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Comte Bittencourt
Secretário de Estado de Educação
Elizângela Lima
Superintendente Pedagógica
Assistentes
Carla Lopes
Fabiano Farias de Souza
Roberto Farias
Verônica Nunes
Texto e conteúdo
2
Capa
Luciano Cunha
Revisão de texto
Prof ª Alexandra de Sant Anna Amancio
Pereira
Prof ª Andreia Cristina Jacurú Belletti
Prof ª Andreza Amorim de Oliveira Pacheco.
Prof ª Cristiane Póvoa Lessa
Prof ª Deolinda da Paz Gadelha
Prof ª Elizabete Costa Malheiros
Prof ª Ester Nunes da Silva Dutra
Prof ª Isabel Cristina Alves de Castro Guidão
Prof José Luiz Barbosa
Prof ª Karla Menezes Lopes Niels
Prof ª Kassia Fernandes da Cunha
Prof ª Leila Regina Medeiros Bartolini Silva
Prof ª Lidice Magna Itapeassú Borges
Prof ª Luize de Menezes Fernandes
Prof Mário Matias de Andrade Júnior
Paulo Roberto Ferrari Freitas
Prof ª Rosani Santos Rosa
Prof ª Saionara Teles De Menezes Alves
Prof Sammy Cardoso Dias
Prof Thiago Serpa Gomes da Rocha
Esse documento é uma curadoria de materiais que estão disponíveis na internet, somados à
experiência autoral dos professores, sob a intenção de sistematizar conteúdos na forma de
uma orientação de estudos.
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História – Orientações de Estudo
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 6
6. Aula 5 – Atividades 18
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 19
8. RESUMO 20
9. INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS 20
4
COMPONONENTE CURRICULAR: História
META:
OBJETIVOS:
5
1. INTRODUÇÃO
6
2. Aula 1 A inserção dos ex- excravos, após a abolição
Existem muitos filmes e livros que tratam da vida das pessoas escravizadas no Brasil.
Pesquise!
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O dia-a-dia de uma pessoa escravizada nas plantações;
Para que essas pessoas fossem integradas de forma digna à sociedade seria
necessário um conjunto de ações que promovessem essa inclusão, mas como
sempre foram vistas como “não gente” não houve qualquer preocupação das
autoridades em preparar essa inseção. As pessoas foram simplesmente
abandonadas, sem nenhuma condição de participar de forma autônoma na
sociedade. A escravidão foi abolida, mas a estruta de opressaõ econômica e social
não foi alterada. Os ex – escravos não tiveram acesso à educação, à terra, à
participação política. Escrevendo sobre o período pós abolição, o escritor negro Lima
Barreto (1881-1922) ressalta que:
“Nunca houve anos no Brasil em que os pretos (...) fossem mais postos à
margem”.
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Soma-se à esse descaso o preconceito racial, que tinha raízes dentro e fora do
Brasil. É no século XIX que surgem as primeiras teorias racialistas para justificar a
superioridade do europeu branco. Os ex-escravos, além de abandonados à própria
sorte também foram discriminados pela cor. Uniram-se aos trabalhadores
empobrecidos e formaram o segmento da população que “incomodava”, que
“atrapalhava” os novos tempos de progesso republicano. Aí estão as raízes do nosso
racismo.
conjunto de teorias e crenças que estabelecem uma hierarquia entre as raças, entre as
etnias.
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doutrina ou sistema político fundado sobre o direito de uma raça (considerada
pura e superior) de dominar outras.
EDUCAÇÃO - , os pretos ou pardos passaram a ser 50,3% dos estudantes de ensino superior da
rede pública, porém, como formavam a maioria da população (55,8%), permaneceram sub-
representados.
Além disso, entre a população preta ou parda de 18 a 24 anos que estudava, o percentual cursando
ensino superior aumentou de 2016 (50,5%) para 2018 (55,6%), mas ainda ficou abaixo do percentual
de brancos da mesma faixa etária (78,8%).
VIOLÊNCIA - Pretos ou pardos são mais atingidos pela violência. Em todos os grupos etários, a
taxa de homicídios dos pretos ou pardos superou a dos brancos. A taxa de homicídios para pretos
ou pardos de 15 a 29 anos chegou a 98,5 em 2017, contra 34,0 para brancos. Para os jovens pretos
ou pardos do sexo masculino, a taxa foi 185,0.
