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Fisiologia e manuseio
pós-colheita de cenoura
Termos para indexação: Daucus carota , cenoura , fisiologia Em países de clima temperado , tradicionalmente a ênfase
pós-colheita, tecnologia pós-colheita. da fase de pós-colheita tem sido a manutenção da qualidade
Index terms : carrot, postharvest phisiology , postharvest do produto durante o armazenamento a longo prazo, de modo
technology. a garantir o abastecimento contínuo durante o ano. No Brasil,
tem-se uma situação distinta visto que , por um lado, há
disponibilidade de produto fresco durante todo o ano e por
Introdução outro lado, é preciso melhorar a qualidade do produto que
está sendo oferecido ao consumidor.
A cenoura está entr~ as hortaliças de maior importância
econômica no Brasil. Em 1998, a área plantada foi de Assim parece que, no caso brasileiro , prioridade deve ser
aproximadamente 23 .000 ha, alçando valores da ordem de dada à melhoria da qualidade das raízes produzidas e ao
US$ 545 milhões, o que corresponde a 0 ,2% do PIB aprimoramento do manuseio pós-colheita, por meio de
(produto interno bruto) agrícola nacional. medidas simples e de baixo custo, para a manutenção da
qualidade durante o processo de comercialização. Os
No Brasil, a disponibilidade de genótipos para variadas
fundamentos de fisiologia vegetal que condicionam a
condições edafoclimáticas tem permitido o cultivo desta
perecibilidade das raízes e as tecnologia s que podem
hortaliça em diferentes regiões e épocas do ano. Entretanto,
contribuir para melhoria deste processo estão descritas
os progressos obtidos no sistema produtivo não foram
ao longo do texto .
acompanhados por desenvolvimento equivalente na área
de pós-colheita . São grandes os desafios para aprimorar a
tecnologia utilizada nesta fase , aumentar a eficiência do Qualidade de raízes para consumo in natura
sistema de comercialização, oferecer um produto de maior A qualidade de qualquer produto hortícola é um caráter
qualidade para o consumidor final , e reduzir as elevadas complexo, resultante da interação de fatores genéticos e
perdas pós-colheita registradas no Brasil. ambientais.
Para cenoura. carac teres rel acionados c om o aspecto au sênciEl ou p reSflnca quase q u e e x c l USi vamente
vi sual dil s ril lze s. a exemplo do tormato. da coloração dependente de contro l e genétic o, poi s são pouc o
externa e int erna . d<l presençfl ou au sencla de ombro Vf~rde. Influoncf8dos pelo meio ambientfl. Como e1\emplo, pode·se
uniformidade de tarnanll O ti li 5uril . s ão os p rin CipaiS Citar a c:ontormar;:;ão do ombro 9 a c:or intflrna d!! r"iz.
determinantes da Qua lidade no m ercado brasileiro. dursnte
Para con sumo i n n atufa, o mercadu brasil eiro tem
o pro c esso dfl comercialização (Figura 01).
preferê'lcla por ra fzes de t ormato cilíndric o, c om 15-22 cm
de comprlmemo fl 3 -4 cm de diamelrO. c om c or laran ja
pronunciada, peQuernl difere n ciação en t r!! as c ores do
x il emll e flo ama e sem defeitos de f orma ç ão como
rac haduras. h lfurcacões e ombro verde.
A t u al me n te , o ut ros c aractere s n ií o d ir e t ame n t e
relacionados com B qualidade visual dOIS raizes dI:! cenoura,
t<tis como conteud o de Cllrotenóides, nivel de terp enóides
fl fflnOi s, brilC (teo r d e só lidos 50 1(l vei s) t êm sido
contflmplados Ilm atlvidadp. s dfl púsqu lsa.
