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Cristo levará da terra todos os crentes nascidos de novo, que são parte da Igreja (os
santos do Novo Testamento) através de um acontecimento conhecido como
Arrebatamento (I Tessalonicenses 4:13-18; I Coríntios 15:51 em diante). Perante o
Tribunal de Cristo estes crentes serão galardoados pelas boas obras e serviços durante
o tempo na terra, ou perderão galardão, mas não perderão a vida eterna por falta de
serviço ou obediência (I Coríntios 3:11-15; II Coríntios 5:10).
Quando se passar cerca de metade destes 7 anos, o anticristo romperá o pacto de paz
com Israel e com eles guerreará novamente. O anticristo causará abominação e
desolação e levantará uma imagem de si mesmo para ser adorada no templo (Daniel
9:27; II Tessalonicenses 2:3-10). A segunda metade da Tribulação é conhecida como
A Grande Tribulação e o tempo de angústia para Jacó.
Ao final da Tribulação dos sete anos, o anticristo iniciará um ataque final sobre
Jerusalém, que culminará na Batalha do Armagedom. Jesus Cristo retornará, destruirá
o anticristo e seus exércitos e os lançará no lago de fogo (Apocalipse 19:11-21).
Cristo então amarrará Satanás no Abismo por 1000 anos e governará Seu reino na
terra por estes 1000 anos (Apocalipse 20:1-6).
Ao final dos 1000 anos, Satanás será solto, novamente derrotado, e então lançado no
lago de fogo (Apocalipse 20:7-10). Então Cristo julgará todos os incrédulos
(Apocalipse 20:10-15) no Julgamento do Grande Trono Branco, lançando a todos no
lago de fogo. Cristo então introduzirá um Novo Céu e Nova Terra: a eterna morada
dos crentes. Não mais haverá pecado, tristeza ou morte. Virá também dos céus a
Nova Jerusalém (Apocalipse capítulos 21-22).
Mateus 24:5-8 nos dá algumas indicações importantes para que possamos discernir a
aproximação do fim dos tempos: “Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu
sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras;
olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o
fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes,
e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de
dores.” Um aumento de falsos messias, um aumento de guerras e aumento em fomes,
pragas, desastres naturais: estes são “sinais” do fim dos tempos. Mas mesmo nesta
passagem, entretanto, estamos sendo advertidos. Não devemos nos deixar enganar
(Mateus 24:4), pois estes acontecimentos são apenas o “princípio de dores” (Mateus
24:8), e o fim dos tempos ainda está por vir (Mateus 24:6).
Muitos intérpretes apontam cada terremoto, cada agitação política e cada ataque a
Israel como um sinal preciso de que o fim dos tempos está rapidamente se
aproximando. Mesmo sendo estes eventos sinais de que o fim dos tempos se
aproxima, não são necessariamente indicadores de que o fim dos tempos já chegou. O
Apóstolo Paulo avisou que os últimos dias trariam um notável aumento nos falsos
ensinamentos. “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão
alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (I
Timóteo 4:1). Os últimos dias são descritos como “tempos perigosos” por causa do
aumento do caráter maligno do homem e pessoas que ativamente “resistem à
verdade” (II Timóteo 3:1-9; veja também II Tessalonicenses 2:3).
Tendo em mente estes sinais, podemos ser sábios e discernir em relação à expectativa
do fim dos tempos. Não devemos, entretanto, interpretar qualquer destes eventos
únicos como uma clara indicação da iminente chegada do fim dos tempos. Deus nos
deu informações suficientes para que possamos estar preparados, mas não informação
suficiente para que nos tornemos arrogantes.
1) O Dia do Senhor (Isaías 2:12; 13:6, 9; Joel 1:15, 2:1, 11, 31, 3:14; I
Tessalonicenses 5:2)
2) Angústia ou tribulação (Deuteronômio 4:30; Sofonias 1:15)
3) Grande Tribulação, que se refere ao período mais intenso, da segunda metade do
período de 7 anos (Mateus 24:21)
4) Tempo ou dia da angústia (Daniel 12:1; Sofonias 1:15)
5) O tempo da angústia para Jacó (Jeremias 30:7).
Tendo se passado 483 anos desde o decreto para reconstruir Jerusalém até o Messias
ser cortado, isto deixa 1 sete (sete anos) a serem cumpridos, como está em Daniel
9:24: “para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a
iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o
Santíssimo.” Este período final de 7 anos é conhecido como o Período da Tribulação:
é um tempo no qual Deus termina de julgar Israel por seu pecado.
Daniel 9:27 dá um pouco de luz sobre o período dos 7 anos de Tribulação. Daniel
9:27 diz: “E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana
fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e
isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” A
pessoa da qual fala este verso é a pessoa que Jesus chama de “a abominação da
desolação” (Mateus 24:15) e é chamado de besta em Apocalipse 13. Daniel 9:27 diz
que a besta firmará aliança (pacto) por 1 semana (7 anos), mas no meio desta semana
(depois de passados 3 ½ anos de Tribulação), ele romperá com a aliança, dando fim
ao sacrifício e oblação (oferenda, sacrifício). Apocalipse 13 explica que a besta
erguerá uma imagem de si mesmo no templo e exigirá que o mundo o adore.
Apocalipse 13:5 diz que isto ocorrerá por 42 meses, ou seja, 3 anos e meio. Como
Daniel 9:27 diz que isto acontecerá no meio da semana, e Apocalipse 13:5 diz que a
besta fará isto por um período de 42 meses, é fácil verificar que a total duração é 84
meses ou 7 anos. Veja também Daniel 7:25, onde “um tempo, e tempos, e metade de
um tempo” (tempo=1 ano; tempos=2 anos; metade de um tempo= ½ ano; total de 3 ½
anos) também se referem à Grande Tribulação, a última metade do período de 7 anos
de Tribulação onde a “abominação da desolação” (a besta) estará no poder.
Para referências adicionais a respeito da Tribulação, veja Apocalipse 11:2-3, que fala
dos 1260 dias e 42 meses, e Daniel 12:11-12, que fala dos 1290 dias e 1335 dias,
todos se referindo à metade da Tribulação. Os dias adicionais em Daniel 12 podem
incluir o tempo ao final para o julgamento das nações (Mateus 25:31-46) e o tempo
do estabelecimento do reino milenar de Cristo (Apocalipse 20:4-6).
Após a ascensão de Jesus aos Céus, os anjos declararam aos apóstolos: “Homens
galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido
em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (Atos 1:11). Zacarias
14:4 identifica a localização da Segunda Vinda como o Monte das Oliveiras. Mateus
24:30 declara: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos
da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com
poder e grande glória.” Tito 2:13 descreve a Segunda Vinda como “o aparecimento da
glória”.
Pergunta: "O que é o Reino Milenar, e deve este ser entendido literalmente?"
Resposta: Reino Milenar é o nome dado aos 1000 anos do reinado de Jesus Cristo na
terra. Alguns buscam interpretar os 1000 anos de forma alegórica. Alguns entendem
os 1000 anos meramente como uma forma figurativa de dizer “um longo período de
tempo”. Disto, resulta que alguns não esperam um reinado literal e físico de Jesus
Cristo na terra. Entretanto, por 6 vezes, Apocalipse 20:2-7 fala do Reino Milenar com
duração específica de 1000 anos. Se Deus quisesse dizer “um longo período de
tempo”, Ele poderia facilmente tê-lo feito, sem explicitamente e repetidamente
mencionar o exato período de tempo.
Segundo a Bíblia, quando Cristo retornar à terra, Ele Se estabelecerá como Rei de
Jerusalém, sentado no trono de Davi (Lucas 1:32-33). Os pactos incondicionais
exigem uma volta literal e física de Cristo para estabelecer o reino. O pacto de
Abraão prometia a Israel uma terra, uma posteridade, um governante e uma bênção
espiritual (Gênesis 12-1-3). O pacto da Palestina prometia a Israel a restauração e
ocupação da terra (Deuteronômio 30:1-10). O pacto de Davi prometia a Israel perdão:
meio pelo qual a nação poderia ser abençoada (Jeremias 31:31-34).
Na segunda vinda, estes pactos serão cumpridos quando Israel for “ajuntada” das
nações (Mateus 24:31), se converter (Zacarias 12:10-14) e for restaurada à terra sob a
liderança do Messias, Jesus Cristo. A Bíblia fala das condições durante o Milênio
como um ambiente perfeito, fisicamente e espiritualmente. Será um tempo de paz
(Miquéias 4:2-4; Isaías 32:17-18); gozo (Isaías 61:7,10); conforto (Isaías 40:1-2);
sem qualquer pobreza (Amós 9:13-15) ou enfermidade (Joel 2:28-29). A Bíblia
também nos diz que somente os crentes terão acesso ao Reino Milenar. Por isso, será
um tempo de completa justiça (Mateus 25:37; Salmos 24:3-4); obediência (Jeremias
31:33); santidade (Isaías 35:8); verdade (Isaías 65:16) e plenitude do Espírito Santo
(Joel 2:28-29). Cristo governará como rei (Isaías 9:3-7; 11:1-10), com Davi como
regente (Jeremias 33:15,17,21; Amós 9:11). Os nobres e príncipes também reinarão
(Isaías 32:1; Mateus 19:28). Jerusalém será o centro “político” do mundo (Zacarias
8:3).
Resposta: O livro do Apocalipse tem sempre sido um desafio para os seus intérpretes.
Esse livro é cheio de imagens vívidas e simbolismo, que muitas pessoas têm
interpretado de forma diferente, dependendo das suas pressuposições do livro como
um todo. Há quatro abordagens principais para interpretar o livro de Apocalipse: 1)
Preterista (que vê todos ou quase todos os eventos no livro de Apocalipse como já
tendo ocorrido antes do fim do primeiro século); 2) Historicista (que vê o livro de
Apocalipse como uma análise da história da Igreja dos tempos apóstolicos até o
presente); 3) Idealista (que vê o livro de Apocalipse como uma representação da luta
entre o bem e o mal); 4) Futurista (que vê o livro de Apocalipse como profético dos
eventos que hão de vir). Dos quatro, apenas a abordagem futurista interpreta o livro
de Apocalipse com o mesmo método gramático-histórico que o resto das Escrituras.
