaO 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, como pode notar, descobrimos o 12
12
nox do elemento com base na identificação da 12
12
quantidade de electrões que o átomo ganha ou 12
12
perde quando da sua participação da ligação. 12
12
Entretanto, é igualmente possível determinar o 12
12
nox de um elemento com base no uso de regras 12
12
12
simples, que dispensam “tantas voltas”. 12
12
As regras em questão vai conhecê-las na 12
12
próxima lição. 12
12
12
12
Antes de passar à lição que se segue, faça uma 12
12
revisão breve desta lição, que será uma boa 12
12
base para a boa e rápida compreensão da 12
12
matéria a seguir. Coragem! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
66 66
Química - Módulo 3
Lição 9 - Cálculo do número de oxidação


Cálculo do Número de

12

12

9

12
12
12
12
12

Oxidação
12
12
12
12
12
12
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12 Objectivos de aprendizagem:
12
12
12 No final desta lição, você será capaz de:
12
12
12
12 Determinar o número de oxidação de um elemento.
12
12
12
12
12
12 Tempo necessário para completar a lição:
12
12
12
12
12 45 minutos
12
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 INTRODUÇÃO
12
12
12
12
12
12
12 Certamente se recorda que afirmamos que os átomos dos elementos ao se
12
12 ligarem uns aos outros “ganham” ou “perdem” electrões e ficam com uma
12
12
12 carga. Fizemos até uma comparação com as cruzes, quando se faz o teste
12
12 de malária. Recorda-se do exemplo? Também estabelecemos uma
12
12 comparação com oque acontece na ligação iónica.
12
12
12
12 No entanto, também na formação da ligação covalente se formam cargas
12
12 parciais ou imaginárias entre os átomos que se ligam. Isto é, o número de
12
12 oxidação pode também ser determinado para átomos que estão ligados por
12
12 ligação covalente.
12
12
12
12 Neste lição, você conhecerá as regras para determinação de nox de um
12
12 átomo. Para tal convidamos-lhe a prestar a maior atenção possível nos
12
12 procedimentos.
12
12
67 67
Química - Módulo 3
Lição 9 - Cálculo do número de oxidação


1

1
1 Regras Para a Determinação do Nox

1
1
1
1
1 Os valores de número de oxidação dos elementos, foram já determinados.
1
1 Alguns elementos químicos, dependendo da substância que formam, têm
1
1
1 nox variável. Assim, para facilitar a identificação do nox de cada elemento
1
1 em qualquer que seja a substância, foram estabelecidas regras.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Caro aluno, as regras de cálculo de nox
1
1 constituem uma espécie de “tabuada”
1
1 para você conhecer os nox. Veja a
1
1 seguir as regras:
1
1
1
1
1
1
1
1 1. Cada átomo de Oxigénio num composto sempre apresenta nox
1
1 igual -2. Excepção vale para casos em que o Oxigénio está em
1
1 peróxidos, onde apresenta nox igual a -1.
1
1
1
1 2. Um átomo de Hidrogénio num composto sempre apresenta nox
1
1 igual a +1. Excepção vale para casos em que o Hidrogénio está
1
1 em hidretos, onde apresenta nox igual a -1.
1
1
1
1 3. Em uma substância elementar (simples ou composta), os
1
1 átomos que as constituem apresentam nox igual a zero.
1
1
1
1 4. Iões simples apresentam nox igual à carga desse ião.
1
1
1 5. Num composto, o somatório dos nox dos átomos que
1
1
1 constituem a substância é igual a zero.
1
1
1 6. Em iões compostos, o somatório dos nox dos átomos que
1
1 constituem o ião é igual à carga do ião.
1
1
1
1 7. Átomos de metais alcalinos em compostos apresentam sempre nox
1
1 igual a +1.
1
1
1
1 8. Átomos de metais alcalinos terrosos em compostos apresentam
1
1 sempre nox igual a +2.
1
1
1
1 9. Átomos de halogéneos em compostos não oxigenados apresentam
1
1 nox igual a -1.
1
68 Química - Módulo 3
Lição 9 - Cálculo do número de oxidação



12

12

12 10. Átomos de Enxofre em compostos não oxigenados apresentam nox


12
12 igua a -2.
12
12
12 11. Em compostos, átomos de Alumínio apresentam nox +3; átomos de
12
12 Prata apresentam nox +1; átomos de Zinco apresentam nox +2;
12
12
12 átomos de Ferro em compostos de Ferro-II apresentam nox +2 e,
12
12 nos de Ferro-III, nox igual a +3.
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Com certeza que as regras acima ainda não lhe
12
12 dizem muita coisa sem a exemplificação. E, isso
12
12 faremos já.
12
12 É importante referir que quando se escreve a
12
12 fórmula de um ião, coloca-se o sinal da carga do
12
12 ião depois do valor numérico, por exemplo, o
12
12
12 ião Magnésio escreve-se Mg2+, o ião de
12
12 Alumínio, Al3+. Diferentemente, quando se
12
12 escreve o número de oxidação, coloca-se
12
12 primeiro o sinal e só depois o valor numérico.
12
12 Assim, os nox de Magnésio e do Óxigénio no
12
12
12 +2 −2
12 Óxido de Magnésio escreve-se Mg e O .
12
12 Lembre-se que o nox escreve-se por cima do
12
12
12 símbolo do elemento.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Vejamos agora exemplos práticos de
12
12 determinação de nox de elementos. Para
12
12 tal devemos fazer uso das regras já
12
12 apresentadas.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
69 69
Química - Módulo 3
Lição 9 - Cálculo do número de oxidação


1

1
1

Exemplo 1
1
1
1 Determinar o nox dos elementos Cálcio, Ferro, Bromo, Nitrogénio e Hélio
1
1
1 em: N2, Ca, Fe, Br2, e O3.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Para determinarmos os noxs precisamos saber
1
1
1 em que tipo de substâncias aparecem os
1
1 elementos referidos, de modo a aplicarmos a
1
1 regra correspondente. Da 8ª classe, você
1
1 aprendeu que as substâncias se classificavam em
1
1 elementares e compostas. Onde as elementares
1
1 são as formadas por apenas átomos do mesmo
1
1
1 tipo, enquanto que as compostas por dois ou mais
1
1 átomos de elementos diferentes. Desse modo,
1
1 voltando ao exercício teremos:
1
1
1
1
1
1
1
1 Ca e Fe – são substâncias elementares simples (formadas por 1 átomo
1
1 desse elemento).
1
1
1
1 N2, Br2, e O3 – são substâncias elementares compostas (formadas por 2 ou
1
1 mais átomos do mesmo elemento).
1
1 A regra estabelece:
1
1
1
1 “substância elementar (simples ou composta), apresenta nox igual a
1
1 zero”.
1
1
1
1
1 0 0 0 0 0
1
1
1 Ca ; Fe; N2, Br2 e O3
1
1
1
1 Nox (Ca) = 0; nox (Fe) = 0; nox (N) = 0; nox (Br) = 0; nox (O) = 0;
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Exemplo 2
1
1
1
1 Determinar o nox dos elementos Hidrogénio e Oxigénio na substância
1
1 H2O.
1
1
70 Química - Módulo 3
Lição 9 - Cálculo do número de oxidação



12

12

12
12 Os elementos Hidrogénio e Oxigénio aparecem
12
12
12 num composto, a água (H2O). Das regras consta:
12
12 “em composto, cada átomo de Hidrogénio
12
12 apresenta nox +1 e, cada átomo de Oxigénio
12
12 apresenta nox -2.
12
12
12
12 +1 -2
12
12 H2 O ; nox(H) = +1 e nox (O) = -2
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Exemplo 3
12
12
12
12 Determinar o nox dos iões de Ca2+ e N3-.
12
12
12
12
12
12
12
12 Ca2+ e N3- são iões simples (ião formado por
12
12 apenas um elemento químico). Das regras
12
12 consta: “nox de ião simples é igual a carga do
12
12 ião”. Então:
12
12
12
12 +2 -3
12
12 Ca2+ ; nox (Ca2+) = +2; N3- ; nox (N3-) = -3
12
12
12
12
12
12 Exemplo 4
12
12
12
12 Determinar o nox do Cloro no Ácido clórico (HClO3).
12
12
12
12
12
12
12
12 HClO3 – é um composto. Das regras
12
12 estabelecidas temos “a soma dos noxs de todos
12
12
12 os átomos que compõe a molécula é igual a
12
12 zero”.
12
12 Valendo-nos então do facto de alguns dos
12
12 átomos terem nox constante, poderemos
12
12 determinar o nox desconhecido. Assim:
12
12
12
12
12
12
12
71 71
Química - Módulo 3
Lição 9 - Cálculo do número de oxidação



12

12

12 1º - Coloca-se o nox junto dos símbolos dos elementos (por cima de


12
12 cada átomo) que formam a molécula. O elemento cujo nox é
12
12 desconhecido coloca-se uma incógnita (x, y, etc.).
12
12
12
12 +1 x -2
12
12 H Cl O 3
12
12
12 2º - Calcula-se o nox desconhecido, tendo em conta que “a soma de
12
12 cargas positivas e negativas numa molécula é zero”.
12
12
12
12 Nox (H) + nox (Cl) + 3inox (O) = 0
12
12 ( +1) + x + 3i( -2 ) = 0
12
12
12 +1+ x - 6 = 0
12
12 x -5 = 0
12
12 x = +5
12
12
12 Nox (Cl) = +5
12
12
12
12 3º - Verificar se o nox obtido satisfaz a condição “soma de cargas
12
12 positivas e negativas (nox) é igual a zero”.
12
12
12 Nox (H) + nox (Cl) + 3inox (O) = 0
12
12
12 (+1) + 5 + 3 • (-2) = 0
12
12 + 6 -6 = 0
12
12 0=0
12
12
12
12 No composto HClO3, realmente o cloro apresenta nox igual a +5.
12
12
12
12
12
12
12 Vejamos mais um exemplo para que não
12
12 fiquem dúvidas sobre o cálculo do número de
12
12
12 oxidação de um elemento num composto!
12
12
12
12
12
12
12
12 Exemplo 5
12
12
12 Determinar o nox do Fósforo no Ácido fosfórico, H3PO4.
12
12
12
12
12 1º - Identifica-se o nox junto dos símbolos dos elementos que formam a
12
12 molécula.
12
12
12 +1 x -2
12
12 H3 P O 4
12
12
72 72
Química - Módulo 3
Lição 9 - Cálculo do número de oxidação



12

12

12 2º - Calcula-se o nox desconhecido, tendo em conta que a soma dos nox,


12
12 de cargas positivas e negativas numa molécula é igual a zero.
12
12
12 3inox (H) + nox (P) + 4inox (O) = 0
12
12 3i( +1) + x +4i ( -2 ) = 0
12
12
12 + 3+ x -8 = 0
12
12
12 x -5 = 0
12
12 x = +5
12
12
12
12
12 3º - Verificar se o nox obtido satisfaz a condição.
12
12
12 Nox (H) + nox (Cl) + 3inox (O) = 0
12
12 3i(+1) + 5 + 4 i(-2) = 0
12
12 +3 + 5-8 = 0
12
12
12 +8 -8 = 0
12
12 0=0
12
12
12 De facto nox de Fósforo no composto H3PO4 é igual a +5.
12
12
12
12 Até aqui estivemos a calcular o nox do átomo de um elemento que entra na
12
12 constituição de uma molécula que como sabe é neutra. Numa molécula, o
12
12 somatório dos nox (a soma das cargas positivas e negativas) é igual a zero.
12
12 Vamos em seguida calcular o nox do átomo de um elemento que pertence a
12
12 um ião composto.
12
12
12
12
12 Exemplo 6
12
12
12 Determinar o nox do Carbono no ião carbonato, CO32-.
12
12
12
12
12 Da 8ª classe ião composto é partícula com carga, constituída por dois ou
12
12
12 mais átomos de elementos químicos diferentes.
12
12
12 A regra estabelece “num ião composto o somatório dos nox dos átomos
12
12 que o compõe é igual à carga do ião”.
12
12
12
12 Obedecendo mesmos procedimentos que dos casos anteriores teremos:
12
12
12
12 1º - Coloca-se o nox junto dos símbolos dos átomos dos elementos que
12
12 formam o ião.
12
12
12 x -2
12
12
12 C O 3 2-
12
12
12
12
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Química - Módulo 3
Lição 9 - Cálculo do número de oxidação



12

12

12 2º - Calcula-se o nox desconhecido, tendo em conta que o somatório dos


12
12 nox num ião compostos é igual à carga do ião (neste caso, 2_).
12
12
12 nox (C ) + 3i nox (O) = − 2
12
12 x + 3i ( - 2 ) = - 2
12
12
12 x -6=-2
12
12
12 x = +6-2
12
12 x=+4
12
12
12 Nox (C) = +4
12
12
12 3º - Verificar se o nox obtido, com base na regra satisfaz a condição
12
12 estabelecida.
12
12
12
12 nox (C ) + 3i nox (O) = − 2
12
12 + 4 + 3i ( -2 ) = - 2
12
12
12 +4-6=-2
12
12 -2 = -2
12
12
12 Portanto, o nox de Carbono no composto de facto é igual a +4.
12
12
12
12
12
12 Muito bem, caro aluno, esperamos que você tenha
12
12 conseguido seguir atentamente o raciocínio a
12
12 obedecer para determinar o número de oxidação
12
12 de um elemento. A tabela abaixo contém o
12
12 resumo das regras que lhe permitem determinar
12
12 os noxs.
12
12
12
12
12 Tabela: Regras para a determinação de noxs.
12
12
12
12 Partículas Nox Exemplos
12
12
12
12 Átomos nas substâncias 0 0 0
12 0
12 elementares H2 , S ; Na
12
12
12
12 Metais alcalinos e Ag +1 +1 +1
12
12 em compostos +1 Na Cl , K Br, AgBr
12
12
12
12 Metais alcalino-terrosos) +2 +2
12 +2
12 e Zn em compostos Zn O , Mg Cl2
12
12
12
12 Alumínio em compostos +3 +3 +3
12
12 Al Cl3 , Al2 O3
12
12
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Química - Módulo 3
Lição 9 - Cálculo do número de oxidação



12

12

12 Nox Exemplos
12 Partículas
12
12 +1
12 Hidrogénio em
12 +1 +1 -1
12 compostos
(Excepto nos
12 H Cl , H2 O; Na H
12 hidretos que é igual a
12
12 –1)
12
12 Ex. NaH
12
12
12
12 -2
12
12 Oxigénio em (Excepto nos
12 -2 -2 -1
12 compostos peróxidos que é
12
12 igual a –1) Mg O , H2 O; H2O2
12
12 Ex. H2O2
12
12
12
12 Halogéneos em
12 -1 -1
12 compostos não -1
12 HF , H Cl
12 oxigenados
12
12
12
12 Enxofre em -2 -2
12 -2
12 compostos não
12 Fe S , Na2 S
12 oxigenados
12
12
12 Iões simples Carga do ião +1 -2
12
12
12 Na+; S2
12
12
12 A soma algébrica x -2
12
12 do nox de todos os
12 Iões compostos SO42-
12
12 átomos é igual a
12 (+x) + 4.( –2) = -2
12 carga do ião.
12
12
12 A soma algébrica +1 -2
12
12 do nox de todos H2 O
12 Moléculas
12 átomos na
12 2.(+1) + ( –2) = 0
12 moléculas é igual
12
12
12 a zero.
12
12
12
12
12
12
12
12 Muito bem, caro aluno, chegados a este
12
12 momento, nada melhor que fazer uma auto-
12
12
12 avaliação do grau de assimilação desta matéria.
12
12 Para tal recomendamos que resolva a actividade
12
12 a seguir.
12
12
12
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Química - Módulo 3
Lição 9 - Cálculo do número de oxidação



12

12

12
12
12
12
12 ACTIVIDADE
12
12
12
12
12
12 1. Assinale com um 3a alínea que corresponde ao número de oxidação
12
12 do Cloro no Cl2:
12
12
12
12
12 a) +1 9
12
12
12 b) -1
12
12
12 c) 0
12
12
12 d) -2
12
12
12
12
12
12
12
12
12 2. Faça todos os cálculos que julgar necessários no espaço ao lado e
12
12 assinale com um 3a resposta correcta que corresponde ao nox do
12
12 Cloro na substância HClO2:
12
12
12
12
12
12 9
12 a) +3
12
12
12 b) -3
12
12
12 c) 0
12
12
12 d) -1
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 3. O nox do Enxofre na substância H2S é: marque com um um 3a
12
12 afirmação correcta:
12
12
12
12
12 a) 0
9
12
12
12 b) -2
12
12
12 c) +2
12
12
12
12 d) +3
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 3
Lição 9 - Cálculo do número de oxidação



12

12

12 4. Faça todos os cálculos que julgar necessários no espaço ao lado e


12
12 assinale com um 3a resposta correcta que corresponde ao nox de
12
12 Enxofre em SO42-:
12
12
12 9
12
12 a) 0
12
12
12 b) -2
12
12
12 c) +6
12
12
12 d) +4
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Agora compare as suas respostas com as da
12
12 chave de correcção que lhe apresentamos já a
12
12 seguir. Saber calcular o nox de um átomo, ião
12
12 ou molécula é muito importante,
12
12 particularmente nas reacções redox de que
12
12 vamos falar nas próximas lições.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO
12 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

12
12
12
12
12 1. c)
12
12
12 2. a)
12
12
12 3. b)
12
12
12 4. c)
12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
12
77 77
Química - Módulo 3
Lição 9 - Cálculo do número de oxidação



12

12

12
12
12
12
12
12
12
12 Acertou em todas? Parabéns! Você percebeu
12
12 mesmo o conteúdo desta lição. Faça uma
12
12
12 pausa de pelo menos 20 minutos e, volte a
12
12 rever a sua lição antes de passar para a
12
12 próxima. Se entretanto ficaram algumas
12
12 dúvidas por favor releia as 2 últimas lições.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Ter relações sexuais quando se é muito
12
12 jovem é perigoso:
12
12
12
12 Â pode causar uma gravidez não
12
12 Â planeada,
12 pode transmitir doenças como a SIDA,
12 Â
12 pode provocar infertilidade - onde
12
12 raparigas não possam ter filhos quando
12
12 forem mais velhas,
12 Â
12 pode causar cancro do colo do útero em
12
12 raparigas.
12
12
12
12 Pense bem antes de ter relações sexuais. Não
12 corra riscos desnecessários.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
78 78
Química - Módulo 3
Lição 10 - Reacções Redox





12


12

Reacções Redox


10
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Definir redutor, oxidação, redução, redox, oxidante e 12
12
redutor 12
12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
Módulo 6 da 8ª classe 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
60 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Caro aluno, com certeza que com o seu crescimento tem notado que a sua 12
12
percepção dos acontecimentos da vida vai se alterando. 12
12
12
12
Na 8ª classe, você teve uma lição cujo título foi exactamente o mesmo que 12
12
desta lição, notou isso, não? Não se enganou caro aluno, os conceitos 12
12
redutor, oxidante, redução, oxidação e redox foram já tratados. Estes 12
12
conceitos estavam todos relecionados com o ganho ou perda de Oxigénio. 12
12
Na 9ª classe, os mesmos conceitos serão tratados dentro duma outra 12
12
12
perspectiva, por sinal a mais correcta, se com isso querer dizer que a outra 12
12
estivesse errada. Portanto, as reacções redox não envolver necessariamente 12
12
o ganho ou perda de Oxigénio. 12
12
12
12
Vamos então recordar, primeiro, o que aprendemos na 8ª classe sobre 12
12
reacções redox. 12
12
79 79
Química - Módulo 3
Lição 10 - Reacções Redox


1

1
1

1
1
1
FAZENDO REVISÕES…
1
1
1
1
1
1 Redutor – substância que ganha Oxigénio no decurso de uma
1
1
1 reacção química.
1
1
1 Oxidante – substância que perde Oxigénio no decurso de uma
1
1 reacção química.
1
1
1
1 Oxidação – processo de combinação de uma substância com
1
1 Oxigénio durante uma reacção química.
1
1
1
1 Redução – processo de perda de Oxigénio durante uma reacção
1
1 química.
1
1
1
1 Reacção redox – reacção química que ocorre com perda e ganho
1
1 simultâneo de Oxigénio.
1
1
1
1
1
1
1
1 Caro aluno, mais pormenores do
1
1 tratamento feito sobre este tema na 8ª
1
1
1 classe, poderá té-los abrindo o Módulo 6
1
1 de Química, 8ª classe nas lições relativas a
1
1 reacções redox.
1
1
1
1
1
1
1
1 Reacções Redox
1
1
1
1 Na 9ª classe voltaremos a tratar do tema sobre reacções redox, mas o
1
1
1 conceito é mais amplo. Nesta classe, os processos de oxidação ou
1
1 redução, não envolvem ganho ou perda de Oxigénio apenas, isto é
1
1 existem reacções redox em que o Oxigénio não participa.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Vejamos então estes novos conceitos de
1
1 oxidação, redução, redox, oxidante e redutor.
1
1
1
1
80 Química - Módulo 3
Lição 10 - Reacções Redox





12


12


12
Oxidação e Redução 12
12
12
12
Para definirmos os conceitos oxidação e redução comecemos por uma 12
12
questão prática. 12
12
12
12
Dada a equação abaixo, indique os processos de oxidação e de redução: 12
12
12
2Na I + Cl 2 → 2Na Cl + I2 12
12
12
12
Para responder à questão colocada, procede-se da seguinte maneira: 12
12
12
12
12
12
1. Determina-se o nox de todos os elementos. 12
12
12
Para tal aplicam-se as regras aprendidas em lições anteriores e, assim 12
12
teremos. 12
12
12
+1 -1 0 +1 -1 0 12
2Na I + Cl2 → 2Na Cl + I 2 12
12
12
12
12
2. Identifica-se os elementos cujo nox variou. 12
12
12
12
A variação do nox é identificada reparando elemento por elemento o 12
12
valor do seu nox nos reagentes e nos produtos. Se o valor fôr o 12
12
mesmo, então não houve variação, pelo que e o elemento em causa 12
12
não nos interessa. Se for diferente, significa que variou e indicamos 12
12
12
a variação por uma seta, que tem origem no átomo reagente para o do 12
12
produto. 12
12
12
12
12
12
+1 -1 0 +1 -1 0 12
2Na I + Cl 2 → 2Na Cl + I2 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Repare, caro aluno, que o nox do Sódio é o 12
12
mesmo nos reagentes e nos produtos (+1), não 12
12
variou, pelo que não nos interessa. 12
12
Entretanto, para o elemento Iodo, temos nox -1, 12
12
nos reagentes e 0, nos produtos, variou; para o 12
12
elemento Cloro, temos nox 0 nos reagentes e -1, 12
12
12
nos produtos, variou. 12
12
12
12
12
81 81
Química - Módulo 3
Lição 10 - Reacções Redox


1

1
1

1 3. Indica-se o nome do processo em função do tipo de variação.


1
1
1 Em que consistiu a variação de nox dos elementos Iodo e Cloro?
1
1
1 Para o Iodo, de nox -1 para 0, nota-se que houve aumento algébrico
1
1
1 do valor de nox; para o Cloro, de 0 para -1, nota-se que houve uma
1
1 diminuição algébrica do valor de nox.
1
1
1 Então, sempre que numa variação de nox se observar um aumento
1
1
1 algébrico do valor, dizemos que houve uma oxidação. E, se no entanto,
1
1 se observar uma diminuição algébrica no valor, dizemos que ocorreu
1
1 uma redução.
1
1
1
1 Agora sim, podemos já definir o conceito oxidação.
1
1
1
1
1
1
1 Oxidação – é o processo que ocorre
1
1 acompanhado de aumento de nox durante uma
1
1 reacção química.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 +1 -1 0 +1 -1 0
1 2Na I + Cl 2 → 2Na Cl + I2
1
1
1
1 Oxidação
1
1
1
1 Esta mesma equação de oxidação pode ser representada por uma
1
1 semi-equação. A semi-equação de oxidação é:
1
1
1 -1 0
1 2 Na I → I2
1
1
1
1 O nox do Iodo alterou-se. Passou de -1 para 0. É evidente que foi a perda
1
1 de 2 electrões que provocou este aumento do nox. Note que cada átomo de
1
1 Iodo perdeu um electrão!
1
1
1
1 E o que é a redução?
1
1
1
1
1
1 Redução – é o processo que ocorre acompanhado
1
1
1 de diminuição do nox durante uma reacção
1
1 química.
1
1
1
1
82 Química - Módulo 3
Lição 10 - Reacções Redox





12


12


12
12
12
12
12
Redução 12
12
12
+1 -1 0 +1 -1 0 12
2Na I + Cl 2 → 2Na Cl + I2 12
12
12
12
A equação de redução pode também ser representada por uma semi- 12
12
-equação. A semi-equação de redução é: 12
12
12
12
0 -1
Cl 2 → 2 H Cl 12
12
12
12
O nox do Cloro alterou-se. Passou de zero para -1. Houve, portanto uma 12
12
diminuição do seu número de oxidação. É evidente que foi o ganho de 2 12
12
electrões que provocou esta diminuição do nox. Note que cada átomo de 12
12
Cloro ganhou um electrão! 12
12
12
12
A tabela a seguir apresenta o resumo daquilo que acabamos de explicar 12
12
anteriormente. 12
12
12
12
12
12
12
Indica-se, junto aos símbolos 12
+1 -1 0 +1 -1 0 12
2Na I + Cl 2 → 2Na Cl + I 2 dos elementos, os respectivos 12
12
números de oxidação. 12
12
12
12
Observe que somente o Iodo e o 12
Redução 12
12
Cloro variou seu nox na passagem 12
12
+1 -1 0 +1 -1 0 do 1º para o 2º membro da 12
2Na I + Cl2 → 2Na Cl + I 2 12
equação. 12
12
Oxidação 12
12
12
12
12
Houve um aumento algébrico Este fenómeno é chamado 12
12
do nox do Iodo de –1 para 0. oxidação. Quando uma partícula é 12
12
oxidada, o seu nox aumenta. 12
12
12
12
Houve uma diminuição 12
Este fenómeno é chamado 12
algébrica do nox de Cloro de 12
redução. Quando uma partícula é 12
12
0 para -1. reduzida, o seu nox diminui. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
83 83
Química - Módulo 3
Lição 10 - Reacções Redox





12


12


Reacção Redox. Oxidante e Redutor 12
12
12
12
Na 8ª classe, a reacção redox foi sempre aquela em que ocorria 12
12
simultaneamente a cedência e ganho de Oxigénio. Onde o processo de 12
12
cedência é a oxidação e, o de ganho, a redução. Assim juntando red da 12
12
redução e, ox da oxidação, resulta redox. 12
12
12
12
Continuaremos a assumir o conceito redox como sendo a ocorrência 12
12
simultânea de redução e oxidação. No entanto, o que muda é o que 12
12
assumimos como sendo a redução e a oxidação. Assim, baseando-nos nas 12
12
12
definições de oxidação e redução que acabamos de aprender, teremos: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Reacção de oxidação-redução ou redox – é 12
12
aquela que ocorre acompanhada de variação do 12
12
número de oxidação. Ou 12
12
12
12
Reacção de oxidação-redução ou reacção redox - é 12
12
aquela que ocorre acompanhada de aumento e diminuição 12
12
simultâneo do número de oxidação. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Assim podemos então concluir que a equação: 12
12
12
12
+1 -1 0 +1 -1 0
2Na I + Cl2 → 2Na Cl + I2 , é uma equação de reacção redox, pois ocorre 12
12
12
com alteração do número de oxidação ou seja ocorrem simultâneamente os 12
12
12
processos de oxidação e de redução. 12
12
12
12
Redução 12
12
12
12
12
+1 -1 0 +1 -1 0
2Na I + Cl2 → 2Na Cl + I 2 12
12
Oxidação 12
12
12
12
12
12
Para que uma reacção seja redox, conforme já se fez referência deve 12
12
ocorrer o aumento e diminuição simultâneo de nox. A substância cujo nox 12
12
aumenta, chama-se redutor e, a que o nox diminui designa-se de oxidante. 12
12
12
12
12
12
12
84 84
Química - Módulo 3
Lição 10 - Reacções Redox





12


12


12
12
12
12
Redutor – é a substância cujo número de 12
12
oxidação aumenta numa reacção redox. 12
12
12
O redutor oxida-se ou seja, sofre o processo de 12
12
oxidação. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Na equação da reacção que serviu de exemplo, o redutor é o ião iodeto, (I-) 12
12
do composto Iodeto de Sódio, NaI, pois o seu nox aumentou de -1 para 0 12
12
ao passar do 1º para o 2º membro da equação. 12
12
12
12
12
12
12
12
-1
2Na I + Cl2 → 2Na Cl + I2
0
12
12
12
12
12
12
Redutor 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Oxidante – é a substância cujo número de 12
12
oxidação diminui numa reacção redox. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
O oxidante reduz-se, isto é, sofre o processo de redução. 12
12
12
12
Assim na equação da reacção que serviu de exemplo, o oxidante é o Cloro, 12
12
Cl2, pois o seu nox diminuiu de 0 para -1, ao passar do 1º para o 2º 12
12
membro da equação química. 12
12
12
12
12
0 -1
12
2Na I + Cl2 → 2Na Cl + I 2 12
12
12
12
12
12
Oxidante 12
12
12
85 85
Química - Módulo 3
Lição 10 - Reacções Redox





12


12


12
12
12
12
12
12
Caro aluno, se reunirmos todo o saber aqui 12
12
apresentado, temos: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Redutor 12
12
12
12
12
Redução 12
12
12
+1 -1 0 +1 -1 0
12
2Na I + Cl2 → 2Na Cl + I 2 12
12
12
Oxidação 12
12
12
12
12
Oxidante 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A melhor maneira de confirmar que assimilou o 12
12
conteúdo desta lição é fazendo uma auto-avaliação. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
86 86
Química - Módulo 3
Lição 10 - Reacções Redox





12


12


12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
1. Faça corresponder com uma linha a coluna A, de conceitos 12
12
ligados a reacções redox com a coluna B, referente a 12
12
12
significação dos conceitos de modo a obter correlações certas: 12
12
12
12
Coluna A 12
Coluna A 12
12
1. reacção que ocorre com 12
a) Redução 12
aumento de nox. 12
12
12
b) Oxidação 2. partícula cujo nox aumenta. 12
12
12
c) Reacção redox. 3. reacção que ocorre com 12
12
variação de nox. 12
12
d) Oxidante 4. partícula cujo nox diminui. 12
12
12
5. reacção que ocorre com 12
e) Redutor 12
diminuição de nox. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as da 12
12
chave de correcção que lhe dámos já a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
a) - 5 12
12
12
b) - 1 12
12
12
c) - 3 12
12
12
12
d) - 4 12
12
12
e) - 2 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
87 87
Química - Módulo 3
Lição 10 - Reacções Redox





12


12


12
12
12
12
12
12
12
12
Parabéns! Foi interessante alargar ainda mais os 12
12
seus conceitos sobre reacções redox. Sigamos 12
12
para a nova lição. Recorde-se sempre que ganhar 12
12
electrões implica ganhar carga negativa. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Antes de ter relações sexuais, esteja 12
12
preparado(a), certifique-se: 12
12
12
12
 Gosta mesmo dessa pessoa especial? 12
12
 Ambos querem ter relações sexuais? 12
 Sente-se bem e em segurança com 12
12
essa pessoa especial? 12
12
12
12
Então ... utilize um preservativo novo e não 12
12
arrisque o perigo de doenças ou infecções. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
88 88
Química - Módulo 3
Lição 11 - Reacções redox. (consolidação)





12


12

11 Reacções redox.


12
12
12
12
12
12
12
12
(consolidação)
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Demonstrar o carácter redox de uma reacção. 12
12
12
12
Identificar os processos de oxidação e de redução bem 12
12
como o oxidante e o redutor numa reacção redox. 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
Na lição anterior apresentamos-lhe um tratamento mais geral do conceito 12
12
12
redox, diferentemente do da 8ª classe que estava restrito a apenas reacções 12
12
que envolviam ganho e perda de Oxigénio em seu decurso. 12
12
Na apresentação em referência, tivemos então novas considerações sobre 12
12
os processos de oxidação e redução e das partículas oxidante e redutora 12
12
tendo em conta que um processo redox envolve uma variação de nox 12
12
(aumento e sua diminuição simultânea). 12
12
12
12
Nesta lição você terá a oportunidade de praticar os conceitos ora 12
12
aprendidos, identificando e demonstrando de entre várias equações, aquelas 12
12
que correspondem a processos redox. Para já sugerimos-lhe que preste 12
12
muita atenção à maneira como procederemos pois, só assim é que 12
12
12
sozinho, você poderá também conseguir fazer a identificação e 12
12
demonstração. 12
12
89 89
Química - Módulo 3
Lição 11 - Reacções redox. (consolidação)


1

1
1 Reacções Redox

1
1
1
1 1. Dada a equação da reacção química abaixo, demonstre que representa
1
1 uma reacção redox (indique os processo de oxidação e redução, o
1
1 oxidante e o redutor).
1
1
1
1 ZnO + Mg → Zn + MgO
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Caro aluno, para demonstrar se uma dada equação
1
1 é ou não redox obedece-se os seguintes passos:
1
1
1
1
1
1
1
1 1. Determina-se os nox de todos os elementos.
1
1
1
1 2. Identifica-se os elementos cujos noxs variaram.
1
1
1 3. Indica-se o nome do processo em função do tipo de variação.
1
1
1
1 Então para a equação dada teremos:
1
1
1
1 1. Determinação dos noxs de todos os elementos.
1
1
1 +2 -2 0 0 +2 -2
1 Zn O + Mg → Zn + Mg O
1
1
1
1 2. Identificação dos elementos cujos noxs variaram.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 +2 -2 0 0 +2 -2
1 Zn O + Mg → Zn + Mg O
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Com certeza você sabe determinar os nox
1
1 e, como pode notar, houve variação nos
1
1 noxs de Zinco e de Magnésio. No entanto o
1
1
1 nox de Oxigénio não variou, pelo que não
1
1 nos interessa.
1
1
1
1
90 Química - Módulo 3
Lição 11 - Reacções redox. (consolidação)





12


12


3. Indicação do nome do processo em função do tipo de variação. 12
12
12
12
12
12
12
12
Redução 12
12
12
+2 -2 0 0 +2 -2
12
Zn O + Mg → Zn + Mg O 12
12
12
12
Oxidação 12
12
12
12
12
12
O nox de Zinco diminuiu de +2 para 0. Um 12
12
processo que ocorre com diminuição de nox 12
12
chama-se redução. 12
12
O nox de Magnésio aumentou de 0 para +2. Um 12
12
processo que ocorre acompanhado de aumento 12
12
12
de nox chama-se oxidação. 12
12
O Magnésio cujo nox aumentou chamamo-lo 12
12
de redutor e o Zinco cujo nox diminuiu, 12
12
dizemos que é um oxidante. 12
12
Como no decurso da reacção ocorreu a 12
12
redução e oxidação, simultaneamente, a nossa 12
12
equação é redox. 12
12
12
12
12
12
12
RESUMINDO 12
12
12
12
12
12
Redutor 12
Redução 12
12
12
12
12
+2 -2 0 0 +2 -2 12
Zn O + Mg → Zn + Mg O 12
12
12
12
Oxidação 12
12
Oxidante 12
12
12
12
12
12
É uma reacção redox. 12
12
12
12
12
0 +2 12
A semi-equação de oxidação é: Mg → Mg 12
12
12
12
O redutor é o Magnésio metálico (Mg) pois, o seu nox aumentou. 12
12
91 91
Química - Módulo 3
Lição 11 - Reacções redox. (consolidação)


1

1
+2 0

1 A semi-equação de redução é: Zn + → Zn

1
1
1 O oxidante é o Zinco ( Z +2
n ) pois, o seu nox diminuiu.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Resolvamos juntos mais um exercício.
1
1
1
1
1
1
1
1 2. Dada a equação da reacção química abaixo, demonstre que é uma
1
1 reacção redox (indicar os processo de oxidação e redução, o
1
1 oxidante e o redutor).
1
1
1 H 2 + Cl 2 →
1 2HCl
1
1
1
1 Resolução
1
1
1
1
1
1 0 0 +1 -1
1 H 2 + Cl2 → 2 H Cl
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Determinando os nox dos elementos, nota-se
1
1 que há variação de nox de Hidrogénio de 0
1
1 para +1 e, o nox de Cloro de 0 para -1. Então,
1
1 teremos:
1
1
1
1
1
1 Oxidante
1
1
1 Redução
1
1
1
0 0 +1 -1

1 H 2 + Cl2 → 2 H Cl
1
1 Oxidação
1
1
1
1 Redutor
1
1
1
1 É uma reacção redox.
1
1
1
1 Semi-equação de Oxidação:
1
1
1 0
H 2 → 2HCl
+1

1
1
92 Química - Módulo 3
Lição 11 - Reacções redox. (consolidação)





12


12


H2 – é redutor, pois seu nox aumenta 12
12
12
12
12
12
Semi-equação de Redução: 12
12
0 -1 12
Cl 2 → 2H Cl 12
12
12
12
Cl2 – é oxidante, pois seu nox diminui. 12
12
12
12
Vamos então resumir o que aprendemos! 12
12
12
12
12
12
12
NOX 12
12
12
12
Aumenta Diminui 12
12
12
12
12
12
12
Redutor 12
Oxidante 12
12
12
12
12
12
12
Sofre 12
Sofre 12
oxidação 12
redução 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Guarde esta regra: 12
dução 12
12
12
RE 12
12
12
12
duz o nox 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Observe que não há redução sem oxidação e vice-versa. 12
12
12
12
12
É por isso que só teremos reacção redox se ocorrerem simultanêamente os 12
12
dois processos, diminuição e aumento do número de oxidação. 12
12
12
12
12
93 93
Química - Módulo 3
Lição 11 - Reacções redox. (consolidação)





12


Os hologéneos possuiem uma elevada capacidade de captar electrões em 12


12
suas reacções químicas. Assim sendo, o seu nox baixa (sofrem redução), 12
12
12
daí serem oxidentes típicos. 12
12
12
Por seu turno os metais, em suas reacções, perdem electrões, pelo que o 12
12
seu nox aumenta (sofrem oxidação), dai serem redutores fortes. 12
12
12
12
12
12
12
Propômos-lhe que resolva em seguida 12
12
a actividade abaixo para consolidação 12
12
12
dos conteúdos aprendidos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
1. Assinale com um 3a afirmação correcta que caracteriza um 12
12
oxidante: 12
12
12
9 12
a) Substância cujo nox aumenta no decurso da reacção. 12
12
12
12
b) Substância cujo nox diminui no decurso da reacção. 12
12
12
12
c) Substância cujo nox não varia no decurso da reacção. 12
12
12
12
12
12
12
12
2. Assinale com um 3a afirmação correcta que caracteriza um 12
12
redutor: 12
12
9 12
12
12
a) Substância cujo nox aumenta no decurso da reacção. 12
12
12
b) Substância cujo nox diminui no decurso da reacção. 12
12
12
c) Substância cujo nox se mantém no decurso da reacção. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
94 94
Química - Módulo 3
Lição 11 - Reacções redox. (consolidação)





12


3. Assinale com um 3a afirmação correcta sobre a definição de 12


12
reacção de oxidação: 12
12
9 12
12
a) É aquela que ocorre com aumento do nox. 12
12
12
b) É aquela que ocorre com diminuição do nox. 12
12
12
c) É aquela que ocorre sem alteração do nox. 12
12
12
12
12
4. Dadas as equações abaixo, identifique a única que é redox e 12
12
12
demonstre no espaço dado que é redox. 12
12
12
12
12
a) NaOH + HCl → NaCl + H 2 O 12
12
12
b) Fe +S → FeS 12
12
12
c) 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Na 2 O + H 2 O → 2NaOH 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
95 95
Química - Módulo 3
Lição 11 - Reacções redox. (consolidação)





12


12


5. Dada a equação da reacção: 12
12
12
Mg + H 2SO 4 → MgSO4 + H 2 12
12
12
12
Prove que é uma reacção redox (indique os processos de 12
12
oxidação, e redução) 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
0 +2
C → CO 12
12
12
12
6. Dada a equação da reacção: Ca O + C → Ca + CO , 12
12
12
Assinale com um 3a alínea correcta que traduz: 12
12
12
A: a semi-equação de redução: 12
12
12
9 12
12
a) 12
12
12
+2
b) C 0 12
aO → Ca 12
12
c) CaO + C → Ca + CaO 12
12
12
12
12
12
12
12
B: a semi-equação de oxidação: 12
12
12
9 12
12
0
a) C → C O +2 12
12
12
+2 12
12
0
b) C aO → Ca 12
12
c) CaO + C → Ca + CaO 12
12
12
12
12
96 96
Química - Módulo 3
Lição 11 - Reacções redox. (consolidação)





12


12


12
12
12
Agora compare as suas respostas com as da 12
12
Chave de Correcção que se segue. Não 12
12
precisamos de lhe dizer que não veja as respostas 12
12
12
antes de terminar de responder todas as questões 12
12
pois não? Isso! Sabíamos que podíamos confiar 12
12
no seu bom senso. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12 Colun
12
12
12
1. b) 12
12
12
2. a) 12
12
12
12
3. a) 12
12
12
4. 0 0 +2 -2 12
Fe + S → Fe + S 12
12
Oxidação 12
12
Redução 12
12
Redutor 12
12
12
Oxidante 12
12
12
Oxidação: 0 +2
Fe - é Redutor 12
F e → Fe ou 12
12
12
0 -2
S é - Oxidante 12
Redução: S → S 12
12
12
12
0 +1 +6 − 2 +2 +6 − 2 0 12
5. M g + H 2 SO 4 → M g SO 4 + H 2 12
12
12
12
Oxidação 12
12
Redução 12
Redutor 12
12
Oxidante 12
12
12
12
12
Oxidação: M g → M g
0 +2
Mg - é Redutor 12
12
12
+1 0 +1 12
Redução: 2 H → H 2 H - é Oxidante 12
12
12
97 97
Química - Módulo 3
Lição 11 - Reacções redox. (consolidação)





12


12


12
12
12
12
12
12
12
12
12
6. 12
12
A: b) 12
12
B: a) 12
12
12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Parabéns! Acreditamos que foi interessante 12
12
para si alargar ainda mais os seus conceitos 12
12
sobre reacções redox. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A sua vida é importante... proteja-se 12
12
da SIDA... use um preservativo novo 12
12
cada vez que tiver relações sexuais. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
98 98
Química - Módulo 3
Lição 13 - Volume Molar (Continuação)





12


12

13


12

Volume Molar (Continuação)


12
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
12
Calcular o volume de um dos participantes a partir do 12
12
volume de outro participante da reacção. 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
Módulo 4 da 8ª classe 12
12
12
Módulo 7 da 8ª classe 12
12
12
Tabela de números e massas atómicas 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno! 12
12
12
12
Na lição anterior aprendeu a calcular o volume de um dos reagentes 12
12
conhecendo a massa de um dos produtos que se formou ao longo da 12
12
12
reacção química. Nesta lição vai aprender como calcular o volume de um 12
12
dos participantes a partir do volume conhecido de um outro. 12
12
111 111
Química - Módulo 3
Lição 13 - Volume Molar (Continuação)


1

1
1

1 Cálculo de Volume de uma Substância a


1
1 Partir do Volume de Outra
1
1
1
1
1 Tal como procedemos na lição anterior, obedecendo os 3 passos de
1
1 resolução de um problema, vamos, em conjunto calcular o volume de um
1
1 participante da reacção (reagente ou produto) a partir de volume de um
1
1 outro.
1
1
1
1
1
1 Problema 1
1
1
1 Calcule o volume de NO, produzido a partir oxidação de 44,8dm3 de N2, em
1
1 CNTP.
1
1
1
1
1 1º PASSO – Escreve-se a equação da reacção:
1
1
1 N 2 + O 2 → NO
1
1
1
1 2º PASSO – Acerta-se a equação da reacção:
1
1
1
1 A equação acertada é:
1
1
1 N 2 + O 2 → 2NO
1
1
1
1
1 3º PASSO – Indica-se na equação, a incógnita e o volume da substância
1
1 envolvida:
1
1
1
1 N 2 + O 2 → 2NO
1
1
1 44,8dm3 x
1
1
1
1
1
1 4º PASSO – Com base na relação molar da equação, calcula-se a o
1
1 volume da substância envolvida no problema:
1
1
1 Na equação acertada tem-se a seguinte relação molar:
1
1
1
1 1 mol de Nitrogénio molecular, reage com 1 mol de Oxigénio
1
1 molecular forma-se 2 mol de moléculas de Óxido de
1
1 Nitrogénio-II.
1
1
1
1 1 mol de Nitrogénio ocupa o volume de 22,4dm3
1
1
1
1 2 mol de Óxido de Nitrogénio ocupam um volume de 44,8 dm3
1
1
1
112 Química - Módulo 3
Lição 13 - Volume Molar (Continuação)





12


12


5º PASSO – Estabelece-se a proporção e resolve-se o problema: 12
12
12
12
22,4dm3 44,8dm3 12
12
N 2 + O 2 → 2NO 12
12
12
44,8dm3 x 12
12
12
12
Escrevendo sob a forma de proporção: 12
12
12
12
12
22,4dm 3 44,8dm3 12
12
= 12
44,8dm 3 x 12
12
12
12
Resolvendo esta proporção obtém-se: 12
12
12
12
12
22,4dm3 i x = 44,8dm3 i 44,8dm3 12
12
12
12
44,8dm3 i44,8dm3 12
x= 12
22,4dm 3 12
12
12
12
12
x = 89,6 dm3 12
12
12
12
12
12
6º PASSO – Dá-se a resposta: 12
12
12
A partir da oxidação de 44,8 dm3 de Nitrogénio, em CNTP, obtém-se 12
12
89,6 dm3 de Óxido de Nitrogénio-II. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Resolvamos, em seguida, mais um problema 12
12
para consolidação dos conteúdos aprendidos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Problema 2 12
12
12
Calcule o volume de vapor de Água que se forma a partir de 11,2dm3 de 12
12
Oxigénio em CNTP. 12
12
12
1º PASSO 12
12
12
H 2 + O2 → H 2O 12
12
12
12
113 113
Química - Módulo 3
Lição 13 - Volume Molar (Continuação)


1

1
1

2º PASSO
1
1
1 2H 2 + O 2 → 2H 2 O
1
1
1
1
1
1
1 3º PASSO
1
1 2H 2 + O 2 → 2 H 2 O
1
1
1 11,2dm3 x
1
1
1
1
1
1
1 4º PASSO
1
1
1 Na equação acertada tem-se a seguinte relação molar:
1
1
1
1
1 2 mol de moléculas de Hidrogénio reagem com 1 mol de Oxigénio
1
1 molecular forma-se 2 mol de moléculas de Água.
1
1 1 mol de moléculas de Oxigénio ocupam o volume de 22,4 dm3.
1
1
1
1 2 mol de moléculas de Água ocupam o volume de 2x22,4 dm3
1
1
1
1
1
1 5º PASSO
1
1
1
1
1 22,4dm3 44,8dm 3
1
1 2H 2 + O2 → 2 H 2O
1
1
1 11,2dm3 x
1
1
1
1
1 Escrevendo sob a forma de proporção:
1
1
1
1 22,4dm3 44,8dm3
1 =
1 11,2dm3
1 x
1
1
1
1 Resolvendo esta proporção obtém-se:
1
1
1 22,4dm3 i x = 44,8dm3 i11,2dm3
1
1
1
1 11,2dm3 i 44,8dm3
1 x=
1 22,4dm3
1
1
1
1
1 x = 22,4 dm3
1
1
1
1
114 Química - Módulo 3
Lição 13 - Volume Molar (Continuação)





12


12


12
6º PASSO 12
12
12
12
O volume de vapor de Água que se forma a partir de 11,2 dm3 de Oxigénio 12
12
é de 22,4 dm3. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Problema 3 12
12
12
Que volume de Hidrogénio é oxidado por 11,2dm3 de Oxigénio em CNTP. 12
12
12
12
12
1º PASSO 12
12
12
H 2 + O2 → H 2O 12
12
12
12
12
2º PASSO 12
12
12
2H 2 + O 2 → 2H 2 O 12
12
12
12
12
3º PASSO 12
12
12
12
2H 2 + O 2 → 2 H 2O 12
12
12
x 11,2dm 3 12
12
12
12
12
12
12
4º PASSO 12
12
12
Na equação acertada tem-se a seguinte relação molar: 12
12
12
12
2 mol de moléculas de Hidrogénio reagem com 1 mol de Oxigénio 12
12
molecular. 12
12
12
12
1 mol de moléculas de um gás em CNTP ocupa o volume de 22,4 dm3. 12
12
12
44,8 dm3 de Hidrogénio reagem com de 22,4 dm3 de Oxigénio. 12
12
12
12
12
12
12
5º PASSO 12
12
12
12
44,8dm3 22,4dm3 12
12
2H 2 + O2 → 2 H 2O 12
12
12
x 11,2dm3 12
12
12
115 115
Química - Módulo 3
Lição 13 - Volume Molar (Continuação)





12


12


Escrevendo sob a forma de proporção: 12
12
12
44,8dm3 22,4dm3 12
= 12
11,2dm3 12
x 12
12
12
12
12
12
Resolvendo esta proporção obtém-se: 12
12
12
12
22,4dm3 i x = 44,8dm3 i11,2dm3 12
12
12
12
11,2dm3 i 44,8dm3 12
x= 12
22,4dm3 12
12
12
12
12
x = 22,4 dm3 12
12
12
12
12
12
6º PASSO 12
12
12
O volume de Hidrogénio que é oxidado por 11,2 dm3 de Oxigénio é de 12
12
22,4 dm3. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Agora resolva você os exercícios que lhe 12
12
sugerimos. 12
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12
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12
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116 116
Química - Módulo 3
Lição 13 - Volume Molar (Continuação)





12


12


12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. Que volume de Cloro molecular reage com hidrogénio de modo a 12
12
12
formar 11,2 litros de cloreto de Hidrogénio, em CNTP? 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
117 117
Química - Módulo 3
Lição 13 - Volume Molar (Continuação)





12


12


2. Determine o volume de Oxigénio que deve oxidar o Carbono de 12
12
modo a obter 67,2 litros de Dióxido de Carbono, em CNTP. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
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12
12
12
12
12
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12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
118 118
Química - Módulo 3
Lição 13 - Volume Molar (Continuação)





12


12


3. Quantos litros de Hidrogénio molecular devem reagir com 5,6 litros de 12
12
Nitrogéniomolecular de modo a formar Amoníaco em CNTP? 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
4. Que volume de Amoníaco se obtém a partir dos 5,6 litros de 12
12
12
Nitrogénio, nas CNTP? 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
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12
12
12
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12
12
12
12
12
119 119
Química - Módulo 3
Lição 13 - Volume Molar (Continuação)





12


12


12
12
12
Conseguiu resolver os problemas? 12
12
Parabéns pela sua força de vontade. 12
12
Compare os seus resultados com os que 12
12
lhe apresentamos na Chave de Correcção a 12
12
12
seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
1. 12
12
12
12
Dados Resolução 12
12
12
12
Eq. acertada: 12
12
12
12
H 2 + Cl 2 → 2HCl 12
22,4l 44,8 l 12
12
H 2 + Cl2 → 2HCl 12
22,4 44,8 12
=x 11, 2 l 12
12
x 11,2 12
12
x • 44,8 = 22,4•11, 2 12
12
12
x=
22,4.11, 2 12
12
44,8 12
12
x = 5,6l 12
12
12
12
12
2. 12
12
12
12
Dados Resolução 12
12
12
12
Eq. acertada: 22,4l 22,4 l 12
12
C + O2 → CO2 12
C + O2 → CO 2 12
x 67, 2 l 12
12
12
Caro aluno! Aqui 12
12
pode-se dispensar 12
12
12
cálculos. Conclui-se 12
12
facilmente que 12
12
x = 67,2l 12
12
12
120 120
Química - Módulo 3
Lição 13 - Volume Molar (Continuação)





12


12


3. 12
12
12
Dados Resolução 12
12
12
12
67,2 l 22,4 l 12
Eq. acertada: 12
3H 2 + N 2 → 2NH3 12
12
3H 2 + N 2 → 2NH 3 12
x 5, 6 l 12
12
12
67,2 22,4 12
= 12
x 5,6 12
12
x • 22,4 = 67,2•5,6 12
12
12
12
12
12
12
12
x =16,8l 12
12
12
12
12
12
12
4. 12
12
12
12
Dados Resolução 12
12
12
22,4•l 5,6 44, 8 l
12
x=
67,2
44,8 12
Eq. acertada: 12
3H 2 + 22,4
N 2 → 2NH3 12
12
3H 2 + N 2 → 2NH 3 12
5, 6 l x 12
12
12
22,4 44,8 12
= 12
5,6 x 12
12
12
x • 22,4 = 44,8•5,6 12
12
12
12
12
12
12
x =11,2 l 12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todos? Parabéns! Se no 12
12
entanto tiver enfrentado dificuldades, não 12
12
hesite em consultar o seu tutor que, com 12
12
todo o gosto irá esclarecer as suas 12
12
dúvidas. 12
12
12
12
12
12
121 121
Química - Módulo 3
Lição 13 - Volume Molar (Continuação)





12


12


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12
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12
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12
12
12
12
12
12
12
A Malária 12
12
12
12
12
12
A malária é o mesmo que paludismo. É transmitida 12
através de picadas de mosquito e, se não for tratada a 12
12
tempo, pode levar à morte, principalmente de crianças e 12
12
mulheres grávidas. 12
12
12
12
Quais os sintomas da malária? 12
12
12
12
 Febres altas. 12
 12
Tremores de frio. 12
 Dores de cabeça. 12
12
 Falta de apetite. 12
12
 Diarreia e vómitos. 12
12
 Dores em todo o corpo e nas articulações. 12
12
12
12
Como prevenir a malária? 12
12
12
12
Em todas as comunidades devemos-nos proteger contra a 12
picada de mosquitos. Para isso, devemos: 12
12
12
12
 Eliminar charcos de água à volta da casa - os 12
12
mosquitos multiplicam-se na água. 12
12
 Enterrar as latas, garrafas e outros objectos que 12
12
possam facilitar a criação de mosquitos. 12
12
 Queimar folhas antes de dormir para afastar os 12
12
mosquitos (folhas de eucalipto ou limoeiro). 12
 Colocar redes nas janelas e nas portas das casas, 12
12
se possível. 12
12
 Matar os mosquitos que estão dentro da casa, 12
12
usando insecticidas. 12
12
 Pulverizar (fumigar) a casa, se possível. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
122 122
Química - Módulo 3
Lição 14 - Volume Molar (Continuação)





12


12

14


12

Volume Molar (Continuação)


12
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
12
Calcular o volume dos produtos da reacção a partir da 12
12
massa dos reagentes 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
Módulo 4 da 8ª classe 12
12
12
Módulo 7 da 8ª classe 12
12
12
Tabela de números e massas atómicas 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno! 12
12
12
12
No âmbito dos cálculos estequiométricos temos vindo já a fazer cálculos 12
12
diversificados. Desta vez vamos nos dedicar aos procedimentos para 12
12
calcular o volume de um dos produtos formados numa reacção química, a 12
12
partir da massa de um dos reagentes. 12
12
12
123 123
Química - Módulo 3
Lição 14 - Volume Molar (Continuação)


1

1
1

1 Volume Molar: Cálculo do Volume do


1
1 Produto da Reacção a Partir da Massa dos
1
1
1 Reagentes
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Vamos, mais uma vez, começar esta lição
1
1 resolvendo em conjunto alguns problemas.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Problema 1
1
1
1
1
1
1 Que volume de Dióxido de Carbono, CO2, se obtém da decomposição de
1
1 200g de CaCO3 em CNTP. As massas atómicas: Ca = 40; O = 16; C = 12
1
1
1
1
1 1º PASSO – Escreve-se a equação da reacção:
1
1
1 CaCO3 → CaO + CO 2
1
1
1
1
1
1 2º PASSO – Acerta-se a equação da reacção:
1
1
1 A equação está acertada.
1
1
1
1
1
1 3º PASSO – Indica-se na equação, a incógnita, a massa e o volume da
1
1 substância envolvida:
1
1
1
1 CaCO3 → CaO + CO 2
1
1
1 200g x
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
124 Química - Módulo 3
Lição 14 - Volume Molar (Continuação)





12


12


4º PASSO – Com base na relação molar da equação, calcula-se a 12
12
massa e volume das substâncias envolvidas no problema: 12
12
Na equação acertada tem-se a seguinte relação molar: 12
12
12
12
1 mol de Carbonato de Cálcio forma 1 mol de Óxido de Cálcio 12
12
e 1 mol de Dióxido de Carbono. 12
12
12
12
1 mol de Dióxido de Carbono ocupa o volume de 22,4 l 12
12
12
12
A massa molar de Carbonato de Cálcio é 12
12
M (CaCO3) = 100 g/mol 12
12
12
12
12
12
5º PASSO – Estabelecer a proporção e resolver o problema: 12
12
12
12
100g 22,4l 12
12
12
CaCO3 → CaO + CO 2 12
12
200g x 12
12
12
12
Escrevendo sob a forma de proporção: 12
12
12
12
12
100g 22,4 12
= 12
200g x 12
12
12
12
Resolvendo esta proporção obtém-se: 12
12
12
22,4l i 200g =100g i x 12
12
12
12
22,4l i 200g 12
x= 12
100g 12
12
12
12
x = 44,8l 12
12
12
12
12
6º PASSO – Dá-se a resposta: 12
12
12
O volume de Dióxido de Carbono que se produz quando se utilizam 200g 12
12
de Carbonato de Cálcio é de 44,8 litros. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Propômos-lhe que resolvamos em seguida mais 12
12
um problema para consolidação dos conteúdos 12
12
aprendidos. 12
12
12
125 125
Química - Módulo 3
Lição 14 - Volume Molar (Continuação)


1

1
1

Problema 2
1
1
1
1 Que volume de vapor de Água se liberta da redução de 995g de Óxido de
1
1 Cobre-II, CuO pelo Hidrogénio, em CNTP. As massas atómicas são:
1
1 Cu = 83,5; O = 16
1
1
1
1
1 1º PASSO – Escreve-se a equação da reacção:
1
1
1 H 2 + CuO → Cu + H 2 O
1
1
1
1
1 2º PASSO – Acerta-se a equação da reacção:
1
1
1 A equação está acertada.
1
1
1
1
1 3º PASSO – Indica-se na equação, a incógnita, a massa e o volume das
1
1 substâncias envolvidas:
1
1
1
1
1 H 2 + CuO → Cu + H 2 O
1
1 995g x
1
1
1
1
1 4º PASSO – Com base na relação molar da equação, calcula-se a
1
1 massa e volume das substâncias envolvidas no problema:
1
1
1
1 Na equação acertada tem-se a seguinte relação molar:
1
1
1
1 1 mol de Hidrogénio molecular reage com 1 mol Óxido de Cobre
1
1 e forma-se 1 molde Cobre metálico e 1 mol de moléculas de Água.
1
1
1
1 1 mol de vapor de Água ocupa o volume de 22,4 l
1
1
1 A massa molar de Óxido de Cobre-II, CuO
1
1
1 é M (CuO) = 99,5 g/mol
1
1
1
1
1 5º PASSO – Estabelecer a proporção e resolver o problema:
1
1
1
1 99,5g 22,4l
1
1
1 H 2 + CuO → Cu + H 2O
1
1
1 995g x
1
1
1
1
1
1
1
1
126 Química - Módulo 3
Lição 14 - Volume Molar (Continuação)





12


12


Escrevendo sob a forma de proporção: 12
12
12
12
12
99,5g 22,4l 12
= 12
995g x 12
12
12
12
12
Resolvendo esta proporção obtém-se: 12
12
12
99,5g i x = 22,4l i 995g 12
12
12
12
22,4l •995g 12
x= 12
99,5g 12
12
12
12
x = 224l 12
12
12
12
12
12
12
12
6º PASSO – Dá-se a resposta: 12
12
12
12
Da redução de 995g de Óxido de Cobre-II obtém-se 224 litros de Água, 12
12
em CNTP. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
A resolução de alguns problemas sobre o 12
12
que aprendeu ajudá-lo-à a ganhar mais 12
12
habilidades nos cálculos estequiométricos. 12
12
Resolva então os problemas que lhe 12
12
propômos. 12
12
12
12
12
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12
12
12
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Química - Módulo 3
Lição 14 - Volume Molar (Continuação)





12


12


12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. Que volume de Hidrogénio se obtém da decomposição de 18g de 12
12
Água em CNTP? (massas atómicas: H = 1, O = 16) 12
12
12
12
12
12
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12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
128 128
Química - Módulo 3
Lição 14 - Volume Molar (Continuação)





12


12


2. O Dióxido de Carbono reduz-se a Monóxido de Carbono em 12
12
presença de Carbono segundo a equação: CO2 + C → CO . 12
12
Que volume de CO se forma quando se utilizam 12g de Carbono, 12
12
em CNTP? (massas atómicas: C = 12, O = 16) 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
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12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Compare os seus resultados com os que se 12
12
12
encontram na Chave de Correcção que se encontra 12
12
já a seguir. 12
12
12
12
12
12
129 129
Química - Módulo 3
Lição 14 - Volume Molar (Continuação)





12


12


12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
1. 12
12
12
12
Dados Resolução 12
12
12
12
Eq. acertada: 36g 44,8 l 12
12
2H 2 O → 2H 2 + O 2 12
12
2H 2 O → 2H 2 + O 2 12
18 g mol x 12
12
12
36 44,8 12
= 12
12
18 x 12
12
x •36 = 44,8•18 12
12
12
44,8.18 12
x= 12
12
36 12
12
12
12
12
12
12
x = 22,4l 12
12
2. 12
12
12
Resolução 12
Dados 12
12
12
12 g mol 44,8 l 12
Eq. acertada: 12
CO2 + C → 2CO 12
12
CO2 + C → 2CO 12
12 x 12
12
12
Caro aluno! Aqui 12
12
pode-se dispensar 12
12
cálculos. Conclui-se 12
12
facilmente que 12
12
12
x = 44,8l 12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
12
12
12
Acreditamos que você tenha 12
12
chegado aos resultados certos. 12
12
Parabéns! Continue assim bem 12
12
aplicado. 12
12
12
12
12
130 130
Química - Módulo 3
Lição 15 - Volume Molar (Continuação)





12


12

15


12

Volume Molar (Continuação)


12
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
12
Calcular o volume das substâncias participantes numa 12
12
reacção a partir do número de moles. 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
Módulo 4 da 8ª classe 12
12
12
Módulo 7 da 8ª classe 12
12
12
Tabela de números e massas atómicas 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Certamente que você conhece as várias grandezas pelas quais são medidas 12
12
as substâncias. Além da massa e do volume, o número de moles, aliás esta 12
12
grandeza é chamada de quantidade da substância, é uma das formas de medir 12
12
as substâncias. 12
12
12
12
Nesta lição, vamos resolver problemas que envolvem volume e moles. 12
12
Preste atenção. 12
12
12
131 131
Química - Módulo 3
Lição 15 - Volume Molar (Continuação)


1

1
1

1 Volume molar: Cálculo do Volume a Partir do


1
1 Número de Moles
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Como sempre, começaremos por fazer
1
1
1 resolução conjunta de dois problemas de modo
1
1 a que você possa se familiarizar com este tipo
1
1 de cálculo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Problema 1
1
1
1
1 A equação NO + O 2 → NO 2 traduz a reacção entre Monóxido de Nitrogénio
1
1
1 e Oxigénio. Calcule o volume de Oxigénio necessários para formar 4
1
1 moles de Dióxido de Nitrogénio em CNTP.
1
1
1
1
1
1 1º PASSO – Escreve-se a equação da reacção:
1
1
1 NO + O 2 → NO 2
1
1
1
1
1
1
1 2º PASSO – Acerta-se a equação da reacção:
1
1
1 2NO + O 2 → 2NO 2
1
1
1
1
1
1 3º PASSO – Indica-se na equação, a incógnita, o número de moles e o
1
1 volume das substâncias envolvidas:
1
1
1 2NO + O2 → 2NO 2
1
1
1 x 4mol
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
132 Química - Módulo 3
Lição 15 - Volume Molar (Continuação)





12


12


4º PASSO – Com base na relação molar da equação, calcula-se o 12
12
número de moles e o volume das substâncias envolvidas 12
12
no problema: 12
12
12
12
Na equação acertada tem-se a seguinte relação molar: 12
12
12
12
2 mol de Monóxido de Nitrogénio reagem com 1 mol de 12
12
Oxigénio molecular e forma-se 2 mol de Dióxido de 12
12
Nitrogénio. 12
12
12
12
1 mol de Oxigénio ocupa o volume de 22,4 dm3 12
12
12
12
12
12
5º PASSO – Estabelece-se a proporção e resolve-se o problema: 12
12
12
12
22,4l 2 mol 12
12
12
2NO + O 2 → 2NO 2 12
12
x 4 mol 12
12
12
12
Escrevendo sob a forma de proporção: 12
12
12
12
22,4 l 2 mol 12
= 12
x 4 mol 12
12
12
12
12
Resolvendo esta proporção obtém-se: 12
12
12
12
12
x • 2 mol = 22,4 l • 4mol 12
12
22,4 l i 4 mol 12
x= 12
2 mol 12
12
12
12
x = 44,8l 12
12
12
12
12
6º PASSO – Dá-se a resposta: 12
12
12
Para a produção de 4 mol de Dióxido de Nitrogénio, NO2 são necessários 12
12
44,8 dm3 de Oxigénio, em CNTP. 12
12
12
12
12
12
Propômos-lhe que resolvamos 12
12
em seguida mais um problema 12
12
para consolidação dos conteúdos 12
12
aprendidos. 12
12
12
12
133 133
Química - Módulo 3
Lição 15 - Volume Molar (Continuação)


1

1
1

Problema 2
1
1
1 Calcule o número de moles de CO produzido a partir de 0,5 mol de CO2 em
1
1
1 CNTP. CO 2 + C → CO
1
1
1
1
1 1º PASSO – Escreve-se a equação da reacção:
1
1
1 CO 2 + C → CO
1
1
1
1
1
1 2º PASSO – Acerta-se a equação da reacção:
1
1
1 CO 2 + C → 2CO
1
1
1
1
1 3º PASSO – Indica-se na equação, a incógnita e o volume das substâncias
1
1 envolvidas:
1
1
1
1 CO 2 + C → 2CO
1
1
1 0,5 mol x
1
1
1
1 4º PASSO – Com base na relação molar da equação, calcula-se o
1
1 número de moles e volume1 das
mol substâncias
44,8 l envolvidas no
1 =
1 problema: 0,5 mol x
1
1
1
1 Na equação acertada tem-se a seguinte relação molar:
1
1
1
1 1 mol de Dióxido de Carbono reage com 1 mol de Carbono e
1
1 forma-se 2 mol de Monóxido de Carbono.
1
1
1
1 2 mol de Monóxido de Carbono ocupam o volume de 44,8 l
1
1
1
1
1
1 5º PASSO – Estabelece-se a proporção e resolve-se o problema:
1
1
1
1 1 mol 44,8l
1
1 CO 2 + C → 2CO
1
1
1 0,5 mol x
1
1
1
1
1 Escrevendo sob a forma de proporção:
1
1
1
1
1
1
1
1
1
134 Química - Módulo 3
Lição 15 - Volume Molar (Continuação)





12


12


Resolvendo esta proporção obtém-se: 12
12
12
1 mol i x = 44,8 l i 0,5 mol 12
12
12
44,8l • 0,5 mol 12
x= 12
1 mol 12
12
12
12
x = 22,4l 12
12
12
12
6º PASSO – Dá-se a resposta: 12
12
12
12
A partir de 0,5 mol de CO2 obtém-se 22,4 litros de Monóxido de 12
12
Carbono, em CNTP. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Resolva agora os problemas que lhe propômos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
135 135
Química - Módulo 3
Lição 15 - Volume Molar (Continuação)





12


12


12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. Dada a equação: 12
12
12
H 2 O → H 2 + O 2 , que volume de H2 se produz a partir de 1mol de 12
12
H2O, em CNTP? 12
12
12
12
12
12
12
12
12
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136 136
Química - Módulo 3
Lição 15 - Volume Molar (Continuação)





12


12


2. Calcule o volume de Monóxido de Carbono que se obtém a partir 12
12
de 4 mol de Dióxido de Carbono, em CNTP. CO 2 + C → 2CO 12
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Conseguiu resolver os problemas? 12
12
Compare os resultados obtidos com os da Chave 12
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de Correcção a seguir. 12
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137 137
Química - Módulo 3
Lição 15 - Volume Molar (Continuação)





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CHAVE DE CORRECÇÃO 12
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12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
1. 12
12
12
12
Dados Resolução 12
12
12
12
Eq. acertada: 12
2 mol 44,8 l 12
12
2H 2 O → 2H 2 + O 2 12
12
2H 2 O → 2H 2 + O 2 1mol x 12
12
12
2 44,8 12
= 12
1 x 12
12
x • 2 = 44,8•1 12
12
12
x=
44,8 12
12
2 12
12
x = 22,4l 12
12
12
12
12
12
12
12
12
2. 12
12
12
Resolução 12
Dados 12
12
12
1mol 44,8 l 12
Eq. acertada: 12
CO2 + C → 2CO 12
12
CO2 + C → 2CO 12
4mol x 12
12
1 44,8 12
= 12
4 x 12
12
44,8.4 12
x= 12
12
1 12
x =179,2l 12
12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Está de parabéns pelo seu esforço. Continue assim. 12
12
12
12
12
12
12
138 138
Química - Módulo 3
Teste de Preparação

TESTE DE PREPARAÇÃO
Duração Recomendada - 60 minutos

1. Explique a razão porque os halogéneos apresentam propriedades


semelhantes.
_______________________________________________________

_______________________________________________________

2. Complete a frase com as palavras que lhe damos de modo que o


sentido da frase esteja correcto.

mononegativos diatómicas livre


No estado a) ___________os halogéneos formam moleculas
b) _____________ e os iões são c)___________, isto é,
com uma carga negativa.

