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Física Experimental II

Engenharias Química e Civil

Fundamentos da Termodinâmica – Gases Ideais (Parte 3)

Nomes dos integrantes do grupo


Alice Costa Resende

Resultados
Experimento 1
Apresentamos a seguir as tabelas com com temperatura e pressão medidas de acordo
com experimento .

Tabela 1: Resultados da primeira simulação.


Dados do simulador

𝑉
d= 𝐴 (nm) O valor de A será o mesmo do Pressão (kPa)
início ao fim do experimento.

10.0 154

10.5 147

11.0 140

11.5 133

12.0 128

12.5 123

Razão D x P

1540

1543.5

1540

1529.5

1536

1537.5
A seguir obtemos um gráfico com dados da primeira tabela apresentada de d =v/a
(nm) no eixo x pela pressão p (kPa) no eixo y. que encontra-se de acordo com a
teoria apresentada ;

Figura 1: Gráfico da Pressão em função de D=V/A .eixo x em (nm) eixo y em


(KPa) Fonte: elaborada pelo autor.

Gases ideais e variáveis de estado


Os gases são complicados. Eles estão cheios de bilhões e bilhões de moléculas de gás
que podem colidir e possivelmente interagir umas com as outras. Como é difícil
descrever um gás real exatamente, as pessoas criaram o conceito de um gás ideal
como uma aproximação que nos ajuda a modelar e a prever o comportamento de gases
reais. O termo gás ideal se refere a um gás hipotético composto de moléculas que
seguem algumas regras:

• Moléculas de gás ideal não se atraem nem se repelem. A única interação entre as
moléculas de um gás ideal é uma colisão elástica no impacto das moléculas umas com
as outras, ou uma colisão elástica com as paredes do recipiente. O termo coli São
elásticas se referem a uma colisão na qual nenhuma energia cinética é convertida em
outras formas de energia durante a colisão. Em outras palavras, a energia cinética
pode ser trocada entre os objetos que colidem (por exemplo, as moléculas), mas a
energia cinética total antes da colisão é igual à energia cinética total depois da colisão.

• Moléculas de gás ideal não ocupam volume algum. O gás ocupa um volume por
que as moléculas se expandem em uma grande região do espaço, mas as moléculas de
gás ideal são aproximadas como parơculas pontuais, que não têm e não ocupam
volume algum.
Se isso parece ideal demais para ser verdade, você está certo. Não existe nenhum gás
exatamente ideal, mas há vários gases que são próximos o bastante para que o conceito
de gás ideal seja uma aproximação extremamente útil para várias situações. De fato,
para temperaturas próximas à temperatura ambiente e pressões próximas à pressão
atmosférica, muitos dos gases com os quais nos importamos são praticamente ideais. A
pressão, p, o volume V e a temperatura T de um gás ideal são suas variáveis de estado
e estão relacionados por uma fórmula simples chamada de lei dos gases ideais:

na Eq. 1, n é o número de mols, dado por n =m/M


(m é a massa do gás e M sua massa mo
lar), e R é uma constante de proporcionalidade, cujos valores aproximados são: 8,3114

1
J/(mol.K) = 0,08206 (atm.L)/(mol.K).
Para uma massa constante (ou número de mols constante) o produto nR de um gás
ideal será constante, de modo que pv/T também é constante. Designando pelos índices
inferiores 1 e 2 dois estados da mesma massa de um gás, podemos escrever:

Transformações gasosas

Ao evoluir de um estado para outro através de um processo termodinâmico, um gás


poderá fazê-lo de várias maneiras e, em cada uma delas, suas variáveis de estado
sofrerão alteração enquanto esse processo acontece. Eventualmente, em condições
especiais e mantendo-se a massa do gás, uma dessas variáveis permanecerá inalterada
ao longo da transformação. Assim, estamos diante de três situações possíveis:

• Processo (ou transformação) isobárico: é aquele que acontece à pressão constante,


variando-se a temperatura e o volume do gás. Portanto, a relação V T= constante,
isto é, o volume e a temperatura são diretamente proporcionais; • Processo (ou
transformação) isométrico, isocórico ou isovolumétrico: é aquele que acontece a
volume constante, variando-se a temperatura e a pressão do gás. Aqui, a relação p
T= constante, isto é, a pressão e a temperatura são diretamente proporcionais;
• Processo (ou transformação) isotérmico: é aquele que acontece à temperatura
constante, variando-se o volume e a pressão do gás. Portanto, a relação pV =
constante, isto é, a pressão do gás e o volume ocupado por ele são inversamente
proporcionais.
A seguir temos três diagramas ơpicos que representam qualitativamente os processos
discutidos anteriormente:

Figura 1:
Representação dos diagramas dos processos isocórico, isobárico e isotérmico. Fonte:
elaborada pelo autor.

Discussão

Comparando os seguintes resultados da terceira tabela temos que


1540,1543.5,1540,1529.5,1536,1537.5;
Pode-se observar que dizer que o comportamento está conforme o esperado,
considerando que os números estão indicados de forma decrescente assim como
esperado em uma transformação gasosa isotérmica nas quais a massa do gás é constante
A forma do gráfico obtido está de acordo com a previsão teórica

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