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Dúvidas e sugestões:
faleconosco@eduff.uff.br
Marcia Marques de Queiroz Carvalho
REITOR
Sidney Luiz de Matos Mello
VICE-REITOR
Antonio Claudio Lucas da Nóbrega
CONSELHO EDITORIAL
DIRETOR
Aníbal Francisco Alves Bragança
É proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem autorização expressa da editora.
Direitos desta edição cedidos à
Eduff - Editora da Universidade Federal Fluminense
Rua Miguel de Frias, 9, anexo/sobreloja - Icaraí - Niterói - RJ
CEP 24220-008 - Brasil
Tel.: +55 21 2629-5287
www.eduff.uff.br - faleconosco@eduff.uff.br
Dedico esta obra às pessoas com quem estive envolvida profissionalmente nos 15 anos de utilização do
programa AutoCAD - colegas de trabalho, alunos, monitores e amigos. Dedico também a minha abençoada
família, filhos muito amados e preciosos, fonte de motivação diária.
Sumário
Apresentação
Capítulo 1 - Introdução
1.1 Como este livro está organizado
1.2 Breve histórico dos sistemas CAD x CADD
Capítulo 4 - Layers (Ribbon Home > Layers), Blocos (Ribbon Insert), Textos, Cotas (Ribbon
Aannotate) e Plotagem
4.1 Layers
4.2 Blocos (Ribbon Insert)
4.3 Textos (Ribbon Annotate Aba Text)
4.4 Dimensionamento (Cotas) (Ribbon Anotate Painel Dimensions)
4.5 Leaders (Ribbon Anotate Painel Leaders)
Capítulo 5 - Plotagem ou impressão no Layout (Paper Space) Ribbon Output Painéis Plot e Export to
DWF/PDF
5.1 Layout (Paper Space)
Capítulo 6 - Criando a prancha e o desenho técnico de uma peça utilizada nas aulas de Fundamentos
de Desenho Técnico, através de exercícios passo a passo
6.1 Preparando o arquivo Template
6.2 Iniciando e criando novos desenhos
Referências
Lista de figuras
Figura 1 - Ambiente de trabalho
Figura 2 - Mouse e suas funções
Figura 3 - Drafting settings > Object snap
Figura 4 - Modelspace e Layout
Figura 5 - Sistema de Coordenadas
Figura 6 - Retângulo feito por Coordenadas Absolutas
Figura 7 - Coordenada Relativa Polar
Figura 8 - Circulo trigonométrico com ângulo padrão
Figura 9 - Retângulo feito por coordenadas relativas
Figura 10 - Iniciando uma seção de trabalho
Figura 11 - Barra de Status com as funções das teclas F3, F4, F6 a F12
Figura 12 - Quadro Options
Figura 13 - Barra Navigation
Figura 14 - Comando Zoom
Figura 15 - Ribbon Home Painel Draw
Figura 16 - Comando Line
Figura 17 – Comando Polyline
Figura 18 - Comando Circle
Figura 19 - Sentido do comando Arc
Figura 20 - Comando Arc
Figura 21 - Comando Rectangle
Figura 22 - Comando Polygon
Figura 23 - Comando Elipse
Figura 24 - Aba Hatch Creation - comando Hatch
Figura 25 - Boundary Creation
Figura 26 - Comando Divide
Figura 27 - Comando Measure
Figura 28 - Comando Region com operações boleanas
Figura 29 - Comando Limit com exibição dos círculos vermelhos
Figura 30 - Ribbon Home Painel Modify
Figura 31 - Comando Move
Figura 32 - Comando Copy
Figura 33 - Comando Trim
Figura 34 - Comando Extend
Figura 35 - Comando Mirror
Figura 36 - Comando Fillet
Figura 37 - Comando Chamfer
Figura 38 - Canto com Chamfer
Figura 39 - Comando Explode
Figura 40 - Comando Stretch
Figura 41 - Comando Scale
Figura 42 - Ribbon Array Creation opção Rectangular
Figura 43 - Ribbon Array Edit Rectangular
Figura 44 - Ribbon Array Edit
Figura 45 - Ribbon Array Polar
Figura 46 - Comando Offset
Figura 47 - Comando Lengthen
Figura 48 - Comando Pedit
Figura 49 - Comando Splinedit
Figura 50 - Quadro Hatch Edit
Figura 51 - Comando Align
Figura 52 - Comando Break
Figura 53 - Comando Join
Figura 54 - Comando Draworder
Figura 55 - Seleção com Grips
Figura 56 - Ribbon Home Painel Properties
Figura 57 - Ribbon Home Painel Utilities
Figura 58 - Opções de Measure
Figura 59 - Point Style
Figura 60 - Calculadora
Figura 61 - Drawing Utilitie
Figura 62 - Ribbon Home Painel Layers
Figura 63 - Layer Properties Manager
Figura 64 - Select Linetype e Load or Reload Linetype
Figura 65 - Comando Linetype Manager
Figura 66 - Comando Ltscale
Figura 67 - Ribbon Insert
Figura 68 - Quadro de diálogo Block Definition
Figura 69 - Quadro de diálogo Write Block
Figura 70 - Quadro de diálogo Insert Block
Figura 71 - Attribute Definition
Figura 72 - Ribbon Annotate
Figura 73 - Text Style
Figura 74 - Text Editor
Figura 75 - Dimension Style Manager
Figura 76 - Elementos de Cotagem (Termos da NBR 10.126 e do AutoCAD)
Figura 77 - Modify Dimension Style
Figura 78 - Painel Dimensions
Figura 79 - Painel Leaders
Figura 80 - Comando Mview
Figura 81 - Barra de Status com Scale of the selected viewport
Figura 82 - Aba Output Painel Plot
Figura 83 - Plot Device
Figura 84 - Plot Style Table Editor
Figura 85 - Plot Style Table Editor
Figura 86 - Point Style
Figura 87 - Drawing Units
Figura 88 - Configuração de Text height e Offset from dim line
Figura 89 - Configuração de Extend beyond dim line e Offset from origin
Figura 90 - Formato A3 cotado e com os termos
Figura 91 - Legenda em construção
Figura 92 - Legenda sendo construída
Figura 93 - Formato A3 com linhas provisórias para posicionar os textos da malha
Figura 94 - Construção da legenda com textos e atributos utilizada pelo TDT em desenhos técnicos pelos alunos do
curso de Desenho Industrial da UFF
Figura 95 - Vistas ortográficas cotada da peça
Figura 96 - Primeiro desenho parcial da peça
Figura 97 - Segundo desenho parcial da peça
Figura 98 - Vista superior da peça
Figura 99 - Primeiro desenho parcial da vista frontal da peça
Figura 100 - Desenho parcial da vista frontal da peça com linhas de construção
Figura 101 - Desenho parcial da vista lateral direita da peça com linhas de construção
Figura 102 - Segundo desenho parcial da vista lateral direita da peça com linhas de construção
Figura 103 - Centralização do desenho na folha
Lista de quadros
Quadro 1 - Teclas de F1 a F12
Quadro 2 - Funções da Barra de Status
Quadro 3 - Teclas esc, enter e espaço
Quadro 4 - Botões do mouse
Lista de tabelas
Tabela 1 - Comando Zoom XP exemplo de aplicação para desenhos feitos no model na unidade metros
Apresentação
Este livro foi desenvolvido com o objetivo de auxiliar os alunos das escolas de engenharia,
arquitetura e desenho industrial, atendendo às aulas dos cursos que ministro no Departamento de
Desenho Técnico (TDT) da Universidade Federal Fluminense. Do mesmo modo, destina-se aos demais
interessados em aprender o AutoCAD. Foi criado visando algo que despertasse o interesse do
aluno/usuário em aprender a utilizar o programa. Está organizado em unidades, nas quais cada uma
representa um grupo de assuntos relacionados e apresentados - sempre que possível - em ordem
crescente de complexidade. Nesse sentido, são abordados nesta obra os seguintes assuntos.
Primeiramente, uma Introdução sobre o programa AutoCAD, abordando os equipamentos
necessários à sua instalação, breve histórico sobre os sistemas CAD x CADD e a evolução das versões
do AutoCAD.
No Capítulo 2, encontram-se os principais conceitos do programa, principalmente desenvolvidos
para o usuário sem experiência, de forma que este possa entender os pontos básicos do AutoCAD.
A seguir, o livro apresenta os principais comandos e recursos aplicados a desenhos em duas
dimensões, explica a finalidade dos mesmos, mostra as opções associadas e algumas variáveis dos
sistemas que as afetam. O livro inclui dicas e cuidados que ajudam a melhorar a produtividade no uso
do AutoCAD.
Para elaborar a parte final - a mais prática do livro - foram escolhidos alguns exercícios que são
utilizados em sala de aula. Sendo assim, o conceito é levar ao aprendiz uma atividade passo a passo,
para que ele consiga exercitar as ferramentas que o programa oferece, resolvendo exercícios fáceis e
outros mais complexos, colocando em prática o conteúdo do livro.
A forma mais adequada de ler esta obra, no caso de usuário iniciante, é começar pela parte inicial
até o final do Capítulo 2. Posteriormente o leitor deve ir aos exercícios práticos no Capítulo 6. Ao
iniciar os exercícios, sempre que for solicitado um comando, o leitor deve voltar nos capítulos 3, 4 e 5
para imprimir e ler a respeito do mesmo. Desta forma, o livro fica mais prático e o aprendizado mais
dinâmico.
Enfim, após a leitura do livro, o usuário deve ser capaz de criar, editar e plotar desenhos técnicos
de projeto com sua representação gráfica adequada. Convém salientar que esta obra, de forma
alguma, pretende esgotar o conteúdo dos assuntos até então tratados. Igualmente visa servir como
complemento das referências bibliográficas aqui mencionadas.
Capítulo 1 - Introdução
O AutoCAD é um programa de CADD (Computer Aided Draft and Design – Desenho e Projeto
Auxiliado por Computador – ou somente CAD). Por sua arquitetura aberta, torna-se o ambiente ideal
para o desenvolvimento de aplicativos por terceiros, permitindo a utilização em praticamente qualquer
área de desenho e projeto, como engenharia, arquitetura, indústria, ciência, design ou outra aplicação
que necessite de desenho ou projeto auxiliado por computador.
A elaboração deste livro foi muito apreciada, sendo baseada na experiência profissional da autora
e nas bibliografias utilizadas. O seu conteúdo facilitará e enriquecerá a compreensão do usuário sobre
o programa AutoCAD – em especial sobre assuntos relacionados à plotagem em escala e alturas das
cotas, textos e outros elementos não construtivos referentes a normalização dos desenhos técnicos.
Dúvidas recorrentes de usuários iniciantes e também existentes em ambientes de trabalho.
A comunicação entre o usuário e o AutoCAD é realizada via comandos. Comandos são solicitações
que o usuário faz ao AutoCAD para que este realize determinada tarefa. Existem algumas maneiras de
solicitar uma tarefa ao AutoCAD:
O mouse no AutoCAD, além de ser um dispositivo apontador, possui outras funções, conforme a
Figura 2:
Figura 2 - Mouse e suas funções
Fonte adaptada: AUTODESK KNOWLEDGE NETWORK. Getting started: basics. Disponível em:
<http://knowledge.autodesk.com/support/autocad/gettingstarted/caas/CloudHelp/cloudhelp/2016/ENU/AutoCAD-Core/files/GUID-
5B6347C1-B458-4336-AB2A-C16AF161B755-htm.html>. Acesso em: 14 set. 2015.
a) Grid
São pontos visíveis na tela, com espaçamento pré-definido pelo usuário, como uma folha de papel
milimetrado, utilizados apenas para a referência de escala no desenho. Auxilia o usuário a visualizar
distâncias, não sendo necessário que o seu valor acompanhe os valores do snap. Os grids podem ser
alterados de aspecto, podendo ter valores de espaçamentos diferentes, tanto no X, como no Y. Liga e
desliga com a tecla F7 ou pela barra de status, que também é possível configurar clicando na seta a
direita ao lado dos ícones em snap settings, abre-se o quadro de diálogos Drafiting Settings, digitando
na linha de comandos DSettings, ou ainda, só as duas primeiras letras que estão destacadas com letra
maiúscula (ou seja, o DS).
c) Snap
É uma espécie de malha, não permite que o cursor ande fora dela. Funciona como um tipo de ímã,
prendendo o cursor a esta malha, cujo espaçamento é definido pelo usuário. É útil para um desenho
com precisão e velocidade. Liga e desliga com a tecla F9 ou pela barra de status, é configuração como
o Grid.
d) Object Snap
Seleciona pontos precisos em um objeto, seja para definir o ponto de referência ou ponto de
destino em comandos de edição, ou para criar um novo objeto a partir de um já existente. Em
configura-se como o grid em Drafting Settings, pode-se ligar e desligar as várias opções de Snap do
objeto, tais como:
É recomendável manter ativos aqueles Osnaps mais necessários, tais como, os selecionados na
Figura 3. Para um melhor desempenho das funções, deve-se evitar todos os Osnaps ligados, uma vez
que muitas vezes podem capturar pontos não desejados. Se precisar capturar um determinado ponto
pode-se “forçar” a entrada deste ponto dentro do comando, clicando-se com o botão direito do mouse
aparecerá às opções, seleciona-se com mouse a opção desejada. Liga e desliga com a tecla F3.