3. Sabendo que o cloro tem Z = 17, assinale com um 3 a distribuição


electrônica correcta do Cloro:

a) 2,8,7
9
b) 2,8,8,7
c) 2,7

4. Assinale com um 3 as afirmações correctas referentes às


aplicações dos halogéneos:

a) O Fluor utiliza-se na esterilização da àgua para beber. 9


b) O Cloro emprega-se na produção de insecticidas,
cloretos e esterilização da água para beber.

c) O Bromo utiliza-se na revelação de fotografias.

d) O Iodo emprega-se na produção de borracha.

e) O Fluor utiliza-se na produção de pasta dentífrica.

151 151
Química - Módulo 3
Teste de Preparação

5. Na tabela está representado o grupo dos halogéneos com respectivas


electronegatividades. Indique qual dos elementos apresenta maior
reactividade. Justifique a sua resposta.

9
F 17
Cl Br
35 53
I
4 2,8 2,7 2,2

_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

6. Indique 3 propriedades fìsicas do Cloreto de Hidrogénio.


_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

7. Assinale com um 3 a equação química da reacção de identificação do


ião cloreto:

a) MgSO 4 + 2HCl → Na 2SO4 + MgCl 2


9
b) 2NaCl + ZnSO4 → Na 2SO 4 + H 2 SO 4
c) Pb(NO3 ) 2 + 2HCl → 2HNO3 + PbCl 2

152 Química- Módulo 2


Teste de Preparação

8. Complete a frase utilizando as palavras que lhe são dadas de modo


que ela fique com um sentido correcto:

F - recebe ião negativo


O Flúor ao participar nas reacções químicas a) —————
um electrão, transformando-se em b)______________ cuja
formula química é c)___________________

9. Calcule o nox do Cloro no composto HClO2 . Mostre todos os


cálculos

153 Química- Módulo 2


Teste de Preparação

10. Faça corresponder o nome do processo na coluna A, representado


por letras, com a definição que se encontra na coluna B, representado
por números:

Coluna A Coluna B

a. Oxidante 1. Substância cujo nox aumenta


numa reacção química.
b. Redutor 2. Reacção química que ocorre
com alteração do nox.

c. Oxidação 3. Substância cujo diminui numa


reacção química.
4. Processo ocorre com aumento
d. Redução do nox numa reacção química.

5. Processo que ocorre com


e. Redox diminuição do nox numa
reacção química.

11. Dada a equação da reacção:

Mg + H 2 SO 4 → MgSO4 + H 2 , escreva a semi-equação de oxidação.

154 154
Química - Módulo 3
Teste de Preparação

12. A equação da reacção de obtenção do Eteno, C2H4 a partir do Butano,


C4H8, esquematiza-se:

C4H10 →C2H4 +H2 . Que volume de C4H8 é necessarios para formar


4 moles de C2H4 , em CNTP. Faça os cálculos no espaço dado.

Dados Resolução

13. Dada a equação: KClO3 → KCl + O2

Que massa de KClO3 liberta 44,8 litros de O2 em CNTP? Faça


os cálculos no espaço dado. Massas atómicas: K = 39;
Cl =35,5; O = 16

Dados Resolução

155 155
Química - Módulo 3
Teste de Preparação

CHAVE DE CORRECÇÃO
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

1. Porque apresentam o mesmo número de electrões na última camada.


2. a) livre b) diatómicas c) mononegativas

3. a)
4. b) c) e)

5. É o Flúor. Possui o valor máximo de


electronegatividade (4) daí a forte tendência de atrair
electrões de outros átomos para si.

6. O HCl é um gás, incolor, com cheiro penetrante.


( aceitar outras propriedades desde que certas).

7. c)

8. a) recebe b) ião negativo c) F-


9.
+1 x−2
H cl02 +1 + x + 2(−2) = 0
+1 + x − 4 = 0
x = +3
N o x (C l ) = + 3

10. a – 3; b -1; c – 4; d – 5; e – 2
0 2+
11. Mg → Mg

156 Química- Módulo 2


Teste de Preparação

12.
Dados Resolução

Eq. acertada: 22,4l 2mol


C4H10 →2C2H4 +H2
C4 H10 → 2C2 H4 x 4mol
22,4 2
=
x 4
x • 2 = 22,4• 4
22,4 • 4
x=
2
x = 44,8l

13.
Dados Resolução

Eq. acertada: 245g 67, 2l

2KClO 3 → 2KCl + 3O 2 2KClO3 →2KCl+3O2


x 4 4 ,8 l
M (KClO3 ) = Ar(K)+Ar(Cl)+3•Ar(O)

= 39 +35,5 + 48
245 67,2
M (KClO3 ) =122,5g/mol =
x 44,8
2 • 122,5 = 245g x • 67, 2 = 245• 44,8

245 • 44,8
x=
67,2
x =163,3g

12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

157 Química- Módulo 2


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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

QUÍMICA

Módulo 4
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Ficha técnica

Consultoria:
Rosário Passos

Direcção:
Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)

Coordenação:
Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)

Maquetização:
Fátima Alberto Nhantumbo
Vasco Camundimo

Ilustração:
Raimundo Macaringue
Eugénio David Langa

Revisão:
Abel Ernesto Uqueio Mondlane
Lurdes Nakala
Custódio Lúrio Ualane
Paulo Chissico
Armando Machaieie
Simão Arão Sibinde
Amadeu Afonso
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Disciplina de Química

Módulo 4

Elaborado por:

Amadeu Afonso
Filomena Neves da Silva
Introdução





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ÍNDICE
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Pág. 12
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12
INTRODUÇÃO --------------------------------------------- I 12
12
12
12
Lição 0 1: Elementos do Grupo VI a da Tabela Periódica ------------------ 1 12
12
12
Lição 02: Enxofre como Representante do Grupo VI ---------------------- 9 12
12
12
Lição 03: Propriedades Químicas e Aplicações do Enxofre ----------------- 19 12
12
12
Lição 04: Óxidos de Enxofre ------------------------------------------ 25 12
12
12
Lição 05: Suldureto de Hidrogénio e Ácido Sulfídrico --------------------- 33 12
12
12
Lição 06: Ácido Sulfúrico --------------------------------------------- 43 12
12
12
Lição 07: Propriedades Químicas e Aplicações do Ácido Sulfúrico ----------- 51 12
12
12
Lição 08: Sulfatos ---------------------------------------------------- 61 12
12
12
Lição 09: Cinética Química -------------------------------------------- 69 12
12
12
Lição 10: Factores que Influenciam a Velocidade da Reacção Química ------- 79 12
12
12
Lição 11: Reacções Catalíticos ------------------------------------------ 87 12
12
12
TESTE DE PREPARAÇÃO ------------------------------------ 95 12
12
12
12
12
12
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12
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Química - Módulo 4
121
Introdução


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1 Ficha técnica
1
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1 Consultoria:
1 Rosário Passos
1
1
1
1 Direcção:
1
1 Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)
1
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1
1 Coordenação:
1
1 Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)
1
1
1 Maquetização:
1
1 Fátima Alberto Nhantumbo
1
1 Vasco Camundimo
1
1
1
1 Ilustração:
1
1 Raimundo Macaringue
1
1 Eugénio David Langa
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Química - Módulo 4
Introdução


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1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
1
1 _______
1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
1
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1
1
1
1 PR OGRAMA DE ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA
PROGRAMA
1
1
1 MENSAGEM DO MINISTR
MINISTROO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
CULTURA
1
1
1
1 Estimada aluna,
1
1 Estimado aluno,
1
1
1
1 Sejam todos bem vindos ao primeiro programa de Ensino Secundário
1
1 através da metodologia de Ensino à Distância.
1
1
1 É com muito prazer que o Ministério da Educação e Cultura coloca
1
1 nas suas mãos os materiais de aprendizagem especialmente
1
1 concebidos e preparados para que você, e muitos outros jovens
1
1
1 moçambicanos
moçambicanos,, possam prosseguir os vvossos
ossos estudos ao nív el
nível
1
1 secundário do Sistema Nacional de Educação, seguindo uma
1
1 metodologia denominada por “Ensino à Distância”.
1
1
1 Com estes materiais
materiais,, pr etendemos que vvocê
pretendemos ocê seja capaz de adquirir
1
1 conhecimentos e habilidades que lhe permitam concluir
concluir,, com sucesso
sucesso,,
1
1 o Ensino Secundário do 1º Ciclo, que, compreende a 8ª, 9ª e 10ª
1
1 classes
classes.. Com o 1º Ciclo do Ensino Secundário vvocê ocê pode melhor
1
1 contribuir para a melhoria da sua vida, da sua família, da sua
1
1 comunidade e do país
país..
1
1
1
1 O módulo escrito que tem nas mãos
mãos,, constitui a sua principal fonte
1
1 de aprendizagem e que “substitui” o professor que você sempre
1
1 tev
tevee lá na escola. Por outr
Por as palavr
outras as
as,, estes módulos for
palavras am
foram
1
1 concebidos de modo a poder estudar e aprender sozinho obecendo
1
1 ao seu próprio rítmo de aprendizagem.
1
1
1
1 Contudo, apesar de que num sistema de Ensino à Distância a maior
1
1 parte do estudo é realizado individualmente, o Ministério da
1
1 Educação e Cultura criou Centros de Apoio e Aprendizagem (AA)
1
1 onde, vvocê
ocê e os seus colegas
colegas,, se deverão encontr
deverão ar com os tutor
encontrar es
es,,
tutores
1
1 par
paraa o esclar ecimento de dúvidas
esclarecimento dúvidas,, discussões sobr
sobree a matéria
1
1 aprendida, realização de trabalhos em grupo e de experiências
1

Química - Módulo 4
Introdução


1

1

1

labor atoriais
atoriais,, bem como a av
laboratoriais aliação do seu desempenho
avaliação desempenho.. Estes
1

1

tutores são facilitadores da sua aprendizagem e não são


1

1

professores para lhe ensinar os conteúdos de aprendizagem.


1

1
1
1 Par
araa permitir a rrealização
ealização de todas as actividades rreferidas
eferidas
1
1 anteriormente, os Centros de Apoio e Aprendizagem estão
1
1 equipados com material de apoio ao seu estudo: livros
livros,, manuais
manuais,,
1
1 enciclopédias , vídeo
enciclopédias, vídeo, , áudio e outros meios que colocamos à sua
1
1 disposição para consulta e consolidação da sua aprendizagem.
1
1
1
1 Cara aluna,
1
1 Caro aluno,
1
1
1 Estudar à distância exige o desenvolvimento de uma atitude mais
1
1 activa no processo de ensino aprendizagem, estimulando em si a
1
1
1 necessidade de dedicação
dedicação,, or ganização
ganização,, muita disciplina,
organização
1
1 criatividade e, sobr etudo determinação nos seus estudos
sobretudo estudos..
1
1
1 O programa em que está a tomar parte, enquadra-se nas acções
1
1 de expansão do acesso à educação desenvolvido pelo Ministério
1
1 da Educação e Cultur a, de modo a permitir o alar
Cultura, gamento das
alargamento
1
1 opor tunidades educativ
oportunidades as a dezenas de milhar
educativas es de alunos
milhares alunos,,
1
1 garantindo-lhes assim oportunidades de emprego e enquadramento
1
1 sócio-cultural, no âmbito da luta contr
sócio-cultural, a pobr
contra eza absoluta no país
pobreza país..
1
1
1
1 Pretendemos com este progr ama rreduzir
programa eduzir os índices de
1
1 analfabetismo entre a população, sobretudo no seio das mulheres
1
1 e, da rrapariga
apariga em par ticular
ticular,, promov
particular endo o equlíbrio do género na
promovendo
1
1 educação e assegurar o desenvolvimento da Nossa Pátria.
1
1
1
1 Por isso
isso,, é nossa esperança que vvocê
esperança ocê se empenhe com
1
1 responsabilidade para que possa efectivamente aprender e poder
1
1 contribuir para um Moçambique Sempre Melhor!
1
1
1 Boa Sorte.
1
1
1
1
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Química - Módulo 4
Introdução





12


12
INTRODUÇÃO 12


12


12


12


12


12


12
12
Bem vindo ao módulo quatro de Química da 9ª classe. Acreditamos que 12
12
estudou com éxito todas as lições dos módulos anteriores. Neste 12
12
módulo, você vai estudar os elementos do 6º grupo principal da Tabela 12
12
Periódica com particular destque para o Enxofre. 12
12
12
12
A ocorrência e abundância na Natureza, as propriedades físicas e 12
12
químicas, a obtenção e aplicações serão aqui tratados. Vai aprender mais 12
12
sobre um dos ácidos mais importantes na indústria e para o 12
12
12
desenvolvimento de um país: o Ácido sulfúrico. 12
12
12
A velocidade das reacções químicas e os factores que a influenciam 12
12
também serão abordados neste módulo. 12
12
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12
Sugerimos-lhe que ao longo das lições deste módulo você caro aluno, 12
12
faça revisões dos módulos anteriores e da 8ª classe. 12
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Resta-nos desejar que continue na nossa companhia e seja aquele aluno 12
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estudioso a que já estámos habituados. Bons estudos. 12
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Bem-vindo de novo, caro aluno! Como sabe, eu 12
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sou a Sra. Madalena e vou acompanhá-lo no seu 12
12
estudo. Se tiver algumas questões sobre a 12
12
estrutura deste Módulo, leia as páginas 12
12
seguintes. Caso contrário... pode começar a 12
12
trabalhar. Bom estudo! 12
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12
125 I
Química - Módulo 4
Introdução


1

1

1 Como está estruturada esta


1

1

1
disciplina?

1

1

1
1
1
1 O seu estudo da disciplina de Química é formado por 6 Módulos,
1
1 cada um contendo vários temas de estudo. Por sua vez, cada
1
1 Módulo está dividido em lições. Este quarto Módulo está
1
1 dividido em 11 lições. Esperamos que goste da sua apresentação!
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Como vai ser feita a
1
1
1
1
avaliação?
1
1
1 No final de cada Módulo, apresentamos um Teste de
1
1 Preparação. Este Teste corresponde a uma auto-
1
1 avaliação. No final do teste você corrige as
1
1
1 respostas, e com a ajuda da Sra. Madalena. Depois
1
1 disso, você decide se está preparado ou não para
1
1 fazer o Teste de Fim de Módulo com sucesso. A Sra.
1
1 Madalena irá acompanhá-lo durante o seu estudo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Claro que a função principal do Teste de
1
1 Preparação, como o próprio nome diz, é
1
1 ajudá-lo a preparar-se para o Teste de Fim de
1
1 Módulo, que terá de fazer no Centro de Apoio
1
1 e Aprendizagem - CAA para obter a sua
1
1
1 classificação oficial.
1
1 Não se assuste! Se conseguir resolver o
1
1 Teste de Preparação sem dificuldade,
1
1 conseguirá também resolver o Teste de Fim
1
1 de Módulo com sucesso!
1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
II Química - Módulo 4
Introdução





12


12
Assim que completar o Teste de Fim de Módulo, o Tutor, no 12


12


CAA, dar-lhe-á o Módulo seguinte para você continuar com o seu 12


12


estudo. Se tiver algumas questões sobre o processo de avaliação, 12


12


leia o Guia do Aluno que recebeu, quando se matriculou, ou 12
12
dirija-se ao CAA e exponha as suas questões ao Tutor. 12
12
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Como estão organizadas as 12
12
12
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lições? 12
12
12
12
No início de cada lição vai encontrar os Objectivos de 12
12
Aprendizagem, que lhe vão indicar o que vai aprender nessa 12
12
lição. Vai, também, encontrar uma recomendação para o tempo 12
12
12
que vai precisar para completar a lição, bem como uma descrição 12
12
do material de apoio necessário. 12
12
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12
Aqui estou eu outra vez… para recomendar que 12
12
leia esta secção com atenção, pois irá ajudá-lo a 12
12
preparar-se para o seu estudo e a não se 12
12
12
esquecer de nada! 12
12
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12
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12
12
12
Geralmente, você vai precisar de mais ou menos meia hora para 12
12
completar cada lição. Como vê, não é muito tempo! 12
12
12
12
12
12
No final de cada lição, vai encontrar alguns exercícios de auto- 12
12
avaliação. Estes exercícios vão ajudá-lo a decidir se vai avançar 12
12
para a lição seguinte ou se vai estudar a mesma lição com mais 12
12
atenção. Quem faz o controle da aprendizagem é você mesmo. 12
12
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12
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12
12
12
12
12
127 III
Química - Módulo 4
Introdução


1

1

1

1 Quando vir esta figura já sabe que lhe vamos


1

1 pedir para fazer alguns exercícios - pegue no


1

1 seu lápis e borracha e mãos à obra!


1
1
1
1
1
1 A Chave de Correcção encontra-se
1
1 logo de seguida, para lhe dar acesso
1
1 fácil à correcção das questões.
1
1
1
1
1
1
1
1 Ao longo das lições, vai reparar que lhe
1
1 vamos pedir que faça algumas
1
1 Actividades. Estas actividades servem
1
1 para praticar conceitos aprendidos.
1
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1
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1
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1
1
1
1
1
1
1
1 Conceitos importantes, definições, conclusões,
1
1 isto é, informações importantes no seu estudo e
1
1 nas quais se vai basear a sua avaliação, são
1
1 apresentadas desta forma, também com a ajuda
1
1 da Sra. Madalena!
1
1
1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Conforme acontece na sala de aula, por vezes
1
1 você vai precisar de tomar nota de dados
1
1
1 importantes ou relacionados com a matéria
1
1 apresentada. Esta figura chama-lhe atenção
1
1 para essa necessidade.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
IV Química - Módulo 4
Introdução





12


12
12


E claro que é sempre bom fazer revisões da
12


12


matéria aprendida em anos anteriores ou até em
12


12


lições anteriores. É uma boa maneira de manter
12


presentes certos conhecimentos. 12
12
12
12
12
12
12
O que é o CAA? 12
12
12
12
O CAA - Centro de Apoio e 12
12
Aprendizagem foi criado especialmente 12
12
para si, para o apoiar no seu estudo 12
12
através do Ensino à Distância. 12
12
12
12
12
12
12
No CAA vai encontrar um Tutor que o poderá ajudar no seu 12
12
estudo, a tirar dúvidas, a explicar conceitos que não esteja a 12
12
12
perceber muito bem e a realizar o seu trabalho. O CAA está 12
12
equipado com o mínimo de materiais de apoio necessários para 12
12
completar o seu estudo. Visite o CAA sempre que tenha uma 12
12
oportunidade. Lá poderá encontrar colegas de estudo que, como 12
12
você, estão também a estudar à distância e com quem poderá 12
12
trocar impressões. Esperamos que goste de visitar o CAA! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
E com isto acabamos esta introdução. 12
12
Esperamos que este Módulo 4 de Quimica seja 12
12
interessante para si! Se achar o seu estudo 12
12
aborrecido, não se deixe desmotivar: procure 12
12
estudar com um colega ou visite o CAA e 12
12
converse com o seu Tutor. 12
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Bom estudo! 12
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12
129 V
Química - Módulo 4
Introdução


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1
1
1

Química - Módulo 4
Lição 1 - Elementos do Grupo VI da Tabela Periódica





Elementos do Grupo VI da
12


12


12
12
12
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12
12

Tabela Periódica
12
12
12
12
12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Identificar a ocorrência dos elementos do grupo VI na 12
12
12
Natureza 12
12
12
Identificar as características dos elementos do grupo 12
12
VI principal da Tabela Periódica 12
12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Tabela Periódica 12
12
12
Módulo 1 da 9ª classe 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Caro aluno! 12
12
12
12
Ao estudarmos o grupo VII da Tabela Periódica, você certamente se 12
12
recorda que afirmamos que o comportamento químico dos diferentes 12
12
elementos é determinado pela sua estrutura atómica, mais 12
12
12
específicamente pelos electrões da última camada também chamados 12
12
electrões de valência. Vamos nesta lição iniciar o nosso estudo sobre o 12
12
grupo VI onde se encontra um elemento indispensável à vida: o Oxigénio. 12
12
12
1 1
Química - Módulo 4
Lição 1 - Elementos do Grupo VI da Tabela Periódica


1

1
1

1 Elementos do grupo VI
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Caro aluno, com certeza que você ainda se
1
1 lembra de como se faz a distribuição electrónica
1
1 dos elementos.
1
1
1
1
1
1
1 Então, complete a tabela 1 abaixo com ajuda de dados que poderá
1
1 encontrará na tabela periódica.
1
1
1
1
1 Tabela 1 – Estrutura electrónica do Oxigénio e Enxofre
1
1
1
1 Símbolo do elemento Número atómico
1 Estrutura electrónica
1
1
1 O
1
1
1 S
1
1
1
1 Que semelhança encontrou nos dois elementos químicos?
1
1 Exacto!Apresentam o mesmo número de electrões de valência (seis
1
1 electrões).
1
1
1
1
1 Ah! Como já foi referido, o número de electrões da última camada
1
1 determina o número do grupo onde o elemento se localiza no sistema
1
1 periódico. Deste modo, estes elementos encontram-se no 6º grupo da
1
1 tabela periódica, pois apresentam seis electrões na última camada. Este
1
1
1 facto se repete com todos os outros elementos deste grupo, como pode
1
1 comprovar na tabela 2 que lhe apresentamos a seguir:
1
1
1
1
1 Tabela 2 – Estrutura electrónica do Se, Te, Po
1
1
1
1 Símbolo do elemento Número atómico
1 Estrutura electrónica
1
1
1 Se 34 2,8,18,6
1
1
1 Te 52 2,8,18,18,6
1
1
1 Po 84 2,8,18,32,18,6
1
1
1
1
2 Química - Módulo 4
Lição 1 - Elementos do Grupo VI da Tabela Periódica





12


12


A tabela mostra que a última camada destes elementos contém 6 electrões, 12
o que significa que são elementos ametálicos e têm propriedades não- 12
12
12
metálicas fortes, embora menos fortes que as dos halogéneos. 12
12
12
12
Agora pegue no seu modelo de Tabela Periódica e identifique os elementos 12
12
que constituem o grupo em estudo. 12
12
12
12
Como pode notar, os elementos que constituem o 6º grupo principal da 12
12
tabela periódica são: o Oxigénio (O), o Enxofre (S), o Selénio (Se), o 12
12
Telúrio (Te) e o Polónio (Po). 12
12
12
12
Os primeiros quatro (O, S, Se e Te) são ametais característicos e o último 12
12
(Po), apresenta propriedades de elementos metálicos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Durante o nosso estudo, em maior 12
12
parte das vezes não faremos 12
12
referência ao Polónio pois, é um 12
12
elemento raro e com algumas 12
12
características especiais. 12
12
12
12
12
12
12
12
Estado Natural e Abundância dos Elementos 12
12
12
do Grupo VI 12
12
12
12
12
Os elementos do grupo VI, à semelhança dos elementos do VII grupo 12
12
12
(halogéneos), são também muito reactivos porém, possuem uma 12
12
reactividade menor que a dos halogéneos. 12
12
12
Assim, os elementos do grupo VI, também chamados de calcogéneos, 12
12
12
podem ser encontrados na Natureza tanto no estado livre (como 12
12
substâncias elementares simples) assim como no estado combinado 12
12
(como compostos). 12
12
12
12
Pois bem caro aluno, vamos de seguida conhecer onde é que estes 12
12
elementos ocorrem em maior quantidade na Natureza. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
3 3
Química - Módulo 4
Lição 1 - Elementos do Grupo VI da Tabela Periódica


1

1
1

Oxigénio
1
1
1
1
1 É o elemento mais abundante na crosta terrestre. No estado livre,
1
1 encontra-se sob forma de moléculas diatómicas, O2, no ar atmosférico;
1
1 no estado combinado, entra na composição da água, rochas e de todas as
1
1 substâncias constituintes dos organismos de plantas e de animais.
1
1 Sabia que a quantidade total de Oxigénio na crosta terrestre é próxima á
1
1
1 metade da sua massa ( cerca de 47%)?
1
1
1
1
1 O Enxofre
1
1
1 Encontra-se na Natureza tanto no estado livre como combinado. No
1
1
1 estado livre, ocorre em depósitos vulcânicos e jazigos. No estado
1
1 combinado, o Enxofre forma com os metais minérios valiosos.
1
1
1
1 Na natureza, também abundam sais como os sulfatos principalmente de
1
1 Cálcio e Magnésio. Encontra-se ainda o Enxofre em muitas substâncias
1
1 que entram na constuição dos seres vivos como as albumínas que são um
1
1 tipo de proteínas;
1
1
1
1
1
1
1 Selénio
1
1
1
1 É pouco abundante na Natureza. Na crosta terrestre, a quantidade de
1
1 Selénio é de 0,00006%;
1
1
1
1 Telúrio
1
1
1 Pertence aos elementos raros: o seu teor quer dizer, a sua quantidade na
1
1
1 crosta terrestre é apenas 0,000001%;
1
1
1
1
1 Polónio
1
1
1 É um metal radioativo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
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1
1
1
1
1
1
1
4 Química - Módulo 4
Lição 1 - Elementos do Grupo VI da Tabela Periódica





12


12


Características Gerais dos Elementos do 12
12
12
Grupo VI 12
12
12
12
Deve-se recordar que ao estudarmos o grupo dos halogéneos afirmamos 12
12
que na tabela periódica os não-metais estão localizados na extremidade 12
12
12
direita da tabela. Também nos referimos ao facto de que com excepção dos 12
12
gases nobres, a camada de valência dos átomos dos elementos que 12
12
constituem os grupos não está completa. 12
12
12
12
Por exemplo, analisando o caso da formação do átomo de Oxigénio, 12
12
notamos que com 6 electrões de valência, ele precisa de “ganhar” dois 12
12
electrões para ficar com a estrutura electrónica mais estável: 12
12
12
12
12
Estrutura electrónica Estrutura electrónica 12
Fórmula do ião 12
do átomo do ião 12
12
12
12
2,6 2,8 O2- 12
12
12
12
12
Deste modo, facilmente concluimos que, como acontece com os 12
12
elementos do grupo VII, também os elementos do grupo VI quando 12
12
intervêm em reacções químicas “recebem” electrões dos átomos dos 12
12
elementos com que reagem, originando iões negativos 12
12
12
12
Outras características dos elementos do grupo VI estão resumidas na tabela 12
12
abaixo. 12
12
12
12
Tabela 2 – Características gerais dos elementos do grupo VI, à temperatura 12
12
ambiente: 12
12
12
Características Elementos 12
12
Oxigénio Enxofre Selénio Telúrio Polónio 12
12
12
Número atómico 12
8 16 34 52 84 12
12
12
Massa atómica 16 32 79 128 209 12
12
12
Electronegatividade 3,5 2,6 2,5 2,1 2,0 12
12
12
Estado físico Gás Sólido Sólido Sólido Sólido 12
12
12
Carácter Ametal Ametal Semi- Semi- Metal. 12
12
metal metal. 12
12
SO2 e 12
Fórmulas dos SeO2 e TeO2 e 12
PoO2 12
Óxidos SO3 12
SeO3 TeO3 12
12
5 5
Química - Módulo 4
Lição 1 - Elementos do Grupo VI da Tabela Periódica





12


12


A tabela mostra que a variação das propriedades ao longo do grupo ocorre 12
12
do seguinte modo: 12
12
12
O número atómico cresce de cima para baixo do oxigênio ao 12
12
polónio; 12
12
12
12
O carácter metálico aumenta de cima para baixo num grupo, na 12
12
tabela periódica, isto é com o aumento do número atómico. 12
12
Observe que o Oxigénio e o Enxofre são ametais típicos, O 12
12
12
Selénio e Telúrio apresentam tanto propriedades ametálicas como 12
12
metálicas, dai se designar de semi-metais, embora as metálicas 12
12
sejam mais fortes e o Polónio é um metal típico; 12
12
12
O número de camadas aumenta de cima para baixo ao longo do 12
12
grupo. Repare que o Oxigénio tem duas camadas, o Enxofre tem 3, 12
12
o Selénio 4 camadas, o Telúrio 5 e finalmente o Polónio 6; 12
12
12
12
A tabela mostra também que a electronegatividade 12
12
diminui de cima para baixo ao longo do grupo ou seja à 12
12
medida que aumenta o número atómico. 12
12
12
12
Assim, o Oxigénio, primeiro elemento do grupo tem o 12
12
maior valor de electronegatividade, 3,5 e o Polónio, 12
12
último elemento do grupo tem o menor valor, 2,0; 12
12
12
12
São todos sólidos excepto o Oxigénio. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Propômos-lhe que realize em seguida algumas 12
12
actividades que o ajudarão no seu estudo! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
6 6
Química - Módulo 4
Lição 1 - Elementos do Grupo VI da Tabela Periódica





12


12


12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. Assinale com um 3 as afirmações correctas: 12
12
12
9 12
12
a) No grupo VI, o Oxigénio é o elemento mais 12
12
abundante na Natureza. 12
12
12
b) O Enxofre ocorre em depósitos vulcânicos. 12
12
12
12
c) O Enxofre é um elemento metálico. 12
12
12
12
d) O Telúrio é muito abundante na Natureza. 12
12
12
12
12
2. Como variam as propriedades metálicas ao longo do grupo VI 12
12
da tabela? 12
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
12
3. Complete a frase de modo que esta tenha um sentido correcto: 12
12
12
12
12
Ao longo do grupo VI da tabela periódica, o número atómico 12
12
12
a)___________________de cima para baixo e a 12
12
12
electronegatividade b)_____________________de cima para 12
12
12
baixo. 12
12
12
12
4. Como explica o aumento das propriedades metálicas ao longo 12
12
12
do grupo? 12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
______________________________________________________ 12
12
7 7
Química - Módulo 4
Lição 1 - Elementos do Grupo VI da Tabela Periódica





12


12


12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as da Chave 12
12
de Correcção que lhe apresentamos a seguir! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890 12
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
12
12
1. a) b) 12
12
12
12
2. As propriedades metálicas aumentam de cima para baixo ao 12
12
12
longo do grupo VI da tabela periódica. 12
12
12
12
3. a) aumenta b) diminue. 12
12
12
12
12
4. Com o aumento do número atómico, aumenta o número de 12
12
camadas electrónicas, o que aumenta a distância entre o núcleo 12
12
12
(que tem carga positiva) e os electrões de valência (que têm 12
12
carga negativa). Deste modo, a força de atracção entre o núcleo 12
12
e os electrões de valência vai diminuindo ao longo do grupo, 12
12
tornando mais fácil a retirada dos electrões de valência nos 12
12
últimos elementos do grupo o que provoca um aumento das 12
12
propriedades metálicas. 12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas? Parabéns. Continue 12
12
estudando as suas lições com o mesmo 12
12
empenho. Se não acertou em todas, 12
12
12
volte a ler a lição e responda as 12
12
questões que errou. 12
12
12
12
8 8
Química - Módulo 4
Lição 2 - Enxofre como Representante do Grupo VI





12

2 Enxofre como Representante


12


12
12
12
12
12
12
12
do Grupo VI
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Definir alotropia 12
12
12
Mencionar as propriedades do Enxofre 12
12
12
12
Escrever as equações de obtenção de Enxofre na 12
12
indústria 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Tabela Periódica 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno! 12
12
12
12
Recorda-se certamente que o grupo VII tinha um representante. Até 12
12
estabelecemos uma comparação com o chefe de uma família humana 12
12
certo? Recorda-se certamente que é o Cloro. E no grupo VI qual acha que 12
12
será o representante do grupo? 12
12
12
12
12
12
12
12
9 9
Química - Módulo 4
Lição 2 - Enxofre como Representante do Grupo VI


1

1
1

1
1
1
1
1
1 O representante deste grupo é o Enxofre e vamos
1
1 estudá-lo nesta lição!
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Enxofre como Representante do Grupo VI
1
1
1
1
1 O Enxofre, cujo símbolo químico é S deve seu símbolo ao nome latino que
1
1 é Sulphur. Diferentemente do Cloro, o representante deste grupo apesar
1
1 de ser activo. Existe na Natureza tanto no estado livre como no estado
1
1 combinado.
1
1
1
1
1
1
1
1 Estado Natural e Abundância do Enxofre
1
1
1 No grupo, o Enxofre é o não-metal mais difundido e mais importante
1
1 depois do Oxigénio. Já nos referimos à ocorrência do Enxofre na Natureza
1
1 no início do nosso módulo. Convém no entanto referir que os minérios que
1
1 contêm Enxofre são valiosos e são uma fonte de obtenção de metais. Tais
1
1 são os casos da pirite, FeS2, galena, PbS, blenda, ZnS e brilho de Cobre,
1
1
1 Cu2S, entre outros. O Enxofre também se encontra na Natureza sob forma
1
1 de sais do Ácido sulfúrico, principalmente o gesso, CaSO4.2H2O, e o
1
1 Sulfato de Sódio, Na2SO4.
1
1
1
1
1 O Enxofre é um elemento sem o qual não seria possível a vida uma vez que
1
1 ele entra na composição das proteínas como mostra o quadro.
1
1
1
1
1
1 Elementos que compõem as proteínas C H O N NS
N
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Produtos da putrefacção das proteínas CO H2O NH3 N2 H2 S
1 2
1
1
1
1
1
1 A necessidade que as plantas têm de Enxofre satisfaz-se através da absorção
1
1 do Enxofre que existe nos solos.
1
1
10 Química - Módulo 4
Lição 2 - Enxofre como Representante do Grupo VI





12


12


Obtenção do Enxofre 12
12
12
12
12
12
Sabe já que na Natureza o Enxofre se encontra no estado livre e 12
12
combinado. Na indústria, o Enxofre livre pode ser obtido pelos métodos 12
12
12
de Calcaroni (quando o Enxofre se encontra á superfície) e de Frash ( se o 12
12
Enxofre se encontra em depósitos profundos). 12
12
12
12
Método de Calcaroni 12
12
12
12
12
12
Consiste em queimar Enxofre (contido no minério) na superfície dos 12
12
antigos vulcões, deixando-o escorrer num plano inclinado, sendo depois 12
12
recolhido em moldes. 12
12
12
12
12
12
12
Este método à primeira vista muito simples tem as 12
12
suas vantagens e desvantagens. Apresenta vantagem 12
12
12
de não exigir grande tecnologia e é barato. 12
12
Entretanto, Cerca de 1/3 do Enxofre é desperdiçado 12
12
durante a combustão. Outra desvantagem é a de que o 12
12
Enxofre obtido tem elevado grau de impureza. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Método de Frash 12
12
12
12
12
Consiste em introduzir, até aos jazigos do minério, uma torre de 12
12
12
perfuração com vapor de água sob pressão e ar comprimido. O vapor de 12
12
água funde o Enxofre no jazigo e o ar comprimido forma com o Enxofre 12
12
fundido uma espuma leve que é recolhida em recipientes próprios. 12
12
O produto assim obtido tem apenas 0,5% de impurezas e, por isso, não 12
12
precisa de refinação. 12
12
12
12
12
12
12
Também pode-se obter o Enxofre a partir de compostos que o contém por 12
12
exemplo: 12
12
1. A partir da decomposição do minério pirite de Ferro, FeS2: 12
12
12
FeS2 → FeS +S 12
12
12
12
12
11 11
Química - Módulo 4
Lição 2 - Enxofre como Representante do Grupo VI


1

1 2. A partir da reacção de oxidação do Sulfureto de Hidrogénio, quando


1

1
1 a quantidade de Oxigénio é baixa:
1
1
1 2H 2S + O 2 → 2S + 2H 2O
1
1
1
1
1
1
1 Propriedades Físicas
1
1
1
1
1
1
1 Caro aluno! Talvez exista Enxofre no
1
1 CAA. Pergunte ao seu Tutor se é
1
1
1 possível observar as características da
1
1 substância que estamos a estudar!
1
1
1
1
1
1
1
1
1 em condições normais, no estado livre, o Enxofre apresenta-se
1
1 sob forma de cristais amarelos dourados, transparentes que
1
1 fundem à temperatura de 112,8º C;
1
1
1
1 a sua densidade é de 2,07g/cm3;
1
1
1 é insolúvel na água e não se molha;
1
1
1
1 ele tem ainda outra característica interessante! Se deitarmos na
1
1 água um pouco de Enxofre em pó, as suas partículas não se
1
1 afundam (se estiver puro), flutua à superfície e formando uma
1
1 camada amarela sobre a água. Este fenómeno chama-se
1
1
1 flotação.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Você vai aprender um conceito novo nesta lição,
1
1 o conceito de alotropia.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
12 Química - Módulo 4
Lição 2 - Enxofre como Representante do Grupo VI





12


12


Alotropia 12
12
12
12
12
Determinados elementos químicos têm a capacidade de recombinar os 12
12
12
seus átomos entre si de forma diversificada formando substâncias 12
12
elementares diferentes. Os átomos do elemento Oxigénio, por exemplo, 12
12
formam moléculas de Oxigénio por combinação entre dois átomos, O2 12
12
(Oxigénio molecular). Porém quando se combinam três a três átomos, 12
12
formam o O3 (Ozono). 12
12
12
12
Estas duas substâncias, o Oxigénio molecular e o Ozono, apesar de ambas 12
12
apresentarem na sua constituição apenas átomos de Oxigénio, apresentam 12
12
propriedades muito diferentes. Assim, por exemplo, o Oxigénio é um gás 12
12
indispensável à vida humana mas o Ozono é um gás venenoso. Difícil de 12
12
12
acreditar não é? 12
12
12
12
De igual modo, os átomos do elemento químico Carbono podem ligar-se 12
12
uns aos outros de forma diferente e formam duas substâncias diferentes 12
12
que apresentam propriedades diferentes (diamante e agrafite) que, no 12
12
entanto, apresentam apenas átomos de Carbono na sua constituição. Note 12
12
que o diamante é a substância natural mais dura que se conhece e não 12
12
conduz a corrente eléctrica. A grafite por sua vez é relativamente mole e 12
12
12
conduz a corrente eléctrica. 12
12
12
A capacidade observada nesses elementos em que a partir de átomos do 12
12
mesmo elemento, e ligação de forma diferente entre si e originar duas ou 12
12
12
mais substâncias diferentes, chama-se de alotropia. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Alotropia - é a propriedade que têm 12
12
determinados elementos químicos de formar duas 12
12
ou mais substância simples a partir de átomos de 12
12
um mesmo elemento químico. 12
12
As duas ou mais substâncias que se formam, 12
12
chamam-se de alótropos ou variedades 12
12
12
alotrópicas. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
13 13
Química - Módulo 4
Lição 2 - Enxofre como Representante do Grupo VI





12


12


O Enxofre é um elemento químico que também forma duas variedades 12
12
alotrópicas - o Enxofre monoclínico e o Enxofre rômbico. As duas 12
12
substâncias apresentam estrutura e propriedades diferentes. 12
12
12
12
12
Enxofre rômbico 12
12
12
É formado por cristais amarelos que fundem á temperatura de 112,8º C; a 12
12
sua densidade é de 2,07 g/cm3. 12
12
12
12
12
12
Enxofre monoclínico 12
12
12
É formado por cristai pontiagudos semelhantes a agulhas, com densidade 12
12
12
de 1,96 g/cm3, que fundem a 119,3º C. 12
12
12
É menos estável e com o tempo transforma-se na forma rômbica. Deste 12
12
modo caro aluno, sempre que nos referirmos ao elemento Enxofre 12
12
12
estaremos falando do Enxofre rômbico que é a forma mais estável. 12
12
12
12
12
12
12
12
S 12
S S 12
S S S S S S S 12
S 12
S 12
S S S S S S S 12
S 12
S 12
S S S S 12
12
12
a) S S 12
S 12
12
S S 12
12
12
12
Fig. Estrutura da molécula dos cristais de enxofre cristalino 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Vamos terminar a nossa lição aprendendo um 12
12
pouco mais sobre a valência dos elementos que 12
12
constituem o grupo VI! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 4
Lição 2 - Enxofre como Representante do Grupo VI





12


12


Valência dos Elementos 12
12
12
12
12
Com excepção do Oxigénio, que apresenta apenas a valência II, os 12
12
12
restantes elementos são polivalentes, apresentam muitas valências, 12
12
nomeadamente II, IV e VI, como pode verificar na tabela que a seguir 12
12
lhe apresentamos. 12
12
12
12
12
12
12
Valências Compostos típicos 12
12
12
H2S, H2O, H2Se, H2Te, CaSe, Na2S, etc. 12
II 12
12
12
IV SO2, H2SO3, SeO2, H2TeO3, etc. 12
12
12
12
VI SO3, H2SO4, H2SeO4, TeO3, etc. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno! Terminamos mais uma lição. 12
12
Assim propômos-lhe que responda às 12
12
12
questões a seguir para medir o seu grau 12
12
de compreensão. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
15 15
Química - Módulo 4
Lição 2 - Enxofre como Representante do Grupo VI





12


12


12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
1. O que entende por alotropia? Cite dois elementos químicos que 12
12
apresentam esta propriedade. 12
12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
2. Indique três propriedades físicas do Enxofre. 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
12
3. Assinale com um 3 as alíneas que apresentam equações químicas 12
12
certas de reacções de obtenção do Enxofre na indústria: 12
12
12
12
9 12
12
a) H 2S → H 2 + S 12
12
12
b) 2H 2S + O2 → 2S + 2H 2O 12
12
c) 4HCl + O2 → 2H 2 O + 2Cl 2 ↑ 12
12
12
d) FeS2 → FeS + S 12
12
12
12
12
12
12
12
16 16
Química - Módulo 4
Lição 2 - Enxofre como Representante do Grupo VI





12


12


12
12
12
12
12
12
Fácil? Compare então as suas respostas com as da 12
12
Chave de Correcção que lhe apresentamos a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890 12
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
12
12
12
1. Alotropia é a propriedade que têm determinados elementos 12
12
químicos de formar duas ou mais substâncias simples a partir de 12
12
átomos de mesmo elemento químico. 12
12
Exemplo de dois elementos químicos com esta propriedade são o 12
12
Enxofre, Oxigénio (ou Carbono). 12
12
12
12
12
2. O Enxofre é uma substância sólida, que forma cristais amarelos 12
12
dourados insolúvel em água. 12
12
12
Obs.: Quaisquer outras propriedades que tenha mencionado que 12
12
estejam certas valem. 12
12
12
12
3. b) d) 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Se acertou em todas, está de parabéns. Significa 12
12
que está condições de prosseguir com a lição 12
12
seguinte. Se é que teve dificuldades em 12
12
12
responder alguma questão, procure ler mais uma 12
12
vez a sua lição e responda às questões. 12
12
Coragem! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
17 17
Química - Módulo 4
Lição 2 - Enxofre como Representante do Grupo VI





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12
12
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12
12
12
A Cólera 12
12
12
12
12
A cólera é uma doença que provoca muita diarreia, 12
12
vómitos e dores de estômago. Ela é causada por um 12
micróbio chamado vibrião colérico. Esta doença ainda 12
12
existe em Moçambique e é a causa de muitas mortes no 12
12
nosso País. 12
12
12
12
Como se manifesta? 12
12
12
12
O sinal mais importante da cólera é uma diarreia 12
12
onde as fezes se parecem com água de arroz. Esta 12
diarreia é frequentemente acompanhada de dores de 12
12
estômago e vómitos. 12
12
12
12
Pode-se apanhar cólera se: 12
12
12
 Beber água contaminada; 12
12
 Comer alimentos contaminados pela água ou pelas 12
12
mãos sujas de doentes com cólera; 12
12
 Tiver contacto com moscas que podem transportar os 12
12
vibriões coléricos apanhados nas fezes de pessoas 12
doentes; 12
12
 Utilizar latrinas mal-conservadas; 12
12
 Não cumprir com as regras de higiene pessoal. 12
12
12
12
Como evitar a cólera? 12
12
12
12
 Tomar banho todos os dias com água limpa e sabão; 12
12
 Lavar a roupa com água e sabão e secá-la ao sol; 12
12
 Lavar as mãos antes de comer qualquer alimento; 12
 Lavar as mãos depois de usar a latrina; 12
12
 Lavar os alimentos antes de os preparar; 12
12
 Lavar as mãos depois de trocar a fralda do bébé; 12
12
 Lavar as mãos depois de pegar em lixo; 12
12
 Manter a casa sempre limpa e asseada; 12
12
 Usar água limpa para beber, fervida ou tratada com 12
12
lixívia ou javel; 12
12
 Não tomar banho nos charcos, nas valas de drenagem 12
ou água dos esgotos. 12
12
12
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12
12
12
12
12
18 18
Química - Módulo 4
Lição 4 - Óxidos de Enxofre





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12

Óxidos de Enxofre
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Escrever as equações da reacções de obtenção dos 12
12
óxidos de Enxofre. 12
12
12
Mencionar as aplicações dos óxidos de Enxofre. 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Da 8ª classe, muito ficou a sabar a respeito dos óxidos. Desde a definição, 12
12
12
classificação, nomenclatura, propriedades físicas e químicas, etc. Se é que 12
12
algum dos aspectos referidos ficaram por si esquecidos, nada melhor que 12
12
revé-los no Módulo 5. 12
12
12
12
Nesta lição pretendemos dar destaque especial aos óxidos de Enxofre, 12
12
nomeadamente o Dióxido e Trióxido de Enxofre. Para tal convidámos-lhe 12
12
a prestar atenção às particularidades que estas substâncias apresentam. 12
12
12
12
12
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12
Óxidos de Enxofre 12
12
12
12
12
12
O Enxofre forma dois tipos de óxidos, o Dióxido de Enxofre, SO2, onde o 12
12
Enxofre apresenta a valência IV e o Trióxido de Enxofre, SO3, onde o 12
12
Enxofre tem valência VI. 12
12
12
25 25
Química - Módulo 4
Lição 4 - Óxidos de Enxofre


1

1
1 Dióxido de Enxofre – SO2

1
1
1
1 Ocorrência na Natureza e Obtenção
1
1
1
1
1 Sabia caro aluno, que durante as erupções vulcânicas são lançadas para a
1
1 atmosfera além de partículas sólidas, gotas de Ácido sulfúrico e
1
1 Dióxido de Enxofre? É isso mesmo... o Dióxido de Enxofre existe na
1
1 atmosfera como sub-produto de tratamento dos minérios e, em
1
1 consequência da combustão do carvão e do petróleo.
1
1
1
1 Embora em quantidades reduzidas, os compostos de Enxofre são
1
1 concentrados no ar atmosférico, sobretudo das cidades e das regiões
1
1 onde funcionam os complexos industriais, em primeiro lugar os
1
1 metalurgicos. Entretanto, a presença de Dióxido de Enxofre no ar influi
1
1 negativamente sobre o reino animal e vegetal pois tem cheiro
1
1
1 penetrante e venenoso.
1
1
1 O Dióxido de Enxofre interactuando com o ar e a humidade do ar, forma
1
1 o Ácido sulfúrico, o que conduz, nos últimos anos, ás precipitações das
1
1
1 “chuvas ácidas” sobre a Europa e Norte de América. Agora imagine,
1
1 caro aluno, se cai chuva ácida na nossa pele! É um problema sério.
1
1
1
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1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Fig. O Dióxido de Enxofre pode ser obtido de diversas formas
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
26 Química - Módulo 4
Lição 4 - Óxidos de Enxofre





12


12


1. Combustão do Enxofre no ar ou no seio do Oxigénio. 12
12
Se colocarmos um pouco de Enxofre numa espátula metálica e 12
12
aproximarmos a uma chama, o Enxofre arde com uma chama 12
12
azul. 12
12
12
12
12
12
12
12
Zinco 12
12
12
Oxigénio 12
12
12
Enxofre 12
12
12
12
12
12
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12
12
Fig.1- Combustão do Enxofre 12
12
12
12
12
12
12
Em consequência desta combustão, obtém-se o Dióxido de 12
12
Enxofre que se destingue pelo seu cheiro desagradável e sufocante. 12
12
A equação que traduz esta reacção é: 12
12
S + O 2 → SO 2 ↑ 12
12
12
12
12
2. Calcinando (aquecendo) no ar sulfuretos de metais como por 12
12
12
exemplo a pirite, FeS2: 12
12
4FeS2 + 11O 2 → 8SO 2 ↑ + 2Fe 2 O3 12
12
12
12
12
3. A partir dos gases que se libertam nas empresas metalurgicas. 12
12
Por exemplo, na produção de uma tonelada de Cobre, forma-se 12
12
7,5 toneladas de Dióxido de Enxofre. 12
12
12
12
4. A partir do aquecimento do gesso, CaSO4.2H2O e anidrite, 12
12
12
CaSO4. Estes minerais decompõem-se com formação de SO2: 12
12
2CaSO 4 → 2CaO + 2SO 2 ↑ + O 2 ↑ 12
12
12
12
12
3. O Dióxido de Enxofre também pode ser obtido pela oxidação 12
12
completa do Sulfureto de Hidrogénio: 12
12
12
2H 2S + 3O 2 → 2SO 2 ↑ + 2H 2 O 12
12
12
12
27 27
Química - Módulo 4
Lição 4 - Óxidos de Enxofre


1

1
1

1 Propriedades do Dióxido de Enxofre


1
1 Algumas das propriedades do Dióxido de Enxofre já nos referimos a elas
1
1
1 ao longo da nossa lição. Vamos então sistematizá-las.
1
1
1 O Dióxido de Enxofre é um gás incolor com um cheiro forte, sufocante,
1
1 penetrante e venenoso.
1
1
1
1 Este óxido descolora muitos corantes orgânicos, formando com eles
1
1 compostos incolores. Por exemplo, uma rosa vermelha quando sujeita á
1
1 acção deste óxido torna-se branca.
1
1
1
1 É muito solúvel em água ( cerca de 40 volumes em 1 volume de água, a
1
1 20ºC) com a qual reage formando o Ácido sulfuroso, H2SO3:
1
1
1
1 S O 2 + H 2 O → H 2SO3
1
1
1
1 O Ácido sulfuroso é muito instável (existindo somente em solução aquosa)
1
1 e decompõe-se:
1
1
1
1 H 2SO 3 → S O 2 + H 2 O
1
1
1
1
1 Aplicações do Dióxido de Enxofre
1
1
1
1 Está comprovado que existe uma relação estreita entre a estrutura, as
1
1 propriedades e aplicações das substâncias.
1
1
1
1 Assim, valendo-se da propriedade do Dióxido de Enxofre ser
1
1 sufocante ou venenoso, ele usado para a desinfecção dos legumes,
1
1 frutos e sementes que se pretende conservar.
1
1
1
1 Por apresentar propriedades descorantes, o Dióxido de Enxofre é
1
1 igualmente utilizado no branqueamento de palha, seda e lã.
1
1
1
1 O Dióxido de Enxofre é muito utilizado na indústria como reagente
1
1 para a obtenção do Ácido sulfúrico.
1
1
1
1 Ao calcinar (aquecer fortemente) o gesso misturado em proporção
1
1 necessária com óxido de Ferro (III), Fe2O3, o Óxido de Alumínio, Al2O3 e a
1
1 Sílica, SiO2, simultâneamente com o Dióxido de Enxofre, obtém-se o
1
1 cimento!
1
1
1
1
1
1
1
1
28 Química - Módulo 4
Lição 4 - Óxidos de Enxofre





12


12


12
12
12
12
Sigamos com o nosso estudo aprendendo agora 12
12
algo mais sobre o outro óxido de Enxofre, o 12
12
12
Trióxido de Enxofre. 12
12
12
12
12
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12
Trióxido de Enxofre – SO3 12
12
12
12
Propriedades e Obtenção 12
12
12
12
Em condições normais, o Trióxido de Enxofre é um líquido incolor, 12
12
volátil e que “fumega” no ar. Este fumo ou nevoeiro é devido ás 12
12
minúsculas gotas de Ácido sulfúrico que se formam quando este se 12
12
dissolve no vapor de água existente no ar: 12
12
12
12
SO3 + H 2 O → H 2SO 4 12
12
12
12
12
No estado de vapor (gasoso), é um gás incolor, muito cáustico (queima) 12
12
com um cheiro penetrante e venenoso. É muito solúvel em água com a 12
12
qual reage formando Ácido sulfúrico como mostra a equação acima. 12
12
12
12
O Trióxido de Enxofre pode ser obtido da reacção do SO2 com o O2. Em 12
12
condições normais, essa reacção decorre extremamente devagar. Na 12
12
presença de catalisadores e a uma temperatura elevada, ela decorre mais 12
12
fácil e rápidamente: 12
12
12
12
2SO 2 + O 2 → 2SO3 ↑ 12
12
12
12
O Trióxido de Enxofre é usado no fabrico do Ácido sufúrico. 12
12
12
As chuvas ácidas nas regiões onde funcionam os complexos industriais 12
12
12
prové da Dióxido de Enxofre, SO2 que em presença de Oxigénio forma 12
12
o Trióxido de Enxofre, SO3, que facilmente se converte em Ácido 12
12
sulfúrico na presença de Água. Esperamos que tenha percebido agora o 12
12
fenómeno das “chuvas ácidas”! 12
12
12
12
12
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12
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12
12
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Química - Módulo 4
Lição 4 - Óxidos de Enxofre





12


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12
12
12
12
12
12
Agora responda às questões que lhe apresentamos 12
12
de modo a se auto-avaliar sobre esta matéria. 12
12
12
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12
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12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. Assinale com um 3 a alínea que contém a equação química de 12
12
12
obtenção do Dióxido de Enxofre a partir da pirite: 12
12
12
9 12
a) S + O2 → SO 2 12
12
12
b) 2CaSO 4 → 2CaO + 2SO 2 12
12
12
12
c) 4FeS2 +11O 2 → 8SO 2 + 2Fe 2O3 12
12
12
12
12
12
2. Escreva a equação de obtenção de Trióxido de Enxofre a partir da 12
12
combustão do Dióxido de Enxofre. 12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
3. Mencione três aplicações do Dióxido de Enxofre. 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
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12
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12
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30 30
Química - Módulo 4
Lição 4 - Óxidos de Enxofre





12


12


12
12
12
Certamente saíu-se bem na resolução 12
12
destas questões. Agora compare as 12
12
suas respostas com as da Chave de 12
12
12
Correcção que se encontra já a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
12
1. c) 12
12
12
12
12
2. 2SO2 + O2 → 2SO 3 ↑ 12
12
12
12
12
3. O Dióxido de Enxofre utiliza-se na desinfecção dos legumes, 12
12
frutos e sementes, também se utiliza como branqueador. 12
12
12
12
12
12
Obs.: Quaisquer outras aplicações que tenha mencionado e que 12
12
estejam certas valem. 12
12
12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
12
12
12
Tínhamos a certeza de que você conseguiria 12
12
responder a maioria das questões. 12
12
Parabéns! Agora faça uma pausa e depois 12
12
12
reveja todas estas primeiras 4 lições antes 12
12
de prosseguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 4
Lição 4 - Óxidos de Enxofre





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12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A Malária 12
12
12
12
12
12
A malária é o mesmo que paludismo. É transmitida 12
12
através de picadas de mosquito e, se não for tratada a 12
12
tempo, pode levar à morte, principalmente de crianças e 12
12
mulheres grávidas. 12
12
12
Quais os sintomas da malária? 12
12
12
12
 Febres altas. 12
12
 Tremores de frio. 12
12
 Dores de cabeça. 12
12
 Falta de apetite. 12
 12
Diarreia e vómitos. 12
12
 Dores em todo o corpo e nas articulações. 12
12
12
Como prevenir a malária? 12
12
12
12
Em todas as comunidades devemos-nos proteger contra a 12
12
picada de mosquitos. Para isso, devemos: 12
12
12
12
 Eliminar charcos de água à volta da casa - os 12
12
mosquitos multiplicam-se na água. 12
 Enterrar as latas, garrafas e outros objectos que 12
12
possam facilitar a criação de mosquitos. 12
12
 Queimar folhas antes de dormir para afastar os 12
12
mosquitos (folhas de eucalipto ou limoeiro). 12
12
 Colocar redes nas janelas e nas portas das casas, 12
12
se possível. 12
12
 Matar os mosquitos que estão dentro da casa, 12
12
usando insecticidas. 12
Pulverizar (fumigar) a casa, se possível. 12
 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
32 32
Química - Módulo 4
Lição 5 - Sulfureto de Hidrogénio e Ácido sulfídrico


Sulfureto de Hidrogenio e




12


12


12
12
12
12

Ácido sulfídrico
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Escrever as equações das reacções de obtenção do 12
12
Ácido sulfídrico. 12
12
12
12
Mencionar as propriedades e aplicações do Ácido 12
12
sulfídrico e do Sulfureto de Hidrogénio. 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
2 conta-gotas 12
12
12
1 tubo de ensaio 12
12
12
1 suporte para tubos de ensaio 12
12
12
Acetato de Chumbo, Pb(CH3COO)2 12
12
12
Ácido sulfídrico, H2S 12
12
12
Água, H2O 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
Iniciemos a nossa lição de forma 12
12
12
diferente, fazendo uma pequena visita 12
12
a um assunto visto no módulo 12
12
passado. 12
12
12
12
12
12
12
33 33
Química - Módulo 4
Lição 5 - Cloreto de Enxofre e Ácido sulfídrico


1

1
1

1
1
1 FAZENDO REVISÕES…
1
1
1
1 O Cloreto de Hidrogénio e o Ácido clorídrico têm a mesma
1
1 fórmula química: HCl. Como se explica que sejam estudados como
1
1 duas substâncias diferentes?
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Certamente você recorda-se da explicação que
1
1 foi dada na altura!
1
1
1
1
1
1 O Cloreto de Hidrogénio, HCl, é uma substância gasosa. Quando se
1
1
1 dissolve esta substância, o Cloreto de Hidrogénio em água, obtém-se o
1
1 Ácido clorídrico! Simples não concorda? O Cloreto de Hidrogénio e o
1
1 Ácido clorídrico têm em comum a fórmula química HCl. A diferença está
1
1 no estado físico: o primeiro (Cloreto de Hidrogénio) é um gás e o
1
1 segundo (Ácido clorídrico), um líquido.
1
1
1
1
1
1
1
1 Vamos agora estabelecer uma
1
1 comparação destes
1
1 conhecimentos com os que vai
1
1 aprender nesta lição.
1
1
1
1
1
1
1
1 Sulfureto de Hidrogénio e Ácido sulfídrico
1
1
1
1
1 Como acontece com o Cloreto de Hidrogénio e Ácido clorídrico que têm
1
1 em comum a mesma fórmula química, o Sulfureto de Hidrogénio e o
1
1 Ácido sulfídrico também apresentam a fórmula química comum, H2S.
1
1
1
1
1
1 O Sulfureto de Hidrogénio é uma substância gasosa. Quando se dissolve
1
1 esta substância, o Sulfureto de Hidrogénio em água, obtém-se o Ácido
1
1 sulfídrico. A diferença está no estado físico: o primeiro (Sulfureto de
1
1 Hidrogénio) é um gás e o segundo (Ácido sulfídrico ou água sulfídrica),
1
1 um líquido.
1
34 Química - Módulo 4
Lição 5 - Sulfureto de Hidrogénio e Ácido sulfídrico





12


12


Ocorrência e Obtenção do Sulfureto de 12
12
12
Hidrogénio - H2S 12
12
12
12
12
O Sulfureto de Hidrogénio encontra-se na Natureza nos gases vulcânicos e 12
12
12
nas águas das fontes minerais. 12
12
12
Forma-se após a decomposição de animais e plantas mortas, assim como 12
12
na putrefação (apodrecimento) de comida. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Nota 12
12
12
12
12
12
12
12
O Sulfureto de Hidrogénio é muito venenoso. A respiração 12
12
prolongada do ar contaminado por esse gás, mesmo nas 12
12
12
quantidades pequenas, leva a intoxicações graves pois ele destrói 12
12
a hemoglobina do sangue retirando-lhe o Ferro e formando 12
12
Sulfureto de Ferro, bloqueando assim a respiração e paralisando 12
12
o sistema nervoso! 12
12
12
12
Deve-se ter o cuidado de cumprir as regras de trabalho no 12
12
laboratório, bem como trabalhar com pequenas quantidades deste 12
12
gás (15 mg de H2S/ml de ar). Em caso de inalação excessiva do 12
12
gás deve-se retirar a vítima para um ambiente arejado! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Pode se obter o Sulfureto de Hidrogénio fazendo reagir a altas 12
12
temperaturas o Hidrogénio com o Enxofre: 12
12
12
H 2(g ) + S(s ) → H 2S 12
12
12
12
No laboratório, habitualmente, obtém-se o Sulfureto de Hidrogénio pela 12
12
acção dos ácidos diluídos sobre os sulfuretos de metais, como por 12
12
exemplo,o Sulfureto de Ferro, como mostra a equação: 12
12
12
FeS + 2HCl → FeCl 2 + H 2S ↑ 12
12
12
12
12
35 35
Química - Módulo 4
Lição 5 - Cloreto de Enxofre e Ácido sulfídrico


1

1
1

O Ácido sulfídrico obtém-se dissolvendo o Sulfureto de Hidrogénio em


1
1 água.
1
1
1 H 2S( g ) + H 2O ( l) → H 2S ( aq )
1
1
1
1
1
1
1 Propriedades Físicas e Químicas do H2S
1
1
1
1
1 O Sulfureto de Hidrogénio é um gás incolor com cheiro a ovos podres.
1
1
1 Seria mais correcto dizer que são os ovos podres que cheiram a Sulfureto
1
1 de Hidrogénio, uma vez que este se forma sempre que as proteinas se
1
1 decompõem. Portanto, é o Sulfureto de Hidrogénio que dá aos ovos podres
1
1 o cheiro desagradável.
1
1
1
1 É bem solúvel em água, formando Ácido sulfídrico.
1
1
1 O Sulfureto de Hidrogénio é combustível. Arde no ar com chama azul
1
1
1 celeste e a sua mistura com o ar é explosiva. Forma-se Dióxido de Enxofre
1
1 e água se o ambiente estiver rico em Oxigénio.
1
1
1 H 2S + 3O 2 → 2H 2 O +SO 2 ↑
1
1
1
1 Se o ambiente for pobre em Oxigénio ocorre a reacção:
1
1
1
1 2H 2S+ O 2 → 2H 2 O + 2S
1
1
1
1 Esta reacção explica a existência de Enxofre nas zonas vulcânicas.
1
1
1
1
1
1 Aplicções do Ácido sulfídrico e dos
1
1
1
1
1 Sulfuretos
1
1
1 O Ácido sulfídrico é usado na identificação de metais pesados pois, o ião
1
1 sulfureto, S2- forma, com estes metais, compostos corados ou
1
1 precipitados.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Vamos perceber o que se pretende dizer com isto
1
1 realizando uma experiência.
1
1
1
36 Química - Módulo 4
Lição 5 - Sulfureto de Hidrogénio e Ácido sulfídrico





12


12
REALIZANDO EXPERIÊNCIAS


12
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Prova de presença de iões sulfureto, - S2- 12
12
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Material 12
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12
12
2 conta-gotas 12
12
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1 tubo de ensaio 12
12
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1 suporte para tubos de ensaio 12
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12
Acetato de Chumbo, Pb(CH3COO)2 12
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Ácido sulfídrico, H2S 12
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Água, H2O 12
12
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Procedimentos 12
12
12
1. Retire o tubo de ensaio do suporte e com ajuda de um conta-gotas 12
12
12
deite 2-3 ml de solução de Acetato de Chumbo naquele. 12
12
12
2. Com outro conta gotas, retire 2-3 ml de solução de Ácido 12
12
sulfídrico e adicione no tubo de ensaio. 12
12
12
12
3. De seguida agite-o e observe cuidadosamente o que ocorre. 12
12
12
12
12
12
Avaliação 12
12
12
12
Assinale com um 3 a afirmação correcta sobre o que observou no tubo 12
12
de ensaio: 12
12
12
12
12
Quando se adicionou o Ácido sulfídrico no tubo de ensaio... 12
12
12
12
a) .... Não houve nenhuma alteração. 9 12
12
12
12
b) ...Ocorreu uma reacção que se confirma pela 12
12
libertação de um gás. 12
12
12
12
c) ...Formou-se um precipitado negro. 12
12
12
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Química - Módulo 4
Lição 5 - Sulfureto de Hidrogénio e Ácido sulfídrico





