Você está na página 1de 27

Análise das Políticas de Combate à Vulnerabilidade e Exclusão Social das

Crianças em Moçambique. Caso das crianças em situação de rua na cidade


de Mocuba (2016-2020)

Honório Horácio dos Santos

Mocuba, Agosto de 2020

2
ÍNDICE

INTRODUÇÃO............................................................................................................3
1. TEMA.....................................................................................................................4
1.1. Delimitação do tema no tempo e no espaço.......................................................4
1.2. Contexto..............................................................................................................4
1.3. Justificativa.........................................................................................................5
2. PROBLEMATIZAÇÃO.........................................................................................6
3. METODOLOGIA...................................................................................................8
3.1. Tipo de Pesquisa.................................................................................................8
3.1.1. Quanto a natureza............................................................................................8
3.1.2. Quanto a abordagem do problema..................................................................8
3.1.3. Quantos aos objectivos....................................................................................9
3.2.Tipo de Amostragem..............................................................................................9
3.3. Universo Populacional........................................................................................9
3.4. Instrumentos de Colecta de dados....................................................................10
3.5.Tratamento, análise e interpretação dos dados.....................................................11
4. OBJECTIVOS DE ESTUDO...............................................................................12
4.1. Objectivo Geral.................................................................................................12
3.2. Objectivos Específicos......................................................................................12
5. HIPÓTESES.........................................................................................................12
6. REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................13
6.1. Conceitos Fundamentais da Política da Acção Social (PAS)...........................13
6.2. Visão e Missão da Política da Acção Social.....................................................16
6.2.1. Visão.............................................................................................................16
6.2.2. Missão...........................................................................................................16
6.3. Princípios, e Objectivos da Política da Acção Social.......................................16
6.4. Objectivos da Política da Acção Social............................................................17
6.4.1. Objectivo Geral.............................................................................................17
6.4.2. Objectivos Específicos da Política da Acção Social.....................................18
6.5. Prioridades da Política da Acção Social em Moçambique...............................18
6.5.1. Grupos Alvo Prioritários...............................................................................18
7. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES...............................................................20
8. ORÇAMENTO PARA A REALIZAÇÃO DA PESQUISA................................21
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................22

3
SIGLAS E ACRÓNOMOS

Abreviatura Designação
CDC Convenção dos Direitos da Criança
CRM Constituição da República de Moçambique
PAS Política de Acção Social
SADC Southern African Development Community
SPSS Statistical Package for the Social Sciences
UNESCO Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura
Inter NGO Program Programa de interação entre ONGs
UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infancia

4
INTRODUÇÃO
O estudo que se pretende realizar é intitulado: Análise das Políticas de Combate à
Vulnerabilidade e Exclusão Social das Crianças em Moçambique. Caso das crianças em
situação de rua na cidade de Mocuba (2016-2020).

A CRM, de forma inequívoca, defende os direitos das crianças à protecção da família,


da sociedade e do Estado, tendo em vista o seu desenvolvimento integral e acesso aos
cuidados necessários ao seu bem-estar, a opinião, a participação nos assuntos que lhes
dizem respeito, em função da sua idade e maturidade.

Daí resulta que o acesso à educação básica, à água e saneamento, a educação pré-
escolar, aos cuidados de saúde materno-infantil, a medicina preventiva, a protecção e ao
lazer, integram as principais prioridades do País como forma de assegurar o
cumprimento dos Direitos da Criança. É neste contexto que várias têm sido as politicas
e programas vinculados a protecção dessa camada vulneravél.

Desde a harmonização do PAS em vigor aos 02 de novembro de 2017, passam-se 4


anos, porém ainda surgem relatos dos meios de comunicação social massasiva alegando
que dada a situação de extrema pobreza que muitas famílias Moçambicanas enfrentam,
o rendimento das crianças se torna uma questão necessária dentro das famílias e suas
comunidades, onde as crianças são obrigadas a fornecer uma contribuição na renda da
família, quer ajudando em actividades agrícolas ou trabalhando and differentes lugares.
Esta é uma realidade comum no contexto urbano, onde as crianças em situação de rua
realizam actividades de limpeza de carros, venda de diversos produtos alimentares,
carga e transporte de produtos diversos para vendedores de mercados e turistas,
mendicidade e roubos. E esta realidade também é notavel as artérias da cidade de
Mocuba, sobre tudo nos mercados municipais.

É nesta senda, que se pretende verificar se as Políticas de Combate à Vulnerabilidade e


Exclusão Social das Crianças em Moçambique contribuem para erradicação da
vulnerabilidade das crianças em situação de rua na cidade de Mocuba.

5
1. TEMA

Análise das Políticas de Combate à Vulnerabilidade e Exclusão Social das Crianças em


Moçambique. Caso das crianças em situação de rua na cidade de Mocuba (2016-2020)

1.1. Delimitação do tema no tempo e no espaço


A pesquisa será direcionada á cidade de Mocuba, situada nas margens do rio Licungo,
Província da Zambézia, com vista a obter resultados plausíveis através da Análise das
Políticas de Combate à Vulnerabilidade e Exclusão Social das Crianças em
Moçambique no período compreendido entre 2016-2020.

