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CCM-03
Manual do Usuário
Manual do centro de controle de motores de
BT
Série: CCM-03
Idioma: Português
N º do Documento: 10000718593/03
Material: 10192813
Data da Publicação: 10/08/2016
2
Revisão Descrição Capítulo
00 Versão anterior no BAAN: 0899.3106-MN03 -
01 Edição Revisada -
02 Edição Revisada -
03 Edição Revisada -
3
SOBRE O MANUAL .................................................................................................................. 6
ABREVIAÇÕES E DEFINIÇÕES............................................................................................... 6
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA.............................................................................................. 7
PESSOAL QUALIFICADO ........................................................................................................ 7
AVISOS DE SEGURANÇA NO MANUAL .................................................................................. 7
1. EMBALAGEM E TRANSPORTE ....................................................................................... 8
1.1. Condições de fornecimento ........................................................................................... 8
1.2. Respeitar à risca os símbolos e as prescrições indicadas na embalagem ...................... 8
2. CONTROLE NO MOMENTO DO RECEBIMENTO ............................................................ 8
3. ARMAZENAGEM .............................................................................................................. 9
3.1. Armazenamentos de curto prazo (máximo até três meses) e umidade relativa do ar
menor que 70%......................................................................................................................... 9
3.2. Armazenamentos de longo prazo (máximo até dois anos) e umidade relativa do ar maior
que 70% ................................................................................................................................... 9
4. MANUSEIO ..................................................................................................................... 11
5. INSTALAÇÃO ................................................................................................................. 12
5.1. Acoplamento entre as unidades de transporte ............................................................. 12
5.2. Acoplamento do barramento geral ............................................................................... 13
5.3. Instalação elétrica........................................................................................................ 14
5.4. Aterramento dos fechamentos ..................................................................................... 14
6. DESCRIÇÃO GERAL ...................................................................................................... 14
6.1. Especificações técnicas............................................................................................... 14
6.2. Temperatura ambiente e altitude de operação ............................................................. 16
6.3. Estrutura do produto CCM-03 ..................................................................................... 16
6.4. Barramento horizontal (Principal) ................................................................................. 16
6.5. Barramento vertical ..................................................................................................... 17
6.6. Barramento de comando ............................................................................................. 18
7. UNIDADES FUNCIONAIS (GAVETAS) ........................................................................... 18
7.1. Tipos de gaveta ........................................................................................................... 18
7.2. Gavetas extraíveis ....................................................................................................... 20
7.2.1. Posições da unidade funcional extraível................................................................... 21
7.2.2. Dispositivos de bloqueio de acesso das unidades funcionais ................................... 23
7.2.3. Segredos das unidades funcionais extraíveis ........................................................... 26
7.2.4. Intertravamentos...................................................................................................... 28
7.3. Gaveta compacta 2 em 1 (GWD) ................................................................................. 29
8. FORMAS DE SEPARAÇÃO INTERNA (CONFORME NBR IEC 60439-1 ITEM 7.7) E
TIPOS DE CONEXÃO ELÉTRICA........................................................................................... 32
8.1. Forma de separação 3b ............................................................................................... 33
8.2. Forma de separação 4b ............................................................................................... 33
9. DIMENSÕES EXTERNAS DAS SEÇÕES E COMPART. DE BORNES (SOMENTE
ESTRUTURA)......................................................................................................................... 35
10. DIMENSÕES EXTERNAS DAS UNIDADES FUNCIONAIS E PLACAS DE MONTAGEM
35
11. UNIDADE DE ENTRADA............................................................................................. 36
11.1. Tensão de alimentação............................................................................................ 36
11.2. Compartimento de bornes e cabos........................................................................... 36
11.3. Opcionais ................................................................................................................ 37
11.4. Corrente nominal ..................................................................................................... 37
11.5. Entrada de cabos..................................................................................................... 37
11.6. Capacidade de interrupção ...................................................................................... 37
11.7. Desumidificador ....................................................................................................... 37
11.8. Medição................................................................................................................... 37
12. FUNÇÕES DISPONÍVEIS A BORNES......................................................................... 37
13. COLOCANDO O CCM EM OPERAÇÃO ...................................................................... 38
13.1. Verificações antes de colocar em operação ............................................................. 38
14. MANUTENÇÃO ........................................................................................................... 40
14.1. Informações gerais .................................................................................................. 40
14.2. Manutenção preventiva............................................................................................ 40
4
14.2.1. Instruções de manutenção preventiva da garra ........................................................ 41
14.3. Verificações periódicas ............................................................................................ 42
14.4. Manutenção corretiva .............................................................................................. 43
14.5. Gaveta de aterramento ............................................................................................ 43
14.6. Manutenção de partes metálicas.............................................................................. 44
14.7. Dispositivos mecânicos de operação e intertravamento ........................................... 44
15. CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES INTELIGENTE – CCM-03¡ ......................... 45
15.1. Geral ....................................................................................................................... 45
15.2. Funções dos relés microprocessados (Dependendo do tipo e marca) ...................... 45
15.3. Soft starters e inversores de frequência ................................................................... 46
15.4. Equipamentos para rede ativos e passivos .............................................................. 46
15.5. Rede Profibus DP .................................................................................................... 47
15.5.1. A rede Profibus ........................................................................................................ 47
15.5.2. Informações básicas do Profibus DP........................................................................ 47
15.5.3. Velocidade de comunicação da rede no CCMi ......................................................... 48
15.5.4. Quantidade de redes no CCMi ................................................................................. 49
15.5.5. Conectores M12 no seccionamento de colunas e entrada de cabo no CCMi (opcional)
49
15.5.6. Conectores DB9 nas gavetas para conexão dos equipamentos (opcional) ............... 49
15.5.7. Instalação de repetidor de rede no CCMi ................................................................. 51
15.5.8. Conversor cobre/fibra optica na entrada do CCMi (opcional) .................................... 52
15.5.9. Resistor de terminação ............................................................................................ 52
15.5.10. Cabo Profibus no CCMi ....................................................................................... 53
15.5.11. Arquivo de configuração GSD .............................................................................. 55
15.6. Rede DeviceNET ..................................................................................................... 56
15.6.1. A rede DeviceNET ................................................................................................... 56
15.6.2. Informações básicas do protocolo DeviceNET ......................................................... 56
15.6.3. Velocidade de comunicação da rede........................................................................ 57
15.6.4. Quantidade de redes no CCMi ................................................................................. 57
15.6.5. Conectores de rede DeviceNET ............................................................................... 58
15.6.6. Fontes de alimentação para rede DeviceNET .......................................................... 59
15.6.7. Projetos com fonte DeviceNET com redundância (opcional) .................................... 60
15.6.8. Instalação de conversor ControlNET para DeviceNET na entrada do CCMi (opcional)
61
15.6.9. Instalação de conversor EthernetIP para DeviceNET na entrada do CCMi (opcional)
61
15.6.10. Terminações de rede no CCMi ............................................................................. 61
15.6.11. Cabo DeviceNET no CCMi ................................................................................... 62
15.6.12. Arquivo de configuração EDS .............................................................................. 63
15.7. Instalando resistores de terminação ......................................................................... 64
15.8. Testes padrões realizados em CCMi WEG na fábrica .............................................. 67
16. PROCEDIMENTOS PARA CRIMPAR MANUALMENTE O TERMINAL MINI FIT ......... 69
16.1. Ferramentas necessárias......................................................................................... 69
16.2. Modelos de terminais ............................................................................................... 69
16.3. Procedimentos para preparar e crimpar o terminal ................................................... 70
16.4. Extrator (sacador) de terminal Mini Fit ...................................................................... 71
16.4.1. Procedimentos para sacar o terminal Mini Fit ........................................................... 71
17. GARANTIA .................................................................................................................. 72
17.1. Termo de garantia limitada para cubículos de média tensão e painéis elétricos de
baixa tensão WEG .................................................................................................................. 72
5
SOBRE O MANUAL
ABREVIAÇÕES E DEFINIÇÕES
6
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
As informações fornecidas neste manual devem ser seguidas à risca, pois o manual contém as
informações necessárias para a instalação e o uso correto deste produto.