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12
Certamente que você notou que no tubo de 12
12
12
ensaio que continha inicialmente uma solução 12
12
incolor, ao acrescentar-se a solução de Ácido 12
12
sulfídrico também incolor, surgiu uma alteração 12
12
que consistiu na formação de uma substância 12
12
insolúvel de cor preta. Daí que você assinalou a 12
12
alínea c). Esta substância nova é o Sulfureto de 12
12
Chumbo- II, PbS. 12
12
12
12
12
12
A equação total que traduz a reacção que ocorreu no tubo de ensaio é: 12
12
12
12
12
Pb(CH3COO) 2(aq) + H 2S(aq) → PbS ↓ + CH3COONa (aq) 12
12
12
precipitado preto 12
12
12
12
12
12
Podemos escrever a mesma equação na sua forma iónica pois, na prática 12
12
o que reage são os iões de Chumbo e os iões sulfureto: 12
12
12
Pb 2+ (aq) + S2-(aq) → PbS ↓ 12
12
12
12
12
12
12
Se se adicionar água ao tubo de ensaio poder-se-á notar que o produto 12
12
formado não se dissolve. Portanto, o Sulfureto de Chumbo é insolúvel na 12
12
água. 12
12
12
12
A formação de precipitado preto de PbS provca-nos e existência de iões 12
12
S2- em solução de H2S. Mas também prova-nos a existência de iões de 12
12
12
chumbo, Pb2+ na solução e Pb (CH3C00)2, pois só aparece a cor preta 12
12
quando os S2- eage em Pb2+. 12
12
12
12
Em presença de sulfuretos pode-se identificar a presença de iões doutros 12
12
metais usando mesmo procedimento. Por exemplo podemos identificar a 12
12
presença de iões do metal Zinco segundo a equação: 12
12
12
12
12
Zn(NO3 )2(aq) + H 2S(aq) → ZnS ↓ + 2HNO3(aq) 12
12
precipitado branco 12
12
12
12
12
Escreva você esta mesmo equação na forma iónica. Vai ver que é bastante 12
12
12
facil! 12
12
12
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Química - Módulo 4
Lição 5 - Sulfureto de Hidrogénio e Ácido sulfídrico





12


12


Como pode notar, caro aluno, nas equações químicas anteriores, o produto 12
12
que permite a identificação é um sal. Os sais do Ácido sulfídrico são 12
12
chamados de sulfuretos. 12
12
12
12
Os sulfuretos são pois compostos formados por Enxofre e um outro 12
12
elemento. Por exemplo, FeS – Sulfureto de Ferro (II); Na2S – Sulfureto de 12
12
Sódio; CaS – Sulfureto de Calcio, etc. 12
12
12
12
Muitos sulfuretos de metais existem na Natureza como minérios e são 12
12
importantes para a obtenção de metais. 12
12
12
12
A tabela abaixo mostra alguns minérios (sais sulfuretos): 12
12
12
12
Fórmula do 12
Nome químico Nome comercial 12
sulfureto 12
12
12
Sulfureto de Cobre (I) Brilho de Cobre 12
Cu2S 12
12
Sulfureto de Chumbo (II) Galena 12
PbS 12
12
Blenda 12
ZnS Sulfureto de Zinco 12
12
Pirite 12
FeS2 Dissulfureto de Ferro 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Depois da realização de uma 12
12
experiência acompanhada de alteração 12
12
12
da cor, melhor mesmo é responder 12
12
algumas questões. 12
12
12
12
12
12
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12
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Química - Módulo 4
Lição 5 - Sulfureto de Hidrogénio e Ácido sulfídrico





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12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. Assinale com um 3 a afirmação correcta: 12
12
12
A solução aquosa de Sulfureto de Hidrogénio chama-se: 12
12
12
12
a) Sulfureto de Hidrogénio e tem 9 12
12
12
carácter básico. 12
12
12
12
b) Ácido enxofroso e tem carácter ácido. 12
12
12
12
c) Ácido sulfídrico e tem caráter ácido. 12
12
12
12
12
12
2. Escreva a equação de obtenção Sulfureto de Hidrogénio pela 12
12
acção do Ácido clorídrico sobre o Sulfureto de Ferro (II). 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
3. Indique três propriedades físicas do Sulfureto de Hidrogénio. 12
12
12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
4. Complete e acerte as equações das reacções que se seguem: 12
12
12
12
12
a) H 2 +S→ 12
12
12
b) H 2 S+ Na → 12
12
12
c) H 2S+ O 2 → 12
12
12
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Química - Módulo 4
Lição 5 - Sulfureto de Hidrogénio e Ácido sulfídrico





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12
12
Agora compare as suas respostas com as da Chave 12
12
de Correcção que lhe apresentamos já a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890 12
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
12
12
12
1. c) 12
12
12
12
2. FeS+ 2HCl → FeCl 2 + H 2S ↑ 12
12
12
12
3. O Sulfureto de Hidrogénio é um gás, incolor, com cheiro a ovos 12
12
podres. 12
12
12
12
12
Obs. Quaisquer outras propriedades físicas que tenha mencionado 12
12
e que esteja certas valem. 12
12
12
12
12
12
4. 12
12
a) H 2 +S → H 2S 12
12
12
b) H 2 S+ 2Na → Na 2S + H 2 12
12
12
c) 2H 2S + 3O2 → 2H 2O + 2SO 2 (com muito O 2 ) 12
12
12
d) 2H 2S + O 2 → 2H 2O + 2S(com pouco O2 ) 12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas? Se sim, você está de parabéns. 12
12
Pode passar à lição seguinte. Se é que errou em 12
12
mais que duas questões, procure rever a sua 12
12
12
lição, sobretudo nas matérias referentes ao que 12
12
errou e, procure respondé-las novamente. Se 12
12
mesmo assim persistirem as dificuldades, não 12
12
hesite em procurar seu tutor no CAA. 12
12
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Química - Módulo 4
Lição 5 - Sulfureto de Hidrogénio e Ácido sulfídrico





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AS dts 12
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O que são as DTS? 12
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As DTS são Doenças de Transmissão Sexual. Ou 12
12
seja, as DTS são doenças que se transmitem pelo 12
12
contacto sexual, vulgarmente dito: fazer amor. 12
12
Antigamente, estas doenças eram chamadas de doenças 12
12
venéreas, pois “Vénus” era o nome de uma deusa grega 12
12
que era conhecida como a “deusa do amor”. 12
12
12
12
12
Quando suspeitar de uma DTS? 12
12
12
12
Nas meninas e mulheres 12
12
12
 Líquidos vaginais brancos e mal cheirosos; 12
12
 Comichão ou queimaduras na vulva, vagina 12
12
ou no ânus; 12
12
 Ardor ao urinar; 12
12
 Feridas nos órgãos sexuais. 12
12
12
12
12
Nos rapazes e nos homens 12
12
12
 Um corrimento de pus (sujidade) a sair do pénis; 12
12
 Feridas no pénis e nos outros órgãos genitais; 12
12
 Ardor ao urinar. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
42 42
Química - Módulo 4
Lição 6 - Ácido Sulfúrico





12


12


12
12

Ácido Sulfúrico
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Escrever a equação da reacção de obtenção de Ácido 12
12
sulfúrico. 12
12
12
12
Identificar as propriedades e aplicações do Ácido 12
12
sulfúríco. 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
12
O Ácido sulfúrico, H2SO4, é uma das substâncias mais importantes da 12
12
indústria química, juntamente com os Ácidos clorídrico, HCl, 12
12
nítrico, HNO3 e fosfórico, H3PO4. 12
12
12
12
O Ácido clorídrico já foi por si estudado. Vamos nesta lição estudar o 12
12
Ácido sulfúrico, ácido este que desempenha um papel importante no 12
12
desenvolvimento da economia de um país, pois tem aplicações em várias 12
12
áreas de importância vital. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
43 43
Química - Módulo 4
Lição 6 - Ácido Sulfúrico


1

1
1 Ácido Sulfúrico - H2SO4

1
1
1 Obtenção do Ácido Sulfúrico pelo Método de
1
1
1 Contacto
1
1
1
1
1 A preparação do Ácido sulfúrico na indústria baseia-se no chamado
1
1
1 método de contacto. O nome deste processo deve-se ao facto de o
1
1 catalisador sólido, denominado Pentóxido de Vanádio, V2O5, acelerar a
1
1 reacção entre Dióxido de Enxofre, SO2 e Oxigénio, O2 , quando estes gases
1
1 contactam com a superfície do catalisador.
1
1
1
1 Por outras palavras no método de contacto para que a reacção ocorra com
1
1 maior velocidade, os dois gases SO2 e O2 ,devem entrar em contacto
1
1 com a superfície do catalisador, V2O5 que se encontra no estado sólido.
1
1
1
1 Sabe que a presença de um catalisador permite que uma reacção que em
1
1 condições normais decorreria muito devagar decorra facil e mais
1
1 rapidamente. Esta reacção ocorre a temperaturas elevadas.
1
1
1
1 As principais fases do processo de obtenção do Ácido sulfúrico pelo
1
1 método de contacto são:
1
1
1
1
1 1. Obtenção do Dióxido de Enxofre
1
1
1
1 O Dióxido de Enxofre, SO2 pode ser obtido por reacção directa entre o
1
1 Oxigénio e o Enxofre. Mas, na indústria basicamente obtém-se o Dióxido
1
1 de Enxofre por combustão da pirite.
1
1
1
1
1
1
1 2. Oxidação catalítica do Dióxido de Enxofre
1
1
1
1
1 Na presença do catalisador Pentóxido de Vanádio, V2O5 a uma
1
1 temperatura elevada (aproximadamente 450ºC), o Dióxido de Enxofre
1
1 oxida-se no seio de Oxigénioformando-se assim o Trióxido de Enxofre,
1
1 SO3.
1
1
1
1 Esta etapa é que dá nome de método de contacto ao processo pois, em
1
1 condições normais a reacção é lenta mas, dado o contacto que ocorre
1
1 entre os reagentes e o catalisador, à temperatura referida, consegue-
1
1 se obter quantidades enormes de Trióxido de Enxofre, permitindo obter,
1
1 igualmente toneladas e toneladas do Ácido sulfúrico.
1
1
1
44 Química - Módulo 4
Lição 6 - Ácido Sulfúrico





12


12


A equação da reacção que ocorre nesta fase é: 12
12
12
12
cat 12
12
2SO2 +O2 R2SO3 +197kg 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, como pode observer, a 12
12
equação acima tem dupla sete (reversível). 12
12
Em próximas lições irá aprender qual a 12
12
12
influência disso. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
2. Formação do Ácido sulfúrico 12
12
12
12
O Trióxido de Enxofre, SO3 formado no aparelho de contacto, é 12
12
dissolvido no H2SO4 concentrado e forma Ácido pirossulfúrico também 12
12
chamado Ácido sulfúrico fumegante ou oleum, H2S2O7: 12
12
12
SO3 + H 2SO4 → H 2S2O7 12
12
12
12
12
O Ácido pirossulfúrico pode ser diluído, isto é misturado com água para 12
12
se obter a concentração desejada: 12
12
12
H 2S2 O7 + H 2 O → 2H 2SO 4 12
12
12
12
12
12
Você deve estar-se perguntando porque é que não se faz reagir o 12
12
Trióxido de Enxofre com água para se obter o Ácido sulfúrico? 12
12
12
12
SO3 + H 2O → H 2SO4 12
12
12
12
12
A reacção do Trióxido de Enxofre com Água é de pouco rendimento pois, 12
12
a dissolução do SO3 em água é muito energética, transformando o ácido 12
12
em vapor e o ácido se perde, pelo que não é aconselhável para a obtenção 12
12
de grandes quantidades. 12
12
12
12
A figura abaixo mostra o aparelho de contacto, local no qual ocorre a 12
12
produção do Ácido sulfúrico. 12
12
12
12
12
12
45 45
Química - Módulo 4
Lição 6 - Ácido Sulfúrico


1

1
1

catalizador (=contacto)
1
1
1
1 dióxido de enxofre

1 gás de síntese oxigénio

1 pré-aquecido nitrogénio

1
1
1
1
1 dióxido de enxofre
1 oxigénio
1 nitrogénio
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Forno de contacto aparelho de intercâmbio
1 de calor
1
1
1
1 Fig.1 Aparelho de contacto para produção industrial de H2SO4
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Caro aluno, raramente se usa Ácido sulfúrico
1
1 puro, daí ser necessário proceder á sua diluição.
1
1
1
1
1
1 Quando se dissolve o Ácido sulfúrico na água, liberta-se uma grande
1
1
1 quantidade de calor. Assim sendo, o acto exige cuidados específicos senão
1
1 torna-se perigoso pois pode causar queimaduras.
1
1
1
1 Para evitar queimaduras provocadas pelos jactos de água a ferver, é
1
1 necessário deitar Ácido sulfúrico que é o líquido mais denso (pesado)
1
1 sobre a água, em porções pequenas; de modo algum se deve deitar a água
1
1 sobre o ácido! Para melhor compreensão do que acabamos de explicar, veja
1
1
1 as ilustrações.
1
1
1
1 Assim sim Assim não
1
1
1 H SO
2 4
Àgua
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Àgua H SO
1 2 4
1
1
46 Química - Módulo 4
Lição 6 - Ácido Sulfúrico





12


12


12
Propriedades Físicas do Ácido Sulfúrico 12
12
12
12
12
O Ácido sulfúrico anidro, isto é, sem água é um líquido incolor, inodoro, 12
12
12
de aspecto oleoso. É bastante denso, quase duas vezes mais pesado que a 12
12
água e muito solúvel nela. 12
12
12
É corrosivo na pele, isto é, causa queimaduras profundas nela. Tem a 12
12
12
capacidade e absorver água que esteja contida em outras substâncias (diz-se 12
12
que higroscópico). 12
12
12
É um electrolito forte (ácido que em solução se dissocia facilmente) e 12
12
12
bom condutor de corrente eléctrica. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Muito bem caro aluno, chegados a este 12
12
ponto, nada melhor que medir o grau de 12
12
compreensão do que foi apresentado. 12
12
Para tal responda as questão a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
1. Assinale com um 3a afirmação correcta que explica a necessidade 12
12
de uso de catalisador na obtenção do Ácido sulfúrico: 12
12
12
12
9 12
12
a) Porque torna a reacção mais bonita. 12
12
12
b) Porque torna a reacção mais rápida e fácil. 12
12
12
c) Porque retarda a formação do produto. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
47 47
Química - Módulo 4
Lição 6 - Ácido Sulfúrico





12


12


2. Escreva as equações das reacções que traduzem a obtenção de 12
12
Ácido sulfúrico na indústrica. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
3. Assinale com um 3a afirmação correcta sobre o nome do método 12
12
utilizado na produção do Ácido sulfúrico: 12
12
12
12
a) Método de Calcaroni.
9 12
12
12
12
b) Método de aquecimento. 12
12
12
c) Método de contacto. 12
12
12
12
12
12
12
4. Indique três propriedades físicas do Ácido sulfúrico. 12
12
12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
48 48
Química - Módulo 4
Lição 6 - Ácido Sulfúrico





12


5. Assinale com um 3a maneira correcta de diluir o Ácido sulfúrico 12


12
concentrado: 12
12
12
a) Deita-se o Ácido sulfúrico primeiro e, 9 12
12
12
depois, lentamente a água. 12
12
12
12
b) Deita-se a água primeiro e, depois, 12
12
lentamente o Ácido sulfúrico. 12
12
12
12
c) Deita-se a água e o Ácido ao mesmo tempo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as da Chave 12
12
de Correcção que lhe damos já a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

12
1. b) 12
12
12
12
2. 12
S + O2 → SO2 / 4Fes 2 + 110 2 → 4Fes + 8802 12
12
cat 12
12
12
2SO 2 + O2 → 2SO3 12
12
12
SO3 + H 2SO4 → H 2S2O7 12
12
12
H 2S2 O7 + H 2 O → 2H 2SO4 12
12
12
12
3. c) 12
12
12
12
4. O Ácido sulfúrico anidro é um líquido, incolor e inodoro. 12
12
Obs.: Quaisquer outras propriedades são válidas desde momento 12
12
que sejam correctas. 12
12
12
12
5. b) 12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
49 49
Química - Módulo 4
Lição 6 - Ácido Sulfúrico





12


12


12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas? Sim? Então está de Parabéns! 12
12
Significa que realmente você percebeu bem o 12
12
12
conteúdo desta lição. Recorde-se que o Ácido 12
12
sulfúrico é dos ácidos mais importantes. Se é que 12
12
teve dificuldades em responder algumas questões, 12
12
releia a sua lição e responda novamente as 12
12
questões que tenham sido difíceis para si. 12
12
Coragem! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Antes de ter relações sexuais, esteja 12
12
preparado(a), certifique-se: 12
12
12
12
 Gosta mesmo dessa pessoa especial? 12
12
 Ambos querem ter relações sexuais? 12
Sente-se bem e em segurança com 12
 12
essa pessoa especial? 12
12
12
12
Então ... utilize um preservativo novo e não 12
12
arrisque o perigo de doenças ou infecções. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
50 50
Química - Módulo 4
Lição 7 - Propriedades Químicas e Aplicações do Ácido Sulfúrico




Propriedades Químicas e


12


12


12
12
12
12
12
12

Aplicações do Ácido 12
12
12
12
12
12
12

Sulfúrico
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Escrever as equações químicas de reacção e aplicações 12
12
do Ácido sulfúrico. 12
12
12
Escrever a equação da reacção de identificação do ião 12
12
12
sulfato. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
1 conta-gotas; 12
12
12
1 copo de vidro; 12
12
12
1 suporte para tubos de ensaio; 12
12
12
Ácido clorídrico, HCl; 12
12
12
Nitrato de Chumbo, Pb(NO3)2 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
51 51
Química - Módulo 4
Lição 7 - Propriedades Químicas e Aplicações do Ácido Sulfúrico


1

1
1

1
1
Propriedades Químicas do Ácido Sulfúrico
1
1
1 Iniciaremos a nossa lição de maneira diferente da habitual. É que o Ácido
1
1 sulfúrico tem uma propriedade muito curiosa caro aluno.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 E para conhecermos esta propriedade vamos
1
1 realizar uma experiência interessante!
1
1
1 Dado o carácter do Ácido sulfúrico que é
1
1
1 bastante corrosivo, aconselhamos que realize
1
1 esta experiência com auxílio do seu Tutor.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 REALIZANDO EXPERIÊNCIAS
1
1
1 Acção do Ácido sulfúrico concentrado sobre o
1
1
1 papel e açúcar
1
1
1
1
1 Material
1
1
1
1
1 1 copo de vidro
1
1
1 1 conta-gotas
1
1
1 Acúcar
1
1
1 Papel
1
1
1 H2SO4 concentrado
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
52 Química - Módulo 4
Lição 7 - Propriedades Químicas e Aplicações do Ácido Sulfúrico





12


12


Montagem e Realização 12
12
12
12
12
Parte A 12
12
12
12
1. Rasgue um pequeno pedaço de papel. 12
12
2. Com muito cuidado, de preferência com ajuda do seu Tutor no 12
12
CAA, retire com um conta-gotas uma pequena quantidade de 12
12
12
Ácido sulfúrico concentrado e deixe cair sobre o papel algumas 12
12
gotas deste. 12
12
3. Espere alguns segundos e observe o que acontece. 12
12
12
12
12
12
Parte B 12
12
12
12
1. Deite uma pequena quantidade de açúcar (uma colherinha) num 12
12
copo de vidro. 12
12
2. Com muito cuidado, de preferência com ajuda do seu Tutor no 12
12
CAA, retire com um conta-gotas uma pequena quantidade de 12
12
Ácido sulfúrico concentrado e deixe-o cair sobre o açúcar. 12
12
3. Espere alguns segundos e observe o que acontece. 12
12
12
12
12
12
Avaliação 12
12
12
12
Assinale com um 3 as afirmações que mais se aproximam das suas 12
12
observações no decorrer da experiência: 12
12
12
a) O açúcar e o papel não sofreram nenhuma 9 12
12
12
alteração. 12
12
12
12
b) O papel tornou-se preto, como se estivesse 12
12
queimado. 12
12
12
12
c) A massa de açúcar cresce no copo ao 12
12
mesmo tempo que se torna preta e quente. 12
12
12
12
12
12
12
Exactamente! O papel torna-se preto (na 12
12
parte A da experiência). A alínea b) é a 12
12
correcta. Por seu lado, no copo (na parte 12
12
B) a massa do açúcar cresce e forma uma 12
12
massa espumosa com aspecto de carvão! 12
12
12
12
53 53
Química - Módulo 4
Lição 7 - Propriedades Químicas e Aplicações do Ácido Sulfúrico


1

1
1

Face estas observações podemos concluir que, a acção do Ácido sulfúrico


1
1 concentrado sobre o papel, açúcar e outras substâncias orgânicas (formadas
1
1 pelos elementos químico Carbono, C, Hidrogénio, H e Oxigénio, O),
1
1 extrai-lhes o Hidrogénio e Oxigénio sob forma de água e permanecendo o
1
1 Carbono. É esta a razão porque estas substâncias carbonizam, isto é, ficam
1
1 com aspecto de carvão.
1
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1
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1
1
1
1
1
1 Fig. Cristais de açúcar carbonizando num objecto sob acção do Ácido
1
1
1 sulfúrico
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Antes de continuarmos com o estudo de
1
1 outras propriedades químicas do Ácido
1
1 sulfúrico, faremos uma pausa para estudarmos
1
1
1 a série de reactividade dos metais. Esta série
1
1 indica entre outras coisas a facilidade com
1
1 que os metais substituem o Hidrogénio
1
1 existente nos Ácidos para formar sal,
1
1 libertando o Hidrogénio gasoso.
1
1 Veja a ordem de reactividade na figura abaixo.
1
1
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1
1
1
54 Química - Módulo 4
Lição 7 - Propriedades Químicas e Aplicações do Ácido Sulfúrico





12


12


Cs Rb K Na Ba 12
Li
12
12
12
12
Sr Ca Mg AI Mn Zn 12
12
12
12
Cr Fe Co Ni Sn 12
Pb
12
12
12
12
Co
12
12
12
12
Sb Bi Cu Hg Ag Pd 12
12
12
12
Pt Au 12
12
12
Nota: a ordem de reactividade está de acordo com o sentido das setas 12
12
12
12
Fig. Série de reactividade dos metais 12
12
12
12
12
12
Os metais que se encontram antes do Hidrogénio na série de reactividade, 12
12
como são os casos de Cs, Rb, K, Na etc., são chamados metais activos. 12
12
Estes metais reagem com ácidos diluídos como o Ácido sulfúrico diluído 12
12
formando sal e liberta-se Hidrogénio, como confirmaremos adiante. 12
12
12
12
Os metais que se encontram depois do Hidrogénio, na mesma série, são 12
12
chamados metais pouco activos, como os casos de Sb, Bi, Cu, Hg, entre 12
12
outros. Estes metais, não reagem com ácidos diluídos, incluíndo o Ácido 12
12
sulfúrico. Reagem sim com o Ácido sulfúrico concentrado formam sal 12
12
12
mas não libertam Hidrogénio! 12
12
12
12
12
12
12
12
Estes conhecimentos são muito importantes no 12
12
12
estudo das propriedades químicas do Ácido 12
12
sulfúrico concentrado e diluído. 12
12
Distinguem-se dois tipos de Ácido sulfúrico: O 12
12
diluído e o concentrado. 12
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Lição 7 - Propriedades Químicas e Aplicações do Ácido Sulfúrico





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12


Reacções do Ácido Sulfúrico Diluído 12
12
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1. Reage com os metais activos (situam antes do Hidrogénio na série 12
12
de reactividade) forma-se sal e liberta-se Hidrogénio. 12
12
12
12
Mg + H 2SO 4 → MgSO 4 + H 2 ↑ 12
12
12
2Na + H 2SO4 → Na 2SO4 + H 2 ↑ 12
12
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12
12
2. Reage com óxidos metálicos também conhecidos por óxidos básicos 12
12
formando sal e água. 12
12
12
12
ZnO + H 2SO 4 → ZnSO 4 + H 2 O 12
12
K 2 O + H 2SO 4 → K 2SO 4 + H 2 O 12
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3. Reage com hidróxidos ou bases formando sal e água. 12
12
12
Ca(OH)2 + H 2SO 4 → CaSO 4 + 2H 2 O 12
12
12
2NaOH + H 2SO 4 → Na 2SO 4 + 2H 2 O 12
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12
Propomos –lhe que dê nomes aos sais 12
12
formados nas equações das reacções 1, 2 12
12
e 3. Se tiver dúvidas, procure o Módulo 6 12
12
da 8ª classe que trata dos sais ou, 12
12
consulte ao seu Tutor. 12
12
12
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12
4. O Ácido sulfúrico diluído não reage com metais que se encontram 12
12
depois do Hidrogénio na série de reactividade. 12
12
12
Ag + H 2SO 4 → Nao reage 12
12
Hg + H 2SO 4 → Nao reage 12
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Química - Módulo 4
Lição 7 - Propriedades Químicas e Aplicações do Ácido Sulfúrico





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Reacções do Ácido Sulfúrico Concentrado 12
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O Ácido sulfúrico concentrado e quente é um bom oxidante. 12
12
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12
1. Reage com quase todos os metais, antes e depois do Hidrogénio na 12
12
série de reactividade. Ao reagir com estes metais os produtos da 12
12
12
reacção podem ser diferentes em função da actividade do metal e das 12
12
condições (concentração do ácido, temperatura), podendo formar-se 12
12
SO2, S ou H2S. 12
12
12
12
Caro aluno! As equações das reacções do Ácido sulfúrico 12
12
concentrado e quente serão por si estudadas em classes mais 12
12
avançadas (nós creditamos que você chegará lá com a força de 12
12
vontade que tem.) 12
12
12
12
12
2. Carboniza compostos orgânicos retirando-lhe água como pudemos 12
12
constatar nas experiências realizadas com o açúcar e papel. 12
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Aplicações do Ácido Sulfúrico 12
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12
Caro aluno! De certo se lembra que afirmamos que o Ácido sulfúrico é 12
12
dos ácidos mais importantes na indústria de um país. Graças às suas 12
12
propriedades, muitas das quais você já conhece e ao facto de ele ser 12
12
consideravelmente mais barato que os outros ácidos, ele e seus 12
12
derivados têm larga aplicação. 12
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Veja as inumeras aplicações deste composto no 12
12
esquema aqui apresentado. 12
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Química - Módulo 4
Lição 7 - Propriedades Químicas e Aplicações do Ácido Sulfúrico





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produção de adubos
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purificação dos derivados dopetróleo 12
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H2SO4 metalurgia (remoção de óxidos) 12
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produção de ácidos e sais 12
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síntese de corantes fármacos 12
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12
Para mudar de actividade, propômos-lhe 12
12
12
que responda às questões que se seguem. 12
12
Certamente vão ajudá-lo a recuperar o 12
12
ânimo pelo estudo. 12
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ACTIVIDADE 12
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12
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1. Complete e acerte as equações das reacções que se seguem: 12
12
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12
a) Na + H 2SO 4(d) → 12
12
12
12
b) KOH + H 2SO 4(d) → 12
12
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c) MgO + H 2SO 4(d) → 12
12
12
d) Ag + H 2SO 4(d) → 12
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12
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2. Mencione quatro aplicações do Ácido sulfúrico. 12
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________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
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________________________________________________________ 12
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________________________________________________________ 12
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________________________________________________________ 12
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Lição 7 - Propriedades Químicas e Aplicações do Ácido Sulfúrico





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12
12
12
12
12
12
Tudo resolvido? Óptimo! Agora compare as suas 12
12
respostas com as da Chave de Correcção a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890 12
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
12
12
1. 12
12
12
a) 2Na + H 2SO 4(d) → Na 2SO 4 + H 2 12
12
12
b) 2KOH + H 2SO 4(d) → K 2SO 4 + H 2O 12
12
12
c) MgO + H 2SO 4(d) → MgSO4 + H 2O 12
12
12
d) Ag + H 2SO 4(d) → Não reage 12
12
12
12
12
12
2. As quatro aplicações do Ácido sulfúrico são: 12
12
12
12
Na produção de adubos; 12
12
12
Na síntise de corantes; 12
12
12
Na produção de explosivos; 12
12
12
12
Na produção de medicamentos. 12
12
12
12
12
Obs.: Quais outras aplicações são válidas desde que estejam 12
12
correctas. 12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
12
12
12
Respondeu assim? Parabéns! Você percebeu 12
12
mesmo o conteúdo desta lição. Se é que teve 12
12
12
dificuldades particularmente nas equações 12
12
das reacções, não prossiga. Releia a lição e 12
12
volte a resolver os exercícios. 12
12
12
12
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Química - Módulo 4
Lição 7 - Propriedades Químicas e Aplicações do Ácido Sulfúrico





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A Cólera 12
12
12
12
12
A cólera é uma doença que provoca muita diarreia, 12
12
vómitos e dores de estômago. Ela é causada por um 12
12
micróbio chamado vibrião colérico. Esta doença ainda 12
existe em Moçambique e é a causa de muitas mortes no 12
12
nosso País. 12
12
12
12
Como se manifesta? 12
12
12
12
O sinal mais importante da cólera é uma diarreia 12
12
onde as fezes se parecem com água de arroz. Esta 12
12
diarreia é frequentemente acompanhada de dores de 12
estômago e vómitos. 12
12
12
12
Pode-se apanhar cólera se: 12
12
12
 Beber água contaminada; 12
12
 Comer alimentos contaminados pela água ou pelas 12
12
mãos sujas de doentes com cólera; 12
12
 Tiver contacto com moscas que podem transportar os 12
12
vibriões coléricos apanhados nas fezes de pessoas 12
12
doentes; 12
 Utilizar latrinas mal-conservadas; 12
12
 Não cumprir com as regras de higiene pessoal. 12
12
12
12
12
Como evitar a cólera? 12
12
12
 Tomar banho todos os dias com água limpa e sabão; 12
12
 Lavar a roupa com água e sabão e secá-la ao sol; 12
12
 Lavar as mãos antes de comer qualquer alimento; 12
 Lavar as mãos depois de usar a latrina; 12
12
 Lavar os alimentos antes de os preparar; 12
12
 Lavar as mãos depois de trocar a fralda do bébé; 12
12
 Lavar as mãos depois de pegar em lixo; 12
12
 Manter a casa sempre limpa e asseada; 12
12
 Usar água limpa para beber, fervida ou tratada com 12
12
lixívia ou javel; 12
12
 Não tomar banho nos charcos, nas valas de drenagem 12
ou água dos esgotos. 12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 4
Lição 8 - Sulfatos





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12

Sulfatos


12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Identificar e mencionar as aplicações dos principais 12
12
12
sulfatos. 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
2 conta-gotas 12
12
12
1 suporte para tubos de ensaio 12
12
12
1 tubo de ensaio 12
12
12
Ácido sulfúrico diluído 12
12
12
Cloreto de Bário 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Na lição anterior, quando do tratamento das propriedades químicas do 12
12
12
Ácido sulfúrico dissemos que o principal produto das reacções deste 12
12
pertencia a função sal, lembra-se? Pois bem, os sais do Ácido sulfúrico 12
12
denominam-se sulfatos. 12
12
12
12
Nesta lição interessa-nos referir-nos às principais aplicações dos 12
12
sulfatos bem como ao procedimento que nos permite identificar este 12
12
tipo de sais. 12
12
12
12
12
12
61 61
Química - Módulo 4
Lição 8 - Sulfatos


1

1
1

1 Sulfatos
1
1
1
1
1
1
1
1 Caro aluno, acreditamos que você seja capaz
1
1 de definir o que são sulfatos? Então,
1
1 complete a frase:
1
1 Sulfatos são _________________ do Ácido
1
1 sulfúrico com metais.
1
1
1
1
1
1
1
1 Maioritariamente os sulfatos são sólidos cristalinos, de cor branca e
1
1 muito bem solúveis em água. Os sulfatos de Bário, BaSO4 e de Chumbo,
1
1 PbSO4 pertencem aos sais praticamente insolúveis. O Sulfato de Cálcio,
1
1
1 CaSO4 é pouco solúvel.
1
1
1
1
1
1
1 Aplicações dos Principais Sulfatos
1
1
1
1 Já fizemos referência a uma das aplicações dos sulfatos nas fábricas de
1
1 adubos minerais. No geral, os sulfatos são aplicados como adubos na
1
1 agricultura.
1
1
1
1
1 Os sulfatos mais importantes são:
1
1
1
1
1
1
1 Sulfato de Sódio - Na2SO4
1
1
1
1 Apresenta-se geralmente hidratado (com algumas moléculas de água na
1
1 sua composição), Na2SO4.10H2O e tem nome de sal de Glauber. Aplica-se
1
1 no fabrico de vidro, adubos e em medicina.
1
1
1
1
1 Sulfato de Cálcio - CaSO4
1
1
1
1 É abundante na Natureza, quer sob a forma de gesso, CaSO4.2H2O, quer sob
1
1 a forma de anidrite, CaSO4. O gesso é usado como adubo, em construções,
1
1 no fabrico de moldes e em medicina (cura de fracturas).
1
1
1
1
1
1
1
1
62 Química - Módulo 4
Lição 8 - Sulfatos





12


12


Sulfato de Zinco - ZnSO4 12
12
12
Existe na Natureza como sal hidratado, ZnSO4.7H2O e tem nome de 12
12
12
vetríolo branco ou caparrosa branca. Emprega-se na conservação de couros 12
12
(pele de animais seca) e na indústria de tecidos. 12
12
12
12
12
Sulfato de amónio – (NH4)2SO4 12
12
12
Este sal com a fórmula (NH4)2SO4, é um sal branco, cristalino, muito 12
12
12
solúvel em água. Emprega-se como adubo e na obtenção de sais de amónio. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Sulfato de Cobre (II) – CuSO4 12
12
12
12
Apresenta-se geralmente hidratado, CuSO4.5H2O. Denomina-se vetríolo 12
12
azul ou caparrosa azul. Quando se adiciona á cal apagada, designa-se esta 12
12
solução por calda bordalesa e é aplicada como fungicida e na indústria de 12
12
tecido. 12
12
12
12
Sulfato de ferro (II) - FeSO4 12
12
12
12
A fórmula do sal hidratado é FeSO4.7H2O. Tem nome de vetríolo verde ou 12
12
caparrosa verde. Usa-se no fabrico de tinta de escrever e no tingimento de 12
12
tecidos. 12
12
12
12
Alúmen 12
12
12
É o sulfato duplo de Alumínio e Potássio, AlK(SO4)2. Tem aplicação em 12
12
medicina, na indústria de papel e de tecido. 12
12
12
12
12
12
12
Identificação de Sulfatos 12
12
12
12
12
A presença de iões sulfato numa determinada solução é identificada 12
12
baseando-se na não solubilização de alguns sulfatos em água. Vamos 12
12
realizar uma experiência que nos permitirá saber como se identifica a 12
12
presença de iões sulfato num composto! 12
12
12
63 63
Química - Módulo 4
Lição 8 - Sulfatos


1

1
1

1
1
1
1 REALIZANDO EXPERIÊNCIAS
1
1
1
1
1 Identificação de Iões Sulfato, SO42-
1
1
1
1 Material
1
1
1
1
1 2 conta-gotas
1
1
1 1 tubo de ensaio
1
1
1 1 suporte para tubos de ensaio
1
1
1
1 Ácido sulfúrico diluído
1
1
1 Cloreto de Bário
1
1
1
1
1 Montagem e Realização
1
1
1 1. Deite num tubo de ensaio, 2-3 ml de Ácido sulfúrico, H2SO4.
1
1
1 2. Adicione 2-3 ml de Cloreto de Bário, BaCl2.
1
1
1 3. Agite a solução e observe o que acontece.
1
1
1
1
1
1
1 HBa Cl2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Àgua
SO 2-
1 4
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Certamente você observou que a solução de Ácido sulfúrico inicialmente
1
1 incolor, tornou-se turva após a adição de Cloreto de Bário, BaCl2 devido à
1
1 formação de um precipitado, uma substância insolúvel de cor branca.
1
1
1
1
1
64 Química - Módulo 4
Lição 8 - Sulfatos





12


12


Portanto, se pretender certificar-se da existência ou não de iões sulfato, 12
12
basta adicionar à referida solução iões de Bário sob forma de seus sais 12
12
solúveis (por exemplo BaCl2). Se de facto existirem iões sulfato na 12
12
solução, observa-se a formação de uma substância insolúvel de cor branca 12
12
(precipitado branco). 12
12
12
12
A equação iónica que traduz a reacção de identificação dos iões sulfato, 12
12
SO42- é: 12
12
12
12
12
12
Ba 2 + + SO 4 2−
→ BaSO 4 ↓ 12
12
precipitado branco 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Escreva você a equação total desta reacção entre 12
12
12
o BaCl2 e o Ácido clorídrico. 12
12
12
12
12
12
12
12
O Sulfato de Bário é insolúvel não só em água, mas também em ácidos 12
12
diluídos. Deste modo pode se certificar se se trata de facto de Sulfato de 12
12
Bário acrescentado-se no tubo de ensaio algumas gotas de Ácido nítrico 12
12
diluído, confirmando-se assim a insolubilidade do precipitado em água e 12
12
ácido. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora responda às questões que a seguir lhe 12
12
apresentamos para se certificar que o tema aqui 12
12
tratado está bem entendido. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
65 65
Química - Módulo 4
Lição 8 - Sulfatos





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12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
1. Indique três aplicações de sulfatos. 12
12
12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
2. Dê exemplo de dois sulfatos utilizados em medicina. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
3. Assinale com um 3a afirmação correcta sobre a razão porque na 12
12
reacção de identificação dos iões sulfato a solução se tornou 12
12
turva: 12
12
12
a) Devido à formação de uma substância gasosa .
9 12
12
12
12
b) Devido à formação de um ácido de cor branca. 12
12
12
12
c) Devido à formação de um precipitado branco. 12
12
12
12
12
12
4. Assinale com um 3a substância que turva a solução na reacção de 12
12
identificação dos iões sulfato: 12
12
12
9 12
12
a) BaSO4 12
12
12
b) HCl 12
12
12
c) H2O 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
66 66
Química - Módulo 4
Lição 8 - Sulfatos





12


12


5. Como comprovaria que um determinado precipitado de cor branca é 12
12
Sulfato de Bário? 12
12
12
12
_________________________________________________________ 12
12
12
_________________________________________________________ 12
12
12
_________________________________________________________ 12
12
12
_________________________________________________________ 12
12
12
12
_________________________________________________________ 12
12
12
_________________________________________________________ 12
12
12
_________________________________________________________ 12
12
12
_________________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as da Chave 12
12
de Correcção que lhe apresentamos já a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
1. Sulfatos são usados na agricultura, na medicina, no fabrico de 12
12
12
tintas e tecidos. 12
12
12
Obs.: Quaisquer outras aplicações são válidas desde que estejam 12
12
correctas. 12
12
12
12
2. Dois sulfatos utilizados em medicina: Sulfato de Sódio, Na2SO4, 12
12
gesso, CaSO4.2H2O. 12
12
12
12
12
12
3. c) 12
12
12
12
4. a) 12
12
12
12
12
67 67
Química - Módulo 4
Lição 8 - Sulfatos





12


12


5. Pode se comprovar que determinado precipitado branco é Sulfato de 12
12
Bário acrescentando-se ao tubo de ensaio Ácido nítrico diluído. O 12
12
12
Sulfato de Bário é insolúvel não só em água como no Ácido nítrico 12
12
diluído. 12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas? Se sim, você está de 12
12
parabéns! Você realmente percebeu bem mesmo 12
12
12
o conteúdo desta lição, pelo que passe para a 12
12
próxima lição. Se entretanto teve dificuldades 12
12
em responder algumas questões, reveja a lição e 12
12
volte a responder as questões errou. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Todos os dias centenas de jovens 12
12
Moçambicanos contraem o vírus da SIDA. Se 12
12
nada fizermos para alterar esta situação 12
12
corremos o risco de desaparecer como 12
Nação. 12
12
12
12
Jovem, diga não à SIDA e contribua para um 12
12
futuro melhor e um país próspero. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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68 68
Química - Módulo 4
Lição 9 - Cinética Química





12


12


Cinética Química
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
12
Definir velocidade de uma reacção química. 12
12
12
Enunciar teoria de colisões. 12
12
12
Definir energia de activação. 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Em Física você aprendeu uma grandeza que lhe permitia medir a rapidez 12
12
com que um automóvel, uma bicicleta, uma pessoa percorre determinada 12
12
12
distância num dado tempo – a velocidade. 12
12
12
De igual modo você já deve ter notado que o tempo de cozedura do feijão e 12
12
do peixe por exemplo são diferentes. Isto é, se tivermos igual quantidade 12
12
12
de feijão e de peixe e pó-los a cozer à mesma temperatura, o peixe coze 12
12
mais depressa que o feijão. Portanto, têm velocidades diferentes de 12
12
cozedura. 12
12
12
12
E se pusermos um pedaço de Sódio num copo com água e, num pote, suco 12
12
de fruta como de caju para fermentar, notaremos que em fracção de 12
12
segundos, o Sódio reage mas, o suco de caju leva dias para a formação do 12
12
álcool. Quer dizer que o Sódio e o suco de fruta têm velocidades 12
12
diferentes para formarem os produtos. O suco leva mais tempo para reagir. 12
12
12
12
12
12
69 69
Química - Módulo 4
Lição 9 - Cinética Química


1

1 Em Química existe uma área específica que se dedica ao estudo da


1

1
1 velocidade de transformação de substâncias químicas umas em outras.
1
1 Assim, nesta lição iremos conhecer qual é esse ramo da Química, o que é a
1
1 velocidade de uma reacção e, quais as condições para que uma reacção
1
1 química ocorra.
1
1
1
1
1
1
1 Cinética Química
1
1
1
1 Se está recordado, caro aluno, o estudo da velocidade dos corpos foi feito
1
1 no capítulo ou área da Física chamada de cinemática ou simplesmente
1
1 cinética. E, estava em causa a determinação do tempo gasto para percorrer
1
1
1 um espaço.
1
1
1 Em laboratórios, quando os químicos realizam experiências conseguem
1
1 notar que as reacções químicas decorrem a velocidades diferentes.
1
1
1 A área da Química em que se determina o tempo necessário para a
1
1 transformação dos reagentes e formação de produtos, chama-se de
1
1 cinética química.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Cinética química – é o ramo da Química que estuda
1
1 a velocidade das reacções bem como os factores que
1
1
1 a influenciam.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Velocidade de uma Reacção Química
1
1
1
1
1
1 Já nos referimos várias vezes ao termo velocidade, o que significa
1
1 exactamente este conceito?
1
1
1
1 Acreditamos que você tem a ideia do que é a velocidade e, como se não
1
1 bastasse, deve ainda se lembrar das fórmulas que, em Física lhe permitem
1
1 determiná-la. Ora, o conceito velocidade está relacionado à rapidez de
1
1 ocorrência. No nosso caso, interessa-nos o conhecimento da rapidez com
1
1
1 que se formam os produtos de uma reacção química. A essa rapidez
1
1 chamamos de velocidade de uma reacção química. Então:
1
1
1
70 Química - Módulo 4
Lição 9 - Cinética Química





12


12


12
12
12
Velocidade de uma reacção química – é a 12
12
quantidade de reagentes consumidos, ou de produtos 12
12
formados, em função do tempo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Na prática quando se diz que a velocidade de uma reacção é “x”, significa 12
12
que mediu-se a quantidade dos reagentes que foi consumida no intervalo de 12
12
tempo determinado e, daí tem-se a ideia de que, por exemplo, em cada 12
12
segundo, foi consumida a quantidade y do reagente. 12
12
12
12
O mesmo pode ser feito medindo a quantidade de produto que se formou 12
12
no intervalo de tempo determinado pois, no fim observa-se que em cada 12
12
segundo, foi formada a quantidade z do produto. 12
12
Assim, entre duas reacções químicas, tem maior velocidade aquela que 12
12
12
num mesmo intervalo de tempo foi consumida ou formada maior 12
12
quantidade da substância. 12
12
12
Por exemplo, se para a reacção A, em 5 segundos foram gastos ou 12
12
12
consumidos 8 kg do reagente e, para a reacção B, nos mesmos 5 segundos 12
12
foram gastos 2 kg, significa que a reacção A tem maior velocidade pois, 12
12
num mesmo intervalo tempo foram gastos mais quilogramas dos reagentes. 12
12
Vale o mesmo se os quilos estivessem a traduzir a quantidade da substância 12
12
formada. 12
12
12
12
Como a quantidade da substância consumida ou formada pode ser 12
12
medida em várias grandezas, nomeadamente, como massa, número de 12
12
moles e concentração, a expressão matemática de determinação da 12
12
velocidade da reacção varia consoamente a grandeza. Assim, temos: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
V= ∆m
V=
∆[ ] 12
ou V = ∆n ou ainda 12
∆t ∆t ∆t 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
71 71
Química - Módulo 4
Lição 9 - Cinética Química


1

1
1

1 Onde:
1
1 ∆m - é a variação da massa.
1
1
1
1 - é a variação do tempo.
1
1
1 - é a variação do número de moles.
1
1 ∆[
1
1 ] - é a variação da concentração.
1
1
1
1 Lembre-se, caro aluno que, sempre que se refere a uma variação, está em
1
1 causa a diferença entre a quantidade final e a inicial. Por exemplo,
1
1 ∆t = tempo (final) - tempo (inicial) , idem para outras variações.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Caro aluno! Na 9ª classe, não resolveremos
1
1 problemas que envolvam cálculos de
1
1 velocidade. No entanto achamos que seria
1
1 importante, escrever a fórmula que traduz
1
1 matamaticamente o que explicamos por
1 ∆t
1 ∆n
1 palavras.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Teoria das Colisões
1
1
1 Se você tiver dois ovos, um em cada mão e pretendendo quebrá-los,
1
1 certamente você provocará um contacto em forma de choque entre eles,
1
1 certo?
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Fig.1 O choque entre os ovos leva à quebra destes.
1
1
1
1
72 Química - Módulo 4
Lição 9 - Cinética Química





12


12


Pois é caro aluno! Com as partículas ou substâncias que participam numa 12
12
reacção química acontece algo muito semelhante! Para que uma reacção 12
12
química ocorra, as partículas reagentes devem entrar em contacto, isto é, 12
12
devem chocar entre si. 12
12
12
12
É durante o choque entre as partículas reagentes que ocorre a quebra das 12
12
ligações químicas iniciais que as mantinham unidas podendo assim se 12
12
formar novas ligações que originarão certamente novas substâncias. 12
12
Na perspectiva de explicar quando é que uma reacção química ocorre, foi 12
12
formulada uma lei ou teoria, que ficou conhecida como Teoria das 12
12
12
Colisões. 12
12
12
12
12
12
A Teoria das colisões diz que “para que 12
12
12
uma reacção química ocorra, deve 12
12
haver choque ou colisão entre as 12
12
partículas reagentes”. 12
12
12
12
12
12
12
De acordo com a teoria das colisões, quanto mais choques ocorrerem 12
12
12
entre os reagentes, maior se torna a velocidade de reacção química, daí se 12
12
dizer que a velocidade da reacção é directamente proporcional ao 12
12
número de colisões entre as partículas reagentes. 12
12
12
12
12
12
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12
73 73
Química - Módulo 4
Lição 9 - Cinética Química





12


12


Voltemos novamente ao exemplo da quebra dos ovos. 12
12
Dissemos que para partir os dois ovos você deveria provocar um choque 12
12
entre eles. Dependendo da força que você aplicar e da direcção ou 12
12
posicionamento em que ocorra, o choque pode ser eficaz ou não. 12
12
12
12
É evidente que se o choque tiver força suficiente e orientação certa, os 12
12
ovos partir-se-ão. Assim dizemos ocorreu um choque eficaz ou efectivo 12
12
pois, produziu o efeito que se pretendia. No entanto, se o choque não tiver 12
12
a direcção certa ou força suficiente, os ovos não se vão partir e quando é 12
12
assim, dizemos que este foi um choque ineficaz ou não efectivo. 12
12
12
12
Igualmente, nas reacções químicas, quando as moléculas colidem, para que 12
12
as ligações sejam quebradas, há necessidade de que essas moléculas se 12
12
choquem com uma orientação favorável e com suficiente energia. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Para que uma reacção química ocorra, deve ocorrer 12
12
choque ou colisão entre as partículas reagentes. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
A colisão deve ocorrer com orientação favorável entre as partículas 12
12
reagentes e com energia suficiente. Tal colisão recebe o nome de colisão 12
12
efectiva ou colisão eficaz. 12
12
12
12
12
12
Certamente que você sabe que quando se pretende acender o carvão, por 12
12
exemplo, não basta ter os reagentes necessários: o carvão e o Oxigénio do 12
12
ar para que a combustão se inicie, é necessário fornecer energia às 12
12
partículas iniciais para que a reacção comece. É como se estivessemos a 12
12
dar um “empurrão” inicial apenas para que a reacção se inicie. Depois, a 12
12
reacção continua, por si. 12
12
12
12
Geralmente um simples contacto entre as substâncias iniciais não é 12
12
suficiente para que a reacção decorra, por vezes, em laboratórios por 12
12
exemplo, torna-se necessário aquecer as substâncias. A esta energia inicial 12
12
12
que é fornecida ás partículas para que a reacção ocorra, dá-se o nome de 12
12
Energia de activação, Ea. 12
12
12
12
12
12
12
12
74 74
Química - Módulo 4
Lição 9 - Cinética Química





12


12


12
12
12
12
Energia de activação, Ea – é a energia mínima 12
12
necessária para que a reacção ocorra. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Quando ocorrem choques eficazes com energia suficiente, quebram-se as 12
12
ligações químicas entre as partículas reagentes e, antes da formação do 12
12
produto forma-se uma estrutura intermediária que é instável denominada 12
12
12
complexo activado ou molécula transitória que, mais tarde originará os 12
12
produtos da reacção. 12
12
12
12
12
12
12
12
Complexo activado – é uma estrutura instável que 12
12
12
serve de transição entre reagentes e produtos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Vamos, em seguida seguir a trajectória das partículas desde o início até ao 12
12
fim de uma reacção química. Vai achar muito curiosa e interessante esta 12
12
12
viagem. 12
12
12
Consideremos a reacção química entre o Hidrogénio e o Iodo, que é 12
12
traduzida pela seguinte equação química: 12
12
12
H 2 + I 2 → 2 HI 12
12
12
A representação gráfica abaixo, ajudá-lo-á a perceber melhor o que se 12
12
pretende explicar: 12
12
12
12
12
12
3 12
Energia 12
H2 I2 Complexo activado 12
12
2 12
12
1 12
12
H2 + I2 4 12
12
12
5 12
HI + HI 12
12
12
12
12
12
Decurso da reação 12
12
75 75
Química - Módulo 4
Lição 9 - Cinética Química





12


12


12
Vamos resumir o que nos mostra o gráfico. 12
12
12
1. As moléculas reagentes não possuem energia para reagir. 12
12
2. Fornece-se energia de activação, Ea para as partículas 12
12
12
colidirem e ocorrerem choques eficazes. 12
12
3. Após a quebra das ligações forma-se o complexo activado. 12
12
4. Os produtos da reacção estão praticamente formados. 12
12
5. As moléculas dos produtos estão definitivamente formados. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Para se certificar do seu grau de 12
12
assimilação dos conteúdos aprendidos 12
12
nesta lição, responda às questões que a 12
12
seguir lhe apresentamos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
1. Defina velocidade de uma reacção química. 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
12
2. Assinale com um 3 a afirmação correcta. 12
12
A Teoria das colisões defende que: 12
12
12
a) As partículas reagentes devem colidir para que 9 12
12
12
ocorra uma reacção química. 12
12
12
b) As partículas reagentes não devem colidir para 12
12
evitar rompimento das ligações químicas. 12
12
12
12
c) As reacções químicas sempre ocorrem mesmo 12
12
por si e as colisões servem para confirmar o tipo 12
12
de produtos formados. 12
12
76 76
Química - Módulo 4
Lição 9 - Cinética Química





12


12


3. Defina energia de activação. 12
12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
12
12
4. Complete os espaços em branco de modo a frase tenha um sentido 12
12
quimicamente certo: 12
12
12
12
12
12
Para que uma reacção química ocorra, as partículas reagentes 12
12
12
devem a) _______________ entre si. Esta deve ocorrer quando 12
12
12
as partículas têm b) _____________________ favorável e 12
12
12
com c) ________________ suficiente. A este tipo de colisão 12
12
12
chamamos de colisão d) ________________. A estrutura 12
12
12
intermediária entre os reagentes e os produtos chama-se de 12
12
12
e)_______________________________________. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as que lhe 12
12
12
apresentamos na Chave de correcção a seguir! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

12
12
1. Velocidade de uma reacção química é a quantidade de reagentes 12
12
consumidos, ou de produtos formados, em função do tempo 12
12
12
2. a) 12
12
12
12
3. Energia de activação – é a energia mínima necessária para que uma 12
12
reacção ocorra. 12
12
12
77 77
Química - Módulo 4
Lição 9 - Cinética Química





12


12


1. a) colidir b) orientação c) energia d) efectiva 12
12
12
ou eficaz e) complexo activado ou molécula transitória. 12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas? Se sim, Parabéns! Passe para 12
12
a próxima lição. Se é que errou em mais que uma 12
12
questão, releia a sua lição, sobretudo os 12
12
12
conteúdos relacionados às questões que não 12
12
acertou e, volte a respondé-las. Coragem! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ter relações sexuais quando se é muito 12
12
jovem é perigoso: 12
12
12
pode causar uma gravidez não 12
 12
planeada, 12
 12
pode transmitir doenças como a SIDA, 12
 12
pode provocar infertilidade - onde 12
12
raparigas não possam ter filhos quando 12
12
 forem mais velhas, 12
12
pode causar cancro do colo do útero em 12
12
raparigas. 12
12
12
Pense bem antes de ter relações sexuais. Não 12
12
corra riscos desnecessários. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
78 78
Química - Módulo 4
Lição 10 - Factores que Influenciam a Velocidade da Reacção Química





12


12

10


12

Factores que Influenciam a 12


12
12
12
12
12
12

Velocidade da Reacção
12
12
12
12
12
12
12
12

Química
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Identificar os factores que influenciam a velocidade de 12
12
12
uma reacção química 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
12
Da lição anterior já sabemos o que é necessário para que uma reacção 12
12
química ocorra. Sabemos também que as reacções químicas não decorrem 12
12
com a mesma velocidade, existem aquelas que são lentas e outras que são 12
12
rápidas. As reacções lentas ou seja, que decorrem com velocidade menor, 12
12
12
não são de grande interesse para o homem. 12
12
12
Nesta lição vamos identificar e explicar os factores que podem influenciar 12
12
uma reacção química de modo a ocorrer com maior velocidade que àquela 12
12
12
em que decorreria normalmente. 12
12
12
12
12
12
79 79
Química - Módulo 4
Lição 10 - Factores que Influenciam a Velocidade da Reacção Química


1

1
1

1 Factores que Influenciam a Velocidade de


1
1 uma Reacção Química
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Quais são os factores que influenciam a
1
1 velocidade de uma reacção química?
1
1
1
1
1
1
1 Segundo a teoria das colisões, os factores que influenciam a velocidade de
1
1
1 uma reacção química são:
1
1
1
1
1 Natureza dos reagentes;
1
1
1 Concentração dos reagentes;
1
1
1 Superfície de contacto ou grau de divisão das partículas;
1
1
1 Temperatura;
1
1
1 Catalisadores.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Vamos, de seguida, explicar a maneira
1
1
1 como cada factor influi na velocidade
1
1 das reacções químicas. Começaremos
1
1 pela natureza dos reagentes.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Natureza dos Reagentes
1
1
1
1
1
1 Voltemos aos exemplos de cozedura de feijão e de peixe. Recorda-se
1
1 porque diferem na rapidez de cozedura?
1
1
1
1 É claro que tudo se explica pela diferença na sua natureza.
1
1 Assim há reacções químicas que pela natureza dos reagentes por si só têm
1
1 maior velocidade e outras que têm velocidade menor.
1
1
80 Química - Módulo 4
Lição 10 - Factores que Influenciam a Velocidade da Reacção Química





12


12


Por exemplo: a reacção do Sódio e a Água é instantânea, ocorre em 12
12
fracções de segundo e com maior velocidade. Entretanto, a 12
12
fermentação do suco de caju leva mais que dois dias para se forma 12
12
álcool. 12
12
12
12
12
12
Concentração dos Reagentes 12
12
12
12
12
Você sabe que segundo a teoria das colisões, a formação de novas 12
12
substâncias passa pela ocorrência de choques ou colisões entre as 12
12
partículas reagentes. 12
12
12
12
Imaginemos uma sala de aulas com 3 meninas e 3 rapazes de olhos vedados 12
12
com um pano. E uma outra sala de mesmo tamanho com 20 meninas e 20 12
12
rapazes, também de olhos vedados, tendo que correr pela sala a dentro. Em 12
12
qual das salas irão se chocar mais? 12
12
12
12
Com certeza que na sala com mais pessoas (maior concentração), neste 12
12
caso a segunda, ocorrerão mais colisões. 12
12
12
12
Nas reacções químicas, acontece algo parecido. Quanto maior a 12
12
concentração dos reagentes, maior é o número de moléculas que chocam 12
12
num determinado espaço, maior é a probabilidade de ocorrência de choque 12
12
eficazes e, portanto, maior é a velocidade da reacção. 12
12
12
12
Como a velocidade da reacção é directamente proporcional ao número de 12
12
colisões, então, para aumentar a velocidade, bastaria aumentar a 12
12
12
concentração das substâncias reagentes. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Aumento da concentração → Aumento do 12
12
número de choques → Aumento da velocidade. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
81 81
Química - Módulo 4
Lição 10 - Factores que Influenciam a Velocidade da Reacção Química


1

1
1

1 Superfície de Contacto
1
1
1
1 Comecemos este factor baseando-nos numa experiência que todos nós
1
1 temos. Quando pretendemos acender lenha o que fazemos? Isso mesmo...
1
1 Rachamos os troncos para obter pedaços de lenha menores. Para acender o
1
1
1 fogo utilizamos pedaços de lenha ainda mais pequenos não é? Porquê?
1
1 Ah! Fica mais fácil fazer arder estes pequenos pedaços do que os pedaços
1
1 maiores.
1
1
1
1 Isso acontece com todas as reacções químicas. No laboratório, muitas
1
1 vezes dissolvem-se as substâncias iniciais antes da reacção pois, em
1
1 solução aquosa o contacto entre as partículas torna-se maior,
1
1 consequentemente o decorrer da reacção é mais rápido.
1
1
1
1 Podemos então afirmar que num sistema em que as substâncias se
1
1 encontram em diferentes estados físicos (heterogéneo), quanto maior fôr o
1
1 grau de divisão de partículas, maior será a superfície de contacto disponível
1
1 para as colisões e consequentemente maior será a velocidade das reações.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Maior superfície de contacto → Aumento do
1
1 número de choques → Aumento da velocidade.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Temperatura
1
1
1
1
1 O que acontece à agua quando a aquecemos? A uma dada altura, ela começa
1
1
1 a borbulhar, parece estar a “dançar”.
1
1
1 E a que se deve esse movimento? É devido à energia que fornecemos sob
1
1 forma de calor, que eleva a temperatura das moléculas de água e, assim elas
1
1
1 chocam umas com as outras e, dizemos então que a água está a ferver.
1
1
1 Portanto, o aumento da temperatura numa reacção química faz com que as
1
1 moléculas reagentes se movam mais rapidamente, aumentando o número de
1
1
1 colisões e consequentemente aumenta a probabilidade de aumento de
1
1 choques eficazes que aumentam a velocidade da reacção.
1
82 Química - Módulo 4
Lição 10 - Factores que Influenciam a Velocidade da Reacção Química





12


12


No laboratório, muitas vezes se aquecem os tubos de ensaio que contêm as 12
12
substâncias a reagir para acelerar a velocidade da reacção. 12
12
12
12
Muitas vezes para reduzir a velocidade da reacção, baixa-se a temperatura. 12
12
É por isso que, por exemplo, para a conservação dos alimentos guardamo- 12
12
-los na geleira, pois, com a diminuição da temperatura, as reacções 12
12
provocadas pelas bactéria e que provocam o apodrecimento da comida se 12
12
tornam muito lentas e assim a comida se conserva por mais tempo. 12
12
12
12
Quanto maior a temperatura, maior energia possuem as moléculas e, 12
12
portanto, maior é a probabilidade de haver choques eficazes e 12
12
consequentemente aumenta-se a velocidade da reacção química. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Aumento da temperatura → Aumento da 12
12
energia → Aumento do número de 12
12
12
choques → Aumento da velocidade. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, dada a natureza do factor 12
12
catalisador, iremos tratá-lo separadamente na 12
12
próxima lição. Agora sugerimos-lhe que 12
12
responda às questões abaixo como forma de 12
12
auto-avaliação dos conteúdos que acaba de 12
12
12
aprender. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
83 83
Química - Módulo 4
Lição 10 - Factores que Influenciam a Velocidade da Reacção Química





12


12


12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. Assinale com um 3a afirmação correcta relativa à razão porque 12
12
um aumento da concentração dos reagentes conduz ao aumento da 12
12
velocidade da reacção: 12
12
a) Porque as partículas ficam mais leves.
9 12
12
12
12
12
b) Porque aumenta o número de colisões 12
12
efectivas entre as partículas. 12
12
12
12
c) Porque os produtos ficam mais concentrados. 12
12
12
12
12
12
2. Quando se pretende que um medicamento faça efeito mais 12
12
rapidamente, reduz-se a pó ou dilui-se em água. Qual é explicação 12
12
que dá para este procedimento? 12
12
12
12
___________________________________________________________ 12
12
12
12
___________________________________________________________ 12
12
12
___________________________________________________________ 12
12
12
___________________________________________________________ 12
12
12
___________________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
3. Nas embalagens dos medicamentos vem escrito que se deve 12
12
mantê-los em lugar fresco. Explique por palavras suas a que se 12
12
deve este facto. 12
12
12
12
12
12
___________________________________________________________ 12
12
12
___________________________________________________________ 12
12
12
___________________________________________________________ 12
12
12
___________________________________________________________ 12
12
12
___________________________________________________________ 12
12
12
12
12
84 84
Química - Módulo 4
Lição 10 - Factores que Influenciam a Velocidade da Reacção Química





12


12


12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as da Chave 12
12
de Correcção que lhe damos já a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
1. b) 12
12
12
12
12
2. Ao diluir-se ou reduzir-se a pó, aumenta-se a superfície de 12
12
contacto disponível para as colisões entre o medicamento e a 12
12
parte do organismo por ser curada. 12
12
12
Obs.: Qualquer resposta que se refira ao aumento da superfíicie de 12
12
contacto e elevação da ocorrência de colisões, deve ser 12
12
12
considerada certa desde que esteja bem formulada. 12
12
12
3. Os medicamentos devem ser guardados em lugar fresco pois, uma 12
12
exposição ao sol ou a temperaturas elevadas, poderia levar á 12
12
formação de novas substâncias com efeitos indesejados, pois, 12
12
aumento da teperatura implica aumentar velocidade de reacção. 12
12
12
Mas baixar a temperatura retarda a deterioração do medicamento. 12
12
12
Obs.: Qualquer resposta que se refira ao retardamento da 12
12
12
velocidade de apodrecimento do medicamento quando no lugar 12
12
fresco, deve ser considerada certa, desde que esteja bem 12
12
formulada. 12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
85 85
Química - Módulo 4
Lição 10 - Factores que Influenciam a Velocidade da Reacção Química





12


12


12
Acertou em todas? Parabéns! Realmente você 12
12
percebeu bem esta matéria. Recorde-se que é 12
12
12
muito importante conhecer os factores que 12
12
favorecem ou retardam uma determinada reacção 12
12
pois pode vir a ser-lhe útil em algum momento 12
12
da sua vida. Se é que errou em mais que duas 12
12
questões, volte a ler a sua lição e responda 12
12
novamente às questões em causa. Coragem que 12
12
só falta uma lição para concluir o estudo deste 12
12
12
módulo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
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12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Todos os dias centenas de jovens 12
Moçambicanos contraem o vírus da SIDA. Se 12
12
nada fizermos para alterar esta situação 12
12
corremos o risco de desaparecer como 12
12
Nação. 12
12
12
12
Jovem, diga não à SIDA e contribua para um 12
12
futuro melhor e um país próspero. 12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
86 86
Química - Módulo 4
Lição 11 - Reacções Catalíticas





12


12

11 Reacções Catalíticas


12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
12
Explicar a influ|ência de catalisadores numa reacção 12
12
química. 12
12
12
12
Diferenciar catalisadores positivos de negativos 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
Módulo 4 da 8ª classe 12
12
12
Módulo 7 da 8ª classe 12
12
12
Tabela de números e massas atómicas 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Da 8ª classe você aprendeu algo sobre catalisadores. Lembra-se não é? 12
12
Pois bem, o estudo de catalisadores foi feito numa perspectiva de se 12
12
poder ter produtos o mais breve possível. Por exemplo, a água 12
12
oxigenada por si, em condições normais decompõe-se lentamente 12
12
libertando o Oxigénio além da água. Mas em presença de catalisador 12
12
12
como o Dióxido de Manganês, a libertação do Oxigénio é imediata. 12
12
Aliás, no método de contacto para produção industrial do Ácido 12
12
sulfúrico diziamos que o catalisador contactado pelos reagentes 12
12
permitia uma rápida e enorme produção do ácido, daí ser a etapa 12
12
fundamental no processo. 12
12
87 87
Química - Módulo 4
Lição 11 - Reacções Catalíticas


