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______________________________________
AGRADECIMENTOS ................................................................................................. v
2.2.1 Densidade........................................................................................................... 16
6.2 Recomendações..................................................................................................... 29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................ 30
APÊNDICE ................................................................................................................. 32
Questionário ................................................................................................................ 34
DECLARAÇÃO DE HONRA
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.
iv
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus pela Sua majestade e poder real, pela grandeza sublime que incute
respeito, pelo amor inefável do qual tem demonstrado por mim e principalmente pela
benignidade e bondade ao qual Ele como Oleiro me tem dado a vida e toda energia
possível para poder resistir em todos os momentos e nisso reconheço, pois que "se o
Senhor não tivesse me ajudado, eu já estaria no reino dos mortos há muito tempo"
[Salmos 94:17].
Ao meu supervisor dr. Egídio Alberto Fernando, por obrar com muita paciência e
dedicação, principalmente em compreender minhas limitações e me ter subsidiado desde
ao princípio até então neste trabalho, que apresenta desde já uma credibilidade científica
ao cunho académico.
Aos meus docentes Bernardo Luís Puele, Alves Durão e Arnaldo Munaveia que
acompanharam-me durante o curso.
Aos meus pais, meus irmãos, primos, sobrinhos, amigos e colegas em particular ao
Basílio, Estêvão, António, Jarnete, Elisa, Noémia, Daniel Armando, Mário Matundulo e
entre outros dos quais em momentos difíceis estiveram comigo e mesmo sem nada para
os oferecer não me abandonam.
À Direcção da Escola Secundária Geral de Gurúè, por ter me disponibilizado o espaço
para a realização do estágio e ensaio experimental.
Finalmente, agradeço a todos que directas ou indirectamente contribuíram para a
realização deste trabalho.
v
DEDICATÓRIA
vi
Lista de abreviaturas
Abreviaturas Descrição
A Área da superfície
Pág Página
CV Coeficiente de Variação
C Custo
cm Centímetro
F Força
Fv Coeficiente de vantagem
m Massa
MINED Ministério de Educação
ml Mililitro
mm Milímetro
𝛿 Desvio padrão
𝜌 Densidade
P Pressão
Pat Pressão atmosférica
vii
Lista de tabelas
No Descrição Pág.
Lista de Figuras
No Descrição Pág.
viii
Resumo
ix
ABSTRACT
The objective of the work was to determine the density of cooking oil, using alternative
methods. The work consisted of conducting a survey and setting up experiments. The
experimental methods used were the direct measurement method, the flexible U-tube
method, and the U-tube method (transparent hose). The results of the survey showed that
the students of the 12th Class of the Gurúè Secondary School, show certain difficulties in
calculating the density of immiscible liquids, and the practical experimental classes are
not held in that school, being these classes a simpler method to understand about this
matter. The experimental results obtained in the three methods were compared with the
standard density, and through the advantage coefficient, the best method was identified.
The direct measurement method and the U-tube method, had density values close to the
standard value (0.897 and 0.878 respectively), but the costs related to the implementation
of these methods were high compared to the U-method (transparent hose), which in
addition to being the least expensive method, it presented a density result very closer to
the standard density (0.89).
x
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
Os óleos vegetais representam um dos principais produtos extraídos de plantas, sendo que
aproximadamente 2/3 são usados em produtos alimentícios, fazendo assim parte
integrante da dieta humana (Food Ingredients Brasil, 2014:1).
De acordo Del Ré & Jorge, (2000); Dobarganes et al., (2000) apud Goldoni (2008) a
fritura é um método comumente utilizado no processamento de alimentos. Os principais
motivos para sua utilização são a facilidade e o reduzido tempo que apresenta para
cozimento de um alimento. Além disso, os consumidores são atraídos pelas propriedades
como cor, sabor, aroma e textura originadas nos alimentos.
