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Alocacao de Ativos
Alocacao de Ativos
site www.hcinvestimentos.com
e-mail henrique@hcinvestimentos.com
►► Sorte × habilidade: o fundo que bateu o índice (s&p 500) por 15 anos consecutivos 38
►► Índice de Sharpe 96
►► Conclusão 99
►► Renda-fixa 106
►► Câmbio 126
►► Bolsa 129
►► Conclusão 144
Diversificação de ativos: muito mais do que simplesmente colocar ovos em cestas diferentes 147
►► Conclusão 166
►► Conclusão 201
►► Conclusão 265
Economia comportamental: a influência oculta da sua mente nas decisões financeiras 269
ssim como todo investidor que está iniciando seus investimentos, o mercado
A financeiro me assustou pela sua diversidade e complexidade de produtos.
“
investimentos tradicionais divulgadas aqui no
Apesar de conhecer as diversas Brasil, nunca havia lido sequer uma palavra
técnicas de investimentos tradicionais sobre asset allocation (alocação de ativos).
divulgadas aqui no Brasil, nunca havia
lido sequer uma palavra sobre asset Após 15 minutos de leitura, todos os meus
”
erros começaram a fazer sentido e os simples
allocation (alocação de ativos).
conceitos desta estratégia de investimento me
atraíram como um forte imã.
14 hc investimentos ► alocação de ativos introdução ► A estratégia de Alocação de Ativos salvou a minha vida
ro finalmente se transformou do grande e perverso inimigo
em um meio eficiente para acumular riqueza no longo prazo.
15 hc investimentos ► alocação de ativos introdução ► A estratégia de Alocação de Ativos salvou a minha vida
Liberdade para realizar seus sonhos. Afinal, ninguém investe
dinheiro apenas pelo fato de ganhar mais dinheiro, mas sim
para poder viajar mais, praticar hábitos mais saudáveis e pas-
sar mais tempo com as pessoas que realmente amamos.
16 hc investimentos ► alocação de ativos introdução ► A estratégia de Alocação de Ativos salvou a minha vida
capítulo
1 Introdução à
alocação de ativos
Os 10 perigos do investimento
tradicional e como esta estratégia
pode facilmente consertá-los
neste capítulo, você verá ▼
Meu objetivo neste eBook será guiar você para decidir esses
importantes 90%: a porção de sua carteira de investimento
que será destinada para diversas classes e ativos.
nistração.
►► Alta rotatividade de ações nos fundos de investimentos ativos.
retorno volatilidade
66% 78%
Pense comigo:
Será mesmo?
93%!!!
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
3/ JA N 7 /JA N 1 1 / J AN 3/JAN 7 / J AN 11/JAN 3/JAN 7/JAN 11/JAN 3/JAN 7/JAN 11/JAN 3/JAN 7/JAN
“
Para dar suporte a essa opinião, um fundo com um histórico
Essa seção tão único recebe destaque fácil na mídia, enfatizando as qua-
é direcionada lidades do gestor para resultados tão atraentes.
principalmente a
Essa seção é direcionada principalmente a investidores que
investidores que ainda
ainda insistem em apenas observar o histórico de rentabilida-
insistem em apenas
des de fundos de investimentos para julgar se o fundo é ou
observar o histórico
não adequado para se investir.
de rentabilidades de
fundos de investimentos Também enfatiza a aleatoriedade presente em decisões
para julgar se o fundo como a escolha de ações individuais e como a ilusão do
é ou não adequado sucesso desse tipo de investimento no curto prazo pode
"
para se investir. ser extremamente perigoso quando a suposta habilidade se
revela apenas sorte.
160.00K
110.00K
60.00K
10.00K
14.00K
12.00K
10.00K
8.00K
6.00K
4.00K
2.00K
2006 2007 2008 2009 2010 2011
Logo, para cada ano você joga uma moeda para cima. Cara,
o fundo bate o índice. Coroa, o fundo perde do índice.
Desse modo, torna-se trivial calcular a probabilidade de um
ogxp3
► –57,06%
mmxm3
► – 86,20%
Conclusão
= 9,04%.
►► 40% em renda-fixa
►► 30% em ações
►► 10% em câmbio
Menos stress
Paciência
Controle emocional
exemplo (hipotético) ► Se a bolsa cair mais de 10%, estando abaixo dos 55.000 pon-
tos eu irei comprar 100 lotes de bova11 ao preço de r$ 55,00.
relação entre retorno e risco é um dos conceitos mais importantes que você
A precisa saber sobre investimentos.
retornos ativo 1
retornos ativo 2
80 × (1 + 0,20) = R$ 96,00
G A N H O N E CE SSÁR I O
1000%
900%
800%
700%
600%
500%
400%
300%
200%
100%
0%
-10% -20% -30% -40% -50% -60% -70% -80% -90%
P R E J U ÍZ O
mbora a intenção deste eBook nunca tenha sido usar jargões econômicos e
E financeiros, um pouco de latim para compreender melhor o conceito de risco
se faz necessário.
