Você está na página 1de 16

Circular Técnica

Outubro 2000 ISSN 1415-3033

Fisiologia e manuseio
pós-colheita de cenoura

M ifza Moreira Lana


Engenheira Agrôn oma, M . Se. Fitotecnica
Jairo Vidal Vieira
Engenheiro Agrônomo, D. Se. Melhoramento
Colheita Manual : Bra zlândi a-DF

Termos para indexação: Daucus carota , cenoura , fisiologia Em países de clima temperado , tradicionalmente a ênfase
pós-colheita, tecnologia pós-colheita. da fase de pós-colheita tem sido a manutenção da qualidade
Index terms : carrot, postharvest phisiology , postharvest do produto durante o armazenamento a longo prazo, de modo
technology. a garantir o abastecimento contínuo durante o ano. No Brasil,
tem-se uma situação distinta visto que , por um lado, há
disponibilidade de produto fresco durante todo o ano e por
Introdução outro lado, é preciso melhorar a qualidade do produto que
está sendo oferecido ao consumidor.
A cenoura está entr~ as hortaliças de maior importância
econômica no Brasil. Em 1998, a área plantada foi de Assim parece que, no caso brasileiro , prioridade deve ser
aproximadamente 23 .000 ha, alçando valores da ordem de dada à melhoria da qualidade das raízes produzidas e ao
US$ 545 milhões, o que corresponde a 0 ,2% do PIB aprimoramento do manuseio pós-colheita, por meio de
(produto interno bruto) agrícola nacional. medidas simples e de baixo custo, para a manutenção da
qualidade durante o processo de comercialização. Os
No Brasil, a disponibilidade de genótipos para variadas
fundamentos de fisiologia vegetal que condicionam a
condições edafoclimáticas tem permitido o cultivo desta
perecibilidade das raízes e as tecnologia s que podem
hortaliça em diferentes regiões e épocas do ano. Entretanto,
contribuir para melhoria deste processo estão descritas
os progressos obtidos no sistema produtivo não foram
ao longo do texto .
acompanhados por desenvolvimento equivalente na área
de pós-colheita . São grandes os desafios para aprimorar a
tecnologia utilizada nesta fase , aumentar a eficiência do Qualidade de raízes para consumo in natura
sistema de comercialização, oferecer um produto de maior A qualidade de qualquer produto hortícola é um caráter
qualidade para o consumidor final , e reduzir as elevadas complexo, resultante da interação de fatores genéticos e
perdas pós-colheita registradas no Brasil. ambientais.
Para cenoura. carac teres rel acionados c om o aspecto au sênciEl ou p reSflnca quase q u e e x c l USi vamente
vi sual dil s ril lze s. a exemplo do tormato. da coloração dependente de contro l e genétic o, poi s são pouc o
externa e int erna . d<l presençfl ou au sencla de ombro Vf~rde. Influoncf8dos pelo meio ambientfl. Como e1\emplo, pode·se
uniformidade de tarnanll O ti li 5uril . s ão os p rin CipaiS Citar a c:ontormar;:;ão do ombro 9 a c:or intflrna d!! r"iz.
determinantes da Qua lidade no m ercado brasileiro. dursnte
Para con sumo i n n atufa, o mercadu brasil eiro tem
o pro c esso dfl comercialização (Figura 01).
preferê'lcla por ra fzes de t ormato cilíndric o, c om 15-22 cm
de comprlmemo fl 3 -4 cm de diamelrO. c om c or laran ja
pronunciada, peQuernl difere n ciação en t r!! as c ores do
x il emll e flo ama e sem defeitos de f orma ç ão como
rac haduras. h lfurcacões e ombro verde.
A t u al me n te , o ut ros c aractere s n ií o d ir e t ame n t e
relacionados com B qualidade visual dOIS raizes dI:! cenoura,
t<tis como conteud o de Cllrotenóides, nivel de terp enóides
fl fflnOi s, brilC (teo r d e só lidos 50 1(l vei s) t êm sido
