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Semiologia da Febre

Início

 É súbito ou gradual

Intensidade

 Febre leve ou febrícula: temperatura axilar de 37 a 37,5°C.


 Febre moderada: temperatura axilar de 37,6 a 38,5°C.
 Febre alta: acima de 38,5°C.

Intensidade depende da capacidade de resposta do organismo. Quer dizer que idosos,


pacientes em choque e em mau estado-geral – os que possuem baixa capacidade de
resposta – costumam apresentar febre leve em estados infecciosos.

Duração

Divide-se em curta ou prolongada. Febre prolongada ocorre quando permanece por mais
de 1 semana, tendo ou não caráter contínuo. Esse conceito é útil porque febre
prolongada é causada por tuberculose, septicemia, endocardite infecciosa, malária,
febre tifoide (Salmonella enterica), colagenoses, linfomas, pielonefrites, brucelose e
esquistossomose.

Modo de evolução

 Febre contínua:
 Febre remitente:
 Febre intermitente;
 Febre recorrente ou ondulante:
 Febre irregular ou séptica:

Término

O modo como a febre se encerra pode ser em crise ou em lise.


Em crise: desaparece subitamente e paciente apresenta sudorese profunda e prostração.
Comum em acesso malárico.

Em lise: febre desaparece gradualmente.

Semiologia da Dispneia

Inicio (tempo de instalação )

 Aguda (minutos ou horas): Edema agudo de pulmão, Tromboembolismo


pulmonar , Broncoespasmo.
 Subaguda( dias a semanas ): Tuberculose, Asma.
 Crônica (meses ou anos): DPOC, Neoplasia pulmonar, Asma.

Modo de Aparecimento: dispneia de instalação súbita é comum em processos de


instalação aguda, como pneumotórax espontâneo ou embolia pulmonar; dispnéia de
instalação progressiva é característica de processos evolutivos, tais como DPOC e
fibrose pulmonar;

Etapa da respiração: Inspiratória ou expiratória.

Intencidade

Duração:

Frequência: ao longo do dia, semanas e meses;

Fatores Desencadeadores: tipos de esforços, exposições ambientais e ocupacionais,


alterações climáticas, estresse, etc;

Fatores que melhoram: tipo de medicamentos, repouso, posições assumidas e relação


com o decúbito.

Sintomas associados: tosse, chiado, edema, palpitações; Importante para entender o


processo fisiopatologico;
Tosse

Deve-se analisar:

 Existência ou não de expectoração;


 Frequência;
 Intensidade;
 Tonalidade;
 Relações com o decúbito;
 Período do dia que é mais intenso;

OUTRA CLASSIFICAÇÃO DA TOSSE

 Tosse Quintosa;
 Tosse Síncope;
 Tosse Bitonal;
 Tosse Rouca;
 Tosse Reprimida;
 Tosse associada ao comer ou beber;
 Tosse Psicogênica;
 Tosse Seca;
 Tosse Produtiva;

EXPECTORAÇÃO

Quantidade:

Escassa;

Vômica Completa;

Vômica Incompleta;

Consistência:

Fluida

Espessa

Coágulos

Cilindros fibrinosos- moldes bronquíolos

Cor e composição:
Esbranquiçada (muco);

Amarelada (pus);

Amarelo esverdeado (pus)

Acinzentado ou preto ( nicotina/ antracose)

Avermelhada ou róseo homogêneo com espuma;

Avermelhado com estrias.

Ferrugem;

Cefaleias

 Circunstâncias de aparecimento: recente ou antiga, início agudo ou


progressivo, relacionada a algum momento da vida;
 Evolução e padrão temporal: frequência, duração e mudanças no padrão da
dor;
 Características clínicas: Localização (bilateral, unilateral fixa ou alternante),
Caráter (em aperto, pulsátil, em choque, em pontada), Intensidade (fraca,
moderada, intensa, excruciante), Fatores precipitantes ou agravantes
(alimentação, postura, movimentação), Fatores de alívio (medicamentosos,
nãomedicamentosos),
 Sintomas e/ou sinais associados (náuseas, vômitos, fotofobia, fonofobia,
injeção conjuntival, lacrimejamento, obstrução nasal, coriza, salivação, edema
facial, ptose, miose, sudorese, rigidez de nuca, déficit focal, febre, fraqueza).
 Presença de aura: distúrbios visuais, parestésicos, paréticos, de nervos
cranianos, da fala, do equilíbrio, da audição, da coordenação e da consciência.

Os seguintes aspectos do sopro devem ser avaliados:


 Situação do sopro no ciclo cardíaco: sistólico, diastólico, sistodiastólicos ou
contínuos;
 Localização: qual foco de ausculta o sopro é mais audível
 Irradiação: deslocar o estetoscópio em várias direções para identificar
irradiação.
 Intensidade: avaliação subjetiva, feita em graduação (+ a ++++)
 Timbre e tonalidade: “qualidade do sopro”; pode ser suave, rude, musical, em
jato, piante, ruflar.

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