Instale o produto exclusivamente em ambiente abrigado, em condições adequadas para
equipamentos elétricos.
Este manual foi desenvolvido para ser utilizado por pessoas com treinamento ou qualificação
técnica adequada para operar este tipo de equipamento. Além disso, o conhecimento dos
requisitos e procedimentos previstos na NR-10 é imprescindível para operar, instalar e dar
manutenção neste equipamento.
Para a utilização de componentes específicos, consulte o respectivo manual.
Para esclarecimentos, treinamento ou serviços, favor contatar:
Assistência Técnica
Weg Equipamentos Elétricos S.A. – Automação
Tel. 55 47 3276-4000
E-mail: astec@weg.net
PESSOAL QUALIFICADO
PERIGO!
Identifica os riscos mais graves e imediatos, capazes de causar lesões
pessoais graves ou a morte.
CUIDADO!
Identifica os riscos ou operações não seguras que podem causar lesões
pessoais de menor entidade ou danos materiais.
NOTA!
Identifica procedimentos importantes ou requisitos que, se não forem
respeitados, podem causar danos materiais.
7
1. EMBALAGEM E TRANSPORTE
Cada seção de quadro (ou grupo de unidades de transporte) é embalada de acordo com as
exigências de expedição e de armazenamento, sendo protegido por um invólucro de plástico
que visa a evitar infiltrações de água em caso de chuva durante as fases de carga e descarga e
preservá-lo do pó durante o transporte e armazenamento. São apoiados sobre um pallet de
madeira e fixados por parafusos.
Nota: A embalagem não é adequada para armazenamento ao tempo, nem para longos
períodos. O veículo de transporte deve possuir lona de cobertura.
O produto deve ser descarregado do veículo com o máximo cuidado, de acordo com as
instruções fornecidas no capítulo relativo à sua movimentação. Assim que receber o material,
verifique imediatamente a integridade da embalagem, as condições do equipamento e a
correspondência dos dados indicados na chapa existente no exterior da embalagem com os
especificados na confirmação de pedido e na guia de transporte. Se perceber qualquer dano ou
se não houver correspondência com os documentos que acompanham o fornecimento, avise
imediatamente a WEG e ao transportador que entregou o material. Registre qualquer
irregularidade na documentação recebida (cópia do transportador). O produto é fornecido com
os acessórios e materiais avulsos especificados no romaneio da carga. Junto ao produto são
fornecidos:
- Manual de instruções;
- Peças para acoplamento entre unidades de transporte (p. ex. parafusos, porcas e arruelas,
barras para o acoplamento);
- Documentos de expedição;
- Ferramentas de operação dos componentes (p. ex. chaves de operação de disjuntores e
chaves para abertura de portas).
NOTA!
Qualquer dano no transporte deve ser informado imediatamente (no ato da
entrega ao transportador e fornecedor), registrando a avaria nos documentos
da transportadora.
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3. ARMAZENAGEM
Após a inspeção inicial, se o produto não for imediatamente utilizado, deve ser reembalado e
armazenado em local e condições apropriadas.
As unidades de transporte devem ser erguidas e movimentadas suavemente (ver capítulo de
movimentação), bem como seu apoio, sem choques, sob risco de danificar componentes
internos e/ou montados nas portas.
3.1. Armazenamentos de curto prazo (máximo até três meses) e umidade relativa do
ar menor que 70%
3.2. Armazenamentos de longo prazo (máximo até dois anos) e umidade relativa do ar
maior que 70%
9
RECOMENDAÇÕES:
CUIDADO!
Ao energizar o desumidificador, certificar-se de que nenhum material ou
resíduo de embalagens está em contato com o resistor. Remover também
previamente sacos de sílica gel ou inibidores de corrosão (em saches).
CUIDADO!
Retirar os calços de madeira que suportam as partes internas durante
transporte (quando existirem) antes de colocar em operação.
CUIDADO!
Certifique-se de que nas condições de operação do produto não sejam
ultrapassados os dados elétricos especificados. Conserve os manuais em
local acessível a todo o pessoal envolvido em serviços de instalação,
operação e manutenção do produto.
CUIDADO!
Observe sempre as instruções contidas no manual, respeite as normas e
boas práticas de engenharia. Tensões perigosas podem causar lesões
graves ou a morte. Desligue a alimentação e faça o aterramento das partes
ativas antes de executar qualquer serviço no equipamento. Respeite as
normas de segurança em vigor no local de instalação.
NOTA!
Para intervenção, operação ou manutenção em equipamentos com
disjuntores, consulte também o manual correspondente ao modelo do
disjuntor instalado no produto.
10
4. MANUSEIO
d) A movimentação vertical deve ser suave, sem choques sob pena de danos aos
componentes internos.
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5. INSTALAÇÃO
Como em todo e qualquer equipamento elétrico, o CCM deve ser instalado em local plano e
nivelado (FF35/FL25 – conforme norma ASTM E1155M-96).
Além disto, o ambiente deve ser limpo e de livre acesso, a fim de facilitar a inspeção e
manutenção periódica. As venezianas destinadas à ventilação (entrada e saída de ar) do CCM
não podem ser obstruídas e/ou utilizadas para outras finalidades. Estas devem ser limpas
frequentemente.
Reapertar todas as conexões elétricas antes da energização do CCM.
Certificar-se de que o CCM esteja devidamente aterrado.
Para fixar o CCM ao piso, vide desenho abaixo.
Cada unidade (coluna) deve, após ser colocada no piso, ser fixada (chumbada) nele com no
mínimo 2 parafusos em diagonal, no caso de um conjunto com várias unidades. Quando
houver apenas uma coluna, a fixação deverá ser feita com 4 parafusos.
As unidades de transporte deverão ser acopladas com parafusos M8x50 em todos os pontos
indicados nas imagens a seguir. Para ter o acesso aos pontos de acoplamento, as portas/
tampas frontais, posteriores, superiores e inferiores devem ser abertas.