contflmplados Ilm atlvidadp. s dfl púsqu lsa.
Os CiHotenóides têm sido avaliadas po r suas prop riedades
com o agentes tll1ti-01\idant es, relacionadas .li pre vençao de
algumas doenças fl rfl t ard amflnto d o envfllheClment o, e
também pelo seu valor n utricional com o p rô·vit llmina A
Cult ivares norte·amellcanõs t íp icas apresent am c onteudo
de caro t'enóldes to tais variando de 60 a 1 50 mR /kg No
Brasil, predomina o plantio de cul tiv<lres do tipo BrasHia cujo
com eudo vari a de 6 0 a 80 mg!"g. Pesquisas recente s
rea lizadll!\ nll Embrapa Hor taliças. relacionadas li melhOria
dfl qllalldade de rElIZ, resu ltaram na obtenc ão de cult lvarflS
Para al guns dest es carac t er es , em espec ial aqueles
iHlaptllc1a s iIs cond içõ es tropi c ai s. c om conteúdo de
marcadamente Influenciados pelo ambientfl, o emprego de
c:arot enóides tot ais variando Uf> 110 a 120 mgl"g .
tll cnlcas de cultiVO apropnadas pode garantir ao consumidor
f ina l uma melhor qualidade de raiz. A ssim, ca racteres como Os t erp enóid es es tilo re lilclOnildos com o sabor e o
t amanho de raiz , jncid~nc i a de ombro verd e eiou rox o e aroml:l da c enoura . alêm d e serem Im p ort ant es c om o
d eformações diversas podem ser parcialmentfl contr olados agentes i'"libidores da formação dfl tumOfes em humanos.
utilizando-s e t écnicas <ldequadas de cultivo . A possibilidade de melhoria dest e carat ef fOI flv idenci ada
pela determinação de variabilidade gen6tica pllr8 o mp.smo .
Para tamanho de ra iz, o em prtlgo d tl ttSpaç:am\:lnto s maiores
tiniU! plant as, em geral, p ro piCiam a ob tenção de raizes o teor d e Cl çucares solúveis totais é outro componen te
ma io re s e d e s uni fo rme s co m al t a Ir eqü ênc ia de. Important e do sabor d e cenoura . Em culti vares do t ipo
d e forma çõ es d iversas . com con sequente rtl dução da Bras/lia o teor de açucares varia de 4.5 a 1 2,5 %, valores
qualidade t! produtividade. Vale menCi onar também que o es tes sim il Elre5 aos p.ncoNrados em c \ill ivares americanas.
atraso n El alCecuç ão da opera ção dfl dosbast fl das plantas 6 a 12 %.
em r;:f'.nOllra contribuill para a ocorr ênr;:ia de raizes menores
e d esur1l formes, semlOl'mato defin ido, o que contri bui para Fisiologi a pós- colheita
a queda de qllillidade e de prOdllçiio . Adiciona lmente, o
A prinC ipa l alt eração rls ica qu e o corr e nas ra izes de
r;:u ltivo de c en oura durante o period o mais Quente d o ano
proporciona a obtflnção de raizes mais r;: urt as, !!m relação Cenoura aDós a colheit a e a perda de água. que se inicia na
ao cult iVO d e cenou ra durante o periodo d e inv!!rno . epiderme e se estende posteriormente para os dP.fTlllis tecidos.
Além da redução dll QuabOõde visual. devido 80 m urchamento,
Quant o a ombro v erde el ou roxo. a sua ocorr~ nci a podfl er1lugamento e red ução do diâme t ro, o corre queda da
s er controlada pelo uso de cult ivar e s resisten tes ou por resistência .11 invasão dos tecidos por patógfmos e red ução
meio do emprego da técnica de amontoa , a qUl11impede a da flmleza. Perda de agua da ordem de 4 ti 8 % da m atéria
in ci aência de luz diretamente sobre a parte superi or das fresca IniCiai, para raizes com e sem folhas respectivamente,
raizeS. c omprometem a qualidade Visual do produto. Raizes mais
Entretanto. 11<1 outros c arilct fl res rfllllClQnados Olreti'lment e ooVl:l5 e de m enor diâmetr o perdem água mais rapidamentfl
r;:om 1:1 qu ali da de Visual das raizes de r;:enoura. sendo sua do que raíz es mais vell1as e mais grossas.

