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PROCESSO
G1 14/10
G2 02/12
G3 16/12
8º criminal
Gabinete 802
NOÇÕES GERAIS
Não a há sociedade sem direito “ubi societas ibi jus”, o direito exerce função
ordenadora, coordenação dos interesses que se manifestem na vida social de modo a
organizar a cooperação entre as pessoas e compor conflitos que se verificarem entre
seus membros. A tarefa da ordem jurídica é harmonizar relações intersubjetivas.
AUTOTUTELA Á JURISDIÇÃO
AUTOTUTELA: ausência de juiz distinto das partes; imposição da decisão por uma das
partes á outra. Na autotutela, aquele que impõe ao adversário uma solução não cogita de
apresentar ou pedir a declaração de existência ou inexistência de direito; satisfaz-se
simplesmente pela força, (ou seja realiza sua pretensão).
JURISIDÇÃO: Os juízes agem em substituição as partes, que não podem fazer justiça
com as próprias mãos (vedada a autodefesa); a elas que não mais podem agir resta fazer
agir, provocando o exercício da função jurisdicional.
Posterior o Estado conquistou para si o poder de declarar qual o direito no caso concreto
e promover a sua realização prática (jurisdição), houve três fases distintas:
a) educação para exercício dos próprios direitos e respeito aos direitos alheios (escopo
social); b) a preservação do valor da liberdade, a oferta de meios de participação nos
destinos da nação e do estado e a preservação do ordenamento jurídico e da própria
autoridade deste (escopos políticos); c) a atuação da vontade concreta do direito (escopo
jurídico).
O processo é formal, permite a ampla participação das partes, mas nem sempre ideal em
muitas situações peca quanto a demora na solução de conflitos. As tendências dos meios
inormais gratuitos ou ao menos mais baratos são mais acessíveis a todos e mais céleres,
cumprindo melhor a função pacificadora, constituem também característica dos meios
alternativos a delegação, caracterizada por amplas margens de liberdade nas soluções
não jurisdicionais (juízos de equidade e não juízos de direito, como no processo
jurisdicional. Representados essencialmente pela conciliação, mediação e arbitramento.
“São duas as razões pelas quais se admite a conduta unilateral invasora da esfera
jurídica alheia nem casos excepcionais; a)a impossibilidade de estar o Estado-juiz
presente sempre que um direito esteja sendo violado ou prestes a sê-lo; b)a ausencia de
confiança de cada um no altruísmo alheio, inspirador de uma possível
autocomposição”
Art. 269. Haverá resolução de mérito: (Redação dada pela Lei 11.232/05)
> Vide artigos 162, parágrafo 1º, e 513 do Código de Processo Civil.
II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido; (Redação dada pela Lei 5.925/73)
V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. (Redação dada pela
Lei 5.925/73)
As pretensões necessariamente sujeitas a exame judicial para que possam ser satisfeitas são
aquelas que se referem a direitos e interesses regidos por normas de extrema
indisponibilidade, como as penais e aquelas não penais ex: direito de família. (ofensa a valores
socialmente relevantes, que causam danos a sociedade); O Estado como titular do direito de
punir.
8. ACESSO A JUSTIÇA
O acesso a justiça não se identifica, com a mera admissão ao processo, ou possibilidade de
ingresso em juízo. O acesso a justiça é a idéia central que converge toda a oferta constitucional
e legal desses princípios e garantias. Assim (a) ampla admissão de pessoas e causas ao
processo (universalidade de jurisdição); (b) garante-se a todas elas ( no cível e no criminal), a
observância as regras que consubstanciam o devido processo legal; (c) que possam participar
intensamente da formação do convencimento do juiz que ira julgar a causa (principio do
contraditório); (d) efetividade de uma participação em diálogo. Tudo isso com vistas a preparar
uma solução que seja justa, seja capaz de eliminar todo o resíduo de insatisfação.
