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INTRODUÇÃO

Um factor chave que diferencia os tipos de componentes electrónicos uns dos outros é se eles são
passivos ou ativos, destarte, está pesquisa tem o intuito de abordar concretamente sobre os
elementos passivos, que são elementos que podem influenciar o fluxo de eletricidade que passa
por eles, por exemplo, eles podem resistir ao seu fluxo, armazenar energia para uso posterior ou
produzir indutância, abordar-se-á detalhadamente sobre os tipos e subtipos de elementos, como
resistor, indutor e capacitor. O primeiro título tratará dos resistores (lineares e não lineares), em
seguida sobre os condensadores e por último sobre as bobinas, indicando suas características e
princípios de funcionamento e o efeito dos parâmetros parasitas de cada um.

OBJECTIVOS
 Gerais
O principal objectivo deste trabalho é abordar sobre os elementos passivos.
 Específicos
Explicar sobre os diferentes tipos e subtipos de elementos passivos.
Caracterizar e indicar as propriedades dos diferentes tipos de componentes passivos.
Explicar sobre o princípio de funcionamento dos tipos e subtipos de elementos passivos.
Descrever o efeito dos parâmetros parasitas nos elementos passivos.

METODOLOGIA DE PESQUISA
A pesquisa é bibliográfica, embasada em artigos publicados, livros e plataformas virtuais, vídeo
aulas educativas abordando sobre os componentes eletrónicos, especificamente sobre os elementos
passivos. Para que a pesquisa seja desenvolvida de maneira satisfatória tem que dispor de
informações suficientes para responder ao tema em questão, e isso se dá através da utilização
cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimentos científicos. Conforme Andrade (2007,
p.121), pesquisa é o “conjunto de procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, que
tem por objetivo soluções para o problema proposto, mediante a utilização de métodos científicos”.
A presente pesquisa é um relatório, pois se embasará em trabalhos de pessoas entendidas no
assunto. Entende Andrade (2007) que a pesquisa quanto aos objetivos tendem a ser exploratórias
descritivas e explicativas.

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1. ELEMENTOS PASSIVOS

Um elemento passivo é um elemento electrónico que só pode receber energia que pode dissipar,
absorver ou armazená-la em um campo elétrico ou magnético. Os elementos passivos não precisam
de nenhuma forma de energia elétrica para funcionar, como o nome “passivo” já sugere, são
dispositivos que não podem amplificar, oscilar ou gerar um sinal elétrico.

1.1. RESISTORES LINEARES

O resistor linear ou ôhmico, é aquele cujo valor da corrente é diretamente


proporcional à tensão aplicada, ou seja o gráfico representativo da diferença
de potencial e a corrente elétrica é uma recta, o que significa que ele
obedece perfeitamente lei de Ohm. Existem dois tipos de resistores que
possuem propriedades lineares.

 Resistores fixos
 Resistores variáveis

1.1.1. Resistores fixos


Como o nome já diz, resistor fixo é um resistor que tem um valor específico (e não podemos alterar
o valor de resistores fixos), abaixo listo os diferentes tipos de resistores fixos, alguns dentre estes,
se diferenciando em sua construção e características.

1.1.1.1. Características dos Resistores Fixos

São muito baratos e pequenos em tamanho, portanto, ocupam menos espaço. Eles são confiáveis
e estão disponíveis em diferentes classificações ôhmicas e de potência. Além disso, o resistor fixo
pode ser facilmente conectado ao circuito e suportar mais voltagem, por outro lado, eles são menos
estáveis, o que significa que seu coeficiente de temperatura é muito alto. Além disso, eles fazem
um leve ruído em comparação com outros tipos de resistores.

1.1.1.2. Tipos de resistores fixos.

 Resistores de composição de carbono


 Resistores de Fio enrolado
 Resistores de Filme Fino
 Resistores de Filme Espesso

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i) Resistores de composição de carbono – CONSTRUÇÃO

Um resistor fixo típico é feito da mistura de carbono granulado ou em pó ou grafite, enchimento


de isolamento ou um aglutinante de resina. A proporção do material de isolamento determina a
resistência real do resistor. O pó isolante (aglutinante) tem a forma de hastes e há duas tampas de
metal em ambas as extremidades da haste.