2
A taxa respiratÓria do produto hortícola é o principal cenoura em função da taxa respiratória [10-20 mg CO,IKgi
indicador da vida LIUI após a colheita, sendo que produtos hora a 5°CI é considerada como baixa qu,mdo comparada
com maior taxa respiratória, em geral, tem menor com outrilS hortalir:as ITabela 1 I ,
durabilidade pós colheita_ A perecibilldade de raizes de

Tabela 1 Classificação de hortalicas em funcão da taxa respiratória*

Classe Taxa Respiratória Hortaliça


Iml CO,lKg_h a 5°C)
muito baixa Illenor que 5 batata, cebola, alho
baixa 5-10 cenoura, beterraba,
repolho , abóbora, pepino
moderada 10-20 couve-flor, quiabo, berinjela
alta 20-30 alcachofra, couve-de-
bruxelas, espinafre
muito alta maior que 30 aspargo, milho verde, brócoli

• Fonte: Adaptado de Kader, 1987,

o calor produzido pela respiração, denominado calor vital, ventila cão) , na selecão de métodos de pre-resfriamento, no
é de cerca de 673 K cal para cada moi de aÇúcar utilizado. desenho e no empilhamento de embalagens_ Como a taxa
Esta qUilntidade de calor deve ser cOllsiderada no resplratÓlla aumenta com o aumento da temperatura, a
dimensionamento de sistemas de transporte e de quantidade de calor vital produzida também aumen t a
refrigeração (capacidade de refrigeração, circulacão de ai, [Tabela 2).

Tabela 2 - Ouantidade de calor liberado por raizes de cenoura em funcão da temperatura*

Temperatura (' C) 4.4 10 15,6 21,1

Calor [Kcal) 1083,12 1586,90 2191,43

• Fonte: Avelar Filho, 1988,

A perda de matéria fresca após a colheita compreende a 70% de UR sem movimentação de ar. após 24 horas,
perda de água pela transpiração e a perda de matéria seca apresentam perda de materla fresca em torno de 2,8-.'),6%
pela respiração, sendo a magnitude do pllmelro processo da materia fr~ca iniCiai, Consrderandl'se que estes valores
mi'llOr em reli'lção ao segundo, A transpiração é Influenciada de perda de maténa fresca comprometem a qualidade visual
em grande parte pelo binômio temperatlJla - umidade do ar das raízes, perdas consideráveis podem ocorrer nestas
(Tabela 31. Raízes de cenOUra armazenadas a 18-22"C e 50- condições, em apenas um dia após a colheita.

Tabela 3 Perda de matéria fresca 1% da maténa fresca Illlclall de cenoura em 24 horas


em função da temperatura e da umidade relativa do ar 4

Umidade Relativa do Perda de Matéria Fresei! (% do valor inicial)


Ambiente [%1
OA-'C 10" C 25 ° C

55% UR 0,41 2 ,28 6,19


75% UR 0,22 1.07 3,62

85% UR 0,11 0,57 1.94

· Fonte, Muller, 1982

,
As principais alterações qurmicas que ocorrern após a precedem a colheita. Por outro lado, a não diminuição do
colheita são: uso de ág\Ja próximo ao período de colheita. pode implicar
em expressIvo aumento da perda de raízes por
• Teor de açúcares: durante o arTllazénamerHo de
apodreCimento causado por microorganismos que causam
cenoura, carboidratos de alto peso molecular sao
podrid6es diversas, entre os qUais Erwinia sp
decompostos em carboidratos de menor peso molecular,
O teor da dissacarideos, como a sacarose décresce As raizes, quando colhid.as precocemente, são mais tenras
durante o armazenamento a ItJngu prazo, enquanto o de e saborosas, porém, devido à menor relação superficiel
monossacarideos, principalmente glicose e frutosa, volume murcham mais rapidamente Além disso, as raízes
aumentmn_ Quanto maior a taxa sacarosei são menores em relação ao padrão da cultivar, o que reduz
monossacarideos, Illaior a durabilidade das raízes após a produçáo total,
a colheila;
A colheita das raizes pode ser manual. semi-mecanizada
• Teur de carotenói,d es: ocorre pequeno aumento do teor ou rnecanlzada. No sistema semi-mecanizado , uma lâmina
de carotenóides durante o armazenamento como p.fp.ito cortante acoplada no sistema hidraúllco do trator ê passad.a
de concentracão, devido;' perda de água pelas raizes. sob as raizes , afofando a terra e facilitando o
desprendimento das mesmas, que, em segUida, sâo
Mesmo sob condições ótimas de armazenamento . ocorre,
puxadas manualmente do canteiro com facilidade. Na
apos alguns meses. uma visivel deterioração da epiderme,
colheita mecanizada, após a passagem da lâmina, as raíze~
devido aoxidação e ao escurecimento dos tecidos
sào puxadaS do canteiro mecanicamente,
superficiais. Este prucesso ê predominantemente oXldatlvo
e mediado por polifenoloxidases. Cenouras mais imaturas No BraSil, predomina a colheita semi-mecanizada nas
são mais susceptiveis. prinCipais regiões de plantio.

