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INFRA-ESTRUTURA FÍSICA DE REDES
Professor: Cristiano Assis
LAN
Vídeo Mainframe
FEP
Normas e padrões
Devido à falta de padronização, empresas das áreas de telecomunicações e
informática reuniram-se, em meados da década de 80, com o proposto de criar um
sistema que fosse “não-proprietário”, ou seja, garantisse que um cliente pudesse
comprar a infraestrutura de um fabricante e equipamentos de outro, interagindo-se
todos entre si, já que até o momento nada garantia que isso pudesse ocorrer.
Dessa forma, a EIA (Electric Industries Association) reuniu-se coma a TIA
(Telecommunication Industry Association) para criar em 1991, nos Estados Unidos, a
primeira versão da norma ANSI/EIA/TIA 568. Desde então surgiram atualizações
chamadas de TSBs (Technicals Systems Bulletin) com finalidade de acompanhar as
evoluções da indústria. Em julho de 2001 foi publicada a ANSI/EIA/TIA 568-B em
substituição à antiga norma. Esta nova norma foi dividida em 3 documentos:
• TIA/EIA 568-B.1 –General Requirements
• TIA/EIA 568-B.2 – Balanced Twisted Pair Cabling Components
• TIA/EIA 568-B.3 – Optical Fiber Cabling Components Standard
Também é importante citar outras três normas norte-americanas utilizadas em
sistemas de cabeamento estruturado que são a ANSI/EIA/TIA 569-A que trata da
infraestrutura, a ANSI/EIA/TIA 606 que aborda a identificação e administração e a
ANSI/EIA/TIA 607 sobre aterramento.
Outra norma bastante utilizada é a ISO/IEC 11801 intitulada Generic Cabling
for Customer Premises (Cabeamento Genérico para Instalações do Cliente), norma
internacional elaborada por um sub-comitê criado pela ISO (International
Standardization for Organization) e a IEC (International Electrothecnical Comission),
que possui poucas diferenças em relação à norma americana, defendendo também
um sistema de cabeamento genérico.
No Brasil, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) que é o órgão
responsável pela normalização técnica no país, lançou em julho de 2001 a norma NBR
14565 – Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de
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Voz
Dados Sist. de Autom. de Escritório
Vídeo
Fogo
Controle Sistema de Seg. Patrimonial
Segurança Sistema de
Acesso
Supervisão Sistemas de Segurança Cabeamento
Detecção Estruturado
Aquecimento
Ventilação Sistemas de Climatização
Ar Condicionado
Eletricidade
Iluminação Controle de Sistemas Elétricos
Elevadores
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possam ser acionados, áreas dos prédios isoladas, elevadores desligados, ect. para
que a evacuação do edifício possa acontecer em tempo hábil e de forma segura.
Esses sistemas podem também ser interligados com instituições de emergência, como
polícia, corpo de bombeiros, hospitais etc.
Orgãos Certificadores
Diversos orgãos e institutos estão associados às normas de cabeamento
estruturado. Apresentamos abaixo alguns deles, seu endereço na Internet e algumas
características básicas : (em ordem alfabética)
• CENELEC – European Eletrotechnical Standard Committee
www.cenelec.bc
• EIA – Electronics Industries Association
Órgão americano responsável por grande parte das normas de cabeamento
estruturado em uso, a EIA é um orgão americano que, normalmente em associação
com a TIA, determina características dos sistemas de cabeamento estruturado.
www.eia.org
• ETSI – European Telecommunication Standard Institute
www.etsi.fr
• FCC – Federal Committee for Communication
Órgão federal americano responsável pelo controle e fiscalização de produtos e
serviços de telecomunicações. Tem poder de polícia, e garante o atendimento das
normas que impedem a geração e/ou aceite de interferência de sistemas de
telecomunicação.
www.fcc.org
• IEC – International Eletrotechnical Commission
Órgão americano, define padrões de teste muito adotados em sistemas de
cabeamento estruturado.
www.iec.ch
• IEEE – Institute of Electrical and Electronics Engineers
Órgão americano responsável por normas importantes, indiretamente
relacionadas aos sistemas de cabeamento estruturado, como a norma para redes
ethernet, por exemplo (IEEE802.3).
www.ieee.org
• ISO – International Standards Organization
Órgão internacional com sede em Genebra, Suíça, é responsável, entre outras
normas, pela norma de interconexão de sistemas abertos (OSI).
www.iso.ch
• ITU - International Telecommunication Union
Órgão internacional com sede em Genebra, Suíça, é responsável por centenas
de normas associadas a Telecomunicações. Era conhecido até algum tempo atrás
como CCITT.
www.itu.int
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Categoria do Sistema
O termo categoria descreve as características de desempenho (performance
de transmissão) do sistemas de cabeamento metálico, vastamente utilizado por
instaladores e profissionais de rede logo após a publicação da norma EIA/TIA 568. Na
tabela abaixo podemos perceber o ano da padronização (surgimento das categorias)
e o histórico do suporte a aplicação.