Os óleos vegetais quando reutilizados sucessivamente perdem as características originais
e tornam-se ácidos, formando substâncias tóxicas como os radicais livres, ácidos graxos
saturados, que acarretam no envelhecimento precoce das células, irritação gástrica,
doenças cardiovasculares e degenerativas (Ferreira et. al., 2015:3).
O facto do aluno poder manusear e auxiliar na construção de um experimento, não
somente favorece, mas também enriquece a aprendizagem, dando maior significado aos
conteúdos abordados, permitindo a obtenção de um ambiente mais propício à
aprendizagem, fazendo com que os alunos se interessem sobre o que está sendo proposto
e, tornando a abordagem experimental fundamental para a construção do conhecimento.
Sendo assim, este trabalho, conduziu um experimento que possibilitou determinar a
densidade de óleo da cozinha, abordando a sua exatidão, seus custos, e mostrar que estas
avaliações são necessárias.
A pesquisa é composta por seis (06) capítulos, sendo o I composto pela introdução,
delimitação da pesquisa relevância do estudo problematização, Objectivos (geral e
específicos), hipótese, Dificuldades encontradas e Considerações éticas. No Capítulo II
tem a fundamentação teórica básica que sustenta o conteúdo do trabalho. Capitulo III, é
apresentada a Metodologia da pesquisa. Capítulo IV, é feita a descrição da execução
experimental. Capítulo V, apresentação e interpretação dos resultados. Capitulo VI, traz
a conclusão e recomendações e, no último, seguindo das referências bibliográficas
consultadas para a elaboração do presente trabalho e apêndice.
11
1.1 Delimitação do Tema
Neste âmbito, realizou-se um estudo de caso na Escola Secundária Geral de Gurùé, com
alunos da 12ª Classe, Grupo, C Curso diurno. Esta escola está situada no Bairro Escola
Secundaria, posto administrativo de Gurùé sede, Distrito de Gurùé, Província da
Zambézia, ano lectivo 2019- 2020.
12
1.3 Problematização
Viviani & Costa (2010), apontam a falta de aulas práticas como a principal causa desta
situação, visto que muitas vezes, as aulas de Física têm sido mornas, sendo
frequentemente ministradas de forma tradicional, com o uso de quadro e giz. Esta
metodologia dificulta a assimilação da matéria pelos alunos, contribuindo no baixo
aproveitamento pedagógico dos mesmos no Processo Ensino Aprendizagem.
Por outro lado, nota-se uma grande preocupação por parte dos professores de física no
ensino secundário, com a questão de montagem de experimentos como forma a transmitir
o que foi ensinado na sala de aulas. Olhando para a realidade atual do país, muitas escolas
não têm laboratórios para responder a preocupação dos professores, outras que tem
laboratórios, estes não estão devidamente equipados, devido aos custos elevados dos
mesmos equipamentos.
13
1.4 Objectivos
1.5 Hipótese
A realização das aulas experimentais nas salas de aula pode melhorar o nível de
aproveitamento pedagógico dos alunos da Escola Secundaria Geral de Gurúè.
14
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA
Segundo a teoria cognitiva de David Ausubel apud Moreira (2006), o aluno deve estar
envolvido no processo de aprendizagem, pois parte-se do conhecimento prévio do mesmo
promovendo relações entre os conceitos que ele já possui com novos, que no nosso caso
são científicos, dando suporte para que esses novos conceitos se ancorem na estrutura
cognitiva já existente, proporcionando assim aprendizagem para que o aluno possa
desenvolver os novos conceitos, ampliando seus conhecimentos. Desta forma, para que
as diferentes actividades tenham sucesso, elas devem ser cuidadosamente planejadas, de
maneira a disponibilizar as ferramentas e meios necessários para que proporcionem
aprendizagem significativa.
15
2.2 Conceitos físicos
2.2.1 Densidade
A densidade de um corpo é uma propriedade importante do material que fornece sua
quantidade média de massa por unidade de volume, ou seja é o grau de concentração de
massa por unidade de volume. Logo,
𝒎
𝝆=
𝑽
Onde 𝝆 é a densidade, m a massa do corpo e V seu volume.