1

1 Nesta lição, vamos explicar qual é o efeito do catalisador na reacção, além


1

1
1 de podermos identificar os dois tipos de catalisadores.
1
1 Quem sabe, em algum momento você quis ser ou foi “catalisador”.
1
1
1
1
1 Reacções Catalíticas ou Catálise
1
1
1
1
1 Catalisadores
1
1
1
1 Dizíamos que o conceito catalisador tem vindo a ser de convivência
1
1 quase que permanente ao longo do seu estudo de Química. Daí que
1
1 acreditamos que você sabe que, catalisadores são substâncias que
1
1 quando misturadas com os reagentes, possuem a propriedade de alterar
1
1 a velocidade da reacção sem que sejam consumidas durante o processo.
1
1
1
1
1
1
1 Normalmente quando falamos de catalisador, de facto queremos nos
1
1 referir àquela substância que acelera a velocidade da reacção. No
1
1 entanto, um catalisador pode tanto acelerar quanto retardar a formação
1
1 dos produtos duma reacção. Assim:
1
1
1 Às substâncias que quando misturadas com os reagentes, possuem a
1
1 propriedade de diminuir a velocidade da reacção sem que sejam
1
1
1 consumidas, antigamente eram chamadas de catalisadores negativos
1
1 mas actualmente são mais conhecidas por inibidores.
1
1
1 Portanto, quando falamos de catalisadores, temos os catalisadores que
1
1
1 aceleram a velocidade da reacção química antigamente chamadas de
1
1 catalisadores positivos que actualmente chamámo-las simplesmente
1
1 de catalisadores.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Catalisadores - são substâncias aceleram a
1
1 velocidade da reacção sem que sejam consumidas
1
1 durante o processo.
1
1 Inibidores - são substâncias que diminuem a
1
1 velocidade da reacção sem que sejam consumidas no
1
1 processo.
1
1
1
1
1
1
88 Química - Módulo 4
Lição 11 - Reacções Catalíticas





12


Nem todas as reacções químicas precisam de catalisadores no seu 12


12
decurso. A reacção do Sódio e a Água, por exemplo, logo que se mistura 12
12
as substâncias ocorre imediatamente a formação dos produtos, portanto é 12
12
uma reacção estantânea. Porém existem também reacções que no seu 12
12
12
decorrer requerem o emprego de catalisadores. A estas chamamos de 12
12
reacções catalíticas ou catálise. 12
12
12
12
12
12
12
12
Reacção catalítica ou catálise – é aquela que 12
12
ocorre sob a acção dos catalisadores. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Tendo em conta a existência de dois tipos de catalisadores, distinguem-se 12
12
também dois tipos de catálise: Catálise positiva e catálise negativa. 12
12
12
12
12
Catálise Positiva 12
12
12
12
Neste tipo de reacção catalítica actuam catalisadores positivos e 12
12
provocam um aumento da velocidade da reacção. 12
12
12
12
Como é que isto acontece? 12
12
12
12
Façamos uma comparação muito simples com um exemplo do dia-a-dia. 12
12
Imagine que você tem a possibilidade de utilizar dois caminhos quando 12
12
vai de casa ao CAA e vice-versa. Um dos caminhos é mais longo pois, 12
12
você precisa de atravessar uma montanha. O outro caminho é mais fácil 12
12
e mais rápido. Logicamente que no dia que você escolher o caminho 12
12
mais longo e difícil vai chegar mais tarde ao CAA e a casa não é 12
12
verdade? Entretanto, no dia que você tiver muita pressa vai optar pelo 12
12
12
caminho que o fará chegar mais cedo, isto é, o caminho mais facil e 12
12
curto. 12
12
12
Acontece algo muito parecido na catálise positiva. 12
12
Caro aluno, na verdade a acção dos catalisadores é bastante complexa 12
12
porém considera-se que os catalisadores provocam uma diminuição 12
12
da energia de activação, isto é fazem com que a energia necessária 12
12
para que ocorra a reacção seja menor e, consequentemente, aumenta a 12
12
velocidade de formação dos produtos da reacção. Portanto, você pode 12
12
12
comparar os catalisadores com um “corta-mato” que as substâncias 12
12
utilizam para chegarem mais depressa ao fim. 12
12
89 89
Química - Módulo 4
Lição 11 - Reacções Catalíticas


1

1
1

Por exemplo, a decomposição de Água oxigenada, H2O2, ocorre com


1
1 uma certa velocidade. Entretanto, se adicionarmos a essa água iões Fe2+
1
1 a velocidade de decomposição será maior:
1
1
1
1 (1) 2H 2 O 2 → 2H 2 O + O 2
1
1
1
1 2+

1 (2) 2H O
Fe
1 → 2H 2 O + O2
1 2 2

1
1
1 Se considerarmos que a reacção (1) decorre com a velocidade V1, sendo
1
1 a reacção no seu decurso normal e, a reacção (2) com a velocidade V2, a
1
1 reacção com catalisador positivo, então teremos que a velocidade da
1
1 reacção com catalisador positivo é maior que a da não catalisada:
1
1 V2 > V1
1
1
1
1
1 Recorde-se que o ião Fe2+ continua intacto, pois é um catalisador, no fim
1
1 da reacção podemos recuperá-lo.
1
1
1
1 Representando graficamente o decurso de uma reacção catalítica em que
1
1 ocorre a catálise positiva, temos:
1
1
1
1
1
1 Energia Complexo
1 activado
1
1
1
1
1
1 E´a reacção sem catalisador
1
1
1
1 Ea
1 reacção com catalisador
1 reagentes
positivo
1
1
1
1
1 produtos
1
1
1
1
1
1
1 Decurso da reação
1
1
1
1
1 Repare que a energia de activação da reacção sem catalisador, E’a é
1
1 maior do que a energia de activação da reacção com catalisador, Ea.
1
1 Como já sabe, isto acontece porque a acção do catalisador consiste em
1
1
1 diminuir a energia de activação, o que leva à formação mais rápida dos
1
1 produtos da reacção.
1
1
1
1
90 Química - Módulo 4
Lição 11 - Reacções Catalíticas





12


12


Podemos comparar o gráfico da reacção com catalisador com o 12
12
caminho que o leva mais cedo para casa e o gráfico da reacção sem 12
12
catalisador com o caminho mais longo e difícil. 12
12
12
12
Quanto menor a energia de activação, mais facilmente se formam os 12
12
produtos da reacção. Portanto, maior é a velocidade da reacção 12
12
química. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Menor Energia de activação ⇒ Maior 12
12
velocidade da reacção 12
12
Catalisador positivo → Diminuição de Ea → 12
12
Aumento da velocidade 12
12
12
12
12
12
12
Nos seres vivos, as enzimas são consideradas catalisadores positivos ou 12
12
simplesmente catalisadores pois, permitem que as reacções 12
12
bioquímicas que na ausência de enzimas ocorreriam a temperaturas 12
12
12
muito elevadas e poderiam destruir as células, ocorram à temperaturas 12
2H 2 O 2 → 2H 2 O + O 2 12
mais baixas, com velocidades biologicamente úteis. 12
12
12
12
12
12
Catálise Negativa 12
12
12
12
12
Neste tipo de reacção catalítica actuam inibidores que aumentam a 12
12
energia de activação provocando uma diminuição da velocidade. 12
12
12
12
Por exemplo, a decomposição de Água oxigenada, H2O2, ocorre com 12
12
uma certa velocidade. Entretanto, se adicionarmos a essa água iões H+, a 12
12
velocidade de decomposição será menor: 12
12
12
12
(1) 12
12
12
12
+
12
(2) 2H O
H
12
→ 2H 2 O + O 2 12
2 2
12
12
12
12
12
Considerando que a reacção (1) decorre com a velocidade V1 e, é a 12
12
reacção no seu decurso normal e, a reacção (2) com a velocidade V2, 12
12
com acção de um inibidor, então teremos que a velocidade da reacção 12
12
não catalisada é maior que a da reacção com inibidor: V1 > V2 12
12
12
91 91
Química - Módulo 4
Lição 11 - Reacções Catalíticas





12


12


Traduzindo graficamente o que acabamos de afirmar temos: 12
12
12
12
12
12
Energia Complexo 12
12
activado
12
12
12
12
12
E´a 12
12
reacção com inibidor 12
12
12
12
Ea reacção sem catalisador 12
reagentes 12
12
12
12
12
12
produtos 12
12
12
12
12
12
12
12
Decurso da reação 12
12
12
12
Repare que a energia de activação da reacção sem catalisador, E’a é 12
12
menor do que a energia de activação da reacção com inibidor, Ea. Como 12
12
já sabe, isto acontece porque a acção do inibidor consiste em aumentar a 12
12
energia de activação, o que provoca um atraso na formação dos produtos 12
12
da reacção. 12
12
12
12
Quanto maior a energia de activação, mais tempo se leva na formação 12
12
dos produtos da reacção. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Maior Energia de activação ⇒ Menor 12
12
velocidade da reacção 12
12
Inibidor → Aumenta Ea → 12
12
Diminuição da velocidade 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ao contrário dos catalisadores, os inibidores aumentam a energia de 12
12
activação, o que quer dizer que provocam um atraso na formação dos 12
12
produtos o que leva a uma diminuição da velocidade da reacção. 12
12
12
12
Como você pode notar, a importância dos catalisadores é enorme pois, 12
12
tornam os processos industriais e não só, mais económicos e rápidos. 12
12
12
92 92
Química - Módulo 4
Lição 11 - Reacções Catalíticas





12


12


12
12
12
12
12
Agora responda às questões que lhe apresentamos 12
12
12
pois, ajudá-lo-ão a medir o seu nível de 12
12
compreensão desta matéria. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
1. Defina catalisador. 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
12
2. Em reacções catalíticas a velocidade da reacção é maior quando: 12
12
Assinale com um 3 a afirmação correcta: 12
12
12
9 12
12
a) A energia de activação é maior. 12
12
12
b) A energia de activação é menor. 12
12
12
c) Não existe energia de activação. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
3. Explique a acção dos catalisadores e inibidores em termos de 12
12
energia de activação e velocidade da reacção. 12
12
12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
93 93
Química - Módulo 4
Lição 11 - Reacções Catalíticas





12


12


12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as da Chave 12
12
de Correcção que lhe apresentamos a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
12
1. Catalisadores - são substâncias que alteram a velocidade da 12
12
reacção sem que sejam consumidas durante o processo. 12
12
12
2. b) 12
12
12
12
3. Os catalisadores diminuem a energia de activação provocando um 12
12
aumento da velocidade da reacção. Os inibidores, aumentam a 12
12
energia de activação diminuindo a velocidade da reacção. 12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
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12
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12
12
12
Respondeu correctamente às questões colocadas? 12
12
Se sim, você está de Parabéns pela sua força de 12
12
vontade e por ter terminado com sucesso o quarto 12
12
módulo do seu estudo de Química. Pelo que 12
12
recomendamos que fação uma pausa que é bem 12
12
12
merecida. Depois faça revisão de todos os 12
12
conteúdos do módulo antes de realizar o teste de 12
12
preparação. Lembre-se que não pode ir ao CAA 12
12
para fazer o Teste de Fim do Módulo sem que 12
12
tenha respondido acertadamente às questões 12
12
colocadas no seu teste de preparação 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
94 94
Química - Módulo 4
Teste de Preparação

TESTE DE PREPARAÇÃO
Duração Recomendada - 90 minutos

1. Assinale com um 3 as afirmações correctas sobre a


ocorrência do Enxofre e do Oxigénio na natureza.

a) O Oxigénio ocorre no ar, na água e nas rochas. 9


b) O Enxofre é muito raro na Natureza.

c) O Enxofre ocorre em jazigos, nas regiões


vulcânicas e nos seres vivos.

d) O Oxigénio encontra-se nos sulfuretos.

2. No grupo VI da tabela periódica, o primeiro elemento, o


Oxigénio é um ametal, o último, o Polónio, é um metal. Como
explica este fenómeno.

_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

3. Compare as vantagens e as desvantagens dos métodos de


Calcaroni e de Frash em termos de rendimento.
_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

95 95
Química - Módulo 4
Teste de Preparação

4. Dê nomes aos compostos formados nas equações das reacções


que lhe damos a seguir:

a) 2SO 2 + O2 → 2SO3
b) Zn +S → ZnS
c)
d) 2Al + 3H 2SO 4 → Al2 (SO4 )3 + 3H 2

5. Assinale com um 3 a alínea que traduz as propriedades físicas do


Dióxido de Enxofre:

a) É um gás, incolor, venenoso e insolúvel em água.


9
b) É um gás, incolor, venenoso e solúvel em água.
Zn + H SO → ZnSO 4 + H 2
c) É um líquido amarelo, insolúvel em
2
água.
4

6. Escreva os nomes das variedades alotrópicas do Enxofre.

_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________

7. Defina alotropia.

_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

96 Química- Módulo 4
Teste de Preparação

8. Assinale com um 3 as alíneas que traduzem as aplicações do


Ácido sulfúrico:
9
a) Na produção de adubos.
b) No fabrico de corantes.
c) Fabrico de leite em pó.
d) Para a obtenção de sal de cozinha.
e) Na produção de açúcar.

9. Escreva as equações químicas que traduzem o método de


contacto para a obtenção do Ácido sulfúrio.

10. Um aluno 9ª classe pretende ajudar o Sr. Gulamo, seu pai, a


identificar de entre dois frascos, aquele que tem a solução de
iões sulfato.
a) Explique como é que você procederia para identificar os iões
sulfato que estejam em solução.
_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

97 Química- Módulo 4
Teste de Preparação

b) Escreva a equação iónica que traduz a explicação dada na alínea


anterior.

11. Dos factores abaixo, assinale com um V ou F, conforme a alínea


corresponda ou não a factores que influênciam a velocidade de
uma reacção química.
V/F
a) Temperatura
b) Cor da substância.
c) Concentração dos reagentes.
d) Catalisador
e) Aceleração
f) Natureza dos reagentes.

12. Explique a influência da superfície de contacto na velocidade de


uma reacção química.
_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

98 98
Química - Módulo 4
Teste de Preparação

13. Um determinado medicamento produz efeito mais rapidamente


quando se encontra em pó ou se dissolvido em água. Explique
por palavras suas a que se deve este facto.

_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

14. Compare a acção de um catalisador e de um inibidor na


catálise em termos de energia de relação activação e
velocidade da reacção.
_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________

15. Complete o esboço gráfico, indicando o gráfico do decurso


normal de uma reacção química e da influência de um inibidor.
Faça a respectiva legenda (EAs, ...).
Energia Complexo
activado

E´a

Ea
reagentes

produtos

Decurso da reação

99 99
Química - Módulo 4
Teste de Preparação

CHAVE DE CORRECÇÃO
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

1. a) c)

2. No grupo VI, as propriedades metálicas aumentam de cima para


baixo, com a diminuição da electronegatividade.

3. O método de Calcaroni é de menor rendimento, cerca de 1/3 do


Enxofre é desperdiçado e o Enxofre obtido tem elevado grau de
impurezas enquanto que no método de Frash obtém-se Enxofre
de elevada pureza.

4.
a) SO 3 − Trióxido de Enxofre
SO3 + H 2SO 4 → H 2S2O7
b) ZnS- Sulfureto de Zinco
c) ZnSO 4 - Sulfato de Zinco
d) Al 2 (SO 4 ) 2 - Sulfato de Alumínio

5. b)

6. Enxofre rômbico e Enxofre monoclínico

7. Alotropia - é a propriedade que têm determinados elementos


químicos de formar duas ou mais substância simples a partir de
átomos de um mesmo elemento químico.
8. a) b)

9. 4FeS + 110 → 4FeS + 8SO


2 2 2
cat
2SO 2 + O 2 → 2SO3

H 2S2 O 7 + H 2 O → 2H 2SO4

100 Química- Módulo 4


Teste de Preparação

10. Se se pretende certificar se numa dada solução existem ou não


iões sulfato, basta adicionar à referida solução iões de Bário sob
forma de seus sais solúveis (por exemplo BaCl2). Se de facto
existirem iões sulfato na solução, observa-se a formação de uma
substância insolúvel de cor branca (precipitado branco).

a) A equação iónica que traduz a reacção de identificação dos


iões sulfato, SO42- é:

Ba 2 + + SO 4 2−
→ BaSO 4 ↓
precipitado branco

11. a) V ; b) F; c) V; d) V; e) F; f) V

12. Quanto maior fôr o grau de divisão de partículas, maior será a


superfície de contacto disponível para as colisões e
consequentemente maior será a velocidade das reações.

13. Reduzindo a pó um medicamento ou dissolvendo-o, em aumenta-


-se, a superfície de contacto disponível às colisões e aumenta-se
assim a velocidade.

14. Na catálise o catalisador diminue a Ea aumentando a velocidade da


reacção. e o inibidor aumenta a Ea, diminuindo a velocidade da reação.

101 Química- Módulo 4


Teste de Preparação

15.
Energia Complexo
activado

E´a
reacção com inibidor

Ea reacção normal
reagentes

produtos

Decurso da reação

E’a - Energia de activação com inibidor


Ea - Energia de activação normal

12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

102 Química- Módulo 4


REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DE ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

QUÍMICA

Módulo 5
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DE ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Ficha técnica

Consultoria:
Rosário Passos

Direcção:
Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)

Coordenação:
Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)

Maquetização:
Fátima Alberto Nhantumbo
Vasco Camundimo

Ilustração:
Raimundo Macaringue
Eugénio David Langa

Revisão:
Abel Ernesto Uqueio Mondlane
Lurdes Nakala
Custódio Lúrio Ualane
Paulo Chissico
Armando Machaieie
Simão Arão Sibinde
Amadeu Afonso
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DE ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Disciplina de Química

Módulo 5

Elaborado por:
Amadeu Afonso
Filomena Neves da Silva
Introdução





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ÍNDICE
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Pág. 12
12
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INTRODUÇÃO --------------------------------------------- I 12
12
12
Lição 0 1: Elementos do Grupo V a da Tabela Periódica ------------------ 1 12
12
12
Lição 02: Nitrogénio como Representante do Grupo V ------------------- 9 12
12
12
Lição 03: Amoníaco -------------------------------------------------- 17 12
12
12
Lição 04: Composto de Nitrogénio (Óxido e Ácidos) --------------------- 25 12
12
12
Lição 05: Ácido Nitrico ----------------------------------------------- 33 12
12
12
Lição 06: Equilíbrio Químico ------------------------------------------ 39 12
12
12
Lição 07: Deslocamento do Equilíbrio Químico -------------------------- 49 12
12
12
Lição 08: Deslocamento do equilíbrio (Contin.) ------------------------- 59 12
12
12
Lição 09: Deslocamento do equilíbrio (Conclusão) ----------------------- 67 12
12
12
Lição 10: Fósforo ---------------------------------------------------- 75 12
12
12
Lição 11: Adultos ou Fertilizantes -------------------------------------- 81 12
12
12
12
TESTE DE PREPARAÇÃO ------------------------------------ 87 12
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12

Química - Módulo 5
121
Introdução


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1 Ficha técnica
1
1
1
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1 Consultoria:
1
1 Rosário Passos
1
1
1
1 Direcção:
1
1 Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)
1
1
1 Coordenação:
1
1 Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)
1
1
1
1 Maquetização:
1
1 Fátima Alberto Nhantumbo
1
1 Vasco Camundimo
1
1
1
1 Ilustração:
1 Raimundo Macaringue
1
1 Eugénio David Langa
1
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1
1 Revisão:
1
1 Abel Ernesto Uqueio Mondlane
1
1 Lurdes Nakala
1
1 Custódio Lúrio Ualane
1
1 Paulo Chissico
1 Armando Machaieie
1
1 Simão Arão Sibinde
1
1 Amadeu Afonso
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Química - Módulo 5
Introdução


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1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
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1 PROGRAMADEENSINOSECUNDÁRIOÀDISTÂNCIA
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1
1
1 MENSAGEMDOMINISTRODAEDUCAÇÃOECULTURA
1
1
1
1 Estimada aluna,
1
1 Estimado aluno,
1
1
1 Sejam todos bem vindos ao primeiro programa de Ensino Secundário
1
1 através da metodologia de Ensino à Distância.
1
1
1
1 É com muito prazer que o Ministério da Educação e Cultura coloca
1
1 nas suas mãos os materiais de aprendizagem especialmente
1
1 concebidos e preparados para que você, e muitos outros jovens
1
1 moçambicanos, possam prosseguir os vossos estudos ao nível
1
1 secundário do Sistema Nacional de Educação, seguindo uma
1
1 metodologia denominada por “Ensino à Distância”.
1
1
1
1 Com estes materiais, pretendemos que você seja capaz de adquirir
1
1 conhecimentos e habilidades que lhe permitam concluir, com sucesso,
1
1 o Ensino Secundário do 1º Ciclo, que, compreende a 8ª, 9ª e 10ª
1
1 classes. Com o 1º Ciclo do Ensino Secundário você pode melhor
1
1 contribuir para a melhoria da sua vida, da sua família, da sua
1
1 comunidade e do país.
1
1
1 O módulo escrito que tem nas mãos, constitui a sua principal fonte
1
1 de aprendizagem e que “substitui” o professor que você sempre
1
1 teve lá na escola. Por outras palavras, estes módulos foram
1
1 concebidos de modo a poder estudar e aprender sozinho obecendo
1
1 ao seu próprio rítmo de aprendizagem.
1
1
1
1 Contudo, apesar de que num sistema de Ensino à Distância a maior
1
1 parte do estudo é realizado individualmente, o Ministério da
1
1 Educação e Cultura criou Centros de Apoio e Aprendizagem (AA)
1
1 onde, você e os seus colegas, se deverão encontrar com os tutores,
1
1 para o esclarecimento de dúvidas, discussões sobre a matéria
1
1 aprendida, realização de trabalhos em grupo e de experiências
1
1

Química - Módulo 5
Introdução


1

1

1 laboratoriais, bem como a avaliação do seu desempenho. Estes


1

1 tutores são facilitadores da sua aprendizagem e não são


1

1 professores para lhe ensinar os conteúdos de aprendizagem.


1

1
1 Para permitir a realização de todas as actividades referidas
1
1 anteriormente, os Centros de Apoio e Aprendizagem estão
1
1 equipados com material de apoio ao seu estudo: livros, manuais,
1
1 enciclopédias, vídeo, áudio e outros meios que colocamos à sua
1
1 disposição para consulta e consolidação da sua aprendizagem.
1
1
1
1 Cara aluna,
1
1 Caro aluno,
1
1
1
1 Estudar à distância exige o desenvolvimento de uma atitude mais
1
1 activa no processo de ensino aprendizagem, estimulando em si a
1
1 necessidade de dedicação, organização, muita disciplina,
1
1 criatividade e, sobretudo determinação nos seus estudos.
1
1
1
1 O programa em que está a tomar parte, enquadra-se nas acções
1
1 de expansão do acesso à educação desenvolvido pelo Ministério
1
1 da Educação e Cultura, de modo a permitir o alargamento das
1
1 oportunidades educativas a dezenas de milhares de alunos,
1
1 garantindo-lhes assim oportunidades de emprego e enquadramento
1
1 sócio-cultural, no âmbito da luta contra pobreza absoluta no país.
1
1
1 Pretendemos com este programa reduzir os índices de
1
1 analfabetismo entre a população, sobretudo no seio das mulheres
1
1 e, da rapariga em particular, promovendo o equlíbrio do género na
1
1 educação e assegurar o desenvolvimento da Nossa Pátria.
1
1
1
1 Por isso, é nossa esperança que você se empenhe com
1
1 responsabilidade para que possa efectivamente aprender e poder
1
1 contribuir para um Moçambique Sempre Melhor!
1
1
1
1 Boa Sorte.
1
1
1
1
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1
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1
1

Química - Módulo 5
Introdução





12


12
INTRODUÇÃO 12


12


12


12


12


12


12
12
12
12
Caro aluno! Estamos juntos mais uma vez. É sempre um prazer renovado! 12
12
12
Desta vez para estudar o Módulo 5 de Química, da 9ª classe. Sabemos 12
12
que tem sido um aluno dedicado aos estudos. Queremos dar-lhe os 12
12
nossos parabéns por ter terminado com éxito, o módulo anterior. 12
12
Neste módulo, você vai estudar os elementos do 5º grupo principal da 12
12
Tabela Periódica com particular destaque para o Nitrogénio. A 12
12
ocorrência, a abundância na Natureza, as propriedades, a obtenção e 12
12
12
aplicações dos elementos deste grupo serão aqui tratados. Vai aprender 12
12
mais sobre um dos ácidos mais importantes do Nitrogénio: o Ácido 12
12
nítrico. 12
12
12
12
O equilíbrio químico e os factores que o alteram também serão 12
12
abordados neste módulo. 12
12
12
Desejamos-lhe um bom estudo e que continue na nossa companhia. 12
12
12
Bons estudos. 12
12
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12
Bem-vindo de novo, caro aluno! Como sabe, eu 12
12
12
sou a Sra. Madalena e vou acompanhá-lo no seu 12
12
estudo. Se tiver algumas questões sobre a 12
12
estrutura deste Módulo, leia as páginas 12
12
seguintes. Caso contrário... pode começar a 12
12
trabalhar. Bom estudo! 12
12
12
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12
12
125 I
Química - Módulo 5
Introdução


1

1

1 Como está estruturada esta


1

1

1
disciplina?

1

1

1
1
1
1 O seu estudo da disciplina de Química é formado por 6 Módulos,
1
1 cada um contendo vários temas de estudo. Por sua vez, cada
1
1 Módulo está dividido em lições. Este quinto Módulo está
1
1 dividido em 11 lições. Esperamos que goste da sua apresentação!
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Como vai ser feita a
1
1
1
1
avaliação?
1
1
1 No final de cada Módulo, apresentamos um Teste de
1
1 Preparação. Este Teste corresponde a uma auto-
1
1 avaliação. No final do teste você corrige as
1
1
1 respostas, e com a ajuda da Sra. Madalena. Depois
1
1 disso, você decide se está preparado ou não para
1
1 fazer o Teste de Fim de Módulo com sucesso. A Sra.
1
1 Madalena irá acompanhá-lo durante o seu estudo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Claro que a função principal do Teste de
1
1 Preparação, como o próprio nome diz, é
1
1 ajudá-lo a preparar-se para o Teste de Fim de
1
1 Módulo, que terá de fazer no Centro de Apoio
1
1 e Aprendizagem - CAA para obter a sua
1
1
1 classificação oficial.
1
1 Não se assuste! Se conseguir resolver o
1
1 Teste de Preparação sem dificuldade,
1
1 conseguirá também resolver o Teste de Fim
1
1 de Módulo com sucesso!
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
II Química - Módulo 5
Introdução





12


12
Assim que completar o Teste de Fim de Módulo, o Tutor, no 12


12


CAA, dar-lhe-á o Módulo seguinte para você continuar com o seu 12


12


estudo. Se tiver algumas questões sobre o processo de avaliação, 12


12


leia o Guia do Aluno que recebeu, quando se matriculou, ou 12
12
dirija-se ao CAA e exponha as suas questões ao Tutor. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Como estão organizadas as 12
12
12
12
lições? 12
12
12
12
No início de cada lição vai encontrar os Objectivos de 12
12
Aprendizagem, que lhe vão indicar o que vai aprender nessa 12
12
lição. Vai, também, encontrar uma recomendação para o tempo 12
12
12
que vai precisar para completar a lição, bem como uma descrição 12
12
do material de apoio necessário. 12
12
12
12
12
12
12
12
Aqui estou eu outra vez… para recomendar que 12
12
leia esta secção com atenção, pois irá ajudá-lo a 12
12
preparar-se para o seu estudo e a não se 12
12
12
esquecer de nada! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Geralmente, você vai precisar de mais ou menos meia hora para 12
12
completar cada lição. Como vê, não é muito tempo! 12
12
12
12
12
12
No final de cada lição, vai encontrar alguns exercícios de auto- 12
12
avaliação. Estes exercícios vão ajudá-lo a decidir se vai avançar 12
12
para a lição seguinte ou se vai estudar a mesma lição com mais 12
12
atenção. Quem faz o controle da aprendizagem é você mesmo. 12
12
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12
12
12
12
12
127 III
Química - Módulo 5
Introdução


1

1

1

1 Quando vir esta figura já sabe que lhe vamos


1

1 pedir para fazer alguns exercícios - pegue no


1

1 seu lápis e borracha e mãos à obra!


1
1
1
1
1
1 A Chave de Correcção encontra-se
1
1 logo de seguida, para lhe dar acesso
1
1 fácil à correcção das questões.
1
1
1
1
1
1
1
1 Ao longo das lições, vai reparar que lhe
1
1 vamos pedir que faça algumas
1
1 Actividades. Estas actividades servem
1
1 para praticar conceitos aprendidos.
1
1
1
1
1
1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1 Conceitos importantes, definições, conclusões,
1
1 isto é, informações importantes no seu estudo e
1
1 nas quais se vai basear a sua avaliação, são
1
1 apresentadas desta forma, também com a ajuda
1
1 da Sra. Madalena!
1
1
1
1
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1
1
1
1
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1
1
1
1
1 Conforme acontece na sala de aula, por vezes
1
1 você vai precisar de tomar nota de dados
1
1
1 importantes ou relacionados com a matéria
1
1 apresentada. Esta figura chama-lhe atenção
1
1 para essa necessidade.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
IV Química - Módulo 5
Introdução





12


12
12


E claro que é sempre bom fazer revisões da
12


12


matéria aprendida em anos anteriores ou até em
12


12


lições anteriores. É uma boa maneira de manter
12


presentes certos conhecimentos. 12
12
12
12
12
12
12
O que é o CAA? 12
12
12
12
O CAA - Centro de Apoio e 12
12
Aprendizagem foi criado especialmente 12
12
para si, para o apoiar no seu estudo 12
12
através do Ensino à Distância. 12
12
12
12
12
12
12
No CAA vai encontrar um Tutor que o poderá ajudar no seu 12
12
estudo, a tirar dúvidas, a explicar conceitos que não esteja a 12
12
12
perceber muito bem e a realizar o seu trabalho. O CAA está 12
12
equipado com o mínimo de materiais de apoio necessários para 12
12
completar o seu estudo. Visite o CAA sempre que tenha uma 12
12
oportunidade. Lá poderá encontrar colegas de estudo que, como 12
12
você, estão também a estudar à distância e com quem poderá 12
12
trocar impressões. Esperamos que goste de visitar o CAA! 12
12
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12
12
12
12
12
12
12
E com isto acabamos esta introdução. 12
12
Esperamos que este Módulo 5 de Quimica seja 12
12
interessante para si! Se achar o seu estudo 12
12
aborrecido, não se deixe desmotivar: procure 12
12
estudar com um colega ou visite o CAA e 12
12
converse com o seu Tutor. 12
12
12
12
Bom estudo! 12
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12
129 V
Química - Módulo 5
Introdução


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1
1
1
1
1

Química - Módulo 5
Lição 1 - Elementos do Grupo V da Tabela Periódica





Elementos do Grupo V da
12


12


12
12
12
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12
12

Tabela Periódica
12
12
12
12
12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Identificar a ocorrência dos elementos do grupo na 12
12
Natureza. 12
12
12
12
Mencionar as características dos elementos do 5º 12
12
grupo principal da Tabela Periódica 12
12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Tabela Periódica 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Certamente que já reparou, caro aluno, que a partir do Módulo 3, as lições 12
12
estão relacionadas com o estudo de alguns grupos da tabela períodica. 12
12
Portanto, depois do VII e VI grupos, cabe a vez ao grupo V. Assim, nesta 12
12
12
lição, tal como terá observado nas primeiras lições dos outros módulos, o 12
12
nosso estudo estará orientado à identificação da ocorrência dos elementos 12
12
e às características gerais do grupo. 12
12
12
12
12
12
12
1 1
Química - Módulo 5
Lição 1 - Elementos do Grupo V da Tabela Periódica


1

1
1 Elementos do Grupo V

1
1
1
1
1 Caro aluno, com auxílio da Tabela Periódica, procure completar a
1
1 tabela abaixo.
1
1
1
1
1 Tabela 1 – Estrutura electrónica do Nitrogénio e Fósforo.
1
1
1
1
1 Símbolo do elemento Número atómico Estrutura electrónica
1
1
1
1 N
1
1
1 P
1
1
1
1
1
1 Encontrou alguma semelhança nos dois elementos químicos? Com certeza!
1
1 Ambos apresentam o mesmo número de electrões de valência (cinco
1
1 electrões). Ah! Sabe então porque é que pertencem ao quinto grupo.
1
1
1
1 Sabe agora que pertencem ao grupo V da tabela periódica o Nitrogénio ou
1
1 Azoto (N), o Fósforo (P), o Arsénio (As), o Antimónio (Sb) e o Bismuto
1
1 (Bi).
1
1
1
1 O que acha que acontece com a estrutura electrónica dos outros elementos
1
1 do grupo? Veja a tabela 2 que lhe apresentamos a seguir:
1
1
1 Tabela 2 – Estrutura electrónica do As, Sb e Bi.
1
1
1
1 Símbolo do elemento Número atómico Estrutura electrónica
1
1
1 As 33 2-8-18-5
1
1
1 Sb 51 2-8-18-18-5
1
1
1 83 2-8-18-32-18-5
1 Bi
1
1
1
1
1
1 A tabela mostra que a última camada destes elementos contém 5 electrões,
1
1 o que explica porque pertencem ao grupo V por um lado e por outro revela
1
1
1 que apresentam propriedades não-metálicas. No entanto, a capacidade de
1
1 captar electrões é mais fraca que a dos elementos dos grupos VI e VII!
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2 Química - Módulo 5
Lição 1 - Elementos do Grupo V da Tabela Periódica





12


12


Estado Natural e Abundância 12
12
12
12
12
Os elementos do grupo V, podem ser encontrados na Natureza tanto livres 12
12
como combinados. No grupo, o Nitrogénio e o Fósforo são os mais 12
12
abundantes na Natureza. A sua ocorrência está assim distribuída: 12
12
12
12
12
O Nitrogénio existe no ar cerca de três vezes mais do que o 12
12
Oxigénio. O Nitrogénio também ocorre nas proteínas, em sais 12
12
12
(os nitratos), como por exemplo o Nitrato de Sódio (NaNO3) 12
12
também chamado “Nitrato do Chile, em honra a este país da 12
12
América latina, onde este sal existe em grande quantidade. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
N2 = 78% 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Você saberá ainda mais sobre a ocorrência 12
12
do Nitrogénio na Natureza quando estudar 12
12
este elemento em particular, visto ele ser 12
12
12
o representante deste grupo. 12
12
12
12
12
12
12
O Fósforo pertence aos elementos mais ou menos abundantes. 12
12
O seu teor na crosta terrestre é de cerca de 0,1%. Devido á sua 12
12
fácil oxidação, o Fósforo não se encontra na Natureza no 12
12
estado livre, aparece basicamente na forma combinada. Dos 12
12
compostos naturais do Fósforo, o Fosfato de Cálcio, Ca3(PO4)2 12
12
12
é o mais importante; na forma de minério é chamado fosforite, 12
12
e forma por vezes grandes jazigos. Também se encontra o 12
12
Fósforo num outro minério denominado apatite. 12
12
12
12
12
3 3
Química - Módulo 5
Lição 1 - Elementos do Grupo V da Tabela Periódica


1

1
1

1 O Fósforo, assim como o Azoto, são necessários para todos os


1 organismos vivos, visto que eles fazem parte de algumas proteínas tanto
1
1 de origem vegetal como de origem animal. Nas plantas o Fósforo
1
1
1 encontra-se, principalmente, nas proteínas (em sementes); nos
1
1 organismos dos animais – nas proteínas do leite, sangue, nos tecidos
1
1 cerebral e nervoso. Além disso, uma grande quantidade do Fósforo está
1
1 contida nos ossos dos animais superiores.
1
1
1
1
1 O Arsénio, cujo nome provém do latim arsenicum, encontra-se na
1
1 Natureza, principalmente, nos compostos com os metais ou
1
1 Enxofre e raramente no estado livre. O seu teor na crosta terrestre
1
1 é de 0,0005%.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Tanto o Arsénio livre como todos os seus
1
1 compostos são altamente venenosos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 O Antimónio, cujo nome provém do latim, stybium, encontra-
1
1 se habitualmente na Natureza nos compostos com Enxofre, na
1
1
1 forma do antimunite, Sb2S3.
1
1
1 O Bismuto, último elemento do grupo V, é um elemento pouco
1
1 abundante na Natureza. O seu teor na crosta terrestre é de
1
1
1 0,00002%. Encontra-se tanto no estado livre como na forma de
1
1 compostos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
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1
1
1
1
1
1
4 Química - Módulo 5
Lição 1 - Elementos do Grupo V da Tabela Periódica





12


12


Características Gerais dos Elementos do 12
12
12
Grupo V 12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno! Aconselhámo-lo a pegar no 12
12
seu modelo de Tabela Periódica para 12
12
acompanhar passo a passo o que vai aqui 12
12
ser explicado certo? 12
12
12
12
12
12
12
12
Todos os elementos deste grupo têm 5 electrões na última 12
12
12
camada o que significa que têm propriedades não-metálicas. 12
12
12
A capacidade de captar electrões é mais fraca que a dos 12
12
elementos dos grupos VI e VII! Já foi explicado porquê. 12
12
12
12
As propriedades não-metálicas (ametálicas) do Nitrogénio são 12
12
mais fracas que as do Oxigénio e muito mais do que as do 12
12
Flúor. 12
12
12
12
Com o aumento do número atómico, as propriedades metálicas 12
12
aumentam ao longo do grupo. Assim, neste grupo, as 12
12
propriedades metálicas já se manifestam a partir do Arsénio. o 12
12
12
Antimónio já apresenta propriedades metálicas e ametálicas; O 12
12
Bismuto tem propriedades metálicas acentuadas. 12
12
12
A electronegatividade diminui de cima para baixo ou seja á 12
12
12
medida que aumenta o número atómico. 12
12
12
Todos os elementos do grupo são sólidos, excepto o 12
12
Nitrogénio que é gasoso. 12
12
12
12
O número de camadas aumenta de cima para baixo. O 12
12
Nitrogénio tem duas camadas, o Fósforo tem 3, o Arsénio tem 12
12
4 camadas, o Antimóio 5 e finalmente o Bismuto, 6. 12
12
12
12
12
12
12
Veja as propriedades dos elementos do grupo V na tabela 3. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
5 5
Química - Módulo 5
Lição 1 - Elementos do Grupo V da Tabela Periódica





12


12


Tabela-3 – Propriedades dos elementos do grupo V. 12
12
12
12
12
12
12
Nome e Número Estrutura Massa
Electroneg.
Estado
12
Caracter 12
símbolo atómico atómica atómica físico 12
12
12
Azoto, N 7 Gasoso Ametal 12
2,5 14,00 3,0 12
Fósforo, P 12
15 2,8,5 31,00 2,2 Sólido Ametal 12
12
Arsénio, As 33 2,8,18,5 75,00 2,1 Sólido Semi-metal 12
12
Antimónio,
51 Semi-metal 12
Sb 2,8,18,18,5 122,00 1,8 Sólido
12
12
2,8,18,32,18,5 210,00 Sólido Metal 12
Bismuto, Bi 83 1,7
12
12
12
12
12
12
12
Agora responda às questões que lhe 12
12
colocamos para poder avaliar o seu 12
12
grau de assimilação dos conteúdos 12
12
apreentados. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. Assinale com um 3 as afirmações correctas: 12
12
12
9 12
12
a) No grupo V, o Nitrogénio é o elemento mais 12
12
abundante do grupo. 12
12
12
b) O Fósforo existe tanto no estado livre como 12
12
12
no estado combinado. 12
12
12
c) O Bismuto é um elemento metálico. 12
12
12
12
d) O Arsénio é muito abundante na Natureza. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
6 6
Química - Módulo 5
Lição 1 - Elementos do Grupo V da Tabela Periódica





12


12


2. Como variam as propriedades metálicas ao longo do grupo V da 12
12
tabela? 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
3. Complete a frase de modo que esta tenha um sentido 12
12
quimicamente correcto: 12
12
12
12
12
Ao longo do grupo V da tabela periódica, o número atómico 12
12
12
a)___________________de cima para baixo e a 12
12
12
electronegatividade b)_____________________de cima para 12
12
12
baixo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Compare as suas respostas com as da Chave de 12
12
Correcção que lhe apresentamos a seguir! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
1. a) c) 12
12
12
12
2. As propriedades metálicas aumentam de cima para baixo ao 12
12
12
longo do grupo V da tabela periódica. 12
12
12
12
3. a) aumenta b) diminue. 12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 5
Lição 1 - Elementos do Grupo V da Tabela Periódica





12


12


12
12
12
12
12
12
12
Parabéns por ter acertado em todas. Continue 12
12
estudando as suas lições com o mesmo empenho. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Antes de ter relações sexuais, esteja 12
12
preparado(a), certifique-se: 12
12
12
12
 Gosta mesmo dessa pessoa especial? 12
12
 Ambos querem ter relações sexuais? 12
12
 Sente-se bem e em segurança com 12
12
essa pessoa especial? 12
12
12
Então ... utilize um preservativo novo e não 12
12
arrisque o perigo de doenças ou infecções. 12
12
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12
12
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12
12
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Química - Módulo 5
Lição 2 - Nitrogénio como Representante do Grupo V




Nitrogénio como


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Representante do Grupo V
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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Objectivos de aprendizagem: 12
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No final desta lição, você será capaz de: 12
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12
Identificar as propriedades do Nitrogénio. 12
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Escrever as equações de obtenção de Nitrogénio. 12
12
12
12
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Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
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Tabela Periódica 12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
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45 minutos 12
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12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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12
12
12
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INTRODUÇÃO 12
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12
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Caro aluno! 12
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12
Como aconteceu com os grupos VI e VII, também o grupo V tem um 12
12
representante. O Nitrogénio ou Azoto, o primeiro elemento desta família 12
12
e que pelas suas propriedades e aplicações, merece um tratamento mais 12
12
diferenciado no grupo. 12
12
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12
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12
Vamos dedicar esta lição a estudar o representante 12
12
do grupo V. 12
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9 9
Química - Módulo 5
Lição 2 - Nitrogénio como Representante do Grupo V


1

1
1 Nitrogénio como Representante do Grupo V

1
1
1
1
1 Estado Natural e Abundância
1
1
1
1
1 O nome Nitrogénio provém do grego nytrogenes que significa
1
1 “impróprio para a vida” e Azoto que em francês quer dizer “sem vida”,
1
1 pois, os animais colocados numa atmosfera de Nitrogénio puro perdem
1
1 a vida não porque este seja um elemento venenoso mas devido à
1
1
1 ausência de Oxigénio. O seu símbolo químico é por si conhecido, N e a
1
1 sua fórmula molecular N2.
1
1
1
1
1
1
1 Alguma informação sobre a ocorrência do
1
1 Azoto você obteve-a logo na primeira
1
1
1 lição.Vamos no entanto, enriquecê-la,
1
1 tendo em conta que estamos perante o
1
1 representante do grupo.
1
1
1
1
1
1
1 Você sabe já que o Nitrogénio ou Azoto livre, N2 é uma substância que entra
1
1 com maior percentagem na composição do ar atmosférico, cerca de 78,2%
1
1 de volume de Nitrogénio. Os compostos inorgânicos de Azoto na Natureza
1
1 não são muito abundantes, no entanto, é de destacar o minério Nitrato do
1
1 Chile, NaNO3, que forma grandes camadas no Oceano Pacífico, no Chile.
1
1 O solo também contém pequenas quantidades de Nitrogénio, na forma de
1
1 nitratos. O teor de Azoto na crosta terrestre é de 0,04%. Faz parte da
1
1
1 constituição das proteínas que entram na constituição dos seres vivos.
1
1 Como você pode concluir, o Nitrogénio é realmente um elemento químico
1
1 abundante na Natureza!
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Sabia que sem proteína não há vida? Torna-se claro
1
1 que é muito importante o papel do Nitrogénio nos
1
1 seres vivos!
1
1
1
1
1
1
1
1
1
10 Química - Módulo 5
Lição 2 - Nitrogénio como Representante do Grupo V





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12


Obtenção do Nitrogénio 12
12
12
12
12
O Nitrogénio pode ser obtido tanto via métodos laboratoriais como 12
12
pelos métodos industriais. 12
12
12
12
No laboratório, é possível obter o Nitrogénio pela 12
12
12
decomposição do Nitrito de Amónio, NH4NO2. 12
12
12
12
A equação desta reacção é: 12
12
12
12
NH 4 NO 2 → N 2 ↑ + 2H 2 O 12
12
12
12
12
Na indústria, obtém-se o Nitrogénio separando-se este dos 12
12
outros componentes do ar, por destilação fraccionada do ar. 12
12
Recorde-se que esta substância entra com maior percentagem na 12
12
12
composição do ar atmosférico. 12
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12
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Propriedades Físicas e Químicas do 12
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Nitrogénio 12
12
12
12
12
Em condições normais, no estado livre, o Nitrogénio (N2) é um gás, 12
12
12
incolor, inodoro, pouco solúvel em água e um pouco mais leve que o ar. 12
12
Em termos da capacidade reactiva, sugerimos-lhe que, com os dados 12
12
abaixo, demonstre o estabelecimento da ligação química para a formação 12
12
das moléculas de N2 e O2. Faça as respectivas estruturas de Lewis e depois 12
12
compare-as. (8O ; 7N). 12
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12
12
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12
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12
12
12
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12
12
11 11
Química - Módulo 5
Lição 2 - Nitrogénio como Representante do Grupo V


1

1
1

Concluída a representação da estrutura de Lewis, certamente você reparou


1
1 que na molécula de Oxigénio, existem dois pares de electrões
1
1 compartilhados, enquanto que na molécula de Azoto, existem três pares de
1
1 electrões compartilhados, o que quer dizer que na molécula de Azoto os
1
1 átomos estão ligados por ligação covalente apolar tripla.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Electrões
1
1 livres
1
1
1
1
1
1
1 2 Pares de electrões
1 compartilhados
1
1
1
1
1
1
1 Pares livres
1 de electrões
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 3 Pares de electrões
1 compartilhados
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ligação covalente
Ligação Covalente
1 apolar trípla
1 apolar tripla
1
1
1
12 Química - Módulo 5
Lição 2 - Nitrogénio como Representante do Grupo V





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12


Com base nesta observação você, pode facilmente concluir que a molécula 12
12
diatómica de Nitrogénio, N2, possui uma grande estabilidade o que faz com 12
12
que seja uma substância químicamente pouco activa (reactiva). 12
12
12
12
À temperatura ambiente, o Azoto reage apenas com o Lítio. Porém, ao ser 12
12
aquecido, ele começa a reagir com muitos dos metais como o Magnésio e 12
12
12
o Cálcio. Com o Oxigénio, o Nitrogénio começa a reagir a 3000-4000ºC. 12
12
12
12
O Nitrogénio a altas temperaturas, pressão e na presença de um catalisador 12
12
reage com o Hidrogénio para formar um composto muito importante que 12
12
vamos estudar a seguir: O Amoníaco, NH3, uma substância de grande 12
12
importância. 12
12
12
12
12
12
12
Aplicações do Nitrogénio 12
12
12
12
12
A principal aplicação do Nitrogénio é na síntise do Amoníaco e de alguns 12
12
outros compostos. 12
12
12
12
Sabe-se entretanto que as aplicações das substâncias estão relacionadas 12
12
com as suas propriedades. Deste modo, por ser uma substância pouco 12
12
activa quimicamente, o Nitrogénio emprega-se no preenchimento de 12
12
lâmpadas e para criação do meio inerte na realização industrial de algumas 12
12
reacções químicas. 12
12
12
12
12
12
12
Terminamos mais uma lição. Assim 12
12
12
propômos-lhe que realize algumas 12
12
actividades para medir o seu grau de 12
12
compreensão. 12
12
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12
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Química - Módulo 5
Lição 2 - Nitrogénio como Representante do Grupo V





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ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. Cite duas fontes naturais do Azoto. 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
2. Indique três propriedades físicas do Nitrogénio. 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
12
3. Explique por palavras suas a razão da fraca ou pouca reactividade 12
12
química do Azoto. 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
4. Assinale com um 3 a equação da reacção química certa de 12
12
obtenção do Azoto no laboratório: 12
12
12
12
9 12
12
a) NH 4 NO 2 → N 2 ↑ + 2H 2O 12
12
12
b) 4NH3 + 3O 2 → 2NH3 +2N 2 ↑ 12
12
12
c) Mg 3 N 2 → 3Mg + N 2 ↑ 12
12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 5
Lição 2 - Nitrogénio como Representante do Grupo V





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5. Assinale com um 3o método de obtenção indústrial do Azoto na 12
12
indústria: 12
12
12
9 12
12
a) A partir da evaporação da água do mar. 12
12
12
b) A partir de jazigos subterrâneos. 12
12
12
c) A partir da destilação fraccionada do ar líquido. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Compare então as suas respostas com as da Chave 12
12
de Correcção que lhe apresentamos a seguir! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
12
12
1. O Azoto encontra-se na Natureza no ar atmosférico e sob forma 12
12
de minérios como os nitratos (Nitrato do Chile). 12
12
12
12
2. O Nitrogénio é um gás incolor, insípido e pouco solúvel em água. 12
12
12
3. A existência de uma ligação tripla entre os dois átomos que 12
12
formam a molécula N2 cria uma fraca reactividade química deste, 12
12
12
em condições normais. 12
12
12
12
4. a) 12
12
12
12
12
5. c) 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
12
12
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Química - Módulo 5
Lição 2 - Nitrogénio como Representante do Grupo V





12


12


12
12
12
Acertou em todas? Se sim, você está de 12
12
12
Parabéns! Então pode passar para lição 12
12
seguinte. Se é que teve dificuldades, volte a ler 12
12
a sua lição ou junte-se a um colega e, juntos 12
12
discutam os aspectos que estão se tornando 12
12
difíceis para si. Coragem! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Uma gravidez não planeada irá mudar a 12
12
sua vida. 12
12
12
12
Concretize os seus sonhos e as suas 12
12
ambições. 12
12
12
Faça planos para o seu futuro! Por isso 12
12
evite a gravidez prematura abstendo-- 12
12
se da actividade sexual. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
16 16
Química - Módulo 5
Lição 4 - Composto de Nitrogénio (Óxidos e Ácidos)




Composto de Nitrogénio


12


12


12
12
12
12
12

(Óxidos e Ácidos)
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
12
Identificar as propriedades dos óxidos de Nitrogénio 12
12
12
Mencionar as propriedades do Ácido Nitroso 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Caro aluno! 12
12
12
12
Além de existir na forma livre, o Nitrogénio também corre na forma 12
12
combinada, isto é, sob forma de compostos. Aliás, apesar da fraca 12
12
reactividade que este apresenta, em condições específicas, reage com 12
12
metais e ametais formando diferentes compostos. 12
12
12
12
É dos compostos que o Nitrogénio forma que vamos estudar nesta lição, 12
12
em particular os óxidos e ácidos. 12
12
12
12
Com certeza muito é já por si sabido sobre os óxidos no geral. Aprenderá 12
12
no entanto, algumas particularidades dos óxidos de Nitrogénio sobre 12
12
Óxidos. Para tal esperamos que valendo-se do pré-conhecimento que já 12
12
tem, o estudo destes seja mais fácil para si. Sucessos. 12
12
12
12
12
12
12
12
25 25
Química - Módulo 5
Lição 4 - Composto de Nitrogénio (Óxidos e Ácidos)


1

1
1 Compostos de Nitrogénio

1
1
1
1 Óxidos de Nitrogénio
1
1
1
1
1 Tal como muitos elementos ametálicos, o Nitrogénio apresenta mais de
1
1 uma valência. Assim sendo, pode formar uma variabilidade de
1
1 compostos dependendo da valência. Com o Oxigénio, o Nitrogénio
1
1 forma 5 tipos diferentes de óxidos, N2O, NO, NO2, N2O3, N2O5 valendo-
1
1 se das suas 5 valências: I, II, III, IV e V, respectivamente.
1
1
1 Vamos estudar apenas alguns dos óxidos de Nitrogénio.
1
1
1
1
1 Óxido de Nitrógenio (IV) ou Dióxido de
1
1
1 Nitrogénio - NO 2
1
1
1
1 O Óxido de Nitrógenio IV ou Dióxido de Azoto, NO2 é um gás, de cor
1
1 castanha-avermelhada. Apresenta um cheiro forte e é venenoso.
1
1
1 Condensa-se facilmente num líquido avermelhado. Aquecendo-se o
1
1 NO2 gasoso a sua cor torna-se cada vez mais escura e, a 140ºC, torna-se
1
1 um gás de cor quase preta.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Os vapores de NO2 são venenosos! A sua
1
1
1 respiração provoca uma irritação forte das vias
1
1 respiratórias e pode levar ao envenenamento sério.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 O Dióxido de Nitrogénio é bem solúvel em água e, reage com ela
1
1
1 formando os ácidos nítrico e nitroso. No entanto, o Ácido nitroso é
1
1 instável e decompõe-se.
1
1 2NO 2 + H 2O → HNO3 + HNO 2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
26 Química - Módulo 5
Lição 4 - Composto de Nitrogénio (Óxidos e Ácidos)





12


12


12
Óxido de Ntrogénio (II) ou Monóxido de 12
12
12
Nitrogénio - NO 12
12
12
12
12
O Óxido de Azoto (II), NO, representa um gás incolor praticamente 12
12
insolúvel em água. 12
12
12
É um óxido indiferente, isto é, não reage com outras substâncias. 12
12
12
Portanto, não reage nem com água e, nem com ácidos, bases, etc. 12
12
12
12
12
12
Óxido de Nitrogénio (I) - N 2O 12
12
12
12
O Óxido de Nitrogénio (I) é um gás incolor, inodoro, de sabor 12
12
adocicado. É pouco solúvel em água. Não reage nem com água, nem 12
12
com ácidos nem com bases. É também um óxido indiferente. Misturado 12
12
12
com Oxigénio aplica-se como anestesia (é um anestésico). 12
12
Grandes quantidades de N2O excitam o sistema nervoso daí ser 12
12
conhecido como “gás hilariante”. 12
12
12
12
Na tabela a seguir apresentamos-lhe um resumo do estudo dos três 12
12
óxidos de Nitrogénio. Os espaços em branco devem ser completados 12
12
por si caro aluno! 12
12
12
12
12
Fórmula Propriedades Obtenção laborat. 12
Nome Aplicação 12
12
Dióxido de Azoto Gás de cor castanha- 12
NO2 12
ou Óxido de avermelhada, odor 12
12
Nitrogénio (IV) irritante. Reage com NO e NO2 são 12
12
intermediários 12
água.
12
na obtenção 12
12
Óxido de Gás incolor, de HNO3 a 12
NO 12
Nitrogénio (II) ou insolúvel em água. partir do NH3. 12
12
Monóxido de Praticamentente não 12
12
Azoto reage. 12
12
12
Óxido de Gás incolor, sabor 12
Como 12
N2O Nitrogénio (I), adocicado e pouco 12
anestésico 12
ou “gás solúvel em água. 12
12
hilariante” 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
27 27
Química - Módulo 5
Lição 4 - Composto de Nitrogénio (Óxidos e Ácidos)


1

1
1

1
1
1
1
1
1 Vamos de seguida estudar outros compostos de
1
1 Nitrogénio: os ácidos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ácidos de Nitrogénio
1
1
1 Caro aluno! Seria interessante se pegasse de novo no módulo 6 da 8ª classe
1
1 para reler as lições que se referem aos ácidos, principalmente a sua
1
1
1 composição química, suas propriedades e nomenclatura.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Vamos rever algumas propriedades comuns dos
1
1
1 ácidos?
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Propriedades Comuns dos Ácidos
1
1
1
1 Você sabe que os ácidos apresentam um conjunto de propriedades que os
1
1 caracterizam. Por esta razão diz-se que pertencem á mesma função
1
1 química que neste caso é a função ácido.
1
1
1
1
1
1
1
1 Indique no espaço dado três propriedades comuns a todos os ácidos?
1
1
1
1 1. ____________________________________________________
1
1
1 2. ____________________________________________________
1
1
1 3. ____________________________________________________
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
28 Química - Módulo 5
Lição 4 - Composto de Nitrogénio (Óxidos e Ácidos)





12


Acreditamos que tenha conseguido! O conjunto de propriedades comuns 12


12
que caracterizam a função química ácido são: 12
12
12
12
12
Avermelham a solução ou tintura azul de tornasol. 12
12
12
Mantêm incolor a solução alcoólica de fenolfetaleína. 12
12
12
Conduzem a corrente eláctrica. 12
12
12
Têm sabor azedo. 12
12
12
12
12
12
Valendo-se do facto de apresentar muitas valências, o Nitrogénio forma 12
12
dois ácidos, onde o átomo de Nitrogénio apresenta números de oxidação 12
12
diferentes: + 3, no HNO2 e +5, no HNO3. 12
12
12
12
Porque já aprendeu as regras da nomenclatura dos ácidos, propômos-lhe 12
12
que no espaço dado, dê nomes a estes dois ácidos de Nitrogénio: 12
12
12
12
12
HNO2 _____________________________________________ 12
12
12
HNO3 _____________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Vejamos de seguida as particularidades de um dos 12
12
ácidos com mais pormenor. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ácido Nitroso, HNO2 12
12
12
Sob acção do Ácido sulfúrico diluído sobre o Nitrito de Sódio, obtém-se 12
12
12
o Ácido nitroso, HNO2: 12
12
12
2NaNO 2 + H 2SO 4 → Na 2SO 4 + 2HNO 2 12
12
12
12
12
12
O Ácido nitroso é uma substância instável e existe apenas nas soluções 12
12
aquosas muito diluídas. Ao aquecer a solução, o HNO2 decompõe-se: 12
12
12
12
2HNO 2 → NO + NO 2 + H 2O 12
12
12
29 29
Química - Módulo 5
Lição 4 - Composto de Nitrogénio (Óxidos e Ácidos)





12


12


Os sais do Ácido nitroso chamam-se nitritos. 12
12
Com excepção do Nitrito de Prata, os restantes nitritos formam cristais 12
12
bem solúveis em água. O Nitrito de Sódio, NaNO2 é aplicado na produção 12
12
de diferentes corantes. 12
12
12
12
12
12
12
Pela importância especial que o Ácido 12
12
nítrico tem, faremos seu estudo de forma 12
12
12
particular na próxima lição. Para já 12
12
propômos-lhe a resolução de algumas 12
12
questões como forma de avaliar seu grau de 12
12
assimilação desta matéria. 12
12
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12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
1. Calcule o nox de Nitogénio no HNO2 e HNO3. 12
12
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12
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12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
2. Escreva as fórmulas químicas e os nomes de três óxidos de Azoto. 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
30 30
Química - Módulo 5
Lição 4 - Composto de Nitrogénio (Óxidos e Ácidos)





12


12


12
3. Assinale com um 3 as afirmações verdadeiras: 12
12
12
a) O N2O é um gás incolor, inodoro que se aplica como
9 12
12
12
anestésico. 12
12
12
12
b) O NO é também conhecido como “gás hilariante”. 12
12
12
12
c) O NO é um gás incolor, insolúvel em água. 12
12
12
d) O NO2 é um gás venenoso que se liquefaz facilmente. 12
12
12
12
12
12
12
12
4. Escreva a equação de obtenção de Ácido Nitroso a partir do Ácido 12
12
sulfúrico diluído com Nitrito de Sódio. 12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Foi fácil não é? Então compare as suas 12
12
respostas com as que lhe apresentamos 12
12
na Chave de Correcção que se encontra 12
12
já a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
1. 12
12
12
Sabendo que o nox de Oxigénio é sempre –2, e do Hidrogénio é 12
12
+1, calcula-se o nox desconhecido (neste caso do Nitrogénio) no 12
12
HNO2: 12
12
12
12
+ 1 + x + 2i (−2) = 0 12
12
x −3= 0 12
12
12
x=+3 12
12
12
31 31
Química - Módulo 5
Lição 4 - Composto de Nitrogénio (Óxidos e Ácidos)





12


12


Para o HNO3, o procedimento é o mesmo: 12
12
12
+ 1 + x + 3i (−2) = 0 12
12
12
x −5= 0 12
12
x=+5 12
12
12
12
2. 12
12
12
N2O – Óxido de nitrogénio (I), 12
12
12
NO – Óxido de Nitrogénio (II), 12
12
12
NO2 – Óxido de Nitrogénio (IV). 12
12
12
Nota: Pode ser qualquer outro óxido de Nitrogénio desde 12
12
momento que a fórmula e o nome estejam correctamente escritos. 12
12
12
12
12
3. a) c) d) 12
12
12
12
12
4. 2NaNO 2 + H 2SO 4 → Na 2SO 4 + 2HNO 2 12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Tínhamos a certeza que conseguiria responder 12
12
12
às questões. Parabéns! Passe para a próxima 12
12
lição, conforme referimos vamos estudar o 12
12
outro ácido de Nitrogénio, por sinal o mais 12
12
importante na economia e indústria. 12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
32 32
Química - Módulo 5
Lição 5 - Ácido Nítrico





12


Ácido Nítrico
12


12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Escrever as equações das reacções de obtenção do 12
12
Ácido nítrico. 12
12
12
12
Mencionar as propriedades e aplicações do Ácido 12
12
nítrico. 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
30 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
12
De entre todos os ácidos conhecidos, o Ácido nítrico é um dos ácidos mais 12
12
importantes da indústria química, juntamente com os Ácidos sulfúrico e 12
12
12
clorídrico. 12
12
12
Vamos, então, nesta lição dedicar uma atenção específica às 12
12
particularidades deste ácido, sobretudo ao procedimento para a sua 12
12
12
obtenção, às características e aplicações. 12
12
12
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12
12
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12
12
12
33 33
Química - Módulo 5
Lição 5 - Ácido Nítrico


1

1
1 Ácido Nítrico - HNO3

1
1
1
1
1 Obtenção e Propriedades
1
1
1
1 Como ácido que é, o Ácido nítrico apresenta todas as características
1
1 gerais típicas da função ácido.
1
1
1 O Ácido nítrico puro é um líquido incolor de densidade 1,51 g/cm3 que
1
1
1 a - 42ºC congela transformando-se numa massa cristalina transparente.
1
1 Ao ser exposto ao ar, o HNO3, (tal como acontece com o Ácido
1
1 clorídrico), forma um “nevoeiro” visto que o HNO3 gasoso (Nitrato de
1
1 Hidrogénio) forma com a água do ar pequenas gotinhas de Ácido
1
1 nítrico.
1
1
1
1 Industrialmente, obtém-se o HNO3 pelo processo de Otswald, que
1
1 envolve uma sequência de reacções que começam com a oxidação do
1
1 Amoníaco.
1
1
1
1 Ao estudar as propriedades químicas do Amoníaco, aprendeu que este
1
1 arde no seio do Oxigénio tendo como produtos da reacção Água e
1
1 Azoto livre:
1
1
1 4NH 3 + 3O 2 → 6H 2 O + 2N 2 ↑
1
1
1 No entanto, na presença de catalisadores e a 750ºC, a oxidação do
1
1
1 Amoníaco pode decorrer de maneira diferente, isto é, formam-se
1
1 outros produtos:
1
1 cat
1
1 4NH 3 + 5O 2 → 4NO + 6H 2 O + 907kJ
1
1
1
1 O Óxido de Azoto(II), NO formado transforma-se facilmente em
1
1 Dióxido de Azoto, NO2, que, reagindo com água na presença do
1
1
1 Oxigénio do ar, origina o Ácido nítrico, HNO3.
1
1
1
1 Podemos resumir o processo de Otswald no seguinte esquema:
1
1
1
1 O2 O2 H 2O
1
1 NH3 → NO → NO 2 → HNO3
1
1
1
1 O Ácido nítrico não é muito estável. Concentrado decompõe-se
1
1 lentamente á luz ou sob aquecimento, libertando O2 e NO2:
1
1
1
1 4HNO3 → 4NO 2 ↑ + O 2 ↑ + 2H 2 O
1
1
1
34 Química - Módulo 5
Lição 5 - Ácido Nítrico





12


12


As cores amarelo ou castanho do HNO3 concentrado devem-se ao NO2 12
12
dissolvido que é uma substância venenosa. Deste modo, os fumos de 12
12
HNO3 não devem ser inalados. 12
12
12
12
1. O Ácido nítrico é um um dos oxidantes mais enérgicos. Ataca quase 12
12
todos os metais ( excepto o Ouro e a Platina). No entanto, a acção 12
12
do Ácido nítrico sobre os metais, geralmente não liberta 12
12
Hidrogénio. 12
12
12
12
12
2. Reage com óxidos de metais formando sal e água 12
12
12
12
2HNO3 + CaO → Ca(NO3 ) 2 + H 2 O 12
12
12
12
12
3. Reage com bases formando sal e água 12
12
12
2HNO3 + Mg(OH) 2 → Mg(NO3 )2 + H 2O 12
12
12
12
12
12
12
12
Aplicações do Ácido Nítrico e seus Sais 12
12
12
12
12
Como já foi anteriormente referido o Ácido nítrico tem larga aplicação. 12
12
Aplica-se em grandes quantidades na preparação de: 12
12
12
12
Adubos azotados; 12
12
12
Explosivos; 12
12
12
Corantes orgânicos; 12
12
12
Vernizes de celulose; 12
12
12
Películas de cinema e 12
12
12
Como oxidante em muitos processos químicos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
E já sabido que, o Ácido nítrico forma sais. Os sais 12
12
do Ácido nítrico chamam-se nitratos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
35 35
Química - Módulo 5
Lição 5 - Ácido Nítrico


1

1
1

1 .Quando aquecidos, os nitratos decompõem-se


1
1 2KNO3 → 2KNO 2 + O 2 ↑
1
1
1
1
1 Os nitratos de Sódio, Potássio, Amónio e Cálcio são conhecidos
1
1 vulgarmente pelo nome de salitres e, apresentam muitas aplicações:
1
1
1
1
1 O Nitrato de Sódio ou salitre do Chile, NaNO3, na Natureza
1
1 encontra-se em grande quantidade apenas no Chile.
1
1
1
1 O Nitrato de Potássio, KNO3, ou salitre de Bengala encontra-se
1
1 na Natureza em pequenas quantidades.
1
1
1
1 Estes dois sais empregam-se como adubos, no fabrico de vidro e na
1
1
1 indústria alimentar para conservação de géneros alimentícios.
1
1
1 O Nitrato de Cálcio, Ca(NO3)2, ou salitre de Noruega, aplica-se
1
1 como adubo.
1
1
1
1 O Nitrato de amónio, NH4NO3, aplica-se como adubo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Como forma de avaliar seu grau de assimilação
1
1 desta matéria, responda às questões que se seguem.
1
1
1
1
1
1
1
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1
1
1
1
36 Química - Módulo 5
Lição 5 - Ácido Nítrico





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12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
1. Escreva a sequência de equações de obtenção Ácido nítrico pelo 12
12
método de Otswald. 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
2. Explique a que se deve a formação de “nevoeiro” quando o 12
12
HNO3(g) é exposto ao ar. 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
3. Cite três aplicações do Ácido nítrico. 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
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37 37
Química - Módulo 5
Lição 5 - Ácido Nítrico