0.3
0.2
34.1% 34.1%
0.1
gráfico 2.2 Caso você nunca teve contato com estatística, tais conceitos
Distribuição normal podem parecer um pouco complexos no início por serem
Fonte: Wikipedia bastante abstratos, mas espero conseguir explicá-los da for-
ma mais clara possível.
10%
4,50% 4,90%
5%
0,50% 0,60%
0,10% 0,10%
0%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
NÚMERO DE CARAS
gráfico 2.3 Suponha que temos 1.000 moedas (não-viciadas) e para ter
Simulação com 10 certeza de que analisaremos um amplo volume de aleato-
jogadas de cara e coroa riedade, as jogamos para o alto 10 vezes. Após cada jogada
com 1.000 moedas separamos quantas deram cara e quantas deram coroa.
►► Média = 10%
►► Desvio padrão = 10%
►► Média = 10%
►► Desvio Padrão = 10%
0.4
0.3
0.2
34.1% 34.1%
0.1
►► Índice de Sharpe
Ativos Retorno Médio Risco Retorno Composto [C] – [A] Índice de Sharpe
IMA–S 11,80% 0,60% 11,80% 0,00% 0,00
FII 25,02% 8,15% 24,63% –0,39% 1,57
OURO 18,83% 21,74% 16,20% –2,63% 0,20
IBOV 12,32% 23,75% 9,20% –3,12% –0,11
SMLL 17,23% 28,99% 12,46% –4,76% 0,02
tabela 2.2 O retorno médio [coluna A] de cada ativo, assim como todos
Comparação de diversos os outros indicadores está expresso em termos anuais, sendo
indicadores para cinco uma média anual de todo esse período de 6 anos.
índices e ativos
O risco [B] representa a volatilidade anual de cada ativo me-
dida através de seu desvio padrão.
tabela 2.3 Embora a média do retorno seja a mesma para ambos ativos,
Diferença entre Retorno o seu retorno composto anual é bem diferente por conta
Médio e Retorno Composto da maior volatilidade (maior desvio padrão) do ativo 1 em
relação ao ativo 2.
► Índice de Sharpe
O índice de Sharpe, criado por William Sharpe (Nobel de
economia em 1990), é um indicador que permite avaliar a
relação entre o retorno e o risco de um investimento. Sua
fórmula é a seguinte:
Onde:
►► IS = Índice de Sharpe
►► Ri = Retorno do Ativo
tabela 2.4 A inclusão das colunas [F] e [G] ajudam o investidor a com-
Simulação de cenários de preender como simular um cenário de stress e compará-lo
stress utilizando –2,5σ com um cenário real de pânico nos mercados, como ocorreu
no ano de 2008.
► Conclusão
Avaliar a relação entre retorno e risco dos ativos de investi-
mentos é muito importante para compreender como montar
uma carteira de investimentos de acordo com o perfil de
risco do investidor e saber com uma boa probabilidade o
quanto se pode perder em um cenário de stress.
Renda-fixa
Muito mais do que simplesmente escolher um título público página 106
Fundos imobiliários
Saiba como investir de modo inteligente em imóveis sem a dor de
cabeça com inquilinos, manutenção e toda a burocracia do setor página 118
Ações
Investimento passivo × ativo e o consagrado modelo de três fatores de Fama & French página 129
A tríade financeira: a base de toda carteira de sucesso em três dimensões
►► Goleiro
►► Defesa
►► Meio-campo
►► Ataque
Cada grupo possui sua função para que o time jogue de
forma organizada.
adversário.
►► Câmbio
►► Renda-fixa
►► Fundos imobiliários
►► Bolsa
“
►► Os fundos imobiliários atuam como o meio-campo. São ati-
Da mesma forma que
vos com retorno e risco intermediários.
um treinador de ►► A bolsa atua como o ataque. Possui ativos com alta volatili-
futebol define uma dade e alto retorno esperado.
tática para o time de
acordo com diversos Essa analogia pode parecer simplista, mas é uma forma bem
eficiente de categorizar cada classe através de sua função em
cenários, você deve
relação ao retorno e risco esperado.
definir a alocação
de sua carteira Da mesma forma que um treinador de futebol define uma tá-
baseando-se em tica para o time de acordo com diversos cenários, você deve
vários fatores.