o manuseio adequado durante o processo de colheita é


Colheita: ponto de colheita e manuseio essencial para a manutenção da qualidade das raizes.
Danos por abrasão e cortes, devido ao uso de contentores
A colheita de cenoura, para cultivares utilizadas no Brasil,
com superficies ásperas ou manuseio excessivo do produto,
tem sido efetuada de 80 a 120 dias após a semeadura,
facilitâm a perda de água das raizes, além de se tornarem
dependendo da cultivar , das condições climátic:as e dos
porta de entrada de patógenos,
tratos culturais. O ponto de colheita, que carresponde ao
tamanho de raiz associado com a miÍxima qualidade, é Logo após a colheita, as folhas devem ser destacadas das
atingido quando hit llmarelecimento e secamento das folhas raizes e estas mantidas a sombra ou protegidas 0<1
mais velhas e o arqueamento das folllas mai!'. nuvas, ill50lflção dirflla Irigura 02),

Contudo, é relativamente comum no Brasil, a definição da A não remoção das folhas llcelera a perda de água pelas
epoca de colheita das raízes de cenoura prioritariamente raízes. Illesmo quando isto ocorre por um curto período de
com baSe na preço do produto no n lercado, c não no estadia tempo A Insolflcão direta causa o aumento da temperatura
de desenvol\limento da cultura. A decisão de anteClpaçâa
ou retardamento da época de colheita de cada cultivar é
tomada pelo prodwor visando unicamente a maxlmização
,jos seus lucros, sem levar em consideração os aspectos
de qualidade da produto_

Em geral, as raizes de cenoura para consumo in natura.


quando colhidas nll época adequada , apresentam maior
capacidade de armazenamento do que quando colhidas
precoce ou tardiamente, em relação ao recomendado para
cada cultivar ,

o atraso da colheita prejudica a qualidade das raizes que


ficam mais grossas e mais fibrosas, Adicionalmente, a
qualidade visual das raízes mais velllas é prejudicada pelfl
formacão de rad,celas secundárias. Este fato é acentuado
quando há um aumento do turno de rega nos dias que

,
das raizes. o 'lua ace lera a pard a d e águ a . em especial
durante as épocas IT1l1is seclls ri o ano

o cOfte cUl dauoso d as tolhas . ao Invés do arr an qu io o u


q uebra rl a:- ma:-ma:-, pn ssibilitll /I o utencão de um prod uto
d e m elh o r as p ec t o vlsu lI l e c o m m a IOr p o tenc ial d e L<lr.~1 dn ",.. n."" e da...,I., .. " M
arm azenamenlO. Apes ar de não ser p raticad a em larga ",-.Ios oml>ll.ooo
esca l a , est a operação, embora o n e r osa. t em s id o
empregada para atel lrler determ inados nichos ue mercado. f------------ -- ---- ---------
A elevação d a um idade ri,., solo ", c apacidad e de c ampo.
no d ia anterior à daTa pr eVISTa para a col h eIT<l . facil ita o
I
arran c amen t o das r a i ze s Es t a t éc nic a <lum enta a
dur<lbdidade pós-c o lheila, v islO q ue raiz es submetidas à
t ------, Loc:. riu pMcl~B;. ".,.,,~"n.
: ... ~.;.:" I.~.~em. '.O~!I'I'"
es tr esse h fdnco apresontam ma ior tllx a rie nerd<l d ~ iig ua : 0"",,10.""'<1.• " ,~ ",~~ ",.,
durante o armazenam ento. Entretanto, raiz~s tú rgidHS siio
ma ,s s u sc optívOI S a r achaduras e q1ll9br<l. NtJste C<lSO .
cUldHdo especia l deve ser dis p ensado à regulagem da
vel OC idade do lavador e ao manuseio d<ls riliz es durante a
lavag em. seleç:iío e emtJrrlagem. de modo a redUZir as •
perdas n eS l a ra sa .