12


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12
Agora compare as suas respostas com as da 12
12
Chave de Correcção que lhe damos já a seguir. 12
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12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
O2 O2 H 2O
12
1.
NH 3 → NO → NO 2 → HNO 3 12
12
12
12
12
12
2. Ao ser exposto ao ar, o HNO3, (tal como acontece com o Ácido 12
12
clorídrico), forma um “nevoeiro” visto que o HNO3 gasoso 12
12
(Nitrato de Hidrogénio) forma com a água do ar pequenas 12
12
gotinhas de Ácido nítrico. 12
12
12
12
3. O Ácido nítrico utiliza-se na produção de adubos, corantes e 12
12
explosivos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

12
12
12
12
12
12
12
12
12
Chegamos ao fim de mais uma lição deste 12
12
módulo! Esperámos que tenha achado 12
12
interessante estudar o Ácido nítrico e 12
12
seus sais. Passe para a próxima lição. 12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
38 38
Química - Módulo 5
Lição 6 - Equilíbrio Químico





12

6 Equilíbrio Químico


12


12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Definir reacção reversível 12
12
12
12
Definir equilíbrio químico. 12
12
12
12
Mencionar as condições de equilíbrio de uma reacção 12
12
química. 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno! 12
12
12
Muitas vezes imaginámos que as reacções químicas decorrem até ao fim, 12
12
num único sentido: reagentes → produtos. Por outras palavras, que os 12
12
12
reagentes são totalmente gastos ou consumidos, convertendo-se em 12
12
produtos da reacção. 12
12
12
No entanto, saiba que nem sempre que os reagentes estão em contacto 12
12
12
entre si, se convertem totalmente em produtos. 12
12
12
Assim, nesta lição vamos ver quando é que ocorre a conversão total dos 12
12
reagentes em produtos e, quando é que não ocorre. E, o que se deve fazer 12
12
12
para “forçar” a reacção de modo a se formarem mais produtos. 12
12
12
12
12
12
12
12
39 39
Química - Módulo 5
Lição 6 - Equilíbrio Químico


1

1
1

Reacções irreversíveis e reversíveis


1
1
1 Comecemos por considerar situações seguintes:
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Reacção do Zinco com Ácido nítrico concentrado.
1
1
1
1
1
1 Se introduzirmos certa quantidade de Zinco e Ácido nítrico num tubo de
1
1 ensaio, se a quantidade do Ácido nítrico, HNO3, fôr suficiente, a reacção
1
1 decorre e termina somente quando todo o Zinco, Zn, se dissolver.
1
1
1 Zn + 4HNO3 → Zn(NO3 ) 2 + 2NO 2 + 2H 2 O
1
1
1
1
1 No entanto, se tentarmos realizar a reacção em sentido contrário, isto é,
1
1 fazer passar Dióxido de Azoto, NO2, através de uma solução de Nitrato de
1
1 Zinco, Zn(NO3)2, esta última reacção não ocorre.
1
1
1
1 Portanto, existem reacções químicas que decorrem em apenas um sentido:
1
1 dos reagentes para os produtos. E, nunca no sentido oposto. A este tipo
1
1 de reacções chamamos de reacções irreversíveis.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Reacções irreversíveis – são reacções que
1
1 ocorrem num único sentido.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Podemos então concluir que a interacção do Zinco com o Ácido nítrico é
1
1 uma reacção irreversível.
1
1
1
1 São exemplo de reacções irreversíveis:
1
1
1
1 C + O 2 → CO 2
1
1
1
1 CaCO3 → CaO + CO 2
1
1
1
1
1
1
40 Química - Módulo 5
Lição 6 - Equilíbrio Químico





12


12


Genericamente podemos dizer: 12
12
12
A+B → C 12
12
12
As reacções irreversíveis decorrem até ao fim, isto é, até ao desgaste por 12
12
completo de um dos reagentes. 12
12
12
12
12
Reacção de síntese do Amoníaco 12
12
12
12
Se se misturar uma mole de Azoto com três moles de Hidrogénio e se se 12
12
criar no sistema condições favoráveis ao processamento da reacção e, 12
12
dentro de algum tempo se fizer uma análise da mistura gasosa, os 12
12
resultados desta análise mostrarão que no sistema se encontrará não só o 12
12
12
produto da reacção (o Amoníaco), mas também substâncias iniciais (o 12
12
Azoto e o Hidrogénio). 12
12
12
3H 2 + N 2 → 2NH 3 12
12
12
12
Se nas mesmas condições se colocar em vez das substâncias inicias, isto 12
12
Nitrogénio e Hidrogénio, mas sim o Amoníaco, pode se verificar que uma 12
12
parte do Amoníaco se decomporá em Nitrogénio e Hidrogénio. A relação 12
12
12
final entre as quantidades de todas as três substâncias será a mesma que no 12
12
caso inicial. 12
12
12
2NH 3 → 3H 2 + N 2 12
12
12
12
12
Isto mostra-nos que existem reacções em que os reagentes formam 12
12
produtos que por seu turno os produtos voltam a originar àqueles reagentes. 12
12
A este tipo de reacções em que os reagentes formam produtos que de novo 12
12
12
se transformam nos reagentes, dá-se o nome de reacções reversíveis. 12
12
12
12
12
12
12
12
Reacções reversíveis – são reacções que ocorrem 12
12
12
simultaneamente em dois sentidos opostos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
As reacções reversíveis são representados com dupla seta, R . A primeira 12
12
indica o sentido da formação de produtos da reacção directa, aquela cujos 12
12
produtos estão no lado direito e, a segunda, o sentido da formação dos 12
12
produtos da reacção inversa, cujos produtos estão no lado esquerdo. 12
12
12
41 41
Química - Módulo 5
Lição 6 - Equilíbrio Químico


1

1
1

A reacção de síntese do Amoníaco é um exemplo de reacção reversível e, é


1
1 correctamente escrita assim:
1
1
1
1
1
1
1 São igualmente exemplos de reacções reversíveis:
1
1
1 H 2 + I 2 R 2HI
1
1
1 2NO + O 2 R 2NO 2
1
1
1
1 Genericamente representa-se uma reacção reversível:
1
1
1 r.directa
1
1 A+B R C
1
1
1 r. inversa
1
1
1
1 Assim, de acordo com o sentido de decurso da reacção podemos
1
1
1 classificar as reacções químicas em dois tipos:
1
1
1
1 Reacções irreversíveis;
1
1
1 Reacções reversíveis.
1 3H 2 + N 2 R 2NH 3
1
1
1
1
1
1
1 Reacções irreversíveis, processam-se apenas num
1
1 sentido.
1
1
1 Reacções reversíveis decorrem tanto no sentido
1
1 directo, como no inverso.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
42 Química - Módulo 5
Lição 6 - Equilíbrio Químico


1

1
1

1 Decurso de Reacções Reversíveis


1
1
1
1 Numa reacção reversível:
1
1
1 No início a velocidade da reacção directa é elevada, ao passo
1
1 que a velocidade da reacção inversa é igual a zero.
1
1
1
1 Com o decorrer do tempo, a reacção prossegue, a quantidade
1
1 das substâncias iniciais diminui e a sua concentação decresce. A
1
1 quantidade dos produtos aumenta. Em consequência disso
1
1 diminui a velocidade da reacção directa.
1
1
1
1 Simultaneamente, começa a processar-se a reacção inversa,
1
1 em que se desgasta a quantidade dos então produtos e aumenta
1
1 por seu a quantidade dos então reagentes. Consequentemente a
1
1
1 velocidade da reacção inversa aumenta gradualmente.
1
1
1
1 Com a diminuição da velocidade da reacção directa e aumento da
1
1 velocidade da reacção inversa, chega-se a um instante em que as duas
1
1 velocidades se igualam. Quando isso acontece, dizemos que a
1
1 reacção reversível está em equilíbrio químico.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Equilíbrio químico – é um estado das
1
1
1 reacções reversíveis em que as velocidades das
1
1 reacções directa e inversa são iguais, e as
1
1 concentrações dos participantes é constante.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Quando se atinge o equilíbrio químico não significa que se chegou ao fim
1
1 da reacção, ela continua a decorrer, só que não é visível a olho nu e não
1
1 há variação das concentrações. Face a isso, dizemos que o equilíbrio
1
1 químico é dinâmico.
1
1
1
1
1 Podemos representar uma reacção em equilíbrio através de equação
1
1 química ou através de gráfico.
1
1
1
43 Química - Módulo 5
Lição 6 - Equilíbrio Químico





12


12


Consideremos a reacção reversível: 12
12
12
12
12
v1
12
A+B R C 12
12
12
v2 12
12
12
12
Onde v1 corresponde á velocidade da reacção directa e v2 á velocidade da 12
12
reacção inversa. 12
12
12
12
Graficamente representa-se o decurso dessa reacção da seguinte maneira: 12
12
12
12
12
12
v 12
12
12
12
12
12
v1 =A+B → AB 12
12
12
12
v1 = v 2 (A + B R AB 12
12
12
12
12
v 2 =AB → A+B 12
12
12
12
12
t.e. t 12
12
12
12
12
12
Fig.1 Representação gráfica de uma reacção química em equilíbrio 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Uma reacção reversível está em equilíbrio quando: 12
12
12
Velocidades das reacções directa e inversa são 12
12
12
iguais: v1 = v2 12
12
Concentrações dos reagentes e dos produtos 12
12
constantes. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
44 44
Química - Módulo 5
Lição 6 - Equilíbrio Químico





12


12


Esquematicamente temos: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Velocidades iguais v1 = v2 12
12
12
Equilíbrio Implica 12
12
Químico 12
12
12
Concentrações constantes 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Resolva então alguns exercícios que 12
12
como sabe vão lhe ajudar a avaliar o 12
12
seu grau de assimilação dos 12
12
conteúdos que aprendeu nesta lição. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
1. Desenhe, no espaço dado, o diagrama da reacção em equilibrio, 12
12
dada a equação química: 12
12
12
N 2 + 3H 2 R 2NH3 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
45 45
Química - Módulo 5
Lição 6 - Equilíbrio Químico





12


12


2. Assinale com um 9 as afirmações correctas: 12
12
12
9 12
12
a) O estado de equilibrio quimico significa 12
12
ausência de reacções químicas. 12
12
12
12
b) No estado de equilibrio, as velocidades das 12
12
reacções directa e inversa são iguais. 12
12
12
12
c) No estado de equilibrio, as concentrações são 12
12
constantes. 12
12
12
12
d) No estado de equilibrio, as velocidades das 12
12
reacções directa e inversa são diferentes. 12
12
12
12
12
12
3. Qual é a principal diferença entre reacções irreversíveis e reacções 12
12
reversíveis? 12
12
12
12
12
12
12
_______________________________________________________________ 12
12
12
_______________________________________________________________ 12
12
12
_______________________________________________________________ 12
12
12
_______________________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
4. Dê exemplo de equações de: 12
12
12
12
a) Duas reacções irreversíveis 12
12
12
12
b) Duas reacções reversíveis. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Terminada a resolução das perguntas 12
12
compare as suas respostas com as da 12
12
Chave de Correcção que lhe 12
12
apresentamos já a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
46 46
Química - Módulo 5
Lição 6 - Equilíbrio Químico





12


12


12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
1. 12
12
12
12
v 12
12
12
12
3H 12
2 12
v+1 =A+B → AB 12
N 12
2 12
12
v1 = v 2 (A + B R AB 12
12
12
12
H3 12
12
2N v 2 =AB → A+B 12
12
12
12
t.e. t 12
12
12
12
12
2. b) c) 12
12
12
12
3. A reacção irreversível ocorre apenas num sentido. A reacção 12
12
reversível decorre simultaneamente tanto no sentido directo, 12
12
como no inverso. 12
12
12
4. 12
12
12
a) 12
12
12
C + O 2 → CO2 12
12
12
12
CaCO3 → CaO + CO 2 12
12
12
12
b) 12
12
12
12
12
H 2 + I 2 R 2HI 12
12
12
12
12
2NO + O2 R 2NO2 12
12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
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12
12
12
12
12
12
12
47 47
Química - Módulo 5
Lição 6 - Equilíbrio Químico





12


12


12
12
12
Acertou em todas? Parabéns pela sua força de 12
12
vontade de aprender e pela assimilação exemplar. 12
12
12
Continue estudando para saber mais sobre o 12
12
equilibrio químico. Se é que errou em mais que duas 12
12
questões, volte a ler sua lição e procure novamente 12
12
responder às questões que errou. Força! 12
12
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12
12
12
12
12
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12
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12
12
12
Antes de ter relações sexuais, esteja 12
12
preparado(a), certifique-se: 12
12
12
12
 Gosta mesmo dessa pessoa especial? 12
 Ambos querem ter relações sexuais? 12
12
 Sente-se bem e em segurança com 12
12
essa pessoa especial? 12
12
12
12
Então ... utilize um preservativo novo e não 12
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arrisque o perigo de doenças ou infecções. 12
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Química - Módulo 5
Lição 7 - Deslocamento do Equilibrio Químico





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Deslocamento do Equilibrio
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Químico
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12
12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Enunciar o princípio de Le Chatellier 12
12
12
12
Mencionar os factores que influenciam o 12
12
deslocamento do equilibrio. 12
12
12
12
Explicar a acção da concentração para o deslocamento 12
12
do equilíbrio. 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Da lição anterior, ficou sabendo que durante o decurso de uma reacção 12
12
reversível chega-se a um instante tal em que a velocidade da reacção 12
12
directa torna-se igual à da reacção inversa, o que corresponde ao alcance 12
12
do que chamamos de estado de equilíbrio. 12
12
12
12
12
Foi igualmente referido que no estado de equilíbrio as concentrações dos 12
12
reagentes são iguais às dos produtos. E, não ocorre desgaste total dos 12
12
reagentes e nem dos produtos. 12
12
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12
12
12
12
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Química - Módulo 5
Lição 7 - Deslocamento do Equilibrio Químico


1

1 Nesta lição, vamos identificar os factores que nos permitem “forçar” uma
1

1 reacção em equilíbrio de modo a se deslocar ou decorrer mais para à


1
1
1 direita (reacção directa) ou para à esquerda (reacção inversa). De igual
1
1 modo vamos conhecer o princípio que explica o mecanismo de
1
1 deslocamento do equilíbrio.
1
1
1
1
1
1
1 Deslocamento do Equilibrio Químico
1
1
1
1
1
1 Comecemos por uma “brincadeira” que nos permitirá estabelecer uma
1
1 comparação que facilitará esclarecer o que acontece numa reacção em
1
1 equilíbrio e o que ocorre quando há um deslocamento.
1
1
1
1 Com certeza que você já viu, nas lojas ou mercearias o processo de
1
1 pesagem, por exemplo, do feijão. Quando se tem 1 kg devidamente pesado,
1
1 o prato dos pesos de comparação fica “equilibrado” ou “nivelado” com o
1
1 que tem o feijão.
1
1
1
1 No entanto, se se acrescentar um pouco mais de feijão, os pratos
1
1 desequilibram-se, isto é, a balança fica com os pratos desnivelados, onde o
1
1 de feijão pesa mais e fica abaixo, enquanto que o dos pesos fica em cima.
1
1 Por outro lado, diminuindo demais a quantidade de feijão, também a
1
1
1 balança se desequilibra.
1
1
1 É necessário muito cuidado para que a quantidade de feijão que está num
1
1 dos pratos da balança e os pesos estejam em equilíbrio. Esse “estado de
1
1
1 equilíbrio” identifica-se facilmente pois os dois pratos da balança ficam no
1
1 mesmo nível.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Fig. Quando se pesa alguma coisa, estabelece-se um equilíbrio entre
1
1 os dois pratos da balança
1
1
1
50 Química - Módulo 5
Lição 7 - Deslocamento do Equilibrio Químico





12


12


Caro aluno, em reacções reversíveis acontece algo semelhante. 12
12
Dado um sistema em equilíbrio, entende-se por deslocamento de 12
12
equilíbrio qualquer alteração numa das velocidades provocando 12
12
modifiicações nas concentrações das substâncias em equilíbrio. 12
12
12
12
Deste modo, se um sistema se encontra no estado de equilíbrio, este 12
12
manter-se-á assim desde que as condições externas se conservem 12
12
constantes. No caso de se alterarem as condições, o sistema deixará de 12
12
estar em equilíbrio, as velocidades dos processos directo e inverso alterar- 12
12
se-ão. 12
12
12
12
Vamos agora aprender uma lei ou um princípio que é muito importante e 12
12
que ajuda-nos a perceber como se processa o deslocamento do equilíbrio – 12
12
o Princípio de Le Chatellier 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Princípio de Le Chatelier 12
12
12
12
12
“Quando um sistema em equilíbrio é perturbado, 12
12
ele reage no sentido de anular o efeito desta 12
12
perturbação e restabelecer o equilíbrio”. 12
12
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12
12
12
12
12
12
Fica mais fácil compreender o principio de Le Chatellier se compararmos 12
12
com o que acontece num dia frio. Ao darmos conta que a temperatura do 12
12
corpo sofreu uma “ perturbação” e alterou o equilíbrio na temperatura do 12
12
nosso corpo, reagimos no sentido de anular esta “perturbação” e 12
12
restabelecer o equilíbrio. Como fazemos? Isso...! Agasalhámo-nos mais, 12
12
isto é, cobrimos mais o nosso corpo para conservar o calor e voltamos à 12
12
situação confortável que existia anteriormente. 12
12
12
12
12
Vamos ver mais um exemplo? 12
12
12
12
12
Quando sentimos fome, sentimo-nos fracos, sem energia. O que fazemos 12
12
para anular o efeito desta “perturbação” ao nosso equilíbrio? Exactamente! 12
12
Procuramos alimentos que permitirão o restabelecimento das energias 12
12
gastas, anulando assim o efeito provocado pela fome. 12
12
12
12
12
51 51
Química - Módulo 5
Lição 7 - Deslocamento do Equilibrio Químico


1

1
1

1
1 Acreditamos que os exemplos dados estejam
1
1 claros para si. Entretanto, a essência do
1
1 princípio de Le Chatelier ficará mais clara mais
1
1 adiante, não se apoquente! Para tal vejamos
1
1 quais os factores que provocam o deslocamento
1
1 do equilíbrio químico.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Factores que Provocam o Deslocamento do
1
1
1 Equilíbrio Químico
1
1
1
1
1
1
1 Os factores que promovem o deslocamento do equilíbrio químico são:
1
1
1
1 Concentração
1
1
1 Pressão
1
1
1 Temperatura
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Caro aluno, vamos, em seguida, estudar
1
1 cada um dos factores que provoca o
1
1
1 deslocamento do equilíbrio e ver exemplos
1
1 de aplicação do principio de Le Chatelier.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Vamos supor que se preparou um chá com uma quantidade equilibrada de
1
1 açucar. Entretanto chega alguém e “altera o equilíbrio” do chá preparado
1
1 adicionando água ao chá. Com certeza que se quisermos voltar à quantidade
1
1
1 equilibrada do açúcar e a água bastaria:
1
1
1
1
1 1ª – Aumentar a quantidade de açúcar para anular o efeito do acréscimo da
1
1 água.
1
1
1
1
1
1
52 Química - Módulo 5
Lição 7 - Deslocamento do Equilibrio Químico


1

1
1

2ª – Diminuir a quantidade de líquido de modo a corresponder á quantidade


1
1 de açúcar existente no copo. Naturalmente esta é mais difícil,
1
1 porém possível.
1
1
1
1 Torna-se notório que aumentando ou diminuindo a acção de um
1
1 determinado factor, pode-se deslocar o estado de equilíbrio de uma
1
1
1 reacção reversível.
1
1
1
1
1 Concentração
1
1
1
1 Consideremos a reacção reversível abaixo, em equilíbrio, o que acontece
1
1
1 quando se perturba o equilíbrio:
1
1
1 H 2( g ) + I2( g ) R 2HI( g )
1
1
1
1 Aumentando a concentração de H2, logicamente passamos a
1
1 ter mais reagentes que produtos. Para anular este desequilíbrio,
1
1 ocorrerá um deslocamento do equilíbrio químico da esquerda
1
1 (reagentes) para à direita (produtos), isto é, no sentido da
1
1
1 formação do HI, para consumir o participante em excesso,
1
1 neste caso H2, até que novamente se restabeleça o equilíbrio.
1
1
1 Aumentando a concentração de I2, igualmente os reagentes
1
1 se tornam excessivos em relação aos produtos pelo que,
1
1 ocorrerá um deslocamento do equilíbrio químico da esquerda
1
1 para à direita, isto é, no sentido da formação do HI, para
1
1 consumir o participante em excesso, neste caso I2.
1
1
1
1 Aumentando a concentração de HI, a concentração dos
1
1 produtos torna-se maior que a dos reagentes, portanto, há um
1
1 desequilíbrio. Neste caso, haverá tendência a restabelecer o
1
1
1 equilíbrio, para tal, ocorrerá um deslocamento do equilíbrio
1
1 químico da direita para à esquerda, isto é, no sentido da
1
1 formação do H2 e I2, para consumir o participante em excesso,
1
1 neste caso HI.
1
1
1 Diminuindo a concentração de H2, passa-se a ter menor
1
1
1 concentração dos reagentes em relação aos produtos. Para
1
1 compensar o desequilíbrio, ocorrerá um deslocamento do
1
1 equilíbrio químico da direita para à esquerda, isto é, no
1
1 sentido da formação do H2 e I2, para repor o participante em
1
1 falta, neste caso H2.
1
1
1
53 Química - Módulo 5
Lição 7 - Deslocamento do Equilibrio Químico





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12
Diminuindo a concentração de I2, ocorrerá algo similar que 12
12
12
no caso anterior, um deslocamento do equilíbrio químico da 12
12
direita para à esquerda, isto é, no sentido da formação do H2 e 12
12
I2, para repor o participante em falta, neste caso I2. 12
12
12
12
Diminuindo a concentração de HI, claro que passamos a ter 12
12
menos produtos em relação aos reagentes, desequilibrando 12
12
assim o sistema. Para compensar ocorrerá um deslocamento do 12
12
equilíbrio químico da esquerda para à direita, isto é, no 12
12
sentido da formação do HI, para repor o participante em falta, 12
12
neste caso HI. 12
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Conclusão: 12
12
12
Aumentando a concentração de um dos 12
12
participantes, o equilíbrio desloca-se para o 12
12
lado oposto ao que sofreu aumento. 12
12
12
12
Diminuindo a concentração de um dos 12
12
participantes, o equilíbrio desloca-se para o 12
12
lado que sofreu a diminuição. 12
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Portanto, dada uma reacção em equilíbrio, haverá deslocamento deste: 12
12
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12
Da esquerda para à direita se: 12
12
12
12
12
Se aumentar a concentração de um dos reagentes (H2 ou I2) 12
12
ou de ambos; 12
12
12
Se diminuir a concentração do produto (HI). 12
12
12
12
Da direita para a esquerda se: 12
12
12
12
Se diminuir a concentração de um dos reagentes (H2 ou I2) ou de 12
12
12
ambos; 12
12
12
Se aumentar a concentração do produto da reacção (HI). 12
12
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Lição 7 - Deslocamento do Equilibrio Químico





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Vejamos mais um exemplo. Dada equação 12
12
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de uma reacção em equilíbrio: 12
12
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12
12
12
12
12
2NH 3( g ) R 3H 2( g ) + N 2(g) 12
12
12
12
12
Para deslocar o equilíbrio da esquerda para à direita bastará: 12
12
12
12
Aumentar a concentração do Amoníaco, NH3; 12
12
12
Diminuir a concentração de H2 ou N2 ou então de ambos. 12
12
12
12
12
12
Para deslocar o equilíbrio da direita para à esquerda bastará: 12
12
12
12
Aumentar a concentração de H2 ou N2 ou de ambos; 12
12
12
Diminuir a concentração do NH3. 12
12
12
12
12
12
12
RESUMINDO 12
12
12
12
12
Aumento da concentração de um participante ⇒ 12
12
deslocamento no sentido da reacção que consome esse 12
12
participante. 12
12
Diminuição da concentração de um participante ⇒ 12
12
12
deslocamento no sentido da reacção que produz esse 12
12
participante. 12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora responda às questões que se seguem de modo 12
12
a avaliar o seu grau de assimilação desta matéria. 12
12
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ACTIVIDADE 12
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1. Considere o sistema em equilíbrio: 12
12
12
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2AB R A 2 + B2 12
12
12
12
O que acontecerá com o equilíbrio químico se: 12
12
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a) Se aumentar a concentração de A2? 12
12
12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
b) Se aumentar a concentração de AB? 12
12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
c) Se diminuir a concentração de B2? 12
12
12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
12
12
2. Dada a equação geral de uma reacção em equilíbrio: 12
12
12
G + W R GW 12
12
12
12
a) Que alterações na concentração dos participantes provocam 12
12
um deslocamento do equlíbrio para a esquerda? 12
12
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3. Em que sentido ocorre o deslocamento do equilíbrio químico 12
12
quando se aumenta a concentração de qualquer um dos reagentes 12
12
12
na reacção: 12
12
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2NO + O2 R 2NO2 12
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12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as que se 12
12
encontram na Chave de Correcção que vem já a 12
12
12
seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890 12
12
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890

12
1. 12
12
12
a) Deslocamento do equilíbrio para à esquerda. 12
12
12
b) Deslocamento do equilíbrio para à direita. 12
12
12
c) Deslocamento do equilíbrio para à direita. 12
12
12
12
12
2. O deslocamento do equilíbrio para a esquerda será conseguido se: 12
12
12
12
a) Se aumentar a concentração de GW; 12
12
12
b) Se diminuir a concentração de G; 12
12
12
c) Se diminuir a concentração de W. 12
12
12
d) Se diminuir a concentração de G e W. 12
12
12
12
12
3. Aumentando a concentração de qualquer um dos reagentes o 12
12
equilíbrio desloca-se para à direita. 12
12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
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12
A Cólera 12
12
12
12
12
A cólera é uma doença que provoca muita diarreia, 12
12
vómitos e dores de estômago. Ela é causada por um 12
12
micróbio chamado vibrião colérico. Esta doença ainda 12
12
existe em Moçambique e é a causa de muitas mortes no 12
12
nosso País. 12
12
12
Como se manifesta? 12
12
12
12
O sinal mais importante da cólera é uma diarreia 12
12
onde as fezes se parecem com água de arroz. Esta 12
12
diarreia é frequentemente acompanhada de dores de 12
12
estômago e vómitos. 12
12
12
12
Pode-se apanhar cólera se: 12
12
12
 Beber água contaminada; 12
 Comer alimentos contaminados pela água ou pelas 12
12
mãos sujas de doentes com cólera; 12
12
 Tiver contacto com moscas que podem transportar os 12
12
vibriões coléricos apanhados nas fezes de pessoas 12
12
doentes; 12
12
 Utilizar latrinas mal-conservadas; 12
12
 Não cumprir com as regras de higiene pessoal. 12
12
12
12
Como evitar a cólera? 12
12
12
 Tomar banho todos os dias com água limpa e sabão; 12
12
 Lavar a roupa com água e sabão e secá-la ao sol; 12
12
 Lavar as mãos antes de comer qualquer alimento; 12
12
 Lavar as mãos depois de usar a latrina; 12
12
 Lavar os alimentos antes de os preparar; 12
12
 Lavar as mãos depois de trocar a fralda do bébé; 12
12
 Lavar as mãos depois de pegar em lixo; 12
 Manter a casa sempre limpa e asseada; 12
12
 Usar água limpa para beber, fervida ou tratada com 12
12
lixívia ou javel; 12
12
 Não tomar banho nos charcos, nas valas de drenagem 12
12
ou água dos esgotos. 12
12
12
12
12
12
12
58 58
Química - Módulo 5
Lição 10 - Fósforo





12

10


12

Fósforo


12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Identificar as propriedades do Fósforo 12
12
12
Identificar os principais compostos de Fósforo 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno! 12
12
12
Para além do Nitrogénio já bastante estudado nas lições anteriores, vimos 12
12
12
em lições iniciais deste módulo que também fazem parte do grupo V, o 12
12
Fosforo (P), o Arsénio (As), o Antimónio (Sb) e o Bismuto (Bi). 12
12
Vamos, nesta lição aprender algo sobre outro elemento deste grupo – o 12
12
Fósforo. Vamos ver as suas características e aplicações, além dos 12
12
compostos que ele forma. 12
12
12
12
12
12
12
12
Fósforo 12
12
12
Estado Natural e Abundância 12
12
12
12
12
O Fósforo pertence aos elementos mais ou menos abundantes na 12
12
Natureza; o seu teor na crosta terrestre é de cerca de 0,1%. Devido à 12
12
sua oxidação fácil, o Fósforo não se encontra no estado livre na 12
12
Natureza. 12
12
12
75 75
Química - Módulo 5
Lição 10 - Fósforo


1

1 O Fósforo ocorre na Natureza como fosforite, um minério de fórmula


1

1 Ca3(PO4)2, ( Fosfato de Cálcio), que forma por vezes grandes jazigos.


1
1
1
1
1 Frequentemente encontra-se também o mineral apatite que contém,
1
1 além de Ca3(PO4)2, o CaF2 ou CaCl2. Ocorre também nos ossos e dentes
1
1 dos animais.
1
1
1
1 Tal como o Azoto, o Fósforo é necessário para os organismos vivos,
1
1 visto ele fazer parte de algumas proteínas, tanto de origem animal como
1
1 vegetal. Nas plantas, o Fósforo encontra-se principalmente nas
1
1 proteínas das sementes; nos organismos dos animais – nas proteínas de
1
1 leite, sangue, nos tecidos cerebral e nervoso. Além disso, uma grande
1
1
1 quantidade do Fósforo está contida nos ossos dos animais superiores e
1
1 nos dentes.
1
1
1
1
1 Propriedades
1
1
1
1 O Fósforo elementar pode apresentar-se sob forma de três variedades
1
1 alotrópicas principais: o Fósforo branco, o Fósforo vermelho e o
1
1
1 Fósforo negro.
1
1
1 Recorda-se certamente do conceito de alotropia. É capaz de dizer em
1
1 que consiste? Exactamente!
1
1
1
1 Alotropia é a propriedade que têm
1
1
1 determinados elementos químicos de formar
1
1 mais de uma substância simples por átomos de
1
1 mesmo elemento químico.
1
1
1
1
1
1
1 O Enxofre, o Fósforo entre outros elementos químicos apresentam esta
1
1 propriedade como você aprendeu quando estudou o Enxofre.
1
1
1
1 O Fósforo branco quando puro, é completamente incolor e transparente
1
1 para fins comerciais é habitualmente pintado a cor amarela e parecido com
1
1 a cera. É insolúvel em água e bem solúvel em Sulfureto de Carbono, CS2.
1
1
1 Ao ser exposto ao ar, o Fósforo branco oxida-se muito rapidamente. A
1
1 oxidação produz na escuridão uma luminescência a que também se dá o
1
1 nome de fosforescência. Daí o nome “Fósforo” que , traduzido do grego
1
1 significa “portador de luz”.
1
1
1
1 Para proteger o Fósforo branco da oxidação, é guardado em água.
1
76 Química - Módulo 5
Lição 10 - Fósforo





12


12


O Fósforo branco é um veneno forte, mesmo a doses pequenas causa a 12
12
morte. 12
12
12
O Fósforo branco transforma-se facilmente em fósforo vermelho, que é 12
12
menos activo e mais estável. 12
12
12
12
O Fósforo vermelho difere muito do branco pelas suas propriedades. 12
12
Oxida-se muito lentamente ao ar, não produz na escuridão a luminescência, 12
12
não se dissolve no CS2 e não é venenoso. 12
12
12
O Fósforo vermelho obtém-se pelo aquecimento de Fósforo branco a 12
12
260ºC, sem contacto com o ar. 12
12
12
O Fósforo negro forma-se a partir do Fósforo branco por aquecimento a 12
12
12
200-220 ºC, sob pressão muito elevada. Tem aspecto muito parecido á 12
12
grafite e é mais pesado do que as outras modificações. É um semi- 12
12
condutor, isto é sob determinadas condições pode conduzir a corrente 12
12
eléctrica. 12
12
12
12
12
12
12
12
Comparemos as características do Fósforo 12
12
vermelho e do Fósforo branco apresentadas na 12
12
tabela. 12
12
12
12
12
12
Comparação entre fósforo vermelho e Fósforo branco 12
12
12
12
Propriedades Fósforo branco Fósforo vermelho 12
12
12
Aspecto Sólido, branco, transparente Pó vermelho-violeta 12
12
12
Toxicidade O vapor é venenoso Não é tóxico 12
12
12
Reacção com o Não reage à temperatura Não reage à 12
12
O2 do ar ambiente temperatura ambiente 12
12
12
Solubilidade em 12
Quase insolúvel 12
Quase insolúvel 12
água 12
12
Solubilidade em 12
Muito solúvel Quase insolúvel 12
12
CS2 12
12
12
Ponto de fusão (ºC) 44 590 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
77 77
Química - Módulo 5
Lição 10 - Fósforo


1

1
1

1 Compostos de Fósforo
1
1
1 Em condições em que há escassez de Oxigénio, o Fósforo reage com o
1
1 pouco Oxigénio existente, formando o Trióxido de Fósforo ou Óxido de
1
1 Fósforo (III), P2O3:
1
1
1 4P + 3O 2 → 2P2 O3
1
1
1
1
1 Quando há abundância de Oxigénio, o Fósforo reage com este formando o
1
1 Pentóxido de Fósforo ou Óxido de Fósforo (V), P2O5:
1
1
1 4P + 5O 2 → 2P2 O5
1
1
1
1
1 Estes óxidos são solúveis em água, com a qual reagem originando os
1
1 respectivos ácidos:
1
1 P 2 O3(s) + 3H 2 O (l) → 2H 3 PO3(aq) Ácido fosforoso
1
1
1
1 P 2 O5(s) + 3H 2O(l) → 2H3PO4(aq) Ácido fosfórico
1
1
1
1
1 O Ácido fosfórico é relativamente abundante, os seus sais são chamados de
1
1 fosfatos. Os sais derivados do Ácido fosforoso, H3PO3, denominam-se
1
1 fosfitos.
1
1
1
1
1
1
1 Aplicações
1
1
1
1
1 Além do fabrico de palitos de fósforos, chamados de fósforos de
1
1 segurança, o Fósforo emprega-se na metalurgia, aplica-se na obtenção de
1
1 semi-condutores.
1
1
1
1 Durante a combustão do Fósforo forma-se um fumo branco muito espesso,
1
1
1 portanto, as munições (projécteis, bombas aéreas e outros), predestinadas
1
1 para formar as cortinas de fumaça, contêm Fósforo branco. A grande
1
1 quantidade do Fósforo aplica-se no fabrico de insecticidas muito eficazes.
1
1
1
1
1
1
1 Chegados a esta fase, nada melhor que
1
1 testar o quanto está assimilando o que
1
1 foi aprendido. Para tal responda às
1
1 questões que se seguem.
1
1
1
1
1
78 Química - Módulo 5
Lição 10 - Fósforo


1

1
1

1
1
1
1
1
1 ACTIVIDADE
1
1
1
1
1 1. Cite duas fontes naturais do Fósforo.
1
1
1
1
1 ________________________________________________________
1
1
1 ________________________________________________________
1
1
1
1
1 2. Escreva as fórmulas químicas e os nomes dos dois óxidos de
1
1 Fósforo por si estudados.
1
1
1
1 ________________________________________________________
1
1
1 ________________________________________________________
1
1
1 ________________________________________________________
1
1
1 ________________________________________________________
1
1
1
1
1 3. Assinale com um V ou F, conforme as afirmações abaixo seja
1
1 verdadeiras ou falsas:
1
1 V/F
1
1 a) O Fósforo branco quando puro, é branco.
1
1
1
1 b) Ao ser exposto ao ar, o Fósforo branco oxida-se
1
1 muito rapidamente.
1
1
1 c) A oxidação produz na escuridão uma
1
1
1 fosforescência, daí o nome “Fósforo” que ,
1
1 traduzido do grego significa “portador de luz”.
1
1
1 d) O Fósforo vermelho oxida-se muito lentamente
1
1
1 ao ar, não produz na escuridade a luminescência,
1
1 não se dissolve no CS2 e não é venenoso.
1
1
1 e) O Fósforo negro forma-se a partir do fósforo
1
1
1 vermelho por aquecimento, a baixas pressões.
1
1
1 f) O Fósforo negro é um semi-condutor.
1
1
1
1
1
1
1
79 Química - Módulo 5
Lição 10 - Fósforo


1

1
1

1
1
1
1
1
1
1
1 Fácil! Compare então as suas respostas com as da
1
1 Chave de Correcção que lhe apresentamos a seguir.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 CHAVE DE CORRECÇÃO
1 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
1 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
1
1
1
1
1 1. O Fósforo ocorre na Natureza como fosforite, e como apatite.
1
1
1
1 2. P2O3: Trióxido de Fósforo ou Óxido de Fósforo(III)
1
1
1 P2O5: Pentóxido de Fósforo ou Óxido de Fósforo(V)
1
1
1
1
1 3. a) F, b) V, c) V, d) V, e) F, f) V
1
1
1
1
1
1 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Acertou em todas, não é? Parabéns! Pode passar
1
1 à nossa última lição do módulo. Se é que teve
1
1
1 algumas dificuldades, releia a sua lição e
1
1 novamente procure responder às questões em
1
1 que revelou dificuldades. Coragem, estamos
1
1 quase no fim.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
80 Química - Módulo 5
Lição 11 - Adubos ou Fertilizantes





12

11


12

Adubos ou Fertilizantes


12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Identificar as aplicações dos fertilizantes. 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno! 12
12
12
12
Na disciplina de Geografia, na 8ª classe você definiu solo. Vamos recordar 12
12
12
o que aprendeu. Escreva nas linhas abaixo o que se recorda do conceito de 12
12
solo. 12
12
12
12
Solo é _____________________________________________ 12
12
12
_____________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Bravo! Você recordou-se que solo é a 12
12
12
camada superficial da crusta terrestre. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
81 81
Química - Módulo 5
Lição 11 - Adubos ou Fertilizantes


1

1
1

Você deve lembrar que é no solo onde crescem as plantas, para além de
1
1 nele se desenvolverem numerosas actividades humanas.
1
1
1
1 Mas aprendeu muito mais sobre o solo. Aprendeu por exemplo que o solo é
1
1 composto por matéria orgânica, entre vários outros componentes. É pois
1
1 esta matéria orgânica que nos interessa nesta lição. Pelo que nos propomos
1
1 a apresentar-lhe os diferentes tipos de adubos e o seu efeito no
1
1 desenvolvimento das plantas.
1
1
1
1
1
1
1
1 Adubos ou Fertilizantes
1
1
1
1 Efeito Sobre o Solo
1
1
1
1
1 Para aumentar a colheita das culturas agrícolas, a introdução no solo
1
1 dos elementos necessários para o crescimento e desenvolvimento das
1
1 plantas tem uma importância enorme. Esses elementos são introduzidos
1
1 no solo (processo de adubação) na forma de adubos orgânicos, mais
1
1 concretamente o húmus (estrumes, guanos, detritos vários, plantas
1
1
1 soterradas, etc.) e adubos químicos.
1
1
1 A matéria orgânica é formada por restos de organismos vivos que se
1
1 depositam no solo e que com o tempo são destruídos formando o
1
1
1 húmus.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Adubos ou fertilizantes – são substâncias que se
1
1 adicionam ao solo e que contêm elementos
1
1 necessários à vida e ao crescimento das plantas.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Os adubos ou fertilizantes são adicionados ao solo devido à carência
1
1 natural de nutrientes no solo, isto é, o solo é por si pobre em nutrientes
1
1 ou por uso excessivo do solo, o que leva ao seu envelhecimento.
1
1
1
1 A produção dos adubos químicos, é um dos ramos mais importantes da
1
1 indústria química.
1
1
1
82 Química - Módulo 5
Lição 11 - Adubos ou Fertilizantes





12


12


12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Fig. Os adubos são muito importantes no desenvolvimento agrícola. 12
12
12
12
12
12
Tipos de Adubos 12
12
12
12
12
Os elementos químicos essenciais á vida das plantas são o Nitrogénio 12
12
ou Azoto, N, o Fósforo, P e o Potássio, K. Assim, esses elementos 12
12
chegam às plantas sob forma de adubos, sendo os adubos azotados mais 12
12
importantes, NaNO3, (NH4)2SO4, NH4Cl, NH4NO3; como exemplos de 12
12
adubos potássicos KCl, K2SO4 e como adubos fosfatados o Ca3(PO4)2. 12
12
12
12
No entanto, existem outros elementos de importância secundária como 12
12
o Enxofre, S, o Cálcio, Ca e o Magnésio, Mg e, em quantidades ainda 12
12
menores, o Boro, B, o Cloro, Cl, o Cobre, Cu, o Manganês, Mn, o Ferro, 12
12
12
Fe, o Cobalto, Co e o Zinco, Zn, que são por isso chamados 12
12
microelementos, pelo facto de serem necessários em pequenas 12
12
quantidades para a actividade vital normal das plantas. Os microelementos 12
12
são introduzidos no solo juntamente com os adubos. 12
12
12
12
Na adubação do solo pode se utilizar adubos simples, assim designados 12
12
quando contêm apenas um elemento químico essencial como é o caso 12
12
do Fosfato de Cálcio, Ca3(PO4)2 que contêm apenas o Fósforo como 12
12
elemento essencial ou podem ainda usar-se adubos compostos assim 12
12
designados quando contêm mais do que um elemento químico 12
12
12
essencial como é o caso do Hidrogenofosfato de Amónio e Potássio 12
12
K(NH4)HPO4, que é um adubo triplo pois contém o Azoto, o Fósforo e o 12
12
Potássio. 12
12
12
12
83 83
Química - Módulo 5
Lição 11 - Adubos ou Fertilizantes


1

1 Os adubos simples têm quantidades baixas de substâncias nutrientes


1

1
1 enquanto que os adubos compostos são melhores e mais económicos pois
1
1 num só adubo fornece-se à planta mais de um nutriente.
1
1
1 Para um adubo ser utilizado na adubação do solo, deve ser solúvel em
1
1
1 água. Quando não o é, deve sofrer um tratamento químico de modo a
1
1 torná-lo solúvel.
1
1
1
1 Acção dos Elementos Químicos para o
1
1
1 Desenvolvimento das Plantas
1
1
1
1
1 A alimentação das plantas faz-se através da atmosfera e do solo. O Dióxido
1
1 de Carbono, CO2 e a luz solar permitem a síntese de compostos orgânicos
1
1
1 (amido, glícidos, etc.). Partindo do solo, a água e sais minerais dissolvidos
1
1 circulam pela planta, daí a importância da fertilização do solo.
1
1
1 O Azoto influi na formação do protoplasma, no crescimento da planta e na
1
1
1 função vegetativa em geral (folhas, raízes e caule).
1
1
1 O Fósforo tem importância no crescimento das partes reprodutivas da
1
1 planta (flores, sementes e fruto).
1
1
1
1 O Potássio influi na circulação da água e apoia a formação dos
1
1 carbohidratos. Plantas com deficiências de Potássio são vulneráveis a
1
1 doenças.
1
1
1
1 O Cálcio influi na estrutura do solo (compactibilidade ou permeabilidade)
1
1 e regula a acidez do solo.
1
1
1
1 O Cobre contribui para o crescimento das plantas em solos pouco férteis,
1
1 aumentam a sua estabilidade contra a seca, frio e algumas doenças.
1
1
1
1 Os microelementos de um modo geral aumentam a actividade das
1
1 enzimas, favorecem a síntese de açúcar, amido proteínas, vitaminas,
1
1 fermentos e ácidos nucléicos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Responda de seguida as questões que lhe
1
1 apresentamos a seguir.
1
1
1
1
84 Química - Módulo 5
Lição 11 - Adubos ou Fertilizantes


1

1
1

1
1
1
1
1
1 ACTIVIDADE
1
1
1 1. Explique por palavras suas a necessidade e importância de se ter
1
1 um solo rico em nutrientes.
1
1
1
1
1 ______________________________________________________
1
1
1 ______________________________________________________
1
1
1 ______________________________________________________
1
1
1
1 ______________________________________________________
1
1
1 ______________________________________________________
1
1
1
1 2. Como é feita a adubação dos campos na sua aldeia, vila ou distrito?
1
1 Converse com os seus colegas, pais e outras pessoas adultas e
1
1 troquem informações tentando sempre ligar o que aprendeu com a
1
1
1 prática.
1
1
1 ______________________________________________________
1
1
1 ______________________________________________________
1
1
1 ______________________________________________________
1
1
1
1 ______________________________________________________
1
1
1 ______________________________________________________
1
1
1 ______________________________________________________
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Caro aluno, recomendamos que se dirija ao
1
1
1 CAA, apresente e discuta as suas respostas com
1
1 o seu Tutor, que melhores observações poderá
1
1 dar para melhorar a sua compreensão. Quanto à
1
1 segunda questão, naturalmente depende da zona
1
1 de cada um pelo que a discussão com o Tutor
1
1 será mais valiosa.
1
1
1
1
1
85 Química - Módulo 5
Lição 11 - Adubos ou Fertilizantes


1

1
1

1
1
1
1
1
1 CHAVE DE CORRECÇÃO
1 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
1 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

1
1
1
1 Tal como os organismos animais que precisam de uma boa
1
1
1 alimentação para crescerem e desenvolverem-se com saúde, as
1
1 plantas também têm necessidade de substâncias nutritivas. Estas
1
1 substâncias, os adubos ou fertilizantes, são adicionadas ao solo para
1
1 compensar a falta de substâncias que permitem o bom crescimento e
1
1 desenvolvimento das mesmas. A falta de nutrientes no solo pode ser
1
1 devida à carência natural do solo, isto é, o solo é por si pobre em
1
1 nutrientes ou por uso excessivo do solo, o que leva ao seu
1
1
1 envelhecimento. Assim, para aumentar a colheita das culturas
1
1 agrícolas, a introdução ao solo dos elementos necessários para o
1
1 crescimento e desenvolvimento das plantas tem grande importância .
1
1 Esses elementos são introduzidos no solo na forma de adubos
1
1 orgânicos (estrumes, guanos, detritos vários, plantas soterradas,
1
1 etc.) e adubos químicos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Obs.: Toda a explicação cujo contexto se relaciona com o acima
1
1 apresentado deve ser considerado certo, desde que esteja
1
1 devidamente apresentado.
1
1
1
1 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
1
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Parabéns por você ter terminado mais um módulo!
1
1 Faça uma pausa e, depois reveja todas as lições do
1
1 módulo antes de fazer o Teste de Preparação.
1
1 Lembre-se que só pode fazer o Teste de Final do
1
1 Módulo se conseguir resolver o Teste de
1
1 Preparação sem dificuldades.
1
1
1
1
1
1
1
1
86 Química - Módulo 5
Teste de Preparação

TESTE DE PREPARAÇÃO
Duração Recomendada - 90 minutos

1. Indique o grupo e o período em que se localizam os elementos


Nitrogénio e Fósforo, sabendo que seus números atómicos são
7 e 15, respectivamente.

_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

2. Explique porque é que a molécula N2 é pouco reactiva?


Considere a estrutura da molécula do Nitrogénio.

_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

3. Complete e acerte as equações:

a) NH 3 + H 2 O →
b) NH 3 + O2 →
c) NH 3 + HCl →

87 87
Química - Módulo 5
Teste de Preparação

4. Assinale com um 3 a equação certa de reacção de obtenção do


Azoto no laboratório:

a) NH 4 NO 2 → N 2 ↑ + 2H 2 O
9
b) 4NH3 + 3O 2 → 2NH3 + 2N 2 ↑
c) Mg 3 N 2 → 3Mg + N 2 ↑

5. Escreva a sequência de equações de obtenção do Ácido nítrico,


HNO3, pelo método de Otswald.

6. O Ácido nítrico reage com óxidos e bases formando sais.


Escreva as equações químicas de reacção deste com o Óxido de
Sódio e com o Hidróxido de Magnésio.

7. Cite três aplicações do Ácido nítrico, HNO3.

_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

88 Química- Módulo 5
Teste de Preparação

8. “Quando um sistema em equilíbrio é perturbado, reage no


sentido de anular o efeito desta perturbação e restabelecer o
equilíbrio”.
Explique por palavras suas o que Le Chatelier pretendeu dizer
com este princípio.

_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

9. Dado o sistema em equilíbrio abaixo, assinale com um 3 a


afirmação correcta:

2F2 + O 2 R 2OF2 , Q = + 197Kj

a) A reacção directa é exotérmica e a inversa 9


endotérmica.

b) A reacção directa é endotérmica e a inversa


exotérmica.

c) As duas reacções directa e inversa são


endotérmicas.

d) As duas reacções directa e inversa são


exotérmicas.

89 Química- Módulo 5
Teste de Preparação

10. Dado o sistema em equilíbrio, indique todas as possibilidades


que permitem deslocar o equilíbrio para à esquerda.
3H 2 + N 2 R 2NH 3 Q = − 92,1Kj

a) Por acção da concentração.


_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________

b) Por acção da pressão.


_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________

c) Por acção da temperatura.


_____________________________________________________
_____________________________________________________

_____________________________________________________

11. Indique os três elementos essenciais à vida das plantas.

_____________________________________________________
_____________________________________________________

90 90
Química - Módulo 5
Teste de Preparação

12. O Fósforo reage com o Oxigénio formando dois tipos de


óxidos, mediante escassez ou excesso de Oxigénio. Os óxidos
formados formam ácidos quando reagem com a água.

Complete e acerte as equações químicas abaixo.

a) P + O2 →
b) P + O 2 →
c) P 2 O3 + H 2 O →
d) P 2 O5 + H 2 O →

CHAVE DE CORRECÇÃO
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890

1.
N: 2-5 - Grupo: V; Período: 2º
P: 2-8-5 - Grupo: V; Período: 3º

2.
Na molécula de Azoto, existem três pares de electrões
compartilhados, IN≡NI. Deste modo, a molécula diatómica de
Nitrogénio, N2, possui uma grande estabilidade o que faz com
que seja uma substância químicamente pouco activa.

3.
a) NH3 + H 2 O R NH 4 + OH −
b) 4NH 3 + 3O 2 → 6H 2O + 2N 2
c) NH3 + HCl → NH 4Cl

4. a)

91 91
Química - Módulo 5
Teste de Preparação

5.
O2 O2 H 2O

NH3 → NO → NO 2 → HNO3

6.

HNO3 + Na 2O → 2NaNO3 + H 2 O

2HNO3 + Mg(OH) 2 → 2Mg(NO)3 + 2H 2O

7.
Na preparação de: adubos azotados, explosivos, corantes
(considerar estas e outras respostas).

8.

Se um sistema se encontra no estado de equilíbrio, este


manter-se-á assim desde que as condições externas se
conservem constantes. No caso de se alterarem as
condições, o sistema deixará de estar em equilíbrio e
reagirá no sentido de contrariar a alteração imposta e
alcançar um novo equilíbrio.

9. b)

10.

a) Aumentar a concentração de NH3


Diminuir a concentração de N2 ou H2 ou
ainda de ambos
b) Diminuir a pressão no sistema.
c) Aumentar a temperatura.

92 Química- Módulo 5
Teste de Preparação

11.

N, P, K

12.

a) 4P + 3O 2 → 2P2O3
b) 4P + 5O2 → 2P2O5
c) P 2 O3 + 3H 2O → 2H3PO3
d) P 2 O5 + 3H 2O → 2H3PO4

12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

93 Química- Módulo 5
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DE ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

QUÍMICA

Módulo 6
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DE ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Ficha técnica

Consultoria:
Rosário Passos

Direcção:
Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)

Coordenação:
Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)

Maquetização:
Fátima Alberto Nhantumbo
Vasco Camundimo

Ilustração:
Raimundo Macaringue
Eugénio David Langa

Revisão:
Abel Ernesto Uqueio Mondlane
Lurdes Nakala
Custódio Lúrio Ualane
Paulo Chissico
Armando Machaieie
Simão Arão Sibinde
Amadeu Afonso
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DE ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Disciplina de Química

Módulo 6

Elaborado por:
Amadeu Afonso
Filomena Neves da Silva
Introdução





12


12

ÍNDICE
12


12


12


12


12


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12
12
Pág. 12
12
12
INTRODUÇÃO --------------------------------------------- I 12
12
12
Lição 0 1: Funções Inorgânicas. Óxidos ---------------------------------- 1 12
12
12
Lição 02: Propriedades Químicas dos Óxidos ----------------------------- 9 12
12
12
Lição 03: Propriedades Químicas do Óxidos (Contin.) -------------------- 19 12
12
12
Lição 04: Ácidos ----------------------------------------------------- 27 12
12
12
Lição 05: Ácido ------------------------------------------------------ 31 12
12
12
Lição 06: Nomenclatura dos Ácidos ------------------------------------ 41 12
12
12
Lição 07: Dissociação dos Ácidos --------------------------------------- 51 12
12
12
Lição 08: Propriedades dos Ácidos -------------------------------------- 63 12
12
12
Lição 09: Propriedades dos Ácidos -------------------------------------- 71 12
12
12
Lição 10: Aplicações de Alguns Ácidos ---------------------------------- 77 12
12
12
Lição 11: Bases ou Hidróxidos ----------------------------------------- 81 12
12
12
12
Lição 12: Classificação das Bases ou Hidróxidos --------------------------- 85 12
12
12
Lição 13: Dissociação Iónica das Bases ----------------------------------- 89 12
12
12
Lição 14: Propriedades das Bases ---------------------------------------- 99 12
12
12
Lição 15: Propriedades das Bases (Contin.) ------------------------------- 105 12
12
12
Lição 16: Obtenção das Bases ------------------------------------------ 111 12
12
12
Lição 17: Sais -------------------------------------------------------- 115 12
12
12
Lição 18: Nomenclatura dos Sais --------------------------------------- 123 12
12
12
Lição 19: Propriedades dos Sais ----------------------------------------- 129 12
12
12
Lição 20: Propriedades Químicas dos Sais -------------------------------- 135 12
12
12
Lição 21: Obtenção e Aplicações dos Sais -------------------------------- 141 12
12
12
Lição 22: Relação entre Óxidos, Ácidos, Bases e Sais ----------------------- 147 12
12
12
TESTE DE PREPARAÇÃO ------------------------------------ 153 12
12
12
12
12
12
12
12

Química - Módulo 5
121
Introdução


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1 Ficha técnica
1
1
1
1 Consultoria:
1
1 Rosário Passos
1
1
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1 Direcção:
1
1 Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)
1
1
1 Coordenação:
1
1 Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)
1
1
1
1 Maquetização:
1
1 Fátima Alberto Nhantumbo
1
1 Vasco Camundimo
1
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1
1 Ilustração:
1 Raimundo Macaringue
1
1 Eugénio David Langa
1
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1 Revisão:
1
1 Abel Ernesto Uqueio Mondlane
1
1 Lurdes Nakala
1
1 Custódio Lúrio Ualane
1
1 Paulo Chissico
1 Armando Machaieie
1
1 Simão Arão Sibinde
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1 Amadeu Afonso
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Química - Módulo 5
Introdução


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1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
1
1 _______
1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
1
1
1
1
1
1 PROGRAMADEENSINOSECUNDÁRIOÀDISTÂNCIA
1
1
1
1 MENSAGEMDOMINISTRODAEDUCAÇÃOECULTURA
1
1
1
1 Estimada aluna,
1
1 Estimado aluno,
1
1
1 Sejam todos bem vindos ao primeiro programa de Ensino Secundário
1
1 através da metodologia de Ensino à Distância.
1
1
1
1 É com muito prazer que o Ministério da Educação e Cultura coloca
1
1 nas suas mãos os materiais de aprendizagem especialmente
1
1 concebidos e preparados para que você, e muitos outros jovens
1
1 moçambicanos, possam prosseguir os vossos estudos ao nível
1
1 secundário do Sistema Nacional de Educação, seguindo uma
1
1 metodologia denominada por “Ensino à Distância”.
1
1
1
1 Com estes materiais, pretendemos que você seja capaz de adquirir
1
1 conhecimentos e habilidades que lhe permitam concluir, com sucesso,
1
1 o Ensino Secundário do 1º Ciclo, que, compreende a 8ª, 9ª e 10ª
1
1 classes. Com o 1º Ciclo do Ensino Secundário você pode melhor
1
1 contribuir para a melhoria da sua vida, da sua família, da sua
1
1 comunidade e do país.
1
1
1 O módulo escrito que tem nas mãos, constitui a sua principal fonte
1
1 de aprendizagem e que “substitui” o professor que você sempre
1
1 teve lá na escola. Por outras palavras, estes módulos foram
1
1 concebidos de modo a poder estudar e aprender sozinho obecendo
1
1 ao seu próprio rítmo de aprendizagem.
1
1
1
1 Contudo, apesar de que num sistema de Ensino à Distância a maior
1
1 parte do estudo é realizado individualmente, o Ministério da
1
1 Educação e Cultura criou Centros de Apoio e Aprendizagem (AA)
1
1 onde, você e os seus colegas, se deverão encontrar com os tutores,
1
1 para o esclarecimento de dúvidas, discussões sobre a matéria
1
1 aprendida, realização de trabalhos em grupo e de experiências
1
1

Química - Módulo 5
Introdução


1

1

1 laboratoriais, bem como a avaliação do seu desempenho. Estes


1

1 tutores são facilitadores da sua aprendizagem e não são


1

1 professores para lhe ensinar os conteúdos de aprendizagem.


1

1
1 Para permitir a realização de todas as actividades referidas
1
1 anteriormente, os Centros de Apoio e Aprendizagem estão
1
1 equipados com material de apoio ao seu estudo: livros, manuais,
1
1 enciclopédias, vídeo, áudio e outros meios que colocamos à sua
1
1 disposição para consulta e consolidação da sua aprendizagem.
1
1
1
1 Cara aluna,
1
1 Caro aluno,
1
1
1
1 Estudar à distância exige o desenvolvimento de uma atitude mais
1
1 activa no processo de ensino aprendizagem, estimulando em si a
1
1 necessidade de dedicação, organização, muita disciplina,
1
1 criatividade e, sobretudo determinação nos seus estudos.
1
1
1
1 O programa em que está a tomar parte, enquadra-se nas acções
1
1 de expansão do acesso à educação desenvolvido pelo Ministério
1
1 da Educação e Cultura, de modo a permitir o alargamento das
1
1 oportunidades educativas a dezenas de milhares de alunos,
1
1 garantindo-lhes assim oportunidades de emprego e enquadramento
1
1 sócio-cultural, no âmbito da luta contra pobreza absoluta no país.
1
1
1 Pretendemos com este programa reduzir os índices de
1
1 analfabetismo entre a população, sobretudo no seio das mulheres
1
1 e, da rapariga em particular, promovendo o equlíbrio do género na
1
1 educação e assegurar o desenvolvimento da Nossa Pátria.
1
1
1
1 Por isso, é nossa esperança que você se empenhe com
1
1 responsabilidade para que possa efectivamente aprender e poder
1
1 contribuir para um Moçambique Sempre Melhor!
1
1
1
1 Boa Sorte.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1

Química - Módulo 5
Introdução





12


12
INTRODUÇÃO 12


12


12


12


12


12


12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno! 12
12
12
12
Bem vindo ao seu último módulo de estudo da disciplina de Química na 12
12
9ª classe. Certamente que você está todo ansioso em ver concluido o 12
12
estudo deste Módulo 6. 12
12
12
Ora, neste modulo você terá a oportunidade de aprender de forma 12
12
sistematizada as 4 classes de substâncias inorgânicas que, em várias 12
12
ocasiões, foram referidas tanto na 8ª como na 9ª classe. Referimo-nos 12
12
12
classes ou funções inorgânicas óxido, ácido, base e sal. 12
12
12
12
Para cada função você saberá defini-la, classificar, nomear, caracterizar 12
12
tanto física como quimicamente, além de mencionar as diversas formas 12
12
de obtenção e aplicações das substâncias pertecentes a estas classes. 12
12
12
12
Desde já os nossos votos de que tenha aquela dedicação e empenho que 12
12
lhe caracterizaram durante toda a aprendizagem. Força! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Bem-vindo de novo, caro aluno! Como sabe, eu 12
12
12
sou a Sra. Madalena e vou acompanhá-lo no seu 12
12
estudo. Se tiver algumas questões sobre a 12
12
estrutura deste Módulo, leia as páginas 12
12
seguintes. Caso contrário... pode começar a 12
12
trabalhar. Bom estudo! 12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
125 I
Química - Módulo 5
Introdução


1

1

1 Como está estruturada esta


1

1

1
disciplina?

1

1

1
1
1
1 O seu estudo da disciplina de Química é formado por 6 Módulos,
1
1 cada um contendo vários temas de estudo. Por sua vez, cada
1
1 Módulo está dividido em lições. Este sexto Módulo está dividido
1
1 em 22 lições. Esperamos que goste da sua apresentação!
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Como vai ser feita a
1
1
1
1
avaliação?
1
1
1 No final de cada Módulo, apresentamos um Teste de
1
1 Preparação. Este Teste corresponde a uma auto-
1
1 -avaliação. No final do teste você corrige as
1
1
1 respostas, e com a ajuda da Sra. Madalena. Depois
1
1 disso, você decide se está preparado ou não para
1
1 fazer o Teste de Fim de Módulo com sucesso. A Sra.
1
1 Madalena irá acompanhá-lo durante o seu estudo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Claro que a função principal do Teste de
1
1 Preparação, como o próprio nome diz, é
1
1 ajudá-lo a preparar-se para o Teste de Fim de
1
1 Módulo, que terá de fazer no Centro de Apoio
1
1 e Aprendizagem - CAA para obter a sua
1
1
1 classificação oficial.
1
1 Não se assuste! Se conseguir resolver o
1
1 Teste de Preparação sem dificuldade,
1
1 conseguirá também resolver o Teste de Fim
1
1 de Módulo com sucesso!
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
II Química - Módulo 5
Introdução





12


12
Assim que completar o Teste de Fim de Módulo, o Tutor, no 12


12


CAA, dar-lhe-á o Módulo seguinte para você continuar com o seu 12


12


estudo. Se tiver algumas questões sobre o processo de avaliação, 12


12


leia o Guia do Aluno que recebeu, quando se matriculou, ou 12
12
dirija-se ao CAA e exponha as suas questões ao Tutor. 12
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Como estão organizadas as 12
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lições? 12
12
12
12
No início de cada lição vai encontrar os Objectivos de 12
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Aprendizagem, que lhe vão indicar o que vai aprender nessa 12
12
lição. Vai, também, encontrar uma recomendação para o tempo 12
12
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que vai precisar para completar a lição, bem como uma descrição 12
12
do material de apoio necessário. 12
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12
Aqui estou eu outra vez… para recomendar que 12
12
leia esta secção com atenção, pois irá ajudá-lo a 12
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preparar-se para o seu estudo e a não se 12
12
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esquecer de nada! 12
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Geralmente, você vai precisar de mais ou menos meia hora para 12
12
completar cada lição. Como vê, não é muito tempo! 12
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12
No final de cada lição, vai encontrar alguns exercícios de auto- 12
12
avaliação. Estes exercícios vão ajudá-lo a decidir se vai avançar 12
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para a lição seguinte ou se vai estudar a mesma lição com mais 12
12
atenção. Quem faz o controle da aprendizagem é você mesmo. 12
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12
12
12
12
12
127 III
Química - Módulo 5
Introdução


1

1

1

1 Quando vir esta figura já sabe que lhe vamos


1

1 pedir para fazer alguns exercícios - pegue no


1

1 seu lápis e borracha e mãos à obra!