As colunas da direita possuem rebites roscados que facilitam a operação. Buchas espaçadoras
(fornecidas junto com as colunas) são montadas nas colunas da esquerda e melhoram o
acesso à cabeça dos parafusos usados na fixação.
12
Figura 3 – Acoplamento dos conjuntos de transporte
13
5.3. Instalação elétrica
A entrada de força é feita na coluna de entrada. Verificar projeto elétrico / instalação as bitolas
dos cabos a serem usados. Para informações sobre aterramento, consultar o manual
11131865: “Instalação e Aterramento de Sistemas com Eletrônica de Potência”.
Cabos de comando e de rede devem ser conduzidos ao interior do painel por caminhos
separados entre si e distintos dos cabos de força.
As portas/tampas frontais e posteriores, bem como as laterais do painel devem ser aterradas.
Para tanto deverão ser usadas cordoalhas ou cabos verde/amarelo com seção transversal
mínima de 5,2 mm². Conectar tais cabos nos pinos soldados usando terminais tipo olhal e
porcas sextavadas no lado do fechamento.
A outra extremidade será ligada ao barramento de terra usando terminal olhal + parafuso +
arruelas (lisa + pressão). Observar que tais cabos estejam devidamente acomodados na
coluna para evitar contato com partes energizadas.
6. DESCRIÇÃO GERAL
14
Principais características do CCM-03:
Classe de tensão 690 Vca 50/60 Hz
Tensão de isolação 1000 Vca
NBI 12 kV
Tensão nominal – rede 220, 380, 440, 460, 480 e 690 V
Tensão de comando 110 ou 220 V (outras tensões sob consulta)
Frequência nominal 60 Hz, sob consulta 50 Hz
Corrente nominal - unidade de entrada 1000, 2000, 2500, 3150 A
Corrente nom. barramento principal horizontal 1000, 2000 e 3150 A
800 A com barra 60x5 mm (Fator diversidade: 80%)
Corrente nom. barramento vertical
1000 A com barra 80x5 mm (Fator diversidade: 80%)
50 kA simétrico
Corrente nom. de curta duração (1s) 65 kA simétrico
80 kA simétrico
20x3,5 mm (50 kA), 30x5 mm (65 kA) ou
Barramento de terra vertical (comp. de cabos)
40x5 mm (80 kA)
Barramento de terra horizontal 40x10 mm
Grau de proteção IP-42
Tipo de instalação Abrigada
Temperatura ambiente (máxima) 40º C
Elevação de temperatura Conforme tabela 2 da NBR IEC 60439-1
Altitude máxima 2000 m
Forma de separação interna 3b ou 4b
Processo químico de fosfatização para as chapas
Tratamento superficial Processo galvânico de estanhagem nos barramentos
Processo de zincagem nas demais peças
Acabamento da superfície tratada Pintura epóxi pó por processo eletrostático
Cinza claro RAL 7032 (portas, laterais, teto)
Cinza escuro RAL 7022 (estrutura)
Cor
Placas de montagem das unidades funcionais zincadas ou
laranja 2,5YR 6/14
Estrutura e base
2,66 mm - 12 MSG
soleira
Espessura das chapas Fechamento 1,90 mm - 14 MSG
Blindagem 1,90 mm - 14 MSG
Unidade funcional 1,90 mm - 14 MSG
Altura 2300 mm
Dimensões externas das Largura 750 mm
seções Para 3b: 550 (profundidade total: 600 mm) *
Profundidade
Para 4b: 650 (profundidade total: 700 mm) *
GWE16 11
GWE24 6 + (1xGWE32 ou 2xGWE16)
Número máximo de
unidades funcionais GWE32 5 + (1xGWE16)
extraíveis ou fixas por GWE48 3 + (1xGWE32 ou 2xGWE16)
seção de mesmo GWE64 2 + (1xGWE48 ou 1xGWE32 + 1xGWE16 ou 3xGWE16)
tamanho
GWD-16.2A 22
GWD-24.2A 12 + (1xGWE32 ou 2xGWE16)
Circuito de comando NEMA Classe II – tipo B
Obs.: * - Para saída de cabos por baixo. Para saída de cabos por cima, consultar WEG.
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6.2. Temperatura ambiente e altitude de operação
Os CCM´s foram projetados para operar a uma temperatura ambiente de 40º C, média (24 h)
de 35° C e mínima de -5° C, prevendo uma elevação de temperatura conforme tabela 2 da
NBR IEC 60439-1, até uma altitude máxima de 2000 m.
Composição:
- Estrutura (colunas);
- Compartimentos das unidades funcionais;
- Compartimento bornes e cabos (250 mm);
- Barramento principal;
- Gavetas (fixas ou extraíveis);
- Barramento vertical;
- Itens opcionais.
O barramento interno trifásico é instalado na horizontal, na parte superior. Ele tem acesso pelo
lado de cima ou pela tampa traseira. Barramentos padronizados para corrente até 3150 A.
Vista superior
Figura 6 – Barramento principal (Horizontal)
16
6.5. Barramento vertical
O barramento interno trifásico é instalado na vertical, está localizado atrás da seção e possui
onze saídas para tomadas tipo plugue das unidades funcionais. Tem acesso por cima ou
tampa traseira. Possui obturadores automáticos que impedem o toque acidental ou inadvertido
quando da retirada da unidade funcional durante manutenção. Barramentos com capacidade
de até 800 A ou 1000 A (Fator diversidade: 80%).
Aberturas para
termografia
Vista posterior
17
6.6. Barramento de comando
O CCM possui capacidade para até 4 barras de comando, e estas possuem seção transversal
de 10x3 mm, podendo ser alimentadas por fonte externa ou interna ao painel através de
transformador.
Vista frontal
Os Centros de Controle de Motores têm como característica a separação física dos seus
circuitos funcionais. Estes são alojados em unidades funcionais, também chamadas de
gavetas.
18
Em sistemas inteligentes, na substituição de gavetas certifique-se que o
endereço do IED (Inteligent Eletronic Device) está corretamente ajustado.
Abaixo a quantidade de unidades funcionais que podem ser acomodadas em uma coluna do
CCM-03:
Gaveta Fixa Gaveta extraível Número máximo de gavetas
GWF-16 GWE-16 por coluna
11
GWF-24 GWE-24 6
GWF-32 GWE-32 5
GWF-48 GWE-48 3
GWF-64 GWE-64 2
GWF-80 2
GWF-96 1
GWF-112 1
GWF-128 1
GWF-144 1
GWF-160 1
GWF-176 1
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7.2. Gavetas extraíveis
20
Detalhes do caracol:
Nota: O pino montado próximo do caracol impede o operador de girar o caracol em sentido
errado. O pino existente na chave de acionamento irá colidir com o pino mostrado na primeira
das figuras mostradas acima, impedindo sua rotação em sentido incorreto.
a) Posição inserida
Nesta posição a unidade funcional encontra-se com as garras de alimentação, saída e tomada
múltipla de comando conectadas, permitindo o funcionamento/energização do motor. Não é
possível a abertura da porta nesta posição, nem mudar da posição inserida para posição de
teste, sem antes desligar o disjuntor ou chave seccionadora (da unidade funcional). Só é
possível energizar o comando com o disjuntor ou chave seccionadora ligados.