Existem dois fios condutores em ambas as extremidades do resistor para facilitar a conectividade
no circuito por meio de solda. Uma camada de plástico cobre as hastes com diferentes códigos de
cores (impressos) que denotam o valor da resistência. Eles estão disponíveis em 1 ohm a 25 mega
ohms e em classificações de potência de ¼ watt a até 5 Watts.

ii) Resistor de fio enrolado – CONSTRUÇÃO

O resistor de fio enrolado é feito de um núcleo ou haste isolante enrolado em um fio resistivo. O
fio de resistência é geralmente de tungstênio, manganina, nicromo ou níquel ou liga de níquel-
cromo e o núcleo isolante é feito de porcelana, baquelita, papel sulfite ou material de argila
cerâmica.

Os resistores de fio de manganina são muito caros e usados com o equipamento de teste sensível,
por exemplo, a ponte de Wheatstone, etc. Eles estão disponíveis na faixa de 2 watts até 100 watts
de potência nominal ou mais. O valor ôhmico desses tipos de resistores é de 1 ohm até 200k ohms
ou mais e pode ser operado com segurança até 350 ° C, além disso, a classificação de potência de
um resistor de fio de alta potência é de 500 Watts e o valor de resistência disponível desses
resistores é de 0,1 ohm - 100k Ohms.

iii) Resistores de Filme Fino – CONSTRUÇÃO

Basicamente, todos os resistores de filme fino são feitos de uma haste de cerâmica de alta grade e
um material resistivo. Uma camada de material condutor muito fina sobreposta a uma haste, placa
ou tubo isolante, feita de material cerâmico ou vidro de alta qualidade. Existem mais dois tipos de
resistores de película fina.

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iv) Resistores de Filme Espesso – CONSTRUÇÃO

O método de produção de resistores de filme espesso é o mesmo dos resistores de filme fino, mas
a diferença é que há um filme espesso em vez de um filme fino ou camada de material resistivo ao
redor. É por isso que é chamado de resistores de filme espesso. Existem dois tipos adicionais de
resistores de filme espesso.

1.1.2. Parametros Parasitas (L e C)

Os resistores em condições ideais um pode ser considerado puro tendo apenas propriedades
resistivas, entretanto eles apresentam também propriedades indutivas e capacitivas, na prática, os
resistores possuem uma capacitância parasita que se comporta como um capacitor em paralelo
com o elemento resistivo. Na verdade, a distribuição da carga elétrica é responsável pela
capacitância parasita e a mesma distribuição de carga é responsável pela condução em um resistor
em primeiro lugar. Se a taxa de variação da carga elétrica for pequena, o efeito da capacitância
parasita pode ser desprezado. Semelhante à capacitância parasita, a indutância parasita também
existirá para capacitores. Um exemplo simples, vamos pegar um circuito RL e operá-lo em baixas
frequências e o indutor nele se comporta como uma capacitância parasita porque a bobina do
indutor é do tipo helicoidal tem o campo entre espiras consecutivas leva à impedância de
capacitância significativa em baixas frequências. Portanto, a capacitância parasita pode se
combinar com a indutância parasita como componentes condutores para formar circuitos
ressonantes, também levando a oscilações parasitárias. Em todos os indutores, a capacitância
parasita ressoará com a indutância em alguma alta frequência para tornar o indutor auto-
ressonante.

1.2. RESISTORES NÃO LINEARES

São aqueles resistores onde a corrente que flui por ele não
muda segundo a lei de Ohm, mas muda consoante a variação
da temperatura ou tensão aplicada, ou seja, o gráfico da
diferença de potencial e a corrente elétrica são uma curva.

Deste modo, se a corrente que flui através de um resistor variar com a mudança na temperatura
corporal, teremos um tipo de resistor, os chamados termistores (PTC e NTC), agora, se a corrente
que flui através de um resistor muda com as tensões aplicadas, ele é chamada de Varistor ou VDR
(Resistores Dependentes de Tensão). A seguir estão os tipos adicionais de resistores não lineares.

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1.2.1. Termistores

Os termistores são dispositivos de dois terminais muito sensíveis à temperatura, em outras


palavras, termistor é um tipo de resistor variável que percebe a mudança de temperatura. Os
termistores são feitos de cobalto, níquel, estrôncio e óxidos metálicos de manganês. A resistência
de um termistor é inversamente proporcional à temperatura, ou seja, a resistência aumenta quando
a temperatura diminui e vice-versa. Existem dois tipos de termistores: o termistor PTC (Positive
Temperature Coefficient) e o termistor NTC (Negative Temperature Coefficient).

