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Alice ali Molde Ibraimo


Carla Sondio Jhon
Florencia António Macário
Monjane

Desenvolvimento cognitivo na fase adulta


Licenciatura em Psicologia Educacional com Habilitações em Desenvolvimento Humano e
Aprendizagem

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2020
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Alice ali Molde Ibraimo

Carla Sondio Jhon

Florencia António Macário

Monjane

Desenvolvimento cognitivo na fase adulta


Licenciatura em Psicologia Educacional com Habilitações em Desenvolvimento Humano e
Aprendizagem

Trabalho de carácter avaliativo a ser


apresentado ao Departamento de
Educação e Psicologia na cadeira de
diagnóstico e intervenção dos problemas
de desenvolvimento para adulto
leccionada no curso de Licenciatura em
Psicologia Educacional, 4° ano, por
MA: Machel Isac

Universidade Rovuma
Extensão de cabo delgado
2020
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Índice

Introdução...................................................................................................................................3

Conceitos básicos........................................................................................................................4

Desenvolvimento........................................................................................................................4

Cognição.....................................................................................................................................4

Idade adulta.................................................................................................................................5

Desenvolvimento cognitivo na fase adulta.................................................................................5

Características do desenvolvimento cognitivo na idade adulta..................................................5

Inteligência fluida.......................................................................................................................6

A inteligência cristalizada...........................................................................................................6

Aspectos relativos a cognição na fase adulta:.............................................................................6

Conclusão....................................................................................................................................8

Referências bibliográficas...........................................................................................................9
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Introdução

O presente trabalho tem como tema Desenvolvimento cognitivo na fase adulta


desenvolvimento cognitivo são mudanças que ocorrem psicológico e cognitivo de idade
cronológica do individuo. No que se refere as características do desenvolvimento cognitivo na
idade adulta esta la centralizados a inteligência fluida que atinge o máximo durante os
primeiros anos da vida adulta, ao passo que a inteligência cristalizada melhora durante a meia-
idade e muitas vezes até perto do fim da vida (Horn, 1982a, 1982b, Horn e Donaldson, 1980).

Grande parte dessa pesquisa foi transversal e pode, portanto, pelo menos em parte,
refletir mais diferenças de geração do que mudanças com a idade. Embora as habilidades
fluidas realmente tenham declinado mais cedo do que as habilidades cristalizadas, as perdas
em habilidades fluidas (como raciocínio indutivo e orientação espacial) não se estabeleceram
antes de meados de 60 anos, e nas habilidades, somente aos 70 ou 80 anos
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Conceitos básicos

Desenvolvimento

Desenvolvimento é o estudo de mudanças que ocorrem em função de idade


cronológica não é adequado, pois ter dois anos de idade significa apenas que dois anos
decorreram entre o nascimento e o momento atual, (Baggio:2001:19)
Os cientistas do desenvolvimento estudam dois tipos de mudança no desenvolvimento:
quantitativa e qualitativa. A mudança quantitativa é uma mudança de número ou
quantidade, como as do crescimento em altura, peso, vocabulário ou frequência de
comunicação. A mudança qualitativa é uma mudança no tipo, na estrutura ou na
organização.
Segundo (Papalia & Olds, 2006; Neves, sd) Desenvolvimento humano é definido
como um processo que ocorre durante todo o ciclo vital, por meio da interação entre as
características biológicas individuais (crescimento e maturação) com o meio ambiente* ao
qual o sujeito é exposto.
Como cita Neves (sd) o termo desenvolvimento humano é utilizado para indicar um
processo complexo de transformação contínua, dinâmica e progressiva que começa com a
vida, isto é, na concepção, e a acompanha, sendo agente de modificações e
Aquisições.

Cognição

De a cordo com Shatil (2013), é o conjunto de processos psicológicos usados


no pensamento que realizam o reconhecimento, a organização e a compreensão das
informações provenientes dos sentidos, para que posteriormente o julgamento através
do raciocínio os disponibilize ao aprendizado de determinados sistemas e soluções de
problemas.