1.2. Contexto

A Política da Acção Social enquadra-se ao Artigo 95 da Constituição da República de


Moçambique que passamos a citar:

 Todos os cidadãos têm direito à assistência em caso de incapacidade e na velhice


 O Estado promove e encoraja a criação de condições para a realização deste
direito.

Igualmente, Política da Acção Social está alinhada com os objectivos de


desenvolvimento sustentável 2015-2030, a Agenda 2063 da União Africana, Carta dos
Direitos Sociais Fundamentais da SADC e nos demais instrumentos nacionais relativos
à garantia de direitos e condições dignas de vida para todos os cidadãos.

A questão das crianças em situação de rua tem sido foco de debates por um conjunto de
académicos, politicos, economistas, trabalhadores sociais e, até mesmo, turistas há mais
de 30 anos. O termo criança de rua foi usado pela primeira vez em 1951 pela
Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (UNESCO) para se
referir a crianças que deambulavam pelas ruas após a Segunda Guerra Mundial na
Europa e viria a ser tomado como assunto de debate e especial atenção em 1979 - Ano
Internacional da Criança - tendo resultado na criação, em 1982, do chamado programa
de interação entre ONGs (Inter NGO Program) cujo foco é o apoio a crianças e jovens
de rua (Panter-Brick 2001 e Lalor 1999 citados por Marrengula 2010).

6
Em 1986, o conselho executivo da Fundo das Nações Unidas para a Infancia (UNICEF)
aprovou pela primeira vez medidas prioritárias para “crianças em circumstancias
especiais e dificeis”, e nessas medidas, especial atenção foi dada a crianças de rua e no
desenvolvimento de estratégias que poderiam defender os seus direitos básicos, evitar a
exploração física e sexual e de certa forma responder ás suas necessidades, das suas
familias e das comunidades de origem a que pertencem (Taçon 1991 citado por Lalor
1999; Panter-Brick 2003).

A maioria dos programas em implementação, são implementados de forma isolada por


um vasto leque de ONG’s nacionais e estrangeiras.

É comum encontrar nas ruas da cidade de Mocuba, crianças vendendo temperos,


garafas, peixe, até mesmo dogras licitas , sob o olhar impávido dos provedores dos
serviços públicos, principalmente do Ministério da Mulher e Acção Social e instituições
subordinadas. Estes simplesmente consideram a situação normal, não questionando “o
que se estará a passar com aquela criança que está na rua ao inves da escola, que
motivações estão por detrás de tal comportamento, o que se pode fazer para evitar tal
situação”.

Mesmo com a melhoria das ações e o esforço de muitas instituições, o problema das
crianças e adolescentes em situação de rua, de forma geral e especificamente o trabalho
infantil nas ruas, ainda é persistente, demandando esforços de melhor qualidade para sua
completa restrição. É cada vez mais necessário o conhecimento dos empecilhos que
efetivamente barram uma maior efetividade das políticas públicas voltadas para essa
questão social.

1.3. Justificativa

Frequentemente observa-se o aumento de crianças em situação de rua nas cidades


Moçambicanas, e em Mocuba em particlar

Partindo deste pressuposto, acreditamos que o estudo que se pretende realizar tornar-se á
de extrema importância para a sociedade visto que a temática adjacente as crianças em
situação de rua contitui uma violação dos disreitos da criança, mesmo sendo estes
consagrados pela Convenção e de certo modo servirá de chamada de atenção aos orgão de
direito de modo que possam reflectir e criar politicas eficazes capaz de zelar pelas cirnças
em situação de rua.

7
A nivel acadêmico, o estudo tornar-se á uma grande ferramenta de estudo visto que
contribuira para o aumento de pesquisas relacionadas ao tema em questão e possibilitará
aos fututros pesquisadores a perrogativa de o puderem aprofundar a matéria relacionada as
crianças em situação de rua.

A nivel pessoal, o estudo tornar-se á relevante visto que o pesquisador preza-se pelos
principios da valorização das crianças vulneráveis e dos seus direitos respectivamente.

No entanto, de acordo com a o artigo 2 da Convenção dos Direitos da Criança, o Governo


tem obrigação de proteger todas as crianças contra todas as formas de discriminação e de
promover os seus direitos. O artigo 36 da mesma convençãoassever que as crianças têm o
direito de serem protegidas de qualquer forma de exploração ou actividade que coloque em
risco ou prejudique o seu desenvolvimento. Ora, lembremos que Moçambique é um dos
países signatários da Convenção Sobre os Direitos da Criança desde 1990.

2. PROBLEMATIZAÇÃO

A Política da Acção Social (PAS) foi aprovada pelo Conselho de Ministros pela
resolução nº. 12/98, de 09 de Abril, como instrumento normativo que institucionalizou
as linhas gerais, a filosofia e a estratégia do Estado Moçambicano em relação à Acção
Social.

De acordo com resolução nº. 12/98, de 09 de Abril o País regista progressos no


desenvolvimento económico e social, caracterizado pela expansão do acesso aos
serviços sociais básicos, crescimento económico caracterizado pela implementação de
inúmeros projectos de desenvolvimento e construção de infra-estruturas sociais e
económicas, o que vem responder ao objectivo central do Governo, que é o de
“melhorar as condições de bem-estar e de vida do Povo Moçambicano, aumentando o
emprego, a produtividade e a competitividade, criando riqueza e gerando um
desenvolvimento equilibrado e inclusivo, num ambiente de paz, segurança, harmonia,
solidariedade, justiça e coesão entre os Moçambicanos”.