1.2.1.1. NTC (Negative Temperature Coefficient)

O termistor NTC é feito de óxidos de metais como manganês, níquel, cobalto, titânio. Disponível
em formato de disco e sonda de vidro. Os termistores NTC têm um coeficiente de resistência de
temperatura negativa, onde a resistência do material resistivo diminui com o aumento da
temperatura. Os termistores NTC oferecem estabilidade mecânica térmica e elétrica junto com um
alto grau de sensibilidade.
1.2.1.2. PTC (Positive Temperature Coefficient)

Este termistor PTC tem um coeficiente de resistência de temperatura positivo no qual o valor da
resistência diminuirá com a diminuição da temperatura, eles são usados quando uma mudança
drástica de resistência é necessária em uma temperatura específica. A temperatura de operação do
termistor PTC funciona acima de 60℃ a 180℃. O termistor PTC proporcionará diretamente a
relação entre a temperatura e a resistência e a curva característica é mostrada na figura.

Figura 3: Gráfico de comparação dos termistores PTC e NTC.

1.2.2. VDR (Voltage dependent resistor)

Os resistores dependentes de voltagem (VDR) também conhecidos por varistores, são usados
para eliminar os transientes de alta voltagem. Em outras palavras, estes são um tipo especial de

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resistores variáveis usados para proteger circuitos de picos de tensão destrutivos. Quando a tensão
aumenta (devido a falhas de iluminação ou linha) em um dispositivo ou sistema sensível
conectado, ele reduz o nível de tensão para um nível seguro, ou seja, muda o nível de tensões.

1.2.3. LDR (Light dependent resistor)

O fotorresistor8 ou resistor dependente de luz é um resistor cujo valor terminal de resistência muda
com a intensidade da luz. Em outras palavras, são resistores cujos valores de resistência mudam
com a luz que incide sobre sua superfície. O material que é usado para fazer esses tipos de
resistores é chamado de fotocondutores, por exemplo, sulfeto de cádmio, sulfeto de chumbo, etc.

1.3. CONDENSADORES
1.3.1. Construção

A construção básica de todos os condensadores é semelhante, todos são feito de duas placas
electricamente condutoras colocadas próximas uma da outra, mas não se tocam. Essas placas
condutoras são normalmente feitas de materiais como alumínio, latão ou cobre. As placas
condutoras de um capacitor são separadas por uma pequena distância. O espaço vazio entre essas
placas é preenchido com um material não condutor ou isolante elétrico. O material não condutor
ou região entre as duas placas pode ser o ar, vácuo, vidro, líquido ou sólido. Este material não
condutor é denominado dielétrico. As duas placas condutoras do capacitor são boas condutoras
de eletricidade. Portanto, a corrente elétrica pode facilmente passar através delas. As placas
condutoras do capacitor também retêm a carga elétrica. Em capacitores, essas placas são usadas
principalmente para conter ou armazenar a carga elétrica.

1.3.2. Princípio de Funcionamento

A carga será construída sobre um objeto que possui um número excessivo de electrões ou
protões. Para produzir um número excessivo de electrões ou protões, precisamos aplicar tensão ao
capacitor. Quando a tensão é aplicada ao capacitor de tal forma que, o terminal positivo da bateria
é conectado à placa do lado esquerdo do capacitor e o terminal negativo da bateria é conectado à
placa do lado direito do capacitor, o carregamento de capacitor ocorre. Por causa dessa tensão de
alimentação, um grande número de electrões começa a se mover do terminal negativo da bateria
através do fio condutor. Quando esses electrões alcançam a placa lateral direita do capacitor, eles
experimentam uma forte oposição do material dielétrico. O material dielétrico ou meio presente

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entre as placas irá se opor fortemente ao movimento dos electrões da placa do lado direito. Como
resultado, um grande número de electrões é aprisionado ou acumulado na placa lateral direita do
capacitor.