Baseando-se no postulado acima ciado podemos também de um jeito mais simples,


dizer que cognição é a forma como o cérebro  percebe, aprende, recorda e pensa sobre toda
informação captada através dos cinco sentidos, bem como as informações que são
disponibilizadas pelo armazenamento da memória, isto é, a cognição processa as informações
sensoriais que vem dos estímulos do ambiente que estamos e também processa o conteúdo
que retemos em relação às nossas experiências vividas.
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Por sua vez Gurgel (2014) define cognição como a capacidade que os seres vivos têm
de processar informações a partir da percepção (estímulos que nos chegam do mundo exterior
através dos sentidos), o conhecimento adquirido com a experiência e as nossas características
subjetivas que possuímos. Permitir integrar todas essas informações para valorizar e
interpretar o mundo.

A palavra cognição vem do latim "cognoscere", que significa conhecimento. Portanto,


quando falamos sobre o cognitivo, geralmente estamos a referir-nos a tudo que pertence ou
está relacionado ao conhecimento, isto é, o acúmulo de informações que adquirimos graças à
aprendizagem ou à experiência

Por outra Shatil (2013). Vai ao encontro dos autores acima citado definindo a cognição
como uma habilidade que temos para assimilar e processar os dados que nos chegam de
diferentes vias (percepção, experiência, crenças...) para convertê-los em conhecimento. A
cognição engloba diferentes processos cognitivos como a aprendizagem, a atenção, a
memória, a linguagem, o raciocínio, a tomada de decisões, etc... que formam parte do
desenvolvimento intelectual e da experiência.

Idade adulta

De acordo CRM, artigo 123/05 “adulto é considerado membro da sociedade com idade
superior igual a 18 anos e que pode responder com juízo os seus próprios actos.

Desenvolvimento cognitivo na fase adulta

De acordo com (Papalaia & Olds, 2006), no entanto, no que se refere a palavra
cognitivo, os indivíduos de meia-idade estão no máximo das suas vidas. Mostrando assim
suas características.

Características do desenvolvimento cognitivo na idade adulta

Os pesquisadores não constataram "um padrão uniforme de mudanças relacionadas


com a idade... [para] todas as habilidades intelectuais" (Schaie, 1994, p. 306). Ao que parece,
o desenvolvimento cognitivo é irregular durante a idade adulta, envolvendo ganhos e perdas
nas diversas habilidades em épocas diferentes (Papalaia & Olds, 2006).
Raciocínio indutivo, orientação espacial, vocabulário e memória verbal, ocorre
aproximadamente em um ponto intermediário da idade adulta. Em todas essas quatro
habilidades - pessoas de meia-idade, especialmente mulheres, obtêm pontuação média mais
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alta do que a que obtiveram aos 25. Nos homens, a orientação espacial, o vocabulário e a
memória verbal atingem o máximo aos 50; nas mulheres, somente depois dos 60. Por outro
lado, a rapidez perceptual das mulheres diminui mais rápido do que a dos homens (Willis e
Schaie, 1999).
Pesquisas anteriores (Cattell, 1965; Horn, 1967, 1968, 1970, 1982a, 1982b; Horn e
Hofer, 1992) distinguiram dois aspectos da inteligência -.fluida e cristalizada. Papalaia &
Olds, 2006).

Inteligência fluida

A inteligência fluida é a capacidade de aplicar as faculdades mentais a novos


problemas que exigem pouco ou nenhum conhecimento prévio Ela envolve a percepção de
relações, a formação de conceitos e a extração de inferências. Essas capacidades, que são
amplamente determinadas pela condição neurológica, tendem a declinar com a idade.
Tipicamente, constatou-se que a inteligência fluida atinge o máximo durante os
primeiros anos da vida adulta. (Horn, 1982a, 1982b, Horn e Donaldson, 1980). Citado por
(Papalaia & Olds, 2006).
Uma habilidade fluida que realmente atinge o máximo cedo, a partir dos 20 anos, é a
velocidade perceptual. Os adultos podem compensar as perdas nessa capacidade neurológica
básica através de ganhos em áreas afetadas pelo aprendizado e pela experiência - habilidades
de ordem superior necessárias para uma vida independente e produtiva.

A inteligência cristalizada

Que é a capacidade de recordar e de utilizar informações adquiridas durante uma vida


inteira. Ela é medida por testes de vocabulário, pela cultura geral e pelas respostas a situações
e a dilemas sociais. Essas habilidades, que dependem sobretudo da educação e da experiência
cultural, mantêm-se ou até se aperfeiçoam com a idade.
Na inteligência cristalizada os indivíduos melhoram durante a meia-idade e muitas
vezes até perto do fim da vida
As melhorias nessas habilidades cristalizadas podem estar relacionadas com o
desenvolvimento da carreira e com o exercício de responsabilidades adultas. Avanços na
memória verbal durante a meia-idade são especialmente notáveis, pois a perda de memória é
uma grande preocupação para muitas pessoas nessa faixa etária.