Os CiHotenóides têm sido avaliadas po r suas prop riedades
com o agentes tll1ti-01\idant es, relacionadas .li pre vençao de
algumas doenças fl rfl t ard amflnto d o envfllheClment o, e
também pelo seu valor n utricional com o p rô·vit llmina A
Cult ivares norte·amellcanõs t íp icas apresent am c onteudo
de caro t'enóldes to tais variando de 60 a 1 50 mR /kg No
Brasil, predomina o plantio de cul tiv<lres do tipo BrasHia cujo
com eudo vari a de 6 0 a 80 mg!"g. Pesquisas recente s
rea lizadll!\ nll Embrapa Hor taliças. relacionadas li melhOria
dfl qllalldade de rElIZ, resu ltaram na obtenc ão de cult lvarflS
Para al guns dest es carac t er es , em espec ial aqueles
iHlaptllc1a s iIs cond içõ es tropi c ai s. c om conteúdo de
marcadamente Influenciados pelo ambientfl, o emprego de
c:arot enóides tot ais variando Uf> 110 a 120 mgl"g .
tll cnlcas de cultiVO apropnadas pode garantir ao consumidor
f ina l uma melhor qualidade de raiz. A ssim, ca racteres como Os t erp enóid es es tilo re lilclOnildos com o sabor e o
t amanho de raiz , jncid~nc i a de ombro verd e eiou rox o e aroml:l da c enoura . alêm d e serem Im p ort ant es c om o
d eformações diversas podem ser parcialmentfl contr olados agentes i'"libidores da formação dfl tumOfes em humanos.
utilizando-s e t écnicas <ldequadas de cultivo . A possibilidade de melhoria dest e carat ef fOI flv idenci ada
pela determinação de variabilidade gen6tica pllr8 o mp.smo .
Para tamanho de ra iz, o em prtlgo d tl ttSpaç:am\:lnto s maiores
tiniU! plant as, em geral, p ro piCiam a ob tenção de raizes o teor d e Cl çucares solúveis totais é outro componen te
ma io re s e d e s uni fo rme s co m al t a Ir eqü ênc ia de. Important e do sabor d e cenoura . Em culti vares do t ipo
d e forma çõ es d iversas . com con sequente rtl dução da Bras/lia o teor de açucares varia de 4.5 a 1 2,5 %, valores
qualidade t! produtividade. Vale menCi onar também que o es tes sim il Elre5 aos p.ncoNrados em c \ill ivares americanas.
atraso n El alCecuç ão da opera ção dfl dosbast fl das plantas 6 a 12 %.
em r;:f'.nOllra contribuill para a ocorr ênr;:ia de raizes menores
e d esur1l formes, semlOl'mato defin ido, o que contri bui para Fisiologi a pós- colheita
a queda de qllillidade e de prOdllçiio . Adiciona lmente, o
A prinC ipa l alt eração rls ica qu e o corr e nas ra izes de
r;:u ltivo de c en oura durante o period o mais Quente d o ano
proporciona a obtflnção de raizes mais r;: urt as, !!m relação Cenoura aDós a colheit a e a perda de água. que se inicia na
ao cult iVO d e cenou ra durante o periodo d e inv!!rno . epiderme e se estende posteriormente para os dP.fTlllis tecidos.
Além da redução dll QuabOõde visual. devido 80 m urchamento,
Quant o a ombro v erde el ou roxo. a sua ocorr~ nci a podfl er1lugamento e red ução do diâme t ro, o corre queda da
s er controlada pelo uso de cult ivar e s resisten tes ou por resistência .11 invasão dos tecidos por patógfmos e red ução
meio do emprego da técnica de amontoa , a qUl11impede a da flmleza. Perda de agua da ordem de 4 ti 8 % da m atéria
in ci aência de luz diretamente sobre a parte superi or das fresca IniCiai, para raizes com e sem folhas respectivamente,
raizeS. c omprometem a qualidade Visual do produto. Raizes mais
Entretanto. 11<1 outros c arilct fl res rfllllClQnados Olreti'lment e ooVl:l5 e de m enor diâmetr o perdem água mais rapidamentfl
r;:om 1:1 qu ali da de Visual das raizes de r;:enoura. sendo sua do que raíz es mais vell1as e mais grossas.
