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AMAQUINA DE VON NEUMANN A tatefa de entrar e alterar programas para 0 ENIAC era extremamente en fadonha. © processo de programaao poderla ser factitado se 0 programa pudesse ser representado em uma forma adequada para armazenamento na memoria junto com os dados. Entao, um computador poderla obrer suas insttugdes lendo as da memoria, ¢ umn programa podetta ser crlado ou alterado defnindo se os valores de ‘uma parte da memorta. ssa ela, conhecida como concetto de programa armazenado, normalmente é atribulda 30s projettstas do ENIAC, principalmente 0 matomstico John von Neumann, que fol consuitor no projeto ENIAC. Alan Turing desen- vvolveu a ides praicamente ao mesmo tempo. A primeita pubcacao da Kea ol em urna proposta de 1945 de von "Neurnanin para um novo computador, 0 EDVAC (Electronic Discrete Variable Compute Em 1946, von Neumann e seus colegas comecaram o projeto de urn novo computador de programa atmaze ‘nado, conheckio como computador IAS, no Princeton Institute or Advanced tudes. computador IAS, embora N30 conclutdo antes de 1952, ¢0 prototipo de todos os computaiores de uso gota A Figura 2.1 mostia a estrutura geral de um computador IAS (compare Coma parte do molo da Figura 14). la consisie em: Uma memora principal que armazona dados ¢instrugoes! = Uma unidade logica e aitmeética (ALU) capaz de operar sobre dados binatos. Uma unkdade de contol, que interpreta as instrugdes na memoa c Faz com que sefam executadas = Equipamento de entrada esalda /5) operado pela unidacte de contiole ssa estrutura fol esboyada na proposta nical de von Neurann, que vake a pena citar neste ponto (VON ‘Neurnann, 1993). 22 Primelro: como o Uisposttvo ¢ prncipalmente um computador, ele ted que realizar as operagoes ele- mentares da aitmética mals frequentemente. S30 elas adigdo, subtracie, multipicacao e divsdo.Portanto, «6 azovel que ole contenha unidades especalvadas apenas para essas operagoes. Figure) stu de um computador ws ‘Deve se observar, porem, que embora esse prnciplo como tal provavelmente seja segura, 0 modo espe- fico em que ¢ realizado exige uma anallse mals ciiterfosa. Em qualquer velocidade, uma parte atmitica cena do dispositvo provavelrente terd que ext, e &s0 constitu a poeta pare expecta: CA (Jo Inges Central Arithmetic. 23 Segundo: o controle kagico do dispositive, ou sea, a sequenciagdo apropriada de suas operagbes, Pode ser executado de forma mas efclente por um 6iqao de controle central. Se 0 dispositive tver ‘que ser fexve, ose), de propdsito geal, entao deve-se distinguir entre as instancias espectficas da «das paraiso, definindo um problema em particular eas unidades qerals de controle que fazem esas instrugdes — nao importa quais sejam — serem executadas. O primeiro devera ser atmazenado de al ‘guina maneira;o segundo ¢ representado por partes operacionals delinklas do dispositvo. Por cmtole entra, querernos dizer apenas essa dltima funcao, e as unidades que o tealizam formam a segunds parte espectica: CC 2,4 Tereelro: qualquer dspostivo que liver que executar sequéncias de operacdes longas e compicadas (especiicamente de cAkuios) precisa ter uma memériaconsklerdvel (b) As instrugdes que conttolam um problema complicado podem constitlr um materal consklerave, principalmente se o cédigo for citcunstanclal que é na maior dos arranjos) Ese material precisa ser relembrado, Emqualquer velockiade, a memoria total constitu a terceta parte espectica do dispastv: M. 246 As tits partes especicas, CACC e M,comrespondem aos neurons asociaos no sistema nervoso hu ‘mano. finda falta dscutir 0s equivalentes dos neurOnics sensorial ou aerentes © 0s neurOnios motores Ou ceferentes. Estas 530.35 unidades de entrada esaida do dispositive © dispositio precisa ser capaz de manter contato de entrada @ sada (sensorial € motor) com algum meio espectico desse tipo. O melo ser chamado de mete de gravagao exterior do cspsitvo: (do Ingles recording). 