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Ações do cotidiano para um mundo melhor

Redação vencedora do concurso “Viver a cidadania”, promovido pelo


Instituto Liberal de São Paulo.

Sempre me pergunto por que as pessoas são tão insensíveis, por que a
guerra, por que o ódio, destruindo tantas coisas belas e maravilhosas. Por
toda parte só há maldade, inveja e egoísmo. É incrível notar que, depois de
tanto progresso científico, o homem ainda não aprendeu a viver em paz
com seu semelhante. Isto porque não sabe o valor que o ser humano tem.
São pessoas que aprenderam a seguir o impulso dos seus instintos; só
pensam em si, na satisfação dos seus prazeres, sem se importarem com o
que sofrerá o seu próximo com as consequências dos seus caprichos.
Precisamos ver o mundo, não como se estivesse à nossa
disposição para dele desfrutarmos, mas vê-lo como que precisando dele;
não podendo perdê-lo por nada, pois tudo é importante para nós.
Sempre disse que o maior problema do mundo é a incompreensão.
Esse é o mal do mundo porque visamos somente os nossos interesses. Há
falhas e erros no ser humano, não vou negar, mas se todos temos falhas,
por que não ver que há um porquê para tudo que acontece ao nosso redor?
A sensibilidade nos ajuda a viver bem e em paz. Ser cordial e amigo,
ser solícito, o que não é nenhuma humildade, mas sim, nobreza. Pois,
quem é o maior, o que está doente ou o que o serve? E sempre nos
sentimos bem e felizes quando alguém precisa de nós. As pessoas
procurar-nos-ão com maior confiança e liberdade quando souberem que
podem contar conosco.
E se o mundo resolver sentir a necessidade que temos de pessoas
amigas; começar a se olhar nos olhos, não com crítica, não com censura,
não com ar de autoridade ou posse, mas com sensibilidade e amor, dando-
se as mãos, começando a compreender as falhas uns dos outros, dando a
cada um o direito de viver a sua vida, aprendendo a servir uns aos outros,
então, o mundo será um mundo de paz e tornar-se-á um refúgio mais
alegre e mais doce, e a vida será muito mais fácil de viver.

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