2
A taxa respiratÓria do produto hortícola é o principal cenoura em função da taxa respiratória [10-20 mg CO,IKgi
indicador da vida LIUI após a colheita, sendo que produtos hora a 5°CI é considerada como baixa qu,mdo comparada
com maior taxa respiratória, em geral, tem menor com outrilS hortalir:as ITabela 1 I ,
durabilidade pós colheita_ A perecibilldade de raizes de
o calor produzido pela respiração, denominado calor vital, ventila cão) , na selecão de métodos de pre-resfriamento, no
é de cerca de 673 K cal para cada moi de aÇúcar utilizado. desenho e no empilhamento de embalagens_ Como a taxa
Esta qUilntidade de calor deve ser cOllsiderada no resplratÓlla aumenta com o aumento da temperatura, a
dimensionamento de sistemas de transporte e de quantidade de calor vital produzida também aumen t a
refrigeração (capacidade de refrigeração, circulacão de ai, [Tabela 2).
A perda de matéria fresca após a colheita compreende a 70% de UR sem movimentação de ar. após 24 horas,
perda de água pela transpiração e a perda de matéria seca apresentam perda de materla fresca em torno de 2,8-.'),6%
pela respiração, sendo a magnitude do pllmelro processo da materia fr~ca iniCiai, Consrderandl'se que estes valores
mi'llOr em reli'lção ao segundo, A transpiração é Influenciada de perda de maténa fresca comprometem a qualidade visual
em grande parte pelo binômio temperatlJla - umidade do ar das raízes, perdas consideráveis podem ocorrer nestas
(Tabela 31. Raízes de cenOUra armazenadas a 18-22"C e 50- condições, em apenas um dia após a colheita.
,
As principais alterações qurmicas que ocorrern após a precedem a colheita. Por outro lado, a não diminuição do
colheita são: uso de ág\Ja próximo ao período de colheita. pode implicar
em expressIvo aumento da perda de raízes por
• Teor de açúcares: durante o arTllazénamerHo de
apodreCimento causado por microorganismos que causam
cenoura, carboidratos de alto peso molecular sao
podrid6es diversas, entre os qUais Erwinia sp
decompostos em carboidratos de menor peso molecular,
O teor da dissacarideos, como a sacarose décresce As raizes, quando colhid.as precocemente, são mais tenras
durante o armazenamento a ItJngu prazo, enquanto o de e saborosas, porém, devido à menor relação superficiel
monossacarideos, principalmente glicose e frutosa, volume murcham mais rapidamente Além disso, as raízes
aumentmn_ Quanto maior a taxa sacarosei são menores em relação ao padrão da cultivar, o que reduz
monossacarideos, Illaior a durabilidade das raízes após a produçáo total,
a colheila;
A colheita das raizes pode ser manual. semi-mecanizada
• Teur de carotenói,d es: ocorre pequeno aumento do teor ou rnecanlzada. No sistema semi-mecanizado , uma lâmina
de carotenóides durante o armazenamento como p.fp.ito cortante acoplada no sistema hidraúllco do trator ê passad.a
de concentracão, devido;' perda de água pelas raizes. sob as raizes , afofando a terra e facilitando o
desprendimento das mesmas, que, em segUida, sâo
Mesmo sob condições ótimas de armazenamento . ocorre,
puxadas manualmente do canteiro com facilidade. Na
apos alguns meses. uma visivel deterioração da epiderme,
colheita mecanizada, após a passagem da lâmina, as raíze~
devido aoxidação e ao escurecimento dos tecidos
sào puxadaS do canteiro mecanicamente,
superficiais. Este prucesso ê predominantemente oXldatlvo
e mediado por polifenoloxidases. Cenouras mais imaturas No BraSil, predomina a colheita semi-mecanizada nas
são mais susceptiveis. prinCipais regiões de plantio.