Entretanto, o País ainda não alcançou os níveis de desenvolvimento e progresso


almejados, pois, prevalecem desafios na redução da pobreza, que afecta 46.1% da
população, bem como na melhoria do acesso aos cuidados de saúde, segurança

8
alimentar, educação, transportes, emprego, água, saneamento e habitação e a protecção
social.

De acordo com o jornal Dw, desde o início do ano letivo, mas muitas crianças ainda não
foram às aulas.

Em Quelimane existem crianças nas ruas a vender temperos de cozinha e plásticos, para
comprar comida e material escolar1.

Em vez de irem às aulas, na escola primária, crianças ficam a vender caldo e plásticos
nos mercados de Quelimane. Algumas crianças contam que estão por sua conta e risco,
e, antes de tudo, têm de ter dinheiro para comer.

Avançou igualmente a Rádio Comunitária Mocuba que nesta cidade, também têm se
verificado problemas da mesma natureza, onde crianças com idade compreendidas entre
7 á 15 anos se dedicam ao comercio informal, sendo que esta actividade seria reservada
aos pais e encarrregados de educação.

Lembremos então que, o primeiro objectivo especifico da Política da Acção Social é


Promover e/ou prover apoios e assistência psico-social a pessoas, grupos e comunidades
em situação de pobreza e vulnerabilidade. Diante disto, levanta – se a seguinte questão:
Até que ponto as Políticas de Combate à Vulnerabilidade e Exclusão Social das
Crianças em Moçambique contribuem para erradicação da vulnerabilidade das
crianças em situação de rua na cidade de Mocuba?

1
Cfr. www.dw.com/pt-002/moçambique-crianças-vendem-nas-ruas-para-pagar-material-escolar/a-
42617899 acesso aos 10/05/2021 pelas 16:19 min

9
3. METODOLOGIA
No entender de Marconi e Lakatos (2007), todas as ciências caracterizam-se pela
utilização de métodos científicos, entretanto, nem todos os ramos de estudo que
empregam estes métodos são ciências. Sendo assim pode- se dizer que a utilização de
métodos científicos não é da alçada exclusiva da ciência, mas não há ciência sem o
emprego de métodos científicos. Porém um estudo em sua metodologia deve apresentar
as etapas a serem seguidas tendo como objectivo avaliar os vários métodos utilizados,
assim como potencializar a pesquisa através do uso adequado de cada procedimento
metodológico, possibilitando visualizar os pressupostos essenciais da experiência e
garantindo maior eficiência e segurança ao estudo.
3.1. Tipo de Pesquisa
O pesquisador classificou a pesquisa sobe quatro pontos de análise nomeadamente:
quanto a natureza, quanto a abordagem do problema, quantos aos objectivos e quantos
aos procedimentos.
3.1.1. Quanto a natureza
Quanto à natureza, a pesquisa é considerada como aplicada pois a investigação aplicada
apoia-se do método científico que envolve a aplicação prática da ciência. Ela usa
alguma parte das teorias, conhecimentos, métodos e técnicas acumuladas das
comunidades de pesquisa (da Academia) para um propósito específico,esse tipo de
pesquisa é útil para encontrar soluções para problemas cotidianos, geralmente
direcionado para a um Problema. (QUIVY E CAMPENHOUDT, 2008, p 69),

Assim, buscar-se á fazer uma aanálise das Políticas de Combate à Vulnerabilidade e


Exclusão Social das Crianças em Moçambique. Caso das crianças em situação de rua na
cidade de Mocuba (2016-2020), colaborando como meio e fonte de conhecimento com
vista trazer possiveis soluções para o facto social que se pretende estudar.

3.1.2. Quanto a abordagem do problema


Quanto a abordagem do problema a pesquisa é qualitativa e quantitativa ou mista.
Conforme Vergara (1998, p.27) a pesquisa de métodos mistos “é uma abordagem de
investigação que combina ou associa as formas qualitativa e quantitativa”. Como são
duas abordagens com características antagônicas, elas se combinam de forma que uma
prevalecerá sobre a outra ao mesmo tempo em que podem se complementar na

10
apresentação de resultados. Deste modo, buscaremos trazer dados qualitativos e
quantitativos em relação as crianças em situação de rua na cidade de Mocuba.
3.1.3. Quantos aos objectivos
A pesquisa quanto aos fins é uma Pesquisa Descritiva, cujo Vergara (1998, p. 45)
advoga que:
“Uma pesquisa descritiva expõe características de determinada população ou
de determinado fenómeno. Pode também estabelecer correlações entre
variáveis e definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar os
fenómenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação. Pesquisa de
opinião insere-se nessa classificarão”.

Gil (2006) advoga que toda a pesquisa em especial a descritiva, deve ser bem planeada
se quiser oferecer resultados úteis e fidedignos, mas esse planeamento deve envolver
também a tarefa de colecta de dados, que corresponde a uma fase intermediária da
pesquisa descritiva.