21
b) Posição de teste
c) Posição extraída
Nesta posição, a unidade funcional encontra-se livre para ser retirada da seção do CCM. No
entanto, as garras de alimentação e saída e tomadas múltiplas de comando permanecem
iguais à posição de teste, porém não é possível energizar o circuito de comando.
Nota: A passagem de uma posição para outra se dá girando o caracol no sentido horário ou
anti-horário utilizando uma chave em forma de “T” (fornecida com o CCM-03). Ver figura a
seguir:
22
Abaixo a operacionalidade dos circuitos de comando em função do posicionamento do caracol
(intertravamento elétrico):
As unidades funcionais extraíveis do CCM-03 possuem duas portas. Uma porta externa e uma
porta interna.
23
Figura 18 - Fecho lingueta click, manopla com trava em aço para cadeado.
- Suporte para até 3 cadeados que permite impedir o acionamento do caracol e a abertura
da porta.
24
energização da gaveta deve ser feita sempre com a porta externa fechada. Qualquer ação
efetuada fora desta situação é interpretada como negligência e imprudência.
d) Porta Interna:
Destina-se a prover proteção adicional para a unidade funcional extraível contra toques e
contra a expansão de gases em caso de formação de arcos elétricos no seu interior. Nessa
placa, de acordo com o projeto elétrico, pode-se acomodar os seguintes botões/sinaleiros para
operação e comando do circuito: botões liga e desliga, sinaleiros ligado e defeito, botão com
cabo flexível para reset do relé térmico, chave anti-horário/horário (para partidas reversoras) e
opcionalmente chave local-0-remoto.
A abertura da porta interna e a forma de remover a gaveta do seu compartimento deverão ser
feitas conforme imagem abaixo:
25
7.2.3. Segredos das unidades funcionais extraíveis
26
Figura 22 – Dispositivo de intertravamento mecânico – Segredo
Caso haja necessidade de usar uma gaveta no lugar de outra, além da adequação dos
componentes de proteção e controle, deverá ser verificado/ajustado o segredo da gaveta.
Deverá ser verificado no projeto elétrico (ou fisicamente no compartimento a receber a nova
gaveta) o número do segredo a ser ajustado. Conforme mostrado acima, cada um dos
quadrados pode assumir 4 posições distintas. Logo, soltando-se o parafuso central de cada um
dos conjuntos de segredo, pode-se rotacionar cada um dos três quadrados e posicioná-lo de
forma a alinhar os pinos com os orifícios e assim permitir a intercambiabilidade entre as
gavetas.
Gavetas avulsas: caso seja adquirida uma gaveta avulsa para instalação em um CCM em
operação, deverá ser ajustado o segredo mecânico.
27
7.2.4. Intertravamentos
28
Só é possível abrir a porta externa com o disjuntor (ou seccionadora) desligado;
Nota: Para efetuar avaliação termográfica, é possível abrir a porta externa e interna com o
disjuntor ou chave seccionadora ligada, porém deve-se burlar o bloqueio da manopla com uma
peça pontiaguda, anulando desta forma o intertravamento da manopla rotativa externa com a
porta. As manoplas utilizadas nos CCM’s possibilitam este desbloqueio específico para
termografia.
No espaço de uma gaveta convencional GWE-16.2 ou GWE-24.2 será possível acomodar duas
gavetas sub-modulares (GWD). Consegue-se assim duplicar a capacidade de circuitos de
partida de motores por coluna (até 22 partidas/coluna).
Estas se destinam à partida direta de motores até 7,5 kW em 480 V (corrente máxima de 15 A
em regime AC-23 A). As gavetas podem ser convencionais ou inteligentes (com uso do relé
SRW).
A inserção destas gavetas é feita manualmente, quando as tomadas de força e comando são
conectadas. As posições extraídas, teste e inseridas são feitas por uma chave seccionadora.
Na posição extraída (OFF), os terminais de saída de força da gaveta estão curtocircuitados e
aterrados. Na posição teste, é possível testar a lógica do circuito com o circuito de força
interrompido. Na posição inserida (ON), o circuito de força é fechado. Existe um contato auxiliar
adiantado que permite desenergizar o contator de força caso a chave seja comutada da
posição ON para TEST.
A remoção da gaveta só é possível na posição OFF/Extraída, graças a um intertravamento
mecânico.
A gaveta também só pode ser inserida nesta posição, impedindo operação indevida.
Para evitar a inserção de gavetas em compartimentos incorretos existe um sistema de
codificação (segredo) similar ao usado nas gavetas convencionais. Observe que em gavetas
inteligentes deverá ser verificado o endereço IP para evitar operação incorreta.
Para bloquear operações indevidas, é possível a colocação de cadeados nas seguintes
posições:
- manopla rotativa da seccionadora;
- trava que libera a inserção/extração da gaveta;
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- no trilho guia da gaveta, impedindo a inserção da mesma;
- porta externa do par de gavetas.
Características construtivas:
30
Notas:
1. Etiqueta de número de série ficará na lateral do frontal. Este frontal pode ser removido
(quatro parafusos acessíveis frontalmente) para desbloqueio da gaveta em caso de mau
funcionamento do mecanismo de intertravamento (não precisa desmontar as bandejas).
2. TAGs das gavetas: "G" + nº da coluna + "letra" indicando a posição na coluna (de cima
para baixo) + "letra" indicando a posição na horizontal ("A" - gaveta submodular da
esquerda e “B” – gaveta submodular da direita - observando-as de frente). Assim:
G2AA: Gaveta da segunda coluna, no primeiro compartimento de cima para baixo e na
posição da esquerda;
G10DB: gaveta da décima coluna, no quarto compartimento de cima para baixo e na
posição da direita.
3. Observe que na gaveta GWD-16.2 não é possível usar o limitador de corrente CTL25,
logo, para 10-16 A, o nível de curto fica limitado a 50 kA (380-440 V), 10 kA (460-500 V).
Para 220-230 V a limitação do MPW25 sobe a 100 kA.
4. Apenas nas gavetas GWD-24 é possível montar trafo de comando individual por gaveta.
Modelo: TS-90 (90 VA) sem multitap (ex. 10096719).
1- 2-
3- 4-
31
8. FORMAS DE SEPARAÇÃO INTERNA (CONFORME NBR IEC 60439-1 ITEM 7.7) E
TIPOS DE CONEXÃO ELÉTRICA
Forma 3
Separação do barramento das unidades funcionais
+
Separação de unidades funcionais uma das outras
+
Separação de terminais das unidades funcionais
32
Forma 4
Separação do barramento das unidades funcionais
+
Separação de unidades funcionais uma das outras
+
Separação de terminais das unidades funcionais
33
Figura 26 – Porta posterior bipartida (abertura máxima a 180º)
34
9. DIMENSÕES EXTERNAS DAS SEÇÕES E COMPART. DE BORNES (SOMENTE
ESTRUTURA)
Obs.: Para uma seção com as duas laterais acrescentar mais 40 mm na largura;
Para tampa traseira e porta frontal, acrescentar mais 60 mm na profundidade. Com suporte de
içamento, acrescentar mais 63 mm na altura.