Esse método também se encaixa melhor com a declaração do livro de Apocalipse de
ser profecia (Apocalipse 1:3; 22:7, 10, 18, 19).
Então, a resposta para a pergunta: “quem são os 144,000?” vai depender de qual
abordagem de interpretação você usa para o livro de Apocalipse. Com exceção da
abordagem futurista, todos as outras abordagens interpretam os 144.000
simbolicamente, como sendo representativos da Igreja, e o número “144,000” é
simbólico da totalidade – quer dizer, do número completo – da Igreja. Mesmo assim,
ao ler a passagem de forma literal: “Então, ouvi o número dos que foram selados, que
era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel” (Apocalipse
7:4), não há nada nessa passagem que encoraje a interpretação dos 144.000 de
qualquer outra forma que não seja um número literal de 144.000 judeus, 12.000
tirados de cada tribo dos “filhos de Israel”. O Novo Testamento não oferece nenhum
texto bem definido para substituir Israel com a Igreja.
Esses judeus foram “selados”, o que significa que eles têm uma proteção especial de
Deus de todos os julgamentos divinos e do anticristo para que possam executar a sua
missão durante o período da Tribulação (veja Apocalipse 6:17, em cuja passagem
pessoas vão desejar saber quem vai poder suster-se da ira que há de vir). O periodo da
Tribulação é um futuro período de sete anos no qual Deus vai executar julgamento
divino a todo aquele que O rejeitou, e completar seu plano de salvação para a nação
de Israel. Tudo isso acontecerá de acordo com a revelação de Deus ao profeta Daniel
(Daniel 9:24-27). Os 144.000 judeus são uma espécie de “primícias” (Apocalipse
14:4) de um Israel remidido, o qual tem sido profetizado anteriormente (Zacarias
12:10; Romanos 11:25-27), e sua missão é evangelizar o mundo após o
arrebatamento e proclamar o evangelho durante o período da Tribulação. Como
resultado do seu ministério, milhões (“Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão
que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé
diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas
mãos”) vão ter fé em Cristo (Apocalipse 7:9).
Muito da confusão em relação aos 144.000 é o resultado das falsas doutrinas das
Testemunhas de Jeová. As Testemunhas de Jeová clamam que 144.000 é um limite ao
número de pessoas que vão reinar com Cristo no céu e passar a eternidade com Deus.
Os 144.000 têm o que as Testemunhas de Jeová chamam de esperança celestial.
Aqueles que não são nascidos de novo vão gozar do que eles chamam de esperança
terrestre – um paraíso na terra governado por Cristo e os 144.000. Podemos ver
claramente que o ensinamento das Testemunhas de Jeová funda uma sociedade casta
depois da morte com uma classe dominante (os 144.000) e aqueles que são
dominados. A Bíblia não ensina uma doutrina de “dupla classe”. É verdade que de
acordo com Apocalipse 20:4 haverá pessoas reinando no Milênio com Cristo. Essas
pessoas serão da Igreja (seguidores de Jesus Cristo), santos do Velho Testamento
(seguidores que morreram antes do primeiro Advento de Cristo) e os santos da
Tribulação (aqueles que aceitam a Cristo durante o período da Tribulação). Mesmo
assim, a Bíblia não coloca nenhum limite numérico a esse grupo de pessoas. Além do
mais, o Milênio é diferente do Estado Eterno, o qual vai ocorrer no final do Milênio.
Naquela hora, Deus vai habitar conosco na Nova Jerusalém. Ele será o nosso Deus, e
seremos o seu povo (Apocalipse 21:3). A herança prometida a nós em Cristo e selada
pelo Espírito Santo (Efésios 1:13-14) será nossa e seremos todos co-herdeiros com
Cristo (Romanos 8:17).
Em Mateus 24:15, Jesus estava falando uns 200 anos depois que a abominação da
desolação descrita acima tinha ocorrido. Então, Jesus estava profetizando que em
algum tempo futuro uma outra abominação da desolação iria acontecer no Templo de
Jerusalém. A maioria dos intérpretes das profecias bíblicas acreditam que Jesus estava
se referindo ao anticristo, que vai fazer algo muito parecido ao que Antióquio
Epifanes fez. Isso é confirmado pelo fato de que parte do que Daniel profetizou em
Daniel 9:27 não ocorreu em 167 A.C. com Antióquio Epifanes. Antióquio não
confirmou uma aliança com Israel por sete anos. É o anticristo que, no final dos
tempos, vai estabelecer uma aliança com Israel por sete anos e então quebrá-la ao
fazer algo parecido com a abominação da desolação no Templo de Jerusalém.
Qualquer que seja a futura abominação da desolação, não vai deixar nenhuma dúvida
de que aquele que está cometendo tal ato é o anticristo. Apocalipse 13:14 o descreve
fazendo algum tipo de imagem à qual muitos serão forçados a se curvar e adorar.
Tornar o templo do Deus verdadeiro em um lugar de adoração para si mesmo é uma
abominação incrível aos olhos de Deus. Aqueles que estão vivos e permanecem
durante a Tribulação devem ser vigilantes e reconhecer que esse evento é o início dos
três anos e meio do pior do período da Tribulação e que o retorno de Cristo é
iminente. “Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas
coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem” (Lucas
21:36).
Por que a literatura apocalíptica foi escrita com tanto simbolismo e tantas imagens?
Os livros apocalípticos foram escritos quando era mais prudente disfarçar a
mensagem com imagens e simbolismo do que entregar a mensagem com uma
linguagem comum. Além disso, o simbolismo criava um elemento de mistério sobre
detalhes de tempo e lugar. O propósito de tal simbolismo, no entanto, não era para
causar confusão, mas para instruir e encorajar os seguidores de Deus em tempos
difíceis.
O local exato do vale do Armagedom não é claro porque não existe nenhuma
montanha chamada Megiddo. No entanto, já que “Har” também pode significar
monte, o lugar mais provável é a área campestre e cheia de montes ao redor da
planície de Megiddo, umas sessenta milhas ao norte de Jerusalém. Essa região tem
sido o local onde mais de duzentas batalhas aconteceram. A planície de Megiddo e a
Planície de Esdraelon vão ser o lugar principal para a batalha de Armagedom, que vai
enfurecer toda a região de Israel até a cidade Edomita de Bosra (Isaías 63:1). O vale
do Armagedom era famoso por duas grande vitórias na história de Israel: (1) A vitória
de Baraque contra os cananitas (Juízes 4:15), e (2) a vitória de Gideão contra os
Midianitas (Juízes capítulo 7). Armagedom também foi o lugar de duas grandes
tragédias: (1) a morte de Saulo e seus filhos (1 Samuel 31:8), e (2) a morte do rei
Josias (2 Reis 23:29-30; 2 Crônicas 35:22).
A maioria das pessoas associam “o dia do Senhor” com um período de tempo ou dia
especial que vai acontecer no fim dos tempos quando a vontade e propósito de Deus
para o Seu mundo e para a humanidade vão ser cumpridos. Alguns estudiosos
acreditam que “o dia do Senhor” vai ser um período de tempo longo, ao invés de
apenas um dia – um período de tempo quando Cristo vai reinar por todo o mundo
antes de purificar o céu e a terra em preparação para o estado eterno de toda a
humanidade. No entanto, outros estudiosos acreditam que o dia do Senhor vai ser um
evento instantâneo quando Cristo retorna à terra para redimir Seus seguidores fiéis e
para mandar os incrédulos para condenação eterna.
A frase “o dia do Senhor” é usada dezenove vezes no Velho Testamento (Isaías 2:12;
13:6, 9; Ezequiel 13:5, 30:3; Joel 1:15, 2:1,11,31; 3:14; Amós 5:18,20; Obadias 15;
Sofonias 1:7,14; Zacarias 14:1; Malaquias 4:5) e quatro vezes no Novo Testamento
(Atos 2:20; 2 Tessalonicenses 2:2; 2 Pedro 3:10). O Novo Testamento também alude
a tal frase em outras passagens (Apocalipse 6:17; 16:14).
O Novo Testamento chama esse dia de um dia de “ira”, uma dia de “batalha,” e o
“grande Dia do Deus Todo-Poderoso” (Apocalipse 16:14); e se refere a um
cumprimento ainda futuro quando a ira de Deus é derramada sobre incrédula Israel
(Isaías 22: Jeremias 30:1-17; Joel 1-2; Amós 5; Sofonias 1) e o mundo incrédulo
(Ezequiel 38–39; Zacarias 14). As Escrituras indicam que o “dia do Senhor” vai vir
rapidamente, como um ladrão na noite (Sofonias 1:14-15; 2 Tessalonicenses 2:2) e,
portanto, nós como Cristãos devemos estar vigilantes e prontos para a vinda de Cristo
a qualquer momento.
Além de ser um tempo de julgamento, também vai ser um tempo de salvação, pois
Deus vai livrar o restante de Israel, cumprindo Sua promessa de que “todo o Israel
será salvo” (Romanos 11:26), perdoando-lhes de seus pecados e restaurando o Seu
povo escolhido à terra prometida a Abraão (Isaías 10:27; Jeremias 30:19-31,40;
Miquéias 4; Zacarias 13). O resultado final do dia do Senhor vai ser que “a
arrogância do homem será humilhada, e a sua altivez se abaterá, e só o SENHOR será
exaltado naquele dia” (Isaías 2:17). O cumprimento final das profecias sobre o “dia
do Senhor” vai vir no final da história quando Deus vai punir o mal com seu poder
impressionante e cumprir todas as Suas promessas.
(5) A Segunda Vinda de Cristo não vai ocorrer até depois de certos eventos dos fins
dos tempos acontecerem (2 Tessalonicenses 2:4; Mateus 24:15-30; Apocalipse
capítulos 6-18). O Arrebatamento é iminente, pode acontecer a qualquer momento
(Tito 2:13; 1 Tessalonicenses 4:13-18; 1 Coríntios 15:50-54).
(1) Se o Arrebatamento e a Segunda Vinda são o mesmo evento, os crentes teriam que
passar pela Tribulação (1 Tessalonicenses 5:9; Apocalipse 3:10).