O Object Snap Nearest não deve ser ligado na caixa. Caso seja necessária sua utilização esta
poderá ser acessível pelo mouse. Este Osnap deve ser usado com cautela, uma vez que pode provocar
erros por utilização indevida, já que pega qualquer ponto próximo ao cursor.
f) Polar Tracking
Define alinhamentos temporários determinados por ângulos selecionados pelo usuário na Barra de
Status. O usuário pode definir ângulos, como por exemplo, 30°, o programa irá auxiliar na obtenção de
alinhamentos de 30° e seus múltiplos (60°, 90°, 120° etc.). Além disso, na opção Tracking settings, em
Additional angles pode ser definido ângulos adicionais a serem rastreados.
g) Unidade de trabalho
No AutoCAD, a unidade de trabalho é adimensional. Isto é definido pelo usuário, não existe
unidade fixa, ou seja, o usuário trabalha considerando a leitura real que irá desenvolver em seu
projeto. O desenho pode ser feito em centímetros, metros, polegadas, etc. Sempre que se inicia um
desenho é preciso decidir o que o comprimento de uma unidade representa. Ajusta-se com a opção de
menu Browser – drawing utilities – units ou digitando units na linha de comando, permite controlar
várias configurações de exibição da unidade, incluindo o formato e a precisão. O importante é ao
iniciar o desenho fixar a unidade a ser utilizada, se 1 unidade é igual a 1m, deve-se usar esta até a
finalização do desenho. O ideal é sempre informar para o AutoCAD a unidade (não é obrigatório), para
que o usuário possa digitar os valores corretos ao trabalhar nos arquivos.
h) Undo <U>
Desfaz os comandos quantas vezes forem necessárias, até chegar no início da abertura da edição.
O comando undo tem várias opções, dentre elas desfazer várias operações em um único comando ou
especificar o que será desfeito.
i) Redo <Redo>
Refaz o que foi desfeito com o comando U ou Undo, permite a escolha de opções como o Undo.
Seleção Window: janela definida da esquerda para direita, com área de seleção azul. Desta
forma, somente os objetos que estiverem totalmente contidos no retângulo serão
selecionados.
Seleção Crossing: feita da direita para esquerda, com área de seleção verde e contorno
tracejado. Seleciona todos os objetos que estiverem totalmente contidos e todos os objetos
que estiverem sendo cortados pela borda da janela.
Seleção Lasso: clica-se na tela mantendo o botão esquerdo do mouse pressionado. Ao invés
de formar janelas retangulares, nesse comando de seleção a forma dependerá do caminho
feito pelo cursor. Como nas seleções window ou crossing, se o primeiro movimento for
realizado da esquerda para direita abrirá uma janela azul e se o primeiro movimento for
realizado da direita para esquerda, abrirá uma janela verde, com as mesmas
características.
Figura 11 - Barra de Status com as funções das teclas F3, F4, F6 a F12
Fonte: elaborada pela autora
F1 Help.
F3 Osnap on / off.
F10 Ativa / Desativa o Polar Tracking (trava a direção das linhas em angulações. definidas)
F11 Ativa / Desativa o Osnap Tracking (permite que se desenhe tendo como base outros objetos).
F12 Ativa / Desativa exibição de entrada dinâmica na área de trabalho (Dynamic Input). Quando estiver ativada, várias informações aparecem ao lado do cursor.
Selection Cycling (Ctrl+w): Uma vez ativada, permite que seja escolhido qual objeto será selecionado de modo sobreposto.
Show Annotation Objects: Mostra objetos anotativos de todas as escalas ou apenas da escala selecionada no momento.
Workspace Switching: Permite alternar entre diferentes espaços de trabalho e personalizar e salvar sua própria organização.
Annotation Monitor: Esta opção verifica se as cotas estão desassociadas dos objetos. Ativada, as cotas que estiverem desassociadas de objetos aparecerão com um quadrado amarelo
com uma exclamação.
Quick Properties: quando ativado, na seleção do objeto aparece um quadro com suas propriedades. Clicando-se com o botão direito no ícone aparece o quadro Drafting Settings.
Lock User Interface: Trava a posição atual das barras de ferramentas e janelas, clicando na seta verifica-se várias opções de travamento.
Isolate Objects: torna invisível temporariamente objetos selecionados, funciona assim: selecione os objetos que permanecem visíveis e clique com o botão direito e escolhendo a opção
isolate.
Hardware Acceleration: Ativa ou desativa a aceleração do programa utilizando mais memória do computador. Normalmente em notebooks esta opção inicialmente está desligada e pode
parecer que o programa fica “travando”, por exemplo ao desenhar um linha.
Teclas importantes:
Esc Cancela o comando ativo - Cancel
Enter Confirma a maioria dos comandos, encerra o comando e ativa o último comando realizado.
Botões do mouse:
Botão esquerdo Botão de Seleção. Ativa comandos nos menus, seleciona entidades de desenho ou um ponto de introdução.
Botão central Permite utilizar o Pan pressionando o mouse (Scroll) e arrastando ou o Zoom com o botão rolante.
Botão direito Quando estiver no comando: é o botão Enter e com o Shift + Enter ativa o menu Osnap de comandos de precisão. Aciona o menu flutuante.
Caso queira alterar algumas configurações, tais como, cor de fundo da tela, tamanho do cursor,
para tornar mais confortável o trabalho do usuário, essas podem ser alteradas com o comando Options
(Op) pelo teclado ou em Drafting Settings – Options.
Figura 12 - Quadro Options
Fonte: elaborada pela autora
Capítulo 3 - Funções básicas
a) Zoom <Z>
Permite aproximação ou afastamento do desenho com várias maneiras de utilização. A mais usual
é utilizando o botão do meio (scroll) do mouse. Rodando-o para cima o desenho é aproximado e para
baixo é afastado. A ferramenta zoom não altera a escala do desenho, que é feito na escala 1:1, apenas
a visualização do mesmo na tela.
Possui opções que podem ser encontradas clicando-se na flecha abaixo do desenho do botão. As
mais utilizadas estão listadas a seguir.
Extend - mostra a extensão máxima que o desenho pode ocupar na tela, incluindo layers
desligados (não visíveis). O usuário pode acioná-lo facilmente clicando duas vezes o botão
central do mouse;
Window - visualiza uma janela retangular definida sobre o desenho por meio de dois pontos
opostos, a qual será enquadrada na tela, permitindo ao usuário ampliar áreas específicas de
modo rápido e prático;
Previous - volta à tela de zoom anterior, com um limite máximo de 10 retornos;
Realtime - permite modificar a visualização em tempo real com o auxílio do mouse; é
semelhante ao zoom que se usa rodando o botão do meio do mouse. Com a vantagem de
uma maior precisão;
All - visualiza todo o desenho mais o limite definido pelo comando limits;
Dynamic - Faz um controle de visualização dinâmica sobre o desenho, permitindo
aproximar ou afastar de um local do desenho;
Scale - Multiplica a tela atual por uma nova relação de zoom. É usado para a impressão do
desenho no layout. O zoom scale solicitará um Fator de Escala. Este fator que determina a
escala do desenho e se baseia na unidade que foi usada para criar o desenho no Model.
Center - permite fixar um ponto e aplicar o zoom sobre este ponto;
Object - zoom para mostrar um ou mais objetos selecionados da maior forma possível e
centralizados na tela;
In – aumenta a imagem por um fator de dois, como se fosse o zoom de uma câmera;
Out - diminui a imagem por um fator de dois, como se fosse o zoom de uma câmera;
Pode-se usar o zoom in / out com o botão central do mouse ao girar a roda.
b) Pan <P>
Permite arrastar a tela de visualização sobre o desenho, sem modificar o zoom de visualização em
tempo real, com o auxílio do mouse. Pode-se utilizar o Pan sem acessar o comando pressionando o
botão central do mouse e arrastando.
c) Ferramenta Navigation Wheel <navswheel>
Funções de Zoom, Pan e outras. A Navigation Wheel, ou Volante de Navegação, é uma ferramenta
voltada principalmente para quem utiliza os touch pads de notebooks. Nela estão reunidos os
principais comandos de navegação em uma interface que pode ser acessada facilmente pelo ponteiro
do mouse. Em sua versão completa, ela reúne os comandos Zoom, Pan, Orbit, Rewind, Center, Walk,
Looke Up/Down. Alguns desses comandos só se tornam úteis em ambiente 3D. Porém, existe uma
versão simplificada da Navigation Wheel especificamente para trabalhos em 2D. Para acessá-la, na
Navigation Bar, clica-se na flecha abaixo do botão da Navigation Wheel e seleciona-se 2D Wheel. Essa
versão reúne os comandos Zoom e Pan, além do Rewind, que é um histórico das últimas imagens
criadas com o Zoom e o Pan.
d) Redraw <R>
Retira os “blips” e recupera a parte do desenho afetado pelos comandos de edição – Blip é uma
pequena cruz que aparece toda vez que o usuário clicar em um ponto qualquer da área de desenho, se
esta ferramenta estiver acionada.
e) Regen <Re>
Provoca uma regeneração do desenho, isto é, regenerar significa recalcular todas as entidades
matemáticas contidas no desenho.
a) Line <L>
Desenha segmentos de linha. Desenha uma linha de um ponto a outro, e aguarda mais outro ponto
para continuar desenhando linhas. Cada segmento de linha é um objeto que pode ser editado
separadamente. Finaliza-se o comando usando enter ou esc.
Para desenhar linhas com medidas exatas, entre com os dados através de algum dos processos de
entrada de dados descritos anteriormente ou utilize o snap ligado. Para desenhar linhas com medidas
aleatórias, mas com ângulo reto, utilize o mouse direto na tela com o ortho (F8) ligado.
Specify first point – Pede o ponto inicial. Pode ser marcado com o mouse direto na tela,
através de coordenadas ou pressionando enter para continuar a partir da última linha ou
arco de desenho;
Specify next point – Pede o próximo ponto.
close – fecha a geometria desenhada, criando um segmento do ponto atual até o primeiro
“clique” especificado ao acionar o comando;
undo – desfaz a última entrada de dados sem sair do comando.
b) Polyline <PL> / Pline (via teclado)
Desenha polilinha 2D, que são segmentos de linhas (com ou sem largura – opção width) que se
comportam como uma única entidade. Também permite o desenho de arcos dentro do mesmo
comando. A opção close faz com que o comando se encerre fechando a polilinha, unindo o último
vértice ao primeiro.
É muito utilizado também para achar uma área, bastando desenhar um polígono e pedir a sua área
com o comando Area.
Opções:
c) Circle <C>
Desenha círculos usualmente definidos através do centro, raio ou diâmetro. O raio pode ser
fornecido através de uma distância entre o centro e determinado ponto ou através de um object snap.
Specify center point for circle or [3P/2P/Ttr (tan tan radius)] - Especifique o ponto que será
o centro (enter);
Specify radius of circle or [Diameter] - Especifique o valor do raio ou digite d (enter) e
especifique o diâmetro (enter).
d) Arc <A>
Desenha arcos de círculos, através de diversas combinações de valores de centro, extremidade,
ponto inicial, raio, ângulo, comprimento de corda e direção. É importante destacar que o AutoCAD
considera sempre o sentido anti-horário para o desenho dos arcos. Fato que influencia na construção
do arco, pois o start point deve vir primeiro do que end point, por exemplo.
e) Rectangle <Rec>
Desenha uma polilinha na forma de retângulo, pede apenas dois pontos em diagonal na tela,
definindo um vértice e o vértice oposto, ou alguma outra propriedade como: a área ou as dimensões
dos lados.
Specify first point corner or [...] – Pede o primeiro ponto, que pode ser aleatório ou um
ponto determinado a partir de uma coordenada X,Y.
Specify other corner point or [...] – Pede o segundo ponto. A partir desse ponto pode-se
gerar uma diagonal imaginária, onde tem-se a opção de indicar um ponto aleatório, uma
coordenada absoluta ou inserir uma coordenada cartesiana relativa (@ x,y)
respectivamente a sua largura em X e a sua altura em Y.
f) Polygon <Pol>
Desenha polígonos regulares com um número qualquer de lados. Os polígonos podem ser inscritos
ou circunscritos em um círculo, para o qual se fornece o valor do raio.
g) Ellipse <EL>
Desenha elipses ou arcos elípticos de três formas:
Opção:
Rotation - Cria a elipse girando em torno de um círculo sobre o primeiro eixo. Mova o
mouse em torno do centro da elipse e clique quando estiver correto. Pode-se entrar com um
valor. Quanto maior o valor, maior é a excentricidade da elipse. Valor 0 define uma elipse
circular.
Specify axis endpoint of ellipse or [Arc/Center] - Especifique o 1º ponto que define o 1º eixo
(diâmetro);
Specify other endpoint of axis - Especifique o 2º ponto que define o 1º eixo (diâmetro);
Specify distance to other axis or [Rotation] - Especifique o 3º ponto que define o outro
semieixo (raio). Pressionar enter para finalizar o comando.
h) Hatch <H>
Preenche uma determinada área com um padrão de hachura, preenchimento sólido ou
preenchimento de gradiente. Essa área deve estar fechada, delimitada por linhas ou polilinhas. O
AutoCAD possui mais de 50 tipos de hachuras, oferece padrões de hachura que podem ser inseridos
sobre uma área do desenho podendo representar diferentes tipos de materiais (piso frio, concreto,
madeira, etc.), regiões especiais, texturas ou ainda a especificação de um corte.