35
11. UNIDADE DE ENTRADA
A unidade de entrada padronizada está disposta no início do CCM. Opcionalmente poderá ser
localizada no meio ou final do CCM. Acima de 2500 ou 3150 A, a unidade de entrada ficará
alocada aproximadamente no meio do CCM com objetivo de distribuir a corrente para ambos
os lados. Opcionalmente, poderá ser composto por um disjuntor principal tipo aberto, fixo ou
extraível, circuito de comando, desumidificador, acessórios e opcionalmente medição e entrada
de cabos por cima.
O acesso é frontal por meio de porta ou por tampa traseira articulada e aparafusada (sem
fecho). Através dos mesmos poderão ser acessadas as barras de neutro (opcional) e terra,
réguas de bornes e barramentos de saída do circuito de força.
No interior do compartimento de bornes está disponível uma barra vertical de terra (para
terminal M6).
ESTRUTURA 3b ESTRUTURA 4b
Figura 28 – Compartimento de bornes e cabos
36
11.3. Opcionais
As unidades de entrada dos CCM´s foram projetadas para as correntes de: 800; 1200; 2000 e
3150 A.
A entrada/saída de cabos foi padronizada para ser feita por baixo, ou por cima, sendo suas
conexões realizadas diretamente nos barramentos.
Os barramentos estão aptos a receber cabos com terminal de um furo M12. Recomendamos
utilizar cabos de 50 a 500 mm² no máximo.
Quando a entrada é por cima existe um adendo de 250 mm na profundidade.
O CCM-03 foi desenvolvido para suportar esforços térmicos e dinâmicos para uma corrente de
curto circuito simétrica de 50 kA (valor de crista 105 kA), 65 kA (valor de crista 143 kA) ou 80
kA (valor de crista 176 kA); Tempo: 1 s.
11.7. Desumidificador
11.8. Medição
37
13. COLOCANDO O CCM EM OPERAÇÃO
38
Item a ser verificado Operações Notas
- Usando um Megger, meça a - O valor da resistência
resistência de isolamento dos circuitos de isolamento pode ser
de potência (entre fases e entre fases e afetado pelas condições
partes condutoras expostas) e meça a ambientais;
resistência de isolamento dos circuitos - Se o valor de baixa
auxiliares; resistência de isolamento
Isolação
- A resistência de isolamento deve é devido à umidade do
permanecer constante no tempo, ambiente, usar pré-
mesmo após todos os testes de tensão; aquecedores
- O teste de tensão aplicada é realizado temporários. Desconecte
na fábrica. Não é necessário na os cabos de baixa tensão
instalação. durante a medição.
Chave seccionadora, Realize algumas operações em cada
Verifique o funcionamento
de aterramento e peça do dispositivo para verificar o
correto do dispositivo e
mecanismo de funcionamento do mesmo e
dos bloqueios.
operação intertravamentos.
Para unidades de operação de motores
– verifique o funcionamento de
Circuitos auxiliares operação do motor. Verifique a
eficiência do solo com base em Normas
para prevenção de acidentes.
Parafuso M8 22 Nm
Parafuso M10 43 Nm
Parafuso M12 75 Nm
Periodicamente, limpar os filtros de ar, quando existir. A frequência de limpeza dependerá das
condições ambientais.
39
14. MANUTENÇÃO
Toda instalação deve ser periodicamente verificada por pessoal qualificado, devendo o
intervalo entre as verificações ser compatível com a importância da instalação e definido pelo
usuário.
Deve ser dada especial atenção aos seguintes pontos:
- A conservação das medidas que mantenham partes vivas fora do alcance;
- O estado dos condutores e suas ligações, principalmente os de proteção;
- O estado dos dispositivos de proteção e manobra, principalmente quanto ao desgaste
provocado por arcos e afrouxamento de contatos;
- Limpar periodicamente os filtros das venezianas de ventilação, substituindo-os ao primeiro
sinal de dano ou perda da eficiência;
40
- Verificar a existência de pontos de aquecimento excessivo do circuito elétrico;
- Nunca limpar ou lixar contatos de contatores e relés auxiliares de comando que estejam
com desgaste excessivo;
- No caso de substituição, é necessário trocar todos os contatos (móveis e fixos), sob pena
de desgaste acelerado dos novos contatos;
- O valor da resistência dos eletrodos de aterramento;
- Toda instalação (ou parte) que pareça perigosa deve ser imediatamente desenergizada e
só recolocada em serviço após reparação satisfatória.
Caso verifique aquecimento localizado em garras das gavetas extraíveis, proceda conforme
abaixo:
1 – Retirar a capa protetora da parte inferior da garra, conforme foto abaixo, aquela é colada
com LOCTITE 406, “Adesivo instantâneo”, e pode ser retirada facilmente com uma espátula.
2 – Reapertar os parafusos do contato “H” com um torque mínimo de 1,4 Kgf.m e torque
máximo de 1,7 Kgf.m, para não danificar a bucha.
Após o reaperto dos parafusos, a capa protetora deverá ser colocada em sua posição e
montada no suporte. Caso a capa se quebre, podemos lhe enviar capas extras para esse
procedimento.
Esse procedimento de verificação de torque deverá ser realizado numa periodicidade de 18
meses.
Se possível, realizar análise termográfica nas inspeções de rotina (caso o cliente realize a
inspeção), percebendo algum superaquecimento, os procedimentos 1 e 2 deverão ser
realizados. Persistindo o problema, o fornecedor Isolet deverá ser acionado. Uma elevação
superior a 60° C da temperatura ambiente indica a possibilidade de um mal contato.
Esse conjunto possui uma vida útil de 1500 operações, podendo ser prolongada com as
manutenções preventivas.
41
14.3. Verificações periódicas
Durante o serviço normal, os quadros são livres de manutenção. Intervenções, porém, podem
ser necessárias, ligadas com a severidade do serviço, isto é, a uma combinação de diversos
fatores, tais como a frequência das operações, o valor das correntes interrompidas, o fator de
potência e a temperatura ambiente de instalação. Como precaução, a tabela a seguir mostra a
tabela do programa de verificação com os intervalos periódicos. Para as intervenções iniciais, é
aconselhável manter o que está indicado na tabela. De acordo com os resultados obtidos
durante os exames periódicos, definir os melhores intervalos para realizar as operações
subsequentes. É uma boa prática manter um cartão de manutenção e um livro de serviço onde
todas as operações realizadas podem ser anotadas em detalhes, juntamente com a data, a
descrição da anomalia e as referências de dados necessários para identificar o aparelho, etc,
no caso de necessidade e para obter mais detalhes, consulte o que é prescrito nos termos do
artigo 8 º da Norma CEI 60439. Em todo caso, se houver algum problema, não hesite em entrar
em contato conosco. É uma boa prática, em todo caso, realizar uma inspeção (aperto dos
parafusos - aquecimento anormal, etc) do aparelho poucos meses após ter sido colocado em
serviço.