A Bíblia apresenta o retorno de Cristo como uma grande motivação para agir, não
como um motivo para parar de agir. Em 1 Coríntios 15, Paulo conclui seu ensino
sobre o Arrebatamento dizendo: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes,
inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor” (versículo 58). Em 1
Tessalonicenses 5, Paulo conclui sua lição sobre a volta de Cristo com essas palavras:
“Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos
sóbrios” (versículo 6). Recuar e “guarder o forte” nunca foi a intenção de Jesus para
nós. Ao contrário, devemos trabalhar enquanto podemos. “…a noite vem, quando
ninguém pode trabalhar” (João 9:4).
Os apóstolos viveram e serviram com a idéia de que Jesus poderia retornar enquanto
ainda estavam vivos; e se eles tivessem resolvido parar de trabalhar para “esperar”?
Eles teriam violado a Grande Comissão, e o Evangelho não teria sido proclamado. Os
apóstolos entendiam que o retorno iminente de Cristo significava que eles deveriam
se ocupar com o trabalho do Senhor. Eles viveram suas vidas ao máximo, como se
todo dia fosse o seu último. Nós, como eles, devemos encarar todo dia com um
presente e usá-lo para glorificar a Deus.
1 João 3:2-3: “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que
haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele,
porque haveremos de vê-lo como ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nele tem
esta esperança, assim como ele é puro.”
Muitos expositores bons do livro de Apocalipse têm tido opiniões bastante diferentes
sobre o que exatamente a marca da besta é. Além da opinião de uma "carteira de
identidade", outros têm especulado que é um microchip, um código de barras que é
tatuado na pele, ou simplesmente uma marca que identifica alguém como sendo fiel
ao reino do anticristo. Essa última opinião exige menos especulação, já que não
adiciona mais informação ao que a Bíblia nos diz. Em outras palavras, qualquer uma
dessas idéias é possível, mas ao mesmo tempo são apenas especulações, então
teremos que esperar e ver o que acontece. Não devemos perder muito tempo
especulando sobre detalhes que vão além do que a Bíblia diz.
Pergunta: "O que são os sete selos e as sete trombetas do livro de Apocalipse?"
Resposta: Os sete selos (Apocalipse 6:1-17; 8:1-5), sete trombetas (Apocalipse 8:6-
21; 11:15-19) e sete taças (Apocalipse 16:1-21) são três séries de julgamentos de
Deus que são diferentes e consecutivas. Os julgamentos progressivamente pioram e
se tornam mais devastadores à medida que o fim dos tempos progride. Os sete selos,
trombetas e taças estão conectados uns aos outros – o sétimo selo inicia as sete
trombetas (Apocalipse 8:1-5), e a sétima trombeta inicia as sete taças (Apocalipse
11:15-19; 15:1-8).
Os primeiros quatro dos sete selos são conhecidos como os quatro calaveiros do
Apocalipse. O primeiro selo apresenta o anticristo (Apocalipse 6:1-2). O segundo
selo causa grandes guerras (Apocalipse 6:3-4). O terceiro dos sete selos causa fome
(Apocalipse 6:5-6). O quarto selo causa pragas, mais fome e mais guerras
(Apocalipse 6:7-8).
O quinto selo nos diz daqueles que serão martirizados por sua fé em Cristo durante o
fim dos tempos (Apocalipse 6:9-11). Deus escuta o seu clamor por justiça e vai livrá-
los na Sua hora certa – na forma do sexto selo, assim como com os julgamentos das
trombetas e taças. Quando o sexto dos sete selos é quebrado, um terremoto
devastador acontece, causando grande revolta e devastação terrível – juntamente com
fenômenos astronômicos incomuns (Apocalipse 6:12-14). Aqueles que sobrevivem
estão corretos por clamar: “E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e
escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?” (Apocalipse 6:16-
17).
A quarta das sete trombetas causam o sol e a lua a se escurecerem (Apocalipse 8:12).
A quinta trombeta resulta em uma praga de “gafanhotos demoníacos” que atacam e
torturam a humanidade (Apocalipse 9:1-11). A sexta trombeta libera um exército
demoníaco que mata um terço da humanidade (Apocalipse 9:12-21). A sétima
trombeta evoca os sete anjos com as sete taças da ira de Deus (Apocalipse 11:15-19;
15:1-8)
Apocalipse 16:5-7 declara: “E ouvi o anjo das águas, que dizia: Justo és tu, ó Senhor,
que és, e que eras, e santo és, porque julgaste estas coisas. Visto como derramaram o
sangue dos santos e dos profetas, também tu lhes deste o sangue a beber; porque disto
são merecedores. E ouvi outro do altar, que dizia: Na verdade, ó Senhor Deus Todo-
Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.”
A Bíblia não diz nada específico sobre de onde o anticristo vai surgir. Muitos
estudiosos bíblicos especulam que ele virá de uma confederação de dez nações e/ou
de um império Romano renascido (Daniel 7:24-25; Apocalipse 17:7). Outros o veem
como um judeu, já que ele teria que ser um para poder clamar ser o Messias. Tudo é
apenas especulação já que a Bíblia não diz especificamente de onde o anticristo vai
surgir e qual a sua raça será. Um dia o anticristo será revelado. 2 Tessalonicenses 2:3-
4 nos diz como iremos reconhecer o anticristo: "Ninguém, de nenhum modo, vos
engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja
revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição, qual se opõe e se levanta contra
tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de
Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus".
É provável que a maioria das pessoas que estão vivas quando o anticristo for revelado
vai estar muito surpresa com a sua identidade. O anticristo pode já estar vivo hoje ou
não. Martinho Lutero estava certo de que o Papa de sua época era o anticristo.
Durante a década de 40, muitos achavam que Adolf Hitler era o anticristo. Outros que
viveram nas últimas centenas de anos têm tido a mesma “certeza” quanto à identidade
do anticristo. Até agora, todos estavam incorretos. Devemos deixar para trás todas as
especulações e focalizar no que a Bíblia realmente diz sobre o anticristo. Apocalipse
13:5-8 declara: "E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e
deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em
blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que
habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe
poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre
a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi
morto desde a fundação do mundo."
Capítulo 19 descreve o retorno de Cristo com a Igreja, a Noiva de Cristo. Ele prende
a Besta e o Falso Profeta e os joga no lago de fogo. No capítulo 20, Cristo prende a
Satanás e o joga no abismo. Cristo então prepara Seu reino na terra que irá durar 1000
anos. No fim dos 1000 anos, Satanás será solto da sua prisão e irá liderar uma
rebelião contra Deus. Ele é rapidamente derrotado e também lançado no lago de fogo.
Então o julgamento final ocorrerá, o julgamento para todos os incrédulos, quando
eles também serão lançados no lago de fogo.
As coroas de ouro usadas pelos anciãos também indicam que estes são homens, não
anjos. As coroas nunca são prometidas a anjos, assim como nunca vemos anjos as
usando. A palavra traduzida como "coroa" aqui refere-se à coroa do vitorioso, usada
por aqueles que tiveram sucesso em competir e conquistar a vitória, assim como
Cristo prometeu (Apocalipse 2:10, 2 Timóteo 4:8; Tiago 1:12).
Algumas pessoas acreditam que estes vinte e quatro anciãos representam Israel, mas
no momento dessa visão, Israel como uma nação inteira ainda não tinha sido
resgatada. Os anciãos não podem representar santos da tribulação pelo mesmo motivo
– nem todos tinham sido convertidos no momento da visão de João. A opção mais
provável é que os anciãos representam a Igreja arrebatada que canta canções de
redenção (Apocalipse 5:8-10). Eles usam as coroas da vitória e foram ao lugar
preparado para eles pelo seu Redentor (João 14:1-4).
Todas as chamadas "profecias maias de 2012" são nada mais do que extrapolações
descontroladamente especulativas, com base em interpretações ainda incertas por
estudiosos de hieróglifos maias. A verdade é que, além da convergência astrológica,
há poucos indícios de que os maias profetizaram algo específico a respeito dos
eventos em seu futuro distante. Os maias não eram profetas, pois não foram capazes
de prever a sua própria extinção cultural. Eles eram grandes e talentosos
matemáticos, mas também eram um povo tribal brutalmente violento com uma
compreensão primitiva dos fenômenos naturais, exercendo crenças arcaicas e práticas
bárbaras de derramamento de sangue e sacrifício humano. Eles acreditavam, por
exemplo, que o sangue de sacrifícios humanos alimentava o sol e dava-lhe a vida.
Aceitar a profecia maia de 2012 exige a aceitação das seguintes teorias: o nosso sol é
um deus; o sol é alimentado pelo sangue do sacrifício humano; o momento de criação
ocorreu em 3114 AC (apesar de todas as provas de que aconteceu muito mais cedo); e
o alinhamento visual das estrelas tem algum significado para a vida humana
cotidiana. Como qualquer outra religião falsa, a religião maia buscava elevar a
criação em vez do próprio Criador. A Bíblia nos fala sobre esses falsos adoradores:
"Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para
serem os seus corpos desonrados entre si" (Romanos 1:25), e "Pois os seus atributos
invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do
mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são
inescusáveis" (Romanos 1:20). Aceitar a profecia maia de 2012 também nega o claro
ensino bíblico sobre o fim do mundo. Jesus nos disse: "Quanto, porém, ao dia e à
hora, ninguém sabe, nem os anjos no céu nem o Filho, senão o Pai" (Marcos 13:32).
Então, Deus irá criar um "novo céu e uma nova terra" (Apocalipse 21:1) que incluirão
a "Nova Jerusalém" (v. 2), a capital do céu, um lugar de santidade perfeita, que vai
descer do céu para a terra nova. Esta é a cidade onde os santos - aqueles cujos nomes
foram escritos no "livro da vida do Cordeiro" (Apocalipse 13:8) - viverão para
sempre. Pedro se refere a esta nova criação como a "casa da justiça" (2 Pedro 3:13).
Talvez a parte mais importante da descrição de Pedro desse dia seja a sua pergunta
nos versículos 11-12: "Ora, uma vez que todas estas coisas hão de ser assim
dissolvidas, que pessoas não deveis ser em santidade e piedade, aguardando, e
desejando ardentemente a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se
dissolverão, e os elementos, ardendo, se fundirão?" Os cristãos sabem o que vai
acontecer, e devemos viver de uma forma que reflita esse entendimento. Esta vida
está passando e o nosso foco deve estar nos novos céus e terra que estão por vir.