Contudo, é relativamente comum no Brasil, a definição da A não remoção das folhas llcelera a perda de água pelas
epoca de colheita das raízes de cenoura prioritariamente raízes. Illesmo quando isto ocorre por um curto período de
com baSe na preço do produto no n lercado, c não no estadia tempo A Insolflcão direta causa o aumento da temperatura
de desenvol\limento da cultura. A decisão de anteClpaçâa
ou retardamento da época de colheita de cada cultivar é
tomada pelo prodwor visando unicamente a maxlmização
,jos seus lucros, sem levar em consideração os aspectos
de qualidade da produto_
,
das raizes. o 'lua ace lera a pard a d e águ a . em especial
durante as épocas IT1l1is seclls ri o ano
- - - -- - ------ - - -- - - - - -- - -,
2. Tanques com ji110 de iigua (Figura 0 4 ): são utilllildils
caixas de água res id enciais , tambores metálic os,
tan qu es de madeira ou de a lvenaria aos quai s é
acoplado um forte jal o de agua . As raíze s são
SllbmetidilS a atrito uma co ntra as outras pela forca da
iÍgua. T ambem ca usam consideráve is danos por abrasão
a lém de queb ra d as réllzes . A c Olitall1H1il ç iio por
palógenos é facilit ada , princ ipalment e se il iÍgUil é
r eci,; I,u:!il sem próvi o tratam ento. MUltélS vezes o s
T anqlle~, sã o co locildos próximos il lélvoura (' a iÍglla
con Taminada por pa tógcnos remlcstCl o s campos de
c ul tivo .
Fm ' unção d lSl o. apO:I sar de l:o ncenHacõe5 tão bai xas como
1 p pm em águ<l lirnpiI serem su ficien tes para q t.:e ocorra
morte dos microorganismos . concantraçôBs da o rdem de
75 · ' 50 ppm ~ão reco mendadas.
A ozonizacão da água pod~ :-;er usada em subS l ll u lção a
c loracão.
,
demonsu ado o ef eito l u ng i ~tat lco (iOlbe o crescimento de
f ungos), mas nào fu ngicida (mata o fungo) do gás ozôniO
sobre Botrytls r:i//wea e Scll1rotinia sclefotiorwn. En tret anto.
us dp.ito3 indesejéveis do ozonio , quando nB form a de g;)s.
so bre a qualidadp. visua l das raíz e s não perm it em
atualment e recomendaçõe3 prá t icas para Slla ut llil ação
nest a fo r m a.
Seleção e classificação
Du rante a se lecão, são des car tada s as ra i zes co m os
s8 glJintes defei t os: d9! erioradil , mu rc ha. deforma d a s.
quebr adas. r ac hada s, ramificil d fl s. co m g a lh as. co m
o mbros verdes ou ro lCOS o u p rovenien t es de plantas q U I-!
em.tiram pendão floral (lIo rescid oS)
,..... --- -
F9". 07 I...·fl· Raizes de ~e"UU' .. (Jeteon_... ""... ..,....,~~ (.0.1 tIef~ CB!
'I' ''t.lod~. 1(.1 M\J'c.o<l~ .O! rachaQos IFJ e rom <,moro ver(Je 1<")
,
A classificaçâo da cenoura, segundo a portaria 76 de
25/02175 , da Ministério dil Agrlculturil e do Abilstecimp.nto,
e f eita em classes {segundo o comprimento e diâmetro das
raizes, Tabela 41 e tipos {segundo a qualidade , Tabela 51,
conforme os segUin t es parâmetros'
9
1. S<lCOS de polietileno ou polipropileno, com 700 mm de 3 Caix<l de papeliío ondulado I com 490 mm de
comprimento c 480 mm de altura Oferecem pouca comprimento, 220 mm de larguró'1 e 350 mm dr! illtura
Ilrnteçiio contró'1 dilnos mecimicos e perdB de iÍgua. As (Flgur:J 08 C) .
mallla!i dos sacos causam danos por ilbrasão na
epiderme das raízes , que também se aLrlLam lJlll<lS 4. Caixa de papelão ondul<ldo 11 com 356 mm de
contras as outras. O carregamento e o empilhamento comprimento, 205 mm de largura e 237 mm de <lltura
são dificultados pelo peso elevado e pelo formato dos (Figura 08-0).