42
14.4. Manutenção corretiva
43
14.6. Manutenção de partes metálicas
Por estrutura metálica compreende além das peças estruturais, os fechamentos, blindagens,
partições, dobradiças, fechos, etc. Estas peças podem ser galvanizadas ou pintadas.
Partes pintadas
Salvo solicitação em contrário, as peças externas serão pintadas com tinta pó epóxi.
Retocando
Siga as instruções do fornecedor da tinta de retoque.
Se estas não estiverem disponíveis, proceda da seguinte forma:
- Limpe a parte a ser retocada com uma lixa d’água (fina) e alise as extremidades da área
danificada;
- Prepare a quantidade necessária de tinta para retoque;
- Realize um teste de retoque em um pedaço de folha ou em uma parte escondida para
verificar sua aparência;
- Proceda com o retoque.
Limpeza
Para a limpeza de quaisquer peças pintadas, um pano com sabão e água pode ser usado, e
em casos mais difíceis, solvente comum. Neste último caso, no entanto, é aconselhável realizar
um teste sobre uma superfície escondida e verificar se o solvente não remove a camada de
tinta.
Componentes galvanizados
Todos os pequenos itens galvanizados e passivados podem ser limpos com um pano seco.
Qualquer óleo e gordura podem ser removidos utilizando um pano umedecido em um solvente
adequado.
Por meio de dispositivos de ativação mecânicos, todos os componentes mecânicos que são
parte da unidade de execução das operações, fechaduras e dispositivos de segurança são
destinados. Os bloqueios de força, os bloqueios de prevenção e as travas de segurança são
considerados dispositivos mecânicos.
Para qualquer problema, por favor, não hesite em entrar em contato conosco.
44
15. CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES INTELIGENTE – CCM-03¡
15.1. Geral
45
15.3. Soft starters e inversores de frequência
Exemplo de layout: Unidade funcional extraível com inversor de frequência (tipo CFW-09) e
soft-starter.
ATENÇÃO:
Ao substituir gavetas intercambiáveis atente à necessidade de configurar
também o endereço de dispositivo de rede.
CUIDADO:
Inversores de frequência e demais IED possuem capacitores que mantém
tensões perigosas por certo período de tempo mesmo após desenergizados.
Certifique-se da ausência de tensão antes de proceder qualquer intervenção
no sistema.
Os equipamentos Ativos, são equipamentos que geralmente tem uma alimentação, como é o
caso do repetidor ou terminação de rede ativa no Profibus, ou um gateway ControlNET para
DeviceNET.
Os equipamentos Passivos são os demais equipamentos que compõe a infraestrutura, cabos,
conectores, etc.
46
15.5. Rede Profibus DP
O termo Profibus é utilizado para descrever um sistema de comunicação digital que pode ser
empregado em diversas áreas de aplicação. É um sistema aberto e padronizado, definido pelas
normas IEC 61158 e IEC 61784, que abrange desde o meio físico utilizado até perfis de dados
para determinados conjuntos de equipamentos.
Neste sistema, o protocolo de comunicação DP foi desenvolvido com o objetivo de permitir uma
comunicação rápida, cíclica e determinística entre mestres e escravos.
Dentre as diversas tecnologias de comunicação que podem ser utilizadas neste sistema, a
tecnologia Profibus DP descreve uma solução que, tipicamente, é composta pelo protocolo DP,
meio de transmissão RS485 e perfis de aplicação, empregada principalmente em aplicações e
equipamentos com ênfase na automação da manufatura.
Para maiores informações sobre a rede de comunicação Profibus DP, sugerimos o acesso ao
site da associação que suporta este protocolo:
http://www.profibus.org.br
47
Meio físico RS 485
Quantidade máxima de nós endereçáveis por rede 126
Faixa de Endereços que pode ser utilizada no 2 – 125 (Endereço 1 reservado para o
CCMi mestre)
Endereço reservado (novos nós) 126
A velocidade de comunicação que o CCMi atende como máxima é especificada na fase do seu
projeto e atende ao especificado na ordem de venda do produto.
A velocidade máxima possível em uma rede Profibus é determinada por vários fatores, sendo
um dos principais deles o comprimento do cabo.
Deve ser observado que quanto maior a velocidade da rede, menor o Spur Line possível por
segmento. Acima de 1500 bit/s não é possível a construção de redes com Spur Line.
A velocidade padrão da rede Profibus DP em CCM’s WEG é de 500k bit/s.
Baud Rate (kbit/s) Cabo Tronco Máximo (m) Spur Line Máximo (m)
9,6 500 500
19,2 500 500
93,75 900 100
187,5 967 33
500 380 20
1500 193,4 6,6
3000 100 0
6000 100 0
12000 100 0
No projeto elétrico do CCM é sempre informado qual o comprimento do cabo Tronco e do Spur
Line, conforme tabela abaixo.
REDE 2
Velocidades Comprimento Comprimento Comprimento Comprimento
permitidas Velocidade segmento max. Spur Line max. Spur
neste painel (Painel) segmento (Painel) Line (Painel)
12000k bit/s 100 m -
x 1500k bit/s 200 m 6,6 m
21,8 m 4,4 m
x 500k bit/s 400 m 20 m
x 187,5k bit/s 1000 m 33 m
48
15.5.4. Quantidade de redes no CCMi
Dependendo dos requisitos de projeto um CCMi pode conter uma ou mais redes Profibus, um
número maior de redes pode ser adotado devido a fins de separação de nós nas redes, devido
ao limite de nós atingidos, etc.
Opcionalmente, o CCMi pode ser fornecido com conectores Profibus M12 para o
seccionamento das colunas do CCMi ou entrada do painel. Neste caso, para seccionar o painel
para transporte ou teste, basta soltar o conector.
Quando é optado pela utilização do conector M12, em relação à entrada do cabo de rede no
CCMi, ele já sai de fábrica com o conector Macho instalado do lado do CCMi, e com o conector
Fêmea disponível para efetuar a ligação do cabo ao mesmo.
15.5.6. Conectores DB9 nas gavetas para conexão dos equipamentos (opcional)
Há vários equipamentos que disponibilizam a conexão via DB9 ou Borne (caso do SRW01) a
norma Profibus não exige a utilização de conectores DB9 até a velocidade de comunicação de
1500 kbauds.
49
Portanto em equipamentos onde não existe a opção de conexão a borne é necessário a
utilização de conectores Profibus.
Tabela de ligação.
Sempre deve ser consultado o manual do modelo do conector utilizado para informações de
montagem, levando sempre em consideração as corretas dimensões de trabalho a ser
realizado no cabo.
Para definir as ferramentas corretas para decape dos cabos, consultar os manuais específicos
dos fabricantes do conector a ser usado.
50
Conexão ao rele Inversor CFW09 WEG de conector DB9.
O protocolo Profibus DP, utilizando meio físico RS485, permite a conexão de até 32
dispositivos por segmento, sem o uso de repetidores. Com repetidores, até 126 equipamentos
endereçáveis podem ser conectados na rede. Cada repetidor também deve ser incluído como
um dispositivo conectado ao segmento, apesar de não ocupar um endereço da rede.