3.2. Tipo de Amostragem

O tipo de amostragem a ser utilizado será por acessibilidade ou conveniência que


constitui instrumento que permitirá que a investigadora seleccione a amostra de acordo
com a disponibilidade dos mesmos e ainda de forma que a investigadora possa decidir
quem entrevistar, partindo do pressuposto de que ele tem as informações que o
pesquisador necessita para a construção de suas asseverações. (KUARK,2010)

3.3. Universo Populacional


Vergara (2007, p. 48) diz que população é um conjunto de elementos (empresas,
produtos, pessoas), que possuem as características que serão objecto ele estudo. Assim,
a população alvo para o estudo serão as crianças em situação de rua residentes na cidade
de Mocuba.

3.3.1. Participantes ou Amostra


Sobre a amostra Vergara (2007, p. 48) afirma que população amostral ou amostra é uma
parte do Universo (população) escolhido segundo algum critério de representatividade.
Neste contexto por se tratar de um estudo usando o enfoque qualitativo, a método para a
extracção da amostra foi amostragem não probabilística do tipo intencional que para
Martinazza (2008, p.79): “é aquela em que o amostrador deliberadamente escolhe certos

11
elementos para pertencer à amostra, por julgar tais elementos bem representativos da
população”.
Para a pesquisa que pretende – se realizar, a amostra irá consistir na selecção de 300
crianças em situação de rua de ambos os generos.
3.4. Instrumentos de Colecta de dados
Para a obtenção de informações, juntos dos participantes usou-se os seguintes
instrumentos de colecta de dados: Questionário, observação directa e análise
documental.
A colecta de dados será mediante aplicação de um questionário do modelo de perguntas
fechadas e abertas.
Para Dencker (1998, p.146), o questionário é um instrumento que propõe a obtenção de
“maneira sistemática e ordenada, informações sobre as variáveis que intervêm em uma
investigação, em relação a uma população ou amostra determinada”.
Este aspecto fez com que se escolhe – se esta técnica por ser muito eficiente para a
obtenção de dados em profundidade acerca do comportamento humano, oferecendo
maior flexibilidade, uma vez que o estudante apenas poderá responder com símbolos.
Assim, por se tratar de crianças que na maioria das vezes não têm acesso as escolas o
perquisador fará o preenchimento do questionário, baseando-se nas respostas que lhes
serão fornecidas pelos inqueridos.
Já Sampier (2006, p.459) Observação é uma técnica de recolha de dados que tem como
propósito explorar e descobrir ambientes.
E para Quivy e Dione (1999, p.156) Observação Directa “é aquela em que o próprio
investigador procede a recolha das informações, sem se dirigir aos sujeitos
interessados”.
A escolha desta técnica deve-se ao facto de o pesquisador ter a possibilidade de explorar
certos comportamentos durante a entrevistas, verificar os procedimentos em louco,
assim responder-se-á ao terceiro objectivo específico.
Segundo Gil (2009, p. 51): a análise documental “vale-se de materiais que não recebem
ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os
objetos da pesquisa”.

Diz ainda o autor que na pesquisa documental, como primeiro passo temos que fazer a
exploração das fontes documentais, cujos estes documentos alguns deles são de primeira
mão, isto é, que não receberam qualquer tratamento analítico, tais como: documentos

12
oficiais, reportagens de jornal, cartas, contratos, diários, filmes, fotografias, gravações
etc. e outros que já foram analisados, tais como: relatórios de pesquisa, relatórios de
empresas, tabelas estatísticas e outros. O Questionário será no digitado no pacote
estatístico SPSS

Finalmente irá redigir – se o relatório final que será apresentado em dois formatos,
primeiro em Microsoft Word e segundo em Microsoft Power Point.
3.5. Tratamento, análise e interpretação dos dados

Para a análise e interpretação dos dados, será adoptada a técnica da triangulação que,
para (Lakatos e Marconi, 2009), é uma técnica de investigação social complementar á
técnica da entrevista, análise bibliográfica e da observação que trata de fazer aparecer o
máximo possível os elementos de informação e de reflexão, que servirão de matérias
para uma análise sistemática de conteúdo que corresponde as exigências, de estabilidade
e de inter-subjectividade dos processos.

13
4. OBJECTIVOS DE ESTUDO
4.1. Objectivo Geral

Analisar as Políticas de Combate à Vulnerabilidade e Exclusão Social das Crianças em


situação de rua na cidade de Mocuba

3.2. Objectivos Específicos


 Identificar o perfil das crianças em situação de rua na cidade de Mocuba;
 Apontar os motivos pelos quais estas permanecem em situação de rua;
 Perceber de que forma as crianças em situação de rua na cidade de Mocuba têm
sido abrangidas pelo sistema de proteção social vigente.

5. HIPÓTESES

O primeiro passo da pesquisa científica dá -se com a elaboração de um


problema científico solucionável, capaz de ser revelado como verdadeiro ou falso.
Qualquer pergunta não é um problema, no seu enunciado ela deve indicar o se u
objetivo de maneira clara.
No passo seguinte bu scam-se soluções para o problema, por meio de suposições,
que podem ou não solucionarem o problema, essa possível solução chama-se h
ipótese.
Um problema só é considerado solucionado quando ele pode ser respondido
através das hipóteses, mas nem to das as hipóteses são testáveis.
Segundo Gil (2007), a hipótese é uma proposição testável, que pode ou não
solucionar um problema. Com base na definição de vários autores sobre
hipótese, Marconi e Lakato s (2008), apontam que as hipótese s possuem uma
diferença quanto as suas comprovações, classificando-as como explicativas e
preditivas.