saC05. Esta embalagem predomina na região Nordeste
5. Outras caixas de papelão: cooperativas e associacões
do BraSIL N<l região Sudeste é utiliLada p<lra r~iles de
menor valor comercial (Figur<l 08·A e 1 O-CI. de produtores têm investido no desenho e fabricaciio
de caixas de p<lpelão difercntes das preconizadas pelo
2. Caixa de madeira (tipo KI com dimensões de 495 mm
MinistériO dó'1 AgricultlJril e do Abilstecimento visando
de comprimento, 230 mm de largura, 355 mm de altura
adequar melhor as dimensõcs, aberturas de ventilacão,
(Figura 08-B e 09-Bl. O uso de caixas velhas, com
superflcies áspe'<ls, pregos salientes e lascas, resistência a umidade e ao empilhamento e Impressão
contaminadas com microorganismos patogênicos, de Infoflnações sobre o produto (origem. peso,
causa danos mecânicos e podridões por fungos e classifica\:ão e outros que incluem a propaganda do
~Jacterias. C<lix<ls de tamanho r1i:io padronizado produtor e/ou do distribuidor I (Figura 10 AI.
dificultam o empilhamento e favorecem <l ocorrência de
6. C<liX<lS de plástico (Figura 10 BI : podem ser usadas na
danos durante o transporte (Figura 09-A)
colhelt<l e para o transporte dils r<líLeS em venda direta
para unidades oe v<lrejo. No Brasil, tem se tornado
comum o fornecimento das caixas de plástico ao
produtor pela própria unidade de varejo. Modelos de
váriOS tamanhoS e desenllO estão disponiveis
atualmente no mercado brasileiro.
c no ra •
Jlfoduto:
"
A embalagem em un idades de varei o p ode ser feita na
propriedade agricola no mercado atacadi sla ou no
equ ipament o vareji~la A dec isão sobre onde proceder ,,\
embala(Jem do produto deve cOl1siderilr , en tr e outros , 05
seg uintes fatores :
Armazenamento
A cenoura pode ser armazellada por longo periodo de tempo
quando mantida sob relngeracão . Em condlcào ambiente,
a vida util do produto é de aproximadamente uma semana ,
sendo wnto menor quanto maior tOI a terl1peratu ra e menOl
a Ulnldade lelmi': a.
o Ç~ "I r '" N'''. ,,,na l ,to Pr. ~'L "j~~ de ~rl ~h~~, di E",I,,~I' ''' In; " ,1110.1 0
$0> I :J B I tem
ro Ol "';$sllo ~;l>b iii1f1' s(> luç óe.~ IUIfl> o
dC$.m~oI,mn.·nto susum,Jvld do agwn<:(JÓCIO de h Ol'll'l,cas IJOf ~io
de 9 " ' .fciio, l'dsu l.f1:40 " "anS fef~n{!{. de ç(mhccl menros "
recllO' ogla .• em bcmeUclo ri" 5Dc,çdade.
Loc ~t, n[lc, em Brasil" <I; ~plie "e
um ', a moo r.~pe"'''e,,131 d r , 15
Emp,.,.., B"'s,.,..... tk PeUl\lJ." A{lt'Opecuil/71r
hectares ,,, igA" e; ~ e SBu a I A I)(l'~t óllo, e rJ e ,,\ai ~ In s t al açbes o cupam
CIJ"rm N<Jcional d<r " " 1/,,1, .> dfJ Hort.. lipu 22 ,000 m" de Ar ca (;"(ln~trU l rJ a . O Co n tre, U(l m~ CIlrn Ur] ,J " qu lp"
t'cni c a (iA 60 pe s qul ! aoJores fi !éç n i ~O I C!p" C I ~ I' ~8da. a!u ~nda
1,oI"'/&lerlO 11.. Agr!C"fW,~ e ,/<) AbiJsl""i"'~nto '\8$ d iv e rs~s esp ecial:1 .. (jo:; , da pesQ"isa 100' 00°''''0:; <'1 .
/("'09 BRQ60 C"inPoSI#l7f8 CfP7()J~!PO
~on. 1611385·9fXIO . ~fI)/ /611 SU6740l .. 5562384 A sé ri e C i' c u la, T'cn,çll da Em b rapa H o rt RIIO:;;Is Íl d e lõ ,i n llda
SM."""""'",,,@<><l,brt1pi1.1)1 p" nc;,pa lm '}ntc " IIge o l", !,l o:; .. ,,~ i"'in c;a ~Pr.o,c~~ c~u,n .ãa , ,,,ai.
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