Prepara do produto para o mercado fI


o p rep aro d as ra i zes par ll envio ao merc<ldo envol v e ilS
seguintes o pe' açõ es: lavlIgem . seleçiio . cla SSi fic aç ão e
A, r.~ r.r.nn,: ~ P . '~ l"nll"U
embalag em . Estas oper acõ es silo r ealizadi,l s em loc ais
POPV ~ ~ 1'0""".'
d istin tos o u em uma c asa de emllal agem (P<Jcking ho useJ. ..Ied",
Essa c asa de emblllagem pode ser um Simp les ga lpão
coll ert o próx imo à lavou ra ou at é url'la c on s tr ução m aior
em que p art e ou toria s e!,;uls operllçôes são m ec anizadas

NiI Fig ur a 03 e /lpreSanTlldil uma p lan ta basic a de uma


ca sa de embala g em . Nest a . as á roa s d e r ecepcão e F,g'" a 03 PI. "'.. w, ...... <l. u"'. o.... ~ •• "b. '",.IO '" "" ,_,uc,·O P"" " .
expedicão estão separadas a lo c alizadas em extrem idades A&r"ad~ d. FA0i19931

opos tas, evitando assim li co ntaminação do produto limpo


e em balado pelo pr odut o vin do elo cllmpo. Es ta d isposicão
Lavagem
tilmbérl\ facilita o trans i to dos opíl radores. da ca rga e dos
Mêtodos de Lavagem
ve ir.u los de transpClrt e.
A lavagem de canou ra n o Bras il é rea lizada n as seguintes
Tão Importante quanto a Il mpaza do p roduto ê a limpeza e
modalidad es:
sanitiz ação da casa de emba lagem. A desinfestação dos
equipHmento s e do amb ient a e 11 remoçiío de detritos 1. SélCOS d s fibrll S sintét icHs Oll naturais , onde as c en ouras
ve getais par a o li mlnar fon Tes de inó c ulo aurnenT1lm il são acond icionadas. SEio movimen t ados m anualmente
eficiéllci a de rnedidH s posteriores d e con tro le de doel1cHs_ dentro de tanque s rjo água, Este sistem il é de bai)(o
cus t o. m as aprase n ta s érias l im i t acõ es. Danos
Para hlgrel11z8cilo do 8mbieme deve·se u tilllar de t erge nte mecânicos co nsiderávals siio causa dos às raizes devido
e água 4 uente so b press ão , O utr a alternati v a e o uso de :J abr asão . o Que jun tam an t e co m o u so de água
hipocloft to de sódio (0 .025 % de clo ro ativo l ou d lglucon ato c o ntaminad a . f aCili ta a in f ecção por Erw llJla e outros
d e cl o ro h o xirl ina (STerilanl a 0.02 %. N o c aso de usar- se p atógen os. Os danos ca usados á epiderm e d a r aiz
hipoclor ilO de sódio, I)S equipamentos m etálic os devem ser acele r am a p er d a de ag u a e provoca m ap<lrência
posterior m ente enx aguados co m aglla limpa po is o clo ro é esbrm lQtJ lçada nas cen our as em pOUCIlS horas. Es te
co rrOS IVO. sistema aplesenta poucas poSSibilidades de melhOria .

- - - -- - ------ - - -- - - - - -- - -,
2. Tanques com ji110 de iigua (Figura 0 4 ): são utilllildils
caixas de água res id enciais , tambores metálic os,
tan qu es de madeira ou de a lvenaria aos quai s é
acoplado um forte jal o de agua . As raíze s são
SllbmetidilS a atrito uma co ntra as outras pela forca da
iÍgua. T ambem ca usam consideráve is danos por abrasão
a lém de queb ra d as réllzes . A c Olitall1H1il ç iio por
palógenos é facilit ada , princ ipalment e se il iÍgUil é
r eci,; I,u:!il sem próvi o tratam ento. MUltélS vezes o s
T anqlle~, sã o co locildos próximos il lélvoura (' a iÍglla
con Taminada por pa tógcnos remlcstCl o s campos de
c ul tivo .