1
1
1
1
1
1 A Chave de Correcção encontra-se
1
1 logo de seguida, para lhe dar acesso
1
1 fácil à correcção das questões.
1
1
1
1
1
1
1
1 Ao longo das lições, vai reparar que lhe
1
1 vamos pedir que faça algumas
1
1 Actividades. Estas actividades servem
1
1 para praticar conceitos aprendidos.
1
1
1
1
1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1 Conceitos importantes, definições, conclusões,
1
1 isto é, informações importantes no seu estudo e
1
1 nas quais se vai basear a sua avaliação, são
1
1 apresentadas desta forma, também com a ajuda
1
1 da Sra. Madalena!
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1
1
1
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1
1
1
1 Conforme acontece na sala de aula, por vezes
1
1 você vai precisar de tomar nota de dados
1
1
1 importantes ou relacionados com a matéria
1
1 apresentada. Esta figura chama-lhe atenção
1
1 para essa necessidade.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
IV Química - Módulo 5
Introdução





12


12
12


E claro que é sempre bom fazer revisões da
12


12


matéria aprendida em anos anteriores ou até em
12


12


lições anteriores. É uma boa maneira de manter
12


presentes certos conhecimentos. 12
12
12
12
12
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O que é o CAA? 12
12
12
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O CAA - Centro de Apoio e 12
12
Aprendizagem foi criado especialmente 12
12
para si, para o apoiar no seu estudo 12
12
através do Ensino à Distância. 12
12
12
12
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12
12
No CAA vai encontrar um Tutor que o poderá ajudar no seu 12
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estudo, a tirar dúvidas, a explicar conceitos que não esteja a 12
12
12
perceber muito bem e a realizar o seu trabalho. O CAA está 12
12
equipado com o mínimo de materiais de apoio necessários para 12
12
completar o seu estudo. Visite o CAA sempre que tenha uma 12
12
oportunidade. Lá poderá encontrar colegas de estudo que, como 12
12
você, estão também a estudar à distância e com quem poderá 12
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trocar impressões. Esperamos que goste de visitar o CAA! 12
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12
12
12
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E com isto acabamos esta introdução. 12
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Esperamos que este Módulo 6 de Quimica seja 12
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interessante para si! Se achar o seu estudo 12
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aborrecido, não se deixe desmotivar: procure 12
12
estudar com um colega ou visite o CAA e 12
12
converse com o seu Tutor. 12
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Bom estudo! 12
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12
129 V
Química - Módulo 5
Introdução


1

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1
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1
1

Química - Módulo 5
Lição 1 - Funções Inorgânicas. Óxidos





12

1 Funções Inorgânicas. Óxidos


12


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12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
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12
12
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12
Escrever as fórmulas químicas dos óxidos. 12
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Classificar e dar nomes aos óxidos. 12
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12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
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No seu estudo da Química na 8ª Classe aprendeu que, à semelhança do que 12
12
acontece com os elementos químicos, os cientistas encontraram uma 12
12
forma de ordenar e agrupar as substâncias químicas com base em critérios 12
12
de classificação e agrupamento por eles estabelecidos. 12
12
12
12
12
Para as substâncias inorgânicas, por exemplo, com base nas semelhanças e 12
12
diferenças existentes entre elas, foram identificadas e consideradas quatro 12
12
categorias ou classes de compostos. A essas classes deu-se o nome de 12
12
funções inorgânicas. As 4 funções são: óxidos, ácidos, bases e sais. 12
12
12
12
Nestas primeiras lições nossa atenção estará orientada ao estudo dos 12
12
óxidos, uma função por si já conhecida. A classificação, a nomenclatura, as 12
12
12
propriedades físicas e químicas bem como aplicações de alguns óxidos 12
12
constituirão focos da nossa atenção. 12
12
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12
12
1 1
Química - Módulo 6
Lição 1 - Funções Inorgânicas. Óxidos


1

1 Tendo em conta que maior parte dos aspectos a tratar têm um carácter de
1

1
1 revisão, esperamos de si um melhor empenho e atitude positiva na
1
1 assimilação dos conhecimentos, por um lado e, por outro, uma maior
1
1 dedicação na resolução das actividades que lhe vamos sugerir, que
1
1 constituirão uma boa base para a aprendizagem.
1
1
1
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1
1
1
1 Óxidos
1
1
1
1
1 Da 8ª Classe, você aprendeu que o Oxigénio do ar quando se combina com
1
1 qualquer elemento químico dá lugar à formação de um composto que
1
1 pertence à função óxido. Daí se definir:
1
1
1
1
1
1
1
1
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1
1
1
1 Óxidos – compostos formados por dois
1
1 elementos, em que um deles é oxigénio.
1
1
1
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1
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1
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1
1
1
1
1 Pode-se apresentar como fórmula geral dos óxidos a representação:
1
1
1 E2On
1
1
1
1
1 Onde:
1
1
1
1 E – elemento químico qualquer (metal ou ametal);
1
1
1 n – valência do elemento ligado ao Oxigénio;
1
1
1 2 – valência do Oxigénio.
1
1
1
1
1
1 Como deve estar lembrado, para montar ou escrever a fórmula química de
1
1
1 qualquer óxido, escreve-se o símbolo do elemento E e o de Oxigénio (O),
1
1 seguidamente faz-se a troca de valências. Assim tem-se a fórmula química
1
1 devidamente escrita.
1
1
1
2 Química - Módulo 6
Lição 1 - Funções Inorgânicas. Óxidos





12


12


Exemplos 12
12
12
12
12
I II 12
12
12
Na ; O Na2O 12
12
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12
II II 12
12
12
C ; O CO 12
12
12
12
III II 12
12
12
P ; O P2O3 12
12
12
12
IV II 12
12
12
Pb ; O PbO2 12
12
12
12
VI II 12
12
12
S ; O SO3 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Com certeza que este procedimento é por si 12
12
conhecido. E sempre que possível, simplifica-se os 12
12
índices, como no caso do CO e SO3. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Classificação dos Óxidos 12
12
12
12
12
Dependendo do tipo de elemento a que o Oxigénio se encontra ligado, 12
12
distinguem-se 2 tipos de óxidos: óxidos metálicos e óxidos ametálicos. 12
12
12
12
12
Óxidos Metálicos ou Óxidos Básicos 12
12
12
12
12
12
12
Óxidos metálicos - são óxidos 12
12
formados por um metal e Oxigénio. 12
12
12
12
12
12
3 3
Química - Módulo 6
Lição 1 - Funções Inorgânicas. Óxidos


1

1
1

1 Exemplos:
1
1
1 K2O; BaO; Fe2O3
1
1
1 Os óxidos metálicos são também chamados de óxidos básicos, pois ao
1
1
1 reagirem com a água originam bases.
1
1
1
1
1
1 Óxidos básicos - são óxidos de metais,
1
1 reagem com a água formando bases ou
1
1 hidróxidos.
1
1
1
1
1
1
1
1 Óxidos Ametálicos ou Óxidos Ácidos
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Óxidos ametálicos - São óxidos formados
1
1 por um ametal e Oxigénio.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Exemplos:
1
1
1
1 CO; P2O5; NO2
1
1 Os óxidos ametálicos são também chamados de óxidos ácidos, pois
1
1 reagem com a água formando ácidos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Óxidos ácidos - são óxidos de elementos
1
1 ametálicos, reagem com a água formando ácidos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Nota: Em relação à classificação de óxidos em óxidos básicos e óxidos
1
1 ácidos, iremos, em próximas lições demonstrar a formação de bases e de
1
1 ácidos por estes.
1
1
4 Química - Módulo 6
Lição 1 - Funções Inorgânicas. Óxidos





12


12


Nomenclatura dos Óxidos 12
12
12
12
Como deve saber, a nomenclatura é o acto de dar nomes. Para dar nomes 12
12
12
aos óxidos procedemos da seguinte maneira: 12
12
12
12
12
12
12
12
Regra: 12
12
12
Óxido + de + nome do elemento 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Elementos de mais que uma valência, especifica-se a valência usada na 12
12
circunstância, no final do nome. 12
12
12
12
12
Exemplos: 12
12
12
12
12
K2O – Óxido de Potássio 12
12
12
BaO – Óxido de Bário 12
12
12
Fe2O3 – Óxido de Ferro-III 12
12
12
FeO – Óxido de Ferro-II 12
12
12
CO2 – Óxido de Carbono-IV 12
12
12
CO – Óxido de Carbono-II 12
12
12
NO2 – Óxido de Nitrogénio-IV 12
12
12
SO3 – Óxido de Enxofre-VI 12
12
12
12
12
12
12
Para os óxidos de elementos não-metálicos, é também usada a seguinte 12
12
regra: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Prefixo + óxido + de + nome do ametal 12
12
12
12
12
12
12
12
12
5 5
Química - Módulo 6
Lição 1 - Funções Inorgânicas. Óxidos





12


12


12
12
12
12
12
Usa-se os prefixos mono, di, tri, tetra, pent,... para indicar, 12
12
respectivamente 1, 2, 3, 4, 5,... átomos de Oxigénio presentes no óxido. 12
12
12
12
Exemplos: 12
12
12
12
12
CO – Monóxido de Carbono 12
12
12
CO2 – Dióxido de Carbono 12
12
12
NO2 – Dióxido de Nitrogénio 12
12
12
SO3 – Trióxido de Enxofre 12
12
12
Cl2O7 – Heptóxido de (di) Cloro 12
12
12
N2O4 – Tetróxido de (di) Nitrogénio 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora resolva a actividade que lhe sugerimos a 12
12
seguir: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. Faça corresponder através de linhas a coluna A dos óxidos à 12
12
coluna B, referente à classificação dos óxidos: 12
12
12
12
Coluna A Coluna B 12
12
A. BaO 12
12
1. Óxido ametálico 12
B. Cu2O 12
12
C. Cl2O5 12
12
12
D. SO2 12
12
12
E. ClO 2. Óxido metálico 12
12
12
F. Al2O3 12
12
12
6 6
Química - Módulo 6
Lição 1 - Funções Inorgânicas. Óxidos





12


12


2. Dê nomes aos seguintes compostos: 12
12
12
12
12
a) SO2 ___________________________________ 12
12
12
12
b) BaO __________________________________ 12
12
12
c) Al2O3 __________________________________ 12
12
12
12
d) Cu2O __________________________________ 12
12
12
12
e) Cl2O __________________________________ 12
12
12
12
f) Cl2O5 __________________________________ 12
12
12
12
12
12
3. Escreva as fórmulas químicas dos seguintes compostos: 12
12
12
12
12
a) Pentóxido de Fósforo ____________________ 12
12
12
12
b) Óxido de Cobre-II _______________________ 12
12
12
12
c) Óxido de Magnésio ______________________ 12
12
12
12
d) Óxido de Enxofre-VI _____________________ 12
12
12
e) Monóxido de Nitrogénio __________________ 12
12
12
12
f) Óxido de Lítio __________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as que lhe 12
12
apresentamos na Chave de Correcção: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
7 7
Química - Módulo 6
Lição 1 - Funções Inorgânicas. Óxidos





12


12


12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
1. 12
12
12
A– 2 B–2 C–1 D–1 E–1 F-2 12
12
12
2. 12
12
12
a) Dióxido de Enxofre ou óxido de Enxofre-IV 12
12
12
b) Óxido de Bário 12
12
12
c) Óxido de Alumínio 12
12
12
d) Óxido de Cobre-I 12
12
12
e) Monóxido de Cloro ou Óxido de Cloro-I 12
12
12
f) Pentóxido de (di)Cloro ou óxido de Cloro-V 12
12
12
12
3. 12
12
12
a) P2O5 12
12
12
12
b) CuO 12
12
12
12
c) MgO 12
12
12
12
d) SO3 12
12
12
12
e) NO 12
12
12
f) Li2O 12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas? Se sim, você está de 12
12
parabéns, realmente conseguiu assimilar bem 12
12
esta matéria. Se errou em mais que duas 12
12
questões, procure rever a sua lição e resolva a 12
12
actividade de novo. Força! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
8 8
Química - Módulo 6
Lição 2 - Propriedades Químicas dos Óxidos





12

2 Propriedades Químicas dos


12


12
12
12
12
12
12
12

Óxidos
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Escrever as equações químicas de reacção de óxidos 12
12
metálicos com água e com ácidos. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
2 copos de vidro ou tubos de ensaio 12
12
12
pipeta 12
12
12
água 12
12
12
Óxido de sódio 12
12
12
Óxido de Magnésio 12
12
12
12
Indicador (fenolftaleina ou papel de tornasol) 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Na 8ª Classe, no Módulo 5, você aprendeu algumas propriedades químicas 12
12
dos óxidos. Lembra-se? Humm..., esqueceu-se? Não se preocupe, por 12
12
vezes é preciso esquecer algumas coisas para saber as novas. Mas, como 12
12
não é possível construir uma casa sem fazer a fundação, igualmente todo o 12
12
conhecimento precisa de ser assegurado por algumas bases anteriores. 12
12
12
Assim vamos lembrar algumas bases que precisaremos para garantir a 12
12
continuidade. 12
12
9 9
Química - Módulo 6
Lição 2 - Propriedades Químicas dos Óxidos


1

1 Com certeza ainda se lembra que quando se fala de propriedades químicas


1

1
1 estão em causa as reacções químicas da (s) substância (s) em referência.
1
1
1 Assim, pretendemos que no final desta lição você saiba com que
1
1
1 substâncias os óxidos reagem, que produtos se formam nessas reacções e,
1
1 é igualmente importante que saiba em que condições se formam os
1
1 produtos. Desejamos e esperamos que você venha a assimilar estes e
1
1 outros conteúdos sem dificuldades.
1
1
1
1
1
1
1
1 Propriedades Químicas dos Óxidos
1
1
1
1 Dependendo do tipo de óxido, se óxido metálico ou ametálico,
1
1 distinguimos uma variabilidade de reacções. Nesta lição dedicaremos a
1
1 nossa atenção a dois tipos de reacções: a reacção com a água e a reacção
1
1 com ácidos.
1
1
1
1
1
1 Reacção de Óxido Metálico com a Água
1
1
1
1
1
1 Para falarmos deste tipo de reacção realizemos uma experiência simples!
1
1
1
1
1
1
1
1
1 REALIZANDO EXPERIÊNCIAS
1
1
1 Experiência: Reacção entre Óxidos de Sódio e de
1
1
1 Magnésio com Água
1
1
1
1 Material
1
1
1
1
1 2 copos de vidro ou tubos de ensaio
1
1
1 Pipeta
1
1
1 Água
1
1
1 Óxido de sódio
1
1
1 Óxido de Magnésio
1
1
1 Indicador (fenolftaleina ou papel de tornasol)
1
1
1
1
1
10 Química - Módulo 6
Lição 2 - Propriedades Químicas dos Óxidos





12


12


Montagem e Realização 12
12
12
12
12
12
1. Deite água no tubo de ensaio, cerca de 1/3 da sua 12
12
capacidade. 12
12
12
2. Adicione alguns cristais de Óxido de Sódio e agite. 12
12
12
12
3. Mergulhe o papel de tornasol na solução e retire. Ou com 12
12
auxílio de uma pipeta adicione no tubo de ensaio três 12
12
gotas da solução de fenolftaleina. Observe. 12
12
12
12
4. Repita a experiência, desta vez use o Óxido de Magnésio 12
12
no lugar do de Sódio. Observe. 12
12
12
12
12
12
12

sio
12
12
Ágx ão uoasgané
12
laóddio
12
a
ão

12
b M
im

stiS 12
saãodaeq

dede
Vin de l

12
12
re

uiado
dÓexluidço
ívia
mo

12
ag

12
Li x
So
Su

12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Certamente que nos dois casos (Óxido de Sódio 12
12
e Óxido de Magnésio) você observou que: 12
12
12
12
12
depois de agitar os cristais do óxido na 12
12
água, formou-se uma solução incolor. 12
12
12
mergulhando o papel de tornasol, a 12
12
12
coloração azul deste, mantém-se. 12
12
12
adicionando gotas de fenolftaleina a 12
12
solução adquire cor vermelha. 12
12
12
12
12
11 11
Química - Módulo 6
Lição 2 - Propriedades Químicas dos Óxidos


1

1
1

1 Que conclusão se pode tirar a partir destas observações?


1
1
1
1
1
1
1 Com base nestas observações podemos concluir:
1
1
1
1 Quando se adiciona um óxido à água, ocorre
1
1 entre eles uma reacção química cujo produto
1
1 é uma base.
1
1
1
1 Prova-se ser uma base mediante a alteração
1
1 observada nas cores dos indicadores que são
1
1 características para o meio básico.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Portanto:
1
1
1
1
1
1
1
1 Na reacção de um óxido metálico (óxido básico)
1
1 com a água forma-se uma base ou hidróxido.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Óxido metálico + água Base (ou hidróxido)
1
1
1
1
1
1
1 Exemplos:
1
1
1 Na2O + H2O 2NaOH
1
1
1 Hidróxido
1
1
1
1
1
1 MgO + H2O Mg(OH)2
1
1
1 Hidróxido
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
12 Química - Módulo 6
Lição 2 - Propriedades Químicas dos Óxidos





12


12


12
TOME NOTA... 12
12
12
12
12
12
Os óxidos metálicos que reagem com a água formando 12
12
bases são chamados de óxidos básicos. Pelo que a este 12
12
primeiro tipo de reacção de óxidos, comumente 12
12
12
chamamos de reacção entre óxido básico com a água. 12
12
12
Os óxidos metálicos CuO, Fe2O3, entre outros óxidos de 12
12
metais dos grupos secundários, não reagem com a água. 12
12
12
As suas bases ou hidróxidos são obtidas por outra via. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora resolva a actividade que lhe apresentamos 12
12
a seguir: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
Complete e acerte, as equações químicas de reacção dos óxidos 12
12
12
metálicos abaixo com a água: 12
12
12
12
12
12
a) Li2O + H2O 12
12
12
12
12
12
b) CaO + H2O 12
12
12
12
12
12
c) Al2O3 + H2O 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 6
Lição 2 - Propriedades Químicas dos Óxidos





12


12


12
12
12
12
12
12
Compare agora a sua resolução com a que lhe 12
12
apresentamos a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
a) Li2O + H2O 2LiOH 12
12
12
12
12
12
b) CaO + H2O Ca(OH)2 12
12
12
12
12
12
c) Al2O3 + 3H2O 2Al(OH)3 12
12
12
12
12
12
12
Lembre-se, caro aluno, da 8ª classe, para escrever a fórmula do produto 12
12
destas reacções (bases ou hidróxidos), escrevemos: 12
12
12
12
12
12
os símbolos do metal e da hidroxila. 12
12
12
as respectivas valências por cima de cada um e fazemos a troca. 12
12
12
simplificamos os índices onde fôr possível. 12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, não é obrigatório fazer constar todos estes passos, 12
12
normalmente limitamo-nos a fazer uma operação mental que culmina com 12
12
a apresentação da fórmula final correctamente escrita. 12
12
12
12
12
12
12
Esperamos que com estas dicas você esteja em 12
12
altura de escrever correctamente as fórmulas 12
12
12
químicas dos produtos da reacção óxido 12
12
metálico com água. 12
12
12
Agora vejamos o outro tipo de reacção de 12
12
12
óxidos. Mas, antes disso façamos uma breve 12
12
revisão sobre ácidos. 12
12
12
12
12
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Química - Módulo 6
Lição 2 - Propriedades Químicas dos Óxidos





12


12


12
FAZENDO REVISÕES… 12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, acreditamos que você ainda se lembra do que é um ácido 12
12
ou, simplesmente se recorda de fórmulas químicas de alguns ácidos, 12
12
por exemplo, HCl, HNO3, H2SO4, etc., que constituíram conteúdo de 12
12
seu estudo na 8ª Classe. Estes continuarão assunto de seu estudo em 12
12
12
próximas lições. 12
12
12
Como pode notar pelas fórmulas químicas dos ácidos dados, todos 12
12
eles apresentam H ligado a um radical que pode ser constituído por 12
12
12
um “átomo” de um ametal (por exemplo Cl) ou por vários “átomos” 12
12
ligados entre si (por exemplo NO3). 12
12
12
Assim, vamos ver o que é que se forma da reacção química entre um 12
12
12
óxido e um ácido. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Reacção de Óxido Básico com Ácido 12
12
12
12
12
Se num tubo de ensaio misturarmos um óxido básico com um ácido 12
12
12
e, depois sugeitarmos a um aquecimento a esse conteúdo do tubo de 12
12
modo a fazer evaporar o conteúdo líquido, notaremos, no fim, que no 12
12
fundo do tubo de ensaio deposita-se uma mancha branca ou mesmo 12
12
alguns cristais de cor branca. 12
12
12
12
Esta observação prova ter ocorrido uma reacção química entre o 12
12
óxido e o ácido. 12
12
12
12
12
12
Que produtos se formam dessa reacção química? 12
12
12
Da referência acima, após a mistura tem-se uma solução que, finda a 12
12
12
evaporação depositam-se cristais brancos. São cristais de um sal e, o 12
12
líquido evaporado é a água. 12
12
12
Portanto: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 6
Lição 2 - Propriedades Químicas dos Óxidos





12


12


12
12
Na reacção entre óxido metálico (óxido básico) 12
12
com um ácido, forma-se uma sal e água. 12
12
12
12
Óxido metálico + ácido Sal + água 12
12
12
12
12
12
12
12
Para escrever as fórmulas químicas dos produtos da reacção, procede-se 12
12
da seguinte maneira: 12
12
12
12
12
12
o metal do óxido substitui o Hidrogénio do ácido constituíndo 12
12
um sal. 12
12
12
12
o Hidrogénio saído do ácido liga-se ao Oxigénio restante no 12
12
então óxido, formando assim a água. 12
12
12
12
12
Exemplos: 12
12
12
12
12
12
Na2O + 2HCl 2NaCl + H2O 12
12
12
Sal 12
12
12
12
12
12
MgO + 2HNO3 Mg(NO3)2 + H2O 12
12
12
Sal 12
12
12
12
12
12
12
Al2O3 + 3H2SO4 Al2(SO4)3 + 3H2O 12
12
12
Sal 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 6
Lição 2 - Propriedades Químicas dos Óxidos





12


12


TOME NOTA... 12
12
12
12
12
12
Sempre que escrever uma equação duma reacção química, deve 12
12
acertar os coeficientes pois, só assim é que quimicamente 12
12
12
tem signicado. 12
12
12
O acerto obedece o método de tentativas, em que se recomenda 12
12
igualar primeiro os coeficientes dos átomos do metal, a seguir, 12
12
12
do ametal, seguem-se os átomos de Hidrogénio e por fim os 12
12
átomos de Oxigénio (MAHO). 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Muito bem, caro aluno, agora resolva a 12
12
actividade que lhe apresentamos a seguir de 12
12
12
modo a testar o seu grau de compreensão: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
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12
12
12
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12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
Complete e acerte, as equações químicas de reacção dos óxidos 12
12
básicos abaixo com a ácidos: 12
12
12
12
12
a) BaO + HNO3 12
12
12
b) K2O + H2SO4 12
12
12
12
c) Cao + H3PO4 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 6
Lição 2 - Propriedades Químicas dos Óxidos





12


12


12
12
12
12
12
12
Compare a sua resolução com a que lhe 12
12
apresentamos a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
a) BaO + 2HNO3 Ba(NO3)2 + H2O 12
12
12
b) K2O + H2SO4 K2SO4 + H2O 12
12
12
c) 3CaO + 2H3PO4 Ca3(PO4)2 + 3H2O 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas? Bravo! Você está de parabens, 12
12
12
isso mostra que está a entender bem esta matéria. 12
12
Se é que errou em mais que uma alínea, procure 12
12
rever as equações das reacções anteriores e, 12
12
seguindo os passos apresentados para a resolução, 12
12
volte a completar a sua actividade. Coragem! 12
12
12
12
Chegamos ao fim desta nossa lição. Esperamos 12
12
que você tenha conseguido assimilar o que lhe 12
12
propusemos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 6
Lição 3 - Propriedades Químicas dos Óxidos (Continuação)





Propriedades Químicas dos
12


12


12
12
12
12
12
12

Óxidos (Continuação)
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Escrever as equações químicas de reacção de óxidos 12
12
ametálicos com água e com bases. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
1 copo de precipitação 12
12
12
1 colher de combustão 12
12
12
vidro de relógio ou um pires 12
12
12
vela ou lamparina 12
12
12
12
fósforo 12
12
12
Enxofre 12
12
12
Água 12
12
12
Indicador (papel de tornasol ou flôr vermelha) 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
Caro aluno, depois de na lição anterior termos visto as reacções dos óxidos 12
12
metálicos (oxidos básicos), vamos nesta lição ver com quem os óxidos 12
12
ametálicos reagem e que tipo de produtos se formam. Os óxidos 12
12
12
ametálicos reagem com diferentes substâncias mas, por conveniência 12
12
vamo-nos referir apenas à reacção destes com a água e com as bases. 12
12
19 19
Química - Módulo 6
Lição 3 - Propriedades Químicas dos Óxidos (Continuação)


1

1 À semelhança do que aconteceu na lição anterior, recomendamos nesta, a


1

1
1 realização de algumas experiências que comprovam que substância terá
1
1 sido formada. Assim programe uma visita ao CAA para poder realizar as
1
1 experiências sugeridas.
1
1
1
1 Iniciemos então pela reacção com a água.
1
1
1
1
1
1
1 Reacção de Óxidos Ametálicos com a Água
1
1
1 Para melhor explicarmos esta reacção, comecemos por realizar uma
1
1 experiência.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
REALIZANDO EXPERIÊNCIAS
1
1
1
1 Experiência: Reacção do Dióxido de Enxofre com a
1
1 Água
1
1
1
1
1 Material
1
1
1 1 copo de precipitação
1
1
1
1 1 colher de combustão
1
1
1 vidro de relógio ou um pires
1
1 vela ou lamparina
1
1
1 fósforo
1
1
1 Enxofre
1
1
1 Água
1
1
1 Indicador (papel de tornasol ou flôr vermelha)
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
20 Química - Módulo 6
Lição 3 - Propriedades Químicas dos Óxidos (Continuação)





12


Montagem e realização 12


12
12
12
1. Deite água no copo de precipitação, cerca de 1/3 da sua 12
12
capacidade. E introduza nela uma flôr vermelha. 12
12
12
12
2. Numa colher de combustão introduza algumas gramas de 12
12
Enxofre e, submeta-o a um aquecimento (combustão) 12
12
valendo-se da vela ou da lamparina. 12
12
12
12
3. Introduza a colher de combustão com Enxofre ardente no 12
12
copo de precipitação, sem mergulha-la na água. Mergulhe o 12
12
papel de tornasol no líquido do copo de precipitação, tape 12
12
pelo pires. Observe. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Enxofre 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
----------
---------- 12
----------
---------- H2O 12
---------- 12
----------
---------- 12
----------
---------- 12
--------- 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
O que se observa? 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
O Enxofre sob aquecimento arde com uma chama branca, 12
12
de cheiro forte que causa tosse. 12
12
12
12
Ao introduzir a colher de combustão com Enxofre ardente 12
12
no copo de precipitação, nota-se a perda gradual da cor 12
12
vermelha de flôr ficando branca. O papel azul de tornasol 12
12
fica vermelho. 12
12
12
12
12
21 21
Química - Módulo 6
Lição 3 - Propriedades Químicas dos Óxidos (Continuação)


1

1 Estas observações permitem-nos concluir que:


1

1
1 Na combutão do Enxofre ter-se-ia formado o Dióxido de
1
1
1 Enxofre, facilmente identificável pelo seu cheiro.
1
1
1 O Dióxido de Enxofe na presença da água descora a flôr e
1
1 altera a cor azul do tornasol para vermelho. O descorar e
1
1
1 alteração da cor do tornasol para vermelho provam ter-se
1
1 formado um ácido pois, é coloração típica numa solução ácida.
1
1
1
1 As equações químicas em palavras que traduzem as reacções que tiveram
1
1 lugar são:
1
1
1
1
1 Enxofre + Oxigénio Dióxido de Enxofre
1
1
1
1
1
1 Dióxido de Enxofre + Água Ácido
1
1
1
1
1
1 Podemos então concluir que:
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Óxido ametálico + Água Ácido
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Assim, para a nossa experiência teremos:
1
1
1
1
1
1 SO2 + H2O H2SO3
1
1
1 Ácido
1
1
1
1
1
1
1
1 TOME NOTA...
1
1
1
1 Os óxidos ametálicos que reagem com a água formando ácidos são
1
1 chamados de óxidos ácidos. Assim, a reacção entre óxidos
1
1
1 ametálicos com a água é comumente conhecida por reacção entre
1
1 óxido ácido com água.
1
22 Química - Módulo 6
Lição 3 - Propriedades Químicas dos Óxidos (Continuação)





12


12


12
12
12
12
12
12
Agora resolva a actividade que lhe apresentamos 12
12
a seguir: 12
12
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12
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12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
Complete e acerte, as equações químicas de reacção dos óxidos 12
12
ácidos com a água: 12
12
12
12
12
12
a) CO2 + H2O 12
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12
12
12
12
b) SO3 + H2O 12
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12
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12
Compare agora a sua resolução com a que 12
12
12
lhe apresentamos a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
a) CO2 + H2O H2CO3 12
12
12
12
12
12
b) SO3 + H2O H2SO4 12
12
12
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12
12
12
12
12
12
23 23
Química - Módulo 6
Lição 3 - Propriedades Químicas dos Óxidos (Continuação)





12


12


12
Que tal, acertou em todas? Se sim, parabens! Se 12
12
12
não, procure fazer valer a “táctica” que lhe demos, 12
12
em que se assume que a fórmula do ácido a formar 12
12
resultasse da soma de todos os átomos da molécula 12
12
da água com os do óxido ametálico, mas nem 12
12
sempre. Portanto, óxido ácido reage com a água e 12
12
forma-se um ácido. 12
12
12
12
12
12
12
12
Vejamos então o outro tipo de reacção de óxidos ametálicos: a reacção 12
12
com bases. 12
12
12
12
12
12
12
Reacção de Óxido Ácido com Bases ou 12
12
12
12
(Hidróxidos) 12
12
12
12
12
Bases ou hidróxidos são substâncias em cuja composição encontramos 12
12
sempre um metal ligado à hidroxila (OH). Não se preocupe por agora 12
12
12
com as particularidades das bases pois, em próximas lições dedicaremos 12
12
particular atenção a elas. 12
12
12
12
Então, quais são os produtos da reacção química entre um óxido ácido e 12
12
uma base ou hidróxido? 12
12
12
12
Ora, sempre que um óxido ácido reage com uma base, forma-se um sal e 12
12
água. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Óxido ametálico + Base Sal 12
12
ou + 12
12
Óxido ácido Água 12
12
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12
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12
12
12
12
12
24 24
Química - Módulo 6
Lição 3 - Propriedades Químicas dos Óxidos (Continuação)





12


12


Para escrever a fórmula química do sal que resulta desta reacção, tem de se 12
12
ter sempre em mente que o sal é constituído por um metal e um radical 12
12
12
ácido. 12
12
12
Para descobrir a fórmula do radical ácido que se liga ao metal temos de 12
12
imaginar um átomo de Oxigénio da base a se junta aos átomos de Oxigénio 12
12
12
do óxido e, assim temos a dimensão do radical. Logicamente sem se 12
12
esquecer que ocorre a troca de valências. Desse modo tem-se a fórmula 12
12
do sal devidamente escrita. 12
12
12
12
12
12
Exemplos: 12
12
12
12
Repare que o radical ácido 12
12
no sal tem 3 Oxigénios, 12
12
MgCO3 + H2O enquanto que o óxido tinha 12
CO2 + Mg(OH)2 12
dois átomos. 12
12
Sal 12
12
12
12
12
12
12
12
SO3 + 2KOH K2SO4 + H2O 12
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Sal 12
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12
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12
12
12
12
3SO2 + 2Al(OH)3 Al2(SO3)3 + 3H2O 12
12
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Sal 12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Muito bem, caro aluno, é chegada a vez 12
12
de você também completar e acertar 12
12
equações. Para tal resolva a actividade 12
12
que lhe sugerimos a seguir: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 6
Lição 3 - Propriedades Químicas dos Óxidos (Continuação)





12


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12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
Complete e acerte as equações químicas de reacção dos óxidos 12
12
ácidos com hidróxidos: 12
12
12
12
12
a) SO2 + Ba(OH)2 12
12
12
12
b) SO3 + NaOH 12
12
12
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c) CO2 + LiOH 12
12
12
12
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12
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12
12
12
12
12
12
Compare agora a sua resolução com a que lhe 12
12
apresentamos a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
a) SO2 + Ba(OH)2 BaSO3 + H2O 12
12
12
12
12
b) SO3 + 2NaOH Na2SO4 + H2O 12
12
12
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12
c) CO2 + 2LiOH Li2CO3 + H2O 12
12
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12
12
12
12
12
Estamos no fim de mais uma lição, esperamos que 12
12
12
você tenha conseguido assimilar 12
12
convenientamente esta materia. 12
12
Faça uma pausa de pelo menos 1 hora, que você 12
12
bem a merece. Antes de continuar com a próxima 12
12
lição, volte a reler estas duas últimas lições pois, 12
12
uma boa compreensão desta matéria será um bom 12
12
ponto de partida para o que se segue pela frente. 12
12
12
Força! 12
12
12
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Química - Módulo 6
Lição 4 - Ácidos





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4 Ácidos


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12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Definir ácidos, segundo Arrhenius. 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
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12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, com certeza deve já ter se apercebido que os conteúdos do seu 12
12
plano de estudo na maior parte das disciplinas parecem se repetir. Por 12
12
exemplo, na 8ª classe, falamos de átomo indivisível, no entanto, já na 9ª 12
12
classe voltamos falar de átomo, porém como algo divisível. Na 8ª classe 12
12
12
você aprendeu algo sobre óxidos, ácidos,..., mas novamente estamos a falar 12
12
destes mesmos conteúdos, só que desta feita com outro grau de 12
12
profundidade. 12
12
12
12
Embora lhe possa parecer uma repetição, irá notar que o nível de 12
12
tratamento e de exigência para cada conteúdo está aumentando. Entretanto, 12
12
as bases já criadas são muito úteis para a boa e rápida compreensão das 12
12
novas matérias, pelo que com relação ao estudo dos ácidos, sugerimos-lhe 12
12
que faça revisão do que aprendeu no módulo 6 da 8ª classe. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
A nossa espectativa é de que no final desta lição você possa definir o 12
12
conceito ácido e escreva as fórmulas e os nomes dos ácidos mais 12
12
importantes. Assim convidamos-lhe ao mundo dos ácidos. 12
12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 6
Lição 4 - Ácidos


1

1
1

1
1
1
FAZENDO REVISÕES…
1
1
1
1
1
1 Definiu-se ácidos, na 8ª classe, em função do comportamento destas
1
1 substâncias em presença de indicadores. Lembra-se, não é?
1
1 Dissemos que ácidos são substâncias que em solução aquosa
1
1 avermelham a solução azul de tornasol.
1
1
1
1
1 Portanto, qualquer solução aquosa de uma substância que em presença
1
1 do tornasol se torna vermelha, dizemos tratar-se de uma solução de
1
1 um ácido. Por exemplo, o suco de limão em presença do tornasol,
1
1 adquire uma cor vermelha; o vinagre, igualmente adquire a cor
1
1 vermelha, sinal de serem soluções ácidas.
1
1
1
1
1
1
1 sa

a
ão

1
lad
bã uo

1
im

sa a q

sti
1
Vin de l

1
de
de lução
Lix e

1
ívia
r
mo

ua
ag

1
Ág
So
Su

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Por que é que estas e outras soluções alteram as cores de indicadores? Por
1
1 exemplo, todas tornam a solução azul de o tornasol vermelha?
1
1
1
1 Ao longo desta lição teremos a oportunidade de encontrar uma explicação
1
1 para esta observação, fique atento.
1
1
1
1
1
1 Ácidos
1
1
1
1
1
1 Da 8ª classe módulo 3 aprendeu que certas substâncias quando colocadas
1
1 no seio de outras tinham a particularidade de se dissolverem nestas últimas
1
1 formando soluções. Lembra-se? E dissemos que capacidade de uma
1
1 substância se dissolver em outra chama-se solubilidade e, a água é o
1
1
1 solvente mais usado, dai ser designada de solvente universal.
1
28 Química - Módulo 6
Lição 4 - Ácidos





12


12


Ora, existe um conjunto de substâncias que em água, dissolve-se formando 12
12
iões (positivo e negativo), sendo o ião positivo sempre o ião Hidrogénio 12
12
(H+). A este tipo de substâncias Svant Arrhenius, químico sueco, deu o 12
12
nome de ácidos. 12
12
12
12
A dissolução que transforma as substâncias em iões tem a designação 12
12
específica de dissociação iónica. 12
12
12
12
12
12
12
Assim, segundo Arrhenius: 12
12
12
Ácidos – são substâncias que em solução aquosa 12
12
dissociam-se libertando como ião positivo, 12
12
apenas iões hidrogénio (H+). 12
12
12
12
12
12
12
12
O H+ liberto durante a dissociação provém da composição do próprio ácido 12
12
pois, como deve estar lembrado, da 8ª classe, todo o ácido apresenta a 12
12
fórmula geral HnX, da qual já em água o H separa-se do radical X. 12
12
12
12
Assim, como todos os ácidos apresentam esta fórmula geral, é de esperar 12
12
que quando dissociados libertem, todos eles, como ião positivo, o ião H+. 12
12
E, como terá a oportunidade de aprender em próximas lições, as 12
12
características típicas dos ácidos, são devidas á presença neles do H+, daí 12
12
se dizer que o H+ é o grupo funcional dos ácidos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Grupo funcional – á partícula (átomos ou conjunto 12
12
de átomos ligados entre si) responsável ou que 12
12
concede as características que identificam o grupo. 12
12
12
12
O H+ é responsável pelas características típicas dos 12
12
ácidos. 12
12
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12
29 29
Química - Módulo 6
Lição 4 - Ácidos


1

1
1

A definição de ácido dada por Arrhenius vem deste modo argumentar o que
1
1 foi referido na 8ª classe, em que apenas se dizia que os ácidos são
1
1 substâncias que alteram as cores de indicadores para colorações
1
1 específicas e determinadas. Portanto, a coloração definida que cada
1
1 indicador adquire quando se lhe adiciona um ácido é devida a reacção deste
1
1 indicador com o H+ existente em todos os ácido, que logicamente formam
1
1
1 o mesmo produto.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Esperamos que tenha conseguido enquadrar a
1
1 definição de ácido que já trazia da 8ª classe a
1
1
1 esta dada por Arrhenius. Como pode ter notado,
1
1 não há nenhum contraste entre elas, antes pelo
1
1 contrário, complementam-se, dando mais
1
1 sentido a referência anterior. Em próxima
1
1 lição, veremos como escrever as fórmulas
1
1 químicas e dar nomes aos ácidos.
1
1
1
1
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1
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1
1
30 Química - Módulo 6
Lição 5 - Ácidos





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Ácidos
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Escrever as fórmulas químicas dos ácidos mais 12
12
importantes. 12
12
Classificar os ácidos. 12
12
12
12
Dar nomes aos ácidos mais importantes. 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Segundo Arrhenius, ácidos são substâncias que em solução aquosa 12
12
dissociam-se libertando como ião positivo, apenas iões hidrogénio (H+). 12
12
12
12
O H+ liberto por todos os ácidos quando em solução aquosa já existe na 12
12
composição dos ácidos pois, como diz um dos grandes princípios da 12
12
Natureza, “nada vem do nada”. Assim, no final desta lição, esperamos que 12
12
você seja capaz de escrever as fórmulas químicas dos ácidos mais 12
12
importantes e dar os respectivos nomes. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
31 31
Química - Módulo 6
Lição 5 - Ácidos


1

1
1 Montagem das Fórmulas Químicas dos Ácidos

1
1
1
1 Já da 8ª classe, sabe-se que os ácidos obedecem à fórmula geral:
1
1
1
1
1 HnX,
1
1
1
1
1
1 onde:
1
1
1
1 H – Representa o símbolo do elemento Hidrogénio
1
1
1 X – É o radical do ácido
1
1
1 n – Representa a valência do radical ácido
1
1
1
1
1
1
1 Para montar ou escrever as fórmulas químicas de ácidos, é necessário:
1
1
1
1 Primeiro: Conhecer as fórmulas dos radicais ácido.
1
1
1 Segundo: É importante conhecer as valência dos radicais ácido.
1
1
1
1
1 Na tabela abaixo estão indicadas as fórmulas dos radicais dos ácidos mais
1
1 importantes e as respectivas valências.
1
1
1
1
1 Radical ácido Valência
1
1
1 F-, Cl-, Br-, I-, NO2-, NO3-, I
1
1
1
1 S2-, SO32-, SO42, CO32-, II
1
1
1 PO33-, PO43- III
1
1
1
1 Tabela 1 – radicais ácido mais importantes
1
1
1
1 Repare, caro aluno, que diferentemente da representação que se fez na 8ª
1
1 Classe, em que o radical era apenas um átomo ou conjunto de átomos
1
1 ligados entre si, na representação actual, os radicais ácido aparecem como
1
1
1 iões de carga negativa do tamanho da sua valência.
1
1
1
1 Esta forma de representar é a mais correcta pois, como fizemos referência,
1
1 um ácido quando em água dissocia-se em iões H+ e do respectivo radical
1
1 ácido (Xn-). Portanto, os radicais ácido não são átomos ou conjunto de
1
1
1 átomos ligados entre si, são iões.
1
32 Química - Módulo 6
Lição 5 - Ácidos





12


12


Entretanto, quando os iões H+ se ligam ao radical ácido (Xn-) para formar o 12
12
ácido, as cargas dos iões anulam-se formando-se assim moléculas HnX e 12
12
não mais iões. 12
12
12
12
Assim, obedecendo o procedimento para escrever a fórmula química de 12
12
uma substância em que, escrevemos os símbolos ou fórmulas das 12
12
partículas componentes, seguida da troca de valências, temos as fórmulas 12
12
químicas seguintes: 12
12
12
12
12
H+ + Cl- HCl 12
12
12
12
12
H+ + NO3- HNO3 12
12
12
12
2H+ + SO42- H2SO4 12
12
12
12
12
3H+ + PO33- H3PO3 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Radical ácido Valência Fórmula do ácido 12
12
12
F- 12
HF 12
12
Cl- 12
HCl 12
12
12
Br- HBr 12
I 12
12
I- HI 12
12
12
NO2- HNO2 12
12
12
NO3- HNO3 12
12
12
12
S2- H2S 12
12
12
SO32- H2SO3 12
12
II 12
SO42- H2SO4 12
12
12
CO32- H2CO3 12
12
12
12
PO33- H3PO3 12
12
III 12
PO43- H3PO4 12
12
12
12
12
Tabela 2 – Fórmulas dos principais ácidos 12
12
12
33 33
Química - Módulo 6
Lição 5 - Ácidos


1

1
1

1 Classificação dos Ácidos


1
1
1
1
1 Como deve saber, caro aluno, qualquer classificação visa agrupar e ordenar
1
1
1 o que estiver sendo classificado, de acordo com as semelhanças e
1
1 diferenças, permitindo melhor estudo e conhecimento do classificado.
1
1
1
1 Sabe-se que existem muitos ácidos, entretanto, apesar de todos terem
1
1 características comuns que fazem com que pertençam à mesma classe,
1
1 existe uma variabilidade de aspectos que lhes distinguem. Assim, de entre
1
1 vários critérios de classificação, consideraremos a classificação segundo:
1
1 a presença de oxigénio, presença de carbono, número de hidrogénios
1
1 ionizáveis e quantidade de elementos.
1
1
1
1
1 Classificação de Ácidos Quanto à Presença
1
1
1
1 de Oxigénio
1
1
1
1
1
1
1 Reparando nas fórmulas químicas dos ácidos mais importantes listados na
1
1 tabela anterior, é de notar que existem ácidos que apresentam átomos de
1
1 oxigénio na sua composição e outros tantos que não o têm. Deste modo
1
1 teremos:
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ácidos oxácidos – ácidos que em sua composição
1
1 apresentam um ou mais átomos de oxigénio.
1
1
1 Exemplo:
1
1
1 HNO3, H2SO4 ; H2SO3 ; H3PO4
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
34 Química - Módulo 6
Lição 5 - Ácidos





12


12


12
12
12
12
12
12
Ácidos hidrácidos – ácidos que não apresentam 12
12
oxigénio em sua composição. 12
12
12
Exemplo: 12
12
12
HCl; HF; HBr; H2S 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Classificação de Ácidos Quanto à Presença 12
12
12
12
de Carbono 12
12
12
12
12
Embora da listagem de ácidos feita na tabela acima não esteja reflectida a 12
12
classificação de acordo com este critério, na 10ª classe, melhor se 12
12
evidenciará este tipo de classificação. Então, dependendo de existir ou não 12
12
12
o carbono na composição do ácido, teremos: 12
12
12
12
12
12
12
12
Ácidos inorgânicos – ácidos que em sua 12
12
composição não apresentam carbono. 12
12
12
12
Exemplo: 12
12
Todos os ácidos listados na tabela anterior. O 12
12
H2CO3, entre outros, embora apresentem carbono, 12
12
são considerados inorgânicos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ácidos orgânicos – ácidos que apresentam carbono 12
12
na sua composição. 12
12
Exemplo: 12
12
CH3-COOH; H-COOH; CH3-CH2-COOH 12
12
12
12
12
12
12
12
35 35
Química - Módulo 6
Lição 5 - Ácidos





12


12


Classificação de Ácidos Quanto ao Número 12
12
12
12
de Hidrogénios Ionizáveis 12
12
12
12
12
12
Da definição segundo Arrhenius, ácidos são substâncias que em solução 12
12
aquosa dissociam-se libertando como catiões, apenas H+. Entretanto, o 12
12
número de H+ liberto pelos ácidos, varia de ácido para ácido. 12
12
12
12
Provavelmente você se questione, o que é um hidrogénio ionizável. Ora, 12
12
hidrogénio ionizável é todo o átomo de hidrogénio da molécula que se 12
12
pode transformar em ião H+ quando em solução aquosa. Existem ácidos 12
12
que quando em solução aquosa libertam apenas um H+, outros libertam dois 12
12
H+ e, outros libertam três, assim sucessivamente. Nessa base temos a 12
12
seguinte classificação: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ácidos monopróticos – são ácidos que em 12
12
solução aquosa libertam apenas um ião de 12
12
hidrogénio (1H+). 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ácidos monopróticos são também chamados de monoácidos. No geral são 12
12
aqueles que na sua composição apresentam apenas um átomo de 12
12
hidrogénio. Entretanto, em próximas classes terá a oportunidade de 12
12
conhecer ácidos monopróticos que têm na sua molécula mais do que um 12
12
átomo de hidrogénio. 12
12
12
12
12
12
Exemplo: 12
12
12
HI, HBr, HNO2 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ácidos dipróticos – são ácidos que em solução 12
12
aquosa libertam dois iões hidrogénios (2H+). 12
12
12
12
12
12
12
36 36
Química - Módulo 6
Lição 5 - Ácidos





12


Ácidos dipróticos são também chamados de diácidos ou biácidos. E, estes 12


12
apresentam, geralmente, na sua molécula, dois átomos de hidrogénio. 12
12
12
12
12
12
Exemplo: 12
12
12
H2S; H2CO3 ;H2SO4 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ácidos tripróticos – são ácidos que em solução 12
12
aquosa libertam três hidrogénios (3H+). 12
12
Ácidos tripróticos são também chamados de 12
12
triácidos e, geralmente apresentam na sua molécula 12
12
12
três átomos de hidrogénio. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Exemplo: 12
12
12
H3PO3 ; H3PO4 12
12
12
12
12
12
12
12
Além dos mono, di e triácidos, também 12
12
existem tetrácidos, que são aqueles que 12
12
apresentam 4 hidrogénios ionizáveis. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Na tabela abaixo estão apresentados os principais ácidos monopróticos, 12
12
dipróticos e tripróticos. 12
12
12
12
Classificação do ácido Fórmula 12
12
12
Monoprótico HF; HCl; HBr; HI; HNO2; HNO3 12
H2S ; H2SO3 ; H2SO4 ; H2CO3 ; H2SiO3 12
12
Diprótico H2S; H2CO3; H2SO3; H2SO4; 12
12
12
Triprótico H3PO3 ; H3PO4 12
12
12
12
Tabela 3 – classificação de ácidos quanto ao número de 12
12
hidrogénios ionizáveis. 12
12
12
37 37
Química - Módulo 6
Lição 5 - Ácidos





12


12


Classificação de Ácidos Quanto ao Número 12
12
12
12
de Elementos 12
12
12
12
12
Certamente que você sabe distinguir um elemento químico de um átomo. A 12
12
classificação aqui referida toma em consideração o número de elementos 12
12
12
presente na molécula. Reparando nas fórmulas dos ácidos apresentados na 12
12
tabela é fácil contar quantos elementos constituem determinado ácido. 12
12
Deste modo, temos ácidos formados por dois elementos, por três, assim 12
12
sucessivamente, dando lugar à seguinte classificação: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ácidos binários – ácidos formados por dois 12
12
12
elementos químicos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Atenção, caro aluno, apenas está em causa o número de elementos e não o 12
12
número de átomos presentes na molécula. 12
12
12
12
Exemplo: 12
12
HBr – é formado pelos elementos químicos hidrogénio e bromo. 12
12
H2S – é formado pelos elementos químicos hidrogénio e enxofre. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ácidos ternários – ácidos formados por três 12
12
elementos químicos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Exemplo: 12
12
12
HNO2 – é formado pelos elementos químicos hidrogénio, nitrogénio e 12
12
oxigénio. 12
12
12
H3PO4 - é formado pelos elementos químicos hidrogénio, fósforo e 12
12
oxigénio. 12
12
12
38 38
Química - Módulo 6
Lição 5 - Ácidos





12


12


12
12
12
12
12
12
Caro aluno, além de ácidos binários, ternários, 12
12
também existem ácidos quaternários, que são 12
12
formados por quatro elementos químicos 12
12
diferentes. Logicamente que não existe ácido 12
12
monário, pois, este seria formado por um átomo, 12
12
enquanto já se sabe que um ácido é formado por 12
12
12
hidrogénio e radical ácido. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Antes de ter relações sexuais, esteja 12
12
preparado(a), certifique-se: 12
12
12
12
 Gosta mesmo dessa pessoa especial? 12
12
 Ambos querem ter relações sexuais? 12
12
 Sente-se bem e em segurança com 12
12
essa pessoa especial? 12
12
12
Então ... utilize um preservativo novo e não 12
12
arrisque o perigo de doenças ou infecções. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
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12
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Química - Módulo 6
Lição 5 - Ácidos





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12


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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A Malária 12
12
12
12
12
A malária é o mesmo que paludismo. É transmitida 12
12
através de picadas de mosquito e, se não for tratada a 12
12
tempo, pode levar à morte, principalmente de crianças e 12
12
mulheres grávidas. 12
12
12
Quais os sintomas da malária? 12
12
12
12
 Febres altas. 12
12
 Tremores de frio. 12
12
 Dores de cabeça. 12
12
 Falta de apetite. 12
12
 Diarreia e vómitos. 12
12
 Dores em todo o corpo e nas articulações. 12
12
12
Como prevenir a malária? 12
12
12
12
Em todas as comunidades devemos-nos proteger contra a 12
12
picada de mosquitos. Para isso, devemos: 12
12
12
12
 Eliminar charcos de água à volta da casa - os 12
12
mosquitos multiplicam-se na água. 12
 Enterrar as latas, garrafas e outros objectos que 12
12
possam facilitar a criação de mosquitos. 12
12
 Queimar folhas antes de dormir para afastar os 12
12
mosquitos (folhas de eucalipto ou limoeiro). 12
12
 Colocar redes nas janelas e nas portas das casas, 12
12
se possível. 12
12
 Matar os mosquitos que estão dentro da casa, 12
12
usando insecticidas. 12
Pulverizar (fumigar) a casa, se possível. 12
 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
40 40
Química - Módulo 6
Lição 6 - Nomenclatura dos Ácidos





12


12

6 Nomenclatura dos Ácidos


12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Nomear aos ácidos mais importantes. 12
12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Caro aluno, em varías ocasiões você teve de aprender a nomenclatura de 12
12
12
objectos, plantas, animais e mesmo de substâncias químicas. E, com 12
12
certeza sabe que a nomenclatura é o acto de dar nomes. 12
12
Nesta lição você vai aprender os procedimentos para a atribuição de nomes 12
12
aos ácidos. Certamente que você ainda se lembra dos nomes de alguns 12
12
ácidos que aprendeu na 8ª classe. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Nomenclatura dos Ácidos 12
12
12
12
12
12
A nomenclatura dos ácidos baseia-se na classificação destes de acordo 12
12
12
com a presença ou ausência do Oxigénio na molécula, como vamos ver já a 12
12
seguir. 12
12
12
Na classificação referida, encontramos ácidos hidrácidos (sem oxigénio na 12
12
12
molécula) e, ácidos oxácidos (que apresentam oxigénio na molécula). 12
12
Assim, para facilitar a atribuição dos nomes, temos: 12
12
41 41
Química - Módulo 6
Lição 6 - Nomenclatura dos Ácidos


1

1
1

1 Ácidos Hidrácidos
1
1 (ácidos que não contêm Oxigénio)
1
1
1
1
1 Para nomear ácidos que não contêm Oxigénio na sua constituição,
1
1 obedece-se à seguinte regra:
1
1
1
1
1 Ácido + nome do radical + ídrico
1
1
1
1 Como pode notar, em ácidos hidrácidos, o radical ácido corresponde ao
1
1 átomo de um ametal, que você, certamente, conhece o respectivo nome.
1
1 Então, após pronunciar a palavra ácido, basta acrescentar ao nome do
1
1 elemento que constitui radical, a terminação ídrico, você já tem o nome do
1
1
1 ácido devidamente atribuído.
1
1
1 Portanto, pronuncia-se a palavra ácido, seguido do nome do radical,
1
1 estando este ligado à terminação ídrico.
1
1
1
1
1
1 Exemplo 1:
1
1
1 HCl
1
1
1 Ácido + nome do radical + ídrico
1
1
1 Ácido + Clor(o) + ídrico
1
1
1 (elemento Cloro)
1
1
1
1
1 Você sabe que em Língua Portuguesa não podem existir duas vogais
1
1 seguidas. Repare que neste caso temos duas vogais seguidas, que são o
1
1 último “o” da palavra Cloro e o primeiro “ í “ do ídrico. Por esta razão o
1
1 nome deste ácido fica: Ácido Clorídrico. Fácil não acha?
1
1
1
1
1
1 Exemplo 2:
1
1
1 HF
1
1
1 Ácido + Flúor + ídrico ⇒ Ácido Fluorídrico
1
1
1 (elemento Flúor)
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
42 Química - Módulo 6
Lição 6 - Nomenclatura dos Ácidos





12


12


Exemplo 3: 12
12
12
H2S 12
12
12
Ácido + Sulfur + ídrico ⇒ Ácido sulfídrico 12
12
12
(elemento enxofre = sulphur) 12
12
12
12
12
12
Ácidos Oxácidos 12
12
12
12
12
Para nomear ácidos que contêm Oxigénio na sua constituição, obedece-se 12
12
à seguinte regra: 12
12
12
12
12
Ácido + nome do átomo central + ico 12
12
12
12
Em oxácidos, o radical ácido é constituído por Oxigénio e por um outro 12
12
elemento ametálico, que na fórmula química do ácido, este último fica no 12
12
12
centro (meio) da fórmula. 12
12
12
Portanto, para dar nome a um ácido oxácido, dizemos a palavra ácido, 12
12
seguida do nome do átomo central ligado à terminação ico. 12
12
12
12
12
12
Exemplo 1 12
12
12
H2CO3 12
12
12
Ácido + nome do átomo central + ico 12
12
12
Ácido + Carbon(o) + ico 12
12
12
Como vê, o nome do ácido fica Ácido Carbónico 12
12
12
12
12
Exemplo 2 12
12
12
H2SO4 12
12
12
Ácido + Sulfur + ico 12
12
12
O nome do ácido fica Ácido sufúrico 12
12
12
12
Exemplo 3 12
12
12
HNO3 12
12
12
Ácido + Nitr(o) + ico 12
12
12
O nome do ácido fica Ácido nítrico 12
12
12
43 43
Química - Módulo 6
Lição 6 - Nomenclatura dos Ácidos


1

1
1

1 Determinados elementos químicos que


1
1 constituem átomos centrais em oxácidos
1
1 formam dois tipos ácidos. Para diferenciar o
1
1 nome de um dos ácidos do outro obedece-se à
1
1
1 seguinte regra:
1
1
1
1
1
1
1
1
1 ico (maior nº de átomos
1
1 de Oxigénio)
1 Ácido + nome do átomo central +
1
1
1 oso (menor nº de átomos
1
1 de Oxigénio)
1
1
1
1
1
1 Portanto, para oxácidos de um mesmo elemento central, usamos a
1
1 terminação ico para o ácido de maior número de átomos de Oxigénio
1
1 e, a terminação oso, para o ácido de menor número de átomos de
1
1
1 Oxigénio.
1
1
1
1
1 Exemplo 1
1
1
1 Para o elemento Nitrogénio temos os ácidos: HNO3 e HNO2
1
1
1 HNO3 Ácido + Nitr(o) + ico
1
1
1 O nome do ácido fica Ácido nítrico
1
1
1
1
1
1 HNO2 Ácido + Nitr(o) + oso
1
1
1 O nome do ácido fica Ácido nitroso
1
1
1
1
1 Exemplo 2
1
1
1 Para o elemento Fósforo temos os ácidos: H3PO4 e o H3PO3
1
1
1 H3PO4 Ácido + Fósfor(o) + ico
1
1
1
1 O nome do ácido fica Ácido fosfórico
1
1
1
1
1
1 H3PO3 Ácido + Fósfor(o) + oso
1
1
1 O nome do ácido fica Ácido fosforoso
1
44 Química - Módulo 6
Lição 6 - Nomenclatura dos Ácidos





12


12


Exemplo 3 12
12
12
Para o elemento Enxofre temos os ácidos: H2SO4 e o H2SO3 12
12
12
H2SO4 Ácido + Sulfur + ico 12
12
12
O nome do ácido fica Ácido sulfúrico 12
12
12
12
12
12
12
H2SO3 Ácido + Sulfur + oso 12
12
12
O nome do ácido fica Ácido sulfuroso 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Chegados a esta fase, nada melhor que resolver 12
12
alguns exercícios para avaliar o grau de 12
12
12
assimilação do que já aprendeu. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
1. Assinale com um 9 a alínea que melhor completa a frase, de 12
12
12
modo a corresponder com a definição de ácido. 12
12
12
Segundo Arrhenius, ácidos... 12
12
12
12
12
a) ...são substâncias que alteram as cores de 9 12
12
indicadores para cores definidas. 12
12
12
12
b) ...são substâncias que quando caiem no 12
12
nosso organismo criam sensação de 12
12
queimadura. 12
12
12
12
c) ...são substâncias que em solução aquosa 12
12
dissociam-se libertando como ião positivo, 12
12
apenas iões H+. 12
12
12
12
12
12
12
45 45
Química - Módulo 6
Lição 6 - Nomenclatura dos Ácidos





12


12


12
12
2. Dados os ácidos, complete o quadro de modo a corresponder a 12
12
12
classificação correcta dos mesmos: 12
12
12
12
12
Fórmula Classificação quanto 12
12
química do Presença de Presença de Número de H+ Número de 12
12
ácido oxigénio carbono ionizáveis elementos 12
12
12
H 2SO 4 12
12
12
H 2S 12
12
12
HI 12
12
12
H 3 PO 4 12
12
12
12
12
3. Complete o quadro abaixo de modo a traduzir as fórmulas químicas e 12
12
os nomes dos ácidos estudados: 12
12
12
12
12
Fórmula do Valência do Fórmula química Nome do 12
12
radical ácido radical do ácido ácido 12
12
12
NO2- I 12
12
12
12
HNO3 12
12
12
Br- Ácido bromídrico 12
12
12
PO33- 12
III 12
12
12
Ácido fosfórico 12
12
12
12
12
12
12
12
4. Assinale com um V ou F, conforme as afirmações a seguir sejam 12
12
verdadeiras ou falsas: 12
12
12
12
12
A: Ácidos tripróticos 12
12
V/F 12
12
a) apresentam três átomos na sua composição. 12
12
12
12
b) apresentam três elementos químicos na sua 12
12
composição. 12
12
12
12
c) Apresentam três hidrogénios ionizáveis. 12
12
12
46 46
Química - Módulo 6
Lição 6 - Nomenclatura dos Ácidos





12


12


12
12
B: Ácidos hidrácidos 12
V/F 12
12
12
a) Não apresentam iões H+ na sua composição. 12
12
12
b) Apresentam oxigénio na sua composição. 12
12
12
c) Não apresentam hidrogénio na sua composição. 12
12
12
d) Não apresentam oxigénio na sua composição. 12
12
12
12
12
12
12
C: Ácidos binários 12
12
12
V/F 12
a) Formados por dois átomos do mesmo elemento 12
12
químico. 12
12
12
12
b) Formados por dois elementos químicos 12
12
diferentes. 12
12
12
12
c) Formados por dois radicais ácidos 12
12
12
d) Formam dois tipos de ácidos com quantidade 12
12
12
diferente de átomos de oxigénio. 12
12
12
12
12
12
D: Ácidos orgânicos 12
12
V/F 12
12
a) Apresentam carbono na sua composição. 12
12
12
b) Apresentam oxigénio na sua composição. 12
12
12
c) Não apresentam carbono na sua composição. 12
12
12
d) Não libertam H+ em solução aquosa. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Compare as suas soluções com as que lhe 12
12
apresentamos na Chave de Correcção a seguir: 12
12
12
12
12
12
12
12
47 47
Química - Módulo 6
Lição 6 - Nomenclatura dos Ácidos





12


12


12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
1. c) 12
12
12
2. 12
12
12
Fórmula Classificação quanto 12
12
química do Presença de Presença de Número de H+ Número de 12
12
ácido oxigénio carbono ionizáveis elementos 12
12
12
H 2SO 4 oxácido inorgânico diprótico ternário 12
12
12
H 2S hidrácido inorgânico diprótico binário 12
12
12
HI hidrácido inorgânico monoprótico binário 12
12
12
H 3 PO 4 oxácido inorgânico triprótico ternário 12
12
12
12
12
12
3. 12
12
12
Fórmula do Valência do Fórmula química Nome do 12
12
radical ácido radical do ácido 12
ácido 12
12
NO2- I 12
HNO2 Ácido nitroso 12
12
12
NO3- I HNO3 Ácido nítrico 12
12
12
Br- I 12
HBr Ácido bromídrico 12
12
PO33- 12
III H3PO3 Ácido fosforoso 12
12
12
PO43- III H3PO4 Ácido fosfórico 12
12
12
12
12
12
12
4. 12
12
12
12
12
12
A: 12
12
12
a) F 12
12
12
b) F 12
12
12
c) V 12
12
12
12
12
12
12
12
12
48 48
Química - Módulo 6
Lição 6 - Nomenclatura dos Ácidos





12


12


B: 12
12
12
a) F 12
12
12
b) F 12
12
12
c) F 12
12
12
d) V 12
12
12
12
12
12
C: 12
12
12
12
a) F 12
12
12
b) V 12
12
12
c) F 12
12
12
d) F 12
12
12
12
12
12
D: 12
12
12
a) V 12
12
12
b) F 12
12
12
c) F 12
12
12
d) F 12
12
12
12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas? Se sim, você está de 12
12
parabéns. Continue o seu estudo passando para 12
12
a próxima lição. Se é que errou em mais que 12
12
duas, reveja sua lição e, caso persistam as 12
12
dificuldades, estude com um colega e volte a 12
12
resolver as questões em que teve dificuldades. 12
12
12
Coragem. 12
12
12
12
12
12
12
49 49
Química - Módulo 6
Lição 6 - Nomenclatura dos Ácidos





12


12


12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
AS dts 12
12
12
12
12
O que são as DTS? 12
12
12
12
As DTS são Doenças de Transmissão Sexual. Ou 12
seja, as DTS são doenças que se transmitem pelo 12
12
contacto sexual, vulgarmente dito: fazer amor. 12
12
Antigamente, estas doenças eram chamadas de doenças 12
12
venéreas, pois “Vénus” era o nome de uma deusa grega 12
12
que era conhecida como a “deusa do amor”. 12
12
12
12
12
12
Quando suspeitar de uma DTS? 12
12
12
Nas meninas e mulheres 12
12
12
 Líquidos vaginais brancos e mal cheirosos; 12
12
 Comichão ou queimaduras na vulva, vagina 12
12
ou no ânus; 12
12
 Ardor ao urinar; 12
12
 Feridas nos órgãos sexuais. 12
12
12
12
12
Nos rapazes e nos homens 12
12
12
 Um corrimento de pus (sujidade) a sair do pénis; 12
12
 Feridas no pénis e nos outros órgãos genitais; 12
12
 Ardor ao urinar. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
50 50
Química - Módulo 6
Lição 7 - Dissociação dos Ácidos





12

Dissociação dos Ácidos


12


12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
12
12
Escrever as equações químicas de dissociação iónica 12
12
dos ácidos. 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Em lições anteriores definimos ácidos como substâncias que em solução 12
12
aquosa se dissociam libertando como ião positivo, apenas iões hidrogénio 12
12
(H+). Afinal o que é a dissociação? 12
12
12
12
No final desta lição você estará em condições de explicar o que é a 12
12
dissociação e, vai poder escrever as equações químicas de dissociação 12
12
iónica dos ácidos. 12
12
12
12
12
12
12
12
Dissociação Iónica dos Ácidos 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Sabe-se de lições anteriores que a fórmula geral de ácidos é HnX, onde X, 12
12
é radical do ácido e n, a valência do radical ácido, que face à troca de 12
12
valências que se faz na montagem da fórmula, torna-se índice de 12
12
Hidrogénio na molécula do ácido. Este índice passa a indicar o número de 12
12
átomos de Hidrogénio que constituem a molécula do ácido. 12
12
12
12
51 51
Química - Módulo 6
Lição 7 - Dissociação dos Ácidos


1

1 Segundo Arrhenius todo o ácido quando está na água (em solução aquosa),
1

1
1 a sua tendência é de nela ocorrer a separação dos seus componentes
1
1 (Hidrogénios do seu radical ácido), fenómeno chamado de dissociação
1
1 iónica, pois, as partículas resultantes dessa separação são iões.
1
1 Certamente que você já tinha ouvido antes, alguém dizer, que algo
1
1 dissociou-se. Portanto, o sentido geral dessa afirmação traduz a
1
1 ocorrência de uma separação.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Dissociação iónica de um ácido – é o fenómeno
1
1 de separação de componentes de um ácido em iões,
1
1 quando em solução aquosa.
1
1
1
1
1 HnX + H2O nH+(aq) + Xn-(aq)
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 A água que é o meio em que o processo ocorre (representada no primeiro
1
1 membro como H2O), permanece no segundo membro, estando
1
1 representada por (aq), que significa aquoso. Portanto, os iões que se separam
1
1 por acção da água, ficam dentro dessa mesma água, daí que é obrigatório
1
1 após indicar o processo de separação, os iões formados terem que aparecer
1
1 em solução aquosa.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Na representação de equações de dissociação de
1
1 ácidos, geralmente usamos duas setas de sentidos
1
1 opostos (reacção reversível), o que mostra que a
1
1 determinado momento estabelece-se um
1
1 equilíbrio químico entre o ácido e os seus iões.
1
1 Lembre-se, caro aluno, que no Módulo 5
1
1 aprendeu esse tipo de representação.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
52 Química - Módulo 6
Lição 7 - Dissociação dos Ácidos





12


12


A dissociação (separação dos componentes) dos ácidos em iões ocorre de 12
12
duas formas: 12
12
12
Parcial – quando em cada etapa ou fase separa-se um 12
12
Hidrogénio em forma de H+ e fica um radical de carga 12
12
mononegativa, repetindo-se o acto em tantas etapas, até a 12
12
12
libertação de todos os Hidrogénios. 12
12
12
Total – quando em uma única etapa ou fase, separam-se todos 12
12
os Hidrogénios em forma de H+, restando apenas o radical 12
12
12
ácido de carga negativa igual ao número de H+ separados. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Dependendo do tipo de ácido, se 12
12
monoprótico, diprótico ou triprótico, tem-se 12
12
dissociação parcial com apenas uma etapa, 12
12
12
duas ou três etapas, respectivamente. 12
12
12
12
12
12
12
12
Dissociação Parcial 12
12
12
12
12
12
Já afirmamos que a dissociação parcial, tal como o nome refere, é a 12
12
separação dos Hidrogénios do ácido, onde em cada etapa separa-se apenas 12
12
um H+. Pelo que esta ocorre em tantas etapas conforme o número de 12
12
12
Hidrogénios ionizáveis. Vejamos então como é que ocorre este tipo de 12
12
dissociação. 12
12
12
12
12
12
Exemplo 1 12
12
12
Escreva as equações químicas de dissociação parcial de: HCl e HNO3. 12
12
12
12
HCl: 12
12
Dissociar HCl significa, separar o único Hidrogénio da molécula do 12
12
ácido, sob forma de H+, do seu radical. Com a saída do H+, todo o 12
12
radical ácido restante, ganha uma carga negativa, tornando-se um 12
12
radical mononegativo. E representa-se: 12
12
12
12
12
12
HCl + H2O H+(aq) + Cl-(aq) 12
12
12
53 53
Química - Módulo 6
Lição 7 - Dissociação dos Ácidos