” definir a alocação de sua carteira baseando-se em vários
fatores, que veremos em detalhes ao longo deste eBook .
► Renda-fixa
A classe de renda-fixa é tradicionalmente composta por ati-
vos de baixo risco que possuem um retorno atrelado a taxa
de juros do país.
5100,00 13,00%
4900,00 12,00%
4700,00 11,00%
4500,00 10,00%
gráfico 3.1 Note o porquê títulos indexados à taxa Selic, como a lft
Comparação entre o preço com vencimento em 2015 no gráfico acima, são considerados
e taxa de uma lft com investimentos livres de risco. O preço apresenta uma evolu-
vencimento em 2015 ção praticamente constante, com pequenas variações em sua
inclinação apesar da variação da taxa oferecida pelo título.
750,00 14,00%
700,00 12,50%
650,00 11,00%
600,00 9,50%
irf-m 1+
PREÇO TAXA
620,00 6,50%
580,00 6,00%
540,00 5,50%
500,00 5,00%
ima-b 5
ima-b 5+
Tipos de Título Alta nos juros Queda nos juros Alta na inflação Queda na inflação
Positivo Negativo Negativo Positivo
Títulos indexados à taxa Selic
Negativo Positivo Negativo Positivo
Títulos prefixados
Negativo Positivo Positivo Negativo
Títulos indexados ao IPCA
1. Praticidade
2. Fracionamento
5. Diversificação
5. Preço em queda
► Câmbio
O investimento na classe câmbio pode ser opcional por
diversos motivos. A função desse tipo de investimento é
apenas de proteção. Ele não gera renda, não gera juros e não
tem relação direta com o crescimento da economia.
►► Dólar
►► Euro
►► Ouro
“ Alguns economistas
acreditam no fracasso
lorização constante através de impressão descontrolada de
moeda pelos bancos centrais), a melhor proteção contra essa
do papel-moeda (como medida é o ouro, já que possui uma relação natural entre
o dólar, euro), já que são oferta × demanda, devido sua escassez e valor intrínseco.
papéis manipulados pelos É através destes argumentos que o ouro pode ser classificado
bancos centrais.
" como um double hedge (proteção dupla), protegendo tanto
a carteira em momentos que o Ibovespa apresenta péssimos
retornos, assim como nos momentos que os papéis-moeda
dólar e euro também não estão bem.
► Bolsa
Preferi utilizar o termo “bolsa” ao invés de “ações” para cate-
gorizar o investimento em renda variável com foco na bolsa
de valores. O motivo é que a palavra “ações” soa como se as
ações individuais, ou seja, petr4, vale5, usim5, etc., são as
únicas opções para o investidor.
1. Diversificação
2. Baixo custo
USIM5 3448,74%
PETR4 886,43%
VALE5 648,70%
IBOV 563,61%
-79,33% USIM5
-63,34% VALE5
-62,71% PETR4
-49,60% IBOV
gráfico 3.5 O fato é que investir no índice salvará suas noites de sono e
[Baixa] As mesmas ações proporcionará um risco muito menor do que escolher a dedo
com retorno agora as ações que irão compor sua carteira.
inferior ao Ibovespa entre
mai/2008 e nov/2008 Ademais, empresas que obtiveram alto retorno no passado
tendem a perder o fôlego durante o tempo, apresentando
Dados: Fundamentus
um retorno abaixo do índice.
MEDIUM RISK
VALUE BLEND GROWTH
HIGHEST RISK
LARGE
MEDIUM
VALUE GROWTH
SMALL
SMALL CAP
RETORNO
150% 137,52%
100% 82,64%
47,15% 43,65%
50% 32,92%
20,78% 22,72%
1,05%
0%
-18,11% -16,62%
-50%
-41,23%
-53,15%
-100%
2006 2007 2008 2009 2010 2011
► Conclusão
Após analisar todas as classes de ativos e os principais ativos
que as compõem, você deve estar pensando o quanto alocar
em cada classe e ativo para alinhar uma ampla diversificação
aos seus objetivos financeiros e seu perfil de risco.
Correlação de ativos
Descubra seu impacto direto na diversificação de uma carteira de investimentos página 148
Diversificação extra-classe
Ampliando o poder de diversificação página 178
Diversificação intra-classe
O “segredo” geralmente ignorado de uma carteira de investimentos eficiente página 191
Diversificação de ativos: muito mais do que simplesmente
colocar ovos em cestas diferentes
“Sábio é aquele que conhece os Diversificar vai muito além do que simplesmente não colocar
limites da própria ignorância.”
todos os ovos na mesma cesta. Este capítulo tratará exclusi-
Sócrates
vamente do tema diversificação e mostrará a você conceitos
matemáticos e estatísticos sobre como diversificar correta-
mente uma carteira de investimentos.
