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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16362
Primeira edição
07.04.2015

Válida a partir de
07.05.2015

Cabos de fios de cobre com núcleo de alumínio,


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nus, para fins elétricos — Especificação


Stranded copper cable, with aluminum core, for electrical applications —
Specification

ICS 29.060.01 ISBN 978-85-07-05512-9

Número de referência
ABNT NBR 16362:2015
13 páginas

© ABNT 2015
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos............................................................................................................................2
4.1 Material.................................................................................................................................2
4.2 Fios componentes...............................................................................................................2
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4.3 Emendas..............................................................................................................................2
4.4 Acabamento.........................................................................................................................2
4.5 Designação do cabo...........................................................................................................2
4.6 Encordoamento...................................................................................................................3
4.7 Resistência elétrica máxima em corrente contínua.........................................................4
4.8 Corrente de curto-circuito..................................................................................................4
4.9 Massa nominal.....................................................................................................................5
4.10 Seção transversal do cabo.................................................................................................5
4.11 Resistência mecânica calculada (RMC)............................................................................5
4.12 Módulo de elasticidade e coeficiente de dilatação linear................................................6
5 Amostragem........................................................................................................................6
6 Aceitação e rejeição............................................................................................................6
7 Inspeção...............................................................................................................................7
7.1 Condições gerais................................................................................................................7
7.2 Relação dos ensaios e verificações..................................................................................8
7.2.1 Ensaios de recebimento (R)...............................................................................................8
7.2.2 Ensaios de tipo (T)..............................................................................................................8
8 Ensaios e verificações........................................................................................................8
8.1 Verificação do diâmetro do fio componente (R)...............................................................8
8.2 Resistividade elétrica dos fios de cobre com núcleo de alumínio (R)...........................9
8.3 Requisitos mecânicos dos fios de cobre com núcleo de alumínio (R)..........................9
8.4 Verificação das características de encordoamento (R)...................................................9
8.5 Seção transversal (R)..........................................................................................................9
8.6 Ensaio de ruptura do cabo completo (T)..........................................................................9
8.7 Ensaio de tensão-deformação (T)......................................................................................9
9 Marcação, rotulagem e embalagem...................................................................................9
9.1 Acondicionamento e fornecimento...................................................................................9
9.2 Marcação............................................................................................................................10
Anexo A (informativo) Informações para encomenda dos cabos................................................... 11
Anexo B (informativo) Cálculo da carga mínima à ruptura dos cabos de fios de cobre com de
núcleo de alumínio............................................................................................................12
B.1 Carga mínima à ruptura....................................................................................................12
B.2 Exemplo de cálculo...........................................................................................................12
Bibliografia..........................................................................................................................................13

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Tabelas
Tabela 1 – Massa e resistência elétrica a 20 ºC.................................................................................3
Tabela 2 – Valor da constante k..........................................................................................................5
Tabela 3 – Constante de encordoamento...........................................................................................5
Tabela 4 – Carga mínima à ruptura.....................................................................................................5
Tabela 5 – Plano de amostragem dupla normal (NQA = 4,0 % e NI = I)...........................................7
Tabela 6 – Quantidade de fios a retirar de cada cabo para ensaios................................................7
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 16362 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão
de Estudo de Condutores Bimetálicos (CE-03:020.14). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 09, de 30.09.2014 a 30.11.2014, com o número de Projeto 03:020.14-002.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the requirements for stranded cooper cable, with aluminum core, naked, in the
conductivity of 66 % IACS.

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Cabos de fios de cobre com núcleo de alumínio, nus, para fins elétricos
— Especificação

1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos para cabos de fios de cobre com núcleo de alumínio, nus,
nas condutividades de 66 % IACS.
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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos

ABNT NBR 5456, Eletricidade geral – Terminologia

ABNT NBR 5471, Condutores elétricos

ABNT NBR 7272, Condutor elétrico de alumínio – Ruptura e característica dimensional

ABNT NBR 7302, Condutores elétricos de alumínio tensão-deformação em condutores de alumínio

ABNT NBR 11137, Carretel de madeira para acondicionamento de fios e cabos elétricos – Dimensões


e estruturas

ABNT NBR 15443, Fios, cabos e condutores elétricos – Verificação dimensional e de massa

ABNT NBR 16219:2013, Fios de alumínio revestido de cobre, nus, para fins elétricos – Especificação

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT  NBR  5456
e ABNT NBR 5471 e os seguintes.