1.3.3. Parâmetros Parasitas (L e R)

Teoricamente um capacitor pode ser considerado um capacitor puro com apenas propriedades
capacitivas, mas na prática um capacitor também terá algumas propriedades resistivas e indutivas
acopladas a ele , que chamamos de resistência parasita ou indutância parasita. Assim como um
parasita, essas propriedades indesejadas de resistência e indutância ficam dentro de um capacitor,
impedindo-o de se comportar como um capacitor puro.

Portanto, ao projetar um circuito, os engenheiros consideram principalmente a forma ideal do


componente, neste caso a capacitância e, junto com ela, os componentes parasitas (indutância e
resistência) também são considerados em série com ela. Esta resistência parasita é denominada
como Resistência de Série Equivalente (ESR) e a indutância parasita é denominada como
Indutância de Série Equivalente (ESL). O valor desta indutância e resistência será muito pequeno,
que pode ser desprezado em projetos simples. Mas em algumas aplicações de alta potência ou alta
frequência, esses valores podem ser muito cruciais e, se não forem considerados, podem reduzir a
eficiência do componente ou gerar resultados inesperados.

Um capacitor ideal em série com resistência é chamado de resistência em série equivalente do


capacitor. A ESR em um capacitor é a resistência interna que aparece em série com a capacitância
do dispositivo. Abaixo temos os símbolos que representam o ESR do capacitor . O símbolo do
capacitor está representando o capacitor ideal e o resistor como uma resistência em série
equivalente. O resistor é conectado em série com o capacitor.

Figura 4: ESR de um capacitor

Assim como o ESR, o ESL também é um fator crucial para capacitores. Como visto antes, em
situações reais, os capacitores não são ideais. Existe uma resistência dispersa, bem como uma
indutância dispersa. Um modelo ESL típico de capacitor mostrado abaixo. O capacitor C é o
capacitor ideal e o indutor L é a indutância conectada em série com o capacitor ideal.

Figura 5: ESL de um capacitor

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Temos abaixo uma imagem fornecendo o modelo real de ESR e ESL no capacitor, aqui, o
Capacitor C é um capacitor ideal, o resistor R é a Resistência parasita L é a indutância parasita,
combinando esses três, o capacitor real é feito.

Figura 6: Capacitor ideal

Os parasitas R e L não são características tão agradáveis de um capacitor, pois causam uma
variedade de redução de desempenho em circuitos eletrônicos, especialmente em aplicações de
alta frequência e alta corrente. O alto valor de ESR contribui para o mau desempenho devido às
perdas de energia causadas por ESR; a perda de potência pode ser calculada usando a lei de
potência I 2 R, onde R é o valor ESR. Além disso, ruídos e alta queda de tensão também ocorrem
devido ao alto valor de ESR de acordo com a lei de Ohms. A tecnologia moderna de fabricação de
capacitores reduz o valor ESR e ESL do capacitor.

1.4. BOBINAS

A bobina é um dos principais componentes passivos da electrónica, eles estão intimamente


relacionados aos capacitores, pois ambos usam um campo elétrico para armazenar energia e ambos
são dois componentes passivos terminais, todavia eles têm diferentes propriedades de construção,
funcionamento, limitações e uso. A bobina é um componente de dois terminais que armazena
energia em seus campos magnéticos. Também é conhecido como inductor ou bloqueador, ele
bloqueia qualquer mudança na corrente que flui através dele. O símbolo é uma representação de
fios trançados, o que significa que os fios são construídos para se tornarem uma bobina.

Figura 7: Símbolo de representação de um inductor.

1.4.1. Construção

Os indutores são formados com fios de cobre isolados, os quais são posteriormente formados
como uma bobina. A bobina pode ter diferentes formas e tamanhos e também pode ser envolvida
em diferentes tipos de materiais, e a indutância de um indutor é altamente dependente de vários
fatores, como número de voltas do fio, o espaçamento entre as voltas, número de camadas de
voltas, tipo de materiais do núcleo, sua permeabilidade magnética, tamanho, forma, etc.

