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1. DERIVATIVOS:
Instrumento financeiro com liquidação futura, cujo preço deriva de um ativo objeto.
Podem ser:
- Futuros
- Termo
- Swaps
- Opções
- Estratégias:
USO DOS DERIVATIOS
ESTRATÉGIA SITUAÇÃO RISCO ALMEJADO
DESEJAM PROTEGER POSIÇÕES JÁ ZERAR O RISCO DE
HEDGE EXISTENTE MERCADO
DESEJAM MONTAR POSIÇÕES NUMA FICAR VENDIDO OU
POSICIONAMENTO TENDÊNCIA COMPRADO
DESEJAM NEGOCIAR EM VÁRIOS
GANHAR DIFERENCIAIS
ARBITRAGEM MERCADOS SEM CORRER RISCO
DESEJAM SE BENEGICIAR DOS
PEQUENOS GANHOS
MOVIMENTOS DE CURTO PRAZO DO
DIÁRIOS
TRADING MERCADO
SINTETIZAR OPERAÇÕES
MAIS BARATAS, COM
OPERAÇÕES
DESEJAM OPERAÇÕES MAIS EFICIENTES MENOR RISCO DE
FINANCEIRAS
CRÉDITO, MAIOR
LIQUIDEZ, ETC
2. CONTRATOS FUTUROS:
- Principais Contratos:
- DI1: DI de 1 dia → Valor do contrato R$ 100.000,00 no vencimento
- DOL: Dólar comercial → Valor do contrato U$ 50.000
- IND: Ibovespa → Valor do contrato R$ 1 por ponto do índice
- DDI e FRA: Cupom cambial sujo e Cupom cambial limpo → Valor do contrato
PU multiplicado pelo valor do ponto multiplicado por U$ 1
- Operações em Bolsa:
Clearinghouse:
- Camara de compensação
- Todo vendedor vende para a clearing
- Todo comprador compra da clearing
Margem de garantia:
-Para operar futuro, o investidor deve depositar uma margem de garantia a fim
de cobrir suas obrigações
Ajustes diários:
- Marcação a mercado no final do dia. Reduz o risco de crédito
2) Caixa:
Contrário do Financiamento. Vende no mercado a vista, aplica recursos na taxa de juro
e compra contratos no mercado futuro. Vale a pena se:
Ft < S0*(1+i)t
- BMF:
Organiza, fiscaliza e regulamenta os mercados de futuros. Seu objetivo é reduzir ao
máximo o risco de crédito entre os agentes
3. TERMO:
- Termo:
Acordo entre duas partes para compra de um ativo, onde uma das partes faz o
empréstimos dos recursos para que a segunda possa comprar o ativo.
Pelo empréstimo de recursos, investidor recebe uma taxa pré acordada.
- TERMO X FUTURO
FUTURO TERMO
BOLSAS
NEGOCIAÇÃO ORGANIZADAS BALCÃO
MERCADO SECUNDÁRIO SIM NÃO
AJUSTE DIÁRIO SIM NÃO
MARGEM DE GARANTIA SIM AS VEZES
VENCIMENTO PADRÃO NEGOCIÁVEL
LOTE PADRÃO NEGOCIÁVEL
CLEARING SIM NÃO
FORMATO FIXO A FORMATAR
RISCO DE CRÉDITO NÃO SIM
FLEXIBILIDADE PEQUENA ALTA
LIQUIDEZ ALTA PEQUENA
RISCO DE LIQUIDEZ DIÁRIO VENCIMENTO
NEGOCIAM ENTRE
PARTICIPANTE MEMBROS DA BOLSA SI
DISSEMINAÇÃO DE
PREÇO CONTÍNUA SOB COTAÇÃO
4. SWAP:
Contrato que estabelece troca de fluxo de caixa e risco entre duas contrapartes
Liquidação pode ser feita no vencimento, com ajuste período ou antecipado
No vencimento, calcula-se a variação dos indexadores e a liquidação se dá pela diferença
dos fluxos:
VLt = (VI * FCA1t) – (VI * FCA2t)
VI = Variação do indicador
FCA = Fluxo de Caixa
VL = Valor da Liquidação
Supondo que no período a variação de dólar foi de 3% e do CDI de 4,5%, e o dólar estava
1 pra 1, temos que:
- NEGOCIAÇÃO:
Swaps são negociados no balcão e bolsa, em sistemas eletrônicos.
Na CETIP os contratos são negociados sem garantia, através do Sistema de Riscos
Financeiros (SRF).
No SRF podem ser negociados os seguintes contratos:
- SWAP simples
- SWAP com prêmio
- SWAP com barreiras
- Opções sobre SWAP
5. OPÇÃO:
- Quem compra a CALL tem o direito, mas não obrigação, de comprar o ativo objeto pelo
preço STRIKE pré acordado.
- Quem vende a CALL tem a obrigação, não o direito, de vender o ativo objeto pelo preço
do STRIKE pré acordado, caso o comprador decida exercer seu direito.