3. lavadores cilíndricos (F igu ra 05 A -BI: a limpeza das


raizes tarnbém ocorre pelo alTlto en t re as raizes e entre
as ralze5 e a água IIljet,-rda sob p re sslio. Também
,~:::ll.JS élm danos por abrasa0 . mas a quebra uas raizes é
menor qllando se controlil adequildamente il pre ssão
da água.

4 . L]Vil(l or es (Ie ll stci ril (F lguril 06 A FI· as r alze:; se


m (N lrlHlf l tilm sobr e esterr.1~ rf!Vestlrl as cnm esco vas de
pelo fina e il agua c ils pcrg ida sobr e ilS rillz c.~ por
chuve iros colocados sobre ilS esteiras . E~te siste m a
c au sa menos danos eis rilíze s e pernllte op er élr cOIn
g randes quantidades de prmlulo . E po ~ sív,,1 adilpta r
slstelnél S de aplica ção de produto s qlJlmlcos.

A águ a de lavageln deve estar , preferenciallnen te . a


t emperatu ra bellxa . se posslvel prÓXlfIlil il O°e, pa r a
prDmover o pr ó-resfri amento das rilízes, removemlo o
calor de c. ampo . A rem ocão do c alor de c.)mpn log o apó s
;-j c olheita reduz as taxas re Spiratória s e dlO trnllsplracão

e co ntribUI d e manelriJ Slgnlfi CCl tlva pilr él o aumento dél


durabi l idad e do produtu . Além di SSO, ao reduzir Cl
temperiltura d<ls raízes, diminUI o temp o necess ário para
eqUilibrar <l temperatura da s c âmara s de rcfrrg erélçào,
q llando se fa L armaLl~l1all1el1t(J refrigerad o .

Em qual5quer dos sistema:; de lavagem o emprego (l e agu il


clorilda é recomendável paril evi tél r contilrTllnacão pela
flg uel , pelo s equipam entos e por ra íz es já cont am llladil S
O LISO de clor o n a aguCI d e lavagem nrlo elim l nil
microorgilnlsmos estabel ec ido s no produto, a ex emplo de
infcccõe5 lillC nt es 01 1quiescentes e propjgulos pr es ent es
em Fe rimentos do p roduto. O emprego de d,)U.1 c lora(i a
promove a limpe7a super f icia l das rilízes , il desini esta cao
da águ a de lavagem e dos equipamentos .

A forma d" cloro mais USadd é o hipoclorito de SÓ diO , que <lO


se d ec ompor na água, da orl9"m a for ma ativ a. co nhecidil
COIlIO cl oro disponível ou cloro livre A conccntrClciío de cloro
ativo é redUZida com o aumento do pH, com o aumento da
temperatura e corl a pre senca de material organico na agua.
f,ll'U" 06 IA-f ) la,a~' ~ •• t~,,", Oe.cO"ellO ,nl'f1'o IA,. Itf, "",,,. la0.oQ"m (81
3e",,,,Oo I"vagem co ,,., .n ll ,...c"" a o oocov" lei 0!I<;<>g"'''' e "'~'c""Oo ~ a prod LJto.
a .. " " ' o~. ID ~ E' • • o l oo~n dc""o, Ir,

Fm ' unção d lSl o. apO:I sar de l:o ncenHacõe5 tão bai xas como
1 p pm em águ<l lirnpiI serem su ficien tes para q t.:e ocorra
morte dos microorganismos . concantraçôBs da o rdem de
75 · ' 50 ppm ~ão reco mendadas.
A ozonizacão da água pod~ :-;er usada em subS l ll u lção a
c loracão.

A adição de Drodulo~ Qu tn 1tco~ rell lstrados E" If~:()men rlados


p<lra uso em cenour a após a colheita dBv~ ser fella apõ s a
levage m . torn ando -se o cu id ado de d ren ar a ág ua e m
excesso sob re as ra I Z~ 5. para evi t ar a dIluição do pro d uto
qUllnico" O bacteri ci da Kas ugarnlClna e (J 1"lnico principIo
ativo registrado pllra controle de doençfl~ pós-c olh eita em
conounl. O periodo dB care!lcla des t e prodmo ~ d~ 48
horas. Dependendo da d istanCia entre a região da produçã o
e o mercado consumidor" a cenoura pode ser adqUlnda pelo
conliumid or em perío do de tem po Inl erlor a 48 11Oral; após
a a p llcaói o do bacter iCida . tra 7on d o co nse quências
danosas para a sua sat.i d~"