3.1
unidade de expedição
unidade constituída de um rolo, uma bobina ou outra forma de acondicionamento acordada

3.2
quantidade efetiva
quantidade contida em uma unidade de expedição, determinada por meio de equipamento adequado
que garanta a incerteza máxima especificada

3.3
quantidade nominal
quantidade padrão de fabricação e/ou quantidade que conste na ordem de compra, para cada unidade
de expedição

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3.4
lance
unidade de comprimento contínuo

3.5
relação de encordoamento
razão entre o comprimento axial de uma hélice completa de fio encordoado e o diâmetro externo da
hélice

4 Requisitos
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4.1 Material

Os fios componentes do cabo devem ser de cobre com núcleo de alumínio, conforme a
ABNT NBR 16219.

4.2 Fios componentes

4.2.1 O diâmetro dos fios de cobre com núcleo de alumínio deve ser verificado de acordo com 8.1.

4.2.2 Os fios de cobre com núcleo de alumínio, após o encordoamento, devem atender aos requisitos
de resistividade especificados na ABNT NBR 16219. O ensaio deve ser realizado de acordo com 8.2.

4.2.3 Os fios de cobre com núcleo de alumínio, após o encordoamento, devem apresentar limite
de resistência à tração no mínimo igual a 95 % do valor especificado antes do encordoamento.
O alongamento à ruptura em 250 mm pode apresentar uma queda de até 0,5 mm, em valor numérico,
do valor especificado antes do encordoamento. As características de ductilidade devem ser mantidas.
O ensaio deve ser realizado de acordo com 8.3.

4.3 Emendas

As emendas, quando necessárias, devem ser executadas no fio antes do encordoamento e não podem
alterar seu diâmetro nem o diâmetro final do cabo.

 a) Não se deve realizar emendas em um condutor encordoado (flexível ou não) como um todo.

 b) Em um condutor encordoado, as emendas devem ser realizadas em cada fio individual e separada
e escalonada, com uma distância igual ou superior a duas vezes o passo de encordoamento.

 c) A resistência mecânica do cabo com fio emendado de atender às cargas mínimas indicadas na
Tabela 4.

4.4 Acabamento

O cabo não pode apresentar fissuras, rebarbas, estrias, inclusões, falhas de encordoamento, fio
acavalado ou outros defeitos que comprometam o desempenho do produto.

4.5 Designação do cabo

4.5.1 A seção nominal, a formação e demais características dos cabos devem estar de acordo com
a Tabela 1.

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4.5.2 Os cabos devem ser designados pela seção nominal, número de fios, diâmetro nominal do fio
(em milímetros, com duas casas decimais) e condutividade mínima do fio (% IACS).

Tabela 1 – Massa e resistência elétrica a 20 ºC


Condutividade
Seção Seção Número Diâmetro Diâmetro 66 % IACS
nominal efetiva de dos fios do cabo Resistência
Massa
mm2 mm2 fios mm mm elétrica
kg/km
Ω/km
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10 10,27 7 1,36 4,08 37,6 2,562


16 16,05 7 1,70 5,10 58,3 1,639
25 23,56 7 2,06 6,18 85,6 1,117
35 37,25 7 2,59 7,77 135,4 0,706
50 47,02 7 2,91 8,73 170,9 0,560
70 74,79 7 3,67 11,01 271,8 0,352
95 93,80 7 4,11 12,33 340,9 0,280
120 118,52 7 4,62 13,86 430,8 0,222

70 69,95 19 2,15 10,75 254,2 0,379


95 101,50 19 2,59 12,95 368,9 0,261
120 128,13 19 2,91 14,55 465,7 0,207
150 160,81 19 3,26 16,30 584,5 0,165
185 184,71 37 2,50 17,50 662,2 0,143
240 248,55 37 2,90 20,30 890,1 0,108
300 314,09 37 3,26 22,82 1 128,6 0,085

4.6 Encordoamento

4.6.1 Para os cabos com 7, 19 e 37 fios, a relação de encordoamento deve ser entre 10 e 16 vezes
o diâmetro externo nominal do cabo. O sentido de encordoamento da coroa externa deve ser para a
esquerda, salvo exigência em contrário do cliente ou usuário.

