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o argumento da antguidade baseada no final aportico™. Accita-a como prove! um ds mais recente e mais autortzados nsaios sobre a Repiiblica”. De qualquer modo, as diferengas de estilo” e de vocabulri em rela ao resto da obra so suficientes para levar os partidarios da tese unitéria a analisar a estutura do epre- tenso Trasimaco» junto com a dos primeiros dislogos®. Mas te- tos de reconhever que o Livro x desempenha admiravelmente as fungées de partco de ura to extenso tratado e que as potencali- dade de deanatug, gui to exiberntement evelades, no 0 afastam das outras tres obras-primas que, como ja referimos, € tlkimo (Ménon 96d) ¢ © denomina seu companheiro (Hipias Maior aac). Cf. ainda Teteto 1sib, Note-se também que no Protégonas estio presentes tantos desses mestres que E. R. Dodds péde falar ironicamente de um «Congresso de Sofstas nesse didlogo (na sua edigio do Gorgias, Oxford, 1959, p-7) ® A historia do debate, que nalguns casos se alarga & teoria de que 0 Livro 1 retrata 0 Séerates real, foi feita por G. Giannantoni, «ll primo libro della Reppubblica di Pltones, Riva Critica di Storia della Filosofia 12 (1957), 123-145 (citado por H. Cherniss, no vol. 4 (1950) de Lustrum, pp. 33-34 ¢ 162). *'R.C. Cross and A. D. Woosley, Plato's Republi A Philosophical Commentary, p42 Inclusivamente o tratamento das figuras, que, como ji notou Wilamowite (Platon, Betln, "1939, p. 445), 8¢ esfumam progressiva- mente, a partis do Livro ® Assim fz, eg, V. Goldschmidt, Les Dials de Paton, que 0 cstuda entre os aporéticos. O mesmo autor chama a atengio (p. 135) para uma diferenga subtil 0s dislogos daquele tipo termina por tims nota de esperanga,apeate defo se ter conseguido a definigSo. “Mas neste, «a aporia Binal no é definitiva. Iso no o disse Socrates. E Gliucon que o diz por ele. Sigificando assim que o dislogo pre= cedente nio forma senio um prekido, o

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