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Licenciamento Industrial
Sumário Executivo
Com a entrada em vigor (em 27 de Janeiro de 2009) do Decreto-Lei acima referido, que
revogou o anterior regime legal para o exercício da actividade industrial aprovado pelo Decreto-
Lei n.º 69/2003, de 10 de Abril, os estabelecimentos dos tipos 2 e 3 deixam de ficar sujeitos a
vistoria prévia, salvo no caso de estabelecimentos que utilizem matéria-prima de origem animal
não transformada, cujo início de exploração depende de vistoria por imposição de acto
legislativo comunitário. Nos estabelecimentos de tipo 1 continua a exigir-se a vistoria prévia,
mas é permitido ao requerente recorrer a entidades acreditadas para substituir a intervenção
administrativa em ordem a ultrapassar eventuais atrasos da Administração.
É consagrado o princípio geral do deferimento tácito para os casos de não cumprimento dos
prazos pela Administração, ficando o gestor do processo obrigado a emitir e remeter ao
requerente uma certidão donde conste menção expressa a esse deferimento. Quando há uma
causa de indeferimento obrigatório e a entidade coordenadora não decida dentro do prazo
legal, não há deferimento tácito mas é instituída a obrigação de devolução ao requerente da
taxa paga pelo procedimento.
O novo regime institui também um sistema de informação de suporte que, entre outras
virtualidades, permite ao industrial conhecer antecipadamente, através de um simulador, o
procedimento que se aplica ao seu caso, bem como acompanhar o seu processo nas suas
diferentes fases.
É, por outro lado, reforçada a articulação com outros regimes, em especial com o Regime
Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE), a fim de evitar a duplicação de procedimentos
sempre que a exploração do estabelecimento industrial envolva a realização de operação
urbanística sujeita a controlo prévio. Ex: no caso dos estabelecimentos industriais do tipo 1
prevê-se a realização de uma vistoria única, que integre a vistoria determinada no âmbito do
RJUE. Esta harmonização visa também prevenir decisões contraditórias que frustrem as
legítimas expectativas dos particulares, designadamente no que respeita à apreciação em
razão da localização, efectuada a título exclusivo no âmbito daquele regime.
Este regime foi adaptado às condições específicas da Região Autónoma da Madeira pelo
Decreto Legislativo Regional nº 28/2009/M, em vigor a partir de 26 de Outubro de 2009.
Sumário Executivo
• Proceder a acções de fiscalização nos domínios da energia e recursos geológicos, nos termos da
legislação aplicável aos respectivos sectores;