4.6.2 Nos cabos com 19 e 37 fios, as coroas sucessivas devem ter sentidos de encordoamento
opostos.

4.6.3 A verificação do encordoamento deve ser realizada de acordo com 8.4.

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4.7 Resistência elétrica máxima em corrente contínua

A resistência elétrica máxima por unidade de comprimento de um cabo encordoado deve ser
determinada conforme a equação:

ρ×k
Rcc = × 1000
Sf × N

onde
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Rcc é a resistência elétrica máxima a 20 °C em corrente contínua, expressa em ohms por


quilômetro (Ω/km);

ρ é a resistividade elétrica do fio de cobre com núcleo de alumínio a 20 °C, conforme


a ABNT NBR 16219, expressa em ohms vezes milímetros quadrados por metro (Ω.mm2/m);

Sf é a seção transversal do fio de cobre com núcleo de alumínio, obtida por meio do diâmetro
nominal do fio, expressa em milímetros quadrados (mm2);

N é o número de fios de cobre com núcleo de alumínio componentes do cabo;

K é a constante de acréscimo da resistência elétrica devido ao encordoamento referente


à parcela dos fios de cobre com núcleo de alumínio, conforme Tabela 3.

O peso por quilômetro de cabo e a resistência elétrica a 20 °C medida em c.c. estão indicados
na Tabela 1.

4.8 Corrente de curto-circuito

A corrente de curto-circuito é calculada conforme a equação:

 1
 tf + 
1  αr 
Icc = S × k × × ln
T  1
 ti + 
αr

onde

Icc é a corrente de curto-circuito, expressa em ampère (A);

S é a seção do cabo, expressa em milímetros quadrados (mm²);

k é a constante dependente do material, conforme Tabela 2;

tf é a temperatura final, expressa em graus Celsius (°C);

ti é a temperatura inicial, expressa em graus Celsius (°C);

αr é o coeficiente de variação da resistividade da temperatura, expresso em (1/ºC) = 0,0038/°C;

T é a duração do curto-circuito, expressa em segundos (s).

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Tabela 2 – Valor da constante k


Condutividade Constante
% IACS K
66 190,2

4.9 Massa nominal

A massa nominal de qualquer comprimento de cabo é obtida multiplicando-se a massa de igual


comprimento de um fio componente, calculada conforme a ABNT NBR 16219, pelo número de fios
do cabo e pela constante de encordoamento dada na Tabela 3.
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Tabela 3 – Constante de encordoamento


Número de fios Constante de encordoamento

7 1,010
19 1,014
37 1,015

4.10 Seção transversal do cabo

A seção transversal do cabo é calculada multiplicando-se a soma das áreas dos fios componentes
pela constante de encordoamento indicada na Tabela 3.

4.11 Resistência mecânica calculada (RMC)

4.11.1 A carga mínima à ruptura calculada do cabo completo deve ser definida como a soma de todas
as contribuições dos fios componentes.

4.11.2 As contribuições de resistências oferecidas pelos fios de cobre com núcleo de alumínio dos
cabos de 7, 19 e 37 fios devem ser tomadas como 90 % das contribuições das cargas de ruptura
calculadas a partir dos seus diâmetros e dos limites de resistência à tração, dados na ABNT NBR 16219.

4.11.3 A título informativo, para o cálculo da carga mínima à ruptura (CMR), ver Anexo B.

4.11.4 O ensaio de ruptura no cabo completo deve ser realizado de acordo com 8.6.

Tabela 4 – Carga mínima à ruptura

Seção Seção No Diâmetro Diâmetro Carga à ruptura


nominal efetiva de dos fios do cabo M D
mm2 mm2 fios mm mm daN daN
10 10,27 7 1,36 4,08 126 189
16 16,05 7 1,70 5,10 197 296
25 23,56 7 2,06 6,18 290 435
35 37,25 7 2,59 7,77 427 597
50 47,02 7 2,91 8,73 578 779

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Tabela 4 (continuação)
Seção Seção No Diâmetro Diâmetro Carga à ruptura
nominal efetiva de dos fios do cabo M D
mm2 mm2 fios mm mm daN daN
70 74,79 7 3,67 11,01 920 1 146
95 93,80 7 4,11 12,33 1 153 1 387
120 118,52 7 4,62 13,86 1 457 1 679
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70 69,95 19 2,15 10,75 857 1 260