3) a justiça das decisões o juiz deve pautar pelo critério de justiça (a) ao apreciar a prova;
(b)ao enquadrar os fatos em normas e categorias jurídicas; (c) ao interpretar os textos do
direito positivo;
10. Legislação e jurisdição: LEGISLAÇÃO – reger as mais variadas relações, dizer o que é
licito e ilícito, atribuindo direitos, poderes, faculdades, obrigações; são normas de caráter
genérico e abstrato...
JURISIÇÃO – realização pratica das normas em caso de conflito, declarando segundo o caso
concreto qual o preceito pertinente; desenvolvimento para que o preceito seja efetivado
(processo de execução)
DIREITO MATERIAL
“ PROCESSUAL
O que é o processo?
O processo é o substituto da justiça privada (resolver a força) é a maneira civilizada de
resolver conflitos.
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
Regra geral entra em vigor imediatamente. Como o processo é um rito uma seqüência de atos,
portanto não pode ser modificado durante seu curso. O que pode não ocorrer.
Iniciada a contagem do prazo sob a vigência de uma lei este deverá seguir até o fim. No caso
dos recursos também, pois caso cabia uma apelação e esta tinha sido postulada deverá ser
julgada mesmo que nova lei tenha extinguindo a apelação para aquele suposto caso.
Art. 1º - A jurisdição civil, contenciosa e voluntária, é exercida pelos juízes, em todo o território
nacional, conforme as disposições que este Código estabelece.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA INTERNACIONAL
Art. 88. É competente a autoridade judiciária brasileira quando:
I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
Parágrafo único. Para o fim do disposto no no I, reputa-se domiciliada no Brasil a pessoa
jurídica estrangeira que aqui tiver agência, filial ou sucursal.
> Vide artigo 12 e parágrafo 1º e 2º do Decreto-lei 4.657/42 (Lei de Introdução ao Código Civil).
Art. 89. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
II - proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da
herança seja estrangeiro e tenha residido fora do território nacional.
> Vide artigos 10 e 12, parágrafo 1º, do Decreto-lei 4.657/42 (Lei de Introdução ao Código
Civil).
Carta Rogatória (Processo em andamento no Brasil precisa ouvir no exterior, solicita que a
autoridade estrangeira cumpra este ato)
Carta de Ordem De autoridade de grau superior ao grau inferior, ex: desembargador para juiz;
ministro ao juiz ou desembargador; Lembrar que não existe hierarquia entre os magistrados,
sim graus de autoridades diferentes.
Seção II
Das Cartas
CPC
Art. 202. São requisitos essenciais da carta de ordem, da carta precatória e da carta
rogatória:
II - o inteiro teor da petição, do despacho judicial e do instrumento do mandato conferido
ao advogado;
§ 2º - Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido
em original, ficando nos autos reprodução fotográfica.
§ 3º - A carta de ordem, carta precatória ou carta rogatória pode ser expedida por meio
eletrônico, situação em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei. (Incluído
pela Lei 11.419/06).
> Vide Lei 11.419/06, que dispõe sobre a informatização do processo judicial.
Art. 203. Em todas as cartas declarará o juiz o prazo dentro do qual deverão ser
cumpridas, atendendo à facilidade das comunicações e à natureza da diligência.
Art. 204. A carta tem caráter itinerante; antes ou depois de lhe ser ordenado o
cumprimento, poderá ser apresentada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o
ato.
Art. 205. Havendo urgência, transmitir-se-ão a carta de ordem e a carta precatória por
telegrama, radiograma ou telefone.
Art. 206. A carta de ordem e a carta precatória, por telegrama ou radiograma, conterão,
em resumo substancial, os requisitos mencionados no art. 202, bem como a declaração, pela
agência expedidora, de estar reconhecida a assinatura do juiz.
§ 1º - O escrivão, no mesmo dia ou no dia útil imediato, telefonará ao secretário do tribunal
ou ao escrivão do juízo deprecante, lendo-lhe os termos da carta e solicitando-lhe que lha
confirme.