14
Hipótese alternativa 1 (H1A): As Políticas de Combate à Vulnerabilidade e Exclusão
Social das Crianças em Moçambique contribuem para erradicação da vulnerabilidade
das crianças em situação de rua na cidade de Mocuba

Hipótese nula (H0): As Políticas de Combate à Vulnerabilidade e Exclusão Social das


Crianças em Moçambique não contribuem para erradicação da vulnerabilidade das
crianças em situação de rua na cidade de Mocuba

6. REFERENCIAL TEÓRICO
6.1. Conceitos Fundamentais da Política da Acção Social (PAS)

Com base nos conhecimentos e nas experiências adquiridas no domínio da Acção


Social, em harmonia com modelos e abordagens universais, para efeitos da presente
Política da Acção Social, são adoptados os seguintes conceitos fundamentais2:

Acção Social – é a intervenção organizada e metódica, de instituições e indivíduos,


através de programas de protecção e assistência social, orientados para pessoas, grupos
sociais ou comunidades em situação de pobreza e vulnerabilidade, visando o alcance do
bem-estar social;

Considera-se intervenção organizada e metódica, o conjunto de programas


desenvolvidos por Instituições Governamentais e do Estado de um modo geral,
Organizações Não Governamentais e da Sociedade Civil, Confissões Religiosas,
Associações Comunitárias, Autarquias, Empresas, Indivíduos Singulares, dentre outros
actores e que visam assistir indivíduos, famílias e grupos em situação de pobreza e
vulnerabilidade. Assim, a Acção Social tem como objectivo primordial satisfazer as
necessidades básicas das populações que, por diversos motivos não conseguem
satisfazê-las pelos seus próprios meios;

Actores Sociais – São Todas as entidades singulares ou colectivas, públicas ou privadas,


responsáveis pela implementação de acções benéficas em prol de outrem;

Área de Acção Social – Refere-se ao domínio de intervenção multissectorial, cuja


responsabilidade pela coordenação no desenho de políticas, estratégias de intervenção e
de desenvolvimento de acções, conforme as políticas, é do Sector de Acção Social;
2
Cfr. Resolução n.º 46/2017, de 2 de novembro que redefini o quadro jurídico normativo que
institucionaliza as linhas gerais, a filosofia e a estratégia do Estado no âmbito da acção social no País

15
Cidadão em situação de carência económica – É todo aquele que não dispõe de
capacidade para assegurar para si e os seus dependentes de um conjunto de condições
básicas para a sua subsistência;

Exclusão Social – Afastamento de indivíduos, famílias e comunidades das principais e


vitais instâncias da vida social, por períodos de curta, média ou longa duração;

Grupo social vulnerável – É o conjunto de pessoas que se encontra, ao mesmo tempo e


no mesmo lugar, a atravessar as situações ligadas à incapacidade de resistirem, quando
expostos a diversos factores de risco naturais, sociais, económicos e ambientais;

Impacto Social – Modificações estruturais ou conjunturais de natureza social, negativas


ou positivas, que recaem sobre indivíduos, agregados familiares ou comunidades,
resultantes de acções humanas ou naturais;

Inclusão Social - Conjunto de recursos que se aplicam e trabalhos que são


desenvolvidos, nos esforços de prevenção e combate à exclusão social, sobretudo nos
domínios de protecção e assistência social, emprego, saúde, educação, habitação,
segurança alimentar e nutricional e vestuário, entre outros;

Integração Social – É o processo de facilitação e inserção de indivíduos e famílias, para


a sua participação, interacção e ou obtenção de benefícios sociais para harmonia e
estabilidade da sociedade;

Orientação social – Processo de encaminhamento de indivíduos, famílias e grupos


sociais a instituições competentes para a satisfação das suas preocupações ou
necessidades sociais;

Pessoa vulnerável – É aquela que não têm a capacidade de prevenir, de resistir e de


contornar potenciais riscos e seus impactos, que incluem a violência, dificuldades
económicas, problemas de saúde, limitações por deficiência ou idade, perda de bens e
valores em situações calamitosas ou infortúnios, perda de familiares por morte;
deslocações forçadas e limitação da liberdade por razões ligadas à reclusão.

Pobreza – É a incapacidade dos indivíduos de assegurar para si e os seus dependentes


um conjunto de condições básicas para sua subsistência;

Política da Acção Social – É o conjunto de princípios normativos e procedimentos que


orientam a intervenção de instituições públicas, autarquias, organizações da sociedade

16
civil e não-governamentais, instituições religiosas, instituições privadas na provisão de
acções enquadradas no âmbito da protecção e assistência social a indivíduos, grupos
sociais e populações vivendo em situação de pobreza e vulnerabilidade, tendo em vista
garantir a promoção do seu bem-estar psicossocial;

Protecção social – É um conjunto de medidas visando atenuar, na medida das condições


económicas do país, as situações de pobreza das populações, garantir a subsistência dos
trabalhadores, nas situações de falta, ou diminuição de capacidade para o trabalho, bem
como dos familiares sobreviventes, em casos de morte dos referidos trabalhadores e
conferir condições suplementares de sobrevivência;