A densidade existe para determinar a quantidade de matéria que está presente em uma
determinada unidade de volume.
Embora muitas vezes densidade e massa específica sejam tratadas de forma análoga, há
diferença entre essas grandezas que são importantes de serem ressaltadas pois, enquanto
a densidade é uma propriedade média do corpo, a massa específica é uma propriedade da
substância, ou seja, para objectos ocos por exemplo, massa específica e densidade
possuem valores muito diferentes. Massa específica é dada por (Barbosa, 2006):
∆𝒎
𝝆=
∆𝑽
Onde m é a massa de um corpo ou substância homogéneo (a) contida em um volume V
que é totalmente preenchido pela substância.
2.2.2 Pressão
A pressão de um líquido em repouso é dada pela razão entre a força exercida
perpendicularmente sobre qualquer superfície que esteja em contacto com o líquido, tal
como a parede de um recipiente ou um corpo imerso no líquido, e a área dessa superfície
(Barbosa, 2006). Logo:
𝑭𝟏
𝑷=
𝑨
16
estando ele na superfície da terra, a influência da aceleração de gravidade sobre ele não
será desprezível.
P = Patm + ρg∆h
O princípio de Steven diz literalmente que a pressão em um ponto situado a uma
profundidade h no interior de um líquido em equilíbrio é dada pela pressão exercida pela
coluna do líquido situada acima daquele ponto (gh) mais a pressão atmosférica exercida
sobre a superfície (Patm) do líquido.
18
CAPÍTULO III: ASPECTOS METODOLÓGICOS
Para a realização deste trabalho, foram usados os métodos abaixo evidenciados:
3. Método experimental
Neste experimento foi utilizado um recipiente com a capacidade de 150ml e uma balança
digital. Em seguida, o recipiente vazio de 150ml foi pesado na balança, e foi registada a
massa (isso permitiu retirar a massa do recipiente). Em seguida, foi pesado o recipiente
contendo 100, 80 e 60ml de óleo de cozinha, e as massas foram registadas.
Com os valores obtidos, foi calculada a densidade de óleo a partir da seguinte fórmula:
𝑚
𝜌=
𝑣
Os resultados obtidos pela equação a cima, foi o resultado das três medições, e foi achada
a média das densidades, para obter o resultado final, que foi comparado com a densidade
padrão de óleo de soja.
Dados Resolução
𝑚
Massa total (Mt) = 64g 𝜌= 𝑚 = 𝑀𝑡 − 𝑀𝑟
𝑣
(64−10)𝑔
Volume (V) = 60ml 𝜌=
60𝑚𝑙
19
3.1.2 Método de tubo em U (mangueira curta de 10mm de diâmetro)
Neste experimento, no lugar de tubo de vidro em forma de U, foi usada uma mangueira
curta de 10mm de diâmetro para a determinação da densidade de óleo. Neste caso, foram
utilizados dois fluidos imiscíveis: um de densidade conhecida (água), e outro de
densidade desconhecida, ou seja, por determinar (óleo de soja). Foi colocado no tubo em
primeiro lugar, o líquido de maior densidade (neste caso a água), em seguida, foi
adicionado o óleo de cozinha.
Ao adicionar os líquidos no tubo, percebe-se que as alturas dos fluidos, em ambos os
lados são diferentes, devido à diferença de densidade.Com ajuda de uma régua, foram
medidas as alturas das colunas de água e óleo, e os valores foram registados, e isso se
repetiu três vezes.