Art. 209. O juiz recusará cumprimento à carta precatória, devolvendo-a com despacho
motivado:
Art. 210. A carta rogatória obedecerá, quanto à sua admissibilidade e modo de seu
cumprimento, ao disposto na convenção internacional; à falta desta, será remetida à autoridade
judiciária estrangeira, por via diplomática, depois de traduzida para a língua do país em que há
de praticar-se o ato.
Art. 212. Cumprida a carta, será devolvida ao juízo de origem, no prazo de 10 (dez) dias,
independentemente de traslado, pagas as custas pela parte.
A decisão deferida pelo conselho nacional de justiça pode ser revista pelo supremo.
PRINCIPIO DA INAFASTABILIDADE.
G1 14/10
G2 02/12
G3 16/10
PRINCIPIO IMPARCIALIDADE
Comum especial
Art. 92 CF.
I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VITALICIO.
INABOMILIDADE.
IRREDUTIBILIDADE DE SUBSIDIO.
AULA DIA 23/09/10.
JURISDIÇÃO – LOCAL
- VALOR DA CAUSA.
SEÇÃO III
DA COMPETÊNCIA TERRITORIAL
Art. 94 - A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis
serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu.
§ 1º - Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.
§ 2º - Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for
encontrado ou no foro do domicílio do autor.
§ 3º - Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no foro
do domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer
foro.
§ 4º - Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados no foro de
qualquer deles, à escolha do autor.
Art. 95 - Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da
coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio
sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e
nunciação de obra nova.
Art. 96 - O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a
partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em que
o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.
Parágrafo único - É, porém, competente o foro:
I - da situação dos bens, se o autor da herança não possuía domicílio certo;
II - do lugar em que ocorreu o óbito se o autor da herança não tinha domicílio certo e
possuía bens em lugares diferentes.
Art. 97 - As ações em que o ausente for réu correm no foro de seu último domicílio, que é também
o competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições
testamentárias.
Art. 98 - A ação em que o incapaz for réu se processará no foro do domicílio de seu representante.
Art. 99 - O foro da Capital do Estado ou do Território é competente:
I - para as causas em que a União for autora, ré ou interveniente;
II - para as causas em que o Território for autor, réu ou interveniente.
Parágrafo único - Correndo o processo perante outro juiz, serão os autos remetidos ao juiz
competente da Capital do Estado ou Território, tanto que neles intervenha uma das entidades
mencionadas neste artigo.
Excetuam-se:
I - o processo de insolvência;
II - os casos previstos em lei.
Art. 100 - É competente o foro:
I - da residência da mulher, para a ação de separação dos cônjuges e a conversão desta
em divórcio, e para a anulação de casamento;42
II - do domicílio ou da residência do alimentando, para a ação em que se pedem
alimentos;
III - do domicílio do devedor, para a ação de anulação de títulos extraviados ou destruídos;
IV - do lugar:
a) onde está a sede, para a ação em que for ré a pessoa jurídica;
b) onde se acha a agência ou sucursal, quanto às obrigações que ela contraiu;
c) onde exerce a sua atividade principal, para a ação em que for ré a sociedade, que
carece de personalidade jurídica;
d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se Ihe exigir o
cumprimento;
V - do lugar do ato ou fato:
a) para a ação de reparação do dano;
b) para a ação em que for réu o administrador ou gestor de negócios alheios.
Parágrafo único - Nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de
veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato.
SEÇÃO II
DO VALOR DA CAUSA
Art. 258 - A toda causa será atribuído um valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico
imediato.
DA COMPETÊNCIA
Art. 69. Determinará a competência jurisdicional:
I - o lugar da infração:
II - o domicílio ou residência do réu;
III - a natureza da infração;
IV - a distribuição;
V - a conexão ou continência;
VI - a prevenção;
VII - a prerrogativa de função.
CAPÍTULO I
DA COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO
Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração,
ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
§ 1o Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a
competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de
execução.
§ 2o Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente
o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu
resultado.
§ 3o Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a
jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições,
a competência firmar-se-á pela prevenção.
Art. 71. Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou
mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.
Órgão Especial julga juízes e promotores. O prefeito existe uma câmara especial.