95 101,50 19 2,59 12,95 1 243 1 739
120 128,13 19 2,91 14,55 1 569 2 115
150 160,81 19 3,26 16,30 1 970 2 555
185 184,71 37 2,50 17,50 2 256 3 155
240 248,55 37 2,90 20,30 3 035 4 091
300 314,09 37 3,26 22,82 3 836 4 975

4.12 Módulo de elasticidade e coeficiente de dilatação linear


O valor do módulo de elasticidade e do coeficiente de dilatação linear dos cabos de fios de cobre com
núcleo de alumínio são dados na ABNT NBR 16219:2013, Tabela 7.

5 Amostragem
Os ensaios dos fios componentes previstos na Seção 8 podem ser realizados antes ou após o
encordoamento, conforme opção do cliente ou usuário:
 a) antes do encordoamento: neste caso, aplica-se o plano de amostragem estabelecido
na ABNT NBR 16219, a menos que outro critério, com base na ABNT NBR 5426, seja estabelecido
entre cliente ou usuário e fabricante por ocasião da encomenda do cabo. Das amostras, devem
ser retirados corpos de prova com comprimento suficiente de fio, desprezando-se o primeiro
metro da extremidade;
 b) após o encordoamento: neste caso, bem como para as demais verificações e ensaios previstos
na Seção 8, aplica-se o plano de amostragem estabelecido na Tabela 5, a menos que outro
critério, com base na ABNT NBR 5426, seja estabelecido entre comprador e fabricante por ocasião
da encomenda do cabo. A quantidade de fios, para cada cabo, que deve ser ensaiada é determinada
de acordo com o previsto na Tabela 6.
Se um corpo de prova extraído de uma amostra não satisfizer o valor especificado em qualquer ensaio,
deve ser realizado o mesmo ensaio em dois outros corpos de prova adicionais da mesma amostra.
Se os resultados obtidos nos ensaios de ambos os corpos de prova adicionais forem satisfatórios,
considera-se aquela amostra aceita.

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6 Aceitação e rejeição
6.1 A aceitação ou rejeição do lote deve obedecer ao seguinte critério, com relação ao número de
amostras que não atenderem aos requisitos especificados, conforme Tabela 5:
 a) menor ou igual a Ac1: o lote deve ser aceito;
 b) igual ou maior que Re1: o lote pode ser rejeitado;

 c) maior que Ac1 e menor que Re1: permite-se a formação da segunda amostragem;

 d) menor ou igual a Ac2: o lote deve ser aceito;


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 e) igual ou maior que Re2: o lote pode ser rejeitado.

Tabela 5 – Plano de amostragem dupla normal (NQA = 4,0 % e NI = I)


Primeira amostragem Segunda amostragem
Quantidade de
unidades que Quantidade Quantidade
formam o lote de unidades Ac1 (A) Re1 (B) de unidades Ac2 (C) Re2 (D)
a ensaiar a ensaiar

3 a 90 3 0 1 – – –
91 a 280 8 0 2 8 1 2
281 a 500 13 0 3 13 3 4
501 a 1 200 20 1 4 20 4 5
Legenda
(A) Ac1 = Aceitação
(B) Re1 = Rejeição
(C) Ac2 = Aceitação
(D) Re2 = Rejeição

Qualquer unidade que tiver sua amostra representativa rejeitada deve ser excluída do lote.

O fabricante pode recompor um novo lote submetendo-o a uma nova inspeção, após ter eliminado as
unidades de expedição defeituosas.

Tabela 6 – Quantidade de fios a retirar de cada cabo para ensaios


Formação do Quantidade de fios a serem ensaiados
cabo
No de fios Central 1a coroa 2a coroa 3a coroa

7 1 2 – –
19 1 2 2 –
37 1 2 2 2

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7 Inspeção
7.1 Condições gerais

Para a inspeção, deve ser adotado um dos seguintes procedimentos:

 a) durante o processo de fabricação do cabo, com acompanhamento do cliente/usuário ou seu


representante;

 b) nas instalações do fabricante, após o processo de fabricação; ou


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 c) durante o recebimento, pelo cliente ou usuário.

