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Cristina da Silva Mota

O Papel da Controladoria nas Empresas

SÃO PAULO

2017
Cristina da Silva Mota

O Papel da Controladoria nas Empresas

Produção Individual Textual


apresentada ao Senac, Polo Tito, como
exigência parcial para obtenção de
nota da disciplina de Gestão de Risco
do curso de Tecnologia de Gestão
Financeira, sob orientação da
professora Nídia Saraiva.

SÃO PAULO

2017
Sumário

1. Introdução .................................................................................1
2. Fundamentação Teórica............................................................1
3. Objetivo da Pesquisa.................................................................2
4. Metodologia...............................................................................2
5. Análise de Dados e Resultados ................................................3
6. Considerações Finais.................................................................3
7. Referências.................................................................................4
1

1 Introdução

De acordo com Padoveze (2009), a “controladoria é a unidade administrativa


dentro da empresa que por meio da Ciência Contábil e do Sistema de
Informação de Controladoria, e responsável pela coordenação da gestão
econômica do sistema da empresa”.

Ainda, prossegue Catelli apud Padoveze (2009, pág. 33), “a missão da


Controladoria é assegurar a eficácia da empresa por meio da otimização de
seus resultados”.

Com base no artigo “Práticas de controladoria: um estudo nas cem maiores


empresas privadas que atuam no Brasil”, será realizado um resumo, enfocando
o papel da controladoria nas empresas pesquisadas.

2 Fundamentação Teórica

A fundamentação teórica desse estudo, em que se aplica a Controladoria não


está consolidada, dentre outros motivos, por não saber até que ponto a
realidade tem esclarecido tal fundamento teórico. Por esse motivo, a pesquisa
foi feita a partir da sistematização do conhecimento sobre este tema no
fundamento teórico denominado Estrutura Conceitual Básica de Controladoria
(ECBC), encontrada em Borinelli (2006), observar, descrever e analisar a
realidade das práticas de Controladoria das cem maiores empresas privadas
que atuam no Brasil. Averiguou-se quais são as práticas de Controladoria das
empresas pesquisadas, e a ECBC, escolheu o formato da pesquisa de campo,
no qual é composta por três probabilidades:

I – A Controladoria pode ser estudada ou entendida de diferentes formas,


dependendo do âmbito que se enxerga. Para esse fim, os elementos inclusos
na ECBC, são suas ramificações quanto à natureza da empresa em que se
aplica e quanto a área de eficácia dentro da empresa.

II – Os componentes dessa perspectiva da ECBC, são as atividades e funções


típicas de controladoria, além dos instrumentos utilizados para funcionamento
da mesma.
2

III – Nesse ponto, a Controladoria é entendida como unidade administrativa,


compreende-se por uma área organizacional com esse nome e quando não
tem essa área formalmente composta, as áreas instaladas, é que
desempenham tais atividades ou funções típicas.

3 Objetivo da Pesquisa

Relatar como tem ocorrido com a Controladoria no Brasil, e ainda que muitos
autores falem qual tem sido o papel desta, nas empresas, não se acham
constatações científicas com abordagem empírica, deixando em evidência,
qual tem sido a verdadeira realidade brasileira da Controladoria nas empresas.

4 Metodologia

A pesquisa é empírica (de campo), quanto á natureza do problema da pesquisa


e descritiva, quanto aos seus objetivos.

A coleta de dados da pesquisa, ocorreu no ano de 2006, de acordo com o


ranking da edição Melhores e Maiores da Revista Exame, citando as cem
maiores empresas que atuam no Brasil, publicada em julho de 2005, com
dados relativos ao ano de 2004.

Os entrevistados foram pessoas inerentes à área de Controladoria da empresa,


e quando a empresa não tinha uma área denominada Controladoria, o
entrevistado era indicado pela empresa, tendo em vista as perguntas de
entrevista antecipadamente disponibilizada. As entrevistas tiveram duração
mínima de 30 minutos e máxima de 180, tendo uma média de 90 minutos, cada
entrevista.

Os dados foram investigados por meio de estatística descritiva, que permitiu


averiguar como estão disseminadas as diversas práticas observadas, e da
técnica de análise de Cluster de conglomerados, que autoriza classificar as
práticas em grupos homogêneos ou heterogêneos.

5 Análise dos Dados e Resultados


3

Pesquisou-se e foi constatado, que 77,27% das empresas têm, no sistema


formal, uma área denominada Controladoria, e possuem nível corporativo, o
que implica à 68 entidades entrevistadas e 20 são as empresas que não
possuem formalmente a área, mas exercem suas funções, e estão presentes
em 50% das empresas, como Diretoria, Gerência ou Superintendência de
Planejamento e Controle de Gestão, e 25% como Gerência Contábil.

E quanto à existência ou não da Missão da unidade de Controladoria nas


empresas, ou daquelas que exercem suas funções, foi comprovado que
46,59% têm uma Missão e 35% delas elaboram uma Missão para a unidade.

Segundo a Análise de Cluster, as empresas com unidade organizacional


denominada Controladoria, com ênfase divisional, ênfase corporativa e funções
contábeis e relativas no processo de Gestão, são 32 e 30, respectivamente. E
as empresas com a unidade denominada Controladoria, com ênfase
corporativa e funções predominantemente contábeis são 16 e as empresas
sem a unidade organizacional chamada Controladoria e com áreas segregadas
responsáveis pelas funções contábeis e relativas ao processo de Gestão,
totalizam 10.

6 Considerações Finais

A pesquisa delegou na época, a averiguação da realidade das práticas de


Controladoria das cem maiores empresas privadas que atuavam no Brasil, bem
como conjuminar tais práticas, e o objetivo foi alcançado, através das
entrevistas pessoais e da coleta de dados feita em 88 das 100 empresas
privadas que operavam no Brasil.

Mediante o cenário econômico brasileiro, em 2006, os dados analisados


relatavam que a maioria das empresas pesquisadas possuíam uma área
denominada Controladoria e que cada empresa, apresentou uma forma
diferente de tratar seu ponto de vista sobre Controladoria e através da Análise
de Clusters, foi possível detectar quatro aglomerados de empresas, onde as
práticas de Controladoria foram homogêneas entre si e heterogêneas entre os
grupos.
4

7 Referências

BORINELLI, Márcio Luiz; ROCHA, Welington. Práticas de Controladoria: um


estudo das cem maiores empresas que atuam no Brasil. Research Gate.
Acesso em: 09 jun. 2017. Disponível em:
https://www.researchgate.net/profile/Marcio_Borinelli/publication/265931460

PADOVEZE, Clovis Luiz. Controladoria estratégica e operacional. São


Paulo: Cengage Learning, 2009.

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