O princípio de Stevin garante que a mesma profundidade do mesmo fluido, sempre tem-
se mesma pressão, logo teremos: 𝑃𝐴 = 𝑃𝐵 . Como por cima do fluido tem ar (𝑃𝑎𝑡𝑚 ), então
teremos: 𝑃𝑎𝑡 + 𝑃1 = 𝑃𝑎𝑡 + 𝑃2 considerando que,𝑃𝐻 = 𝜌. 𝑔. ℎ, Então teremos:
𝑃𝑎𝑡 + 𝜌1 . 𝑔. ℎ1 = 𝑃𝑎𝑡 + 𝜌2 . 𝑔. ℎ2 . Simplificando a equação, teremos: 𝜌1 . ℎ1 = 𝜌2 . ℎ2
O resultado obtido pela equação a cima, é o resultado das três medições, e foi achada a
média das densidades, para obter o resultado final, que foi comparado com a densidade
padrão de óleo de soja.
Dados: Resolução:
𝜌𝑎𝑔𝑢𝑎 .ℎ𝑎𝑔𝑢𝑎
ℎ𝑎𝑔𝑢𝑎= 19,5𝑐𝑚 𝜌𝑜𝑙𝑒𝑜 =
ℎ𝑜𝑙𝑒𝑜
1𝑔/𝑐𝑚3 .19,5
ℎ𝑜𝑙𝑒𝑜 = 22,5𝑐𝑚 𝜌𝑜𝑙𝑒𝑜 =
22,5
Dados: Resolução:
𝜌𝑎𝑔𝑢𝑎 .ℎ𝑎𝑔𝑢𝑎
ℎ𝑎𝑔𝑢𝑎= 23𝑐𝑚 𝜌𝑜𝑙𝑒𝑜 =
ℎ𝑜𝑙𝑒𝑜
1𝑔/𝑐𝑚3 .23
ℎ𝑜𝑙𝑒𝑜 = 25,8𝑚 𝜌𝑜𝑙𝑒𝑜 =
25,8
Figura 5: Medição da densidade através
𝜌𝑎𝑔𝑢𝑎=1𝑔/𝑐𝑚3 𝜌𝑜𝑙𝑒𝑜 = 0,891 𝑔/𝑐𝑚3
de tubo em U (mangueira de 8mm)
21
A equação é definida de forma que os experimentos mais desejáveis (de alta qualidade e
baixo custo) são aqueles que apresentam coeficientes de vantagem baixos.
3.2.2 Amostra
3.3.1 Observação
Foram feitas observações na sala de aulas para registar o nível de envolvimento dos
alunos tanto nas aulas práticas como teóricas.
3.3.2 Inquérito
22
Medição do volume de óleo: nesta etapa, foi medido o volume de óleo de soja a ser
introduzido no balão volumétrico de 150ml, para a posterior pesagem. Para diminuir
a margem de erro, o volume de óleo foi medido em três repetições: 60, 80 e 100ml.
Pesagem: para a pesagem, usou-se uma balança digital de precisão. Antes de tudo,
fez-se a pesagem do balão volumétrico vazio, para registar o peso do recipiente, em
seguida, fez-se a pesagem do balão volumétrico contendo óleo com 60, 80 e 100ml,
de óleo.
Cálculo da densidade de óleo: através dos resultados obtidos da massa do óleo para cada
𝑚𝑡 −𝑚𝑟
volume, calculou-se a densidade, usando a seguinte fórmula: 𝜌 = , onde:
𝑣
Medição das alturas de óleo e água: obedecendo o princípio de Stevin, foi adicionada
água em primeiro lugar no tubo flexível em U, em seguida adicionou-se o óleo. Devido
a diferença da densidade entre os dois líquidos, notou-se também a diferença de alturas.
Com a ajuda de uma régua, mediu-se as alturas de óleo e agua e os resultados foram
registados.
Cálculo da densidade
23
CAPÍTULO IV: APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS
A tabela 1, apresenta a frequência dos alunos que já ouviram falar sobre o cálculo da
densidade de líquidos imiscíveis. De acordo com a tabela, verifica-se que maior parte dos
alunos (80%) já ouviram falar sobre o cálculo da densidade de líquidos imiscíveis.