Nossas vidas "santas e piedosas" devem ser um testemunho para aqueles que não
conhecem o Salvador, e devemos falar sobre Ele a outras pessoas para que possam
escapar do terrível destino que aguarda aqueles que O rejeitam. Aguardamos com
expectativa pelo "Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que
nos livra da ira vindoura" (1 Tessalonicenses 1:10).
O conflito em Israel tem sido uma realidade sempre que Israel tem existido como
nação. Quer tenham sido os egípcios, amalequitas, midianitas, moabitas, amonitas,
amorreus, filisteus, assírios, babilônios, persas ou romanos, a nação de Israel sempre
foi perseguida por seus vizinhos. Por que isso? Segundo a Bíblia, é porque Deus tem
um plano especial para a nação de Israel e Satanás quer derrotar esse plano. O ódio
por Israel que Satanás encoraja - especialmente a Israel de Deus - é a razão pela qual
os vizinhos de Israel sempre querem ver essa nação destruída. Quer se trate de
Senaqueribe, rei da Assíria; Hamã, funcionário da Pérsia; Hitler, líder da Alemanha
nazista, ou Ahmadinejad, o presidente do Irã, as tentativas de destruir completamente
Israel sempre falharão. Os perseguidores de Israel vêm e vão, mas a perseguição irá
permanecer até a segunda vinda de Cristo. Como resultado, o conflito em Israel não é
um indicador confiável da iminente chegada do fim dos tempos.
No entanto, a Bíblia diz que haverá terrível conflito em Israel durante o final dos
tempos. É por isso que esse período é conhecido como a Tribulação, a Grande
Tribulação e o "tempo de angústia para Jacó" (Jeremias 30:7). Isso é o que a Bíblia
diz sobre Israel no fim dos tempos:
Haverá um retorno em massa dos judeus à terra de Israel (Deuteronômio 30:3, Isaías
43:6, Ezequiel 34:11-13; 36:24; 37:1-14).
O Anticristo fará uma aliança de 7 anos de "paz" com Israel (Isaías 28:18; Daniel
9:27).
Israel vai finalmente reconhecer Jesus como o Messias (Zacarias12:10). Israel será
regenerada, restaurada e reagrupada (Jeremias 33:8, Ezequiel 11:17, Romanos 11:26).
Há muita confusão em Israel hoje. Israel é perseguida, cercada por inimigos - Síria,
Líbano, Jordânia, Arábia Saudita, Irã, Hamas, Jihad Islâmica, Hezbollah, etc. No
entanto, esse ódio e perseguição de Israel são apenas uma amostra do que vai
acontecer no fim dos tempos (Mateus 24 :15-21). A última rodada de perseguição
começou quando Israel foi reconstituída como uma nação em 1948. Muitos
estudiosos das profecias bíblicas acreditavam que a Guerra dos Seis Dias entre árabes
e israelenses em 1967 foi o "começo do fim". Será que o que está acontecendo hoje
em Israel pode indicar que o fim está próximo? Sim. Será que isso significa
necessariamente que o fim esteja próximo? Não. O próprio Jesus explicou bem:
"Acautelai-vos, que ninguém vos engane. Porque muitos virão em meu nome,
dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão. E ouvireis falar de guerras e rumores
de guerras; olhai não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda
não é o fim" (Mateus 24:4-6).
Resposta: O falso profeta do fim dos tempos é descrito em Apocalipse 13:11-15. Ele
também é conhecido como a "segunda besta" (Apocalipse 16:13, 19:20, 20:10). O
falso profeta é o terceiro na trindade profana, juntamente com o Anticristo e Satanás,
o qual capacita os outros dois.
O apóstolo João descreve essa pessoa e dá-nos pistas para identificá-lo quando ele
aparecer. Primeiro, ele surge da terra. Isto pode significar que surge das profundezas
do inferno com todos os poderes demoníacos do inferno sob o seu comando. Isso
também pode significar que surge de circunstâncias humildes, secretas e
desconhecidas até aparecer no palco mundial na mão direita do Anticristo. Ele é
retratado como tendo chifres como um cordeiro e como falando como um dragão. Os
chifres de cordeiros são apenas pequenas protuberâncias em suas cabeças até o
cordeiro crescer em um carneiro. Ao invés de ter a multiplicidade de cabeças e chifres
do Anticristo, mostrando o seu poder, força e ferocidade, o falso profeta vem como
um cordeiro, de forma cativante, com palavras persuasivas que atraem a simpatia e
boa vontade dos outros. Ele pode ser um extraordinário pregador ou orador cujas
palavras demonicamente fortalecidas vão enganar as multidões. Entretanto, ele fala
como um dragão, o que significa que sua mensagem é a mensagem de um dragão.
Apocalipse 12:9 identifica o dragão como o diabo e Satanás.
Aqueles que sobrevivem aos horrores da Tribulação até este ponto enfrentarão duas
escolhas difíceis. Aqueles que se recusam a adorar a imagem da besta estarão sujeitos
à morte (v. 15), mas aqueles que o adoram vão sofrer a ira de Deus. A imagem será
extraordinária porque será capaz de "falar". Isso não significa que ela terá vida – a
palavra grega aqui é pneuma, o que que significa "respiração" ou "corrente" de ar,
não a palavra bios ("vida ") - mas que terá algum tipo de capacidade de transmitir a
mensagem do Anticristo e do falso profeta. Além de ser o porta-voz deles, a imagem
também vai condenar à morte aqueles que se recusam a adorar o par profano. Em
nosso mundo tecnológico, não é difícil imaginar um cenário como esse.
Quem quer que esse falso profeta seja, a decepção final mundial e a apostasia final
serão grandes, e todo o mundo fará parte. Os enganadores e falsos mestres que vemos
hoje são os precursores do Anticristo e do falso profeta, e não devemos ser enganados
por eles. Esses falsos mestres são muitos e estão nos movendo na direção de um reino
final satânico. Devemos proclamar fielmente o Evangelho salvador de Jesus Cristo e
resgatar as almas dos homens e mulheres desse desastre iminente.
Resposta: Apocalipse 4:1 apresenta uma seção da Escritura que detalha "coisas que
depois destas devem acontecer." O que segue são profecias do "fim dos tempos".
Ainda não atingimos a tribulação, a revelação do Anticristo ou outro evento do "fim
dos tempos". O que vemos é uma "preparação" para esses eventos.
Jesus disse que os últimos dias seriam precedidos por várias coisas: muitos falsos
Cristos viriam, enganando a muitos; escutaríamos "falar de guerras e rumores de
guerras"; e haveria um aumento de "fomes e terremotos em vários. Mas todas essas
coisas são o princípio das dores" (Mateus 24:5-8). As notícias de hoje estão cheias de
falsas religiões, guerras e desastres naturais. Sabemos que os eventos do período de
tribulação incluirão tudo o que Jesus predisse (Apocalipse 6:1-8); os eventos atuais
parecem ser uma preparação para os maiores problemas à frente.
Paulo advertiu que os últimos dias trariam um aumento acentuado nos falsos
ensinamentos. "Em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a
espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios" (1 Timóteo 4:1). Os últimos dias
são descritos como "tempos difíceis" por causa do caráter cada vez mais perverso do
homem e por causa de pessoas que ativamente "resistem à verdade" (2 Timóteo 3:1-9;
veja também 2 Tessalonicenses 2:3). A lista de coisas que os homens serão nos
últimos dias - amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, presunçosos, soberbos,
blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, profanos, sem afeição natural,
implacáveis, caluniadores, sem autodomínio, brutais, não amantes do bem,
traiçoeiros, imprudentes, vaidosos, amantes do prazer em vez de amantes de Deus,
tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder (2 Timóteo 3:1-2) - parece se
encaixar exatamente com a nossa era moderna.
Pode haver qualquer dúvida de que as profecias sobre a apostasia estão sendo
cumpridas? O nosso mundo do século 21 tem adotado o relativismo moral, uma
filosofia que está contaminando até a igreja. Por exemplo, muitas denominações estão
tendo dificuldade em definir o casamento como sendo entre um homem e uma
mulher, e muitos líderes religiosos hoje estão abertamente apoiando a
homossexualidade. A Bíblia tornou-se subordinada à procura da igreja moderna de
uma "verdade" mais atraente. Estes são de fato "tempos difíceis" espiritualmente.
Em 1948, Israel foi reconhecida como um Estado soberano, e isso também tem
ramificações para o estudante das Escrituras. Deus prometeu a Abraão que sua
posteridade possuiria Canaã como "perpétua possessão" (Gênesis 17:8) e Ezequiel
profetizou uma ressurreição física e espiritual de Israel (Ezequiel 37). Ter Israel como
uma nação em sua própria terra é importante à luz das profecias do fim dos tempos
por causa da proeminência de Israel na escatologia (Daniel 10:14, 11:41, Apocalipse
11:8).
Embora não haja prova bíblica de que as coisas mencionadas acima sejam o
cumprimento de determinadas profecias do final dos tempos, podemos ver quantos
desses eventos são semelhantes ao que a Bíblia descreve. Em qualquer caso, devemos
estar atentos a estes sinais porque Jesus nos disse que o dia do Senhor – o Seu retorno
pelos que lhe pertencem - viria como um ladrão na noite (2 Pedro 3:10), inesperado e
sem aviso prévio. "Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que possais escapar de
todas estas coisas que hão de acontecer, e estar em pé na presença do Filho do
homem" (Lucas 21:36).
O próprio Cristo usou a frase "Grande Tribulação" com referência à última metade da
Tribulação. Em Mateus 24:21, Jesus diz: "Porque haverá então grande aflição, como
nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver."
Neste versículo Jesus está se referindo ao evento de Mateus 24:15, o qual descreve a
revelação da abominação da desolação, o homem também conhecido como o
Anticristo. Além disso, Jesus em Mateus 24:29-30 declara: "Logo depois da
tribulação daqueles dias... Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas
as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do
céu, com poder e grande glória." Nesta passagem, Jesus define a Grande Tribulação
(v.21) como começando com a revelação da abominação da desolação (v.15) e
terminando com a segunda vinda de Cristo (v.30).