7.2 Relação dos ensaios e verificações


7.2.1 Ensaios de recebimento (R)

Estes ensaios constituem-se em ensaios de rotina, feitos sobre unidades de expedição (rolos
ou bobinas), com a finalidade de demonstrar a integridade do cabo. Os ensaios e verificações
de recebimento solicitado por esta Norma são:

 a) ensaios nos fios de cobre com núcleo de alumínio:

—— verificação do diâmetro do fio componente, conforme 8.1;

—— ensaio de resistividade elétrica dos fios de cobre com núcleo de alumínio, conforme 8.2;

—— ensaio de resistência à tração dos fios de cobre com núcleo de alumínio, conforme 8.3;

—— ensaio de alongamento à ruptura, conforme 8.3;

—— ensaio de enrolamento, conforme 8.3;

 b) verificação no cabo completo:

—— verificação visual;

—— verificação das características de encordoamento, conforme 8.4;

—— verificação da seção transversal do cabo, conforme 8.5.

7.2.2 Ensaios de tipo (T)

Estes ensaios devem ser realizados com a finalidade de demonstrar o satisfatório comportamento do
projeto do cabo, para atender à aplicação prevista. Por isso mesmo eles são de natureza tal que não
precisam ser repetidos, a menos que haja modificação de materiais ou de construção do cabo, que
possa vir a modificar o seu desempenho.

Entende-se por modificação de projeto do cabo, para os objetivos desta Norma, qualquer variação
construtiva ou de tecnologia que possa influir diretamente no desempenho elétrico ou mecânico do
cabo.

Os ensaios de tipo previstos por esta Norma são:

 a) ensaio de ruptura do cabo completo, conforme a Seção 8.6;

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 b) ensaio de tensão-deformação, conforme a Seção 8.

8 Ensaios e verificações
8.1 Verificação do diâmetro do fio componente (R)
As características dimensionais dos fios componentes do cabo, prescritas em 4.2.1, devem ser
verificadas conforme a ABNT NBR 15443.

8.2 Resistividade elétrica dos fios de cobre com núcleo de alumínio (R)
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Os requisitos elétricos dos fios de cobre com núcleo de alumínio, prescritos em 4.2.2, devem ser
verificados conforme indicado na ABNT NBR 16219.

8.3 Requisitos mecânicos dos fios de cobre com núcleo de alumínio (R)
Os requisitos mecânicos dos fios de cobre com núcleo de alumínio, prescritos em 4.2.3, devem ser
verificados conforme indicado na ABNT NBR 16219.

8.4 Verificação das características de encordoamento (R)


As características de encordoamento, prescritas em 4.6.1 a 4.6.4, devem ser verificadas conforme a
ABNT NBR 15443.

8.5 Seção transversal (R)


A seção transversal efetiva do cabo, prescrita em 4.10, deve ser calculada em função dos diâmetros
medidos dos fios componentes. O diâmetro dos fios e o cálculo da seção transversal devem ser
determinados conforme a ABNT NBR 15443.

8.6 Ensaio de ruptura do cabo completo (T)


A característica de resistência mecânica do cabo, prescrita em 4.11, deve ser verificada por meio do
ensaio de ruptura do cabo completo, executado conforme a ABNT NBR 7272, considerando:

 a) carga de ruptura:

—— a carga de ruptura do cabo completo, quando ensaiado conforme a ABNT NBR 7272, não


pode ser menor que a RMC, desde que a ruptura se verifique a mais de 25 mm dos terminais
de fixação;

—— se a ruptura for verificada nos terminais de fixação ou a uma distância menor ou igual a
25 mm destes, a carga da ruptura não pode ser menor que 95 % da RMC;

NOTA Considera-se o cabo rompido quando qualquer um de seus fios romper.

 b) características dimensionais:

—— variação máxima de 2 % no diâmetro sob carga de 30 % da RMC, em relação ao diâmetro


sob pré-carga;

—— ondulação máxima de 0,6 mm sob carga de 50 % da RMC.

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8.7 Ensaio de tensão-deformação (T)


O ensaio de tensão-deformação deve ser executado conforme a ABNT NBR 7302.

9 Marcação, rotulagem e embalagem


9.1 Acondicionamento e fornecimento

9.1.1 Os cabos devem ser acondicionados de maneira a ficarem protegidos durante o manuseio,
transporte e armazenagem. O acondicionamento pode ser em carretel ou outra forma acordada entre
fabricante e comprador.
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9.1.2 O acondicionamento em carretéis deve ser limitado à massa bruta de 5 000 kg.