51
15.5.8. Conversor cobre/fibra optica na entrada do CCMi (opcional)
A conexão do sistema de controle (SDCD ou CLP) ao CCMi pode ser feito através de fibra
óptica, gerando ganho de isolação na rede e distância de cabo, bem como eliminando
problemas de equipotencialização de malhas de aterramento, este é um requisito opcional do
equipamento.
Sempre deve ser observado qual a distância entre o CCMi e o sistema que o
controlará.
Para cada segmento da rede Profibus DP, é necessário habilitar um resistor de terminação nos
pontos extremos do barramento principal.
Conectores próprios para a rede Profibus possuem chave para habilitação do resistor, que só
deve ser habilitada (posição ON) caso o equipamento seja o primeiro ou último elemento do
segmento.
Vale destacar que, para que seja possível desconectar o elemento da rede sem prejudicar o
barramento, é interessante a colocação de terminações ativas, que são elementos que fazem
apenas o papel da terminação.
Desta forma, qualquer equipamento na rede pode ser desconectado do barramento sem que a
terminação seja prejudicada.
52
15.5.10. Cabo Profibus no CCMi
A passagem do cabo de rede Profibus DP deve ser feita separadamente dos cabos para
alimentação de potência.
O cabo possui um par de fios que deve ser blindado e trançado para garantir maior imunidade
à interferência eletromagnética.
Todos os equipamentos devem estar devidamente aterrados, preferencialmente na mesma
ligação com o terra. A blindagem do cabo Profibus também deve ser aterrada.
A instalação deve ser feita com cabo do tipo A, cujas características estão descritas na tabela
abaixo.
53
Para o correto aterramento do cabo na entrada do painel, está disponível dispositivo para esta
ligação.
No projeto elétrico, também pode ser encontrado o desenho indicando a passagem dos cabos
no mesmo, bem como onde fica a entrada da rede.
54
15.5.11. Arquivo de configuração GSD
Os arquivos GSD e manuais de equipamentos produzidos pela WEG podem ser obtidos no site
www.weg.net.
Durante a configuração do mestre da rede, utilizando o arquivo GSD, é possível selecionar qual
o módulo de dados desejados para comunicação de dados cíclicos entre o mestre e o inversor.
É possível comunicar de 2 até 10 palavras (16 bits cada) de entrada/saída (I/O), dependendo
da opção selecionada. O valor programado no parâmetro P0922 deve coincidir com o módulo
selecionado pela ferramenta de programação do mestre da rede.
O conteúdo das duas primeiras palavras de entrada/saída já está pré-definido. Demais palavras
são programáveis através dos parâmetros P0742 até P0757:
55
15.6. Rede DeviceNET
http://www.odva.org
56
Meio Físico CANbus
Quantidade máxima de Nós endereçáveis por Rede 64
Faixa de endereços que pode ser utilizada no CCMi 2 - 62
Endereço reservado 63
Data Rate (kbit/s) Cabo Tronco Máximo (m) Drop Line Máximo (m)
125 500 156
250 250 78
500 100 39
REDE 1
Line Thick Cable
permitidas neste
Consumo Rede
Line Flat Cable
máximo Trunk
máximo Trunk
Comprimento
Comprimento
Comprimento
Comprimento
Comprimento
maximo Drop
Tipo de cabo
Velocidades
Velocidade
Trunk Line
Trunk Line
Drop Line
(Painel)
(Painel)
Painel
painel
Line
Dependendo dos requisitos de projeto, um CCMi pode conter uma ou mais redes DeviceNET,
um número maior de redes pode ser adotado devido a fins de separação de nós nas redes,
devido ao limite de nós atingidos, etc.
57
15.6.5. Conectores de rede DeviceNET
Para conexão do cabo Trunk Line (cabo grosso) ao cabo Drop Line (cabo fino) é utilizado
conector M12 – T.
Cada conector T exige a utilização de 03 conectores M12, sendo 01 conector Macho para cabo
Grosso, 01 conector Fêmea para cabo Grosso e 01 conector Fêmea para cabo Fino.
Sempre deve ser consultado o manual do modelo do conector utilizado para informações de
montagem, levando sempre em consideração as corretas dimensões de trabalho a ser
realizado no cabo.
A correta pinagem dos conectores pode ser observada nas figuras abaixo. Para maiores
informações sobre a pinagem dos conectores verifique o projeto elétrico.
58
A conexão aos equipamentos geralmente acontece através de conectores de 5 vias conforme
apresentado na figura abaixo. Para maiores informações sobre a pinagem verifique o projeto
elétrico.
59
REDE 1
Consumo Rede
Line Flat Cable
máximo Trunk
máximo Trunk
Comprimento
Comprimento
Comprimento
Comprimento
Comprimento
maximo Drop
Tipo de cabo
Velocidades
Velocidade
Trunk Line
Trunk Line
Drop Line
(Painel)
(Painel)
Painel
painel
Line
500k bit/s 78 m 100 m 39 m
Flat???
x 250k bit/s **m 200 m 250 m **m 78 m **A
Thick???
x 125k bit/s 420 m 500 m 156 m
Em projetos onde se faz necessário o aumento de disponibilidade do sinal da fonte, pode ser
adotado o arranjo de fontes em redundância, conforme exemplo abaixo:
60
15.6.8. Instalação de conversor ControlNET para DeviceNET na entrada do CCMi
(opcional)
A conexão do sistema de controle (SDCD ou CLP) ao CCMi pode ser feito através de rede de
comunicação controlNET, neste caso é utilizado equipamento para conversão de ControlNET
para DeviceNET.
O Gateway ControlNET/DeviceNET consome um endereço na rede em ambas as redes.
A conexão do sistema de controle (SDCD ou CLP) ao CCMi pode ser feito através de rede de
comunicação ethernet, neste caso é utilizado equipamento para conversão de EthernetIP para
DeviceNET.
O Gateway EthernetIP/DeviceNET consome um endereço na rede em ambas as redes.
61
15.6.11. Cabo DeviceNET no CCMi
Para o cabo DeviceNET Grosso (Trunk Line) utilizado no CCMi, é utilizado como padrão o cabo
do fabricante Belden, o mesmo vale para o cabo DeviceNET Fino (Drop Line).
No projeto elétrico também pode ser encontrado o desenho indicando a passagem dos cabos
no mesmo, bem como onde fica a entrada da rede.
62
15.6.12. Arquivo de configuração EDS
63
15.7. Instalando resistores de terminação
Para um correto funcionamento da rede é imprescindível a correta terminação das redes, tendo
em vista que muitas condições são possíveis, ilustramos aqui algumas condições a fim de
auxiliar o usuário.
As mesmas regras valem tanto para redes Profibus como para Redes DeviceNET.
Uma dica importante que todo equipamento em que o cabo de rede Profibus ou cabo Trunk
Line do DeviceNET somente chega, não existindo continuação no mesmo conector, deve estar
com o resistor de terminação ativo.