Quando acionado o comando, aparecerá uma nova aba no Ribbon, Hatch Creation, que auxilia na
criação da hachura. Nessa aba pode-se modificar o tipo de hachura, no painel Pattern, escolher o
ângulo de rotação e a escala da hachura, no painel Properties, definir a origem da hachura (muito útil
em paginação de pisos e paredes frias na arquitetura), em Origin, entre outras opções. Ao clicar em
uma hachura pronta essa aba abrirá novamente e poderão ser realizadas modificações no elemento
selecionado.
Após ativado o comando, deve-se clicar no painel Boundaries, escolher Pick Points e clicar na área
fechada na qual deseja-se hachurar ou Select se for uma região ou polilinha e modificar as
propriedades da hachura na aba Hatch Creation. Aperta-se Enter para salvar e encerrar o comando.
Opções nos painéis:
Os textos e blocos devem ser inseridos antes das hachuras para não haver sobreposição de linhas
e cruzamento de linhas com caracteres, dificultando a leitura das informações.
i) Gradient <Gd>
Estabelece um gradiente para fazer a transição entre duas cores.
j) Boundary <Bo>
Transforma o contorno de áreas selecionadas em polilinhas, se a área estiver fechada por algum
contorno. Apesar de ser um comando concebido para trabalhar em 3D, ele é bem útil, por exemplo,
quando é necessário achar a área de um determinado desenho, este comando transformará esta área
em uma polyline e assim pode-se trabalhar com o comando List.
Figura 25 - Boundary Creation
Fonte: elaborada pela autora
Ao acionar o comando Boundary aparecerá a caixa de diálogo Boundary Creation. É preciso clicar
no botão pick point e selecionar a área que se quer transformar em polyline (esta deverá estar
totalmente fechada, pois funciona como uma hachura, e se houver qualquer milímetro aberto
aparecerá uma mensagem de erro), em seguida confirmar com enter.
A princípio parecerá que nada foi alterado, mas se clicar na área específica, notará que foi feita
uma polilinha na região determinada. Essa operação pode ser realizada também pelo comando
Region, mas é preciso selecionar todos os vértices dos elementos que o constitui um a um. No
comando Boundary funciona o pick point (seleciona um ponto com o mouse dentro da área)
selecionando toda a área de uma única vez (exemplo: ponto P1 na Figura 25).
Specify first point or [Method / knots / Object] - Especifique o 1º ponto ou escolha uma
opção. Digite M para alterar o método de construção da spline e em seguida escolha Fit
para definir a spline por pontos ou Cv para definir por vértices;
Specify next pont [Close / Undo] - Especificar o próximo ponto ou escolher uma opção.
Digitar Close para fechar a spline ou Undo para desfazer o último ponto ou vértice
marcado. Pressionar Enter para finalizar o comando.
Hor - Cria xline horizontal que passa através de um ponto especificado pelo usuário;
Ver - Cria xline vertical;
Ang - Cria xline com ângulo definido pelo usuário;
Bisect - Cria várias xlines rotacionando-as pelo centro;
Offset - Cópia paralela da xline com o procedimento offset simplificado.
m) Ray <Ray>
O comando Ray tem a mesma função do comando XLine, ele precisa da definição de um ponto de
início e um ponto definindo a direção (linha semi-infinita).
n) Point <Po>
O comando Point cria um objeto através da inserção de um ponto. O estilo de representação do
ponto pode ser alterado na Ribbon Home> utilities>Point Style.
Specify a point - Especifique um ponto. Pressione Enter para finalizar o comando.
o) Divide <Div>
Divide as entidades em intervalos com medidas iguais, criando objetos (pontos) ou blocos
igualmente espaçados ao longo do comprimento ou perímetro de um objeto. A divisão pode ser feita
com pontos ou com blocos pré-definidos. Ao acionar o comando Divide deve-se selecionar a linha ou o
objeto que se quer dividir e digitar (na linha de comando) o número de divisões.
p) Measure <Me>
Permite dividir uma entidade com Point ou blocos, com uma dimensão pré-determinada, ao longo
do perímetro de um objeto. Os pontos ou blocos resultantes sempre são localizados no objeto
selecionado e sua orientação é paralela ao plano XY do Ucs.
Para trabalhar com os comandos Divide ou Measure é necessário configurar Point Style (Ribbon
Home> utilities> Point Style) para poder ver os pontos da marcação, o padrão é um ponto que não é
visível em cima da linha. O AutoCAD não divide ou insere a medida quebrando a entidade, e sim
marcando pontos que definem o local da divisão. Para capturar os pontos, deve-se acionar o Osnap
Node.
q) Region <Reg>
O comando region cria uma região num polígono fechado (o polígono tem de estar totalmente
fechado). O comando pede para selecionar o objeto.
Ao criar a Region, posteriormente pode-se usar outros comandos para extrair valores da região, como
áreas e centroides, um desses comandos é o Massprop. É útil também, para aplicar hachura e
sombreamento e combinar objetos simples para formar objetos mais complexos com operações
booleanas.
É possível criar regiões de objetos que formam poligonos fechados. Esses poligonos podem ser
combinações de linhas, polilinhas, círculos, arcos, elipses, arcos elípticos e splines que fecham uma
área. E também, usando o comando Region, converter um objeto fechado em uma região, e o comando
Limite para criar uma região a partir de uma área delimitada por objetos. Permite combinar regiões
por meio de união, subtração ou intersecção.
Figura 28 - Comando Region com operações boleanas
Fonte: AUTODESK EXCHANGE. Autocad Mechanical. Autodesk. Disponível em:
<http://exchange.autodesk.com/autocadmechanical/ptb/online-help/AMECH_PP/2012/PTB/pages/WS1a9193826455f5ffa23ce210c4a30acaf-
6ecf.htm>. Acesso em: 03 out. 2015.
O limite é invalido quando não pode ser determinado, porque o ponto interno especificado não está
em uma área completamente fechada. Em alguns casos é difícil de ver onde está aberto, pois uma
linha pode estar muito próxima da outra. Com o comando Limite, são exibidos círculos vermelhos em
torno das extremidades não conectadas do limite para identificar intervalos no limite. Os círculos
vermelhos permanecem exibidos mesmo após você sair do comando. Eles são removidos ao se
especificar um limite fechado, ou ao se utilizar Redraw, Regen ou Regenall.
u) Wipeout <Wip>
O comando Wipeout cria um poligono que cobre qualquer elemento do desenho sem a necessidade
de perder o desenho sobreposto, com a função de limpar a área em que ele é colocado sem a
necessidade de apagar ou dar trim nos objetos que estão no local, não interferindo no desenho.
Um exemplo de aplicação é colocar um wipeout na forma de retângulo sobre o desenho com
hachura e atrás do texto, para que o texto fique sobre uma área limpa, omitindo as linhas da hachura,
e melhore sua visualização. Se não fosse utilizado, o texto ficaria sobreposto ao desenho e a leitura
seria confusa. O wipeout é muito usado sob os textos, no model ou no layout, sendo útil no layout para
colocar textos sobre a viewport. Esse retângulo ou polilinha pode ficar visível ou não.
Wipeout Select first point or [Frames Polyline] <Polyline>: escolha um ponto para começar
a desenhar a polilinha;
Specify next point or [Close Undo]: especifique os próximos pontos, feche a polilinha
ligando o último ponto ao primeiro ou desfaça um ou mais trechos.
Em Frames tem-se as seguintes opções: On Off Display but not plot. Que permite deixar o contorno
ligado, desligado ou visível, mas sem sair na impressão.
a) Move <M>
Altera a localização das entidades selecionadas. O comando se inicia através da seleção das
entidades a serem movidas. A seguir é fornecido o ponto de base e o ponto de destino, pode-se usar
todas as formas permitidas pelo AutoCAD para se fornecer pontos (pick, coordenadas absolutas,
relativas, polares e pontos notáveis).
b) Copy <Co>
Permite a cópia de um ou mais objetos selecionados de um ponto base para um ponto final ou de
destino, funciona muito parecido com o comando Move. Permite a cópia do mesmo objeto várias vezes
até que se encerre o programa. O Copy é comumente utilizado na edição de um projeto que encontra-
se em um mesmo arquivo.
Para arquivos separados, ou seja, quando deseja-se copiar algo de um projeto para outro,
geralmente utiliza-se o comando [Ctrl + C][Ctrl + V]. Ainda, se quiser copiar algo de um projeto para
outro tomando um ponto do desenho como referência,ou seja o ponto de inserção, utiliza-se o
comando [Ctrl + Shift + C] [Ctrl + V]. Ambos comandos também podem ser usados em desenhos que
estejam em um mesmo arquivo.
O comando copy possui a opção array que faz várias cópias automaticamente após especificação
de parâmetros, tais como, número de cópias e a especificação de um ponto ou a distância entre as
cópias.
c) Erase <E>
Apaga um ou mais objetos selecionados. Após a realização da seleção, é necessário teclar Enter
para encerrar o comando.
A remoção de entidades no desenho é também realizada através da tecla Del, clicando em cima
das entidades sem comando ficando acesos os Grips (normalmente quadrinhos azuis) e confirmando
com o Enter. Pode-se tirar os Grips, ou seja, a seleção dos objetos, clicando Esc duas vezes.
d) Rotate <Ro>
Rotaciona uma entidade ou um grupo de entidades em torno de um ponto base, um eixo definido,
ou ainda, rotacionar um alinhamento para que tenha a mesma angulação de outro previamente
definido. Após elecionar os objetos a serem rotacionados e definir o ponto base é preciso informar o
ângulo de rotação (tendo como referência o eixo de coordenadas abscissas) ou utilizar a opção
Reference. A opção Reference permite a mudança da referência de rotação (o ângulo default é zero),
passando assim do eixo de coordenadas para qualquer outro alinhamento, para só então informar-se o
ângulo de rotação. Lembrando que valores positivos de ângulos indicam uma rotação no sentido anti-
horário, enquanto que valores negativos indicam uma rotação no sentido horário.
e) Trim <Tr>
Permite remover partes de objetos (linhas, arcos, círculos, etc.) a partir de limites definidos por
pontos (Cutting Edges), o comando só consegue ser aplicado entre linhas que se cruzam. Primeiro
seleciona-se os objetos que indicam o limite de corte, depois seleciona-se os objetos cujas partes serão
eliminadas. Pode-se selecionar tudo como limite, basta clicar duas vezes no Enter assim que o
comando é acionado e depois cortar o que é desejado.
Opções de seleção:
f) Extend <Ex>
Estende uma linha, polilinha ou arco em direção a outra entidade (fronteira). Após acionar o
comando seleciona-se todas as entidades envolvidas (fronteiras), e após o Enter, a entidade que se
deseja estender. Os comandos Trim e Extend são opostos. Apertando o Shift, ativa-se o comando
oposto.
Opções de seleção:
g) Mirror <Mi>
Espelha uma entidade ou um grupo de entidades selecionadas por uma linha de espelho definida
por dois pontos. A distância dos objetos a linha de espelho é igual. O comando pergunta se mantém ou
apaga o objeto original deixando apenas o espelhado.
h) Fillet <F>
Faz a concordância dos vértices entre linhas e arcos, introduzindo um arco de concordância entre
os mesmos. Esse arco é definido fornecendo-se o raio dentro do próprio comando. Caso o raio seja
igual a zero, fecha-se a concordância com ângulo de 90º.
Opções de seleção:
i) Chamfer <Cha>
Semelhante ao Fillet, faz a união das pontas de duas linhas, polilinhas ou arcos. Também permite
fazer a concordância de linhas através de um chanfro, com as distâncias definidas pelo comando.
Opções de seleção:
j) Explode <X>
Explode (desagrupa) as entidades como blocos, polilinhas, hatch, dimensionamento, malhas e
sólidos, transformando objetos compostos em objetos simples.
Não se deve explodir dimensionamentos (cotas). Pode existir no desenho blocos aninhados, isto é,
blocos criados com outros blocos. Para explodi-los será necessário faze-lo várias vezes, inicialmente o
bloco principal, depois os outros demais blocos internos. O comando Explode na Polyline descarta
qualquer informação de espessura e faz com que os segmentos e arcos que compõem a polyline
passem a ser objetos individuais.
k) Stretch <S>
Permite mover ou esticar partes selecionadas (aumentando ou reduzindo) de um grupo de
entidades. Só pode ser utilizado o modo de seleção crossing para este comando. Isto é, para selecionar
os objetos que se deseja esticar, a caixa de seleção deve ser obrigatoriamente da direita para a
esquerda. Os objetos que estiverem completamente contidos dentro desta caixa serão apenas movidos.
Os objetos que estiverem sendo interceptados pela caixa serão esticados.
l) Scale <Sc>
Modifica a escala de uma entidade ou um grupo de entidades selecionadas. É muito utilizado para
alterar o tamanho do objeto. Define-se um ponto para servir de referência para o escalonamento. Na
sequência digita-se o fator de ampliação (acima de 1) ou o fator de redução (abaixo de 1), lembrando
que o fator 1 é o tamanho original, se digitar 1 ou Enter ele se manterá da mesma forma.
