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Randolfe aciona STF

com queixa-crime contra


Bolsonaro por difamação

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid,


cita publicação do presidente na peçaImagem: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Do UOL, em São Paulo
20/07/2021 16h50Atualizada em 20/07/2021 16h55

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), entrou com uma queixa-


crime por difamação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido),
após uma publicação do chefe do Executivo nas redes sociais ontem,
que acusava o vice-presidente da CPI da Covid de querer comprar a
vacina Covaxin "sem licitação e sem a certificação da Anvisa".
No texto, a defesa do parlamentar diz que é "notória a tentativa
recente do Sr. Presidente da República de desviar o foco da CPI da
Pandemia - da qual o ora Querelante [Randolfe] é Vice-presidente-,
ofendendo a reputação de seus integrantes. Com efeito, o próprio
Querelante vem sofrendo inúmeros ataques ilegais recentes - inclusive
com a utilização de termos homofóbicos".

A pena prevista no Código Penal para difamação, que é um atentado


contra a reputação de alguém, é de três meses a um ano de detenção,
além de multa.

O parlamentar comentou sobre a queixa-crime nas redes sociais.


"Acabo de apresentar queixa-crime contra Bolsonaro por difamação,
em razão de tentativa de ferir minha reputação mentindo sobre meu
alegado envolvimento nos esquemas da Covaxin. Essa covardia de
Fake News precisa ACABAR!", escreveu.

Randolfe já havia respondido o post do presidente nas redes sociais,


dizendo que, enquanto Bolsonaro queria "propina", ele queria
"vacinas".
É lógico que eu queria vacina o mais rápido possível.
Salvar vidas, pra gente, não é brincadeira e não é algo
que se negocie com intermediários. Queria a Janssen, a
Covaxin, a AstraZeneca, a CoronaVac, a Pfizer... Nossa
diferença é grande: eu queria vacina! Vocês queriam
propina!Randolfe Rodrigues, senador pela Rede-AM e vice-presidente da CPI da
Covid
Bolsonaro compartilhou um vídeo em que Randolfe aparece
defendendo a autorização de uso emergencial das vacinas Sputnik V e
Covaxin pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). As
duas vacinas tinham autorizações de uso em outros países, ma

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