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1.4.2. Princípio de Funcionamento

Para entender o principio de funcionamento da bobina é importante, antes, entender a diferença


entre duas terminologias, campo magnético e fluxo magnético. Durante o fluxo de corrente
através do condutor, um campo magnético é gerado. Essas duas coisas são linearmente
proporcionais. Portanto, se a corrente for aumentada, o campo magnético também aumentará. Este
campo magnético é medido na unidade SI, Tesla (T). Agora, o que é fluxo magnético? Bem, é a
medida ou quantidade do campo magnético que passa por uma área especificada. O Fluxo
Magnético também possui uma unidade no padrão SI, é o Weber . Portanto, a partir de agora,
existe um campo magnético através dos indutores, produzido pela corrente que flui através dele.
Para entender melhor, é necessário compreender a lei da indutância de Faraday. De acordo com a
lei da indutância de Faraday , a força eletromotriz (F.E.M) gerada é proporcional à taxa de variação
do fluxo magnético.

𝒅𝝋
𝑳=𝑵 ,onde N é o número de voltas e 𝝋 é a quantidade de fluxo.
𝒅𝒕

A construção e o funcionamento de um indutor padrão genérico podem ser demonstrados como


um fio de cobre firmemente enrolado em um material de núcleo. O fio de cobre é enrolado em um
material de núcleo, tornando-o um indutor passivo de dois terminais .

Quando a corrente flui através do fio, o campo eletromagnético se desenvolve através do condutor
e a força eletromotriz (EMF é gerada, dependendo da taxa de mudança do fluxo magnético.

1.4.3. Parâmetros Parasitas (R e C)

Há uma grande diferença entre o indutor ideal e os indutores reais usados em circuitos
electrónicos. O inductor real não tem apenas indutância, mas também capacitância e resistência
(parasitas). Na prática, os indutores não seguem esse modelo teórico, os indutores reais têm uma
resistência mensurável devido à resistência do fio e perdas de energia no núcleo, e capacitância
parasita devido aos potenciais elétricos entre espiras do fio. Em frequências mais altas, o fluxo de
corrente é impactado por capacitores parasitas porque os capacitores se tornam cada vez melhores
condutores conforme as frequências aumentam.

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Conclusão

Feita a pesquisa chega-se a conclusão de que os dispositivos eletrónicos são componentes de muita
importância em nossa vida cotidiana, através deles que maior parte dos sistemas tecnológicos são
feitos.

Teoricamente um alguns elementos passivos podem ser considerados elementos/componentes


puros, portanto, com apenas propriedades relacionadas a sua essência, porém na prática um na
prática estes elementos também terão algumas propriedades resistivas, indutivas ou capacitivas
acopladas a ele mesmo, denominados de resistência parasita (também conhecidos por ESR),
indutância parasita (ESL) ou capacitância parasita. Assim como um parasita, essas propriedades
indesejadas de resistência, indutância e capacitância ficam dentro dos elementos passivos,
impedindo-os de se comportar como um elemento puro ou real.

Apesar de as bobinas serem um dos principais componentes passivos da electrónica, e estarem


intimamente relacionados aos capacitores e ambos usarem um campo elétrico para armazenar
energia e concomitante serem dois componentes passivos terminais, eles têm diferentes
propriedades de construção, reações a acção dos parâmetros funcionamento, limitações e uso.

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Referências bibliográfica

R. W. Ercikson and D. Maksimovic, Fundamentals of Power Electronics, Springer, Berlin,


Germany, 2nd edition, 2001

Kaiser, Kenneth L. (2004). Manual de compatibilidade eletromagnética . CRC Press. pp. 6,4–
6,5
Alexander, Charles; Sadiku, Matthew. Fundamentals of Electric Circuits(3 ed.). McGraw-
Hill. p. 211.

“Inductors Explained - The basics how inductors work working principle”


https://www.youtube.com/watch?v=KSylo01n5FY (acessado em 14 de Junho)

“Notas de aplicação de ESR de capacitores”


https://web.archive.org/web/20130916071935/http://lowesr.com/QT_LowESR.pdf (acessado em
13 de Junho)

“Compreendendo ESR e ESL em capacitores” https://circuitdigest.com/tutorial/understanding-


esr-and-esl-in-capacitors (acessado em 13 de Junho)

“Capacitores: Resistência de Série Equivalente (ESR)” , Boletim Geral de Engenharia Atômica,


pp. 2-9 http://www.ieca-inc.com/images/Equivalent_Series_Resistnace_ESR.pdf (acessado em
13 de Junho)
“Capacitância Parasita” https://www.quora.com/What-is-a-parasitic-capacitor

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