Opções:
Copy: não apaga o objeto de origem, apenas cria outro maior ou menor, dependendo do
fator de escala dado;
Reference: define o fator de escala através de uma dimensão conhecida usada como
referência. Inicialmente clica-se na linha que será a referência com pontos de precisão
inicial e final, depois indica a sua medida.
m) Array <Ar>
Permite arranjar várias cópias de uma entidade ou grupos de entidades selecionadas. Tendo como
opção o array retangular, onde as entidades se alinham em torno de colunas e linhas. O array polar,
onde as entidades se organizam em torno de um eixo ou o array path, em que as entidades percorrem
um caminho predeterminado que pode ser reto ou curvo. No array polar o objeto pode ser rotacionado
ou não rotacionado.
m.1) Rectangular Array
Na opção retangular, pode-se copiar o objeto selecionado através de uma matriz composta por
linhas, colunas e níveis (versão 3D). Pode-se configurar as distâncias entre objetos e/ou a distância
total do primeiro ao último objeto copiado. Ao criar a matriz retangular é aberta a seguinte ribbon:
Quando o comando Array Rectangular é ativado e após a seleção dos objetos, abre-se o painel
Array Creation. Ao lado da aba Type tem-se a aba Columns para definir o número de colunas, o
espaçamento entre colunas e o espaçamento total horizontal ocupado na matriz retangular. Em
seguida define-se a quantidade de linhas em Rows da mesma forma como nas colunas, definindo o
espaçamento total vertical. Observe que o desenho vai se modificando, mostrando como ficará a
matriz, conforme as definições vão sendo estabelecidas. Em Levels, defini-se um array 3D. Na aba
Properties existem as opções Associative que associa ou não todos os objetos a serem replicados como
um grupo e Base point que altera o ponto de base do objeto. Na opção associativa, quando os objetos
não estão associados, serão criados sem a possibilidade de serem editados posteriormente. Para
finalizar, selecione Close Array.
Clicando-se sobre os objetos da matriz, automaticamente aparecerá a Ribbon Array Edit, que torna
possível editar o Array. Com as seguintes opções:
Quando o comando Array Path é ativado e após a seleção dos objetos, abre-se o painel Array
Creation, conforme Figura 43, semelhante ao Array Rectangular. Na aba Properties existem opções
novas, em Tangent Direction especifica-se a posição do primeiro item em relação ao caminho curvo.
Em Measure distribui-se as cópias baseado no espaçamento entre os objetos ou número de itens e em
Divide distribui-se os itens conforme o comprimento da path. Align Itens rotaciona para alinhar os
elementos de acordo com o raio da curva. Z Direction, controla se vai manter a direção Z original dos
itens ou distribui naturalmente os itens ao longo de um caminho 3D.
Ao clicar sobre os objetos da matriz, automaticamente aparecerá a Ribbon Array Edit, que torna
possível editar o Array, com as opções de edição semelhantes à Ribbon Array Edit Rectangular.
m.3) Polar Array
Distribui as cópias do objeto em um padrão circular em torno de um ponto central ou um eixo de
rotação. É possível escolher o número de objetos a serem copiados ou o ângulo formado entre eles e o
ângulo total a ser preenchido.
Quando o comando Array Polar é ativado e após a seleção dos objetos, abre-se o painel Array
Creation, semelhante ao Array Rectangular. Em Items define-se o número de itens, o ângulo formado
entre eles e em Fill pode-se manter o valor de 360º que corresponde a uma volta completa, ou alterar
para um ângulo de varredura diferente. Rotate Items dá a condição de rotacionar as cópias dos
objetos ao redor do centro escolhido ou não em função do seu ângulo de inclinação. Direction altera a
direção da rotação para sentido horário ou anti-horário.
Ao clicar sobre os objetos da matriz, automaticamente aparecerá a Ribbon Array Edit, que torna
possível editar o Array. Além de outros itens já citados, pode-se alterar, Edit Source, edita o objeto
fonte ou original. Replace Item, substitui um dos objetos da matriz por um objeto desejado. Reset
Array, desfaz o passo anterior.
n) Offset <O>
Faz cópias paralelas de entidades - linhas, arcos, círculos - a uma distância especificada. A
distância pode ser peculiarizada através da seleção de dois pontos (Through) ou digitando-se o valor
(Offset distance). Primeiro especifica-se a distância, depois seleciona-se a entidade a ser copiada e
clica-se do lado ao qual se quer reproduzir.
Possibilita a reprodução da entidade quantas vezes forem necessárias sem sair do comando, desde
que mantida a mesma medida.
Erase - selecionada esta opção, pode-se criar a paralela e apagar o objeto de origem. Feito
isso, a cada offset dado o objeto de origem será apagado;
Layer - altera o layer da paralela criada ou fica no mesmo layer do objeto de origem ou no
layer corrente;
Multiple - cria paralelas continuamente, sem sair do comando.
o) Setbylayer <Setb>
Este comando muda as propriedades do objeto para Bylayer. Pode-se especificar quais
propriedades mudar: cor, tipo de linha, espessura e materiais.
p) Chspace <Chs>
Move os objetos entre o model space e o paper space.
q) Lengthen <Len>
Muda o comprimento dos objetos, aceita ângulos e arcos, pode ser usado em substituição ao trim
ou extend. O usuário pode especificar essa medida por porcentagem, incremento ou como o
comprimento final ou ângulo.
r) Pedit <Pe>
Esse comando transformas linhas e arcos em polilinhas, faz a união de polilinhas 2D e converte as
polilinhas em curvas que se aproximam de B-splines. Diferentes prompts são exibidos, dependendo do
tipo de objeto selecionado para edição. Se o objeto selecionado for uma linha, arco ou spline, o
comando solicitará a conversão desse objeto para um polilinha. Diversas variáveis do sistema afetam
esta conversão. A variável de sistema Plineconvertmode determina se as polilinhas são criadas com
segmentos lineares ou de arco. Quando a variável Peditaccept system é definida como 1, esse prompt
é suprimido, e o objeto selecionado é automaticamente convertido para um polilinha. A variável Delobj
sistema determina se a geometria original é mantida ou removida. Quando o objeto selecionado é uma
polilinha, o comamdo tem as seguintes opções:
s) Splinedit <Spe>
Modifica os dados que definem uma spline, tais como: edição dos vértices de controle, as
tolerâncias, as tangentes iniciais e finais, permite a transformação em polilinha e fechar ou unir a
spline.
t) Hatchedit <H>
Permite a edição da hachura. Ao selecionar a hachura o quadro Hatch Edit abre e podem ser feitas
as alterações. Ver nos comandos de criação o comando hatch que tem praticamente as mesmas opções
do quadro de edição.
u) Arrayedit <Arr>
Esse comando é muito útil para edição de array associativos, das cópias múltiplas, pois quando o
usuário edita o objeto de origem, as cópias são automaticamente atualizadas.
v) Align <Al>
Este comando é utilizado para ajustar objetos a um alinhamento de forma prática, quando tem-se
rotacionados objetos com ângulos desconhecidos ou para alterar as dimensões de um objeto. Evita-se
usar vários comandos, como Move, Rotate, List (para descobrir o ângulo de rotação) e Scale, para
fazer a mesma ação. Com o comando ativo, após a seleção do objeto a ser alinhado, define-se até três
pontos do objeto e seus pontos destinos, o terceiro ponto só irá influenciar em objetos em 3D. Após
essa etapa, o programa pede para definir se a escala do objeto será ou não alterada para se adequar
aos pontos destinos, se não, o primeiro ponto será utilizado como base e o segundo servirá apenas
para definir o alinhamento.
w) Break <Br>
Quebra linhas, polilinhas, círculo ou arco em um ou dois pontos, podendo apagar os objetos ou
não. Possui três subcomandos: selecionando o objeto e dois pontos, selecionando o objeto e o 2º ponto
e, selecionando apenas 1 ponto.
x) Break at Point
Parecido com o anterior, este comando quebra uma linha no ponto desejado, sem apagar trechos
da linha selecionada.
y) Join <J>
Uni linhas e arcos, as linhas precisam pertencer à mesma reta e não podem estar em alturas
diferentes no espaço. Este comando é pouco usado e é o contrário do Break.
z) Reverse <Rev>
Reverte, troca o sentido da orientação, os vértices de linhas selecionadas, polilinhas, splines e
hélices, o que é útil para os tipos de linha com texto incluído, ou polilinhas largas com diferentes
larguras de início e término. No texto, por exemplo, inverter os vértices do objeto muda a orientação
do texto.
ad) Grips
Grips são aquelas marcas azuis (normalmente) que aparecem no desenho quando um objeto é
selecionado, sem ter sido ativado nenhum comando. A ferramenta Grips é uma espécie de edição de
objetos. Através dos Grips podem ser ativados os comandos Stretch, Move, Copy, Scale, Mirror e
Rotate teclando a barra de espaço após a “seleção quente”.
A seleção quente é quando selecionado por Grips, clica-se em um dos quadradinhos, a princípio
nota-se que ao mexer com o mouse na extremidade ele apenas trabalhará com o Stretch, isto é,
esticando a linha a partir daquele ponto e no centro ele move. Teclando a barra de espaço, ele alterará
para os comandos anteriormente citados em função do quadradinho selecionado. Selecione e arraste
aleatoriamente ou usando a coordenada para uma medida exata.
3.4 Alguns Comandos de Auxílio (Ribbon Home > Properties and Utilities >)
(Menu Browser)
Comandos de auxílio são comandos úteis e de apoio ao desenho.
d) Linewheight <Lw>
Muda a espessura da linha do objeto selecionado e quando não houver seleção feita, estabelece
uma espessura diferente da pré-determinada pela layer para o que for desenhado. Vale a mesma
observação feita anteriormente, não é bom deixar objetos com espessuras de linhas diferentes na
mesma layer.
e) Linetype <Lt>
Muda o tipo de linha (ex.:tracejada, traço-ponto, zig-zag, etc...) do objeto selecionado e quando não
houver seleção feita, estabelece um tipo de linha diferente da predeterminada pela layer para o que
for desenhado. Também se aplica a mesma observação feita anteriormente, só que agora com relação
ao tipo de linha. Caso o tipo de linha desejado não esteja disponível na ribbon, deve-se clicar na opção
Other, que abrirá uma caixa de dialogo Linetype Manager e em Load selecionar a linha desejada. Após
a seleção Ok e volta para Linetype Manager deve-se clicar em cima da linha escolhida e Ok. Ver em
layers mais informações sobre a caixa de dialogo Linetype Manager.
f) List <Li>
O comando List é uma ferramenta para listar todos os dados sobre determinado objeto ou
entidade. Ao acionar o comando List, selecionar a entidade sobre a qual se deseja saber os dados e
referências de posicionamento. Seus dados serão listados na Linha de Comando.
h) Dist <Di>
O comando Dist determina a distância entre pontos de objetos no desenho e seus pontos relativos
ao plano vigente. Ao ser acionado o comando Dist, seleciona-se pontos com o Osnap, para ter uma
precisão e clica-se nos pontos da entidade que se deseja medir. Na linha de comando aparecem os
valores da distância entre os pontos selecionados em X, Y e Z e o ângulo com o plano XY.
i) Radius
Permite calcular o raio de arcos ou círculos.
j) Angle
Permite calcular o ângulo.
k) Area <Area>
Permite calcular a área e o perímetro de uma região limitada por pontos ou de uma entidade
fechada (polilinhas ou círculos).
l) Volume
Permite calcular o volume do objeto selecionado.
m) Id Point
O comando Id Point é uma ferramenta para localizar um ponto selecionado sobre determinado
objeto ou entidade. Ao acionar o comando Id Point seleciona-se um ponto sobre o qual se deseja saber
a sua localização exata no plano Wcs. Na linha de comando são listadas as coordenadas X, Y e Z do
ponto selecionado.
n) Point Style
Utilizado para configurar o estilo do ponto, o default é o ponto que está marcado na figura a seguir
- sendo que não fica visível quando está em cima da linha. Este quadro permite a escolha do tipo e a
definição do tamanho do ponto. O Osnap para capturar os pontos é o Node. Esses pontos são
impressos conforme sua visibilidade na tela.
q) Calculadora <Cal>
O comando Cal pelo teclado não é muito utilizado no AutoCAD, porque não há uma interação
direta com o usuário. Os cálculos são realizados através da linha de comando. Às vezes é uma boa
saída para descobrir pontos geométricos. Utiliza-se para fazer cálculos com expressões em grupos ( ),
^ para exponenciação, + - para adição e subtração e * / para multiplicação e divisão. Já pelo ícone fica
disponível uma calculadora bem completa como na figura a seguir.
Figura 60 - Calculadora
Fonte: elaborada pela autora
No menu Browser ou Application Menu existem vários comandos de auxílio em Drawing Utilities.
Alguns serão comentados aqui, outros já foram abordados no capítulo anterior.
Figura 61 - Drawing Utilities
Fonte: elaborada pela autora
Com as seguintes opções - que são bastante úteis (units já foi comentado no capítulo 2):
4.1 Layers
No AutoCAD as informações são organizadas através da utilização de Camadas (Layers),
independentes entre si, que agrupam os elementos do desenho criados pelo usuário. Uma camada é
como uma transparência onde se pode agrupar informações correlacionadas, sendo que o desenho
poderá ser composto de várias camadas que serão ativadas e desativadas para produzir um desenho
final.
Cada camada pode ser utilizada por um tipo de informação do desenho, como camada para
estrutura, paredes, cotas, símbolos, mobiliário, portas, janelas, detalhes, etc. Não há limites para o
número de camadas, quanto mais camadas tiverem no desenho, mais fácil será edita-lo.
Observações importantes:
A camada 0 é o default de todos os desenhos novos, não é possível mudar o seu nome ou
deletá-la, deve-se portanto evitar a construção de qualquer desenho na camada 0;
O uso do recurso de Paper Space e de Viewports permite ter layer específicos para cada
porta de visualização, podendo deixa-lo visível ou não em cada porta;
Associada à camada tem-se espessura da linha (largura da linha) a ser plotada. Deixar
sempre a opção default para a espessura da linha. Desta forma, a espessura será
determinada na table style na hora de imprimir o arquivo.