Reassentamentos – É o processo de deslocamento ou movimentação, voluntária ou


involuntária de pessoas, famílias ou comunidades dos seus originais e/ou tradicionais
locais de habitação para outros, em melhores condições e de forma consensual,
harmoniosa e sustentável;

Reinserção Social – É todo o esforço realizado, que tenha como meta integrar o
indivíduo na família, comunidade e sociedade. Ela pressupõe a adopção de estratégias
nas quais esses “excluídos” tenham uma participação activa, isto é, não como simples
objectos da assistência, com o objectivo de capacitá-los para o exercício pleno do seu
direito à cidadania;

Responsabilidade Social – Conjunto de acções de base voluntária que uma Empresa


Pública ou Privada leva a cabo em benefício de indivíduos, grupos ou comunidades,
assim como do meio ambiente;

Ressocialização – Conjunto de acções que visam tornar sociável aquele que se desviou,
por meio de condutas reprováveis pela sociedade e/ou normas positivadas, às normais
relações de convivência social;

Segurança Social Básica – é um dos níveis do sistema de protecção social que visa
prevenir e/ou remediar situações de carência, assim como a integração social, através da
protecção especial a grupos mais vulneráveis. O incremento da segurança social básica
fundamenta-se na solidariedade nacional, reflecte características distributivas e é
essencialmente financiada pelo Orçamento do Estado;

Segurança social complementar – é um dos níveis do sistema de protecção social e


destina-se a proteger os trabalhadores assalariados ou por conta própria e suas famílias,

17
complementando de modo facultativo, as prestações concedidas no âmbito da segurança
social obrigatória;

Segurança social obrigatória – é um dos níveis do sistema de protecção social e destina-


se aos trabalhadores assalariados ou por conta própria e suas famílias, com o objectivo
de protegê-los, nas situações de falta ou diminuição da capacidade para o trabalho,
maternidade, velhice e morte. A segurança social obrigatória pressupõe a solidariedade
de grupo, o carácter comutativo e assenta numa lógica de seguro social;

Vulnerabilidade – Exposição de indivíduos, famílias, grupos sociais e comunidades a


diversos factores de risco, limitando a sua capacidade de prevenir, de resistir e de
contornar os seus potenciais impactos.

6.2. Visão e Missão da Política da Acção Social


6.2.1. Visão

Por uma sociedade inclusiva, solidária, promotora do bem-estar social e da participação


activa de todo o cidadão no processo de desenvolvimento, como um direito social.3

6.2.2. Missão

Promover o desenvolvimento social inclusivo, através duma intervenção integrada de


todos actores da área da Acção Social.4

6.3. Princípios, e Objectivos da Política da Acção Social


6.3.1. Princípios da Política da Acção Social5

Igualdade de Direitos – No acesso aos serviços sociais básicos, aos programas e


projectos da área de Acção Social, não deve haver discriminação de qualquer natureza;

Respeito aos Direitos Sociais – As intervenções no âmbito da Acção Social devem ser
entendidas como direito do cidadão;

Transversalidade dos Direitos Sociais – Os direitos sociais são transversais a todas as


áreas, Instituições e instâncias e a sua satisfação requer intervenção integrada;

Não Institucionalização – A assistência aos grupos vulneráveis em programas de


assistência social deve ser direccionada prioritariamente para o ambiente familiar ou
3
Cfr. Resolução n.º 46/2017, de 2 de novembro que redefini o quadro jurídico normativo que
institucionaliza as linhas gerais, a filosofia e a estratégia do Estado no âmbito da acção social no País
4
Idem
5
Ibidem

18
sócio-comunitário, garantindo-se a unicidade da família. O atendimento em instituições
de acolhimento deve ocorrer quando esgotadas as possibilidades de integração familiar
e comunitária, sendo de carácter excepcional e transitório;

Respeito à Dignidade dos Beneficiários – As intervenções no âmbito da Acção Social


devem respeitar a condição de cada Cidadão, garantindo uma assistência e prestação de
serviços de qualidade e humanizados bem como a convivência familiar e comunitária;

Participação – Os indivíduos, grupos ou comunidades beneficiárias das intervenções no


âmbito da Acção Social devem estar envolvidos em todas as etapas da implementação
das actividades;

Parcerias – Na implementação das acções no âmbito da Acção Social, todos os


intervenientes são encorajados a desenvolver parcerias;

Justiça Social – No desenvolvimento dos programas e projectos da área de Acção Social


deve-se observar critérios de equidade, assegurando assim a prevenção a correcção de
desequilíbrios e desigualdades socais;

Igualdade e Equidade de Género – Na implementação dos projectos e programas de


assistência e protecção social, os actores devem levar em consideração que o homem e a
mulher devem contribuir, de igual modo, em todas as esferas da vida económica, social,
política e cultural do país, tendo em atenção a sua natureza, as suas situações e
características;

Complementaridade – As intervenções dos diversos intervenientes, realizadas no âmbito


da Acção Social, devem complementar-se mutuamente, por forma a garantir maior
impacto sobre os beneficiários, tendo sempre em conta a multidimensionalidade de suas
necessidades;

Respeito pela Diversidade Cultural – Na implementação dos projectos e programas de


Acção Social, deve-se ter em consideração as especificidades culturais de cada local,
aproveitando-se os elementos comuns e unificadores da nação moçambicana.