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O movimento negro começou a surgir no Brasil durante o período da
escravidão. Ao final do século XIX e durante uma grande parte do século XX, circulam
jornais e revistas voltados para as questões de racismo, das dificuldades encontradas
no período pós-escravagista, da desigualdade social entre negros e brancos e das
restrições sofridas em decorrência do preconceito racial. Nas décadas de 70 e 80,
grupos são formados com o intuito de unir os jovens negros e denunciar o
preconceito. Protestos e atos públicos das mais diversas formas passam a ser
realizados, chamando a atenção da população e governo para o problema social –
como a manifestação no Teatro Municipal de São Paulo, que resultaria na formação
do Movimento Negro Unificado. Em 1995 realizada em Brasília A Marcha Zumbi,
contou com a presença de 30 mil pessoas, que reivindicavam ações para inclusão dos
negros nos campos socioeducativos.
O que o movimento negro busca ? Entre as reivindicações do movimento negro hoje
em dia está a compensação por todos os anos de trabalho forçado e à falta de
inclusão social após esse período; a falta de políticas públicas destinadas a maior
presença do negro no mercado de trabalho e nos campos educacionais. Também, a
efetiva aplicabilidade das leis que buscam a criminalização do racismo e a plena
aceitação e respeito à cultura e herança histórica. O enfrentamento do racismo
também está nas Leis:
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Todos esses movimentos deram frutos e hoje é enorme a quantidade de
coletivos, associações, grupos, que de forma organizada, reivindicam políticas de
inclusão e enfrentamento das práticas racistas.
4. Aula 3 - Iluminismo
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Cientisitas que muito contrinbuiram para o avanço do conhecimento com a criação de
diversas leis científicas. Vale à pena pesquisar sobre a vida deles e seus feitos
científicos.
Nós vimos acima quais pontos os iluministas criticavam, combatiam com suas
ideias. Vamos identificar agora as principais características do pensamento
Iluminista:
John Locke
É um dos filósofos iluministas mais conhecidos. Inglês, considerado o “pai” do
liberalismo e fundador do empirismo. Defendia a liberdade de expressão e não
acreditava que Deus tinha o controle sobre o destino dos homens.
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Montesquieu
Pensador responsável por construir a teoria de separação dos três poderes
(Legislativo, Executivo e Judiciário). Considerava que os poderes do Rei deveriam ser
limitados, tinha, portanto, um posicionamento contrário à monarquia.
Voltaire
Filósofo francês. Suas ideias foram essenciais para a Revolução Francesa. Entre as
temáticas escolhidas pelo autor estava a crítica a Igreja Católica (o que resultou em
sua prisão), o liberalismo, e a crítica ao Absolutista.
Jean-Jacques Rousseau
Filósofo suíço. Defendia a democracia direta e a soberania popular. Para ele, o bem
estar social só poderia ser alcançado se a posse de bens acabasse. Todos deveriam
ter acesso às mesmas coisas, compartilhar do mesmo poder.
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Direitos Civis
Ao falarmos de direitos civis, é importante saber que eles estão associados à
integridade individual assim como às liberdades civis, essenciais para que todo
cidadão usufrua do direito à vida e dos demais direitos naturais.
Bem, vamos voltar um pouco no tempo, precisamente no século XVIII, também
conhecido com Século das Luzes – Iluminismo . A concepção teórica dos direitos
humanos e de cidadania começou a ser elaborada por uma corrente filosófica
denominada iluminismo. Os filósofos iluministas, sobretudo John Locke, Voltaire
e Jean-Jacques Rousseau, lançaram as bases para a percepção moderna da
relação entre Estado e indivíduos ao conceber o ser humano como um indivíduo
dotado de razão e de direitos intrínsecos à sua natureza (“direitos naturais”), como o
direito à vida, à liberdade e à propriedade. Dessa forma, abriu-se espaço para o
nascimento do Estado de Direito.
A história da luta pelos direitos civis pode ser identificada já no século XVII,
quando o parlamento inglês promulgou em 1689 o Bill of Rights (Carta de Direitos),
garantindo ao povo uma série de direitos que o protegia de atos arbitrários por parte
da Coroa.
A Revolução Francesa também teve papel fundamental para identificar esses
direitos, quando cria o documento Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadaõ, aprovado em 1789. Nasceu assim, o conceito atual de que todos os homens
são iguais perante a lei. Nas versões mais modernas, como a Declaração Universal
dos Direitos do Homem, estabelecida pela ONU em 1948, foi mantida essa linha.
Os direitos civis são aqueles relacionados às liberdades individuais. No Brasil o
Artigo 5 da nossa Constituição Federal de 1988 é responsável por garanti-los. Esse
trecho da nossa Carta Magna define que:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
Direitos Políticos
Os direitos políticos, juntamente com os direitos civis, são importantes para garantir a
participação do cidadão na sociedade e no governo, impedindo excessos por parte do
poder. Sendo assim, define-se como um conjunto de normas fixadas na Constituição
que estabelecem os direitos dos cidadãos com relação à participação no processo
político .