Current Layer – Nome do layer corrente, atual. Aquela na qual os novos objetos estão sendo
criados. As demais permanecem igualmente ativas e os objetos já desenhados não passam
para a layer corrente automaticamente;
New Properties Filters <Alt + P> - filtra os layers baseados em suas propriedades;
New Group Filter <Alt + G> - cria um grupo de filtros, com vários níveis,
independentemente de seus nomes ou atributos;
Layer States Manager <Alt + S> - permite recuperar o estado salvo de um conjunto de
layers (ex.: ligado/desligado; plotar/não plotar, etc);
Cria um novo layer com o nome de layer 1, permitindo entrar com um novo nome;
Inicialmente existe apenas a layer 0 (a layer Defpoints também será criada automaticamente pelo
AutoCAD, em seguida). Para criar novas layers é necessário clicar no botão New Layer ou clicar com o
botão direito e escolher a opção New Layer. Será pedido então um nome para essa nova layer. A nova
Layer agora aparecerá na janela Layer Properties Manager.
O comando Linetype <Linet> carrega os tipos de linha que estarão ativos no desenho e permite
configurar um fator de escala para linhas não continuas, entre outras opções. Configura-se no Global
scale factor o novo valor, o default é 1. Acontece muitas vezes da linha tracejada ou traço e ponto
parecerem continuas no desenho. Neste caso, é preciso mudar esse valor. Para testar se o novo valor
está adequado, deve-se fazer uma linha bem comprida na camada configurada com o tipo de linha não
continua. Então verifica-se essa mudança na aparência da linha mais facilmente. Vai se ajuntando o
valor até chegar ao ideal. Como essa configuração está sendo feita no Model Space, é preciso
desmarcar a opção Use paper space units for scaling, de forma que as linhas fiquem corretas também
nas viewports no Layout. Recomenda-se o uso da linetype Hidden para linhas tracejadas e Dasdot para
linhas traço e ponto.
Figura 65 - Comando Linetype Manager
Fonte: elaborada pela autora
a) Ltscale <Lts>
A escala da linha também pode ser alterada por esse comando. Ele permite aplicar um fator de
escala global para todas as tipologias de linha do desenho e é equivalente ao Global scale fator da
caixa de dialogo Linetype Manager.
a) Bmake <B>
Este comando cria um bloco com as entidades selecionadas. Este bloco criado existe somente no
desenho em edição.
Quando acionado o comando Bmake, aparecerá o quadro de diálogo Block Definition, no qual será
dado nome ao bloco, selecionar o ponto base (este será o ponto de inserção do bloco quando for
utilizado). Selecionam-se os objetos que compõem o bloco, e clica-se em Ok. O bloco está pronto, mas
é preciso lembrar que ele existe somente neste desenho que está sendo editado.
b) Wblock
Este comando pode ser acionado pelo prompt e tem como finalidade criar um bloco e grava-lo no
HD como um desenho DWG. O bloco criado com o comando bmake ou block, também pode ser
gravado com o comando wblock.
a) Insert <I>
Este comando insere no arquivo os blocos existentes no desenho ou no disco rígido. Permite ainda
a mudança de escalas no x, y, z e rotação. Seleciona-se as opções Specify on screen para especificar na
tela no momento da inserção do bloco, senão o programa vai inserir o bloco no ponto, escala e rotação
especificado dentro do quadro de diálogo. Seleciona-se um bloco criado previamente no próprio
desenho em Name ou clica-se em Browse para pesquisar o arquivo DWG de algum outro bloco.
Há também a opção de explodir o bloco, desagrupando suas entidades, durante ou depois da sua
inserção no desenho. Normalmente não é recomendado explodir o bloco, pois ele corre o risco de
sofrer alterações não desejadas e o arquivo fica mais pesado.
As entidades que formam o bloco têm dois comportamentos distintos quando o bloco é inserido:
Se o bloco for simples, por exemplo, um símbolo de vista, é preferível desenhá-lo no layer 0. Se for
composto por vários elementos criar os layers e colocar os elementos nos layers correspondentes,
conforme organização da empresa ou individual, caso não se trabalhe em equipe. Em AutoCAD o layer
0 (zero) pode ser considerado como indefinido. Assim, um bloco criado nesse layer poderá ter as suas
inserções em layers diversos. Blocos mais complexos, em geral aqueles que não podem ter todos os
elementos na mesma camada, devem ser criados com os layers correspondentes.
4.2.3 Atributos
Na Ribbon Insert / References existem mais comandos que podem ser utilizados para configurar o
contorno:
Para excluir totalmente uma imagem do desenho é preciso deletar e remover das referências
externas, utiliza-se o atalho Xr. Procura-se o nome da imagem e ao clicar com o botão direito usa-se o
comando Detach.
Quando o usuário trabalha com imagem, ou com um xRef, que está fazendo parte do seu desenho
no AutoCAD, precisa lembrar-se de enviar a imagem junto ao arquivo do projeto para outro local, a fim
de não perder a referência. Entretanto, no dia-a-dia, um problema recorrentemente é esquecer quais
desenhos têm referências externas ou não. Além disto, como a imagem não está dentro do arquivo
DWG é importante tomar o cuidado de não deletá-la ou alterar o diretório do arquivo que contém a
imagem.
Para resolver esse problema existem opções: uma delas é fazer uso do eTransmit em todos os
arquivos que serão enviados ou inserir imagens no AutoCAD diretamente no arquivo DWG. Essa
última opção é útil para pequenas imagens que não tenham tamanhos muito grandes, pois como as
imagens farão parte do arquivo DWG, quanto mais imagens forem inseridas no AutoCAD, utilizando
esse método, maior será o arquivo DWG final. Sendo indicada a utilização desse recurso para
pequenas imagens como logomarcas ou marcas d’água. Caso seja necessária a inserção de imagens
maiores e com resoluções altas, é indicada a utilização de referências externas com a utilização do
eTransmit.
O software AutoCAD vem com vários estilos de texto, mas apenas o estilo Standard está
automaticamente disponível ao usuário. É necessário disponibilizar outros estilos de texto para poder
utilizá-los.
Multiline Text ou Single Line - selecionam as formas com as quais o texto pode ser
desenhado, texto simples ou de múltiplas linhas;
Seleciona o estilo do texto;
Check Spelling - corretor ortográfico;
Text Align – alinha e espaça textos;
Justify - altera o alinhamento do texto;
Find text - encontra uma determinada palavra em todo desenho ou dentro de
uma prancha no layout ativo, ou ainda na seleção feita. É possível substituir algumas ou
todas as palavras encontradas por outras;
– Seleciona a altura padrão dos textos que serão criados de acordo com o estilo
selecionado;
Scale - altera a escala do texto.
Exemplo: Para um texto plotado na escala 1:100 ter a altura de 3mm (0,003m), deve ser
desenhado no model com a altura de 0.3, se a unidade de trabalho no arquivo for definida como
metros. Se for plotado na escala 1:50 deverá ser desenhado no model com a altura de 0.15. Não se
esqueça de uniformizar as unidades do desenho com a da altura do texto.
Ao formatar um novo estilo de cota ou modificar suas propriedades, abre-se o quadro Modify
Dimension Style: nome do estilo de cota. Nesse quadro, através das várias abas, podem-se alterar
todas as variáveis do dimensionamento.
As principais configurações que podem ter seu tamanho ou estilo modificados no Dimension Style
Manager estão mostradas na Figura 76, com as nomenclaturas para facilitar o entendimento.
O AutoCAD permite criar diversos estilos de cota por meio do Dimension Style Manager. O
programa já vem com alguns estilos predefinidos, cabendo ao usuário modificá-lo ou criar um novo, de
acordo com as suas preferências e em diferentes escalas de desenho. Cada escala precisa de um estilo
se a cotagem for feita no model space, local ideal, pois as cotas podem ser atualizadas mais facilmente
quando é necessário usar comandos de edição no projeto. Pela norma técnica da arquitetura a altura
da cota deve ter sempre 3 milímetros e a distância entre cota e linha de cota na metade desse valor, o
que equivale dizer, 1,5 milímetro. Uma vez definido um estilo de cotagem para cada escala usada nos
desenhos, esse Dimension Style Manager não precisará mais ser configurado, tornando o ato de cotar
algo simples e eficiente.
Lines: permite alterar as dimensões, tipo, espessura e cor da linha de cota e das linhas de
extensão e ainda suprimir parte dessas linhas. O Baseline spacing é a distância entre as
cotas do tipo baseline.
Symbols and Arrows: podem ser modificados os parâmetros relativos aos símbolos e setas,
pode-se escolher entre seta (Arrow), traço oblíquo (Tick) ou vários outros símbolos,
dependendo do tipo de desenho que se está executando.
Text: permite formatar as propriedades do texto da cota - cor, estilo de texto, altura do
texto, além de poder mudar a localização (Text Placement) e o alinhamento (Text
Alignment). No texto é preciso estar atento a Text Height, que define a altura do texto, no
Offset From Dimension Line, que estabelece a distância entre o texto e a linha de cota e
nos Text Placement e Text Alignment, que especificam opções de localização e alinhamento
dos textos das linhas de cota. Ver o item 4.3.2.1 - Tamanho de Textos - para definir a altura
do texto da cota e utilizar esse valor como referência para configurar os demais parâmetros
do estilo de dimensão.
Fit: permite definir características do estilo de cota. Especialmente quando o texto não
cabe no local padrão, mostra configurações de prioridade para o posicionamento de textos
e setas.
Primary Units: permite alterar as unidades de dimensionamento (sendo a usual o sistema
decimal), a quantidade de casas decimais utilizada no dimensionamento, a regra de
arredondamento (se diferente do padrão), colocação de prefixo e/ou sufixo nas medidas,
supressão de zeros (à esquerda ou à direita) dos números inteiros, entre outros.
Alternate Units: permite a cotagem ao mesmo tempo em duas unidades de medida, como
por exemplo, metros e polegadas. Tem o campo Multiplier for All Units, onde deve ser
inserido o fator de conversão para a unidade secundária.
Tolerances: permite exibir tolerâncias de cotas, numa faixa definida pelo usuário. Comum
em desenhos mecânicos.
1 - Seleciona as formas em que as cotas podem ser desenhadas, encontram-se na aba Annotate, painel
Dimension ou na aba Home, painel Annotation.
Dim Linear <dli> - Cria cotas verticais (y) e horizontais (x), em quatro direções em
relação aos pontos de origem. A partir de seu acionamento pode-se clicar nos pontos com
Osnap ou teclar Enter para selecionar a linha a ser cotada. Permite definir um afastamento
exato da cota em relação ao objeto.
Dim Aligned <dal> - Cria cotas alinhadas na direção dada pelos pontos de origem. Segue
os mesmos passos do comando Dim Linear.
Dim Angular <dan> - Dimensiona ângulos entre duas linhas de vértice comum ou um
arco.
Arc Length <dimarc> - Cria cota referente ao perímetro de arcos.
Dim Radius <dra> – Dimensiona o raio de arcos e círculos com o símbolo R.
Dim Diameter <ddi> – Dimensiona o diâmetro de arcos e círculos com o símbolo Ø.
Jogged - Cria cotas com linhas de interrupção para arcos e círculos.
Ordinate <dor> – Cria cotas no desenho com valor correspondente à coordenada
absoluta do ponto, referente às distância x,y de um ponto-base dado.
2 - Quick Dim <qdim> – Cria várias cotas automaticamente, bastando clicar no objeto a ser cotado.
Cota várias dimensões ao mesmo tempo escolhendo o tipo de cotagem, que podem ser: Continuos -
cria todas as cotas alinhadas; Staggered - cria cotas estratificadas, das menores para as maiores;
Baseline - cria cotas subsequentes, a partir de um ponto de origem; Ordinate - cria dimensões
indicando a coordenada absoluta (em relação ao 0,0) dos pontos em um eixo (x ou y); Radius - cria
cotas referentes aos raios dos arcos e círculos selecionados; o Diameter - cria cotas referentes aos
diâmetros dos arcos e círculos selecionados e o datumPoint - cria dimensões indicando as coordenadas
dos pontos em um eixo (x ou y) a partir de um ponto de referência indicado.
3- Dim Continue <dco>– Gera cotas contínuas a partir de um segundo ponto da cota anterior.
Permite continuar os dimensionamentos DimLinear, DimAligned, DimOrdinate e DimBaseline. Muito
útil para fazer várias cotas na mesma direção. Dim Baseline <dba>– Faz as medidas a partir de um
ponto-base. Normalmente utilizado para desenho mecânico.
Outros:
O quadro Multileader Style Manager é acessado através da seta à direita em baixo. Nele, pode-se
definir e editar o estilo das linhas de chamada, textos e setas.
On / Off – Quando em Off o AutoCAD limpa a janela em Model Space, ou seja, o desenho não
aparece na tela e não a regenera novamente até torna-la On.
Fit – Cria uma janela contornando todo o seu layout.
Shadeplot – opções de impressões para linhas quando o desenho for plotado em Paper Space.
Lock - Tranca a viewport para que a escala não seja alterada por acidente, muito comum de
acontecer. Recomenda-se fazer logo após a definição da escala da viewport.
Object – Transforma qualquer objeto (polilinha) desenhado no layout em viewport.