6.4. Objectivos da Política da Acção Social


6.4.1. Objectivo Geral

19
Estabelecer directrizes e orientações de intervenção na área da acção social e os
principais vectores para a integração e desenvolvimento social.6

6.4.2. Objectivos Específicos da Política da Acção Social


 Promover e/ou prover apoios e assistência psico-social a pessoas, grupos e
comunidades em situação de pobreza e vulnerabilidade;
 Promover a assistência social a pessoas, famílias e grupos sociais vivendo em
situação de pobreza e vulnerabilidade, a vítimas de calamidades e de situações
anómalas;
 Promover o acesso aos serviços sociais básicos (saúde, educação, geração de
rendimento, habitação, saneamento, entre outros) a pessoas, famílias e grupos
sociais em situação de pobreza e vulnerabilidade;
 Promover o desenvolvimento de instrumentos orientadores de estudos de impacto
social e ambiental e os respectivos planos de implementação em todas as fases do
desenvolvimento de projectos de desenvolvimento;
 Promover a igualdade e equidade de género nos programas de assistência social e
no acesso aos serviços sociais básicos7.
6.5. Prioridades da Política da Acção Social em Moçambique
6.5.1. Grupos Alvo Prioritários

São grupos-alvo prioritários, todas as pessoas, famílias e comunidades que vivem em


situação de pobreza e vulnerabilidade, das quais se destacam8:

a. A Criança;
b. A Mulher e a Rapariga;
c. A Pessoa com Deficiência;
d. A Pessoa Idosa;
e. O toxicodependente;
f. O Doente Crónico;
g. O Recluso e ex-recluso;

6
Cfr. Resolução n.º 46/2017, de 2 de novembro que redefini o quadro jurídico normativo que
institucionaliza as linhas gerais, a filosofia e a estratégia do Estado no âmbito da acção social no País
7
Cfr. Resolução n.º 46/2017, de 2 de novembro que redefini o quadro jurídico normativo que
institucionaliza as linhas gerais, a filosofia e a estratégia do Estado no âmbito da acção social no País

8
Idem

20
h. A Pessoa Refugiada e Repatriada;
i. O Deslocado e o Regressado;
j. A Pessoa Vítima de Calamidades;
k. As Pessoas Afectadas por Reassentamentos Involuntários.

6.2. Medidas de Intervenção sobre as crianças em situação de vulnerabilidade

 Desenvolver programas tendentes a combater a condição de vulnerabilidade das


crianças afectadas pelas situações acima descritas, incluindo apoio e
acompanhamento psicossocial;
 Promover estratégias e acções que reforçam o papel das famílias e das
Comunidades na socialização, integração e reintegração social das crianças;
 Desenvolver programas de educação nutricional, assistência e reabilitação
nutricional e de promoção de culturas ricas em nutrientes, bem assim, da
plantação de fruteiras e criação de animais de pequena espécie nas comunidades,
focalizando maior atenção às famílias vulneráveis;
 Massificar programas de educação sexual e sanitária, de prevenção de infecções
de transmissão sexual, HIV e de outras doenças, bem assim, de rastreio dessas
doenças, dirigidos aos grupos sociais vulneráveis, com destaque para a rapariga;
 Implementar programas de sensibilização, e de educação dos adolescentes e
Jovens, especialmente das raparigas, pela necessidade do retardamento da
iniciação sexual, ou pela prática do sexo seguro, com vista à prevenção de
doenças infecto-contagiosas, e a redução dos índices de ocorrência de gravidez
precoce e indesejada;
 Desenvolver programas de prevenção combate à violência contra a criança,
incluindo a prostituição infantil, e abuso sexual, aos casamentos prematuros,
tráfico, trabalho infantil, mendicidade bem como de protecção e assistência às
vítimas desses males;
 Desenvolver programas multissectoriais, de prevenção
 e combate a delinquência infantil, ao consumo de droga e álcool;
 Disseminar e divulgar a legislação relativo à protecção dos direitos da criança, e
fiscalizar a sua implementação por parte dos diversos actores em matéria de
atendimento da criança, com vista a se assegurar a observância dos direitos das
crianças;

21
 Implementar programas de assistência e protecção social da criança em situação
difícil. 9

7. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

Actividade Previsão
Inicio Termino
1. Levantamento Bibliográfico 20-05-2021 30-05-2021
1.1. Elaboração do pré-projecto
1.2. Redacção do projecto
1.3. Entrega ao docente para avaliação da
cadeira de Métodos em Administração Publica
1.4. Aprovação do projecto pela comissão
examinadora
2. Colecta de dados 02-06-2021 12-06-2021
2.1. Pesquisa Bibliográfica e documental
2.2. Preparação do Questionário
2.3. Aplicação do Questionário
3. Tratamento de dados 25-07-2019 30-07-2021
3.1. Digitação do questionário no pacote
estatístico SPSS
3.2. Inferência dos resultados
3.3. Analise dos resultados obtidos pela
inferência
4. Redacção e aprovação da Dissertação 01-08-2021 30-09-2021
4.1. Redacção da versão preliminar
4.2. Aceitação pelo orientador
4.3. Aceitação pela comissão examinadora
4.4. Aceitação da versão final
4.5. Encaminhamento `a comissão examinadora
4.6. Apresentação do Trabalho

Fonte: Adaptado pelo autor, 2021.