►► 1. Correlação de ativos
►► 2. Diversificação extra-classe
►► 3. Diversificação intra-classe
►► Retorno total.
►► Retorno médio.
►► Retorno composto.
Correlação 100,00%
Retorno Total 136,14% 76,23% 109,47%
Retorno Médio 10,00% 10,00% 10,00%
Risco 15,81% 31,62% 23,72%
Retorno Composto 8,97% 5,83% 7,67%
RETORNO ANUAL
50%
40%
30%
20%
10%
0%
-10%
-20%
-30%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
ANOS
Retorno anual de dois ativos com correlação de 100% e uma carteira com 50% em ambos
ATIVO B
CARTEIRA AB
EVOLUÇÃO (R$)
250
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
ANOS
Evolução de r$ 100 de dois ativos com correlação de 100% e uma Carteira com 50% em ambos
Correlação 45,45%
Retorno total 319,51% 319,51% 354,43%
Retorno médio 10,00% 10,00% 10,00%
Risco 19,70% 19,70% 16,80%
Retorno composto 8,29% 8,29% 8,77%
RETORNO ANUAL
50%
40%
30%
20%
10%
0%
-10%
-20%
-30%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
ANOS
Retorno Anual de dois ativos com correlação de 45% e uma Carteira com 50% em ambos
ATIVO B
CARTEIRA AB
EVOLUÇÃO (R$)
600
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
ANOS
Evolução de R$ 100 de dois ativos com correlação de 45% e uma Carteira com 50% em ambos
Correlação -100,00%
Retorno Total 76,23% 76,23% 159,37%
Retorno Médio 10,00% 10,00% 10,00%
Risco 31,62% 31,62% 0,00%
Retorno Composto 5,83% 5,83% 10,00%
ATIVO B
CARTEIRA AB
RETORNO ATUAL
50%
40%
30%
20%
10%
0%
-10%
-20%
-30%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
ANOS
Retorno Anual de dois ativos com correlação de –100% e uma Carteira com 50% em ambos
EVOLUÇÃO (R$)
300
250
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
ANOS
Evolução de R$ 100 de dois ativos com correlação de –100% e uma Carteira com 50% em ambos
Escolhi dois ativos para serem objeto de nosso estudo. São eles:
►► Ibovespa
►► Ouro
100%
50%
0%
-50%
-100%
2007 2008 2009 2010 2011
RETORNO MENSAL
25%
15%
5%
-5%
-15%
-25%
2006 2007 2008 2009 2010 2011
RETORNO MENSAL
25%
15%
5%
-5%
-15%
-25%
2006 2007 2008 2009 2010 2011
25%
15%
5%
-5%
-15%
-25%
2006 2007 2008 2009 2010 2011
30%
25%
20%
OURO
MÉDIA
15%
IBOV
10%
5%
0%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
RISCO ANUAL
30%
25%
20%
OURO
2 ATIVOS
15%
IBOV
10%
5%
0%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
RISCO ANUAL
300,00
250,00
200,00
150,00
100,00
30%
25%
20%
OURO
2 ATIVOS
15%
IBOV
10%
5%
0%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
RISCO ANUAL
30%
25%
20%
OURO
IBOV
10%
5%
0%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
RISCO ANUAL
nota ► Optei por deixar o sinal negativo para sinalizar redução, em-
bora o correto seria dizer que a redução do risco foi de 7,96%.
25%
20%
OURO
15%
3 ATIVOS MÉDIA
IMA-S IBOV
10%
5%
0%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
RISCO ANUAL
30%
25%
20%
OURO
15% 2 ATIVOS
3 ATIVOS
IMA-S IBOV
10%
5%
0%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
RISCO ANUAL
30%
25% FII
20%
4 ATIVOS OURO
15%
3 ATIVOS 2 ATIVOS
IMA-S
10%
IBOV
5%
0%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
RISCO ANUAL
25% FII
20%
OURO
4 ATIVOS MÉDIA
15%
IMA-S IBOV
10%
5%
0%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
RISCO ANUAL
Conclusão
►► Renda-fixa
►► Fundosimobiliários
►► Câmbio
►► Bolsa
► Diversificando em renda-fixa
É importante diversificar entre os ativos de renda-fixa porque
cada um deles possui uma característica diferente. A diversi-
ficação pode ser feita através de dois principais fatores.