Polygonal – Desenha uma janela a partir de linhas formando uma poligonal
Restore – Esta opção forma uma configuração de janelas no Paper Space que se ajusta a uma
configuração gravada pelo comando Mview.
Layout 2 / 3 / 4 – Permite criar duas, três ou quatro janelas em uma única operação.
Tabela 1 - Comando Zoom Xp - exemplo de aplicação para desenhos feitos no model na unidade m
Este número utilizado, de acordo com a explicação anterior, deve ser sempre acompanhado do xp
após o mesmo no comando Zoom, com a viewport ativa. Como foi dito anteriormente, para ativar a
viewport é necessário dar um duplo clique com o botão esquerdo do mouse dentro da janela ou digitar
Ms. Pode-se verificar quando a janela está ativada, pois o seu contorno fica mais espesso com a borda
destacada e o ícone do sistema de coordenadas volta a ser como no model, cursor padrão, dentro da
viewport. A seguir, após o uso do comando Zoom – caso seja preciso centralizar o desenho - usar o
comando Pan e sair da viewport dando dois cliques do lado de fora da janela ou digitando PS. Depois
tranque a viewport.
Custom scale <Pr> o ajuste da escala na viewport também pode ser feito opcionalmente na janela
de propriedades do objeto (properties), com a viewport selecionada, através da especificação do
custom scale.
Para isso, é preciso estar no paper space e sem nenhuma viewport ativa. Para ter certeza de estar
no paper space, o comando Ps deve ser ativado e observa-se a borda da viewport, que deve estar
traçada com uma linha fina. Selecione a viewport, clicando sobre o contorno da mesma. Quando a
viewport está selecionada, surgem os grips (quadrados azuis) nos quatro cantos da viewport. Ative o
comando properties, digitando Pr, e digite, no campo custom scale, o valor encontrado na divisão sem
o xp. Por exemplo, o desenho foi feito no model ,na unidade metros, sendo impresso no Layout na
escala 1:50, digita-se em custom scale 20 (1000/50=20). Para cancelar a seleção da viewport basta
apertar o esc.
Outro processo seria ajustar a escala da viewport selecionada, por meio da barra de espaços. É
preciso selecionar a viewport, os grips azuis aparecerão e então na Barra de Status pode-se visualizar
a escala atual da janela.
Ao clicar na seta ao lado da escala, pode-se observar uma lista de escalas predefinidas. Mas não se
pode usar nenhuma delas, caso o desenho tenha sido criado em uma unidade diferente do milímetro.
Se, por exemplo, o desenho foi feito em metros, deve-se de criar uma escala apropriada. Para isto, é
preciso selecionar a opção Custom... na lista de escalas. Ao fazer isto, surgirá uma janela, deve-se
clicar no botão Add e no campo Scale name, digitar o nome da escala desejada. Lembrando que o
nome digitado será o nome que aparecerá na lista de escalas.
No campo Scale Properties, na caixa Paper units, é preciso digitar 1000 (pois o desenho foi feito
em metros) e na caixa Drawing units, digitar a escala de redução desejada, por exemplo: 50, para
imprimir na escala de 1/50. A regra para as escalas é utilizada para todos os processos. Basta clicar
em OK para retornar ao desenho. A viewport continua selecionada, logo, basta novamente, clicar no
botão para selecionar a escala criada, que já estará disponível na lista. Após selecionar a escala, o
desenho estará automaticamente ajustado para a escala selecionada. Neste processo as escalas
criadas estarão salvas no Layout, podendo ser aplicadas para novas viewports.
Com a plotagem no layout, uma prancha poderá ter diferentes escalas de desenho, já que cada
viewport poderá definir uma escala diferente (o zoom para escala tem de ser dentro de cada
Viewport), sem que o desenho feito no model sofra qualquer alteração. Lá, o projeto está em escala
real, facilitando qualquer tipo de edição. Pode-se criar mais de uma folha de plotagem. A plotagem
pode ser feita opcionalmente no model, mas como não é o local adequado, torna-se um processo
menos produtivo e, portanto não indicado.
A plotagem de um desenho em Paper Space é feita em escala 1:1, sendo a forma mais adequada de
montagem de pranchas a serem plotadas em birôs. Quando imprimir, basta indicar uma plotagem 1:1
ou dizer em qual tamanho padrão quer que imprima. O usuário deve lembrar também de indicar a
tabela de valores das penas referentes ao seu desenho (a setagem das penas será vista adiante).
Obter uma saída impressa no AutoCAD exige uma enorme familiaridade com o dispositivo de saída
(impressora ou plotadora) e com as opções disponíveis no AutoCAD. A seguir, serão apresentadas
algumas opções disponíveis para a plotagem, ficando a critério de cada um descobrir detalhes e
ajustar o modo como o AutoCAD trabalha com o dispositivo de saída escolhido.
Esse comando permite imprimir ou criar arquivos para impressão.
Em pen assignments define-se a espessura das linhas do desenho a ser plotado. A impressão das
espessuras depende da configuração do quadro anterior. Por exemplo, linhas desenhadas com a cor
vermelho (red), para que seja impressa em preta (black), tem-se que definir na coluna a direita em
color, a cor black.
Para a definição de uma espessura, clicar na seta da caixa Lineweight e configurar a espessura
desejada - por exemplo, 0.18 milímetros. Toda linha no desenho com a cor vermelha será impressa
preta com a espessura de 0.18 mm. Então, pode-se definir as outras cores, se possível sempre
trabalhar com as cores padrão 1 a 9 para que se torne fácil (não precisa ficar procurando na lista
toda) a impressão para qualquer usuário. Na etapa da definição da Lineweight, essas cores (que
definem as espessuras) serão correspondentes aos números da cor. Sendo assim, a cor 1 seria Fino, a
cor 2 seria Médio Fino, a cor 3 seria Médio, e a cor 4 seria Grosso. As outras cores (5,6,7...) podem ser
utilizadas para outras camadas que seriam criadas dependendo da complexidade do desenho. Não se
deve repetir cor no desenho para facilitar a visualização das diferentes layers.
Os plotters a jato de tinta têm 255 cores de penas diferentes, com um número infinito de
espessura de traço para cada cor, sendo praticamente ilimitadas as possibilidades de configuração
para cores e espessura de traço destinados a cada uma das 255 cores do AutoCAD. Cada cor do
plotter representa uma caneta sendo, portanto 255 canetas em 255 cores diferentes.
Dentro do quadro Plot Style table Editor, normalmente utiliza-se a caneta preta para desenhar as
linhas pretas, configurando todas as cores do AutoCAD para desenhar com a cor black, mas com cada
cor do AutoCAD com as suas correspondência de espessuras para os diferentes tipos de traços
(configurar as espessuras em Lineweight). Há várias opções de configuração, mas trabalha-se
basicamente com definição de cores e espessuras. Ao terminar, clicar na opção Save and Close.
Depois, clicar em Preview, para verificar a aparência final do desenho. Deve-se analisar no arquivo
PDF criado se as configurações ficaram boas, sendo necessárias algumas correções, repete-se o
procedimento editando o que for preciso.
É importante observar que as espessuras de pena são essenciais para o bom entendimento do
desenho, tanto em projetos de arquitetura e engenharia como em design. Sem a diferenciação de
linhas, não é possível que o receptor (o leitor do projeto) compreenda de maneira fácil o desenho
representado pelo projetista.
Em um primeiro momento, é necessário que haja uma percepção da geometria trabalhada. É
preciso entender o que está se passando no desenho, o que está sendo cortado, o que não está e o
porquê de as coisas estarem representadas da maneira em que estão. As penas mais grossas são
percebidas em um primeiro momento, destacando esses elementos dos demais. Uma boa relação entre
as espessuras é de que uma pena seja o dobro da outra, começando da mais fina, para a mais grossa
ou ao contrário, com umas quatro variações, onde a mais grossa deve ter por volta de 0,6 mm.
Embora que os valores das espessuras (Lineweight) dependam da escala do desenho e podem
variar. Quando o desenho é muito reduzido, em escala 1/200, por exemplo, é preciso colocar as
espessuras mais finas para que as linhas não se juntem e formem um borrão. Para detalhes, desenhos
muito grandes, em escala 1/5, 1/10 ou 1/25, por exemplo, colocam-se espessuras mais grossas, para
uma melhor visualização. Em um desenho em escala 1/50 e 1/100, escalas mais utilizadas, as
espessuras de linhas são padronizadas como: cor 1 - 0,1; cor 2 - 0,2 e assim por diante. No entanto, às
vezes esse padrão não fica adequado, precisando ser modificado usando-se a técnica de tentativa e
erro, testando as espessuras até ficar bom.
i) Apply to Layout: essa caixa deve ser selecionada no final, pois funciona como um botão de save.
Aplica tudo o que foi feito para o layout, deixando a folha de impressão com o fundo branco e todas as
configurações salvas. Quando o usuário entrar no comando plot nesse layout novamente, ele carrega
essas configurações, mesmo sem ter gerado a impressão.
É possível também configurar as layers diretamente no Layers Properties Manager (Ribbon Home,
Painel Layers), alterando-as no Paper Space dentro da viewport que se deseja alterar as
configurações. Essas alterações incluem espessura, estilo de linha e cor e serão feitas dependendo da
layer escolhida e não de sua cor. Ao abrir o Layers Properties Manager, tem-se as configurações do
Model Space (esquerda) e as do Layout (direita), que aparecerão na impressão (se não estiver visível
as configurações do Layout, deve-se esticar a caixa, pois elas podem estar escondidas). Esses
parâmetros podem ser modificados separadamente nos dois espaços, permitindo que o usuário
trabalhe com mais clareza.
Capítulo 6 - Criando a prancha e o desenho técnico de uma
peça utilizada nas aulas de Fundamentos de Desenho Técnico,
através de exercícios passo a passo
Para renomeá-la, deve-se clicar em cima do texto Layer 1, automaticamente selecionado, e nomear
a layer de acordo com a função dela. É extremamente necessário configurar cada layer com uma cor
própria, para que se possa identificá-la no desenho em meio às demais. Para alterar a sua cor, é
preciso clicar no quadrado com a cor. Aparecerá uma caixa onde tem-se a possibilidade de escolher
qualquer uma das cores que estiverem na tela.
O AutoCAD cria automaticamente linhas de traço contínuo. Para outros tipos de linhas é
necessário fazer alterações.
No caso deste template, deve-se criar as seguintes layers: Arestas Não Visíveis, Arestas Visíveis,
Cotas, Hachura, Linha de Corte, Linhas de Centro, Texto e Viewport. É preciso configurar uma cor
diferente para cada uma delas. Em geral, no template são criadas todas as outras que poderão ser
utilizadas nos desenhos, de acordo com as especificidades da organização. Mesmo que nem todas
sejam utilizadas sempre em todos os desenhos.
De acordo com as normas de Desenho Técnico, as linhas que representam as Arestas Não Visíveis
e as Linhas de Centro devem apresentar um traçado específico. Para configurar a linha traçejada das
Arestas Não Visíveis, deve-se clicar em Continuous, aparecerá à caixa Select Linetype.
O AutoCAD só disponibiliza automaticamente a linha contínua, então deve-se clicar em Load para
carregar outros tipos de linha. No quadro Load or Reload Linetypes é preciso procurar o tipo de linha
Hidden. Basta selecionar e clicar em Ok, e então, o tipo de linha Hidden aparecerá na primeira caixa,
junto com o tipo de linha Continuous. É necessário seleciona-la novamente e clicar em Ok.
Seguem-se os mesmos passos para configurar o traçado da layer Linha de Corte. Porém, é
necessário carregar outro tipo de linha. No caso dessa layer, a linha deverá ser traço-ponto. Então,
todo o procedimento deve ser repetido, a linha Dashdot deve ser selecionada ao invés da Hidden.
A última layer do exemplo que precisa ser configurada é a camada Viewport. É importante criar
essa layer, para que o desenho seja impresso sem que a forma da viewport fique visível. Para
configurá-la é precisará clicar no desenho da impressora referente a essa layer. Essa ação
possibilitará que a referida layer apareça no desenho e possa ser vista todo o tempo, mas impedirá a
impressão da mesma, ou seja, todas as linhas que estiverem configuradas com essa layer não serão
impressas, mas aparecerão para o usuário como uma layer normal.6.1.2 Configurando point style
(Ribbon Home> utilities>Point Style)
Para configurar o estilo de ponto, de forma que este fique visível para o usuário, é preciso
selecionar Point Style, na Ribbon Home> utilities. Aparecerá o quadro a seguir, deve ser escolhido o
quarto ponto, em forma de cruz.
De acordo com as normas de Desenho Técnico, o tamanho da fonte do texto das cotas deve ser 3
milímetros, e o espaço entre ele e a linha da cota deve ter a metade desse valor. Para ajustar essas
medidas de acordo com a escala do desenho, usam-se as seguintes expressões:
É preciso editar esses valores nos espaços correspondentes e em seguida clicar na aba Lines.
Nessa aba é necessário editar os comandos Extend beyond dim lines, configura a medida do traço que
passa da linha de dimensão, na direção que fica posicionado o número e Offset from origin, configura
à medida que a linha de extensão fica afastada do objeto origem da cota. Ambos referentes à linha de
extensão da cotagem.
As normas de Desenho Técnico não são claras quanto à medida que deve ser utilizada nesses dois
campos. Portanto, deve-se usar o bom senso para defini-las, atentando para manter a proporção entre
todos os elementos das cotas. Nesse exemplo, usou-se 0.2 para Extend beyond dim line e 0.1 para
Offset from origin. Tomou-se como referência o valor de 3milímetros da altura do texto que equivale a
0.225.