9
Cfr. Resolução n.º 46/2017, de 2 de novembro que redefini o quadro jurídico normativo que
institucionaliza as linhas gerais, a filosofia e a estratégia do Estado no âmbito da acção social no País

22
8. ORÇAMENTO PARA A REALIZAÇÃO DA PESQUISA

Valor
Categoria Descrição Quantidade Total
unitário
Bloco de Notas 1 25,00mt 25,00mt
Tomadas de notas Canetas 2 10,00mt 10,00mt
e transporte Lápis 1 3,00mt 3,00mt
Transporte 6 130,00mt 780,00mt
Resma de papel
1 150,00mt 150,00mt
A4
Copias 50 1,00mt 50,00mt
Edição
Encadernação 4 35,00mt 140,00mt
Total 1.158,00mt
Fonte: Adaptado pelo autor, 2021.

23
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Legislação

Resolução nº. 12/98, de 09 de Abril que aprova a Política da Acção Social (PAS) de
Moçambique

Resolução n.º 46/2017, de 2 de Novembro que redefini o quadro jurídico normativo que
institucionaliza as linhas gerais, a filosofia e a estratégia do Estado no âmbito da acção
social no País

Doutrina

Gil, A. C; (2006). Como elaborar projectos de pesquisa. 4 ª Edição. São Paulo: Atlas.

Kauark, F. S., Manhaes, E. C. e Madeiros, C. H. (2010). Metodologia de Pesquisa: um


guia prático; Itabuna, Via Litterarum.
Lalor, K. (1999). Street children: A comparative perspective. Child Abuse & Neglect,
23(8), 759–770.

Marrengula, M (2010). Addressing Socio-Cultural Animation as community social


work with street children in Maputo, Mozambique; PhD dissertation in progress., at
University of Tampere, Faculty of Social Sciences, Department of social work research,
Finland.

Marrengula, Miguel; (2011); Meninas de rua na cidade de Maputo: Uma questão


negligenciada; en http://quadernsanimacio.net; nº 13 enero de 2011

Panter-Brick, C. (2003). Street children, human rights and public health: A critique
and future directions. Children, Youth and Environments Journal, nr. 13

Quivy, C. e Campenhoudt, J; (2008); A construção do Saber: Manual de Metodologia


de Pesquisa em Ciências Humana. Porto Alegre: Editora UFMG.
Sampieri, R.H; C. Carlos F; L. e Pilar B. (2006). Metodologia de Pesquisa. 3ª Edição.
São Paulo: Mc Graw-Hill.

24
Vergara, S. C. (1998); Projectos e Relatório de Pesquisa em Administração; São
Paulo:2ed, Atlas SA.
Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de
pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de
dados. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

APÊNDICE
QUESTIONÁRIO DESTINADO AS CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA NA CIDADE DE
MOCUBA

PESQUISADOR RESPONSÁVEL:

IMPORTANTE: O roteiro do questionário tem como objetivo estritamente acadêmico de analisar as Políticas
de Combate à Vulnerabilidade e Exclusão Social das Crianças em situação de rua na cidade de Mocuba

1. Género: ( ) Masculino ( ) Feminino

2. Faixa Etária
( ) 6 aos 10 anos
( ) 10 aos 15 anos
( ) 15 aos 18 anos

3. Nivel de Escolaridade
( ) Nenhum
( ) Até 3ª classe
( ) Até 5 classse
( ) Até 7ª classe

4. Progenitores vivos:
( ) Nenhum
( ) Apenas Pai
( ) Apenas Mãe
( ) Ambos

5. Tempo de duração na rua:


( ) Das 6h ás 12 horas
( ) Das 6 h ás 18h
( ) Das 6h ás 20h
( ) Das 6h ás 22 horas

6. Produtos vendidos pelas crianças na rua:


( ) Ovo
( ) Amendoim torrado
( ) Bijuterias
( ) Plasticos e Crédito
( ) Temperos e outros produtos alimentares
7. Já recebeu algum apoio de uma instituição pública?
( ) Sim
( ) Não

25
( ) As vezes

8. Quantos irmãos tem?


( ) Nenhum
( ) Dois
( ) Mais de dois

9. Com quem morra:


( ) Sozinho
( ) Com familiares
( ) Com amigos

10. Qual foi a principal motivo para sejeitar-se a rua vendendo tais produtos?
( ) Falta de assintência dos familiares
( ) Vontade própria
( ) Falta de acesso á escola
( ) Vontade dos Pais e Encarregado de Educação
11. Gostaria de ir a escola?
( ) Sim
( ) Não

12. Já recebeu comida, roupa ou mesmo a proposta de morrar num orfanato?


( ) Nunca;
( ) Sim;
( ) Algumas vezes;

13. Como aplica ou usa o dinheiro que ganha na rua?


( ) Compro comida
( ) Entrego aos meus pais
( ) Compro roupa, e outras coisas que necessito

14. A quanto tempo vende produtos na rua?


( ) 1 ano
( ) 2 anos
( ) 3anos
( ) 4anos
( ) 5anos

15. Já ouvio falar de INAS, ou Intituto Nacional de Acção Social ?


( ) Sim
( ) Não

16. Conhece os direitos da criança ?


( ) Sim
( ) Não
( ) Pelo menos 1

26
27

Você também pode gostar