9.1.3 No caso de acondicionamento em carretéis de madeira, estes devem atender aos requisitos
da ABNT  NBR  11137. No caso de outras formas de acondicionamento, os requisitos devem ser
acordados entre fabricante e cliente ou usuário.

9.1.4 Os cabos devem ser fornecidos em unidades de expedição com comprimento equivalente
à quantidade nominal. Quando não especificado diferentemente pelo comprador, cada unidade
de expedição deve conter um comprimento contínuo de cabo.

9.1.5 Para cada unidade de expedição, a incerteza máxima exigida na quantidade efetiva é de
± 1 % em relação ao comprimento.

9.1.6 Admite-se, quando não especificado diferentemente pelo comprador, que a quantidade efetiva
em cada unidade de expedição seja diferente do comprimento nominal no máximo ± 5 % em relação
ao comprimento. O fabricante deve declarar a quantidade efetiva.

O Anexo A fornece as informações necessárias para encomenda dos cabos.

9.2 Marcação

Externamente aos carretéis, devem ser marcadas, nas duas faces laterais, diretamente sobre o
disco ou por meio de etiquetas, em lugar visível, com caracteres legíveis e indeléveis, no mínimo as
seguintes informações:

 a) nome do fabricante, CNPJ e país de origem;

 b) seção nominal, número de fios, diâmetro nominal do fio, em milímetros, e condutividade (% IACS);

 c) número desta Norma;

 d) massa líquida, expressa em quilogramas (kg);

 e) massa bruta, expressa em quilogramas (kg);

 f) comprimento, expresso em metros (m);

 g) seta no sentido de rotação para desenrolar;

 h) identificação para fins de rastreabilidade.


É facultado ao fabricante incluir o nome comercial do seu produto na marcação das bobinas.

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Anexo A
(informativo)

Informações para encomenda dos cabos

Recomenda-se que as informações a seguir sejam indicadas quando da encomenda dos cabos:

 a) seção nominal, número de fios, diâmetro nominal do fio, em milímetros, e condutividade (% IACS);
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 b) número desta Norma;

 c) massa total a ser adquirida, expressa em quilogramas (kg);

 d) número de lances por carretel;

 e) comprimento por lance, expresso em metros (m).

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Anexo B
(informativo)

Cálculo da carga mínima à ruptura dos cabos de fios de cobre com de


núcleo de alumínio

B.1 Carga mínima à ruptura


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A carga mínima à ruptura de um cabo de fio de cobre com núcleo de alumínio pode ser calculada,
utilizando-se a equação a seguir:

RMC × Sc × n
CMR =
10

onde

CMR é a carga mínima à ruptura, expressa em (daN);

RMC é a resistência mecânica calculada, expressa em (MPa), de acordo com


ABNT NBR 16219:2013, Tabelas 3 a 6;

S c é a seção nominal do cabo, expressa em milímetros quadrados (mm2);

n é o coeficiente conforme 4.11.2 e 4.11.3 ; valor 0,95, para cabos com 3 fios, e 0,90, para
cabos com 7 ou 19 fios.

B.2 Exemplo de cálculo


Cabo 95 mm2, com sete fios de diâmetro 4,11 mm, resistência a tração D e 66 % IACS.

Dados: RMC = 166 MPa (ABNT NBR 16219:2013, Tabela 3) ; Sc = 93,7 mm2 (Tabela 1);
‫ = ח‬0,90.

166 × 93, 8 × 0, 90
CMR = = 1 401daN
10

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Bibliografia

[1]  ABNT NBR 6810, Fios e cabos elétricos – Tração à ruptura em componentes metálicos

[2]  ABNT NBR 6815, Fios e cabos elétricos – Ensaio de determinação da resistividade em
componentes metálicos

[3]  ABNT NBR 7103, Vergalhão de alumínio 1350 para fins elétricos – Especificação
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[4]  ABNT NBR 7310, Armazenamento, transporte e utilização de bobinas com fios, cabos ou
cordoalhas de aço

[5]  ASTM B566-04a, Specification for cooper clad aluminum wire

[6]  ASTM B152 /B152M-09, Specification for copper sheet, strip, plate, and rolled bar

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