Na figura abaixo, o mestre/scanner está montado na primeira gaveta do CCMi e a rede sai dele
passando pelas gavetas e terminando no último elemento. As terminações devem ser
habilitadas nos extremos, ou seja, no mestre/scanner e no final do cabo.
64
Na figura abaixo, o mestre/scanner está montado fora do CCMi. As terminações devem ser
habilitadas nos extremos. Neste caso, a terminação do mestre/scaner fica instalada
externamente ao CCMi.
Na figura abaixo, o mestre/scanner está montado fora do CCMi e existe mais um CCMi
conectado ao primeiro. As terminações devem ser habilitadas nos extremos. Neste caso, a
terminação do mestre/scaner fica instalada externamente ao CCMi e a segunda terminação fica
ativa no segundo CCMi. No primeiro CCMi não temos nenhuma terminação instalada
internamente.
65
Na figura abaixo, o mestre/scanner está montado fora do CCMi e temos a continuação da rede
após ele. As terminações devem ser habilitadas nos extremos. Neste caso, a terminação do
mestre/scaner fica instalada externamente ao CCMi e a segunda terminação fica ativa no
último elemento da rede. No CCMi não temos nenhuma terminação instalada internamente.
Na figura abaixo, o mestre/scanner está montado fora do CCMi e temos um repetidor instalado
na entrada do CCMi e continuação da rede após o CCMi. Neste caso, temos dois trechos
isolados pelo repetidor, sendo que a terminação deve ser ativa nos extremos de cada trecho.
66
Na figura abaixo, o mestre/scanner está montado fora do CCMi e temos um repetidor instalado
na entrada do CCMi. Neste caso, temos dois trechos isolados pelo repetidor, sendo que a
terminação deve ser ativa nos extremos de cada trecho.
A – Verificação se toda rede / segmento de rede está de acordo com as normas de montagem
de redes.
2 Words 2 Words
67
Equipamento Número de palavras de entrada / Número de palavras de saída /
WEG Função Função
2 Words 2 Words
2 Words 2 Words
SCA
Word 1 – Estado do Servo Word 1 – Comando do Servo
Word 2 – Velocidade do Motor Word 2 – Referência do Motor
2 Words 2 Words
F – Teste com mestre de rede, realizando a leitura / escrita dos dados de acordo com o Item C,
bem como a partida / parada dos equipamentos.
68
16. PROCEDIMENTOS PARA CRIMPAR MANUALMENTE O TERMINAL MINI FIT
- Alicate para decapar o fio: Como sugestão segue o modelo de alicate de decapar fio
F45092 0,5 a 6,0 mm; Fabricante: E2E Comércio de Comp. LTDA (Item 10982410).
69
16.3. Procedimentos para preparar e crimpar o terminal
a) Decapar 4 mm do fio;
FIGURA 1
FIGURA 3
FIGURA 2
FIGURA 4
FIGURA 5
70
c) Terminal crimpado ficará como segue abaixo
Modelo: Extrator Terminal Mini – Fit CCM 0-0305183-0 – Fabricante: Tyco Eletronics.
(Item 10982409)
Ele deverá ser usado quando há a necessidade da retirada ou da troca de um fio com
terminal mini-fit nas tomadas da Tyco conforme a figura abaixo.
1º) Deverá ser encaixado o sacador no contato do terminal no lado inverso onde o fio está
conectado na tomada.
OBS: Deverão ser feitos movimentos suaves até o perfeito encaixe do sacador na tomada,
conforme a figura 1;
2º) Deverá ser injetado a parte de trás do sacador para que o terminal solta de dentro da
tomada, conforme a figura 2;
3º) Puxar levemente o fio para retirar o mesmo da tomada, conforme a figura 3.
OBS: Este procedimento é válido para a retirada dos fios prensados com qualquer modelo de
terminal mini fit destinado ao uso neste modelo de tomada.
71
17. GARANTIA
17.1. Termo de garantia limitada para cubículos de média tensão e painéis elétricos de
baixa tensão WEG
1. É condição essencial para a validade desta garantia que a compradora examine minuciosamente
o produto adquirido imediatamente após a sua entrega, observando atentamente todas as suas
características. O produto recebido será considerado aceito e automaticamente aprovado pela
compradora quando não ocorrer a manifestação por escrito da compradora no prazo máximo
de cinco dias úteis após a data de entrega.
2. O prazo total desta garantia é de doze meses contados da data de fornecimento da WEG,
comprovado através da nota fiscal de compra do equipamento.
3. A garantia total acima é composta de: (a) tratando-se de relação de consumo, os primeiros 90
(noventa) dias serão considerados para fins de garantia a que se refere o inciso II do art. 26 da
Lei 8.078/90, o restante do período será considerado como garantia contratual, nos termos do
art. 50 da referida Lei; e (b) nos demais casos, os primeiros 30 (trinta) dias serão considerados
para fins de garantia a que se refere o caput do artigo 445 do Código Civil Brasileiro.
5. O produto, na ocorrência de uma anomalia, deverá estar disponível para o fornecedor pelo
período necessário para a identificação da causa da anomalia e seu devido reparo.
9. A presente garantia não abrange o desgaste normal dos produtos ou equipamentos, nem os
danos decorrentes de operação ou instalação indevida ou negligente em desacordo com o
manual do produto, parametrização incorreta, manutenção ou armazenagem inadequada,
instalações de má qualidade ou influências de natureza química, eletroquímica, elétrica,
mecânica ou atmosférica.
72
11. A garantia extinguir-se-á, independentemente de qualquer aviso, se a compradora, sem prévia
autorização por escrito da WEG, fizer ou mandar fazer por terceiros, quaisquer modificações ou
reparos no produto ou equipamento fornecido.
12. A garantia concedida pela WEG por força do presente termo, não abrange os componentes
e/ou equipamentos elétricos ou eletrônicos fabricados por terceiros, que estejam instalados nos
painéis elétricos fornecidos, ou tenham sido fornecidos com esses, estando a garantia de tais
componentes e ou equipamentos, sujeita às condições de garantia estabelecidas pelos
respectivos fabricantes.
15. Toda e qualquer solicitação, reclamação, comunicação, etc., no que se refere a produtos em
garantia, assistência técnica, start-up, deverão ser dirigidos por escrito, ao seguinte endereço:
WEG EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS S.A. – AUTOMAÇÃO, A/C Departamento de Assistência
Técnica, Av. Pref. Waldemar Grubba, 3000, malote 190, CEP 89256-900, Jaraguá do Sul - SC
Brasil, Telefax 047-3276-4200, e-mail: astec@weg.net
16. A garantia oferecida pela WEG Equipamentos Elétricos S.A. - Automação está condicionada à
observância destas condições gerais, sendo este o único termo de garantia válido.
73
WEG Equipamentos Elétricos S.A. – Automação
Jaraguá do Sul – SC – Brasil
Telefone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-4020
São Paulo – SP – Brasil
Telefone (11) 5053-2300 – Fax (11) 5052-4212
automação@weg.net
www.weg.net
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