Aspectos relativos a cognição na fase adulta


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As novas experiências podem evocar novos padrões de pensamento, caracteristicamente


adultos, à medida que os jovens adultos questionam suposições e valores há muito sustentado.
Os universitários tendem a desenvolver o pensamento relativo, às vezes, chamado de
pensamento pós-formal, em contraste com o pensamento rígido (Papalaia & Olds, 2006).
Robert Sternberg propôs três aspectos da inteligência: 

Competência (analítica), experiencial e contextual (prática). Os aspectos experienciais


e contextuais tornam-se particularmente importantes durante a idade adulta. Os testes que
medem o conhecimento tácito, um aspecto da inteligência prática, são complementos úteis
para os testes de inteligência na previsão de desempenho no emprego (Papalaia & Olds,
2006). 
A inteligência emocional inclui a própria compreensão de si mesmo, a compreensão dos
outros e a capacidade de regular os sentimentos. Essas habilidades podem desempenhar papel
importante no êxito na vida (Papalaia & Olds, 2006).

Medidas da habilidade cognitiva, assim como a habilidade física, mostram declínio


com a idade, embora esse declínio ocorra bastante mais tarde em habilidades como o
vocabulário, problemas diários de memória e solução normal de problemas (BEE, 1997).

Pode ainda ocorrer uma mudança na estrutura cognitiva na vida adulta, com inúmeras
variedades de estágios pós-formal operacional, sugeridas pelos teóricos. O exercício de
habilidades físicas ou cognitivas pode melhorar a performance em qualquer idade, embora o
limite máximo possa declinar ao longo do tempo (BEE, 1997)
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Conclusão

Constatou-se que a inteligência fluida atinge o máximo durante os primeiros anos da


vida adulta, ao passo que a inteligência cristalizada melhora durante a meia-idade e muitas
vezes até perto do fim da vida (Horn, 1982a, 1982b, Horn e Donaldson, 1980). Contudo,
grande parte dessa pesquisa foi transversal e pode, portanto, pelo menos em parte, refletir
mais diferenças de geração do que mudanças com a idade.
As descobertas seqüenciais do estudo de Seattle foram um pouco diferentes. Embora
as habilidades fluidas realmente tenham declinado mais cedo do que as habilidades
cristalizadas, as perdas em habilidades fluidas (como raciocínio indutivo e orientação
espacial) não se estabeleceram antes de meados de 60 anos, e nas habilidades, somente aos 70
ou 80 anos (Willis e Schaie,
Contudo, grande parte das pesquisas nos dias actuais apontam portanto, que pelo
menos em parte, refletir mais diferenças de geração do que mudanças com a idade.
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Referências bibliográficas

1. Baggio, Angela M. Brasil. Psicologia do Desenvolvimento,vozes editora,15ed,


Petropoles: 2001.
2. Cognifit , 2019. “Cognição e a ciência cognitiva”
3. Foster, S M .; Davis, H P, Kisley, M A. (2013). «Respostas do cérebro a imagens
emocionais relacionadas com a capacidade cognitiva em adultos mais velhos.».
Psicologia e Envelhecimento.
4. Gurgel, R K; Ward, P D; Schwartz, S; Norton, M C; Foster, N. L .; Tschanz, J T.
(2014). «Relação entre Deficiência Auditiva e Demência».
5. Lin, F R; Yaffe, K; Xia, J; Xue, Q; Harris, T B., Purchase-Helzner, E; Satterfield, S;
Ayonayon, H N .; Ferrucci, L(2013) «Perda auditiva e declínio cognitivo em idosos».
6. Neves, A. V. (sd). Desenvolvimento Humano. Mudulo individual de psicologia.
Editora: www.concursopsicologia.com
7. Papalia, D. E. et al. Desenvolvimento Humano. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
8. Shatil E (2013). Does combined cognitive training and physical activity training
enhance cognitive abilities more thaneither alone? A four-condition randomized
controlled trial among healthy older adults.

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