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Cabos
A função dos cabos é distribuir os sinais para todos os pontos de
telecomunicações, quer seja no cabeamento horizontal ou no backbone. A categoria
dos cabos deve ser a mesma dos demais componentes passivos de um sistema de
cabeamento estruturado (categoria 5e ou superior). De acordo com a norma
ANSI/TIA/EIA 568-B os cabos reconhecidos e recomendados são: pares trançados
não blindados (UTP), pares trançados blindados (ex.: FTP), fibra óptica multimodo de
50/125 µm e 62,5/125 µm e monomodo.
O cabo UTP normalmente com 4 ou 25 pares, possui a impedância de 100
(15%) tendo os seus condutores a bitola de 24 AWG. São revestidos por uma camada
protetora de material isolante e o passo de trancamento dos pares é diferente para
reduzir o acoplamento.
Os cabos FTP e ScTP são cabos de 4 pares que possuem uma camada de
blindagem metálica que pode ser uma folha (foilled) recobrindo o conjunto dos pares
ou uma malha (Screened). Seguem os mesmos parâmetros de testes dos cabos UTP,
possuem impedância de 100 (15%) e condutores com bitola de 24 AWG.
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geralmente 100 ou 300 pares e seu custo é menor em comparação aos patch panels.
Uma grande vantagem dos blocos 110 IDC é a de permitirem o contato par-a-par do
cabo, facilitando assim seu uso para sistemas de voz, CFTV, sensores e sistemas de
automação entre outros. Podem ser montados em racks (através de painel de
conexão) ou diretamente sobre qualquer superfície lisa (requer o uso de pernas).
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Para sabermos quantos patch cords devemos usar, devemos estimar o número
de pontos a serem atendidos, tendo em mente que para cada ponto, seja qual for sua
aplicação, deverão ser utilizados no mínimo 2 patch cords (um adapter cable e um
patch cable), ficando a escolha do tamanho de acordo com o posicionamento dos
equipamentos na área de trabalho e dos ativos, patch panels ou blocos 110 IDC nas
salas de telecomunicações ou sala de equipamentos.
Guia de cabos
Os guias de cabos possuem a função de prover uma melhor organização e
acomodação dos cabos provindos dos painéis de distribuição e dos elementos ativos
montados nos racks. Existem guias de cabos horizontais e verticais. Os horizontais
geralmente são intercalados com os patch panels ou ativos, dessa maneira abrigam os
patch cords provenientes destes elementos na parte frontal do rack. Possuem altura
de 1 ou 2U (unidade de altura correspondente a 44,45 mm) e podem ser abertos ou
fechados.
Patch Panel
Um patch panel possui função semelhante aos blocos 110 IDC, porém as
conexões com os patch cables são feitas através de conectores RJ-45. Sua altura é
padronizada de 1U (para 16 e 24 posições), 2U (48 posições) e 4U (96 posições) com
uma largura de 19”. Assim como nos conectores RJ-45 fêmea, os patch panels
também possuem os padrões de pinagem T568A e T568B.
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Rack
Podem ser encontrados em dois modelos: aberto ou fechado. Possuem
tamanhos variando de 3U até 44U (alguns fabricantes possuem modelos com
tamanhos maiores) e largura de 19”, sendo que os abertos geralmente possuem altura
mínima de 34U.
Para especificarmos a altura de um rack devemos ter em mente o número de
unidades a serem utilizadas. Para isto basta somarmos o número de unidades
ocupadas com patch panels ou painéis de blocos 110 IDC, guias de cabos horizontais
(considerando sempre um guia de cabos para cada patch panel ou painel de blocos
110 IDC) e, se for o caso, bandejas para acomodação de equipamentos que não
possuem sistema para encaixe em racks 19”.
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indenizações diversas (artigos 122,123,124,126 da Lei Nº. 5.988, de 14.12.73, Lei de Direitos Autorais).
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