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Art. 10º/3 (introduzido em 2015): se autoridade for independente considera-se que é do Estado.

➢ Há uma ficção.
o VPS: se é independente, é independente para tudo.
o Não pode ser dependente quando vai a tribunal.
o Apesar desta situação aparente, quem é chamado é o autor do ato (autoridade
independente) – órgão de autoridade que atua a título independente.
Art. 10º/5: tanto faz citar o órgão como a pessoa coletiva
➢ VPS: isto é reconhecer e corrigir o disparate anterior do legislador
Portanto, há uma solução má, mas que na prática é resolvido consensualmente.
➢ Tem-se adotado a boa regra de chamar o autor do ato, que é o órgão que pratica o
ato.
Não faz sentido ser a pessoa coletiva em juízo.
Art. 12º/8 – o que faz sentido é chamar a juízo os órgãos
➢ Dai que faça sentido e releve para o Direito tudo o que é relação entre órgãos.
Legitimidade Passiva de ÓRGÃOS PÚBLICOS
Art. 10º/8: Tem em vista as situações previstas no art. 55º/1/d, e.
➢ Casos excecionais em que o CPTA reconhece personalidade e capacidade judiciárias aos
órgãos administrativos.
Legitimidade Passiva de PARTICULARES
Art. 10º/9: contraposição de particulares a concessionários visa tornar evidente que não se tem
em vista apenas a situação dos particulares serem concessionários de bens, serviços ou poderes
públicos, podendo haver também processos dirigidos a título principal, contra particulares sem
esse estatuto de concessionários.
➢ Releva para aplicação do art. 37º/3, 51º/1 e 100º/2, nos termos dos quais os sujeitos
privados podem ser demandados perante os Tribunais Administrativos em processos de
impugnação dos atos jurídicos que pratiquem ao abrigo de normas de Direito
Administrativo.
Pluralidade de Partes
Legislador ainda não resolveu da forma mais adequada a complexidade do Direito
Administrativo.
➢ Maior parte das relações jurídicas são atos multilaterais, no quadro da Administração
Infraestrutural.
➢ Além dos sujeitos ativos e passivos há outras pessoas que são afetadas pelo ato.
Ex: concurso público entre 8 pessoas, em que há 3 vagas.
Pode haver coligação entre os autores (5 fora do concurso), mas a própria Administração (réu)
pode se coligar (com aqueles 3 que tiveram lugar).
A questão específica que agora se coloca é a de saber em que medida é que, num processo
intentado pelo autor contra uma determinada autoridade administrativa (de acordo com a
lógica “bilateral”), devem também ser chamados a juízo os demais sujeitos da relação

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