Maturidade do título
Setor
Região geográfica
► Diversificando em câmbio
A diversificação em câmbio não é tão importante como nas
demais classes, já que o investimento em câmbio é opcional.
► Diversificando em bolsa
Caso você opte pelos etfs de ações, e eu recomendo forte-
mente esse caminho, a diversificação pode ser feita através
de apenas bova11 e smal11, que são ativos que acompa-
nham o Ibovespa e o índice smll respectivamente.
100%
50%
0%
-50%
-100%
2007 2008 2009 2010 2011
25% FII
20%
TODOS 4 ATIVOS OURO
15% 2 ATIVOS
3 ATIVOS
IMA-S
10%
IBOV
5%
0%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
RISCO ANUAL
30%
25% FII
20%
OURO
TODOS
15%
MÉDIA
IMA-S IBOV
10%
5%
0%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
RISCO ANUAL
► Conclusão
Os benefícios da diversificação tanto extra-classe como
intra-classe são visíveis através destes exemplo das carteiras
simuladas. Para concluir esse estudo, disponibilizo abaixo
uma tabela comparativa entre as quatro carteiras simuladas:
Bolsa:
►► bova11: etf que segue o Ibovespa
Regra de bolso
Títulos públicos:
►► lfts: títulos indexados à taxa Selic
Fundos imobiliários:
►► Mínimo: cinco fundos imobiliários
►► Ideal: 20 fundos imobiliários
Bolsa:
►► bova11: etf que segue o Ibovespa
xo valor de mercado)
Títulos públicos:
►► lfts: títulos indexados à taxa selic
Fundos imobiliários:
►► Mínimo: dez fundos imobiliários
Câmbio?
►► Dólar: fundo cambial
Bolsa:
►► bova11: etf que segue o Ibovespa
xo valor de mercado)
Conheça a si mesmo
O seu perfil como investidor além do simples modelo conservador, moderado ou agressivo página 234
►► Conservador
►► Moderado
►► Agressivo
A diferenciação do perfil de risco se dará através da alocação
de cada carteira nas 4 classes de investimentos:
►► Renda-fixa
►► Fundosimobiliários
►► Câmbio
►► Ações
213 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
A metodologia para diferenciação do nível de risco é bem
simples. Aumenta-se 20% em ações conforme se eleva o
risco, e retira-se 20% em renda-fixa conforme se eleva o risco.
214 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
Relembrando os ativos:
de 1 ano.
►► ima-b 5: títulos públicos indexados ao ipca com vencimento
até 5 anos.
►► ima-b 5+: títulos públicos indexados ao ipca com vencimen-
to acima de 5 anos.
►► ima-s: títulos públicos indexados à taxa Selic
215 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
Conforme aumenta-se o perfil de risco das carteiras, eleva-se
também a relação entre smll e ibov. Note que na carteira
agressiva a relação é de 2:1 (2 smll para 1 Ibov), enquanto na
conservadora é de 1:3 (1 smll para 3 Ibov).
216 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
gráfico 5.1 É muito interessante notar como as carteiras com diferentes
Evolução das três carteiras perfis variaram ao longo de diversos cenários ao longo do
simuladas com destaque para o tempo. No período de janeiro de 2006 até maio de 2008 o
valor no auge da crise de 2008 cenário foi de crescimento econômico, garantindo uma boa
CONSERVADORA
subida ao Ibovespa. Logo, a carteira agressiva, com maior
MODERADA
alocação em ações, foi a vencedora neste período, seguida
AGRESSIVA da moderada e da conservadora.
VALOR CARTEIRAS
250,00
200,00
150,00
138,38
127,26
114,51
100,00
2006 2007 2008 2009 2010 2011
217 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
Entretanto, no período de crise, entre junho de 2008 e
março de 2009, a carteira vencedora foi a conservadora, já
que possui a menor alocação em ações, além de estar menos
indexada às small caps, que sofreram mais do que as large
caps neste período.
218 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
Note no gráfico como a alocação de ativos influencia direta-
mente na evolução das carteiras. Embora possa parecer
óbvio, muitos investidores ainda insistem que para alcançar o
sucesso nos investimentos é preciso ter uma boa intuição e
saber a hora certa de comprar e vender determinado ativo.
219 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
Depende... Investir vai muito além de analisar qual foi a car-
teira que obteve o melhor retorno no passado e reproduzir
sua alocação para o futuro.
220 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
Veja como as três carteiras apresentaram resultados negati-
vos durante um único mês:
221 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
Se a resposta for não, então você não deveria alocar sua
carteira de investimentos como um investidor agressivo, com
60% ou mais investidos em ações.