1

1
1

HNO3:
1
1 Como , HNO3 é um ácido monoprótico, em solução aquosa, ocorre a
1
1 separação do único Hidrogénio sob forma de H+, do seu radical. A
1
1 separação do H+, faz com que toda a estrutura restante adquira uma carga
1
1 mononegativa. Assim a dissociação iónica deste ácido representa-se:
1
1
1
1
1 HNO3 + H2O H+(aq) + NO3-(aq)
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Exemplo 2
1
1
1
1 Escreva as equações químicas de dissociação parcial de H2S.
1
1
1
1 H2S:
1
1 É um ácido diprótico. Em solução aquosa, os seus dois Hidrogénios
1
1 separam-se do radical ácido sob forma de H+. Tratando-se de dissociação
1
1 parcial, em cada etapa separa-se apenas um H+ e, o radical restante, adquire
1
1 uma carga negativa correspondente, repetindo-se tantas vezes quanto o
1
1 número de Hidrogénios. Assim temos a representação:
1
1
1
1
1
1 1ª Etapa de dissociação parcial
1
1
1
1
1 H2S + H2O H+(aq) + HS-(aq)
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Repare que saiu um H+ e, toda a estrutura
1
1 restante adquiriu uma carga negativa.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 2ª Etapa de dissociação parcial
1
1
1
1
1 HS- + H2O H+(aq) + S2-(aq)
1
1
1
1
1
54 Química - Módulo 6
Lição 7 - Dissociação dos Ácidos





12


12


Como a finalidade da dissociação é separar os Hidrogénios do seu radical, 12
12
na segunda etapa assume-se que coloca-se o radical, ainda hidrogenado 12
12
(HS-) em água e, assim o Hidrogénio separa-se do radical. Com a saída de 12
12
segundo H+, o radical restante adquire uma segunda carga negativa, daí se 12
12
tornar (S2-). 12
12
12
12
12
12
Exemplo 3 12
12
12
Escreva as equações químicas de dissociação parcial de H3PO4. 12
12
12
12
H3PO4: 12
12
12
Este é um ácido triprótico. Significa que em solução aquosa, os seus três 12
12
Hidrogénios separam-se do radical ácido sob forma de H+. Em cada etapa 12
12
separa-se apenas um H+ e, o radical restante, vai adquirindo uma carga 12
12
negativa correspondente, repetindo-se o facto tantas vezes quanto o 12
12
número de Hidrogénios. Assim temos a representação: 12
12
12
12
12
1ª Etapa de dissociação parcial 12
12
12
12
12
H3PO4 + H2O H+(aq) + H2PO4-(aq) 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Repare que saiu um H+ e, toda a estrutura restante 12
12
adquiriu uma carga negativa (H2PO4-). 12
12
12
12
12
12
12
12
12
2ª Etapa de dissociação parcial 12
12
12
12
12
12
12
H2PO4- + H2O H+(aq) + HPO42-(aq) 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 6
Lição 7 - Dissociação dos Ácidos





12


12


Como a finalidade da dissociação é separar os Hidrogénios do seu radical, 12
12
na segunda etapa assume-se que coloca-se o radical, ainda hidrogenado 12
12
12
(H2PO4-) em água e, assim um dos Hidrogénios separa-se do radical. Com a 12
12
saída de segundo H+, o radical restante adquire uma segunda carga negativa, 12
12
daí se tornar (HPO42-). 12
12
12
12
12
12
3ª Etapa de dissociação parcial 12
12
12
12
12
12
HPO42- + H2O H+(aq) + PO43-(aq) 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Como ainda existe um Hidrogénio ligado ao radical (HPO42-), colocando 12
12
este em água o Hidrogénio separa-se do radical. Com a saída do terceiro 12
12
H+, o radical restante adquire uma terceira carga negativa, daí se tornar 12
12
(PO43-). 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Dissociação Total 12
12
12
12
12
A dissociação total, tal como o nome refere, corresponde à separação de 12
12
todos os Hidrogénios do seu radical ácido numa única etapa. Nesta, 12
12
formam-se tantos H+ quanto o número de Hidrogénios presentes no ácido 12
12
e, o radical ácido apresenta carga negativa na ordem do número H+ 12
12
12
formados. Vejamos como é que se representa a dissociação total dos 12
12
ácidos. 12
12
12
12
12
12
Exemplo 1 12
12
12
12
Escreva a equação química de dissociação total de HNO3. 12
12
12
12
12
12
HNO3 12
12
Como pode-se observar, o ácido nítrico (HNO3) é um ácido monoprótico, 12
12
tem apenas um Hidrogénio ionizável. Assim sendo, dissocia-se totalmente, 12
12
libertando o único Hidrogénio, segundo mostra a representação abaixo. 12
12
12
12
56 56
Química - Módulo 6
Lição 7 - Dissociação dos Ácidos





12


12


HNO3 + H2O H +
+ NO - 12
(aq) 3 (aq) 12
12
12
12
12
12
12
Exemplo 2 12
12
12
12
Escreva a equação química de dissociação total de H2S. 12
12
12
12
H2S 12
12
O ácido sulfídrico (H2S), é um ácido diprótico, o que significa que em 12
12
solução aquosa dissocia-se libertando dois H+. Na dissociação total os dois 12
12
12
Hidrogénios separam-se do seu radical ácido numa única etapa. 12
12
12
12
12
12
H2S + H2O 2H+(aq) + S2-(aq) 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, repare que com a separação dos 12
12
dois Hidrogénios sob forma de H+, o radical 12
12
ácido fica com uma carga negativa igual ao 12
12
número de Hidrogénios que se separaram (S2-). 12
12
12
12
12
12
12
12
Exemplo 3 12
12
12
12
12
Escreva a equação química de dissociação total de H3PO4. 12
12
12
12
12
H3PO4 12
12
O ácido fosfórico (H3PO4), é um ácido triprótico, o que significa que em 12
12
solução aquosa dissocia-se libertando três H+. Na dissociação total os três 12
12
Hidrogénios separam-se do seu radical ácido numa única etapa. 12
12
12
12
12
12
H3PO4 + H2O 3H+(aq) + PO43-(aq) 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Lição 7 - Dissociação dos Ácidos





12


12


12
12
12
Repare, caro aluno, que com a separação dos 12
12
três Hidrogénios sob forma de H+, o radical 12
12
ácido fica com uma carga negativa igual ao 12
12
número de Hidrogénios que se separaram 12
12
(PO43-). 12
12
12
12
12
12
12
12
Exemplo 4 12
12
12
12
12
Escreva as equações químicas de dissociação parcial e total de H2SO4. 12
12
12
12
Como você já sabe escrever as equações químicas de dissociação parcial e 12
12
total de ácidos, separadamente, desta vez trata-se de fazer as duas. Assim 12
12
representa-se da seguinte maneira: 12
12
12
12
12
12
1ª Etapa da 12
12
H2SO4 + H2O H+(aq) + HSO4-(aq) 12
dissociação 12
12
parcial 12
12
12
12
2ª Etapa da 12
12
HSO4- + H2O H+(aq) + SO42-(aq) dissociação 12
12
12
parcial 12
12
12
12
12
H2SO4 + H2O 2H+(aq) + SO42- (aq) Dissociação 12
12
total 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Estamos no fim da nossa lição, caro aluno. 12
12
Resolva a actividade que lhe sugerimos 12
12
abaixo, de modo a avaliar o seu grau de 12
12
assimilação deste conteúdo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Lição 7 - Dissociação dos Ácidos





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12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. Assinale com um 9 a alínea que melhor completa a frase de 12
12
modo a corresponder a definição certa de dissociação iónica de 12
12
um ácido. 12
12
12
12
Dissociação iónica é… 12
12
12
12
12
a) … o fenómeno de separação de componentes de 9 12
12
um ácido em iões, quando em solução aquosa. 12
12
b) … o fenómeno que consiste em dissolver os 12
12
ácidos. 12
12
12
c) … qualquer reacção em que participa um ácido. 12
12
d) … o processo de formação de um ácido a partir de 12
12
seus componentes (H+ e radical ácido). 12
12
12
12
12
12
12
12
2. Escreva as equações químicas de dissociação parcial e total dos 12
12
seguintes ácidos: 12
12
12
12
12
12
A: H2CO3 12
12
12
B: HBr 12
12
12
C: H3PO3 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Compare as suas soluções com as que lhe 12
12
apresentamos a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Lição 7 - Dissociação dos Ácidos





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12


12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
1. a) 12
12
12
2. 12
12
12
A: 12
12
12
1ª Etapa da 12
H2CO3 + H2O H+(aq) + HCO3-(aq) 12
dissociação parial 12
12
12
2ª Etapa da 12
HCO3- + H2O H+(aq) + CO32-(aq) 12
12
dissociação 12
12
parcial 12
12
12
H2CO3 + H2O 2H+(aq) + CO32- (aq) Dissociação total 12
12
12
12
12
12
B: 12
12
Dissociação parcial 12
12
HBr + H2O H+(aq) + Br-(aq) igual à total 12
12
12
12
12
12
12
C: 12
12
1ª Etapa da 12
12
H3PO3 + H2O H +
+ H2PO -
dissociação 12
(aq) 3 (aq) 12
12
parcial 12
12
12
12
2ª Etapa da 12
12
H2PO3- + H2O H+(aq) + HPO32- (aq) 12
dissociação 12
12
parcial 12
12
12
3ª Etapa da 12
12
HPO 2-
+ H2 O H +
+ PO 3- 12
3 (aq) 3 (aq) dissociação 12
12
parcial 12
12
12
12
12
12
12
H3PO3 + H2O 3H+(aq) + PO33-(aq) Dissociação total 12
12
12
12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
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Química - Módulo 6
Lição 7 - Dissociação dos Ácidos





12


12


12
12
12
Acertou em todas? Parabéns! Continue o seu 12
12
estudo na próxima lição. Se é que errou, volte 12
12
a estudar a sua lição e resolva novamente as 12
12
12
questões que tenha errado. Coragem! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ter relações sexuais quando se é muito 12
12
jovem é perigoso: 12
12
12
12
pode causar uma gravidez não 12
 12
 planeada, 12
12
 pode transmitir doenças como a SIDA, 12
12
pode provocar infertilidade - onde 12
12
raparigas não possam ter filhos quando 12
forem mais velhas, 12
 12
pode causar cancro do colo do útero em 12
12
raparigas. 12
12
12
12
Pense bem antes de ter relações sexuais. Não 12
12
corra riscos desnecessários. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 6
Lição 7 - Dissociação dos Ácidos





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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A SIDA 12
12
12
12
12
12
12
A SIDA é uma doença grave causada por um vírus. A 12
12
SIDA não tem cura. O número de casos em 12
12
Moçambique está a aumentar de dia para dia. Proteja- 12
12
se!!! 12
12
12
12
12
12
Como evitar a SIDA: 12
12
 Adiando o início da actividade sexual para 12
quando for mais adulto e estiver melhor 12
12
preparado. 12
12
12
12
 Não ter relações sexuais com pessoas que têm 12
12
outros parceiros. 12
12
12
12
 Usar o preservativo ou camisinha nas relações 12
12
sexuais. 12
12
12
 Não emprestar nem pedir emprestado, lâminas 12
12
ou outros instrumentos cortantes. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 6
Lição 8 - Propriedades dos Ácidos





12
Propriedades dos Ácidos


12


12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Identificar as propriedades comuns das soluções ácidas. 12
12
12
Escrever as equações químicas de reacção de ácidos 12
12
com metais e com óxidos básicos. 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
Você já aprendeu algumas características comuns aos ácidos, tendo sido 12
12
12
acompanhadas por experiências que as elucidassem. 12
12
Nesta lição, você vai ter a oportunidade de se recordar dessas 12
12
características e, conhecer outras ainda associadas à definição de ácido, 12
12
segundo Arrhenius. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
FAZENDO REVISÕES… 12
12
12
12
12
Em lições anteriores tanto deste módulo como na 8ª classe, mediante a 12
12
realização de experiências chegamos a conclusão de que: 12
12
Todas as soluções ácidas: 12
12
12
12
têm sabor azedo característico. 12
12
12
12
avermelham a solução ou o papel azul de tornasol. 12
12
12
12
12
12
12
12
63 63
Química - Módulo 6
Lição 8 - Propriedades dos Ácidos


1

1
1

1 Solução aquosa de
1 Ácido de
clorídrico
1 Dióxido Carbono
1
1
1 Fenolfetaleína Solução ou
1 Tintura de
1
1 Tornasol
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Papel de Tornasol
1
1
1
1
1
1
1
1 mantêm incolor a solução alcoólica de fenolfetaleína.
1
1
1 conduzem a corrente eléctrica.
1
1
1
1
1
1
1 Pilha (fonte de corrente eléctrica)
1
1
1 Lâmpada
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Solução aquosa
1 dum ácido
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Atenção! Os químicos não provam soluções pela
1
1
1 boca! Esse procedimento é perigoso pois, há
1
1 substâncias químicas que são corrosivas
1
1 (queimam), tóxicas ou mesmo venenosas. Para
1
1 se detectar o carácter químico de uma substância
1
1 recorre-se a procedimentos específicos como o
1
1 uso de indicadores, entre outros.
1
1
1
1
1
1
1
1 Relacionado com as características acima mencionadas, surgem perguntas
1
1 como:
1
1
1
64 Química - Módulo 6
Lição 8 - Propriedades dos Ácidos





12


12


Por quê é que diferentes soluções ácidas alteram as cores de 12
12
indicadores para uma mesma cor, por exemplo, todas tornam a 12
12
solução azul de tornasol vermelha. 12
12
12
12
12
Baseando-nos na teoria de dissociação iónica dos ácidos podemos 12
12
encontrar uma explicação. 12
12
12
12
Todo o ácido em solução aquosa dissocia-se e liberta como catião, apenas 12
12
o H+. Assim a cor comum que os indicadores manifestam, resulta da 12
12
reacção do indicador em causa com o H+ dos ácidos, daí termos sempre 12
12
mesma cor. 12
12
12
12
Portanto, a alteração de cores de indicadores, a condução eléctrica e o 12
12
sabor azedo característico, designadas de propriedades ácidas, são 12
12
características concedidas pelos iões H+. É por isso que se diz que o H+ é 12
12
responsável pelas características ácidas. O H+ é o grupo funcional dos 12
12
ácidos. 12
12
12
12
De igual modo, a capacidade de reagir dos ácidos muito dependerá do H+, é 12
12
por isso que sempre que um ácido qualquer reagir com determinada 12
12
substância, teremos mesmo tipo de produto pois, a parte que reage é a do 12
12
grupo funcional, o H+. 12
12
12
12
12
Propriedades Químicas dos Ácidos 12
12
12
12
12
Quando se faz referência a propriedades químicas de uma substância, está 12
12
12
em causa o conhecimento da reactividade química dessa substância, isto é, 12
12
pretende-se saber com quem essa substância reage e, que produtos se 12
12
formam. 12
12
12
12
As reacções que nos propomos a tratar nesta lição – a reacção de ácidos 12
12
com metais e com óxidos de metais, não são novidade para si, na 8ª classe 12
12
você aprendeu isto. Esperamos, então, que assimile com facilidade. 12
12
12
12
12
Reacção de Ácidos com Metais 12
12
12
12
12
Uma das reacções característica dos ácidos foi lhe traduzida, na 8ª classe, 12
12
pela experiência de obtenção laboratorial do Hidrogénio. E, esta consistiu 12
12
na reacção de uma solução de um ácido diluído com um metal, na 12
12
12
circunstância foi reacção de Ácido sulfúrico diluído com o Zinco. Lembra- 12
12
se dessa reacção? 12
12
65 65
Química - Módulo 6
Lição 8 - Propriedades dos Ácidos


1

1
1

Dessa reacção, além do Hidrogénio que era o produto desejado, também se


1
1 obteve outra substância pertencente à função sal (por si já estudada), o
1
1 Sulfato de Zinco.
1
1
1
1 Então, podemos generalizar que da reacção química de um ácido e um
1
1 metal, forma-se um sal e liberta-se o Hidrogénio.
1
1
1
1 Esta reacção é tipicamente de substituição pois, o metal substitui o
1
1 Hidrogénio do ácido, sendo ele liberto como Hidrogénio molecular.
1
1 Portanto, a reacção de um ácido com um metal é uma reacção de
1
1 substituição.
1
1
1
1 Entretanto você deve se lembrar que na escrita duma fórmula química faz-
1
1 se a troca de valências dos componentes da mesma.
1
1
1
1
1
1 Ácido + Metal Sal + Hidrogénio
1
1
1
1
1
1 yHnX + nMe MenXY + yH2
1
1
1
1 Substitui
1
1
1
1 Onde:
1
1
1
1 Me – metal
1
1
1 X – radical ácido
1
1
1 n – valência do radical ácido
1
1
1 y – valência do metal
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Sempre que se escreve uma equação química,
1
1 deve-se acertar os coeficientes da mesma. Daí
1
1 que as valências n e y, tornam-se coeficientes de
1
1 acerto na equação geral.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
66 Química - Módulo 6
Lição 8 - Propriedades dos Ácidos





12


Exemplos: 12


12
12
12
1. Reacção de Ácido sulfúrico com o Zinco 12
12
12
12
12
H2SO4 + Zn ZnSO4 + H2 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
2. Reacção de Ácido clorídrico com o Cálcio 12
12
12
12
12
2HCl + 2Na 2NaCl + H2 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, repare que temos o coeficientes 12
12
antes das substâncias. Certamente que você 12
12
sabe que provém do acerto da equação química. 12
12
12
Toda a equação química é considerada certa 12
12
quando com os coeficientes certos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
3. Reacção de Ácido fosfórico com o Cálcio 12
12
12
12
12
2H3PO4 + 3Ca Ca3(PO4)2 + 3H2 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Lembre-se, caro aluno, para escrever 12
12
correctamente a fórmula química de qualquer 12
12
12
substância, deve-se fazer a troca de valências. 12
12
O Cálcio tem valência II e o radical ácido, 12
12
(PO43-), tem valência III. Fazendo a troca o sal 12
12
formado fica com a fórmula Ca3(PO4)2. 12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 6
Lição 8 - Propriedades dos Ácidos





12


12


Reacção de Ácidos com Óxidos Básicos 12
12
12
12
12
Óxidos básicos são óxidos de elementos metálicos, lembra-se? Se não, 12
12
12
reveja as primeiras lições do presente módulo. 12
12
12
Com efeito, os metais como por exemplo, o Sódio, Potássio, Magnésio, 12
12
Cálcio, Bário, Alumínio, entre outros, quando em presença de Oxigénio, 12
12
12
combinam-se com este e formam óxidos metálicos, comumente 12
12
chamados de óxidos básicos, pois, estes em presença da água reagem com 12
12
ela formando bases. 12
12
12
12
Certamente que você se recorda que para escrever as fórmulas desses 12
12
óxidos deve-se fazer a troca de valências entre o metal e o oxigénio de 12
12
modo a ter a fórmula correctamente escrita. Assim, para os metais acima 12
12
referidos, as fórmulas químicas dos respectivos óxidos são: Na2O; K2O; 12
12
MgO; CaO, BaO e Al2O3. 12
12
12
12
Que produtos se formam da reacção de um ácido e um óxido básico? 12
12
12
12
Quando um ácido reage com um óxido básico, forma-se um sal e água. 12
12
12
12
12
12
Ácido + Óxido básico Sal + Água 12
12
12
12
Substitui
12
12
12
yHnX + nMeO MenXY + yH2O 12
12
12
12
12
12
12
12
Onde: 12
12
12
12
Me – metal 12
12
12
X – radical ácido 12
12
12
12
n – valência do radical ácido 12
12
12
y – valência do metal 12
12
12
12
12
12
Repare, caro aluno, que a equação geral deste tipo de reacção é quase 12
12
semelhante à que aprendeu anteriormente, da reacção entre um ácido e um 12
12
metal, em que há substituição de algumas partículas por outras. 12
12
12
12
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Química - Módulo 6
Lição 8 - Propriedades dos Ácidos





12


12


Nesta reacção o metal do óxido substitui o Hidrogénio do ácido e, por seu 12
12
turno, o Hidrogénio do ácido passa a ocupar o lugar que antes foi do metal. 12
12
Portanto o metal substitui o Hidrogénio e, o Hidrogénio substitui o metal, 12
12
pelo que afirmamos que esta é uma reacção de dupla troca. 12
12
12
12
12
Exemplos 12
12
12
12
12
1. Reacção de Ácido clorídrico com Óxido de Cálcio 12
12
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2HCl + CaO CaCl2 + H2O 12
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12
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12
12
12
12
12
Como pode notar, caro aluno, o Hidrogénio do 12
12
ácido substitui o Cálcio do óxido e, por seu turno, 12
12
o Cálcio passa a estar no lugar que anterirmente 12
12
foi do Hidrogénio, formando-se assim um sal e 12
12
água. Naturalmente há que fazer a troca de 12
12
12
valências na escrita da fórmula do sal e, depois, 12
12
acertar os coeficientes da equação química. 12
12
12
12
12
12
12
2. Reacção de Ácido Sulfuroso com Óxido de Potássio 12
12
12
12
12
12
12
H2SO3 + K2O K2SO3 + H2O 12
12
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12
12
12
12
12
12
12
Repare que o Potássio do óxido substituiu o 12
12
Hidrogénio e, vice-versa. Daí se dizer que é uma 12
12
reacção de dupla troca, com formação de sal e 12
12
água. 12
12
12
12
12
12
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Química - Módulo 6
Lição 8 - Propriedades dos Ácidos





12


12


3. Reacção de Ácido Carbónico com Óxido de Alumínio 12
12
12
12
3H2CO3 + Al2O3 Al2(CO3)3 + 3H2O 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Para a escrita correcta da fórmula química do 12
12
sal que se forma, faz-se a troca de valências do 12
12
Alumínio com a do radical ácido. Alumínio no 12
12
óxido tem valência III e, o radical ácido, no 12
12
12
ácido apresenta valência II. São as mesmas 12
12
valências que se usam no sal. Depois, acerta-se 12
12
os coeficientes da equação química. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Estamos no fim da nossa lição. Esperamos que 12
12
12
você tenha conseguido assimilar devidamente 12
12
como é que se formam os produtos da reacção 12
12
de um ácido e um metal, bem como com um 12
12
óxido de metal. Como dissemos, são reacções 12
12
de substituição e de dupla-troca, 12
12
respectivamente. 12
12
Antes de passar para a lição seguinte, reveja o 12
12
12
que aprendeu nesta pois, a próxima tornar-se-á 12
12
fácil se você já dominar bem estes conteúdos. 12
12
12
12
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12
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12
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12
70 70
Química - Módulo 6
Lição 9 - Propriedades dos Ácidos (Continuação)




Propriedades dos Ácidos


12


12


12
12
12
12
12
12

(Continuação)
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
12
Escrever as equações químicas de reacção de ácidos 12
12
com hidróxidos (bases). 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
30 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
12
Ainda se lembra do conceito hidróxido que aprendeu já na 8ª classe? 12
12
Esperamos que sim, pois, você ainda tem boa memória. 12
12
12
12
Ora, nesta lição, vamos-lhe apresentar como é que os ácidos reagem com 12
12
os hidróxidos e, você terá a oportunidade de praticar a escrita de equações 12
12
de reacção de ácidos com hidróxidos. 12
12
12
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12
12
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12
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12
12
12
12
12
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Química - Módulo 6
Lição 9 - Propriedades dos Ácidos (Continuação)


1

1 Reacção de Ácidos com Hidróxidos


1

1
1
1
1
1 Os hidróxidos ou bases constituirão assunto de estudo em nossas próximas
1
1 lições.
1
1
1
1 Importa, no entanto, referir que, hidróxidos ou bases são caracterizados
1
1 por, em sua composição, apresentarem um metal ligado ao ião hidroxila
1
1 (OH). E, tendo em conta a troca de valências que ocorre na escrita de
1
1
1 fórmulas químicas, temos que a sua fórmula geral é Me(OH)y.
1
1
1
1
1
1 Que produtos se formam da reacção de um ácido com um hidróxido?
1
1
1
1 Os ácidos reagem com os hidróxidos de forma semelhante a dos óxidos
1
1 metálicos, em que ocorre uma reacção de dupla troca.
1
1
1
1
1
1 Na dupla troca que tem lugar, tudo ocorre como se o ácido estivesse a
1
1 “anular” o carácter básico do hidróxido e, o hidróxido também a “anular” o
1
1 carácter ácido do ácido. Assim, o produto final não manifesta nem o
1
1 carácter ácido e nem o carácter básico, apresenta carácter neutro. É por
1
1 isso que esta reacção é genericamente chamada de reacção de
1
1 neutralização.
1
1
1
1
1 Quando um ácido reage com um hidróxido, forma-se um sal e água.
1
1
1
1
1 Ácido + Hidróxido (base) Sal + Água
1
1
1
1
1 Substitui

1
1
1
1 yHnX + Me(OH)y MenXY + yH2O
1
1
1
1
1 Substitui
1
1
1
1 Onde:
1
1
1 Me – metal
1
1
1 X – radical ácido
1
1
1 n – valência do radical ácido
1
1
1 y – valência do metal
1
1
72 Química - Módulo 6
Lição 9 - Propriedades dos Ácidos (Continuação)





12


12


Exemplos 12
12
12
1. Reacção do Ácido bromídrico com o hidróxido de Potássio 12
12
12
12
12
12
12
12
2HBr + 2KOH 2KBr + H2O 12
12
12
12
12
12
12
12
12
É fácil notar que mediante a dupla troca entre o metal da base e o 12
12
hidrogénio do ácido, forma-se um sal e água. 12
12
12
12
2. Reacção entre Ácido Iodídrico com o Hidróxido de Zinco 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
2HI + Zn(OH)2 ZnI2 + H2O 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Reparando as valências dos elementos nas formulas químicas dos 12
12
reagentes é de notar que o Zinco tem valência II, daí índice 2 na 12
12
hidroxila da base (troca de valências). O Iodo do ácido tem valência I. 12
12
São essas valências que são usadas na escrita da formula do sal. 12
12
12
12
12
3. Reacção do Ácido fosfórico com o Hidróxido de Magnésio 12
12
12
12
12
12
2H3PO4 + Mg(OH)2 Mg3(PO4)2 + 3H2O 12
12
12
12
12
12
12
12
Na escrita das equações químicas não precisamos 12
12
de colocar as setas quanto fizemos em exemplos 12
12
anteriores, era para ajudar-lhe a ter um raciocínio 12
12
de como proceder. 12
12
No caso desta reacção, o Magnésio substitui o 12
12
Hidrogénio e, este ultimo ao Magnésio, 12
12
12
constituindo assim uma dupla troca, cujos 12
12
produtos são um sal e água. 12
12
12
73 73
Química - Módulo 6
Lição 9 - Propriedades dos Ácidos (Continuação)


1

1
1

Chegados a este momento, nada mais nos resta senão sugerir-lhe que
1
1 resolva a actividade que lhe apresentamos como forma de verificar o seu
1
1 grau de assimilação desta matéria.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 ACTIVIDADE
1
1
1
1
1
1
1 1. Complete os produtos e acerte os coeficientes das equações das
1
1 reacções abaixo:
1
1
1
1 a) H3PO3 + Mg
1
1
1 b) H2S + K
1
1
1 c) HNO2 + Ca
1
1
1 d) H2SO4 + Al
1
1
1
1
1 2. Os ácidos reagem com óxidos metálicos formando sal e água.
1
1 Assinale com um 9 a equação química certa que traduz a reacção
1
1 entre Ácido sulfúrico (H2SO4 ) e Óxido de alumínio (Al2O3):
1
1
1
1 9
1 a) 3H2SO4 + Al2O3 Al3(SO4)2 + 3H2O
1
1
1
1 b) 3H2SO4 + Al2O3 AlSO4 + 3H2O
1
1
1
1
1 c) 3H2SO4 + Al2O3 Al2(SO4)3 + 3H2O
1
1
1
1
1 3. O Ácido fosfórico (H3PO4) reage com o Hidróxido de sódio
1
1 (NaOH) e obtém-se como produto um sal e água. A equação
1
1 química certa que traduz essa reacção é: Marque com um 9 a
1
1 alternativa correcta.
1
1
1
1 a) 2H3PO4 + 3NaOH Na3PO4 + 3H2O 9
1
1
1
1
1 b) 3H3PO4 + 2NaOH Na2PO4 + 3H2O
1
1
1
1
1 c) H3PO4 + NaOH NaPO4 + H2O
1
1
1
1
74 Química - Módulo 6
Lição 9 - Propriedades dos Ácidos (Continuação)





12


4. Complete os produtos e acerte os coeficientes das equações das 12


12
reacções abaixo: 12
12
12
12
a) HNO3 + KOH 12
12
12
b) H2CO3 + Ba(OH)2 12
12
12
c) HNO2 + Li2O 12
12
12
d) H3PO3 + CaO 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as que lhe 12
12
apresentamos na Chave de Correcção a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
1. 12
12
12
a) 2H3PO3 + 3Mg Mg3(PO3)2 + 2H2O 12
12
12
b) H2S + 2K K2S + H2O 12
12
12
c) 2HNO2 + Ca Ca(NO2)2 + 2H2O 12
12
12
d) 3H2SO4 + 2Al Al2(SO4)3 + 3H2O 12
12
12
12
2. c) 12
12
12
3. a) 12
12
12
4. 12
12
12
a) HNO3 + KOH KNO3 + H2O 12
12
12
b) H2CO3 + Ba(OH)2 BaCO3 + 2H2O 12
12
12
c) 2HNO2 + Li2O 2LiNO2 + H2O 12
12
12
d) 2H3PO3 + 3CaO Ca3(PO3)2 + 3H2O 12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
75 75
Química - Módulo 6
Lição 9 - Propriedades dos Ácidos (Continuação)





12


12


12
12
Acertou em todas as perguntas? Se sim, isso é 12
12
sinal de que você está assimilar bem os 12
12
conteúdos, parabéns! Se errou em mais que 12
12
duas, procure estudar novamente estas últimas 12
12
12
duas lições e, se mesmo assim continuar a 12
12
enfrentar dificuldades, estude com um colega e 12
12
resolva novamente as questões que teve 12
12
dificuldades. Coragem! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Todos os dias centenas de jovens 12
12
Moçambicanos contraem o vírus da SIDA. Se 12
12
nada fizermos para alterar esta situação 12
12
corremos o risco de desaparecer como 12
12
Nação. 12
12
12
Jovem, diga não à SIDA e contribua para um 12
12
futuro melhor e um país próspero. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
76 76
Química - Módulo 6
Lição 10 - Aplicações de Alguns Ácidos





12

Aplicações de Alguns Ácidos


12


10
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Mencionar as principais aplicações dos ácidos mais 12
12
importantes (HCl, HNO3 e H2SO4). 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
30 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Nas lições anteriores aprendeu diferentes aspectos relacionados com os 12
12
ácidos, desde a sua definição, a composição, a nomenclatura bem como as 12
12
propriedades físicas e químicas. Nesta lição propomo-nos a apresentar-lhe 12
12
as aplicações dos ácidos clorídrico, nítrico e sulfúrico e, sempre que 12
12
possível, relacionando as aplicações às suas propriedades. Com certeza é 12
12
de seu interesse conhecer as plicações dos ácidos pois, no seu dia-a-dia, 12
12
12
directa ou indirectamente você lida com eles. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Aplicações dos Ácidos 12
12
12
12
12
Ácido clorídrico (HCl)
12
12
12
12
12
12
12
No Módulo 3 da 9ª classe, quando do estudo do sétimo grupo do 12
12
sistema periódico, você aprendeu como é que o Ácido clorídrico pode 12
12
ser obtido. 12
12
12
12
77 77
Química - Módulo 6
Lição 10 - Aplicações de Alguns Ácidos


1

1 Acreditamos que ainda se recorda que o Ácido clorídrico é uma solução


1

1
1 aquosa do Cloreto de Hidrogénio, visto que bastando dissolver esse gás,
1
1 obtém-se um líquido ligeiramente amarelado, de cheiro sufocante típico do
1
1 cloreto de Hidrogénio.
1
1
1
1 O ácido clorídrico é, de entre todos os ácidos, um dos ácidos mais
1
1 importantes e usados nas diferentes áreas. Por exemplo, é usado:
1
1
1
1
1 na indústria de produção de papel;
1
1
1 na fábrica de tintas;
1
1
1
1 na indústria têxtil no branqueamento de tecidos e couro;
1
1
1
1 na siderurgia, na limpeza de superfícies metálicas;
1
1
1
1 na produção de polímeros, como por exemplo, o policloreto de
1
1 vinilo (PVC);
1
1
1 em laboratórios, na produção de vários compostos de cloro;
1
1
1 etc.
1
1
1
1
1
1 Ácido nítrico (HNO 3)
1
1
1
1 O Ácido nítrico é um líquido incolor que, no entanto, frequentemente
1
1 acaba se amarelecendo devido à sua decomposição. É corrosivo,
1
1
1 venenoso, com temperatura de fusão de –42ºC e temperatura de
1
1 ebulição de 83ºC. É bem solúvel em água.
1
1
1 É um dos ácidos muito usado para diferentes fins, por exemplo:
1
1
1
1
1 no fabrico de adubos;
1
1
1 na produção de artigos plásticos;
1
1
1
1 no fabrico de corantes;
1
1
1 na produção de explosivos;
1
1
1 na limpeza de superfícies metálicas;
1
1
1 em laboratórios, na produção de diferentes compostos
1
1 nitrogenados como por exemplo, nitratos, nitritos.
1
1
1
1
1
78 Química - Módulo 6
Lição 10 - Aplicações de Alguns Ácidos





12


12


Ácido sulfúrico (H 2SO 4) 12
12
12
O Ácido sulfúrico é um líquido incolor, oleoso e corrosivo. É bem 12
12
solúvel em água, apresenta ponto de fusão de 10,4ºC e ponto de 12
12
ebulição de 338ºC. É um dos ácidos mais usados tanto na indústria 12
12
12
como em laboratórios. 12
12
12
12
12
Ele tem aplicação: 12
12
12
12
12
na produção de adubos; 12
12
12
na produção de corantes, tintas; 12
12
12
no fabrico de medicamentos; 12
12
12
na indústria de refinação de petróleo; 12
12
12
12
na indústria de produção do ferro e do aço; 12
12
12
no fabrico de explosivos; 12
12
12
em baterias ou acumuladores, sob forma de solução de bateria; 12
12
12
na purificação de gorduras e oleos; 12
12
12
na produção do vidro; 12
12
12
no fabrico de sabão; 12
12
12
na produção de outras substâncias como outros ácidos, sais, 12
12
metais, Hidrogénio; 12
12
12
etc. 12
12
12
12
12
12
12
12
Ácido Sulfúrico 12
diluído
Tubo abdutor
12
12
12
12
Zinco
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
79 79
Química - Módulo 6
Lição 10 - Aplicações de Alguns Ácidos


1

1
1

1
1
1 Muito bem, caro aluno, estamos no fim desta nossa
1
1 lição, esperamos que a partir desta informação você
1
1
1 tenha ficado com a ideia de quanto são importantes
1
1 os ácidos no nosso dia-a-dia. Não se esqueça que
1
1 nunca deve deitar substâncias ácidas nas mãos ou
1
1 prová-las pois, são corrosivos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Ter relações sexuais quando se é muito
1
1 jovem é perigoso:
1
1
1
1 Â pode causar uma gravidez não
1
1 Â planeada,
1
1 Â pode transmitir doenças como a SIDA,
1 pode provocar infertilidade - onde
1
1 raparigas não possam ter filhos quando
1
1 forem mais velhas,
1 Â
1 pode causar cancro do colo do útero em
1
1 raparigas.
1
1
1
1 Pense bem antes de ter relações sexuais. Não
1
1 corra riscos desnecessários.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
80 Química - Módulo 6
Lição 11 - Reacções redox. (consolidação)





12


Bases Ou Hidróxidos
12

11


12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Definir hidróxidos ou bases segundo Arrhenius; 12
12
Escrever as fórmulas químicas e os nomes dos 12
12
12
hidróxidos. 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
Na 8ª classe bem como em lições iniciais do presente módulo fez-se 12
12
12
alguma apresentação a cerca dos hidróxidos e, julgamos que você ainda 12
12
conserva em sua mente a ideia do que é um hidróxido ou uma base. Se se 12
12
esqueceu, na presente lição iremos recordar-lhe e, como estamos a 12
12
crescer em termos de conhecimento da Química, mais pormenores a 12
12
cerca dos hidróxidos iremos apresentar- lhe. Por exemplo, à semelhança 12
12
do que fizemos com os ácidos em que definímo-los segundo Arrhenius, 12
12
12
veremos igualmente o que são os hidróxidos segundo este cientista. 12
12
Deste modo, fica desde já o nosso convite a aprendizagem sobre as bases 12
12
ou hidróxidos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
81 81
Química - Módulo 3
Lição 11 - Reacções redox. (consolidação)


1

1
1

1
1
1 FAZENDO REVISÕES…
1
1
1
1 Os conceitos ácido e base, na 8ª classe, foram definidos tomando em
1
1
1 conta a acção dessas substâncias sobre os indicadores pois, cada uma
1
1 das classes de substâncias tem a particularidade de alterar a cor do
1
1 indicador para uma específica e característica para sempre que fôr
1
1 essa classe.
1
1
1
1 Já tivemos a oportunidade de lhe lembra as cores apresentadas pelos
1
1 indicadores em presença de soluções ácidas. Então o que acontece
1
1 com as bases?
1
1
1
1 Ora, tendo presentes soluções como de sabão, de javel, de amoníaco,
1
1 entre outras, ao deitar algumas gotas da solução incolor de
1
1 fenolftaleina nelas, observa-se que todas elas alteram a sua cor inicial
1
1 para vermelha. Enquanto se se deita às mesmas soluções a solução
1
1 azul de tornassol, o azul deste indicador tenderia a intensificar-se.
1
1 Este facto levou-nos a definir bases ou hidróxidos como sendo
1
1
1 substâncias que em solução aquosa avermelham a solução de
1
1 fenolftaleina ou que mantêm azul o tornasol.
1
1
1
1 Vamos então ver que Arrhenius considera ser uma base ou uma
1
1 hidróxido.
1
1
1
1
1
1
1 Bases ou Hidróxidos
1
1
1
1
1 À semelhança dos ácidos, Arrhenius definiu os hidróxidos baseado no
1
1 comportamento manifesto por estes em solução aquosa.
1
1 Segundo Arrhenius:
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Bases ou hidróxidos – são substâncias que em
1
1 solução aquosa dissociam-se libertando como
1
1 anião, apenas iões hidroxila (OH-).
1
1
1
1
1
1
1
1
1
82 Química - Módulo 3
Lição 11 - Reacções redox. (consolidação)





12


12


O OH liberto durante a dissociação provém da composição do próprio
- 12
12
hidróxido pois, como deve estar lembrado, todo o hidróxido ou base 12
12
12
apresenta a fórmula geral M(OH)n. Em água o OH separa-se do metal (M) 12
12
sob forma de OH-. 12
12
12
Como pode observar pela fórmula geral, todo o hidróxido apresenta em sua 12
12
composição a hidroxila pelo que, todos eles o libertam no processo de sua 12
12
dissociação. Por sinal, o ião hidroxila constitui o grupo funcional dos 12
12
12
hidróxidos, determinando todo o comportamento químico destes, tal como 12
12
irá aprender em próximas lições. 12
12
12
12
12
12
12
Hidróxidos: Fórmulas Químicas e 12
12
12
Nomenclatura 12
12
12
12
12
A fórmula geral dos hidróxidos, M(OH)n, mostra que na composição 12
12
destes encontramos um metal ligado à hidroxila. Deste modo, a 12
12
montagem das fórmulas químicas de hidróxidos ou bases obedecerá o 12
12
critério geral de escrita da fórmula de uma substância, em que conhecidos 12
12
os componentes desta, faz-se a troca de valências e assim tem-se a fórmula 12
12
correctamente escrita. 12
12
12
12
Tendo em consideração que a hidroxila tem valência I, bastaria conhecer 12
12
a valência do metal a ela ligada, fazer a troca destas para ter, então a 12
12
fórmula química do hidróxido bem escrita. 12
12
12
12
12
Exemplos: 12
12
12
12
Veja exemplos do módulo II ou V, 8ª classe em que se elucida a troca de valências. 12
12
12
12
NaOH 12
12
12
Ba(OH)2 12
12
12
Cu(OH)2 12
12
12
CuOH 12
12
12
Al(OH)3 12
12
12
Pb(OH)2 12
12
12
Pb(OH)4 12
12
12
12
12
12
83 83
Química - Módulo 3
Lição 11 - Reacções redox. (consolidação)


1

1
1

1
1 Nomenclatura das Bases ou Hidróxidos
1
1
1
1 A regra para atribuir nomes aos hidróxidos é bastante simples, começa-se
1
1 pela palavra hidróxido, seguida da preposição “de” e, por fim a referência
1
1 do nome do metal ligado à hidroxila. Para casos de metais com mais do
1
1 que uma valência, especifica-se a valência, no fim do nome.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Regra:
1
1
1 Hidróxido + de + nome do metal
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Para os exemplos de bases acima teremos os seguintes nomes:
1
1
1
1 NaOH – Hidróxido de Sódio
1
1
1 Ba(OH)2 – Hidróxido de Bário
1
1
1 Cu(OH)2 – Hidróxido de Cobre-II
1
1
1 CuOH – Hidróxido de Cobre-I
1
1
1 Al(OH)3 – Hidróxido de Alumínio
1
1
1 Pb(OH)2 – Hidróxido de Chumbo-II
1
1
1 Pb(OH)4 – Hidróxido de Chumbo-IV
1
1
1 NH4OH – Hidróxido de amônio
1
1
1
1 Nota: O Hidróxido de amônio constitui um dos exemplos de hidróxidos
1
1
1 comuns em que a hidroxila não está ligada a um metal.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Caro aluno, estamos no fim da nossa lição.
1
1 Acreditamos que você não teve dificuldades
1
1 para assimilar estes conhecimos, aliás,
1
1 maior parte do que foi referido, é já do seu
1
1 conhecimento desde da 8ª classe.
1
1
1
1
84 Química - Módulo 3
Lição 12 - Classificação das Bases ou Hidróxidos





12


12

12 Classificação das Bases ou


12
12
12
12
12
12
12

Hidróxidos
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Classificar os hidróxidos. 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Como é de seu conhecimento, caro aluno, qualquer classificação tem em 12
12
vista agrupar e ordenar as substâncias, de acordo com as semelhanças e 12
12
diferenças, permitindo um melhor conhecimento. 12
12
12
12
As bases ou hidróxidos constituem um grupo relativamente grande de 12
12
substâncias. Dada a sua extensão, pretendemos que no final desta lição você 12
12
seja capaz de agrupar as bases de acordo com o número de hidroxilas, 12
12
solubilidade em água e volatilidade. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
85 85
Química - Módulo 6
Lição 12 - Classificação das Bases ou Hidróxidos


1

1
1

1 Classificação das Bases


1
1
1 Quanto ao Número de Hidroxilas
1
1
1
1
1 Todas as bases partilham a fórmula geral M(OH)n, onde o índice n
1
1 indica o número de hidroxilas presentes na base. O n provém da troca de
1
1 valências entre o M (que pode ser metal ou catião amônio) e a hidroxila.
1
1 Assim, de acordo com o número de hidroxilas presentes na base, estas
1
1 classificam-se em:
1
1
1
1
1 Monobases
1
1
1 São bases ou hidróxidos que apresentam na sua composição apenas um
1
1 ião hidroxilo.
1
1
1
1
1 Exemplos:
1
1
1
1 NaOH; KOH; LiOH; CuOH; NH4OH; etc.
1
1
1
1
1 Dibases
1
1
1
1
1 São bases ou hidróxidos que apresentam na sua composição dois iões
1
1 hidroxilo.
1
1
1
1
1 Exemplos:
1
1
1
1 Ba(OH)2; Cu(OH)2; Ca(OH)2; Mg(OH)2; etc.
1
1
1
1 Tribases
1
1
1
1 São bases ou hidróxidos que apresentam na sua composição três iões
1
1
1 hidroxilo.
1
1
1
1 Al(OH)3; Fe(OH)3; Ni(OH)3; etc.
1
1
1
1 Tetrabases
1
1
1 São bases ou hidróxidos que apresentam na sua composição quatro
1
1
1 iões hidroxilo.
1
1
1 Pb(OH)4
1
1
1
86 Química - Módulo 6
Lição 12 - Classificação das Bases ou Hidróxidos





12


12


Quanto a Volatilidade 12
12
12
12
A volatilidade é uma característica manifesta por substâncias que 12
12
12
apresentam temperatura de ebulição baixa. Portanto, à temperatura 12
12
ambiente por exemplo, entram em ebulição. 12
12
Assim sendo, existem: 12
12
12
12
Bases fixas 12
12
12
12
12
12
São bases ou hidróxidos que apresentam ponto de ebulição elevado. 12
12
12
Exemplos: 12
12
12
Todos os hidróxidos de metais. 12
12
12
12
12
Bases voláteis 12
12
12
12
12
São bases ou hidróxidos que apresentam ponto de ebulição baixo. 12
12
12
12
Exemplo: 12
12
12
NH4OH 12
12
12
12
12
12
12
Quanto a Solubilidade 12
12
12
12
Bases solúveis 12
12
12
12
São bases ou hidróxidos que se dissolvem em água. 12
12
12
12
12
Exemplos: 12
12
12
NaOH; KOH; LiOH; CuOH; NH4OH 12
12
12
12
Bases insolúveis 12
12
12
12
12
12
12
São bases ou hidróxidos que não se dissolvem em água. 12
12
12
Exemplos: 12
12
12
12
Al(OH)3; Fe(OH)3; Ni(OH)3 12
12
12
12
87 87
Química - Módulo 6
Lição 12 - Classificação das Bases ou Hidróxidos


1

1
1

1 Nota: À temperatura ambiente, todas as bases são sólidas, excepto o


1 Hidróxido de amônio, que é uma mistura de Amoníaco (gás) e água
1
1 (líquida).
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Estamos no fim da nossa lição.
1
1 Esperamos que possa classificar as
1
1 diferentes bases tomando com critérios
1
1 os acima apresentados.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Antes de ter relações sexuais, esteja
1
1 preparado(a), certifique-se:
1
1
1
1 Â Gosta mesmo dessa pessoa especial?
1
1 Â Ambos querem ter relações sexuais?
1
1 Â Sente-se bem e em segurança com
1 essa pessoa especial?
1
1
1
1 Então ... utilize um preservativo novo e não
1
1 arrisque o perigo de doenças ou infecções.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
88 Química - Módulo 6
Lição 13 - Dissociação Iónica das Bases





12


12

13


12
12

Dissociação Iónica das Bases


123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Escrever as equações químicas de dissociação iónica 12
12
parcial e total das bases. 12
12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Bases segundo Arrhenius, são substâncias que em solução aquosa se 12
12
12
dissociam libertando como anião apenas iões hidroxilo. 12
12
12
Nesta lição vamos apresentar-lhe o mecanismo ou seja a maneira como as 12
12
bases se dissociam quando em solução aquosa. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Dissociação Iónica das Bases 12
12
12
12
12
O que é dissociar uma base? 12
12
12
12
12
Sabe-se que uma base é constituída por um metal (ou amônio) e hidroxila, 12
12
segundo a fórmula geral M(OH)n. Quando em água, os componentes da 12
12
base separam-se originando iões. Ao processo de separação dos 12
12
componentes das bases em seus iões, chama-se de dissociação iónica da 12
12
12
base. 12
12
12
89 89
Química - Módulo 6
Lição 13 - Dissociação Iónica das Bases


1

1
1

1
1
1 Dissociação iónica de uma base – é o
1
1
1 fenómeno de separação de componentes de uma
1
1 base em iões, quando em solução aquosa.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Na dissociação forma-se catião metálico (ou catião amônio) e anião
1
1 hidroxila. Liberta-se tantas hidroxilas quanto o número das que aparecem
1
1 na fórmula química da base.
1
1
1
1
1
1 M(OH)n + H2O Mn+(aq) + nOH-(aq)
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Repare, caro aluno, na representação da equação
1
1 geral de dissociação das bases coloca-se uma
1
1 única seta e não setas reversíveis como nos
1
1 ácidos. Esta representação com uma seta é
1
1 devida ao facto das bases dissociarem-se quase
1
1 que completamente, fazendo com que não mais
1
1
1 exista a base. Na água apenas passam a existir
1
1 iões.
1
1
1
1
1
1
1
1 À semelhança dos ácidos, distinguem-se nas bases dois tipos de
1
1 dissociação: a dissociação parcial e a dissociação total.
1
1
1
1
1
1 Dissociação Parcial
1
1
1
1
1
1 Independentemente da quantidade de hidroxilas que compõe a base, na
1
1 dissociação parcial separa-se apenas um OH- em cada etapa. Desse modo,
1
1
1 esta ocorre em tantas etapas conforme o número de hidroxilas presentes na
1
1 base.
1
1
1
1
1 Vejamos então como é que ocorre este tipo de dissociação.
1
1
90 Química - Módulo 6
Lição 13 - Dissociação Iónica das Bases





12


12


Exemplo 1 12
12
12
Escreva a equação química de dissociação parcial do Hidróxido de Sódio 12
12
(NaOH). 12
12
12
12
12
NaOH: 12
12
12
Dissociar NaOH significa, separar a única hidroxila da base, sob forma de 12
12
OH-, do seu metal. Com a saída da hidroxila sob forma de ião negativo OH-, 12
12
12
o metal restante, ganha uma carga positiva, tornando-se um catião 12
12
monopositivo. 12
12
12
12
Como o processo ocorre em solução aquosa, a representação dos iões 12
12
formados tem que incluir (aq) de solução aquosa: 12
12
12
12
12
NaOH + H2O OH-(aq) + Na+(aq) 12
12
12
12
12
Exemplo 2 12
12
12
12
Escreva a equação química de dissociação parcial do Hidróxido de 12
12
Magnésio, Mg(OH)2. 12
12
12
12
12
12
Mg(OH)2: 12
12
12
12
Pela fórmula podemos notar que o Hidróxido de Magnésio é uma dibase, 12
12
apresenta duas hidroxilas. Tratando-se de uma dissociação parcial, teremos 12
12
a saída de uma hidroxila em cada etapa. 12
12
12
12
Tal como no exemplo anterior, quando sai uma hidroxila sob forma de ião 12
12
OH-, toda a estrutura restante ganha uma carga positiva, podendo-se repetir 12
12
o processo tantas vezes conforme a quantidade de hidroxilas por separar do 12
12
metal. 12
12
12
12
12
12
Assim teremos a representação: 12
12
12
12
12
1ª Etapa de dissociação parcial 12
12
12
12
12
Mg(OH)2 + H2O OH-(aq) + Mg(OH)+(aq) 12
12
12
12
12
12
12
91 91
Química - Módulo 6
Lição 13 - Dissociação Iónica das Bases


1

1
1

1
1
1
1
1 Repare que saiu um ião hidroxila (OH-) e, toda a
1
1 estrutura restante adquiriu uma carga positiva,
1
1 Mg(OH)+.
1
1
1
1
1
1
1
1 Como o metal continua ligado à hidroxila, deve ocorrer uma segunda etapa
1
1 até haver separação total das hidroxilas do metal.
1
1
1
1
1 2ª Etapa de dissociação parcial
1
1
1
1 Mg(OH)+ + H2O OH-(aq) + Mg2+(aq)
1
1
1
1
1
1
1
1 Com a saída do segundo ião OH-, a parte restante adquiriu uma segunda
1
1 carga positiva, daí se tornar em catião Magnésio (Mg2+). Deste modo a base
1
1 dissociou-se havendo uma separação efectiva das hidroxilas do metal.
1
1
1
1 Exemplo 3
1
1
1
1 Escreva a equação química de dissociação parcial do Hidróxido de
1
1 Alumínio, Al(OH)3.
1
1
1
1 Al(OH)3:
1
1
1
1 O Hidróxido de Alumínio é uma tribase, apresenta três hidroxilas. Como na
1
1 dissociação parcial separa-se uma hidroxila sob forma de ião OH- em cada
1
1 etapa, significa que a dissociação desta base ocorrerá em três etapas.
1
1
1
1 Assim teremos a representação:
1
1
1
1 1ª Etapa de dissociação parcial
1
1
1
1
1 Al(OH)3 + H2O OH-(aq) + Al(OH)2+(aq)
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
92 Química - Módulo 6
Lição 13 - Dissociação Iónica das Bases





12


12


12
12
Tendo se separado um ião hidroxila (OH-), toda a 12
12
12
estrutura restante vai adquirir uma carga positiva, 12
12
Al(OH)2+. A perspectiva é de separar todas as 12
12
hidroxilas do metal, pelo que teremos mais etapa. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
2ª Etapa de dissociação parcial 12
12
12
12
Al(OH)2+ + H2O OH-(aq) Al(OH)2+ (aq) 12
12
12
12
12
12
12
12
12
A saída do segundo ião OH- leva ao surgimento de uma segunda carga 12
12
positiva na partícula restante, que é Al(OH)2+. Como pode notar prevalece 12
12
ainda uma hidroxila ligada ao metal, pelo que tem de ocorrer mais uma 12
12
etapa. 12
12
12
12
3ª Etapa de dissociação parcial 12
12
12
12
12
Al(OH)2+ + H2O OH-(aq) Al3+ (aq) 12
12
12
12
12
12
12
12
A esta fase todas as hidroxilas estão já separadas na totalidade do metal. 12
12
12
Assim, tem-se o catião de Alumínio (Al3+) e os iões hidroxila (OH-) em 12
12
água. 12
12
12
12
Como notou, caro aluno, dissociar parcialmente uma base é separar uma 12
12
hidroxilas sob forma de ião hidroxilas. Assim ocorrem tantas etapas 12
12
parciais quanto o número de hidroxilas presentes na base. 12
12
12
12
12
12
Dissociação Total 12
12
12
12
12
A dissociação total consiste em separar, em uma única etapa, todas as 12
12
hidroxilas do metal. Evidentemente, haverá em solução o catião e tantas 12
12
hidroxilas quanto o seu número na base. 12
12
12
12
Tomando como exemplos as bases anteriores teremos: 12
12
12
93 93
Química - Módulo 6
Lição 13 - Dissociação Iónica das Bases





12


12


Exemplo 1 12
12
12
12
Para o Hidróxido de Sódio, NaOH que é uma monobase, a dissociação 12
12
total é igual à dissociação parcial. 12
12
12
12
12
12
NaOH + H2O OH-(aq) + Na+(aq) 12
12
12
12
12
12
Exemplo 2 12
12
12
Para o Hidróxido de Magnésio, Mg(OH)2 que é uma dibase, haverá a 12
12
12
separação das duas hidroxilas numa única etapa, formando-se assim dois 12
12
iões hidroxila e o catião Magnésio (com duas cargas positivas, pois 12
12
saíram duas cargas negativas). 12
12
12
12
12
Mg(OH)2 + H2O 2OH-(aq) + Mg2+(aq) 12
12
12
12
12
12
Exemplo 3 12
12
12
12
Para o Hidróxido de Alumínio, Al(OH)3 que é uma tribase, haverá a 12
12
separação das três hidroxilas numa única etapa, formando-se assim três 12
12
iões hidroxila e o catião Alumínio (com três cargas positivas, pois 12
12
saíram três cargas negativas). 12
12
12
12
12
Al(OH)3 + H2O 3OH-(aq) + Al3+(aq) 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Como notou, dissociar uma substância em água é 12
12
separar os componentes da substância em causa 12
12
12
transformando-os em iões. Tratando-se de bases, 12
12
pressupõe separar as hidroxilas do metal. 12
12
Esperamos que você tenha assimilado com 12
12
facilidade esta matéria. Entretanto para praticar 12
12
resolva a actividade abaixo: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
94 94
Química - Módulo 6
Lição 13 - Dissociação Iónica das Bases





12


12


12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. Escreva as equações químicas de dissociação parcial e total das 12
12
seguintes bases: 12
12
12
12
a) Ba(OH)2 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
b) LiOH 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
c) Fe(OH)3 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
95 95
Química - Módulo 6
Lição 13 - Dissociação Iónica das Bases





12


12


12
12
12
12
12
Compare as suas equações de dissociação com as 12
12
que lhe apresentamos na Chave de Correcção 12
12
abaixo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890 12
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
12
12
12
12
1. 12
12
a) 12
12
12
12
1ª Etapa de dissociação parcial 12
12
12
12
Ba(OH)2 + H2O OH-(aq) + Ba(OH)+(aq) 12
12
12
12
12
12
2ª Etapa de dissociação parcial 12
12
12
12
Ba(OH)+ + H2O OH-(aq) + Ba2+(aq) 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Dissociação total 12
12
12
Ba(OH)2 + H2O 2OH-(aq) + Ba2+(aq) 12
12
12
12
12
b) 12
12
12
Dissociação parcial igual à total 12
12
12
12
LiOH + H2O OH-(aq) + Li+(aq) 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
96 96
Química - Módulo 6
Lição 13 - Dissociação Iónica das Bases





12


c) 12


12
12
12
1ª Etapa de dissociação parcial 12
12
12
12
Fe(OH)3 + H2O OH-(aq) + Fe(OH)2+(aq) 12
12
12
12
12
2ª Etapa de dissociação parcial 12
12
12
12
Fe(OH)2+ + H2O OH-(aq) Fe(OH)2+ (aq) 12
12
12
12
12
12
3ª Etapa de dissociação parcial 12
12
12
12
Fe(OH)2+ + H2O OH-(aq) Fe3+ (aq) 12
12
12
12
12
Dissociação total 12
12
12
12
Fe(OH)3 + H2O 3OH-(aq) + Fe3+(aq) 12
12
12
12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas? Se sim, você está de 12
12
parabéns. Realmente entendeu bem esta 12
12
matéria. Se errou em mais que duas questões, 12
12
procure estudar novamente a sua lição ou 12
12
12
mesmo estude com um colega. Você 12
12
certamente irá superar as suas dificuldades. 12
12
Coragem! 12
12
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12
12
12
12
97 97
Química - Módulo 6
Lição 13 - Dissociação Iónica das Bases





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12


12
12
12
A Cólera 12
12
12
12
12
A cólera é uma doença que provoca muita diarreia, 12
12
vómitos e dores de estômago. Ela é causada por um 12
12
micróbio chamado vibrião colérico. Esta doença ainda 12
12
existe em Moçambique e é a causa de muitas mortes no 12
12
nosso País. 12
12
12
Como se manifesta? 12
12
12
12
O sinal mais importante da cólera é uma diarreia 12
12
onde as fezes se parecem com água de arroz. Esta 12
12
diarreia é frequentemente acompanhada de dores de 12
12
estômago e vómitos. 12
12
12
12
Pode-se apanhar cólera se: 12
12
12
 Beber água contaminada. 12
 Comer alimentos contaminados pela água ou pelas 12
12
mãos sujas de doentes com cólera. 12
12
 Tiver contacto com moscas que podem transportar os 12
12
vibriões coléricos apanhados nas fezes de pessoas 12
12
doentes. 12
12
 Utilizar latrinas mal-conservadas. 12
12
 Não cumprir com as regras de higiene pessoal. 12
12
12
12
Como evitar a cólera? 12
12
12
 Tomar banho todos os dias com água limpa e sabão. 12
12
 Lavar a roupa com água e sabão e secá-la ao sol. 12
12
 Lavar as mãos antes de comer qualquer alimento. 12
12
 Lavar as mãos depois de usar a latrina. 12
12
 Lavar os alimentos antes de os preparar. 12
12
 Lavar as mãos depois de trocar a fralda do bébé. 12
12
 Lavar as mãos depois de pegar em lixo. 12
 Manter a casa sempre limpa e asseada todos os dias. 12
12
 Usar água limpa para beber, fervida ou tratada com 12
12
lixívia ou javel. 12
12
 Não tomar banho nos charcos, nas valas de drenagem 12
12
ou água dos esgotos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
98 98
Química - Módulo 6
Lição 14 - Volume Molar (Continuação)





12


12

14 Propriedades das Bases


12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Mencionar as propriedades comuns das soluções 12
12
básicas. 12
12
12
12
Escrever as equações químicas de reacção de bases 12
12
com óxidos ácidos. 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Com certeza que, das lições anteriores deve-se lembrar que todas as bases 12
12
12
têm acção sobre indicadores, alterando as suas cores para outras bem 12
12
definidas. Ter-se-à alguma vez questionado o porquê desta ocorrência? 12
12
Nesta lição terá a oportunidade de esclarecer esta questão por um lado e, 12
12
por outro vai praticar a escrita de algumas reacções típicas das bases. 12
12
12
12
12
12
12
12
Propriedades das Bases 12
12
12
12
12
12
Propriedades Físicas 12
12
12
12
12
As bases ou hidróxidos são, à temperatura ambiente, 12
12
substâncias sólidas, com excepção do Hidróxido de amônio que 12
12
é uma solução aquosa de Amoníaco, que é um gás. 12
12
12
12
As bases sólidas são geralmente brancas. 12
12
99 99
Química - Módulo 6
Lição 14 - Volume Molar (Continuação)


1

1 Apresentam sabor amargo.


1

1
1 São escorregadias ao tacto.
1
1
1
1 Conduzem a corrente eléctrica em solução aquosa.
1
1
1 Alteram as cores de indicadores para cores definidas, por
1
1 exemplo, sob acção das bases, a solução incolor da
1
1 fenolftaleína torna-se vermelha e, a solução azul de tornasol,
1
1 acentua a sua coloração azul.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Agora voltemos à nossa questão de por quê todas
1
1
1 as soluções básicas alterarem as cores de
1
1 indicadores para cores definidas?
1
1
1
1
1
1 A teoria de dissociação iónica das bases ajuda-nos a responder a esta
1
1 questão.
1
1
1
1 Ora, as bases em solução aquosa dissociam-se e libertam como anião,
1
1 apenas o ião hidroxilo, OH-. Assim a cor comum que os indicadores
1
1 manifestam diante a presença de uma base, resulta da interacção que
1
1 ocorre entre o indicador em causa com os iões hidroxila da base. Pelo
1
1 que é natural que esta interacção que ocorre entre mesmas partículas (o
1
1
1 indicador e OH-), origine sempre a mesma cor.
1
1
1 Portanto, características como a alteração de cores de indicadores, a
1
1 condução eléctrica e o sabor amargo típico das bases, designadas de
1
1
1 propriedades básicas, são concedidas pelos iões hidroxila.
1
1
1
1
1
1 É por isso que se diz que o OH- é responsável pelas características
1
1
1 básicas. O OH- é o grupo funcional das bases.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
100 Química - Módulo 6
Lição 14 - Volume Molar (Continuação)





12


12


Reacção de Bases com Óxidos Ácidos 12
12
12
12
12
Das propriedades químicas dos óxidos foi referido que, sempre que um 12
12
óxido ácido (óxido de ametal) reage com uma base ou hidróxido, forma-se 12
12
um sal e água. Então: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Base (Hidróxido)+Óxido ácido Sal+Água 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Para escrever a fórmula química do sal que resulta desta reacção, tem de se 12
12
12
ter sempre em mente que o sal é constituído por um metal e um radical 12
12
ácido. 12
12
12
E para descobrir a fórmula do radical ácido que se liga ao metal temos de 12
12
12
imaginar um átomo de Oxigénio da base a se junta aos átomos de Oxigénio 12
12
do óxido e, assim, temos a dimensão do radical. Logicamente sem se 12
12
esquecer que ocorre a troca de valências. Desse modo tem-se a fórmula 12
12
do sal devidamente escrita. 12
12
12
12
Exemplos: 12
Repare que o 12
12
Mg(OH)2 + CO2 MgCO3 + H2O radical ácido no sal 12
12
tem 3 Oxigénios, 12
Sal 12
enquanto que o 12
12
óxido tinha dois 12
12
átomos. 12
12
12
12
12
12
Repare que o 12
12
radical ácido no 12
12
2KOH + SO3 K2SO4 + H2O sal tem 4 12
12
Sal Oxigénios, 12
12
enquanto que o 12
12
óxido tinha três 12
12
átomos. 12
12
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12
12
12
12
12
12
101 101
Química - Módulo 6
Lição 14 - Volume Molar (Continuação)


1

1
1

1
1
1
1
1
1
1 2Al(OH)3 + 3SO2 Al2(SO3)3 + 3H2O
1
1
1 Sal
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Caro aluno, conforme referimos, este tipo de
1
1 reacção não é novo para si. Esperamos que tenha
1
1 assimilado bem como é que ocorre e possa
1
1 completar outras semelhantes. Sugerimos-lhe que
1
1 resolva a actividade a seguir:
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
ACTIVIDADE
1
1
1
1 1. Complete e acerte as equações químicas de reacções abaixo:
1
1
1
1 a) Mg(OH)2 + SO3
1
1
1 b) Al(OH)3 + CO2
1
1
1
1 c) LiOH + SO2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Compare agora as suas resoluções com as que
1
1
1 lhe apresentamos a seguir.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
102 Química - Módulo 6
Lição 14 - Volume Molar (Continuação)





12


12


a) Mg(OH)2 + SO3 MgSO4 + H2O 12
12
12
b) 2Al(OH)3 + 3CO2 Al2(CO3)3 + 3H2O 12
12
12
12
c) 2LiOH + SO2 Li2SO3 + H2O 12
12
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12
12
12
12
12
12
Acertou em todas? Parabens! Sugerimos-lhe 12
12
que faça uma pausa de pelo menos 10 minutos 12
12
e continue com a próxima lição. Se é que teve 12
12
dificuldades para completar e acertas as 12
12
equações, reveja o conteúdo todo desta lição, 12
12
aliás as lições anteriores deste módulo têm 12
12
12
algumas equações deste tipo de reacção. 12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
A sua vida é importante... proteja- 12
12
se da SIDA... use um preservativo 12
12
novo cada vez que tiver relações 12
12
sexuais. 12
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12
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12
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Química - Módulo 6
Lição 14 - Volume Molar (Continuação)





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12
A SIDA 12
12
12
12
12
12
12
A SIDA é uma doença grave causada por um vírus. A 12
12
SIDA não tem cura. O número de casos em 12
12
Moçambique está a aumentar de dia para dia. Proteja- 12
se!!! 12
12
12
12
12
12
Como evitar a SIDA: 12
12
 Adiando o início da actividade sexual para 12
12
quando for mais adulto e estiver melhor 12
12
preparado. 12
12
12
 Não ter relações sexuais com pessoas que têm 12
12
outros parceiros. 12
12
12
12
 Usar o preservativo ou camisinha nas relações 12
12
sexuais. 12
12
12
 Não emprestar nem pedir emprestado, lâminas 12
12
12
ou outros instrumentos cortantes. 12
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12
12
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Química - Módulo 6
Lição 15 - Propriedades das Bases (Continuação)





12

Propriedades das Bases


12

15


12
12
12
12
12
12
12

(Continuação)
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Escrever as equações químicas de reacção de bases com 12
12
ácidos e de decomposição das bases. 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Depois da reacção de bases com óxidos ácidos, na lição anterior, vamos 12
12
12
agora ver como é que as bases reagem com os ácidos e, como é que se 12
12
comportam sob acção de um aquecimento. 12
12
12
Chamamos à sua atenção para este tipo de reacções. 12
12
12
12
12
12
12
Propriedades Químicas das Bases 12
12
12
12
12
Reacção de Bases com Ácidos 12
12
12
12
12
A reacção entre bases e ácidos não é novidade para si, é a também 12
12
chamada de reacção de neutralização, onde a base tende a neutralizar 12
12
ou “combater” a acidéz do ácido e, vice-versa. 12
12
12
12
Quando uma base ou hidróxido reage com um ácido, forma-se um sal e 12
12
água. 12
12
105 105
Química - Módulo 6
Lição 15 - Propriedades das Bases (Continuação)