24
Tabela 3: Descrição da frequência de alunos que tiveram aula prática durante o ano.
A tabela 4, apresenta a frequência do tipo de aula pratica realizada nas salas de aula. De
acordo com a tabela, 100% de alunos responderam que o tipo de aula pratica que tem sido
realizada nas salas de aula, é a resolução de fichas de exercícios. Este resultado, explica-
se provavelmente pelo facto de muitas escolas não terem laboratórios para responder a
preocupação dos professores, associados com os custos elevados de aquisição de
equipamentos.
25
Tabela 5: A forma mais fácil de entender a matéria
A tabela 5, apresenta a frequência da forma mais fácil de entender a matéria por parte dos
alunos. De acordo com a tabela, 66,67% de alunos entendem melhor a matéria na
disciplina de física, através da realização de ensaios experimentais. Numa escola onde o
tipo de aula prática realizada é apenas a resolução de fichas de exercícios, e maior parte
de alunos entendem melhor com a realização de experimentos, isso mostra claramente a
necessidade de mudança (ou melhoria) na forma de ministrar as aulas.
26
CAPÍTULO V: DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Resultados semelhantes foram encontrados por Jesus & Palma (2008), ao determinarem
a densidade de óleo de cozinha, encontraram valores mais aproximados da densidade
padrão, usando uma mangueira transparente de 1,5 metros de altura.
27
A tabela acima mostra os resultados obtidos de desvio padrão e seus custos associados
em cada método utilizado. A partir dos dados apresentados na tabela acima e baseado no
coeficiente de vantagem, conclui-se que o melhor método para se medir a densidade do
óleo de cozinha em um laboratório didático, desde que se deseje um balanço entre a
exatidão e baixo custo, é o método de tubo em U (mangueira comprida de 8mm), que
além de apresentar mesma densidade com a densidade padrão, acarreta menos custos.
28
CAPÍTULO VI: CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
6.1 Conclusão
A abordagem experimental dada neste trabalho, tem por objectivo estimular os futuros
professores de física do curso de licenciatura a analisar diferentes experimentos e métodos
possíveis para a realização de medições e de interpretação dos resultados.
O presente trabalho traz uma grande contribuição como ferramenta metodológica para
aplicação de experimentação baseada na teoria de aprendizagem significativa, através da
utilização de um tubo em formato de U para a aplicação de conceitos de Hidrostática,
possibilitando especificamente o cálculo da densidade de líquidos imiscíveis pela
aplicação do Teorema de Stevin.
Os resultados obtidos no presente trabalho, mostra que todos métodos usados não
apresentaram diferenças significativas de densidades, comparando com a densidade
padrão de óleo de soja. O método de tubo em U (mangueira comprida de 8mm) mostrou-
se ser mais eficaz tanto na qualidade dos resultados como nos custos associados.
6.2 Recomendações
Aos pesquisadores
Recomenda-se que repitam este estudo mais vezes para comparar os resultados;
Que se façam ensaios com tubos compridos de 10 mm de diâmetro, para verificar a
qualidade dos resultados.
Aos professores
29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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S.A.
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4. Bazin, L. (1987). Actividades Experimentais e sua Importância no Ensino de Física.
Revista Brasileira de Ensino de Física.
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6. Del Ré & Jorge, (2000). Influência do método de cocção no valor nutritivo e formação
de óxidos de colesterol. São Paulo.
7. Dias, J.H.R. et all.(2013). A utilização de materiais alternativos no ensino de
Química: um estudo de caso na E. E. E. M.
8. Dobarganes; Chen, B. H. & Buckley, O. J. (2000). Entendendo a gordura – os ácidos
graxos. Editora Manole – Primeira ed Brasileira. Cap 3 São Paulo.
9. Dos Santos, Edijane Valéria Araújo. (2014). Avaliação do Grau de insaturação em
Óleos Vegetais Comestíveis Poliinsaturados. Campona Grande - FB.