222 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
Novamente, não é qualquer investidor que possui a disciplina
necessária para se manter firme em sua estratégia vendo sua
carteira cair –31,92% em tão pouco tempo. Logo, ele precisa
responder esse tipo de questão para saber se a sua alocação
de ativos está alinhada com seu perfil de investimento.
223 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
gráfico 5.2 Este gráfico lembra bastante o gráfico que mostra a evolução
Retorno acumulado das três de r$ 100 para as três carteiras. Em cada período o retorno
carteiras em 12 meses corridos alterna-se entre as três carteiras.
CONSERVADORA
MODERADA
AGRESSIVA
RETORNO
80%
71,70%
60%
40%
20%
-20%
-31,92
-40%
-60%
2007 2008 2009 2010 2011
224 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
O menor retorno em 12 meses foi de –31,92% (carteira agres-
siva) e o maior retorno em 12 meses foi de 71,70% (carteira
agressiva). Novamente, o maior retorno vem com o custo de
um maior risco, ou seja, uma maior probabilidade de ocorrer
um retorno muito ruim. É uma relação que você não conse-
guirá escapar facilmente.
225 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
gráfico 5.3 Se você ainda dúvida da importância da diversificação e de
Evolução de r$ 100 das conhecer seu perfil de risco, esse gráfico pode ajudar bastan-
três carteiras simuladas e te a esclarecer estas dúvidas.
dos índices Ibov e ima-s Perceba que, ao longo destes seis anos, nem sempre as car-
CONSERVADORA
teiras estiveram na frente destes dois índices. Porém, no final,
MODERADA
terminaram bem na frente. do Ibovespa e do ima-s.
AGRESSIVA
IBOV
IMA-S
VALOR CARTEIRAS
250,00
200,00
150,00
109,36
100,00
2006 2007 2008 2009 2010 2011
226 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
A ampla diversificação das carteiras em diversos ativos de
diferentes classes auxilia estas carteiras no longo prazo,
principalmente quando não olhamos apenas o retorno, mas
também o risco delas.
“
ticamente –50%, enquanto a carteira agressiva
A diversificação parece não fazer caiu de r$ 174,24 para r$ 114,51 (-34,28%).
muito sentido quando o mercado
A diversificação parece não fazer muito sentido
sobe fortemente. Porém, no longo
quando o mercado sobe fortemente, como ocor-
prazo é a garantia de uma proteção
reu de janeiro de 2006 até maio de 2008. Porém,
mais eficiente da carteira e uma
no longo prazo é a garantia de uma proteção
maior probabilidade de melhorar mais eficiente da carteira e uma maior probabili-
a relação retorno × risco.
” dade de melhorar a relação retorno × risco.
227 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
resultado da carteira conservadora (r$ 220,00) foi 12,65%
melhor do que o ima-s (r$ 195,30).
228 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
gráfico 5.4 Note como os ativos, vez ou outra, apresentam resultados
Retorno mensal mínimo e extremos. Por exemplo, o ima-b 5+ (índice que sintetiza os
máximo para cada ativo títulos públicos indexados ao ipca com vencimento acima
MÍNIMA
de cinco anos), apresentou uma queda mensal de –8,17% no
MÁXIMA
auge da crise financeira.
229 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
O mesmo ocorreu no irf-m 1+ (índice que sintetiza os títulos
públicos prefixados com prazo acima de 1 ano), com uma
queda mensal de –2,53%.
230 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
Logo, investir em títulos de curto prazo e,
231 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
Note que alguns ativos não apresentaram rentabilidade nega-
gráfico 5.5 tiva em 12 meses corridos, recebendo a cor azul para indicar o
Retorno mínimo e máximo em 12 valor mínimo positivo de sua rentabilidade em 12 meses.
meses corridos para cada ativo Se o gráfico 5.4 mostrava qual foi o maior nível de stress no
MÍNIMA período mensal, este gráfico enfatiza o período de 12 meses.
MÁXIMA
232 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
Não são períodos mágicos, mas é como a maioria dos inves-
tidores prefere visualizar seus rendimentos. Normalmente, o
investidor compara o mês atual com o mês anterior e como
foi o seu resultados nos últimos 12 meses.
233 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
► Retorno em 12 meses corridos
gráfico 5.6 Trago novamente esse gráfico com a adição do índice smll,
Retorno em 12 meses corridos pois considero-o muito importante, já que mostra como
CONSERVADORA diversos investidores podem ser iludidos pela rentabilidade
MODERADA superior de uma carteira ou ativo em determinado período.