Outras passagens que se referem à Grande Tribulação são Daniel 12:1b, que diz: "E
haverá um tempo de tribulação, qual nunca houve, desde que existiu nação até aquele
tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito
no livro." Parece que Jesus estava citando este versículo quando falou as palavras
registradas em Mateus 24:21. Temos também Jeremias 30:7 referindo-se à Grande
Tribulação: "Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! É
tempo de angústia para Jacó; todavia, há de ser livre dela." A expressão "angústia de
Jacó" se refere à nação de Israel, a qual vai experimentar perseguição e desastres
naturais como nunca vistos antes.
Dentro do ramo xiita do Islã, houve doze imãs, ou líderes espirituais, designados por
Alá. Estes começaram com o imã Ali, primo de Maomé, o qual reivindicou a
sucessão profética depois da morte de Maomé. Por volta do ano 868 DC, o Décimo
Segundo Imã, Abual-Qasim Muhammad (ou Maomé al Mahdi), nasceu ao décimo
primeiro imã. Porque o seu pai estava sob intensa perseguição, Mahdi foi enviado a
esconder-se para a sua proteção. Aos 6 anos de idade, ele rapidamente saiu da
clandestinidade quando o seu pai foi morto, mas depois voltou a se esconder. Diz-se
que ele tem se escondido em cavernas desde então e retornará de forma sobrenatural
antes do dia do juízo para erradicar toda a tirania e opressão, trazendo harmonia e paz
à terra. Ele é o salvador do mundo na teologia xiita. De acordo com um escritor, o
Mahdi vai combinar a dignidade de Moisés, a graça de Jesus e a paciência de Jó em
uma pessoa perfeita.
As previsões sobre o Décimo Segundo Imã têm uma impressionante semelhança com
as profecias bíblicas do fim dos tempos. De acordo com a profecia islâmica, o retorno
do Mahdi será precedido por uma série de eventos durante três anos de horrível caos
mundial e ele dominará sobre os árabes e o mundo por sete anos. A sua aparição será
acompanhada por duas ressurreições, uma dos ímpios e uma dos justos. Segundo os
ensinamentos xiitas, a liderança do Mahdi será aceita por Jesus e os dois grandes
ramos da família de Abraão serão reunidos para sempre.
O que tudo isso tem a ver com o Anticristo? De acordo com 2 Tessalonicenses 2:3-4,
haverá um "homem do pecado" revelado nos últimos dias que vai opor-se e exaltar-se
acima de tudo que se chama Deus. Em Daniel 7, lemos da visão de Daniel dos quatro
animais que representam reinos que desempenham papéis importantes no plano
profético de Deus. O quarto animal é descrito (v. 7-8) como sendo terrível, espantoso,
muito forte e diferente daqueles que vieram antes dele. Também é descrito como
tendo um "pequeno chifre" que arranca outros chifres. Esse chifre pequeno é
frequentemente identificado como o Anticristo. No versículo 25, ele é descrito como
falando “palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em
mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e
tempos, e metade de um tempo" (3 ½ anos). Em Daniel 8, a visão do carneiro e do
bode identifica um rei que vai surgir nos últimos dias (v. 23-25), destruir muitas
pessoas e se levantar contra Cristo, mas este rei será quebrado. Daniel 9:27 profetiza
que o "príncipe que há de vir" faria uma aliança de 7 anos com muitas pessoas e em
seguida traria muita desolação. Quem será este Anticristo? Ninguém sabe ao certo,
mas muitas teorias foram dadas, inclusive a possibilidade de que seria um árabe.
Resposta: A frase "o tempo de angústia para Jacó" é uma citação de Jeremias 30:7,
que diz: "Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! É
tempo de angústia para Jacó; todavia, há de ser livre dela."
Nos versículos anteriores a Jeremias 30, vemos que o Senhor está falando ao profeta
Jeremias sobre Judá e Israel (30:3-4). No versículo 3, o Senhor promete que em um
dia no futuro Ele traria Judá e Israel de volta para a terra que havia prometido aos
seus antepassados. O versículo 5 descreve uma época de grande temor e tremor. O
versículo 6 descreve este tempo de forma tal que retrata os homens sofrendo as dores
do parto, novamente indicando um tempo de agonia. Entretanto, há esperança para
Judá e Israel, pois embora esse seja chamado do "tempo de angústia para Jacó", o
Senhor promete que salvará Jacó (referindo-se a Judá e Israel) deste tempo de grande
tribulação (versículo 7).
Em Jeremias 30:10-11 o Senhor diz: "Não temas pois tu, servo meu, Jacó, diz o
Senhor, nem te espantes, ó Israel; pois eis que te livrarei de terras longínquas, e à tua
descendência da terra do seu cativeiro; e Jacó voltará, e ficará tranquilo e sossegado,
e não haverá quem o atemorize. Porque eu sou contigo, diz o Senhor, para te salvar."
Além disso, o Senhor diz que irá destruir as nações que mantinham Judá e Israel em
cativeiro e que nunca permitirá que Jacó seja completamente destruído. No entanto,
deve-se destacar que o Senhor descreve este como um tempo de disciplina para o Seu
povo. Ele diz de Jacó: "Porquanto darei fim cabal a todas as nações entre as quais te
espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida justa, e de maneira
alguma te terei por inocente."
Jeremias 30:7 diz: "Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro
semelhante!" O único período de tempo que se encaixa nessa descrição é o período da
Tribulação. Esse período é sem paralelo na história.
Jesus descreveu a Tribulação usando algumas das mesmas imagens que Jeremias. Em
Mateus 24:6-8, Ele declarou que o aparecimento de falsos cristos, guerras e rumores
de guerras, fomes e terremotos são "o princípio das dores".
Para aqueles que receberam a Cristo como Salvador do pecado, o tempo da angústia
para Jacó é algo pelo qual devemos louvar ao Senhor, pois demonstra que Deus
cumpre as Suas promessas. Ele prometeu-nos a vida eterna através de Cristo, nosso
Senhor, e prometeu terras, sementes e bênção a Abraão e seus descendentes físicos.
No entanto, antes de cumprir essas promessas, Ele amorosamente mas firmemente
disciplinará a nação de Israel para que ela se volte a Ele.
Resposta: A primeira coisa a entender sobre o juízo final é que não pode ser evitado.
Independentemente de como interpretemos a profecia sobre o fim dos tempos, a
Bíblia nos diz que "como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo
depois o juízo" (Hebreus 9:27). Todos nós temos um compromisso divino com o
nosso Criador. O apóstolo João registrou alguns detalhes do julgamento final:
"E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença
fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles. E vi os mortos, grandes e
pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e abriu-se outro livro, que é
o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros,
segundo as suas obras. O mar entregou os mortos que nele havia; e a morte e o além
entregaram os mortos que neles havia; e foram julgados, cada um segundo as suas
obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte,
o lago de fogo. E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado
no lago de fogo" (Apocalipse 20:11-15).
Essa passagem notável nos apresenta o julgamento final – o fim da história humana e
o início do estado eterno. Podemos ter certeza disto: nenhum erro será feito em
nossas audiências porque seremos julgados por um Deus perfeito (Mateus 5:48, 1
João 1:5). Isto irá se manifestar em muitas provas inegáveis. Primeiro, Deus será
perfeitamente justo e imparcial (Atos 10:34, Gálatas 3:28). Em segundo lugar, Deus
não pode ser enganado (Gálatas 6:7). Em terceiro lugar, Deus não pode ser
influenciado por quaisquer preconceitos, desculpas ou mentiras (Lucas 14:16-24).
Como Deus Filho, Jesus Cristo será o juiz (João 5:22). Todos os incrédulos serão
julgados por Cristo no "grande trono branco" e serão punidos de acordo com as obras
que fizeram. A Bíblia deixa bem claro que os incrédulos estão acumulando ira contra
si mesmos (Romanos 2:5) e que Deus vai "retribuirá a cada um segundo as suas
obras" (Romanos 2:6). Os crentes também serão julgados em um julgamento
diferente chamado de "tribunal de Cristo" (Romanos 14:10), mas já que a justiça de
Cristo nos foi imputada e nossos nomes estão escritos no Livro da Vida, seremos
recompensados, não punidos, de acordo com as nossas ações. No juízo final o destino
dos perdidos estará nas mãos do Deus onisciente que julgará cada um segundo a
condição de sua alma.
Por enquanto, o nosso destino está em nossas próprias mãos. O fim da jornada da
nossa alma será ou o céu eterno ou o inferno eterno (Mateus 25:46). Temos que
escolher se vamos aceitar ou rejeitar o sacrifício de Cristo em nosso favor, e
precisamos fazer essa escolha antes das nossas vidas físicas na terra chegarem ao fim.
Após a morte, não há mais uma escolha e nosso destino é ficar diante do trono de
Deus, onde tudo será claramente exposto diante dEle (Hebreus 4:13). Romanos 2:6
diz que Deus "retribuirá a cada um segundo as suas obras".
Resposta: Mateus 24:36-44 declara: "Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem
os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai.... Vigiai, pois, porque não sabeis em que
dia vem o vosso Senhor... Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora
em que não penseis, virá o Filho do homem." À primeira vista, estes versículos
parecem fornecer uma resposta clara e explícita à questão. Não, ninguém pode saber
quando Jesus voltará. No entanto, esses versículos não dizem que ninguém jamais
seria capaz de saber quando Jesus voltaria. A maioria dos estudiosos da Bíblia diria
que Jesus, agora glorificado no céu, sabe o momento do Seu retorno, indicando que a
frase "nem o Filho" não significa que Jesus nunca saberia quando voltará. Da mesma
forma, é possível que, embora Mateus 24:36-44 indique que ninguém naquela época
sabia o tempo do retorno de Jesus Cristo, Deus poderia revelar o tempo do retorno de
Jesus Cristo para alguém no futuro.