10. Ernesto, A. (2015). Experimentos Científicos e Sua Influencia no Ensino de Física.
Ed. Epse, São Paulo.
11. Francisco, W. E.; Ferreira, H.; & Hartwig, R. (2008). Experimentação
Problematizatizadora: Fundamentos Teóricos e Práticos para a Aplicação em Sala
de Aula de Ciências.
12. Ferreira, Nathalie Alcantara et al. (2015). Efeito da Peroxidação de Óleos Utilizados
em Frituras na Saúde Humana. Artigo revisão bibliográfica.
13. Food Ingredients Brasil. (2014). Dossiê Óleos. Nº 31.
14. Garcia, et al. (2014). Revista Brasileira de Ensino de Física28, 115.
15. Goldoni, Paulo César Pires. (2008). A Qualidade do Óleo de Fritura e Seus Métodos
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16. Graça, Andea; Gonçalves, Daniel; Pirri, Isabel & Pagararo, Malissa (2014). Estudo
da Densidade de Fluidos Incompressíveis através de um tubo em U. Unesp. Sorocaba.
17. Holladay, D.; Resnick, R. & Walker, J. (2009). Fundamentos de física. Ed 8. Rio de
Janeiro: LTC. Volume 2, pag. 58, 64, 65.
30
18. Jesus, V.L.B & Palma, D.A. (2008). Medição da densidade do óleo: uma discussão
sobre sua otimização e diminuição dos custos via incerteza relativa da medição.
Nilópolis, RJ, Brasil.
19. João Ferreira de Almeida (2001). Bília Sagrada, Velho e Novo Testamento. Edição
revista e corrigida. Sociedade Bíblica. P. 548.
20. Lacatos, Eva Maria. & Marcone, Marina de Andrade. (1991). Metodologia Científica.
(2º. ed.). São Paulo.
21. Macamo, Ernesto Mário (20015). Insucesso Escolar em Moçambique. Estudo de caso
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22. Moretto & Feet apud Dos Santos (2014). Óleos e gosduras vegetais: composição e
tecnologia. vol.5, n.2, p. 15.
23. Mined (2013). Indicadores Educacionais e Efectivos Escolares - Ensino Primário,
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24. REVISTA FOOD INGREDIENTS BRASIL (2014). São Paulo: PPGA/FEA/USP,
Nº: 31
25. Rissato (2010). Composicao química de óleo vegetal. São Paulo, p. 5.
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Educação, São Paulo.
27. Silva, Ediberto (2010). Metodologia de Pesquisa Aplicada. Senac. Brasília.
28. Tipler P.A., (2000). Física. Ed. LTC, v. 1, 5ª ed. Rio de Janeiro.
29. Viviane & Costa (2010). Metodologias de Ensino nas Disciplinas de Ciência. LTC,
Rio de Janeiro.
31
APÊNDICE
Lista de materiais utilizados durante a pesquisa
Uma tábua de madeira que comporte o tubo em U;
Um bloco de notas para registro de dados;
Uma mangueira transparente;
Chaves de fenda;
Uma balança electrónica;
Um balão volumétrico de 250 ml;
Parafusos.
Régua.
Água.
Óleo
Papel A4
Esferográfica
Massa (em g) 89 72 54
Volume (em ml) 100 80 60
32
Fonte: Autora (2020).
33
Questionário
5. Qual é a forma mais fácil para você entender a matéria na disciplina de Física?
Através de aulas teóricas
Através de aulas práticas (resolução de ficha de exercícios)
Através de aulas práticas (realização de experimentos)
34
Plano de aulas
Escola Secundaria de Gurúè
Disciplina: Física, 12ª Classe
Data: 10 de Novembro de 2020
Turma C, 20 alunos
Nome do professor: Josefa Carlos S. Mucadje
Meios: quadro, giz, apagador, balança digital,
Tema: Determinação da densidade de óleo da cozinha
tubo flexível em U, agua, óleo da cozinha, Balão
Objectivos: No início dessa aula, o aluno deve possuir volumétrico de 150ml, régua, marcador,
35
Escolher o método mais eficaz e barato.