T~ndo em vista ~St es pr O bl elT1~S" t ê m -5 8 proc u r ado


alt~rna t i va!ó para o CürHr ole das dO~lll,;a~ pó s-colheita. FOI

,
demonsu ado o ef eito l u ng i ~tat lco (iOlbe o crescimento de
f ungos), mas nào fu ngicida (mata o fungo) do gás ozôniO
sobre Botrytls r:i//wea e Scll1rotinia sclefotiorwn. En tret anto.
us dp.ito3 indesejéveis do ozonio , quando nB form a de g;)s.
so bre a qualidadp. visua l das raíz e s não perm it em
atualment e recomendaçõe3 prá t icas para Slla ut llil ação
nest a fo r m a.

A nt~s de embalar as rarzes, dev e -se proc~de l .:. secilgem


su perf icial d as m esmas, princ ipalmenTe se es tas forem
ser mantidas sem refr i gerac ão e/o u em ambientes e/o u
embalagens pouco vp.ntilados .

Para quantidade;; neql'f.na.s de prOdllto pOde -se usar uma


pl atalmma de m adeira r ipad a. dp. billnb\l ou t ela m etálica .
Em c a sas de e mbalagem maiores. e COInum o uso d e
ven tiladores acopladO;; II mesa de clI'Issificaç50 das .aizes.

Seleção e classificação
Du rante a se lecão, são des car tada s as ra i zes co m os
s8 glJintes defei t os: d9! erioradil , mu rc ha. deforma d a s.
quebr adas. r ac hada s, ramificil d fl s. co m g a lh as. co m
o mbros verdes ou ro lCOS o u p rovenien t es de plantas q U I-!
em.tiram pendão floral (lIo rescid oS)

,..... --- -
F9". 07 I...·fl· Raizes de ~e"UU' .. (Jeteon_... ""... ..,....,~~ (.0.1 tIef~ CB!
'I' ''t.lod~. 1(.1 M\J'c.o<l~ .O! rachaQos IFJ e rom <,moro ver(Je 1<")

,
A classificaçâo da cenoura, segundo a portaria 76 de
25/02175 , da Ministério dil Agrlculturil e do Abilstecimp.nto,
e f eita em classes {segundo o comprimento e diâmetro das
raizes, Tabela 41 e tipos {segundo a qualidade , Tabela 51,
conforme os segUin t es parâmetros'

Tabela 4: Distribuição em classes

Classes Comprimento {cm) Diârr\etro (em)

Longa 17-25 < 5.0


Média 12-1 7 > 2,5
Curta 5·12 > 1.0

Tabela 5: Distribuição em tipos


--
Defeitos Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4
Extra EspeCial
Raiz rachada O O O O
Raiz deteriorada O O O 3
Rai z deformada O 5 la 15
RaiZ murcha O 2 5 10
RaiZ com danos
mecânicas
e/ou pragas O 2 5 5
Raiz com cor verde
,
e/ou arroxeada
Raiz co m radícula 2
2
5
8
8
10
la ,,
I

A existência de diferenças regionais, aliad a à baixa exigência


do consumidor final em termos de padronização e Qualidad e
das ralze~, drtlculla a adoçào de um unlco sis t ema de
classificaçâo de cenoura no pais. O Que se observa. na
maioria das regiões pro du toras de cenoura (la Brasil. é a
não adoção da claSSificação oficiai do Minlstêrlo da
Agri c ultura e do Abas tecim ento. Predomina a claSSificação
feita pelo produtor ou pelo comerciante, de acordo com
crltenos próprios ou regionais.
A desuniformidade e a falta de padronizaçào do produto
dificultam a comercialização a longa distânCia, eXigem
inspeç ão da mercadoria pelo c omprad or e dificult am a
,,
aloe aciio de p'odutos diferenciados paro mercados com
exigências específicils_
I
Embalagens
As seguintes embalagens são utilizadas para t rilnsporte e
comerciallzacao de cenoura no BraSil, em lInldades
atacadistas. sendo as 4 primeiras [Figura 08 A-O) admitidas
ngur. e IA-DI - [ "' b " '''9<'~' p"r " tr " "port~ " """ ,. rCl ",,,"çi\o d. c ~ r"X ~. ap,,,,'..oo,
oficialmente pelo MinistériO da Agricultura e do po lo Mn i"",io da A."eLJIt"r. c do A~ "o"m c n'o_ Soco d. poll . til on" IAI, C, i, " K
Abastecimento IPortarla nU 76, 25/02/7bj. 161 , C",,~ ~"pcl li o I ICI, C"'X" d o ~"P o l;\u 11101. For" ", Porta" . n" 76, 25,'OZ"75