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É na Idade Moderna, que esse modelo será questionado. A igualdade dos
homens e a possibilidade de cada indivíduo dar sua opinião e participar de decisões
passa a ter importância. Os direitos polítcos foram garantidos no século XIX,
portanto depois dos direitos civis. Um dos passos decisivos na luta pela ampliação
desses direitos foi dado pelo movimento operário europeu, que estendeu o alcance
dos direitos políticos e sociais à categoria dos trabalhadores, uma vez que tinham
reivindicações específicas em relação às condições de trabalho, carga horária,
remuneração, entre outras, e foi necessário organização para lutar por esses direitos.
Direitos sociais
Todos esses direitos são de competência do poder público (federal, estadual,
municipal ), cuja legislação visa atender às exigências dos cidadãos, que, em
contrapartida, devem se comprometer a preservá-los. Os direitos sociais se
consolidaram já no século XX, com a ideia de que o Estado é quem deve promover e
garantir esses direitos aos cidadãos. Porem, foi a Revolução Industrial, e suas
desumanas condições de trabalho impostas aos operários pelos proprietários das
fábricas, que originou a preocupação e a necessidade de se criar e garantir esse
direito. O descontentamento da classe operária fortaleceu a conscientização sobre a
necessidade de “direitos sociais” que deveriam ser oferecidos pelo Estado. Em 1948
foi criado um documento que será uma marco na defesa dos direitos dos cidadãos: a
Declaração Universal dos Direitos Humanos. Esse documento passou a assegurar
também os direitos sociais e sua base no princípio da dignidade da pessoa humana
e da solidariedade. Seguindo esses preceitos, os direitos sociais passaram a ser
assegurados tanto à nível internacional como nacional. No Brasil, os Direitos Sociais
são uma garantia constante na Constituição Federal de 1988, chamada de
Constituição Cidadã.
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Em seu sentido mais pragmático, a Revolução Industrial significou a
substutição da ferramenta pela máquina, e contribuiu para consolidar o capitalismo
como modo de produção dominante.
Esse momento revolucionário, de passagem da energia humana para a motriz
é o ponto culminante de uma evolução tecnológica, social, e econômica, que vinha se
processando na Europa desde a Baixa Idade Média.
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O agravamento dos problemas sócio-econômicos como o desemprego e a
fome, foram acompanhados de outros problemas, como a prostituição e o alcoolismo.
Os trabalhadotres reagiam das mais diferentes formas, destacandose o movimento
ludista ( o nome vem de Nedludlan ), caracterizado pela destruição das máquinas
pelos operários, e o movimento cartista, organizado pela “ associação” dos operários,
que exigia melhores condições de trabalho e o fim do voto censitário. Destaca-se
ainda a formação de associações denominadas “trade-unions” , que evoluiram
lentamente em suas reivindicações, originando os primeiros sindicatos modernos.
6. Aula 5 ATIVIDADES
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a) As condições de vida dos escravos africanos eram terríveis, razão pela qual a
média de vida útil deles não ultrapassava os quinze anos.
b) Os negros africanos reagiram à escravidão das mais diversas formas: através das
fugas, dos quilombos, da luta armada, da preservação dos cultos religiosos, da dança,
da música.
trabalho.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
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há várias ferramentas educacionais. Lance mão delas e continue avançando cada vez
mais . Com certeza seu objetivo será atingido. Conte conosco!
8. RESUMO
9. INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
https://www.geledes.org.br/especificidade-do-racismo-
brasileiro/?gclid=Cj0KCQiA6t6ABhDMARIsAONIYyyqC3GwRTpd0wux3
W6iTk85ZNZJ1IhqzPM0RUoQ6sK7d5C1oXjNlk8aAoJHEALw_wcB
https://www.brasildedireitos.org.br/noticias/488-o-que-racismo-
estrutural?utm_source=google&utm_medium=ads&utm_campaign=searc
h&gclid=Cj0KCQiA6t6ABhDMARIsAONIYywQZakHucPcaggSG_iOtvM6
BKeMHdI_4hqoDgxol5ZMWI-EJe9tLiUaAhBGEALw_wcB
https://www.politize.com.br/movimento-negro/
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-
agencia-de-noticias/releases/25989-pretos-ou-pardos-estao-mais-
escolarizados-mas-desigualdade-em-relacao-aos-brancos-permanece
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https://i.pinimg.com/originals/d0/62/e1/d062e17657dc53c8efc7710dc379
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