Além disso, há Atos 1:7, que afirma: "A vós não vos compete saber os tempos ou as
épocas, que o Pai reservou à sua própria autoridade." Isto foi dito por Jesus depois de
os discípulos perguntarem-lhe se era naquele tempo que Ele restauraria o reino a
Israel. Isto parece confirmar a mensagem de Mateus 24. Não é para sabermos o
momento do retorno de Jesus. Entretanto, há também a questão de a qual retorno
essas passagens se referem. Estão falando do Arrebatamento ou da Segunda Vinda?
Qual retorno é incognoscível, o Arrebatamento a Segunda Vinda ou ambos? Embora
o Arrebatamento seja apresentado como sendo iminente e misterioso, o momento da
Segunda Vinda talvez possa ser conhecido com base na profecia do fim dos tempos.
Com isso dito, vamos ser bem claros: não acreditamos que Deus tenha revelado a
ninguém quando Jesus voltará e não vemos nada nas Escrituras que indique que Deus
de fato revelará a alguém quando Jesus está voltando. Mateus 24:36-44, embora
direcionado diretamente ao povo no tempo de Jesus, também contém um princípio
geral. O momento da volta de Jesus e o fim da era presente não são para nós
sabermos. As Escrituras em nenhum lugar nos encorajam a tentar determinar a data.
Pelo contrário, devemos vigiar "porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor"
(v. 42). Temos que ficar "também vós apercebidos; porque numa hora em que não
penseis, virá o Filho do homem" (v. 44). A força das palavras de Jesus diminuiria se
em algum momento no futuro alguém fosse capaz de determinar quando Ele estará
voltando. Se a data for descoberta, já não mais precisamos "vigiar" ou "ficar
apercebidos". Assim, com o princípio de Mateus 24:36-44 em mente, não, não é
possível saber a data do retorno de Jesus.
Apesar deste princípio bíblico claro, muitos ao longo da história cristã têm tentado
profetizar a data em que Jesus voltaria. Muitas datas têm sido propostas e todas têm
estado erradas. Houve duas datas recentes que foram popularmente propostas: 21 de
maio de 2011 e 21 de dezembro de 2012. A data de 21 dezembro de 2012 está
relacionada ao calendário maia, sem quaisquer dados bíblicos usados como prova. O
“Dia de Julgamento” marcado como 21 de maio de 2011 foi proposto por Harold
Camping da Family Radio. Deve-se ressaltar que Harold Camping havia previsto
anteriormente que Jesus voltaria em 1994. Obviamente, Camping estava errado.
Camping afirmou ter provas bíblicas para 21 de maio de 2011. Ao usar uma data
especulativa de 4990 AC para o Dilúvio, então aplicar o "para o Senhor é como mil
anos, e mil anos como um dia" de 2 Pedro 3:8 aos sete dias de Gênesis 7:4 e, em
seguida, contar os 7.000 anos de 4990, o ano de 2011 resultava. Então, com base em
"no mês segundo, aos dezessete dias do mês" de Gênesis 7:11 e usando o calendário
hebraico, a data de 21 de maio foi determinada. Então, houve qualquer validade à
metodologia do Camping?
Primeiro, Camping convenientemente ignorou a segunda parte de 2 Pedro 3:8: "e mil
anos como um dia". Além disso, 2 Pedro 3:8 não está fornecendo um método para
datar o fim dos tempos. Ao contrário, 2 Pedro 3:8 está simplesmente dizendo que
Deus está acima e além do tempo. Deus é eterno e infinito. Em segundo lugar, nada
no contexto de Gênesis 7:4-11 indica que os "sete dias" e "dia dezessete do segundo
mês" devem ser aplicados a outra coisa senão ao que Deus estava dizendo
especificamente para Noé. Terceiro, o Dilúvio sendo datado a 4990 AC é especulativo
na melhor das hipóteses, sem nenhuma evidência bíblica explícita. O cálculo de
Camping de 21 de maio de 2011 se desfez mesmo sob o escrutínio bíblico mais
básico. Agora, era possível que Jesus voltasse em 21 de maio de 2011? Sim, mas isso
era tão possível quanto qualquer outra data. Será que a metodologia específica de
Harold Camping teve qualquer validade bíblica? Não, não tinha. Infelizmente,
Camping e outros certamente irão calcular novas datas futuras e tentarão explicar
seus erros como "erros na fórmula" ou algo nesse sentido.
Os principais pontos são (1) a Bíblia nunca nos incentiva a tentar descobrir o tempo
do retorno de Jesus Cristo e (2) a Bíblia não dá dados explícitos pelos quais o tempo
do retorno de Jesus Cristo possa ser determinado. Ao invés de desenvolver cálculos
especulativos para determinar quando Jesus voltará, a Bíblia nos incentiva a "vigiar"
e "estar pronto" (Mateus 24:42-44). O fato de que o dia da volta de Jesus é
desconhecido deve nos motivar a viver cada dia em função da iminência do Seu
retorno.
Pergunta: "Como posso me preparar para ser levado no Arrebatamento?"
Resposta: É muito mais simples do que você pensa. A resposta curta é que você deve
receber Jesus Cristo como o seu Salvador. Agora, a resposta mais longa. Ao fazer esta
pergunta, estamos supondo que você já ouviu falar que nem todos os cristãos serão
levados quando o Arrebatamento ocorrer. Você provavelmente já ouviu que somente
os "super cristãos" que vivem uma vida santa serão arrebatados e que todos os outros
cristãos terão que passar pela Tribulação. Isso não é verdade, e vamos mostrar com a
Bíblia por que isso não é verdade.
Gabriel trouxe uma mensagem de Deus para Daniel (9:20-21). Daniel 9:24 diz:
"Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para
fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e
trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo." Nesta
mensagem, Gabriel especifica para Daniel que o tempo é "sobre o teu povo". O povo
de Daniel era os judeus, a nação de Israel. Deus declarou 70 semanas contra a nação
de Israel. Estas "70 semanas" são, literalmente em hebraico, "70 setes." Em outras
palavras, 70 vezes 7 anos, ou 490 anos. Desses anos, 483 (69 vezes 7) deles foram
cumpridos do fim do cativeiro de Israel em Babilônia à morte do Messias (a
crucificação de Cristo). Isso deixa 7 anos de julgamento que ainda não foram
cumpridos. Esses 7 anos são os anos da Tribulação. O ponto é que esta profecia se
refere a Israel primeiramente e o objetivo do julgamento é "cessar a transgressão,
para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a
visão e a profecia, e para ungir o santíssimo."
Agora, podemos também demonstrar com base nas Escrituras que os cristãos não
estarão na Tribulação. Um estudo de 1 Tessalonicenses 4:13 até 5:9 mostra isso.
Nesta passagem, Paulo escreve sobre o Arrebatamento e o Dia do Senhor. Primeiro
Tessalonicenses 5:9 dá aos cristãos esta promessa: "porque Deus não nos destinou
para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo." Preste
atenção a esse versículo. Paulo diz que Deus não nos destinou para a ira,
principalmente a ira do Dia do Senhor (5:2).
Outra evidência de que os cristãos não passarão pela Tribulação vem de 1 Coríntios.
Nessa carta, Paulo acentuadamente repreende os crentes por serem cristãos carnais.
No entanto, no capítulo 15, Paulo escreve sobre o Arrebatamento e nunca indica que
alguns dos crentes coríntios, por mais carnais que fossem, seriam deixados para trás.
Os verdadeiros crentes em Jesus Cristo não terão de suportar a Tribulação.
A única maneira de ser deixado para trás no Arrebatamento é se você não tiver
recebido a Cristo como o seu Salvador.
O que a visão de João em Apocalipse retrata é a festa das bodas do Cordeiro (Jesus
Cristo) e Sua noiva (a Igreja) em sua terceira fase. A implicação é que as duas
primeiras fases já ocorreram. A primeira fase foi concluída na terra quando cada
crente colocou a sua fé em Cristo como Salvador. O dote pago aos Pais do Noivo
(Deus Pai) seria o sangue de Cristo derramado a favor da Noiva. A Igreja na terra
hoje, então, é a "noiva" de Cristo e, como as virgens prudentes da parábola, todos os
crentes devem estar observando e esperando o aparecimento do Noivo (a Segunda
Vinda). A segunda fase simboliza o Arrebatamento da igreja, quando Cristo vier para
reivindicar a Sua noiva e levá-la para a casa do Pai. A ceia das bodas então segue
como o terceiro e último passo.
Não só a Igreja vai participar da festa de casamento como a noiva de Cristo, mas
outras pessoas também. Essas "outras pessoas" incluem os santos do Antigo
Testamento que serão ressuscitados na Segunda Vinda, bem como os mortos
martirizados da Tribulação. Assim como o anjo disse a João para escrever: "Bem-
aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. Disse-me ainda:
Estas são as verdadeiras palavras de Deus" (Apocalipse 19:9). A ceia das bodas do
Cordeiro é uma celebração gloriosa de todos os que estão em Cristo!
Com o passar dos anos, três teorias principais sobre o momento do Arrebatamento
têm surgido: Pré-tribulacionismo (a crença de que ocorrerá antes da Tribulação),
Mesotribulacionismo (a crença de que ocorrerá na metade da Tribulação) e Pós-
tribulacionismo (a crença de que ocorrerá no final da Tribulação). Este artigo trata
especificamente do ponto de vista pré-tribulacional.
Biblicamente, o ponto de vista pré-tribulacional tem muito a seu favor. Por exemplo,
a igreja não é designada à ira (1 Tessalonicenses 1:9-10, 5:9), e os crentes não
passarão pelo Dia do Senhor (1 Tessalonicenses 5:1-9). A igreja de Filadélfia recebeu
a promessa de ser guardada da "hora da provação que há de vir sobre o mundo
inteiro" (Apocalipse 3:10). Note que a promessa não é da preservação através do
julgamento, mas de ser guardada da hora, isto é, do período de tempo do julgamento.
O ponto de vista pré-tribulacional parece ser o que mais combina com o caráter de
Deus e o Seu desejo de guardar os justos do julgamento do mundo. Os exemplos
bíblicos da salvação de Deus incluem Noé, que foi protegido do dilúvio mundial; Ló,
que foi protegido de Sodoma; e Raabe, que foi protegida de Jericó (2 Pedro 2:6-9).
