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Período Patrístico - Império Romano
➢ Chamamos Patrística a primeira filosofia cristã, que
toma o fim da Antiguidade e a Alta Idade Média.
➢ Como filósofo platonista, Agostinho traz o dualismo ao pensamento cristão: somos corpo e alma, somos carne e
espírito, há trevas e iluminação, bem como pecado e salvação.
➢ Nessa adaptação, a dialética platônica, que nos retira da caverna dos sentidos a partir da atuação pedagógica do
filósofo, é substituída por uma doutrina voluntarista baseada na fé, que nos permite a iluminação divina e nos
retira da ignorância do pecado - ou seja, a fé precede a razão, e a segunda deve se submeter à primeira.
➢ O antigo inatismo de Platão é também reinterpretado: há agora o mestre interior, o próprio Deus, que nos
sussurra o verdadeiro conhecimento.
A Cidade de Deus
Agostinho relaciona a necessidade de uma política mundana, que
apresenta ao cristãos malefícios como a guerra, a escravidão e os
jogos de poder como consequência do pecado original - o mundo
carnal está repleto de maldade.
➢ Sobre a política:
“Sendo tantos e tão grandes os povos disseminados por todo o orbe da terra, tão diversos em
ritos e em costumes e tão variados em língua, em armas e em roupas, não formam senão dois
gêneros de sociedade humana, que, conformando-nos com nossas Escrituras, podemos chamar
de duas cidades. Uma delas é a dos homens que querem viver segundo a carne, a outra, a dos
que querem viver segundo o espírito.” (retirado de A Cidade de Deus)
ENEM 2015 - PPL
Se os nossos adversários, que admitem a existência de uma natureza não criada por Deus, o
Sumo Bem, quisessem admitir que essas considerações estão certas, deixariam de proferir tantas
blasfêmias, como a de atribuir a Deus tanto a autoria dos bens quanto dos males. Pois sendo Ele
fonte suprema da Bondade, nunca poderia ter criado aquilo que é contrário à sua natureza.
(AGOSTINHO. A natureza do Bem. Rio de Janeiro:Sétimo Selo, 2005 - adaptado)
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