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A.·.R.·.L.·.S.·.
“Cavaleiros do Graal nº3286” S.·.F.·.U.·.
Introdução:
A Régua de 24 PP.’.
A Régua de 24 PP.’. consiste no mais
fundamental e transcendental de todos os
instrumentos de trabalho do Aprendiz, já
que sem a sua aplicação não é possível o
emprego de nenhum outro instrumento. No
trabalho desenvolvido pelo Aprendiz, a
Régua de 24 PP.’. serve para medir e
traçar sobre a ‘pedra bruta’ o corte a ser
efetuado. Em outras palavras, sem a aplicação adequada da Régua de 24
PP.’. e de suas propriedades diretivas, de nada servirá os outros instrumentos
de trabalho do Aprendiz – o Malho (símbolo da vontade, determinação e
força executiva) e o Cinzel (símbolo da razão e do discernimento). A
aplicação prática da Régua de 24 PP.’. significa preparar com precisão,
planejar de forma clara e definida todo trabalho a ser executado pelo
Malhetem.
A origem da palavra régua é francesa (règle) e significa “lei ou regra”.
Remete-nos a idéia do traçado reto e da medida (REIS, 2008). A função da
Régua de 24 PP.’. é medir a longitude, base de todas as medidas, que
permite compreendermos o que é cada objeto (GOMG, 2004), avaliarmos o
transcurso do tempo e registrarmos seus fenômenos em movimento
(PESSANHA, 2008). Como instrumento de medida pode ser utilizada para
comparar e aferir os resultados alcançados mediante o que foi planejado,
além de permitir definir parâmetros de ação quando do desbaste da ‘pedra
bruta’ (DANIEL, 2008). A Régua de 24 PP.’., portanto, guia o Aprendiz na
realização de seu trabalho, permitindo-lhe planejar suas ações e criar regras,
leis e padrões de conduta norteadores de seus objetivos.
As 24 polegadas da régua (tamanho de um passo normal de ± 75 cm)
representam o total de horas de um dia, e significam que o Aprendiz deve
viver o dia com critério e planejamento (régua) sabendo também dividir seu
O Malhete
Conclusão
Apesar de suas diferenças intrínsecas, os três instrumentos de trabalho do
Aprendiz Maçom devem ser utilizados de forma conjunta e integrada.
A ação está ligada à aplicação da força pelo Malhete sobre o Cinzel, onde
deve ser observado o controle emocional do Irmão Aprendiz na aplicação
dos golpes para que não haja um acidente ou imperfeições na confecção
da obra a ser construída. O Cinzel representa a qualidade de sentir, pois é o
instrumento com que o Aprendiz entre em contato com a matéria do mundo
externo. Portanto, “conhecemos com a Régua de 24 PP.’., sentimos com o
Cinzel e agimos com o Malhete” (GOMG, 2004; ROSENHAIM).
Relembrando o que foi comentado no início deste trabalho, a utilização dos
três instrumentos do Aprendiz deve servir para polir a ‘pedra bruta’ na busca
por transformá-la em ‘pedra polida’. Isso significa determinar as ações,
aplicar toda a energia e desenvolver todas as faculdades, educando e
dominando a si mesmo em busca do aperfeiçoamento moral e espiritual.
Este trabalho que é realizado com a Régua de 24 PP.’., o Malhete e o Cinzel,
nunca deve ser considerado como concluído. Como um artesão exigente, o
Para finalizar este estudo, sito as palavras do Reis Salomão, uma das figuras
mais estudadas pela maçonaria e ja adimirada por minha pessoa, meu avo
quando criança me passava ensinamentos e lições que utilizo até os dias de
hoje.
Eclesiastes 3 - Tudo tem um tempo próprio
Existe um tempo próprio para tudo,
E há uma época para cada coisa debaixo do céu:
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BIBLIOGRAFIA:
https://www.maconaria.net/os-instrumentos-de-trabalho-do-primeiro-
grau-de-ap-m/?cn-reloaded=1