AGRESSIVA
SMLL
RETORNO
140% 148,32%
90%
29,72%
40%
-4,08%
-10%
-60% -57,13%
2007 2008 2009 2010 2011
234 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
O fato é que se você já conversou com seus amigos ou
familiares sobre investimentos, provavelmente você tem o
exemplo perfeito da pessoa que adora contar histórias sobre
as rentabilidades incríveis já obtidas.
235 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
Você pode lembrar ao seu amigo que, no olho do furacão da
crise de 2008, a carteira dele perdeu –57,13%, enquanto a
sua apenas –4,08%. Além disso, no final do período de 2006
até 2011 a carteira conservadora superou o índice smll e,
”
deve investir 100% em títulos pós-fixados (ima-s) ou em
milionário.
ações (ibov ou smll) no longo prazo.
236 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
O benefício da diversificação é claro no longo prazo e não
praticá-la é deixar de melhorar a relação retorno × risco de
sua carteira, provavelmente o único “almoço grátis” nos
investimentos.
237 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
► Risco em 12 meses
gráfico 5.7 Conforme foi detalhado no capítulo 2, é preciso sempre pensar
Risco (volatilidade) em 12 no risco de uma carteira de investimentos, além do retorno.
meses corridos para as três
Logo, a medição do risco em 12 meses corridos é um impor-
carteiras simuladas
tante indicador para avaliar a volatilidade destas carteiras ao
CONSERVADORA
longo do tempo.
MODERADA
AGRESSIVA
RISCO
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
2007 2008 2009 2010 2011
238 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
Conforme era de se esperar, o nível de risco das carteiras é
diretamente proporcional ao seu perfil de risco, sendo maior
na carteira agressiva e menor na carteira conservadora.
► Índice de Sharpe
Ele é muito utilizado no mercado financeiro para demonstrar
que, geralmente, altos retornos estão ligados a alto risco.
Logo, se descontarmos o risco do retorno excedente em re-
lação ao ativo livre de risco (neste estudo, o ima-s), podemos
saber quais ativos foram mais eficientes em gerar retorno,
apesar de sua volatilidade.
239 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
Ativos com índice de sharpe negativo no período de 2006–
2011 indicam que seu retorno foi inferior ao retorno do ima-s.
IRF-M 1 0,91
IRF-M 1+ 0,61
IMA-B 5 1,01
IMA-B 5+ 0,62
IMA-S 0,00
IMA-GERAL EX-C 0,70
FII 1,57
DÓLAR -0,90
EURO -0,95
OURO 0,20
IBOV -0,11
SMLL 0,02
CONSERVADORA 0,42
MODERADA 0,22
AGRESSIVA 0,14
240 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
Imagine que a rentabilidade do ativo livre de risco fosse 10%
e um dado ativo tivesse rentabilidade de 20% e risco de 10%.
►► Fundos imobiliários
►► Renda-fixa
►► Carteiras simuladas
►► Bolsa
►► Câmbio
241 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
uma bola de cristal para saber qual classe de investimento
terá o melhor índice de sharpe nos próximos 5 ou 10 anos.
242 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
gráfico 5.9 Perceba como é extremamente difícil saber qual ativo terá a
Retorno ano-a-ano dos ativos melhor rentabilidade em um dado ano.
e carteiras simuladas
As diferentes cores representam diferentes classes de ativos.
20% 20%
10% 10% 10%
10% 10%
0% 0% 0% 0% 0%
06 07 08 09 10 11 06 07 08 09 10 11 06 07 08 09 10 11 06 07 08 09 10 11 06 07 08 09 10 11
20% 40%
0% 0% 0%
10% 20%
243 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
gráfico 5.10 Note que o eixo Y para cada classe é diferente. Portanto, é
Relação entre retorno aconselhável fazer comparações entre os ativos na horizontal
e risco dos ativos ao invés da vertical.
RENDA-FIXA
FII
Para concluir este capítulo , adicionei as três carteiras simu-
CÂMBIO ladas neste estudo ao gráfico que relaciona o retorno anual
BOLSA
médio e o risco anual:
CARTEIRAS
30%
25% FII
20%
IMA-GERAL EX-C IMA-B 5+ OURO
IMA-B 5 SMLL
15% IRF-M 1+
MODERADA
AGRESSIVA
CONSERVADORA IBOV
IRF-M 1
10% IMA-S
5%
0%
EURO DÓLAR
-5%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
RISCO ANUAL
244 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
Aqui fica outra lição muito importante.