Conexão
Continência
SÉRGIO GREGORY
FOLHA DE RESPOSTAS:
QUESTÃO 01: Compete a justiça estadual, Comum, Área Cível, vara de Família,
Embasamento legal; Art. 100, inciso I, CPC(Código de Processo Civil).
QUESTÃO 03: No caso em tela devemos observar que o imóvel encontra-se fora da
jurisdição brasileira, assim como nosso país é regido por uma constituição, onde prima
pelo principio da soberania conforme art. 1º, inciso IV, onde regear-se á nossa pátria
pela não intervenção, entendemos que a situação apresentada será resolvida de acordo
com a legislação do país onde se situa o imóvel.
QUESTÃO 04: Analisando o caso chegamos à conclusão que a ação deve ser proposta
em principio no domicilio do réu, podendo ainda ser o foro da situação da coisa, ou
ainda ser eleito em contrato. Embasamento Legal Art. 94 caput, 95 CPC.
QUESTÃO 05: Entendemos que deve ser o domicilio da localização do imóvel, art. 95
CPC.
QUESTÃO 06: No caso em tela competência Justiça Estadual, Comum, Cível, foro de
Gravataí. Embasamento Legal art. 100, inciso II, CPC.
QUESTÃO 07: No caso em tela será competente o foro de Porto Alegre uma vez que no
caso de dano em acidente de veículo é competente o do domicilio do autor ou do local
do fato, neste caso em qualquer das duas situações seria POA. Embasamento Legal art.
100, P. Único, CPC.
QUESTÃO 08: No caso em tela será competente o foro de Porto Alegre, pois deve ser o
do autor do inventário e como neste transcorre o inventário, este deve ser o foro
competente para a questão. Embasamento Legal art. 96 CPC.
QUESTÃO 09: Pois deve ser o foro do domicilio do autor da herança, que este é o
competente para o inventário, partilha... Embasamento Legal Art. 96 do CPC.
QUESTÃO 10: A ação deverá ser proposta no município de Gravataí, pois que é a do
domicílio de seu representante uma vez que Paulinho é absolutamente incapaz.
Embasamento legal Art. 98 CPC.
QUESTÃO 11: Deve dirigir sua pretensão a Vara da Fazenda Pública na Capital, que é
competente para ações onde o Estado é parte. Embasamento Legal Art. 84, inciso V, Lei
7.356/80, (Código de organização judiciária do Rio Grande do Sul).
Por outro lado, a continência pressupõe que haja ações com as mesmas
partes, mesma causa de pedir, porém com pedidos diferentes, sendo que um
dos pedidos é menor que o outro, porém por ser menor ele está logicamente
inserido no segundo. Ex: a pessoa entra com uma ação pedindo a rescisão de
um contrato. E entra com outra ação pedindo as perdas e danos decorrentes
desse contrato, ou seja, para se decretar as perdas e danos devem-se
automaticamente decretar a rescisão antes. Logo um pedido está contido
dentro de outro. Art. 104, CPC.
QUESTÃO 14: Será prevento aquele que despachou em primeiro lugar. Embasamento
Legal Art. 106 CPC.
QUESTÃO 15: Trata-se do foro eleito, em regra, em contrato pelas partes, que elegem o
foro para o caso de demanda judicial em caso de necessidade de dirimir questões. "Em
atenção ao princípio dispositivo, que informa a competência relativa, esta pode ser objeto
de convenção das partes normalmente pela forma de cláusula contratual de eleição de
foro". (Nelson Nery Júnior. Código de Processo Civil Comentado e Legislação Processual
Civil Extravagante em Vigor. Editora Revista dos Tribunais. 5ª ed. Revista e Atualizada.
São Paulo, 2001. p. 563). Embasamento Legal Art. 111, CPC.
QUESTÃO 17: As ações em que o ausente for réu correm no foro de seu último
domicilio, Embasamento Legal Art. 97, CPC.
QUESTÃO 18: Foro do domicilio do autor, ou local do fato, Art. 100, Paragrafo Único.