1) Está chegando um momento de grande Tribulação tal como o mundo nunca viu;
Primeiro Tessalonicenses 5:9 diz que a igreja não tem sido destinada "para a ira, mas
para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo." Isso parece indicar que
os crentes não passarão pela Tribulação. No entanto, o Mesotribulacionismo
interpreta a "ira" como se referindo apenas à segunda metade da Tribulação –
especificamente aos julgamentos das taças. No entanto, parece ser inadequado limitar
a palavra de tal maneira. Certamente os terríveis juízos contidos nos selos e trombetas
-- incluindo fome, rios envenenados, uma lua escura, derramamento de sangue,
terremotos e tormento -- também podem ser considerados a ira de Deus.
Resposta: Haverá dois grupos distintos que ocuparão a terra durante o Reino Milenar
– aqueles com corpos glorificados e os com corpos terrestres que viverem durante a
Tribulação e entrarem no Reino Milenar. Aqueles com corpos glorificados consistem
da Igreja, a qual receberá corpos glorificados no Arrebatamento (1 Tessalonicenses
4:13-18, 1 Coríntios 15:21-23, 51-53), e os que são ressuscitados depois da volta de
Cristo à terra (Apocalipse 20:4-6). Os que têm corpos terrestres podem ser
subdivididos em dois grupos: os crentes gentios e os crentes judeus (Israel).
Mateus 25:31-46 é uma outra passagem que deve ser considerada. Esta passagem é
comumente chamada de separação ou julgamento das ovelhas e dos cabritos. As
ovelhas e cabritos se referem aos gentios justos e injustos. Cristo julgará os gentios
injustos (cabritos), lançando-os no lago de fogo para o castigo eterno (Mateus 25:46).
Portanto, nenhum gentio descrente sobreviverá para viver durante o Reino Milenar.
Os gentios justos, ou ovelhas, viverão durante o Reino Milenar. Eles vão dar à luz
filhos e povoar a terra. No entanto, estes não são os únicos que terão filhos durante o
Reino Milenar.
Dá-se a impressão de que quando Cristo voltar, toda a nação de Israel confiará nEle
(Zacarias 12:10). Eles não receberão corpos glorificados (como fizeram aqueles que
foram arrebatados antes da Tribulação e os que ressuscitaram depois), mas também
terão filhos durante o Reino Milenar.
Para um estudo mais aprofundado sobre este assunto (de quem vai viver no Reino
Milenar), dê uma olhada também nas seguintes passagens: Isaías 2:2-4; Zacarias
14:8-21, Ezequiel 34:17-24, Daniel 7:13-14; Miqueias 4:1-5.
No entanto, muitos comentaristas bíblicos dizem que a mulher não pode ser a Igreja
Católica e as sete colinas não podem se referir a Roma. Eles citam o fato de que
Apocalipse 17-18 identifica claramente a mulher montada na besta como a cidade de
Babilônia. (Conhecemos a cidade de Babilônia por um nome diferente hoje - Bagdá.)
Além disso, o versículo 10 diz claramente que as sete colinas simbolizam sete reis,
cinco dos quais "já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo". Claramente, isso
não pode se referir às sete colinas de Roma. Ao invés, é uma referência a sete
impérios mundiais governados por sete reis. No momento do Apocalipse, cinco
impérios mundiais tinham ido e vindo - Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia e
Grécia - um (Roma) existiu e um (o império mundial do Anticristo) ainda não havia
chegado.
Quem quer que o Anticristo acabe sendo, o importante é ser advertido de sua vinda e
aprender a reconhecer ele e todos os que possuem o seu espírito. Primeiro João 4:2-3
nos diz como identificar o espírito do Anticristo: "Nisto conheceis o Espírito de Deus:
todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito
que não confessa a Jesus não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do
qual tendes ouvido que havia de vir; e agora já está no mundo." O Papa atual,
Francisco I, reconhece que Jesus é Deus e veio em carne (ver 1 João 4:2). Embora
estejamos em desacordo com o Papa Francisco I em várias áreas da doutrina católica,
a sua visão da Pessoa de Jesus Cristo é bíblica. Portanto, é difícil acreditar que o Papa
Francisco I seja o Anticristo. Embora acreditemos que seja possível que um Papa seja
o Anticristo, a Bíblia não dá informações específicas suficientes para sermos
dogmáticos. Um futuro Papa talvez seja o Anticristo ou o falso profeta do Anticristo
(Apocalipse 13:11-17). Se assim for, este futuro Papa vai ser claramente identificado
por sua negação de que Jesus veio em carne.
Pergunta: "O que Jesus quis dizer com ‘esta geração não passará?"
Resposta: Esta citação de Jesus no que diz respeito ao fim dos tempos se encontra em
Mateus 24:34, Marcos 13:30 e Lucas 21:32. Jesus disse: "Em verdade vos digo que
não passará esta geração sem que todas essas coisas se cumpram." A chave para
compreender o que Jesus quer dizer é o contexto, isto é, devemos entender os
versículos antes e depois do versículo 34, mas especialmente os versículos antes. Em
Mateus 24:4-31, Jesus está falando de eventos futuros. A geração de pessoas que
vivem quando esses eventos ocorrerem é a geração que Jesus diz que "não passará"
até que Ele retorne. Jesus já havia dito aos que viviam durante o Seu ministério
terreno que o reino havia sido tirado deles (Mateus 21:43). Portanto, é imperativo que
Mateus 24-25 seja visto como falando de um tempo futuro. A palavra "geração"
refere-se às pessoas vivas no futuro quando os eventos de Mateus 24-25 ocorrerem.
Uma outra possibilidade é que Jesus estava dando uma profecia com um
"cumprimento duplo". Parte do que ele estava prevendo ia ocorrer durante o tempo da
geração a quem estava falando. Parte da profecia de Jesus pode ter sido cumprida
quando os romanos destruíram Jerusalém em 70 DC. No entanto, outros aspectos da
profecia de Jesus não ocorreram no ano 70 DC, como Mateus 24:29-31, por exemplo.
O problema com essa visão é que não se harmoniza com a afirmação de Jesus de que
"todas estas coisas" se cumpram "nesta geração". Portanto, é melhor entender "esta
geração" como se referindo à geração com a qual os eventos do fim dos tempos
ocorrerão.
Essencialmente, Jesus está dizendo que, quando os eventos do fim dos tempos
começarem, eles vão acontecer rapidamente. Pode-se encontrar este conceito em
muitas outras Escrituras (Mateus 24:22 e Marcos 13:20, Apocalipse 3:11;
22:7,12,20).
Pergunta: "O que significa que Jesus voltará como um ladrão na noite?"
Resposta: O conceito do retorno de Cristo como um ladrão na noite vem de Mateus
24:43: "Sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de
vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa." Os elementos essenciais da
advertência de Jesus é que ninguém sabe quando Ele voltará, e temos que estar em
um estado de preparação, sempre esperando pelo Seu retorno iminente. Jesus advertiu
que devemos estar sempre preparados porque ninguém senão o Pai sabe a hora do
Seu retorno (Mateus 24:36-44).
Para o cristão, o Arrebatamento será um evento bem recebido, mas para todos os
outros, será um momento de grande tribulação. Imagine sendo deixado para trás
enquanto milhões de cristãos em todo o mundo de repente desaparecem sem
explicação. Temos sido suficientemente advertidos pela Bíblia e pelo testemunho do
próprio Filho de Deus para estarmos preparados. Devemos estar vigilantes e
protegidos pela armadura de Deus (Efésios 6:13-18). O diabo vagueia pela terra à
procura de cristãos com uma fenda em sua armadura. Não se iluda acreditando que o
diabo só vai atrás dos pecadores. Ele já é o seu dono e não tem motivos para se
preocupar com eles, a menos que comecem a despertar espiritualmente a Cristo Jesus.
A preocupação do diabo é o cristão. Nós somos os que ele quer corromper e destruir,
e é por isso que os cristãos devem estar sempre atentos e prontos para a hora do
retorno de nosso Senhor.
Temos também a presença do Espírito Santo de Deus para nos ensinar e nos guiar.
Temos tudo de que precisamos para viver uma vida piedosa em obediência à Palavra
de Deus, não deixando nenhuma desculpa para não estarmos preparados.
Agradecemos a Deus que Ele nos ama o suficiente para nos fornecer o caminho para
escapar o julgamento de Deus. Esse caminho é Jesus Cristo. Ao aceitarmos Jesus
Cristo como nosso Senhor e Salvador, e pela graça de Deus, recebemos o perdão dos
pecados, misericórdia e a salvação com a promessa de vida eterna (João 3:16, Efésios
2:8-9). A nossa salvação em Cristo é o meio pelo qual podemos estar preparados e
regozijar em Seu retorno.
A segunda coisa a lembrar-se sobre o futuro é que a Bíblia descreve o que vai ocorrer
no "fim dos tempos" ou "últimos dias". Porque a Bíblia é a revelação de Deus à
humanidade, e porque Deus sabe e controla o futuro (como Isaías diz acima), então é
lógico que quando a Bíblia fala sobre o que vai ocorrer no futuro, podemos acreditar.
Quanto a previsões sobre o futuro, a Bíblia diz: "Porque a profecia nunca foi
produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram
movidos pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21). Esta verdade é evidente no fato de que,
ao contrário das falsas profecias feitas em outras religiões ou por indivíduos como
Nostradamus, a Bíblia nenhuma vez tem estado errada - cada vez que a Bíblia previu
um futuro evento, aconteceu exatamente como a Escritura disse que aconteceria.
Ao considerar como entender e sobreviver no fim dos tempos, responda a estas três
perguntas:
1. Como devo interpretar o que a Bíblia diz sobre o futuro (profecia bíblica)?
3. Como deve o que a Bíblia diz sobre o futuro afetar a maneira em que vivo hoje?
Quanto a uma visão futurista, a Bíblia diz claramente que livros proféticos como
Daniel e Apocalipse contêm não apenas narrativas de eventos históricos, mas também
previsões de eventos futuros. Depois que João recebeu as suas mensagens para as
igrejas de sua época, ele recebeu visões sobre o que iria ocorrer no fim dos tempos.
João escutou: "Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem
acontecer" (Apocalipse 4:1, ênfase adicionada).