1

1
1

1
1
1
1
1
1 Hidróxido (base) + Ácido Sal + Água
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Na reacção entre base e ácido o metal da base substitui o Hidrogénio do
1
1 ácido e este, ocupa o lugar antes ocupado pelo metal.
1
1
1
1
1
1 Substitui
1
1
1
1 yHnX + M(OH)y MnXY + yH2O
1
1 Sal
1
1 Substitui
1
1
1
1
1 Onde:
1
1
1
1 M – metal
1
1
1 X – radical ácido
1
1
1 n – valência do radical ácido
1
1
1 y – valência do metal
1
1
1
1
1
1 Exemplos
1
1
1 1. Reacção de hidróxido de Potássio com Ácido Sulfúrico
1
1
1
1
1
1
1 2KOH + H2SO4 K2SO4 + 2H2O
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Lembre-se, caro aluno, que na escrita da
1
1 fórmula química do sal deve ser feita a
1
1
1 troca de valências do metal e do radical
1
1 ácido.
1
1
1
106 Química - Módulo 6
Lição 15 - Propriedades das Bases (Continuação)





12


12


2. Reacção de Hidróxido de Zinco com Ácido clorídrico 12
12
12
12
12
12
12
Zn(OH)2 + 2HCl ZnCl2 + H2O 12
12
12
12
12
12
12
12
3. Reacção de Hidróxido de Magnésio com o Ácido fosfórico 12
12
12
12
12
Mg(OH)2 + 2H3PO4 Mg3(PO4)2 + 3H2O 12
12
12
12
12
12
12
12
Note que na fórmula do Hidróxido de Magnésio, 12
12
a hidroxila tem índice 2, o que significa que o 12
12
Magnésio tem valência II. No Ácido fosfórico, o 12
12
Hidrogénio apresenta índice 3, sinal de que o 12
12
radical fosfato tem valência III. Então na escrita 12
12
da fórmula do sal devem ser tomadas em 12
12
consideração essas valências e fazer a respectiva 12
12
12
troca, daí que aparece o índice 3 para Magnésio e 12
12
2, para o fosfato. 12
12
12
12
12
12
12
4. Reacção do Hidróxido de Cálcio com o Ácido sulfídrico 12
12
12
12
Ca(OH)2 + H2S CaS + 2H2O 12
12
12
12
12
12
12
Para descobrir as valências a trocar na 12
12
formação do sal é só analisar as fórmulas dos 12
12
reagentes: o índice 2 na hidroxila revela que o 12
12
12
Cálcio tem valência II, pois houve troca de 12
12
valências quando se formou o hidróxido. O 12
12
Hidrogénio do ácido tem índice 2, que provém 12
12
da valência do radical do ácido, nesse caso que 12
12
é II. Então na fórmula do sal temos que o metal 12
12
tem valência II, o radical ácido, também 12
12
valência II. Fazendo a troca e simplificação dos 12
12
12
índices fica a fórmula CaS. 12
12
12
12
107 107
Química - Módulo 6
Lição 15 - Propriedades das Bases (Continuação)


1

1
1

1
1 Caro aluno, se é que ainda tinha dúvidas no
1
1 procedimento para formação de produtos em
1
1 reacções como as que lhe apresentamos,
1
1 esperamos que com toda essa explicação tenha
1
1 ficado habilitado a completar qualquer outra que
1
1 lhe seja solicitado a completar.
1
1
1
1
1
1
1
1 Reacção de Decomposição das Bases
1
1
1
1
1 Sob acção de calor, as bases decompõe-se formando óxido básico
1
1
1 (metálico) e Água.
1
1
1 A reacção de decomposição das bases sob acção do calor, que também é
1
1
1 designada de reacção de decomposição térmica das bases, é típica de bases
1
1 insolúveis em água.
1
1
1
1 Hidróxido (base) Óxido básico + Água
1 ∆
1
1
1
1
1 ∆ - significa aquecimento
1
1
1
1
1 1. Reacção de decomposição térmica do Hidróxido Cobre-II
1
1
1
1 Cu(OH)2 CuO + H2O
1 ∆
1
1
1
1
1
1
1 2. Reacção de decomposição térmica do Hidróxido de Ferro-III
1
1
1
1 2Fe(OH)3 Fe2O3 + 3H2O
1 ∆
1
1
1
1
1
1 3. Reacção de decomposição térmica do Hidróxido de Cobre-I
1
1
1
1 2CuOH Cu2O + H2O
1 ∆
1
1
1
1
1
1
1
1
1
108 Química - Módulo 6
Lição 15 - Propriedades das Bases (Continuação)





12


12


12
12
12
12
É chegada a vez de você avaliar o seu grau de 12
12
assimilação desta matéria. Para tal resolva a 12
12
actividade que lhe sugerimos a seguir: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. Complete e acerte as equações químicas de reacções dos 12
12
abaixo: 12
12
12
12
12
12
a) NaOH + H3PO3 12
12
12
12
12
b) Ba(OH)2 + H3PO4 12
12
12
12
12
c) KOH + HI 12
12
12
12
d) Decomposição térmica de Hidróxido de Zinco 12
12
12
12
e) Decomposição térmica de Hidróxido de Ferro-II 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Compare agora a sua resolução com a que lhe 12
12
apresentamos a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
109 109
Química - Módulo 6
Lição 15 - Propriedades das Bases (Continuação)





12


12


a) 3NaOH + H3PO3 Na3PO4 + 3H2O 12
12
12
12
b) 3Ba(OH)2 + 2H3PO4 Ba3(PO4)2 + 3H2O 12
12
12
12
c) KOH + HI KI + H2O 12
12
12
12
d) Zn(OH)2 ZnO + H2O 12
∆ 12
12
12
12
e) Fe(OH)2 FeO + H2O 12
∆ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas? Bravo! Você é mesmo um 12
12
bom aluno. Continue assim. 12
12
Se é que teve dificuldades, não hesite, o Tutor 12
12
12
está lá no CAA, consulte, peça a ele para 12
12
esclarecer as suas dúvidas. Força! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
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12
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12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
110 110
Química - Módulo 6
Lição 16 - Obtenção das Bases





12

Obtenção das Bases


12

16


12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Escrever as equações químicas de reacção de obtenção 12
12
12
das bases ou hidróxidos. 12
12
12
Mencionar aplicações de algumas bases ou hidróxidos. 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
30 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, na introdução do estudo da Química, na 8ª classe, dissemos que 12
12
12
a Química estuda as substâncias e as suas transformações. O estudar as 12
12
substâncias pressupõe, de entre vários aspectos, saber como obté-las e para 12
12
que finalidade. 12
12
12
12
Nesta lição, você terá a ocasião de saber como é que as bases são obtidas e 12
12
quais as suas aplicações. 12
12
12
12
12
12
12
Obtenção das Bases 12
12
12
12
12
Reacção de Metais com Água 12
12
12
12
12
12
No geral os hidróxidos dos metais alcalinos e alcalinos terrosos são 12
12
facilmente obtidos com base na reacção de metais alcalinos e alcalinos 12
12
terrosos com a água. 12
12
111 111
Química - Módulo 6
Lição 16 - Obtenção das Bases


1

1
1

1 Metal + Água Hidróxido + Hidrogénio


1
1
1
1
1 Exemplos:
1
1
1
1 K + 2H2O KOH + H2
1
1
1
1 Mg + H2O Mg(OH) 2 + H2
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Toda a reacção está correcta quando com os
1
1 coeficientes certos. Acerte você os coeficientes
1
1 das equações acima e as próximas também.
1
1 Exercite-se a nomenclatura dando nomes aos
1
1
1 produtos das reacções.
1
1
1
1
1
1
1 Reacção de Óxidos Básicos com Água
1
1
1
1
1
1 Os óxidos de metais alcalinos e alcalinos terrosos reagem com a água
1
1 formando hidróxidos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Óxido básico + Água Hidróxido
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Na2O + H2O NaOH
1
1
1 CaO + H2O Ca(OH)2
1
1
1
1
1
1
1
1 A maior parte das bases ou hidróxidos dos metais do terceiro e quarto
1
1 grupos bem como dos grupos secundários são obtidos via reacção de dupla
1
1 troca, onde reage uma outra base com um sal.
1
1
112 Química - Módulo 6
Lição 16 - Obtenção das Bases





12


12


12
12
12
12
12
12
Base/Hidróxido + Sal Hidróxido + Sal 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
KOH + NH4Cl NH4OH + KCl 12
12
12
12
NaOH + FeCl3 Fe(OH)3 + NaCl 12
12
12
12
12
12
Reacção de Amoníaco com Água 12
12
12
12
12
12
O Hidróxido de amônio é obtido por reacção do Amoníaco com a Água. 12
12
12
12
12
12
NH3 + H2O NH4OH 12
12
12
12
Nota: 12
12
12
12
Algumas bases são obtidas por métodos específicos. Por exemplo, o 12
12
Hidróxido de Sódio pode ser obtido através da electrólise de solução 12
12
aquosa de Cloreto de Sódio. 12
12
12
12
12
Aplicações de Algumas Bases 12
12
12
12
12
Hidróxido de Sódio 12
12
12
12
O Hidróxido de Sódio, também conhecido com o nome de soda 12
12
12
cáustica é um sólido branco, bem solúvel em água e altamente 12
12
venenoso. É usado: 12
12
12
12
Na produção de sabões; 12
12
12
Na indústria de refinação do petróleo; 12
12
12
Na fabricação de papel e de seda; 12
12
12
Para pintar (caiar) paredes; 12
12
12
Em laboratórios. 12
12
12
113 113
Química - Módulo 6
Lição 16 - Obtenção das Bases


1

1
1

1 Hidróxido de Cálcio
1
1
1
1 O Hidróxido de Cálcio, também conhecido como cal apagada ou cal
1
1 hidratada, é um sólido branco, pouco solúvel em água. É usado:
1
1
1
1
1 na purificação de açúcar;
1
1
1 em laboratórios;
1
1
1 na preparação de argamassa, usada em construções;
1
1 no branqueamento de tecidos.
1
1
1
1
1
1 Hidróxido de Amônio
1
1
1
1
1
1 O Hidróxido de amônio é uma solução aquosa de Amoníaco. É usado:
1
1
1
1 em fertilizantes;
1
1
1 na produção de Ácido nítrico;
1
1
1 na produção de Amônio.
1
1
1
1
1
1 Hidróxido de Alumínio
1
1
1
1
1 É um sólido branco. É usado na produção de medicamentos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Estamos no fim da nossa lição.
1
1 Com certeza que algumas das aplicações aqui
1
1 referidas você já as conhecia. Se não, esta foi
1
1 uma oportunidade para tal.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
114 Química - Módulo 6
Lição 17 - Sais




Sais


12


12

17


12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Definir sais. 12
12
12
Classificar os sais com base nos diferentes critérios. 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Sal é um conceito que para si, caro aluno, não é novo. Desde da 8ª classe, 12
12
por várias ocasiões, sobretudo quando do tratamento das propriedades 12
12
químicas das substâncias, você teve esta referência aos sais. 12
12
12
12
Mais uma vez e de forma mais sistematizada vamos referir-nos aos sais. E 12
12
esperamos que no final desta lição você seja capaz de definir sais segundo 12
12
Arrhenius, e classificá-los segundo os diversos critérios de classificação. 12
12
12
12
12
12
Sais 12
12
12
12
12
Quando se fala de sal, logo à primeira vem-nos à memória o sal de cozinha, 12
12
o Cloreto de Sódio. De facto o sal de cozinha constitui o sal mais 12
12
conhecido e, até há quem diga que o sal de cozinha é a bandeira dos sais. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
115 115
Química - Módulo 6
Lição 17 - Sais


1

1
1

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Fig. - Processo de extracção de sal de cozinha
1
1
1
1
1
1 De entre os diferentes tipos de reacções químicas típicas dos óxidos, dos
1
1 ácidos e das bases, com certeza você notou que um dos seus produtos é sal.
1
1 E, sempre se disse que na composição do sal tem-se um metal ligado a um
1
1 radical ácido.
1
1
1
1 Fórmula geral:
1
1
1 MnXm
1
1
1
1
1 Onde:
1
1 M – metal; X – radical ácido;
1
1
1 n – valência do radical ácido; m – valência do metal
1
1
1
1 O que são Sais?
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Segundo Arrhenius:
1
1 Sais – são compostos que em solução aquosa se
1
1 dissociam libertando um catião metálico e um
1
1 radical ácido correspondente.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 MnXm + H2O nMm+ + mXn-
1
1
1
1 No geral:
1
1
1 Sais - são o produto da reacção entre um ácido e uma base.
1
1
1
1 A reacção entre ácido com base é chamada de reacção de salificação ou
1
1 de neutralização.
1
1
116 Química - Módulo 6
Lição 17 - Sais





12


12


Para montar a fórmula química de um sal, tal como já se fez a referência, 12
12
basta escrever o símbolo do metal e a fórmula do radical ácido e trocar as 12
12
valências. 12
12
12
12
12
12
Exemplos: 12
12
12
II I
12
M g B r → M g B r2 12
12
I III 12
N a P O 4 → N a 3P O 4 12
12
12
I I
K NO3 → KNO3 12
12
12
I I
12
N a C l → N aC l 12
12
II III 12
F e P O 4 → Fe 2 (P O 4 )3 12
12
12
12
Classificação dos Sais 12
12
12
12
12
De entre os vários critérios os sais podem ser classificados: quanto ao 12
12
número de elementos, quanto à presença de Oxigénio e quanto a natureza. 12
12
Existem outros critérios que, no entanto, irá aprender em próximas classes. 12
12
12
12
12
Quanto ao Número de Elementos 12
12
12
12
12
Sais binários - são aqueles em cuja composição encontramos apenas 12
12
dois elementos químicos. 12
12
12
12
12
Exemplos: 12
12
12
NaCl 12
12
12
BaF2 12
12
12
Cu2S 12
12
12
12
Sais ternários - são aqueles que na sua composição apresentam três 12
12
elementos químicos diferentes. 12
12
12
12
Exemplos: 12
12
12
12
NaNO2 12
12
12
K2SO4 12
12
12
CaCO3 12
12
12
117 117
Química - Módulo 6
Lição 17 - Sais


1

1
1

1 Sais quaternários - são aqueles que na sua composição apresentam


1 quatro elementos.
1
1
1
1 Exemplos:
1
1
1
1 KOCN
1
1
1 NH4NO3
1
1
1 NH4CNO
1
1
1
1
1
1 Quanto à Presença de Oxigénio
1
1
1
1
1 Sais não-oxigenados – são aqueles que não apresentam Oxigénio na sua
1
1 composição.
1
1
1
1
1 Exemplos:
1
1
1 NaCl
1
1
1 BaF2
1
1
1 Cu2S
1
1
1
1
1
1 Sais oxigenados – são aqueles que apresentam Oxigénio na sua
1
1 composição.
1
1
1
1 Exemplos:
1
1
1
1 NaNO3
1
1
1 K2SO3
1
1
1 CaCO3
1
1
1
1
1
1 Quanto à Natureza
1
1
1
1
1
1 Sais normais – são aqueles que na sua composição apresentam apenas
1
1 metal e radical ácido.
1
1
1
1 Os sais normais não apresentam nem hidrogénio e nem hidroxilas
1
1 ionizáveis na sua composição.
1
1
1
118 Química - Módulo 6
Lição 17 - Sais


1

1
1

1 Exemplos:
1
1
1 KOCN
1
1
1 K2SO3
1
1
1 Cu2S
1
1
1
1 Sais ácidos ou hidrogenossais – são aqueles que apresentam um ou
1
1
1 mais hidrogénios ionizáveis na sua composição.
1
1
1
1
1 Exemplos:
1
1
1
1 KHSO3
1
1
1
1 NaH2PO4
1
1
1 KHCO3
1
1
1
1
1 Sais básicos ou hidroxissais – são aqueles que apresentam um ou mais
1
1 hidroxilas ionizáveis na sua composição.
1
1
1
1 Ca(OH)Cl
1
1
1
1 Al(OH)2NO3
1
1
1 Zn(OH)Br
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Resolva a actividade que se segue para avaliar o
1
1 seu grau de assimilação destes conteúdos.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
119 Química - Módulo 6
Lição 17 - Sais


1

1
1

1
1
1
1
1
1 ACTIVIDADE
1
1
1 1. Complete a tabela abaixo de modo a corresponder à classificação
1
1 certa dos sais indicados:
1
1
1
1 Classificação quanto
1 Fórmula do
1 Número de Presença de
1 sal Natureza
1
1 elementos Oxigénio
1
1
1 K2CO3
1
1
1 LiHS
1
1
1 CaF2
1
1
1 Fe(OH)CO3
1
1
1
1 ZnSO4
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Compare a maneira quanto você preencheu com a
1
1 que lhe apresentamos na Chave de Correcção.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 CHAVE DE CORRECÇÃO
1 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
1 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

1
1
1 Classificação quanto
1 Fórmula do
1
1 sal Número de Presença de Natureza
1
1 elementos Oxigénio
1
1
1 K2CO3 Ternário Oxigenado Normal
1
1
1 LiHS Ternário Não-oxigenada
1 Hidrogenossal
1
1 CaF2 Binário Não-oxigenada Normal
1
1
1 Quaternário Oxigenado
1 Fe(OH)CO3 Hidroxissal
1
1
1 ZnSO4 Ternário Oxigenado Normal
1
1
1 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
1 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

120 Química - Módulo 6


Lição 17 - Sais


1

1
1

1
1 Acertou em todas? Bravo! Realmente você
1
1
1 entendeu a matéria.
1
1 Errou em mais que duas classificações? Procure
1
1 reler o conteúdo da sua lição e volte a resolver a
1
1 actividade. Coragem!
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
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1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Antes de ter relações sexuais, esteja
1
1 preparado(a), certifique-se:
1
1
1
1 Â Gosta mesmo dessa pessoa especial?
1
1 Â Ambos querem ter relações sexuais?
1
1 Â Sente-se bem e em segurança com
1
1 essa pessoa especial?
1
1
1 Então ... utilize um preservativo novo e não
1
1 arrisque o perigo de doenças ou infecções.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
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1
1
1
1
121 Química - Módulo 6
Lição 17 - Sais


1

1
1

1
1
1
1
1
1
1
1 A Cólera
1
1
1
1 A cólera é uma doença que provoca muita diarreia,
1 vómitos e dores de estômago. Ela é causada por um
1
1 micróbio chamado vibrião colérico. Esta doença ainda
1
1 existe em Moçambique e é a causa de muitas mortes no
1
1 nosso País.
1
1
1
1 Como se manifesta?
1
1
1
1 O sinal mais importante da cólera é uma diarreia
1 onde as fezes se parecem com água de arroz. Esta
1
1 diarreia é frequentemente acompanhada de dores de
1
1 estômago e vómitos.
1
1
1
1 Pode-se apanhar cólera se:
1
1
1 Â Beber água contaminada;
1
1 Â Comer alimentos contaminados pela água ou pelas
1
1 mãos sujas de doentes com cólera;
1
1 Â Tiver contacto com moscas que podem transportar os
1 vibriões coléricos apanhados nas fezes de pessoas
1
1 doentes;
1
1 Â Utilizar latrinas mal-conservadas;
1
1 Â Não cumprir com as regras de higiene pessoal.
1
1
1
1 Como evitar a cólera?
1
1
1
1 Â Tomar banho todos os dias com água limpa e sabão;
1
1 Â Lavar a roupa com água e sabão e secá-la ao sol;
1 Â Lavar as mãos antes de comer qualquer alimento;
1
1 Â Lavar as mãos depois de usar a latrina;
1
1 Â Lavar os alimentos antes de os preparar;
1
1 Â Lavar as mãos depois de trocar a fralda do bébé;
1
1 Â Lavar as mãos depois de pegar em lixo;
1
1 Â Manter a casa sempre limpa e asseada;
1
1 Â Usar água limpa para beber, fervida ou tratada com
1
1 lixívia ou javel;
1 Â Não tomar banho nos charcos, nas valas de drenagem
1
1 ou água dos esgotos.
1
1
1
1
1
1
1
1
122 Química - Módulo 6
Lição 18 - Nomenclatura dos Sais





Nomenclatura dos Sais
12


12

18


12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Dar nomes aos sais. 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
Das classes ou lições anteriores você sabe que o processo de atribuição de 12
12
nomes se designa de nomenclatura. 12
12
12
12
No final desta lição esperamos que você seja capaz de dar nomes aos sais, 12
12
independentemente do seu tipo. 12
12
Aliás, da 8ª classe no Módulo 6, aprendeu a dar nomes a este grupo de 12
12
substâncias químicas. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Nomenclatura dos Sais 12
12
12
12
12
A atribuição de nomes aos sais baseia-se no conhecimento prévio dos 12
12
nomes dos radicais ácido que compõe o sal. 12
12
12
Para o efeito vale a regra geral: 12
12
12
12
12
12
Nome do radical ácido + de + nome do metal 12
12
12
12
12
Para sais cujo metal apresenta mais que uma valência, especifica-se a 12
12
valência usada no composto, em numeração romana. 12
12
123 123
Química - Módulo 6
Lição 18 - Nomenclatura dos Sais


1

1
1

Conhecendo o nome do ácido em que o radical aparece, existe uma relação


1
1 que facilita o conhecimento do nome do radical ácido no sal.
1
1 Assim:
1
1
1
1 Ácidos com terminação ídrico, os nomes dos seus radicais
1
1 ácido têm a terminação eto.
1
1
1 Ácidos com terminação oso, os nomes dos seus radicais ácido
1
1
1 têm a terminação ito.
1
1
1 Ácidos com terminação ico, os nomes dos seus radicais ácido
1
1 têm a terminação ato.
1
1
1
1
1
1 Exemplos:
1
1
1 HCl - é Ácido clorídrico. Sais que têm como radical (Cl-) têm
1
1 terminação eto. Assim NaCl é Cloreto de sódio.
1
1
1
1 HNO2 – é Ácido nitroso. Sais que têm como radical (NO2-) têm
1
1 terminação ito. Assim NaNO2 chama-se Nitrito de Sódio.
1
1
1
1 HNO3 – é Ácido nítrico. Sais que têm como radical (NO3-) têm
1
1 terminação ato. Assim NaNO3 chama-se Nitrato de Sódio.
1
1
1
1
1
1 Vejamos, em seguida a relação dos radicais ácidos mais usados com as
1
1 respectivas valências e designações.
1
1
1
1
1 Fórmula
1 Valência Nome do Exemplo
1
1 do radical radical
1
1 Fluoreto
1 F- BaF2
1
1
1 Cl- Cloreto CuCl
1
1
1 Br- Brometo PbBr4
1 I
1
1 I- Iodeto KI
1
1
1 NO2- Nitrito Mg(NO2)2
1
1
1
1 NO3- Nitrato Fe(NO3)3
1
1
1 CN- Cianeto Zn(CN)2
1
1
1
1
1
1
124 Química - Módulo 6
Lição 18 - Nomenclatura dos Sais





12


12


12
12
12
Fórmula Nome do 12
Valência Exemplo 12
do radical radical 12
12
12
S2- Sulfureto PbS 12
12
12
SO32- Sulfito Li2SO3 12
12
II 12
SO42- Sulfato BaSO4 12
12
12
CO32- Carbonato Ca3(PO4)2 12
12
12
12
III PO33- Fosfito Na3PO3 12
12
12
PO43- Fosfato Cu3(PO4)2 12
12
12
12
12
Obs.: A nomenclatura para os hidrogenossais e hidroxissais tem algumas 12
12
particularidades relativamente complexas e, por assim ser, irá aprender em 12
12
próximas classes. 12
12
12
12
12
12
RESUMINDO 12
12
12
12
12
Para dar nomes aos sais basta usar a regra: 12
12
12
12
Nome do radical ácido + de + nome do metal 12
12
12
12
E ter em consideração que entre a nomenclatura de ácidos e sais ocorre 12
12
uma pequena mudança na terminação dos nomes dos radicais, tal como está 12
12
indicado na tabela. 12
12
12
12
12
Terminação do Terminação do nome 12
12
nome do ácido do radical no sal 12
12
12
ídrico eto 12
12
12
oso ito 12
12
12
ico ato 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, nada melhor que praticar as regras que 12
12
já aprendeu resolvendo a actividade que se segue: 12
12
12
12
12
125 125
Química - Módulo 6
Lição 18 - Nomenclatura dos Sais


1

1
1

1
1
1
1
1 ACTIVIDADE
1
1
1
1
1
1 1. Dê nomes aos sais abaixo:
1
1
1
1
1
1 a) BaF2 
1
1
1 b) CuCl 
1
1
1 c) PbBr4 
1
1
1 d) KI 
1
1
1 e) Mg(NO2)2 
1
1
1 f) Fe(NO3)3 
1
1
1 g) Zn(CN)2 
1
1
1
1 h) PbS 
1
1
1 i) Li2SO3 
1
1
1 j) BaSO4 
1
1
1 k) Ca3(PO4)2 
1
1
1 l) Na3PO3 
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Compare os nomes por si dados com os que
1
1 lhe apresentamos na Chave de Correcção.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
126 Química - Módulo 6
Lição 18 - Nomenclatura dos Sais


1

1
1

a) BaF2  Fluoreto de Bário


1
1
1 b) CuCl Cloreto de Cobre-I
1
1
1 c) PbBr4  Brometo de Chumbo-IV
1
1
1 d) KI  Iodeto de Potássio
1
1
1 e) Mg(NO2)2 Nitrito de Magnésio
1
1
1 f) Fe(NO3)3  Nitrato de Ferro-III
1
1
1 g) Zn(CN)2  Cianeto de Zinco
1
1
1 h) PbS  Sulfureto de Chumbo-II
1
1
1 i) Li2SO3  Sulfito de Lítio
1
1
1 j) BaSO4  Sulfato de Bário
1
1
1 k) Ca3(PO4)2  Fosfato de Cálcio
1
1
1 l) Na3PO3  Fosfito de Sódio
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Acertou em todas as alíneas? Parabéns! Se é
1
1 que teve dificuldades em algumas alíneas,
1
1
1 reveja as regras e volte a resolver as alíneas
1
1 que tenha errado. Coragem!
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
127 Química - Módulo 6
Lição 18 - Nomenclatura dos Sais


1

1
1

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
A Malária
1
1
1 A malária é o mesmo que paludismo. É transmitida
1
1 através de picadas de mosquito e, se não for tratada a
1
1 tempo, pode levar à morte, principalmente de crianças e
1
1 mulheres grávidas.
1
1
1
1 Quais os sintomas da malária?
1
1
1 Â
1 Febres altas.
1 Â Tremores de frio.
1
1 Â Dores de cabeça.
1
1 Â Falta de apetite.
1
1 Â Diarreia e vómitos.
1
1 Â Dores em todo o corpo e nas articulações.
1
1
1
1 Como prevenir a malária?
1
1
1 Em todas as comunidades devemos-nos proteger contra a
1
1 picada de mosquitos. Para isso, devemos:
1
1
1
1 Â Eliminar charcos de água à volta da casa - os
1
1 mosquitos multiplicam-se na água.
1
1 Â Enterrar as latas, garrafas e outros objectos que
1
1 possam facilitar a criação de mosquitos.
1
1 Â Queimar folhas antes de dormir para afastar os
1 mosquitos (folhas de eucalipto ou limoeiro).
1
1 Â Colocar redes nas janelas e nas portas das casas,
1
1 se possível.
1
1 Â Matar os mosquitos que estão dentro da casa,
1
1 usando insecticidas.
1
1 Â Pulverizar (fumigar) a casa, se possível.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
128 Química - Módulo 6
Lição 19 - Propriedades dos Sais





12

Propriedades dos Sais


12

19


12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Identificar algumas características dos sais. 12
12
12
12
Escrever equações químicas de dissociação dos sais. 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
“Esta comida está muito salgada” ou “esta comida não tem sal” quem é 12
12
que nunca pronunciou uma destas frases? Afinal que características 12
12
apresentam as substâncias conhecidas como sais? 12
12
12
12
Essa e outras perguntas relacionadas com as características dos sais serão 12
12
respondidas ao longo desta lição. E, esperamos que você venha a gostar de 12
12
saber. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Propriedades dos Sais 12
12
12
12
12
12
Sais como função química apresentam uma variabilidade de características, 12
12
visto não apresentarem um grupo funcional específico que exclusivamente 12
12
seja responsável das propriedades destes. 12
12
12
12
No entanto, existem algumas propriedades que são partilhadas por todas as 12
12
substâncias que pertencem a esta função. 12
12
12
129 129
Química - Módulo 6
Lição 19 - Propriedades dos Sais


1

1
1

Estado físico
1
1
1 Em condições normais, os sais apresentam-se no estado sólido. Entretanto
1
1 pequena quantidade existe de sais no estado gasoso.
1
1
1
1
1
1
1 Sabor
1
1
1 Com certeza que você conhece o sabor do Cloreto de Sódio. É doce? Clara
1
1 que não. Tipicamente os sais apresentam sabor salgado, como o do sal de
1
1 cozinha.
1
1
1
1
1 Cor
1
1
1 No geral os sais são incolores. No entanto, existem alguns sais que são
1
1 de colorações diversificadas. Certamente que deve-se lembrar das
1
1 cores do Brometo de Prata (branco), do Iodeto de Prata (branco-
1
1 amarelado), do Sulfureto de Chumbo (preto), que observou durante a
1
1 identificação dos halogéneos e dos sulfuretos em módulos anteriores.
1
1
1
1
1
1 Cheiro
1
1
1
1 Maioritariamente os sais não têm cheiro, são inodoros. Alguns
1
1 apresentam cheiros que variam de suaves a fortemente desagradáveis,
1
1 por exemplo o Sulfureto de Hidrogénio, com cheiro a ovos podres.
1
1
1
1
1
1 Solubilidade em água
1
1
1 Os sais não apresentam um comportamento uniforme no que respeita à
1
1 solubilidade. Os sais dos metais alcalinos e de amônio são quase todos
1
1 solúveis em água. Os dos metais alcalinos terrosos e outros, variam de
1
1 pouco solúveis a insolúveis.
1
1
1
1
1
1 Condução eléctrica
1
1
1 No estado sólido, os sais não conduzem a corrente eléctrica. Entretanto
1
1 conduzem quando fundidos ou em solução aquosa.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
130 Química - Módulo 6
Lição 19 - Propriedades dos Sais





12


12


12
Pilha (fonte de corrente eléctrica) 12
12
12
Lâmpada 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Solução aquosa 12
12
de um
dum sal
ácido 12
12
12
12
12
12
12
Por quê os sais conduzem a corrente eléctrica? 12
12
12
À semelhança dos ácidos e das bases, os sais sofrem o processo de 12
12
12
dissociação iónica quando em água ou no estado fundido. 12
12
Os iões formados são responsáveis pela electrocondução destes. 12
12
12
12
12
Dissociação Iónica de Sais 12
12
12
12
12
Tendo em conta que um sal é constituído por um metal e radical ácido, 12
12
dissociar um sal significa separar os componentes do sal (metal do radical 12
12
ácido) sob acção da água. 12
12
12
12
Na dissociação do sal formam-se catião do metal e anião do radical ácido. 12
12
12
12
12
12
12
12
Dissociação de um sal – é o fenómeno de separação 12
12
12
dos componentes do sal sob forma de iões, em 12
12
solução aquosa. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Os sais dissociam-se tanto de forma parcial como totalmente e, em cada 12
12
etapa da dissociação parcial, separa-se um radical. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
131 131
Química - Módulo 6
Lição 19 - Propriedades dos Sais


1

1
1

1 Dissociação Parcial
1
1
1
1
1 Certamente que se lembra que uma dissociação parcial, tal como o nome
1
1 refere, ocorre em várias etapas, separando-se em cada uma, apenas um dos
1
1
1 componentes, geralmente um radical ácido.
1
1
1
1 Exemplo 1
1
1
1
1
1 MgCl2:
1
1
1 1ª Etapa
1
1
1 MgCl2 + H2O Cl-(aq) + (MgCl)+(aq)
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Como pode notar, no Cloreto de Magnésio que
1
1 apresente dois radicais cloreto, na primeira
1
1 etapa separou-se apenas um dos radicais, que
1
1 sai com uma carga negativa sob forma de anião
1
1 cloreto (Cl-). A partícula restante adquire uma
1
1 carga positiva correspondente.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 2ª Etapa
1
1
1
1 (MgCl)+ + H2O Cl-(aq) + Mg2+(aq)
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Com a saída do segundo radical, forma-se o
1
1
1 segundo anião cloreto, pelo que se forma uma
1
1 segunda carga positiva, constituindo assim o
1
1 catião Magnésio, Mg2+.
1
1
1
1
1
132 Química - Módulo 6
Lição 19 - Propriedades dos Sais


1

1
1

1 Exemplo 2
1
1
1
1
1 AlBr3:
1
1
1
1 1ª Etapa
1
1
1
1 AlBr3 + H2O Br-(aq) + (AlBr2)+(aq)
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 2ª Etapa
1
1
1 (AlBr2)+ + H2O Br-(aq) + (AlBr)2+(aq)
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 3ª Etapa
1
1
1
1 (AlBr)2+ + H2O Br-(aq) + Al3+(aq)
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Vejamos em seguida como é que ocorre a
1
1 dissociação total dos sais.
1
1
1
1
1
1
1
1 Dissociação Total
1
1
1
1 Nesta, os componentes do sal separam-se numa única e só uma etapa.
1
1
1
1
1 Exemplo 1
1
1
1
1
1
1
1 MgCl2 + H2O 2Cl-(aq) + Mg2+(aq)
1
1
1
1
1
1
1
133 Química - Módulo 6
Lição 19 - Propriedades dos Sais


1

1
1

1
1 Como a finalidade deste processo é de
1
1
1 separar os radicas ácido do metal, em uma
1
1 única etapa os dois radicais cloreto
1
1 separaram-se sob forma de iões cloreto
1
1 (saíram duas cargas negativas) e, a partícula
1
1 restante assume também duas cargas, porém
1
1 positivas, constituindo o catião de Magnésio,
1
1 Mg2+.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Exemplo 2
1
1
1
1
1 AlBr3 + H2O 3Br-(aq) + Al3+(aq)
1
1
1
1
1 Exemplo 3
1
1
1
1
1 Al(NO3)3 + H2O 3NO3-(aq) + Al3+(aq)
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Esperamos que você tenha assimilado
1
1 facilmente esta matéria, afinal não se difere
1
1 tanto do que aprendeu relativo a dissociação
1
1 dos ácidos e das bases.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
134 Química - Módulo 6
Lição 20 - Propriedades Químicas dos Sais





Propriedades Químicas dos
12


12

20


12
12
12
12
12
12

Sais
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Escrever equações químicas de reacção dos sais com 12
12
12
metais, halogéneos, ácidos e bases. 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Como terá notado em funções anteriormente estudadas, óxidos, ácidos e 12
12
bases, a maior parte das reacções químicas dessas têm como produto 12
12
principal os sais. 12
12
12
12
No final desta lição pretendemos que à semelhança das funções anteriores, 12
12
você saiba com quem os sais reagem e que produtos se formam. 12
12
Entretanto, a ocorrência de certas reacções depende da criação de 12
12
determinadas condições que, a este nosso nível não importa referir. Pelo 12
12
que apresentaremos como se tudo ocorresse normalmente. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Propriedades Químicas dos Sais 12
12
12
12
12
Os sais reagem com diversas substâncias dependendo das condições. De 12
12
entre as reacções destes, destaca-se: 12
12
12
12
12
135 135
Química - Módulo 6
Lição 20- Propriedades Químicas dos Sais


1

1
1

1
1 Reacção de Sais com Metais
1
1
1
1 Neste tipo de reacção, o metal substitui o outro metal no sal, pelo que se
1
1 designa de reacção de substituição.
1
1
1
1
1 Exemplo 1
1
1
1
1
1 Cu(NO3)2 + Mg Mg(NO3)2 + 2Cu
1
1
1
1
1 Exemplo 2
1
1
1
1 2FeCl2 + Zn ZnCl2 + 2Fe
1
1
1
1
1
1
1
1 Reacção de Sais com Halogéneos
1
1
1
1 É um tipo de reacção que com certeza você se deve lembrar. Quando no
1
1 Módulo 3, sobre o Cloro e elementos do grupo VII. O halogéneo mais
1
1 electronegativo substitui o halogeneto do menos electronegativo no seu
1
1 sal. O inverso, não ocorre.
1
1
1
1
1
1 Exemplo 1
1
1
1 2KBr + Cl2 2KCl + Br2
1
1
1
1
1 Exemplo 2
1
1
1 2KI + Br2 2KBr + I2
1
1
1
1
1 Exemplo 3
1
1
1
1 KBr + I2 não ocorre
1
1
1
1
1
1 O Cloro por ser mais electronegativo que o
1
1 Bromo, substituiu-o do seu sal, o mesmo
1
1 aconteceu com o Bromo que é mais
1
1 electronegativo que o Iodo, tendo-o
1
1 substituído do seu sal.
1
1
1
136 Química - Módulo 6
Lição 20 - Propriedades Químicas dos Sais





12


12


Reacção de Sais com Ácidos 12
12
12
12
12
A reacção entre sais e ácidos é chamada de reacção de dupla troca pois, o 12
12
12
metal do sal e o Hidrogénio do ácido trocam de posições, cada um 12
12
substituindo o outro no seu composto inicial. O produto da reacção é um 12
12
novo sal e novo ácido. 12
12
12
12
Exemplo 1 12
12
12
12
12
12
12
BaCl2 + H2SO4 BaSO4 + 2HCl 12
12
12
12
12
12
12
Exemplo 2 12
12
12
12
12
2NaBr + 2H3PO4 2Na3PO4 + 6HBr 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Como pode notar, o metal Bário do sal Cloreto 12
12
de Bário da primeira equação substitui o 12
12
Hidrogénio do Ácido sulfúrico e, o Hidrogénio 12
12
passa para o lugar que era do Bário. Como 12
12
produto tem-se um novo sal um novo ácido. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
O mesmo acontece na segunda equação, onde o Sódio do sal e, o 12
12
Hidrogénio do ácido que trocam de posições, formando novo sal e novo 12
12
ácido. 12
12
12
12
12
12
Reacção de Sais com Bases 12
12
12
12
12
12
Este tipo de reacção também é uma de dupla troca. Pois, os metais do sal 12
12
e de base trocam mutuamente de suas posições, dando lugar à formação de 12
12
novo sal e nova base. 12
12
12
12
137 137
Química - Módulo 6
Lição 20- Propriedades Químicas dos Sais


1

1
1

1 Exemplo 1
1
1
1
1
1 Na2CO3 + Ca(OH)2 CaCO3 + 2NaOH
1
1
1
1
1
1
1
1 Exemplo 2
1
1
1
1
1
1 NH4Cl + NaOH NaCl + NH4OH
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Tanto na primeira como na segunda equação
1
1 observa-se a dupla troca de posições de metais
1
1 ou do metal com o amônio.
1
1
1
1 Nada melhor que praticar o que acabou de
1
1 aprender nas últimas lições resolvendo a
1
1 actividade que segue.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 ACTIVIDADE
1
1
1
1 1. Escreva as equações químicas de dissociação parcial e total dos
1
1 seguintes sais:
1
1
1
1 a) Ca(NO2)2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
138 Química - Módulo 6
Lição 20- Propriedades Químicas dos Sais


1

1
1

b) NH4NO3
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 2. Complete e acerte as equações químicas de reacção dos sais:
1
1
1
1
1 ZnCl2 + NaOH
1
1
1 ZnCl2 + H2SO4
1
1
1 NaI + Cl2
1
1
1 BaSO3 + H2CO3
1
1
1 PbSO3 + Zn
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Compare as suas soluções com as que lhe
1
1 apresentamos na Chave de Correcção abaixo.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
CHAVE DE CORRECÇÃO
1 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
1
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

1
1
1 1.
1
1
1 a)
1
1
1
1 1ª Etapa de dissociação parcial
1
1
1 Ca(NO2)2 + H2O NO2-(aq) + Ca(NO2)+(aq)
1
1
1
139 Química - Módulo 6
Lição 20- Propriedades Químicas dos Sais


1

1
1

1 2ª Etapa de dissociação parcial


1
1
1 Ca(NO2)+ + H2O NO2-(aq) + Ca2+(aq)
1
1
1
1
1 Dissociação total
1
1
1
1 Ca(NO2)2 + H2O 2NO2-(aq) + Ca2+(aq)
1
1
1
1
1
1
1 b)
1
1
1 Dissociação parcial e total
1
1
1
1 NH4NO3 + H2O NH4+(aq) + NO3-(aq)
1
1
1
1
1 2.
1
1
1
1 ZnCl2 + 2NaOH Zn(OH)2 + 2NaCl
1
1
1
1
1
1 ZnCl2 + H2SO4 ZnSO4 + 2HCl
1
1
1
1
1
1 2NaI + Cl2 2NaCl + I2
1
1
1
1
1
1 BaSO3 + H2CO3 BaCO3 + H2SO3
1
1
1
1
1
1
1 PbSO3 + Zn ZnSO3 + Pb
1
1
1
1
1
1
1
1 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
1 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

1
1
1
1
1
1 Acertou em todas? Bravo! De facto você está a
1
1 assimilar bem esta matéria. Se é que errou em
1
1 mais de uma questão, volte a rever a sua lição e
1
1 resolva novamente, coragem! Você está quase a
1
1 terminar o estudo da Química nesta classe.
1
1
1
1
140 Química - Módulo 6
Lição 21 - Obtenção e Aplicações dos Sais





12

Obtenção e Aplicações dos


12

21


12
12
12
12
12
12

Sais
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Escrever equações químicas de obtenção dos sais. 12
12
12
12
Identificar algumas aplicações dos sais 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Os sais constituem o produto principal de maior parte de reacções 12
12
químicas em que estejam envolvidos óxidos, bases e ácidos. 12
12
Nesta lição pretendemos de forma sistematizada apresentar-lhe algumas 12
12
das reacções químicas que permitem a obtenção de sais. 12
12
12
12
Os sais são de grande importância para a nossa vida. Assim sendo, 12
12
pretendemos que no final da lição, você seja capaz de mencionar as 12
12
aplicações de alguns sais 12
12
12
12
12
12
12
12
Métodos de Obtenção dos Sais 12
12
12
12
12
12
Conforme referimos na introdução, os sais constituem o principal produto 12
12
12
de maior parte de reacções químicas, que por sinal são já de seu 12
12
conhecimento. Eis algumas das reacções que produzem sais: 12
12
141 141
Química - Módulo 6
Lição 21- Obtenção e Aplicações dos Sais


1

1
1

1
1
1 As equações químicas devem ter os
1
1 coeficientes certos. Propositadamente não as
1
1 acertamos. Recomendamos que acerte você
1
1
1 os coeficientes de todas as equações pois, é
1
1 uma forma de você praticar o acerto de
1
1 equações químicas.
1
1
1
1
1
1 Reacção de Óxido Ácido com Base
1
1
1
1 É um tipo de reacção por si conhecida. Dá lugar à formação de sal e água
1
1
1 CO2 + Mg(OH)2 MgCO3 + H2 O
1
1
1
1
1 SO3 + 2NaOH Na2SO4 + H2 O
1
1
1
1
1 Reacção de Óxido Básico com Ácido
1
1
1
1 Como tivemos oportunidade de referir anteriormente, nesta reacção
1
1 forma-se um sal e água
1
1
1 CaO + H2SO4 CaSO4 + H2 O
1
1
1 CuO + HNO3 Cu(NO3)2 + H2O
1
1
1
1
1 Reacção de Base com Ácido
1
1
1
1 É uma reacção de neutralização. Dela espera-se a formação de um sal e
1
1 água
1
1
1
1 Al(OH)3 + HCl AlCl3 + H2O
1
1
1
1 Mg(OH)2 + H3PO4 Mg3(PO4)2 + H2 O
1
1
1
1
1 Reacção de Ácido com Metal
1
1
1
1 Trata-se de uma reacção de substituição, onde o metal substitui o
1
1 hidrogénio do ácido formando-se sal e libertação de h idrogénio.
1
1
1
1 H2SO4 + Zn ZnSO4 + H2
1
1
1 2HNO3 + Mg Mg(NO3)2 + H2
1
1
142 Química - Módulo 6
Lição 21 - Obtenção e Aplicações dos Sais





12


12


Reacção de Óxido Ácido com Óxido Básico 12
12
12
12
Esta reacção ocorre como se de uma soma de substâncias se tratasse. 12
12
Assim o produto é um sal. 12
12
12
CaO + CO2 CaCO3 12
12
12
K2O + SO3 K2SO4 12
12
12
12
12
Reacção de Sais com Halogéneos 12
12
12
12
KBr + Cl2 KCl + Br2 12
12
12
KI + Br2 KBr + I2 12
12
12
12
12
Reacção de Sais com Ácidos 12
12
12
12
Quando um sal reage com um ácido forma-se um novo sal e outro ácido, 12
12
mediante o que chamamos anteriorimente de reacção de dupla troca. 12
12
12
12
BaCl2 + H2SO4 BaSO4 + HCl 12
12
12
NaBr + H3PO4 Na3PO4 + HBr 12
12
12
12
12
Reacção de Sais com Bases 12
12
12
12
À semelhança da troca de reacções de sais com ácidos, aqui também 12
12
ocorre uma dupla troca, formando-se sal e base. 12
12
12
12
Na2CO3 + Ca(OH)2 CaCO3 + 2NaOH 12
12
12
NH4Cl + NaOH NaCl + NH4OH 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Como você pode ver, as equações químicas de 12
12
reacções apresentadas são todas elas relativas 12
12
12
a reacções vistas em funções anteriores. 12
12
Esperamos que você possa formular equações 12
12
que permitam a produção de sais. 12
12
12
12
Vejamos em seguida as aplicações de alguns 12
12
sais 12
12
12
143 143
Química - Módulo 6
Lição 21- Obtenção e Aplicações dos Sais


1

1
1

1 Aplicações de Alguns Sais


1
1
1
1 Os sais no geral são usados:
1
1
1
1 Na produção de adubos ou fertilizantes;
1
1
1 Na obtenção de outras substâncias;
1
1
1 Na medicina;
1
1
1 Na construção civil;
1
1
1 Na indústria de cimento e de vidro;
1
1
1
1
1 Vejamos aplicações de alguns sais específicos:
1
1
1
1
1
1 Cloreto de Sódio
1
1
1
1 O Cloreto de Sódio, NaCl é usado:
1
1
1 Na alimentação;
1
1
1 Na conservação de carnes e peixe (processo de salga);
1
1
1 No fabrico de sabão;
1
1
1
1 Na produção de Sódio e Cloro;
1
1
1 Na obtenção de Hidróxido de Sódio.
1
1
1
1
1 Carbonato de Cálcio
1
1
1
1
1 O Carbonato de Cálcio, CaCO3 é usado:
1
1
1
1 Na produção de cal viva (Óxido de Cálcio) que serve para pintar
1
1 paredes;
1
1
1 Na medicina;
1
1
1 No fabrico de vido e do cimento;
1
1
1 Na produção de adubos;
1
1
1 Na agricultura para correcção de solos.
1
1
1
1
1
1
1
1
144 Química - Módulo 6
Lição 21- Obtenção e Aplicações dos Sais


1

1
1

1
1
1 Esperamos que tenha conseguido reter algumas
1
1 de entre as aplicações dos sais e que possa
1
1 formular equações químicas de obtenção de
1
1
1 sais.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Uma gravidez não planeada irá mudar a
1
1 sua vida.
1
1
1
1 Concretize os seus sonhos e as suas
1
1 ambições.
1
1
1
1 Faça planos para o seu futuro! Por isso
1 evite a gravidez prematura abstendo--
1
1 se da actividade sexual.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
145 Química - Módulo 6
Lição 21- Obtenção e Aplicações dos Sais


1

1
1

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
A Malária
1
1
1
1 A malária é o mesmo que paludismo. É transmitida
1
1 através de picadas de mosquito e, se não for tratada a
1 tempo, pode levar à morte, principalmente de crianças e
1
1 mulheres grávidas.
1
1
1
1 Quais os sintomas da malária?
1
1
1
1 Â Febres altas.
1
1 Â Tremores de frio.
1 Â
1 Dores de cabeça.
1 Â Falta de apetite.
1
1 Â Diarreia e vómitos.
1
1 Â Dores em todo o corpo e nas articulações.
1
1
1
1 Como prevenir a malária?
1
1
1
1 Em todas as comunidades devemos-nos proteger contra a
1
1 picada de mosquitos. Para isso, devemos:
1
1
1 Â Eliminar charcos de água à volta da casa - os
1
1 mosquitos multiplicam-se na água.
1
1 Â Enterrar as latas, garrafas e outros objectos que
1
1 possam facilitar a criação de mosquitos.
1
1 Â Queimar folhas antes de dormir para afastar os
1
1 mosquitos (folhas de eucalipto ou limoeiro).
1
1 Â Colocar redes nas janelas e nas portas das casas,
1 se possível.
1
1 Â Matar os mosquitos que estão dentro da casa,
1
1 usando insecticidas.
1
1 Â Pulverizar (fumigar) a casa, se possível.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
146 Química - Módulo 6
Lição 22 - Relação entre Óxidos, Ácidos, Bases e Sais


Relação entre Óxidos, Ácidos,




12


12

22


12
12
12
12

Bases e Sais
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Estabelecer a relação entre as diferentes funções 12
12
12
inorgânicas 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
12
Os sais constituem, tal como referimos na lição anterior, o produto 12
12
principal de maior parte de reacções químicas em que estejam envolvidos 12
12
óxidos, bases e ácidos. 12
12
12
12
Iremos, nesta lição mostrar-lhe a relação que se estabelece entre as 12
12
diferentes funções por si estudadas, relação que poderá facilitar as suas 12
12
reflexões na apresentação de transformação de substâncias de uma função 12
12
para outra. 12
12
12
12
12
12
12
12
Relação entre Óxidos, Ácidos, Bases e Sais 12
12
12
12
12
12
12
Quando do seu estudo do sistema periódico soube que os elementos 12
12
químicos existentes agrupam-se em dois grandes grupos: o dos metais e 12
12
dos ametais. 12
12
12
147 147
Química - Módulo 6
Lição 22- Relação entre Óxidos, Ácidos, Bases e Sais


1

1
1

Partindo destes elementos químicos podemos estabelecer as seguintes


1
1 relações:
1
1
1
1 Metal Óxido metálico Base
1
1 Sal
1
1
1 Ametal Óxido ametálico Ácido
1
1
1
1
1
1 Repare que para a ocorrência de qualquer uma das transformações
1
1 indicadas, deve reagir a substância indicada com uma outra.
1
1
1
1 Por exemplo:
1
1
1
1 De um elemento qualquer (metal ou ametal) para se formar um
1
1 óxido, com certeza que você sabe que se deve reagir esse
1
1
1 elemento com o Oxigénio.
1
1
1 Do óxido metálico para a base, basta reagi-lo com a água.
1
1
1
1 De igual modo, do óxido ametálico para formar um ácido, é
1
1 uma questão de também reagi-lo com a água.
1
1
1
1 Da base ou ácido para o sal, existe uma série de alternativas que
1
1 permitem fazer esta transformação.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Caro aluno, como pode notar, há possibilidade
1
1 de se transformar uma substância de uma
1
1 função para outra, bastando para o efeito
1
1 escolher um reagente adequado.
1
1
1
1 Resolvamos juntos a actividade que se segue.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
148 Química - Módulo 6
Lição 22 - Relação entre Óxidos, Ácidos, Bases e Sais





12


12


12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. Escreva as equações químicas de transformações sugeridas: 12
12
12
12
12
a) Na Na2O NaOH NaNO3 12
12
12
b) S SO3 H2SO4 Na2SO4 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

12
12
12
12
12
12
12
12
Para cada alínea são necessárias três equações 12
12
químicas. Assim: 12
12
12
12
12
12
a) 12
12
Do metal sódio para o óxido da sódio devemos reagí-lo com o 12
12
oxgênio 12
12
12
2Na + O2 Na2O 12
12
12
12
O óxido de sódio transforma-se em hidróxido reagindo-o com a 12
12
água 12
12
12
Na2O + H2O 2NaOH 12
12
12
12
O hidróxido de sódio quando reage com o ácido nítrico forma o 12
12
NaNO3. 12
12
12
2NaOH + 2HNO3 2NaNO3 + 2H2O 12
12
12
b) 12
12
12
12
2S + 3O2 2SO3 12
12
12
SO3 + H2O H2SO4 12
12
12
H2SO4 + 2NaOH Na2SO4 + 2H2O 12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
149 149
Química - Módulo 6
Lição 22- Relação entre Óxidos, Ácidos, Bases e Sais


1

1
1

Nota:
1
1
1 Para a formação do sal tanto da alínea a) como da b), são possíveis outras
1
1
1 equações. Por exemplo:
1
1
1
1
1
1 Na2O + 2HNO3 2NaNO3 + H2O
1
1
1
1 2Na + 2HNO3 2NaNO3 + H2
1
1
1 H2SO4 + Na2O Na2SO4 + H2O
1
1
1 H2SO4 + 2Na Na2SO4 + H2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Esperamos que tenha conseguido entender a
1
1 resolução da actividade acima. Agora resolva sozinho
1
1
1 as questões que se seguem:
1
1
1
1
1
1
1
1
1 2. Escreva as equações químicas de transformações sugeridas:
1
1
1
1
1 a) Magnésio Óxido de Magnésio Hidróxido de
1
1 Magnésio Fosfato de Magnésio
1
1
1
1
1
1 b) C CO2 H2CO3 CaCO3
1
1
1
1
1
1 c) Al Al2O3 Al(OH)3 AlCl3
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Compare as suas soluções com as que lhe
1
1 apresentamos na Chave de Correcção abaixo:
1
1
1
1
150 Química - Módulo 6
Lição 22- Relação entre Óxidos, Ácidos, Bases e Sais


1

1
1

1 a)
1
1 2Mg + O2 2MgO
1
1
1 MgO + H2O Mg(OH)2
1
1
1
1 3Mg(OH)2 + 2H3PO4 Mg3(PO4)2 + 6H2O
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Compare as suas soluções com as que lhe
1
1 apresentamos na Chave de Correcção abaixo:
1
1
1
1
1 a)
1
1
1
1
1 2Mg + O2 2MgO
1
1
1 MgO + H2O Mg(OH)2
1
1
1 3Mg(OH)2 + 2H3PO4 Mg3(PO4)2 + 6H2O
1
1
1
1
1 b)
1
1
1
1 C + O2 CO2
1
1
1 CO2 + H2O H2CO3
1
1
1 H2CO3 + Ca(OH)2 CaCO3 + 2H2O
1
1
1
1
1
1 c)
1
1
1 4Al + 3O2 2Al2O3
1
1
1 Al2O3 + 3H2O 2Al(OH)3
1
1
1 Al(OH)3 + 3HCl AlCl3 + 3H2O
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Acertou em todas? Se sim, está de parabéns! Se
1
1 é que errou em mais que uma, procure estudar
1
1 com outros colegas e esclareçam as dúvidas.
1
1
1
1
151 Química - Módulo 6
Lição 22- Relação entre Óxidos, Ácidos, Bases e Sais


1

1
1

1
1 Caro aluno, chegamos ao fim do estudo de
1
1 Química na 9ª classe. Esperamos que tenha
1
1 gostado de estar na nossa companhia.
1
1 Agora faça uma revisão de todas as lições e
1
1
1 resolva o Teste de Preparação.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
A SIDA
1
1
1
1
1 A SIDA é uma doença grave causada por um vírus. A
1
1 SIDA não tem cura. O número de casos em
1
1 Moçambique está a aumentar de dia para dia. Proteja-
1
1 se!!!
1
1
1
1
1 Como evitar a SIDA:
1
1 Â Adiando o início da actividade sexual para
1
1 quando for mais adulto e estiver melhor
1
1 preparado.
1
1
1
1 Â Não ter relações sexuais com pessoas que têm
1
1 outros parceiros.
1
1
1 Â Usar o preservativo ou camisinha nas relações
1
1 sexuais.
1
1
1
1 Â Não emprestar nem pedir emprestado, lâminas
1
1 ou outros instrumentos cortantes.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
152 Química - Módulo 6
Teste de Preparação

TESTE DE PREPARAÇÃO
Duração Recomendada - 120 minutos

1. Assinale com um 9 a definição certa de óxido:

Óxido é:

a) Todo o composto que apresenta Oxigénio na sua 9


composição.

b) Substância que liberta água quando aquecida.

c) Substância formada por dois elementos, sendo um


deles o Oxigénio.

d) Todo o composto que apresenta brilho metálico.

2. Complete os espaços em branco na tabela de modo a


corresponder com a classificação e nomenclatura certa dos
óxidos.

Fórmula Nome Classificação

Óxido de Sódio
CO2

Óxido de Cobre-I Óxido metálico


Al2O3
Dióxido de Enxofre

N2O5 Óxido ametálico

3. Complete e acerte as equações químicas de reacções dos óxidos


metálicos:

K 2 O + H 2O →

MgO + H 2O →

153 153
Química - Módulo 6
Teste de Preparação

4. Complete e acerte as equações químicas de reacções dos óxidos


ametálicos:

SO2 + H 2O →

SO3 + H 2 O →

5. Óxidos ametálicos reagem com bases formando sal e água.


Complete e acerte as equações químicas abaixo.

a) SO2 + Zn(OH)2
b) SO3 + KOH

6. Defina o conceito ácido, segundo Arrhenius.

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

7. Preencha a tabela abaixo de modo a obter uma classificação


certa dos ácidos indicados:

Fórmula do Classificação quanto


ácido Presença Nº de Nº de H+
de Oxig elementos
H2S

HNO2

H3PO4

154 Química- Módulo 6


Teste de Preparação

8. Escreva nos espaços indicados, os nomes dos ácidos


classificados na pergunta anterior:

a) H2S ____________________________________

b) HNO2 ________________________________________________________________

c) H3PO4 ________________________________________________________________

9. Escreva nos espaços dados, as fórmula químicas dos


seguintes ácidos:

a) Ácido Iodídrico ________________________________


b) Ácido carbónico _______________________________
c) Ácido sulfuroso _______________________________

10. O Ácido sulfúrico (H2SO4) quando em água, sofre o fenómeno


da dissociação parcial e total. Escreva no espaço dado, as
equações químicas correspondentes.

155 Química- Módulo 6


Teste de Preparação

11. Sabendo que ácidos reagem com metais formando sal e


hidrogénio, assinale com um 9 a alínea que traduz a equação
química certa de reacção entre ácidos com metais:

a) 2HCl + Ca → CaCl2 + H 2
9
b) HCl + 2Ca → Ca 2 Cl + 2 H
c) 2HCl + Ca → CaCl + 2H

12. Ácidos reagem com bases e com óxidos metálicos formando


em ambos casos, sal e água. Complete e acerte as equações de
reacções abaixo:

a)
H 2 SO 4 + K 2 O →
b) H 2 S + Mg(OH) 2 →

13. Faça corresponder através de linhas a Coluna A referente aos


nomes dos ácidos à Coluna B das aplicações de ácidos de modo
a obter correlações certas:

Nome do ácido Aplicação


1. Ácido sulfúrico a) Produção de explosivos,
adubos, corantes.
b) Produção de outros ácidos,
2. Ácido clorídrico
solução de baterias.

c) Produção de papel, tintas,


3. Ácido nítrico
branqueamento de tecidos.

156 156
Química - Módulo 6
Teste de Preparação

14. Defina bases, segundo Arrhenius.

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

15. Escreva nos espaços dados, as fórmulas ou os nomes das bases


indicadas:

a) Hidróxido de Cálcio _________________________


b) Hidróxido de Potássio _________________________
c) NaOH ____________________________________
d) Fe(OH)3 ____________________________________

16. As bases ou hidróxidos dissociam-se parcial ou totalmente


quando em água. Escreva as equações químicas de dissociação
parcial e total de Mg(OH)2.

157 157
Química - Módulo 6
Teste de Preparação

17. Complete e acerte as equações químicas abaixo, de obtenção de


bases:

a) Ca + H 2 O →
b) K 2 O + H 2 O →

18. Faça corresponder através de linhas a Coluna A referente aos


nomes dos hidróxidos à Coluna B das aplicações de
hidróxidos de modo a obter correlações certas:

Nome do hidróxido Aplicação

1. Hidróxido de Sódio a) Produção de adubos.


2. Hidróxido de Cálcio b) Fabrico de sabão.
c) Preparação de
3. Hidróxido de amônio argamassa para
construção civil.

19. Defina o conceito sal, segundo Arrhenius.

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

158 158
Química - Módulo 6
Teste de Preparação

20. Complete a tabela abaixo de modo a corresponder a classificação


certa dos sais indicados:

Fórmula do Classificação quanto


sal Número de Presença de
elementos Oxigénio

FeS
ZnSO4
CaCl2

21. Escreva os nomes ou as formulas químicas dos sais:

a) FeS _________________________________________
b) ZnSO4________________________________________
c) CaCl2 ________________________________________
d) Brometo de Sódio _______________________________
e) Nitrato de Magnésio______________________________
f) Sulfito de Potássio ______________________________

22. Os sais quando em água, dissociam-se parcial e totalmente.


Escreva as equações químicas de dissociação parcial e total do
Al(NO2)3.

159 159
Química - Módulo 6
Teste de Preparação

23. Faça corresponder através de linhas a Coluna A referente aos


nomes dos sais à Coluna B das aplicações de sais de modo a
obter correlações certas:

Nome do sal Aplicação

1. Alimentação,
a) Carbonato de
conservação de peixe e
Cálcio
carnes.

b) Cloreto de sódio 2. Produção de cimento e


vidro, cal viva.

24. Escreva as equações químicas que elucidam as transformações


seguintes:

a) Potássio Æ Óxido de Potássio Æ Hidróxido de Potássio


Æ Fosfato de Potássio

160 160
Química - Módulo 6
Teste de Preparação

b) C Æ CO2 Æ H2CO3 Æ Na2CO3

161 161
Química - Módulo 6
Teste de Preparação

CHAVE DE CORRECÇÃO
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

1. c)
2.

Fórmula Nome Classificação


Na2O Óxido de Sódio Óxido metálico

CO2 Dióxido de Carbono ou Óxido ametálico


Óxido de Carbono-IV
Cu2O Óxido de Cobre-I Óxido metálico
Al2O3 Óxido de Alumínio Óxido metálico
SO 2 Dióxido de Enxofre Óxido ametálico

N2O5 Óxido de Nitrogénio-V


ou Pentóxido de Óxido ametálico
Nitrogénio

3.
K 2 O + H 2 O → 2KOH
MgO + H 2 O → Mg(OH)2
4.
SO 2 + H 2 O → H 2 SO3
SO3 + H 2 O → H 2SO 4

5.
SO2 + Zn(OH)2 → ZnSO3 + H 2 O
SO3 + 2KOH → K 2 SO4 + H 2 O

6. Ácidos - são substâncias que em solução aquosa dissociam-se


libertando o H+ como ião positivo.

162 Química- Módulo 6


Teste de Preparação

7.
Classificação quanto
Fórmula do
Presença de Nº de Nº de H+
ácido
Oxig elementos

H2S Hidrácido Binário Diprótico


HNO2 Oxácido Ternário Monoprótico
H3PO4 Oxácido Ternário Triprótico

8.
H2S - Ácido sulfídrico
HNO2- Ácido mitroso
H3PO4- Ácido fosfórico

9.
a) HI
b) H2CO3
c) H2SO3

10.

H 2SO 4 + H 2 O R H + (aq) + HSO 4 - (aq)


HSO 4 - + H 2 O R H + (aq) + SO 4 2- (aq)
H 2SO 4 + H 2 O R 2H + (aq) + SO 4 2- (aq)

11. a)

12.
a) H 2 SO 4 + K 2 O → K 2SO 4 + H 2 O
b) H 2 S + Mg(OH)2 → MgS + 2H 2 O

163 Química- Módulo 6


Teste de Preparação

13.
1 – b)
2 – c)
3 – a)

14.
Bases ou hidróxidos – são substâncias que em solução aquosa
dissociam-se libertando como ião negativo, os iões hidroxilo.

15.
a) Ca(OH)2
b) KOH
c) Hidróxido de Sódio
d) Hidróxido de Ferro-III

16.
Mg(OH) 2 + H 2 O → OH -(aq) + (MgOH) + (aq)
(MgOH) + + H 2 O → OH -(aq) + Mg 2+ (aq)

Mg(OH)2 + H 2 O → 2OH -(aq) + Mg 2+ (aq)

17.
Ca + 2H 2 O → Ca(OH) 2 + H 2
K2O + H 2 O → 2KOH

18.
1 – b)
2 – c)
3 – a)

164 Química- Módulo 6


Teste de Preparação

19.
Sal – substância que em solução aquosa dissocia-se
libertando um catião metálico e anião radical ácido.

20.

Classificação quanto
Fórmula do
sal Número de Presença de
elementos Oxigénio

FeS Binário Não-oxigenado


ZnSO4 Ternário Oxigenado
CaCl2 Binário Não-oxigenado

21.

a) FeS- Sulfureto de Ferro-II


b) ZnSO4 - Sulfato de Zinco
c) CaCl2 - Cloreto de Cálcio
d) Brometo de Sódio - NaBr
e) Nitrato de Magnésio - Mg(NO3) 2
f) Sulfito de Potássio - K2SO3

22.

Al(NO2 )3 + H 2 O → NO 2 - (aq) + Al(NO 2 ) 2 + (aq)

Al(NO2 )2 + + H 2 O → NO2 -(aq) + Al(NO2 )2+ (aq)

Al(NO2 )2+ + H 2 O → NO 2 - (aq) + Al3+ (aq)

Al(NO2 )3 + H 2 O → 3NO 2 - (aq) + Al3+ (aq)

165 Química- Módulo 6


Teste de Preparação

23.
a) – 2
b) – 1

24.
a)
4K + O 2 → 2K 2 O
K2O + H 2 O → 2KOH
3KOH + H 3 PO 4 → K 3 PO 4 + 3H 2 O

b)

C + O 2 → CO 2
CO 2 + H 2 O → H 2 CO3
2NaOH + H 2 CO3 → Na 2 CO3 + 2H 2 O

12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

Acertou em todas? Se sim, você está de parabéns.


Dirija-se ao CAA e marque a data de realização do
seu Teste de Fim de Módulo. Se é que tive
dificuldades. Procure estudar com um colega.
Lembre-se que não pode fazer o teste de fim do
módulo se estiver com dificuldades.

166 Química- Módulo 6

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