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Chelsea Cherry Fonseca Bucuane

Elézio Francisco Ncucu

Isaque Evaristo Tatiua

Moisés Samuel Nhamaiabo

Princípio funcional dos motores eléctricos

Universidade Pedagógica

Nampula

2018
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Chelsea Cherry Fonseca Bucuane

Elézio Francisco Ncucu

Isaque Evaristo Tatiua

Moisés Samuel Nhamaiabo

Princípio funcional dos motores eléctricos

Trabalho em grupo de carácter


avaliativo da cadeira de Práctica
Técnica Profissional em
Electricidade, do curso de
Engenharia electrônica, 1° ano, 2°
semestre a ser entregue ao
docente:

Engº Marcos ChimbacangaNaftali

UniversidadePedagógica

Nampula

2018
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Índice

Introdução..............................................................................................................................................4
1. Definição........................................................................................................................................5
a) Motor síncrono...............................................................................................................................6
b) Motor Assincronoou de indução.....................................................................................................6
2.3. Família de motoreseléctricos......................................................................................................7
4. Vantagens e desvantagens..............................................................................................................8
Lei de Faraday........................................................................................................................................8
Lei de Lenz.............................................................................................................................................8
5. Tipos de motores de indução trifásicos...........................................................................................9
5.1. Rotor emgaiola...........................................................................................................................9
5.2. Rotor bobinado (emanéis)...........................................................................................................9
6. Estrutura física de um motor eléctrico..........................................................................................10
Conclusão.............................................................................................................................................12
Referências bibliográficas....................................................................................................................13
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Introdução

O presente trabalho aborda sobre o Princípio funcional dos motores eléctricos com a
finalidade de trazer informações precisas para uma melhor compreensão sobre o tema. O
tópico apresentado leva a condução de todos os aspectos práticos na resolução e nos
mecanismos eficazes, concretamente sobre as características gerais dos motores eléctricos,
família dos motores eléctricos e o princípio do funcionamento dos motores eléctricos. Para tal
compreendeu – se também enaltecer sobre as suas vantagens e desvantagens, tipos de motores
de indução trifásicos e a estrutura físia de um motor eléctrico.

Os objectivos gerais e especificos do trabalho são de proporcionar conhecimentos novos sobre


como caracteriza – se um motor eléctrico, quais os seus tipos, suas vantagens e desvantagens
e o seu princípio de funcionamento. Neste caso a pesquisa foi profunda de modo a trazer o
conhecimento de informações necessárias.
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1. Definição:

Segundo João Momade Filho (1979), Motor elétrico é a máquina destinada a transformar
energia elétrica em energia mecânica de utilizacao. Os motores electricos são divididos em
dois grandes grupos, tomando o valor da tensão como base: Corrente continua (cc) e Corrente
alternada (ca). Para melhor visualizar os diferentes tipos de motores electricos, analisar a
figura 1.1. A seguir sera descrito resumidamente os principais tipos apresentados na figura
mencionada.

2. Características gerais dos Motores Eléctricos

As principais caracteristicas dos motores electricos, em geral são:

2.1. Motores de corrente continua (cc)

São aqueles acionados atraves de uma fonte de corrente continua. São muito utilizados nas
industriais quando se faz necessario manter o controle fino da velocidade num processo
qualquer de fabricacao. Como por exemplo, pode-se citar a industria de papel. São fabricados
em tres diferentes carateristicas.

a) Motores série

São aqueles em que a corrente de cargaé utilizada variáv como corrente de excitacao, isto é,
as bobinas de campo são ligadas em série com as bobinas do induzido. Estes motores não
podem operar a vazio, pois a sua velocidade tenderia a aumentar indefinidamente, danificando
a maquina.

b) Motores em derivacao

São aqueles em o campo está diretamente ligado á fonte de alimentacao e em paralelo com o
induzido. Sob variáv constante, estes motores desenvolve uma velocidade constante e uma
conjugacao variávei de acordo com a carga.

c) Motores composto

São aqueles em que o campo é variáveis o de duas bobinas, sendo uma ligada em série e a
outra em paralelo com o induzido. Estes motores acumulam as vantagens do motor série e do
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de derivacao, isto é, possuem um elevado conjugado de partida e velocidade


aproximadamente constante no acionamento de cargas variáveis. (FILHO, 1979).