Tempo Função Conteúdo Metodologia e organização
didática Actividades do professor Actividades do aluno
08:00 Introdução Saudação e controle de presença; Determinação da Saúda e faz a chamada; Responde;
e motivação densidade de óleo de cozinha. Escreve o novo tema no Copia o novo tema no
quadro. caderno.
08:05 Orientação O que entendes sobre densidade de um liquido? Pergunta; Responde;
dos R: Densidade de liquido é a quantidade de massa em Dá exercícios para auferir Resolve os exercícios no
objectivos uma unidade de volume do mesmo liquido. o grau de assimilação do quadro e copia no caderno;
Determine a densidade de um liquido Imiscível de aluno sobre a matéria; Remedia-se dos erros
massa 80g contido num recipiente de 200ml Corrige os erros anotados. cometidos.
Dados: Formula:
𝑚 80𝑔
M=80g 𝑑 = 𝑑= d=0,4g/cm3
𝑣 200𝑚𝑙
V=200ml
Pedido:
d=? R: a densidade do liquido é de o,4g/cm3
08:10 Trabalho na 1° Método para determinar a densidade de óleo da Apresenta o material em Inteira-se na explicação do
nova cozinha (método de medição direta) uso, em cada experiência; professor;
matéria Materiais: Balança digital, ceringa graduada, óleo da Explica passo a passo os
cozinha e balão volumétrico de 150ml. procedimentos;
36
Com a ajuda da balança, pesa a massa do recipiente e Demostra os respectivos Identifica o material usado
regista o valor, com a ceringa, coloca 60ml de óleo no cálculos com base nos em cada experiência e os
balão volumétrico, pesa na balança e regista a massa. dados obtidos. respectivos passos;
Em seguida, calcula a densidade com base nos dados Inteira-se nos cálculos e na
obtidos. obtenção dos resultados.
Dados: Pedido: Formula Resolução
𝑚 99𝑔−10𝑔
Mr=10g d=? 𝜌= 𝜌=
𝑣 100𝑚𝑙
𝑚𝑡 −𝑚𝑟
Mt =99g 𝜌𝑑 = 𝜌 = 0,89𝑔/𝑐𝑚3
𝑣
37
se. Isolando a densidade de óleo, temos a formula
𝜌𝑎𝑔𝑢𝑎 .ℎ𝑎𝑔𝑢𝑎
reduzida: 𝜌𝑜𝑙𝑒𝑜 =
ℎ𝑜𝑙𝑒𝑜
Dados: Resolução:
𝜌𝑎𝑔𝑢𝑎 .ℎ𝑎𝑔𝑢𝑎
ℎ𝑎𝑔𝑢𝑎= 19,5𝑐𝑚 𝜌𝑜𝑙𝑒𝑜 =
ℎ𝑜𝑙𝑒𝑜
1𝑔/𝑐𝑚3 .19,5
ℎ𝑜𝑙𝑒𝑜 = 22,5𝑐𝑚 𝜌𝑜𝑙𝑒𝑜 =
22,5
38
𝜌𝑎𝑔𝑢𝑎 .ℎ𝑎𝑔𝑢𝑎
ℎ𝑜𝑙𝑒𝑜 = 25,8𝑐𝑚 𝜌𝑜𝑙𝑒𝑜 =
ℎ𝑜𝑙𝑒𝑜
Dados: Pedido:
ℎ1 = 16,6𝑐𝑚 𝜌1 = ?
ℎ2 = 19𝑐𝑚 Orienta a correção do Corrige os exercícios no
𝜌1=1𝑔/𝑐𝑚3 exercício no quadro; quadro e copia no caderno
39