Talvez um argumento ainda mais forte para uma visão futurista envolva as promessas
que Deus fez a Abraão (em Gênesis 12 e 15) sobre a terra de Israel. Já que a aliança
de Deus com Abraão foi incondicional e Suas promessas ainda não foram cumpridas
aos descendentes de Abraão, então uma visão futurista das promessas feitas a Israel é
justificada.
Por fim, no que diz respeito à profecia sendo interpretada de uma maneira "pré-
milenista", isso significa que, em primeiro lugar, a Igreja será arrebatada, então o
mundo irá passar por um período de sete anos de Tribulação e então Jesus Cristo
voltará para reinar sobre a terra por 1.000 anos literais (Apocalipse 20).
Algum dia no futuro - ninguém sabe quando - Deus usará um evento conhecido como
Arrebatamento para acabar com a Era da Igreja que começou no primeiro século no
dia de Pentecostes (ver Atos 2). Naquele dia, Deus removerá todos os crentes em
Cristo da terra em preparação para os seus juízos finais. Do Arrebatamento, Paulo
diz: "Porque, se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que
dormem, Deus, mediante Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele. Dizemo-vos,
pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do
Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo
descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os
que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos
seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos
ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos
outros com estas palavras" (1 Tessalonicenses 4:14-18).
Por três anos e meio, o Anticristo vai reinar sobre a terra e prometer paz, mas é uma
falsa paz que servirá como armadilha aos povos da terra. A Bíblia diz: "pois quando
estiverem dizendo: Paz e segurança! então lhes sobrevirá repentina destruição, como
as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão" (1
Tessalonicenses 5:3). Guerras, terremotos e fomes vão escalar (ver Mateus 24:7) até o
fim do reinado de três anos e meio do Anticristo, quando ele vai entrar em um templo
reconstruído em Jerusalém, proclamar-se Deus e exigir adoração (ver 2
Tessalonicenses 2:4; Mateus 24:15). É nesse ponto que o verdadeiro Deus responde
ao desafio. Por mais três anos e meio, uma grande tribulação ocorrerá, tal como
nunca antes existiu. Jesus predisse: "porque haverá então uma tribulação tão grande,
como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá. E se
aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos
escolhidos serão abreviados aqueles dias" (Mateus 24:21-22).
Neste ponto, o Messias Jesus vai voltar, destruir os Seus inimigos e reivindicar o
mundo que é seu por direito. "E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que
estava montado nele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga a peleja com justiça. Os seus
olhos eram como chama de fogo; sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha
um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. Estava vestido de um manto
salpicado de sangue; e o nome pelo qual se chama é o Verbo de Deus. Seguiam-no os
exércitos que estão no céu, em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e
puro. Da sua boca saía uma espada afiada, para ferir com ela as nações; ele as regerá
com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus
Todo-Poderoso. No manto, sobre a sua coxa tem escrito o nome: Rei dos reis e
Senhor dos senhores. E vi um anjo em pé no sol; e clamou com grande voz, dizendo a
todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, ajuntai-vos para a grande ceia de
Deus, para comerdes carnes de reis, carnes de comandantes, carnes de poderosos,
carnes de cavalos e dos que neles montavam, sim, carnes de todos os homens, livres e
escravos, pequenos e grandes. E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos
reunidos para fazerem guerra àquele que estava montado no cavalo, e ao seu exército.
E a besta foi presa, e com ela o falso profeta que fizera diante dela os sinais com que
enganou os que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem. Estes
dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. E os demais foram
mortos pela espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo; e todas
as aves se fartaram das carnes deles" (Apocalipse 19:11-21).
Depois que Cristo derrotar todos os exércitos reunidos no vale do Armagedom, Ele
vai reinar com os Seus santos por mil anos e totalmente restaurar Israel à sua terra.
No final de mil anos, um juízo final das nações e toda a humanidade restante irá
ocorrer, o qual é seguido por um estado eterno: na presença de Deus ou separado de
Deus (ver Apocalipse 20-21).
Dada a veracidade dessas profecias, qual o impacto que devem ter sobre nós agora?
Pedro faz esta pergunta: "Ora, uma vez que todas estas coisas hão de ser assim
dissolvidas, que pessoas não deveis ser em santidade e piedade, aguardando, e
desejando ardentemente a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se
dissolverão, e os elementos, ardendo, se fundirão?" (2 Pedro 3:11-12).
A última resposta à Palavra profética de Deus é serviço. Todos os crentes devem ser
diligentes em realizarem a vontade de Deus e executarem boas obras. Parte dos
julgamentos de Cristo será das obras realizadas pelos crentes. Elas não determinam a
aceitação de um cristão ao céu, mas mostram o que cada crente fez com os dons que
lhes foram dados por Deus. Paulo diz desse julgamento: "Porque é necessário que
todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o
que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal" (2 Coríntios
5:10).
Em suma, Deus é soberano sobre todos os eventos e pessoas do mundo. Ele está
firmemente no controle de tudo e vai trazer um final perfeito a tudo o que Ele
começou. Uma velha canção cristã explica assim: "Tudo é criação de Deus ...
Modelado por uma mão ... Satanás e Salvação ... sob um comando."
Profecias cumpridas são uma prova de que a Bíblia é um livro sobrenatural. Centenas
de profecias do Antigo Testamento já se cumpriram, e é razoável concluir que o que
ela diz sobre o fim dos tempos será cumprido também. Para aqueles que conhecem a
Jesus e têm confiado nEle como o seu Senhor e Salvador, a Sua vinda será a sua bem-
aventurada esperança (ver Tito 2:13). Entretanto, para aqueles que rejeitaram a
Cristo, Ele será o seu terror santo (ver 2 Tessalonicenses 1:8). Em resumo, para
sobreviver o fim dos tempos, certifique-se de que você é um crente em Cristo:
"porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso
Senhor Jesus Cristo" (1 Tessalonicenses 5:9).
Um possível terceiro propósito é usar as sete igrejas para prenunciar sete diferentes
períodos da história da Igreja. O problema com essa visão é que cada uma das sete
igrejas descreve problemas que poderiam existir na Igreja em qualquer momento de
sua história. Assim, embora possa haver alguma verdade com as sete igrejas
representando sete eras, há especulação demais a esse respeito. Nosso foco deve estar
na mensagem que Deus está nos dando através das sete igrejas. As sete igrejas são
(1) Éfeso (Apocalipse 2:1-7) - a igreja que havia abandonado o seu primeiro amor
(2:4).
(4) Tiatira (Apocalipse 2:18-29) - a igreja que tinha uma falsa profetisa (2:20).
(6) Filadélfia (Apocalipse 3:7-13) - a igreja que tinha sofrido pacientemente (3:10).
Pergunta: "Será que vai haver uma segunda chance de salvação após o
Arrebatamento?"
Uma outra ideia é que aqueles que ouvem e rejeitam o evangelho antes do
Arrebatamento não podem ser salvos. Os salvos durante a Tribulação, então, são
aqueles que nunca tinham ouvido o evangelho antes do Arrebatamento. O "texto de
prova" para este ponto de vista é 2 Tessalonicenses 2:9-11, que diz que o Anticristo
fará milagres para enganar "os que perecem" e que o próprio Deus vai enviar-lhes "a
operação do erro" para confirmá-los em sua incredulidade . A razão dada é que "não
receberam o amor da verdade para serem salvos" (v. 10). Com certeza aqueles que
têm duros corações para o evangelho antes do Arrebatamento provavelmente
permanecerão assim. E o Anticristo enganará a muitos (Mateus 24:5). Entretanto,
aqueles que "não receberam o amor da verdade" não se referem necessariamente a
pessoas que ouviram o evangelho antes do Arrebatamento. Pode ser qualquer um que
rejeite totalmente a salvação de Deus, a qualquer momento. Assim, não há nenhuma
evidência clara das escrituras para apoiar este ponto de vista.
Resposta: Em Apocalipse capítulo 12, João vê uma visão de uma mulher "vestida do
sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas" (Apocalipse
12:1). Observe a semelhança entre essa descrição e a descrição que José deu de seu
pai Jacó (Israel) e sua mãe e seus filhos (Gênesis 37:9-11). As doze estrelas referem-
se às doze tribos de Israel. Assim, a mulher em Apocalipse 12 é Israel.
Evidência adicional para essa interpretação é que Apocalipse 12:2-5 fala da mulher
estando grávida e dando à luz. Embora seja verdade que Maria deu à luz Jesus,
também é verdade que Jesus, o filho de Davi da tribo de Judá, veio de Israel. Em
certo sentido, Israel deu à luz (gerou) Cristo Jesus. O versículo 5 diz que o filho da
mulher era "um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho
foi arrebatado para Deus e para o seu trono". Isso está claramente descrevendo Jesus.
Jesus ascendeu ao céu (Atos 1:9-11), um dia vai estabelecer o Seu reino sobre a terra
(Apocalipse 20:4-6) e reinará com juízo perfeito (a "vara de ferro", ver Salmo 2: 7-9).
A fuga da mulher para o deserto por 1.260 dias refere-se ao tempo futuro chamado de
Grande Tribulação. Mil duzentos e sessenta dias são 42 meses (de 30 dias cada), o
que é o mesmo que três anos e meio. Na metade do período da Tribulação, a Besta (o
Anticristo) colocará uma imagem de si mesmo no templo que será construído em
Jerusalém. Esta é a abominação de que Jesus falou em Mateus 24:15 e Marcos 13:14.
Quando a Besta fizer isso, ela quebra o pacto de paz que havia feito com Israel e a
nação tem de fugir por segurança – possivelmente à Petra (ver também Mateus 24;
Daniel 9:27). Esta fuga dos judeus é retratada como a mulher fugindo ao deserto.
Apocalipse 12:12-17 fala de como o diabo vai fazer guerra contra Israel, tentando
destruí-la (Satanás sabe que o seu tempo é curto, relativamente falando – ver
Apocalipse 20:1-3, 10). Essa passagem também revela que Deus vai proteger Israel
no deserto. Apocalipse 12:14 diz que Israel vai ser protegida contra o diabo por “um
tempo, e tempos, e metade de um tempo” (“um tempo” = 1 ano; “tempos” = 2 anos;
"metade de um tempo"= meio ano; em outras palavras, três anos e meio).