Após a edição desses valores nos espaços correspondentes, será feita as configurações na aba
Symbols and Arrows. Nessa aba é preciso configurar o tamanho das setas da cota (Arrow size).
Novamente as normas de Desenho Técnico não são claras quanto à medida que deve ser utilizada
nesse campo. Portanto, utiliza-se mais uma vez o bom senso para defini-la, atentando para manter a
proporção entre todos os elementos das cotas. Nesse exemplo, usou-se 0.2.
Em Primary Units é preciso configurar Precision para duas casas decimais, pois a unidade do
desenho é metros. Opcionalmente pode-se suprimir o zero antes da vírgula em Zero suppression
acionando a caixa Leading. Clicar em Ok. Renomear o estilo da cota inserindo a escala no nome, por
exemplo, esc1-75 e clicar em Close para encerrar a edição das cotas.
Neste ponto o usuário deve salvar o desenho com o comando save e fecha-lo, finalizando o arquivo
template.
Usa-se o comando de modificação trim para aparar essas linhas criadas, selecionando primeiro o
cortante - neste caso é a segunda linha horizontal de cima para baixo. Depois, clicar nas três linhas
verticais abaixo da linha selecionada no primeiro passo, com seleção fence ou crossing.
Depois, usar o comando de edição copy, para copiar o traço vertical da direita editado no passo
anterior com trim. Escolher o ponto inferior com endpoint dessa linha como base point e o second
point, com osnap perpendicular, escolher a quarta linha horizontal da legenda, contando de cima para
baixo.
Para fazer os dois traços verticais direitos da legenda utiliza-se o offset novamente, com medida de
25, selecionando a linha vertical direita (quadro) da legenda, com cópias para o lado esquerdo. Logo
depois, o comando de modificação trim selecionando a segunda linha horizontal da legenda, contando
de cima para baixo. Assim, as outras duas linhas verticais criadas anteriormente devem ser
selecionadas acima desta linha horizontal, pois é o trecho que será apagado. Ver figura a seguir.
A partir dai, escreve-se o texto com a ferramenta Singleline Text, localizada na Ribbon Home,
painel Annotation opção Text, com o tamanho 4 (mm). Colocar a layer Texto como current. Quando
entrar no comando é preciso mudar a justificativa-padrão do texto, digitar J, Enter, de justification, e
selecionar a opção MC, enter, de Middle Center e selecionar o meio com Midpoint da linha diagonal
criada anteriormente. Especificar a altura em H, enter, e digitar 4, enter. O ângulo de rotação é 0,
então dar um Enter. Escrever o texto, neste caso, 1 e Enter para sair do comando.
Como foi visto anteriormente, escrever o texto é simples, porém trabalhoso, pois o comando tem
algumas opções a serem definidas pelo usuário. Fica mais prático, depois de feito um texto, utilizar o
comando de edição copy para fazer os próximos. Selecione o texto criado anteriormente, com base
point em node do texto ou no midpoint da linha diagonal, feita na legenda onde o texto está inserido.
Neste caso, o second point é sempre posicionado com midpoint nas linhas diagonais. Para editar o
texto, basta clicar duas vezes nele e fazer as modificações digitando o texto correto. Depois de repetir
esse procedimento para todos os campos da margem que usarão texto, apagar as linhas diagonais.
Figura 94 - Construção da legenda com textos e atributos utilizada pelo TDT em desenhos técnicos pelos alunos do curso de Desenho
Industrial da UFF
Fonte: editada pela autora
Para criar textos que serão editáveis dentro de um bloco, utiliza-se a ferramenta Attributes, ver
item 4.2.3. Clicar na Ribbon Insert, depois em Block Definition e em seguida em Define Attributes
para acioná-la. Abrirá a caixa Attribute Definition.
Para começar a preencher um dos campos editáveis da legenda, na lacuna referente à Tag, digitar
Tarefa, que vai ser a função daquele espaço na legenda. No Prompt, digitar Especifique se é trabalho
ou exercício e digite seu número e no Default, escrever Trabalho 1. No Default é utilizado sempre a
opção mais utilizada, pois se não for modificada é o que aparecerá depois do desenho inserido em
outro arquivo.
Depois, para acertar a centralização do texto na legenda é preciso mudar a justificativa padrão do
texto. Para isso, deve-se clicar em Left (no campo justification), e selecionar a opção Middle Center.
Definir a altura do texto com 4 em Text height e estilo de texto em Text style. Todos os outros campos
devem permanecer como estão. Clicar em Ok para concluir.
Clicar em qualquer espaço fora da margem para encerrar a edição do atributo. Para movê-lo, basta
clicar uma vez sobre ele, segurar no seu ponto médio e levá-lo até o centro do espaço onde ele ficará.
O triângulo verde representa o centro das linhas guias onde o atributo deve ser posicionado. É preciso
fazer o mesmo com os outros atributos, ou copiar, que são: Assunto, Diedro, Esc, Unid e Data. Quando
for necessário, dependendo do espaço disponível para cada atributo na legenda, pode-se alterar o
tamanho da fonte na lacuna Text Height, presente na caixa de edição dos mesmos (lembrar que a
altura mínima para textos em desenho técnico é de 3milímetros).
O trabalho da prancha está sendo desenvolvido em mm e o estilo de texto deve ter sido carregado
anteriormente, caso não se queira usar o Standard. A lacuna referente à Tag é o que aparece neste
desenho, arquivo que o usuário está trabalhando e não aceita espaço. O desenho que está sendo
criado não tem como objetivo ser utilizado neste arquivo, já que será utilizado como bloco a ser
inserido no paper space de outro arquivo DWG. As outras lacunas do Attribute, o Prompt e o Default,
só aparecerão no outro arquivo em que esse desenho for inserido como bloco. No momento da
inserção do bloco somente o que foi escrito no Prompt será visualizado pelo usuário na linha de
comando.
Não se esquecer de excluir as linhas guia com o comando erase e antes de salvar o documento,
deve-se utilizar o comando Purge All. Esse comando exclui todas as entidades que não podem ser
apagadas com erase e que não são necessárias ao desenho, tornando o arquivo mais leve.
6.2.2 Vistas ortográficas principais, corte e cotagem de uma peça na escala de 1:75, no terceiro
diedro – segundo desenho.
Inicia-se o arquivo com o comando New Drawing selecionando o template Esc1-75, feito
anteriormente que corresponde à escala de 1:75. Para configurar a grade (grid) ou ligar/desligar (F7)
ver o item 2.1 - Conceitos sobre área gráfica. É importante deixar ligado o Object snap (F3), ver
novamente o item 2.1. - Lembrar de ligar o ortho (F8), para traçar linhas retas. O usuário deve sempre
prestar atenção na linha de comando.
O desenho criado neste exemplo será, conforme o título deste capítulo já menciona, uma peça
utilizada nas aulas de fundamentos de desenho técnico ministradas pela autora desse livro. Usar a
escala de impressão 1:75, significa dizer que a peça sofreu redução de 75 vezes na representação
gráfica do desenho técnico quando comparada com o tamanho natural.
Usar o camando de modificação fillet duas vezes, para fazer o arco de concordância entre as linhas
horizontal e a vertical da direita. Iniciar o comando e digitar R 1.5, selecionar a linha horizontal
superior da peça e depois a vertical posicionada no lado direito. Fazer o mesmo com a linha horizontal
inferior.
Fazer os dois círculos de raio 0.5 com o comando de criação circle. Entrar no comando, selecionar
o centro do arco criado anteriormente com fillet, osnap center, digitar 0.5 Enter. Repetir o mesmo
procedimento para fazer o outro círculo.
Para fazer a linha vertical da nervura, pode-se utilizar a linha vertical feita na direita que une os
arcos. Copiar a referida linha com o offset, deslocando três unidades para esquerda. A nervura tem a
largura de uma unidade, então 5 - 1 = 4; 4 / 2 =2. Fazer um offset de 2, selecionar a linha horizontal
superior da peça e apontar com o mouse para baixo, depois escolher a linha horizontal inferior e
apontar para cima. Neste ponto o desenho deve estar parecido com a figura a seguir.
Apagar com erase a linha auxiliar vertical esquerda que não faz parte da peça. Utilizar o trim para
aparar as linhas desnecessárias da nervura. Selecionar as três linhas da nervura e o círculo maior,
Enter, depois clicar nas partes que se quer apagar das linhas.
Usar o comando line para fazer as linhas de centro. Mudar para o layer linhas de centro. Fazer
uma linha vertical com start point no centro dos círculos na esquerda da peça, apontar para cima,
digitar 3 e Enter. No comando line, novamente fazer uma linha horizontal com o ponto inicial no
mesmo local da anterior, mover o mouse para esquerda, digitar 3 e Enter. Esticar essas linhas com
grips de 3 para os lados opostos. Para isso é preciso selecionar a linha, sem estar em nenhum
comando, e selecionar o grip azul - que ficará vermelho e pronto para ser editado.
Agora, para fazer as linhas de centro dos arcos e dos círculos menores posicionados à direita da
nervura, será utilizado novamente o comando line. Seguindo o mesmo raciocínio, utiliza-se a medida
de 2 para fazer a linha a partir do centro, para cima e depois para o lado direito. Esticar com grips 1
na linha de centro vertical e 1 na horizontal. Espelhar as duas linhas criadas para o círculo de baixo
com o comando de edição mirror. Escolher o ponto do espelho em alguma referência no meio da peça
e mover o mouse para ver como o desenho ficará, assim que estiver no local definir com o mouse.
Continuar respondendo as solicitações da linha de comando até encerrar o comando.
O desenho da vista superior do objeto está pronto. Ver figura a seguir com a geometria pronta. O
próximo passo é fazer a vista frontal. Mudar para o layer aresta visível.
Figura 98 - Vista superior da peça
Fonte: elaborada pela autora
Usar o offset, para fazer uma cópia paralela da linha horizontal inferior externa, deslocando-a 3
para o lado de baixo. Essa linha será a base da vista frontal. Depois entrar novamente no offset,
digitar 5 Enter, selecionar essa linha e clicar em algum ponto a baixo dela, Enter. A vista já está com
as linhas que determinam sua altura. Se for preciso, utilizar o zoom.
Com o comando de criação line, fazer uma linha do quadrante esquerdo do círculo maior até a
perpendicular da linha inferior da vista frontal. Entrar no line novamente, fazer outra linha do
endpoint da linha vertical direita na outra extremidade na vista superior da peça até a perpendicular
da linha inferior da vista frontal.
Fazer um fillet, entrar no comando, digitar R Enter, digitar 0 Enter, selecionar como primeiro
objeto a linha horizontal inferior da vista frontal e o segundo objeto, a linha vertical direita da mesma
vista. Repetir o procedimento para o lado esquerdo em baixo e para a parte de cima. Formando um
retângulo com a parte de cima na direita com um pequeno espaço aberto.
Entrar no comando offset, digitar 2 Enter, selecionar a linha horizontal inferior da vista frontal,
clicar em algum ponto na parte de cima e Enter. Dar Enter para entrar novamente no offset, digitar 5
Enter, selecionar a linha vertical esquerda, clicar na direita dessa linha e Enter. O desenho deverá
estar como na Figura 99.
Usar o trim para aparar os três pedaços de linhas extras. Entrar no trim, selecionar as linhas
horizontal e vertical localizadas no meio da peça, Enter. Estes são os cortantes, ou seja, os limites
para aparar. Clicar na parte superior da linha vertical direita, na parte inferior da linha vertical do
meio e na direita da linha horizontal superior e Enter, para encerrar o comando. Estas são as partes
que serão apagadas até o cortante, que foi definido anteriormente.
Com o comando line, fazer linhas de chamada a partir de pontos na vista superior onde estão
posicionados os círculos e a nervura. Observar que isto só é possível uma vez que as vistas estão
alinhadas. As linhas deverão partir dos quadrantes dos círculos até a perpendicualar das linhas
horizontais na vista frontal. Pode-se também fazer uma linha e depois usar o comando copy, para
copiar as outras, com base point no final da linha. Copiar duas linhas de centro verticais da vista
superior: a linha do círculo maior e a linha do círculo menor em baixo, com base point no quadrante
superior do círculo maior e second point na perpendicular da linha horizontal inferior da vista frontal.
O desenho deve estar conforme figura a seguir.
Figura 100 - Desenho parcial da vista frontal da peça com linhas de construção
Fonte: elaborada pela autora
Fazer um offset de 0.5, selecionar a linha horizontal superior da vista frontal, clicar para baixo
dessa linha e Enter. Com line será desenhada a linha inclinada que representa a nervura na vista
frontal, a partir dos endpoints das linhas auxiliares criadas anteriormente. Com erase apaga-se a linha
vertical auxiliar que foi necessária para fazer a nervura. Os excessos de linha serão removidos com
trim (lembrar de selecionar cortante primeiro, neste caso são cinco, duas linhas horizontais e três
verticais. Depois em cima da parte a ser apagada até o limite do cortante, que foi selecionado
primeiro). Passar as linhas não visíveis para layer correspondente.
Para fazer a vista lateral direita pode-se fazer uso das outras vistas através das linhas de
construção, evitando-se marcar medidas. No terceiro diedro essa vista fica posicionada a direita da
vista frontal, alinhada com a mesma. Com offset de 3, enter, seleciona-se a linha vertical externa da
direita da vista frontal, clicar no lado direito da tela e enter. A medida de 3m foi utilizada para manter
o mesmo espaçamento entre vistas.