245 hc investimentos ► alocação de ativos capítulo 5 ► A matemática por trás dos investimentos
capítulo
6 Colocando a carteira
em piloto automático
Livre-se da obrigação de acompanhar o mercado
diariamente e descubra como apenas dois
simples fatores fazem toda a diferença
neste capítulo, você verá ▼
Rebalanceamento da carteira
Saiba como e porquê ele irá forçar você a comprar na baixa e vender na alta página 248
Após 1 ano, a lft 2017 subiu 10% e bova11 caiu –10%. Por-
20%
tanto, a alocação de sua carteira agora é de 55% lft 2017
(50% × 1,10) e 45% bova11 (50% × – 1,10).
0%
LFT 2017 IBOV
Rebalancear a carteira significa trazer a alocação atual
gráfico 6.2 ( 55% | 45% ) para a alocação original ( 50% | 50%). Logo, o
Alocação da carteira após 1 ano investidor precisa vender 5% em lft 2017 e comprar 5%
de bova11, de modo que a carteira retorne a alocação de
60% 55%
50% | 50%, conforme mostrado no gráfico a seguir.
45%
40%
20%
0%
LFT 2017 IBOV
60% 5%
Existem diversos benefícios ao praticar o rebalanceamento.
5% São eles:
40% Vender na alta e comprar na baixa
20%
50% 45% A estratégia de rebalancear a carteira força o investidor a
vender ativos que subiram para comprar ativos que caíram.
0%
Não é necessário utilizar nenhuma ferramenta para saber
LFT 2017 IBOV quando comprar ou vender um ativo. Basta acompanhar a
evolução da alocação dos ativos da carteira e o investidor
saberá quando vendê-los ou comprá-los.
Vantagens do Método:
►► Crise
rápidas e curtas
Caso o investidor tenha optado por rebalancear sua carteira
apenas de ano em ano, ele poderia ter problemas na crise de
2008. Em apenas 5 meses o Ibovespa chegou a cair –60%.
►► Custos
►► Captura
melhor as variações do mercado
Como esse método não está ligado ao fator temporal, mas
sim ao desvio percentual dos ativos da carteira, definindo
um limite mínimo e máximo para cada um, a estratégia irá
capturar de maneira mais eficiente as mudanças do mercado,
mesmo que sejam rápidas e curtas.
►► Custos
Desvantagens do método:
Estudos do livro Yes, you can supercharge your portfolio (p. 37),
mostram que o desvio de 20% é o mais eficiente. No caso, o
estudo considerou 6 tipos de rebalanceamento diferentes:
►► Mensal
►► Anual
►► Nunca rebalancear
► Conclusão
Monitorar uma carteira de investimentos não é um bicho de
7 cabeças como muitos investidores pensam. Basta aplicar
dois simples métodos de rebalancear e equilibrar a carteira
que você estará melhorando a relação entre retorno e risco
de sua carteira de investimentos.
O inimigo no espelho
Uma sabotagem inconsciente aos seus investimentos página 269
ste capítulo irá tratar de um tema muito importante e que separa diversos inves-
E tidores, sejam iniciantes ou avançados, de alcançar o sucesso nos investimentos.
► O perigo da relatividade
É uma característica natural do ser humano realizar compara-
ções. É o modo que encontramos para avaliar se um produto
é caro ou barato quando estamos comprando ou investindo,
por exemplo.
O que fazer:
O que fazer?
Parece uma ideia simples. Porém, ela pode ser seu pior
pesadelo.
E essa é uma das principais razões que eles usam para não di-
versificar. “Se eu sei o que irá ocorrer com essa ação porque
devo diversificar?”. Essa frase é muito comum em ipo s (Inicial
Price Offerings), quando uma ação é ofertada a público pela
primeira vez.
60
40
20
O que fazer:
► Erros de julgamento
As pessoas relutam em admitir erros de julgamento. É muito
raro um investidor admitir que realizou um investimento
errado e se desfazer dele neste exato momento.
Por favor, note que não estou dizendo para vender um ativo
apenas porque ele está apresentando perdas.
► Ilusão de superioridade
Um experimento nos Estados Unidos sobre a habilidade de
conduzir um automóvel revelou um interessante número:
► Dunning-Kruger Effect
Pessoas sem habilidade tomam decisões ruins e conclusões
erradas, porém, são incapazes de reconhecer seus erros.
O que fazer:
arabéns! Você chegou ao final deste eBook ! Aqui estão algumas palavras finais
P que eu gostaria de compartilhar com você antes de me despedir.
Não se preocupe...
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O texto deste livro foi composto na família de fontes Calluna Sans,
de estilo humanista, projetada por Jos Buivenga, da exljbris.
A fonte Engravers std, da Monotype, foi utilizada para compor os
números dos capítulos nas suas respectivas páginas de entrada.