Quem compra a CALL está apostando na alta do mercado, para que, uma vez que o preço
da ação no mercado a vista esteja maior do que o preço de STRIKE, ele possa exercer sua
opção de compra e posteriormente vender a ação auferindo seu lucro.
Quem venda a CALL está apostando na baixa do mercado, dessa forma, o vendedor não
será exercido e ganhará o prêmio da opção (preço da opção) pago pelo comprador.
5.2. PUT = OPÇÃO DE VENDA
- Quem compra a PUT tem o direito, mas não a obrigação, de vender o ativo objeto pelo
preço de STRIKE pré acordado
- Quem vende a PUT tem a obrigação, não o direito, de comprar o ativo objeto pelo preço
de STRIKE pré acordado, caso o comprador decida exercer seu direito.
Quem compra a PUT está apostando na queda do mercado, para que, uma vez que o
preço do ativo esteja ABAIXO do preço de STRIKE, o comprador possa exercer seu direito
de venda e, posteriormente, recomprar o ativo mais barato auferindo lucro.
Quem venda a PUT está apostando na alta do mercado. Dessa forma, o vendedor não
será exercido e ganhará o prêmio da opção paga pelo comprador.
5.4. ESTRATÉGIAS:
- OPÇÃO E COMPRA COBERTA: É uma posição LONG em uma ação juntamente com um
SHORT em uma CALL. “COBERTO” pois caso seja exercido na venda da call, o lançador tem
o ativo objeto para cumprir suas obrigações.
MOTIVAÇÃO = Investidor aposta que o valor da ação não vai subir acima do STRIKE e ele
quer ganhar o prêmio do lançamento da CALL
MOTIVAÇÃO: Aposta em baixa volatilidade. Investidor espera que o ativo fique de lado.
- BOX: É uma trava de alta + um put spread de baixa. Considerada uma operação de
renda fixa.
- Compra CALL de STRIKE maior
- Venda CALL de STRIKE menor
- Compra PUT de STRIKE maior
- Vende PUT de STRIKE menor
Se o mercado sobre, exerce a trava de alta. Se o mercado cai, exerce a put spread de
baixa. Investidor está protegido em ambas as pontas, e ganhará apenas uma
remuneração risk-free.
- CAP (TETO): Tipo especial de CALL onde o titular adquire o direito de receber a
acumulação das taxas de juros flutuantes diárias, pagando com uma taxa de juros fixa
(preço de exercício). É como se fosse um SWAP de taxa pós por taxa pré com um
direito de exercício.
- Ganha se juros sobrem
- Utilizado como hedge para emissores de títulos pós
- FLOOR (PISO): É o contrário do CAP. Investidor tem o direito de receber uma taxa pré,
pagando a acumulação das taxas de juros flutuantes diárias.
- Ganha se os juros caem
- Utilizado por detentores de títulos pós para garantir uma rentabilidade
mínima
- COLLAR: Hedge
- Compra ativo objeto
- Compra PUT OTM
- Vende CALL OTM
MOTIVAÇÃO: Investidor está comprado numa ação que já teve certa valorização.
Investidor ainda não está pronto para vender pois acha que o preço pode continuar
subindo. Portanto ele compra uma PUT para travar sua perda e vende uma CALL com o
STRIKE próximo do preço que gostaria de sair (para baixar o custo da compra da PUT).
5.5. PRÊMIO:
O prêmio (preço) de uma opção pode ser dividido em duas partes
1. Valor Intrinsico:
Valor Intrinsico = Valor do ativo – preço de exercício
Para uma CALL: Max(S – X, 0)
Para uma PUT: Max(X – S, 0)
2. Valor Temporal:
Valor Temporal = Valor real – valor intrinsico
Função da probabilidade do valor da opção mudar até o vencimento
5.6. PREÇO:
- AT THE MONEY (ATM):
STRIKE = Preço da ação
- IN THE MONEY (ITM):
CALL: STRIKE < Preço da ação PUT: STRIKE > Preço da ação
- OUT OF THE MONEY (OTM):
CALL: STRIKE > Preço da ação PUT: STRIKE < Preço da ação
A = AÇÃO
PUTs = PUT no STRIKE S
CALLs = CALL no STRIKE S
BONDs = Um título de renda fixa risk-free que no vencimento valha o mesmo que o
STRIKE das opções
- MODELOS DE PRECIFICAÇÃO:
- Modelo Binomial
- Black & Scholes (baseado no binomial)
5.7. VOLATILIDADE:
- Histórica: Medida estatística dos movimentos anteriores. Boa referencia para
calcular o preço de uma opção
- Implícita: Obtida por meio dos modelos de avaliação (B&S)
- GREGAS:
- DELTA: variação do preço da opção em relação ao preço da ação
- GAMMA: variação do DELTA em relação ao preço da ação
- THETA: variação do preço da opção em relação ao tempo
- VEGA: variação do preço da opção em relação a vol da ação
- RHO: variação do preço da apção em relação a risk free
6. MARGENS:
Depósitos de ativos afim de assegurar a liquidação de operações que apresentem risco
de contraparte.
- Aceitação automática sem deságio:
- Dinheiro
- Ouro
- Cotas de fundos de investimento BMF