2.2. Motores de corrente alternada (CA)


São os mais utilizados, porque a distribuição de energia elétrica é feita normalmente em
corrente alternada. Os principais tipos são:

a) Motor síncrono:
Funciona com velocidade fixa; utilizado somente para grandes potências (devido ao seu alto
custo em tamanhos menores) ou quando se necessita de velocidade invariável.
A velocidade síncrona do motor é definida pela velocidade de rotação do campo girante, a
qual depende do número de polos (2p) do motor e da frequência (f) da rede, em hertz. Os
enrolamentos podem ser construídos com um ou mais pares de polos, que se distribuem
alternadamente (um “norte” e um “sul”) ao longo da periferia do núcleo magnético. O campo
girante percorre um par de polos (p) a cada ciclo. Assim, como o enrolamento tem polos ou p
pares de polos, a velocidade do campo será:

120. f
ns= (rpm)
p

b) Motor Assincrono ou de indução :


Funciona normalmente com uma velocidade constante, que varia ligeiramente com a carga
mecânica aplicada ao eixo. Devido a sua grande simplicidade, robustez e baixo custo, é o
motor mais utilizado de todos, sendo adequado para quase todos os tipos de máquinas
acionadas, encontradas na prática. Atualmente é possível controlarmos a velocidade dos
motores de indução com o auxílio de inversores de freqüência.(FILHO, 1979).

60. f
ns= (rpm)
p
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2.3. Família de motoreseléctricos

Figura 1.1: Família de motores elétricos.(acesso em: www. KCEL. Com. Br.).

3. Princípio de funcionamento do motor deindução trifásico

O princípio de funcionamento do motor de indução trifásico é o mesmo de todos os motores


elétricos, ou seja, baseia-se na interação do fluxo magnético com uma corrente em um
condutor, resultando numa força no condutor. Esta força é proporcional às intensidades de
fluxo e de corrente.
O estator está ligado à fonte de alimentação CA. O rotor não está ligado eletricamente a
nenhuma fonte de alimentação.
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Quando o enrolamento do estator é energizado através de uma alimentação trifásica, cria-se


um campo magnético girante. À medida que o campo varre os condutores do rotor, é induzida
uma fem nesses condutores ocasionando o aparecimento de uma corrente elétrica nos
condutores. Os condutores do rotor, percorridos por corrente elétrica, interagem com o campo
magnético girante do estator para produzir um torqueeletromagnético que atua sobre os
condutores do rotor fazendo-o girar. Entretanto, como o campo do estator gira continuamente,
o rotor não consegue se alinhar com ele. A velocidade do rotor é sempre menor que
avelocidade síncrona (velocidade do campo girante). (EVARISTO et all, 2016).

4. Vantagens e desvantagens

Segundo Jaden Willian Evaristo (2016), este tipo de motor se apresenta como uma boa opção
para acionamentos controlados, pois possui vantagens sobre o motor de corrente contínua
(CC), pois não existe o comutador. Há inúmeras vantagens neste tipo de motor, pode-se citar:
 Limpeza e simplicidade de comando;
 Construção simples e custo reduzido;
 Grande versatilidade de adaptação às cargas dos mais diversos tipos
 Menor que o motor de CC de mesma potência;
 A manutenção simples e menos onerosa;
 O consumo de energia nos processos de aceleração e frenagem é menor;
 Pode obter velocidades maiores, o que implica em potências maiores.

Lei de Faraday
A lei de Faraday enuncia que “Sempre através da superfície abraçada por um circuito tiver
lugar uma variação de fluxo, gera-se nesse circuito uma força eletromotriz induzida. Seu
circuito é fechado será percorrido por uma corrente induzida.” (EVARISTO et all, 2016).

Lei de Lenz
O sentido da corrente induzida é tal que esta pelas suas ações magnéticas tende sempre a
impor-se a causa que lhe deu origem De acordo com a Lei de Lenz, qualquer corrente induzida
tende a se opor às variações do campo que a produziu. No caso de um motor de indução, a
variação é a rotação do campo do estator, e a força exercida sobre o rotor pela reação entre o
rotor e o campo do estator é tal que tenta cancelar o movimento contínuo do campo do estator.
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Esta é a razão pela qual o rotor acompanha o campo do estator, tão próximo quanto permitam
o seu peso e a carga. O motor de indução tem corrente no rotor por indução, e é semelhante a
um transformador com secundário girante. É impossível para o rotor de um motor de indução
girar com a mesma velocidade do campo magnético girante.
Se as velocidades fossem iguais, não haveria movimento relativo entre eles e, em
consequência, não haveria fem induzida no rotor. Sem tensão induzida não há conjugado
(torque) agindo sobre o rotor. A diferença percentual entre as velocidades do campo girante e
do rotor é chamada de deslizamento (S de “slip”). O deslizamento também é comumente
chamado de escorregamento.
Quanto menor for o escorregamento, mais se aproximarão as velocidades do rotor e do campo
girante (velocidade síncrona). A velocidade do motor de indução cai, com cargas pesadas.
(EVARISTO et all, 2016).