Com o comando copy, fazer uma seleção Windows, da esquerda para direita, e colocar toda a vista
superior no retângulo, enter, para base point digitar @ e para second point @, enter. Imediatamente
aplicar o comando rotate (não fazer nenhuma seleção, nem entrar em outro comando), em select
object digitar p (previous) notar que foram encontrados 19 objetos, enter, o base point será o centro
do círculo de diâmetro 5m, rotação de 270º, enter.
Novamente, imediatamente (cuidado para não perder a seleção) acionar o comando move. Em
select object, digitar p e enter, o base point será o quadrante esquerdo do círculo de diâmetro 5m,
como second point,escolher a perpendicular da linha vertical copiada para dar inicio ao desenho da
vista lateral direita (a linha esquerda vertical da vista lateral).
Em copy, selecionar as duas linhas horizontais, inferior e superior, e a linha vertical lateral direita
do cilindro de diâmetro 5m, da vista frontal. Enter, o base point será o endpoint esquerdo da linha
horizontal inferior selecionada anteriormente neste comando. O second point, será o endpoint
esquerdo da linha horizontal inferior da vista lateral direita, enter. O projeto deve estar com a
aparência do desenho exposto na figura que se segue.
Figura 101 - Desenho parcial da vista lateral direita da peça, com linhas de construção
Fonte: elaborada pela autora
Com fillet de raio zero (precisa informar o raio logo no início do comando), acertar as linhas para
formar o retângulo envolvente da vista lateral direita. Copiar da vista frontal as cinco linhas verticais e
uma horizontal que representam os círculos e a linha de centro à esquerda da peça. Selecionar
também nessa cópia a linha horizontal no meio da peça, representando a altura de 2m. O base point
deve ser algum ponto de referência que exista nas duas vistas, foi escolhido com endpoint o vértice
superior esquerdo da vista frontal. O second point foi o vértice superior esquerdo da vista lateral
direita. Enter.
Com o comando extend, estender a linha horizontal no meio da peça para que alcance a aresta
vertical do lado esquerdo da mesma vista. Selecionar primeiro essa aresta, enter e depois a linha no
trecho próximo a aresta até onde se quer estender. Para acertar essa linha é preciso aplicar o
comando trim, do lado direito. A primeira linha selecionada é a aresta vertical lateral direita da peça,
Enter e em seguida selecionar a parte direita (que está para fora da vista) da linha.
Copiar, da vista superior auxiliar, aquela que foi rotacionada, as duas linhas verticais que
representam os centros dos círculos menores. Entrar no comando copy, selecionar essas duas linhas e
também as duas verticais que representam a nervura, Enter, definir com ponto de base um dos
encontros dessa linha de centro com a linha horizontal inferior, utilizando o osnap intersection. O
second point vai ser a linha horizontal inferior da vista lateral. Enter.
As linhas copiadas referentes à representação da nervura precisam ser ajustadas, pode-se usar os
comandos de edição trim, para cortar o excesso em cima, até a linha horizontal tracejada que
representa o rebaixo circular e o extend para estender para baixo, até a linha horizontal do meio, as
duas linhas. Selecionar nesta ordem para utilizar o comando extend. Observar que as linhas de centro
dos círculos menores ficaram sobrepostas com as linhas de arestas não visíveis do cilindro de
diâmetro 2m, na vista lateral. Fazer o corte nessas linhas com trim para deixa-las começando da linha
horizontal inferior para fora. Vai ficar com a medida pequena, pois a prioridade é para linhas que
representam arestas.
Para finalizar a vista lateral faltam apenas as linhas que representam as geratrizes-limite dos
círculos menores na parte mais baixa da peça. Com Line, fazer linhas a partir dos quatro quadrantes
dessas circunferências até a linha horizontal do meio da vista lateral. Depois, aparar com trim,
escolhendo primeiro a linha horizontal inferior da vista lateral e posteriormente as linhas verticais
abaixo da linha horizontal cortante. Pode-se fazer uma linha e depois copiá-la com copy, escolhendo
adequadamente o ponto de base e de destino. O desenho deve estar pareciso como na figura a seguir.
Emseguida, apagar com erase, a vista superior que foi copiada e rotacionada anteriormente.
Para fazer o corte, deve-se copiar a vista frontal com base point no vértice lateral esquerdo inferior
dessa vista. O second point em qualquer ponto em baixo da vista lateral direita. É preciso desativar o
modo ortho (F8). Ao finalizar a ação acionar novamente o ortho.
Ver nos próximos itens como escalonar as linhas, de forma que as linhas de arestas não visíveis
fiquem tracejadas e as linhas de centro fiquem com traço e ponto. Dependendo da escala da linha, elas
aparecem no desenho como linhas contínuas, como aconteceu no exemplo do passo a passo, com as
linhas tracejadas. A seguir, será feita a cotagem das vistas, como indicar corte e hachuras e finalmente
a última etapa, muito importante, que é a impressão do desenho.
Figura 102 - Segundo desenho parcial da vista lateral direita da peça, com linhas de construção
Fonte: elaborada pela autora
Selecionar a viewport e a sua diagonal interna. Digitar M para acionar a ferramenta Move e depois
teclar Enter. Selecione como base point o ponto médio da diagonal da viewport o triângulo verde será
mostrado. Esse será o ponto guia. Clicar nele, arrastar a viewport e a sua diagonal até ao ponto médio
da diagonal da margem (que também é representado por um triângulo verde). Tecle Esc para desfazer
a seleção e sair do comando. Selecionar as duas diagonais e excluir. Neste ponto, o desenho deverá
estar centralizado. É preciso conferir se o desenho ainda está com o zoom correto. Usar o comando
List e verificar se o zoom xp é equivalente à 13,3333333 (1000÷75). Se estiver correto, usar o
cadeado (lock) na layer viewport, para não correr o risco de fazer alguma modificação indesejada na
escala. Se tiver errado é necessário refazer o comando zoom xp.
Agora que a folha de impressão estiver pronta, o próximo passo será as configurações finais. Antes
de começá-las, clicar no comando Layer Properties, na aba Home, painel Layer, para abrir a lista de
layers.
Anotar em um papel à parte a espessura e o número da cor de cada uma das layers. Essas
informações serão usadas em Plot Style Table Editor. O nome da layer indica qual será sua espessura
no desenho. As layers da margem também estão constando dessa lista (Folha Recortada, Linha de
Quadro e Texto), embora não tenham sido criadas neste arquivo. Observar que a cor de algumas delas
é representada pelo nome (as primeiras) e outras por um número. Todas têm um número.
Fechar essa caixa e clicar na Ribbon Output, painel Plot em seguida em Plot para começar a
configurar a impressão, ver o item 5.2 - Plotagem. A caixa Plot será aberta, deve-se verificar se todas
as opções estão disponíveis. A seta à direita, no canto inferior, deve estar voltada para esquerda. Se
isso não acontecer deve-se clicar na seta para que novas opções apareçam.
No campo Name em Printer/plotter, clicar em None e selecionar a opção PDFCreator. Se essa
opção não aparecer, é porque o programa não está instalado no computador. É um programa gratuito,
leve e facilmente encontrado na internet, que permite a criação de PDF através de diversas
plataformas. É preciso instalá-lo antes de prosseguir. Depois disso, ele aparecerá automaticamente
como uma das opções dessa configuração de impressão.
Clicar em Properties, a caixa Plotter Configuration Editor - PDFCreator será aberta, e deve-se
clicar em Modify Standard Paper Sizes (Printable Area) para configurar o tamanho das bordas da
folha. Descer o scroll e procurar a opção A3. Selecionar e clicar em Modify. Reparar que todas as
bordas da folha estão configuradas com o valor 3. Deve-se alterar o valor de cada uma delas para 0.
Depois disso, clicar em Avançar. Salvar essa edição com um nome e em seguida clique em Avançar.
Clicar em Concluir. Em seguida, clicar em Ok (duas vezes).
Em Paper size, clicar em A4 e selecionar a opção A3 (formato da folha de impressão desse
exercício). Em Plot area, What to plot:, clicar em Layout e selecionar a opção Window. Notar que a
caixa Plot se fechou e volta-se para o Layout. Isso aconteceu, uma vez que agora será feita a seleção
da janela de impressão. Somente o que ficar dentro dessa janela será impresso. Como é desejável que
a margem apareça também, deve-se selecionar as suas extremidades. Para isso, clicar no ponto
superior esquerdo da margem exterior (margem que representa o contorno da folha A3). Mover o
mouse até o ponto inferior direito da margem exterior e dar um clique nele também.
A janela de impressão já foi selecionada e a aquela caixa voltou a aparecer. Em Plot offset, deixar X
e Y com 0 mm. Selecionar agora em Plot scale a opção Scale 1:1 (significa dizer que um milímetro
plotado equivale a uma unidade) e depois clicar em None em Plot style table e selecionar a opção
New..., para criar um novo estilo de cotagem. Ver o capítulo 5, no item plot, mais detalhes. Esse estilo
poderá ser usado em outros arquivos.
Para iniciar a configuração da espessura de cada uma das linhas e definir que todas as linhas do
desenho sejam impressas na cor preta, deve-se clicar na caixa Plot Style Table Editor. Surgirá o
quadro Plot Style Table Editor – 1-75.ctb (nome definido pelo usuário anteriormente). A caixa será
aberta, tornando-se necessário configurar a espessura das linhas uma por uma.
Só serão utilizadas duas espessuras para essa configuração: 0.30 mm e 0.60 mm. As layers Arestas
Não Visíveis, Cotas, Folha Recortada, Hachura e Linhas de Centro terão a espessura de 0.30 mm e as
layers Arestas Visíveis, Linha de Corte e Linha de Quadro terão a espessura 0.60 mm. As cores que
não são representadas por um número (Red, Yellow, Green, Cyan, Blue e Magenta), são as primeiras
da lista Plot Styles, que aparecem nesta caixa. Elas são respectivamente as cores 1, 2, 3, 4, 5 e 6 dessa
lista. As demais cores, que são representadas por números, devem ser procuradas descendo o scroll
para serem selecionadas.
A layer Arestas Não Visíveis, por exemplo, é representada pela cor de número 90. Para configurar
a espessura e a cor da sua linha, deve-se descer o scroll da lista Plot Styles, procurar essa cor e
selecioná-la (Color 90). Em seguida, em Lineweight, clicar em Use object lineweight e selecionar a
opção 0.3000 mm (que é a espessura desse tipo de linha, como foi dito anteriormente). E a cor, em
Color, clicar em Use object color e selecionar a opção Black.
Pode-se então configurar a próxima. A layer Arestas Visíveis, por sua vez, é representada pela cor
red. Para configurar a espessura e a cor da sua linha, procede-se como exposto anteriormente. A
diferença está apenas no valor da espessura da linha. Neste caso, deve ser selecionada a opção 0.6000
mm.
As configurações dessa layer também estão terminadas. Pode-se fazer o mesmo com todas as
outras, seguindo esse padrão, e quando terminar clicar em Save & Close. É mais prático configurar
todas as layers que possuem a mesma espessura juntas, selecionando-as com o mouse e a tecla Esc
pressionada. Esta tecla permite a seleção de várias layers ao mesmo tempo e em posições diferentes.
No final, clicar em Apply to Layout para que todas as edições realizadas até aqui sejam aplicadas
ao modelo. E também o fundo branco do Paper space passará a coincidir com o desenho que foi
selecionado para impressão.
Em seguida, clicar em Preview - para ver uma prévia do resultado final da impressão. A prévia
abrirá automaticamente e pode-se dar zoom, girando o scroll do mouse, para conferir se tudo está
configurado adequadamente. Teclar Esc para sair. Se tudo estiver correto, clicar em OK para encerrar.
A caixa do PDFCreator será aberta, referente ao salvamento do arquivo pelo PDFCreator. Escrever
o nome do futuro documento no campo Título do Documento. Em seguida, clicar em Salvar (no canto
inferior direito). Escolher a pasta onde o documento será salvo e depois clicar novamente em Salvar.
O PDF será criado e aberto automaticamente. Neste ponto, é preciso conferir todo o desenho antes de
imprimir. Se for necessário fazer modificações, voltar ao desenho e repetir todos estes procedimentos.
Se tiver tudo correto, basta imprimir. Como o desenho foi criado em PDF, é fácil imprimir de
qualquer impressora sem ter necessidade do programa AutoCAD. Há ainda outra vantagem: não se
corre o risco de mudanças indesejadas na configuração de impressão, pois já foi feita e não pode ser
mudada na copiadora.
Para finalizar, é preciso aplicar o comando Purge All, objetivando eliminar todos os objetos, estilos
e outros, inseridos e não usados (para diminuir o tamanho do arquivo) e depois salvar o arquivo.
Com esses exercícios, o usuário iniciante no AutoCAD irá aprender os comandos básicos que serão
usados para produzir outros desenhos. Espera-se assim contribuir para o aprendizado desse software.
Referências
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8196: Emprego de escalas. Rio de Janeiro: ABNT, 1999.
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2015.
Título: AutoCAD 2016 para iniciantes: comandos básicos e exercícios de referência
Autora: Marcia Marques de Queiroz Carvalho
Série: Manuais Didáticos, 1
Equipe de realização
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-228-1304-9
BISAC COM007000 COMPUTERS / CAD-CAM
CDD 001.64