2,7 Quarto: o dispositive precisa ter unidades pata transfer [_]informades de R para suas partes espect ‘cas Ce Mt Essas unidades foram sua entra, a quorta parte espectfica (do ings input). Yerernos que & ‘melhor fazer todas a transferéncias de (por 1) para M, e nunca dietamente de C 28 Quinto: 0 dispostvo precisa ter unidades para transfer. de suas partes especticas CeM para, Essas Uunidades formam sua sad, a quinta parteespectica-O (do inglés output). Verernos novamnente ques melhor fazer todas. as transfencias de M (por 0) para Re nunca diretamente de C Capttulo2 fvolucto edesempeno do computador 18. om ras excectes, todos os computadores de hoje tém essa mesma esr funeS0 era esto conhe- cidos como miquinas de von Neumann. Assi, vale a pena, neste pont, descewer apiamente a opr do computador IA (tks, 1944) Apts Hayes (1998, a terminologa e a notacio de Von Neumann so altoradas ‘como a segulrpora conformar mas de perto com o to madernoo* exemplos ea stages qu acomparham esta dco So baseados ness imo texto, ‘A mometla do IAS consiste crm 000 locals do artmazenamento, chamacis palawas (words, do 40 datos bl nitos (bits) cada? Tanto dados quanto inttugdes 520 armazenads i. Ndmeros 530 representados en formato bingo e cada instrugdo 6 um céuigo bindro. A Fura 22 tsa esses formats. Cada nimero 6 representado por um bit de sinal eum valor de 3 bts. Lma palavtatambx'm pode conter dus ste ce 20 bis, com cada ins {tuo consstindo em um cédigo de operaglo de 8 bits fapcode,especticando a operacoa ser ealizada, eum enderego de 12 bits, designando uma das patwas na memira(numeradas de 0 99) ‘Aunidade de contole opera 01 buscando instugges da memeiae execute as uma de cada ver Pata explar so, um dagrama de esutura mals detahado ¢ necessirio,conforme indicado na figura 23. £35 uta revel que a unidide de controle ea ALU contésnfocals de armuizenamento,charnados regstradaes,definidos da sequinte fom Registrador de buffer de memérla (MBR, do ingles memory buffer regber-contém una pla a set aazenada na mervexla ovenviada a unikade de 75, ou 6 usa pata receber uma palavra da meme ou dea unico de ES. Registrador de endereco de memérla (MAR, do inglés memory address register): expecta o adereyo na moma da palavaaserescta ou lida MB Registrador de instrucSo (R, do inglés instruction register) coném o opcode de 8 bis da nstrugao que et sendo executada Registrador de buffer de Instrugao (BR, dongles instruction butfer registen-empeoad para manter temporaramente aproxma struc a ser executada. Contador de programa (PC, do inglés program counter contem o endteso do pronimo par de stu besser apanhado da meri wl — = one TWlo emi ua detiigdo universal para o ermo paawa im geal wna paava& um cankuna ordenado de byes bit {E rndade normal no qual aera pode fer amazerade vara ou operada ert de determina computador fecal om ot dries a nei. ao sgh pu 90 Figen) (sia expandida do computador AS Unidad nid de conte programa = Acumulador (AC) e quociente multiplicador (MQ, do inglés multiplier quotient: empregado para man. {er temporarlamente operandos ¢ resulados de operages da ALU. Por exemplo,o tesulkadlo de multiplcat dois ricimeros de 40 bits 6 un namero de 80 bits; 05 40 bits mak: signfcallvos sd0 atmazenados no AC &O ‘menos signtficatvos no MO (©1AS opera realizando tepetidamente um ciclo de nstrucao, como masta a Figua 2.4. Cada ciclo de nstrugo constste em dol subeelos. Durante 0 ciclo de busca fetch cycle, 0 opcode da proxlma instnigao @ cartegado NOIR fe aparte de endereco ¢ carregada no MAR. Essa nstTucao pode ser retada do IBR ou pode sor obtida da memonta ‘atregando se uma palavra no MER, e depos para OBR Re MAR. Fig ug 1aIa parc da operagao do AS oye daa emi )-tseea) For qua indo? Essis operagées so contoladas por ctutoseltnicose resulta no uso de carithos {de dados Para simpiiicar a letrénca, somente um reqistrador 6 usodo para especiicaro endrego a meméta para uma letra ou escitae somente um registrar 6 usado para aorigem cus o destino ‘Quando 0 opcode esta no, cdo de xerugo06 real, © ciuito de controle interpreta 0 opcode eexecta a nstrugdo envlando os snas de canoe aproprtados para que 0s dados sejam movidos ou uma operago sea realizada pela ALU, (O-computador As tinha um total de 21 Instrucdes,stadas na Tabela 2.1. stas podem ser agrupadas da sequin te forma * Transferencia de dados: movern dados entre memoriae rogstiadores da AlU cu entre dots rogistradores DAW. + Desvio incondicional: normalmente, a unidade de controle executa insirugdes em sequela a part da rmemétla Essa sequencia pode ser alterada por uma instrucao de desvio, que falta operagoes repetitivas + Desvio condictonal: o desvio pode se tornar dependente de uma condicao, permitindo assim pontos de decisio. + Aritméticas: opericoes aaladas pola ALU. 18 ARQUITETURA FORGANIZAGAO DE COMPUTADORES = Modificagao de endereco: potmite que os endoracos sejam calculados na ALU e depots insovidos cm Instrugdes armazenaxks na memoria, so permite a um programa uma fleibilade de enderecamento consideravel

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