5. Tipos de motores de indução trifásicos:


Existem dois tipos de motores de indução trifásicos:

5.1. Rotor emgaiola


A gaiola possui anéis metálicos na tampa e na base, de tal modo a curtocircuitar as barras e
permitir a circulação de correntes por elas. O rotor em gaiola de esquilo é constituído por um
núcleo de chapas ferromagnéticas, isoladas entre si, sobre o qual são inseridas barras de cobre,
dispostas paralelamente entre si e unidas nas suas extremidades por dois anéis condutores, que
curto-circuitam as barras. As barras da gaiola de esquilo podem ainda ser fabricadas de
alumínio injetado ou liga de latão. As barras do rotor tipo gaiola de esquilo nem sempre são
paralelas ao eixo do rotor. As mesmas podem ser deslocadas ou colocadas segundo um
pequeno ângulo em relação a ele, para produzir um torque mais uniforme e para reduzir o
ruído magnético durante a operação do motor. O estator do motor é também constituído por
um núcleo ferromagnético laminado, nas cavas do qual são colocados os enrolamentos
alimentados pela rede de corrente alternada trifásica. (EVARISTO et all, 2016).

5.2. Rotor bobinado (emanéis).


O motor de indução de rotor bobinado difere do motor de rotor em gaiola de esquilo apenas
quanto ao rotor. O rotor é constituído por um núcleo ferromagnético laminado sobre o qual
são alojadas as espiras que constituem o enrolamento trifásico, geralmente em estrela. Os três
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terminais livres de cada uma das bobinas do enrolamento trifásico são ligados a três anéis
coletores.
Estes três anéis ligam-se externamente a um reostato de partida, constituído por resistências
variáveis, ligadas também em estrela. Deste modo os enrolamentos do rotor também ficam em
circuito fechado. A função do reostato de partida, ligado aos enrolamentos do rotor, é a de
reduzir as correntes de partida elevadas e ao mesmo tempo elevar o torque, possibilitando a
partida de cargas pesadas, no caso de motores de elevada potência. (EVARISTO et all, 2016).

6. Estrutura física de um motor eléctrico

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Figura 2: Estrutura de um motor eléctrico (Acesso em: www.weg.net).


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Figura 3: Estrutura de um motor eléctrico (Acesso em: www.weg.net).

Estator:
 Carcaça (1): É a estrutura suporte do conjunto; de constituição robusta em ferro
fundido ou aço soldado, resistente à corrosão;
 Núcleo de chapas (2): As chapas são de aço magnético (geralmente em aço-silício),
tratadas termicamente e com a superfície isolada para reduzir ao mínimo as perdas no
ferro;
 Enrolamento trifásico (8): Três conjuntos iguais de bobinas, uma para cada fase,
formando um sistema trifásico ligado à rede trifásica de alimentação.

Rotor:
 Eixo (7): Em aço, transmite a potência mecânica desenvolvida pelo motor. É tratado
termicamente para evitar problemas como empenamento e fadiga;
 Núcleo de chapas (3): As chapas possuem as mesmas características das chapas do
estator;
 Gaiola ou enrolamento do rotor (12): É composta de barras e anéis de curto-circuito no
motor tipo gaiola e de bobinas em motor tipo de anéis. Pode ser de cobre eletrolítico,
latão ou de alumínio injetado.

Outras partes do motor de indução trifásico:


 Tampas do mancal (4);
 Ventilador interno e externo (5);
 Tampa defletora ou proteção do ventilador (6);
 Caixa de ligação de força (9);
 Placa de bornes com isolador e pino de ligação (10);
 Rolamento (11). (Acesso em: www.weg.net).
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Conclusão
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Referências bibliográficas

FILHO, João Momade. Instalações Eléctricas Industriais. 7ª ed. 1979.pdf

EVARISTO, Jader Willian. RIEGER, Marcelo Mateuset all. Princípio de funcionamento de


motores de indução trifásicos. SINOP-MT. 2016.pdf

Manual de motores eléctricos. KCEL Motores e fios LTDA. www. KCEL. Com. Br. Pdf.

Motores elétricos assíncronos e síncronos de média tensão – especificação,


características e manutenção. Brasil. www.weg.net.pdf

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