9
1. S<lCOS de polietileno ou polipropileno, com 700 mm de 3 Caix<l de papeliío ondulado I com 490 mm de
comprimento c 480 mm de altura Oferecem pouca comprimento, 220 mm de larguró'1 e 350 mm dr! illtura
Ilrnteçiio contró'1 dilnos mecimicos e perdB de iÍgua. As (Flgur:J 08 C) .
mallla!i dos sacos causam danos por ilbrasão na
epiderme das raízes , que também se aLrlLam lJlll<lS 4. Caixa de papelão ondul<ldo 11 com 356 mm de
contras as outras. O carregamento e o empilhamento comprimento, 205 mm de largura e 237 mm de <lltura
são dificultados pelo peso elevado e pelo formato dos (Figura 08-0).
saC05. Esta embalagem predomina na região Nordeste
5. Outras caixas de papelão: cooperativas e associacões
do BraSIL N<l região Sudeste é utiliLada p<lra r~iles de
menor valor comercial (Figur<l 08·A e 1 O-CI. de produtores têm investido no desenho e fabricaciio
de caixas de p<lpelão difercntes das preconizadas pelo
2. Caixa de madeira (tipo KI com dimensões de 495 mm
MinistériO dó'1 AgricultlJril e do Abilstecimento visando
de comprimento, 230 mm de largura, 355 mm de altura
adequar melhor as dimensõcs, aberturas de ventilacão,
(Figura 08-B e 09-Bl. O uso de caixas velhas, com
superflcies áspe'<ls, pregos salientes e lascas, resistência a umidade e ao empilhamento e Impressão
contaminadas com microorganismos patogênicos, de Infoflnações sobre o produto (origem. peso,
causa danos mecânicos e podridões por fungos e classifica\:ão e outros que incluem a propaganda do
~Jacterias. C<lix<ls de tamanho r1i:io padronizado produtor e/ou do distribuidor I (Figura 10 AI.
dificultam o empilhamento e favorecem <l ocorrência de
6. C<liX<lS de plástico (Figura 10 BI : podem ser usadas na
danos durante o transporte (Figura 09-A)
colhelt<l e para o transporte dils r<líLeS em venda direta
para unidades oe v<lrejo. No Brasil, tem se tornado
comum o fornecimento das caixas de plástico ao
produtor pela própria unidade de varejo. Modelos de
váriOS tamanhoS e desenllO estão disponiveis
atualmente no mercado brasileiro.

Com o objetivo de agiliL<lr o sistema de distribuição e


com e rciallLação e m<lnter a qU<llidade do produto
acondiCionado, hiÍ uma tendênCia mundial crescente ao uso
de ernbala!]ens p<ldronizadils, paletitáveis, com mellOr peso
Hquldo etn relilcilo ao iltualrnr1llte utiliLauo, contendo
mlormaçõr;s sobrr! () prorluto, de rnoclo a atender as
exigências do código nacional do consumidor.
A tomada de decisilo pelo produtor ou pelo comerCiante
quanto à mudança da embalagem em uso deve levar em
consideração unla série de fatores, dentre os quais:

• Imp<lcto d<l nova embalagem sobre a qualidade do


produto acondicionado;
• Percepcão pelo consumidor d<J melhoflil obtida na
qUiJildw:Je do produto, em decorréncia da mudançil rio
errrbal<lgenl;
• DiferenCiai de preço do produto final, decorrente da
<ldocão da nova embalagem:
• Custo da nova embalagem versus o valor económico das
perd,as pos-colh.;!ltil que dcixar:l (' de ocorrer, caso se
utilize a nova embalageln:
• Possibilidade de utilizacão da mesma embalagem pilra
outros produtos, de modo a produLir grande numero de
Unid'ldes e consequentf1lnr!ntr: rr;duzir o çusto ur1irário;
• Custos de <lrm<lLenalnento, montagem, limpeta e
transporte da elnbalagem vazia e
f i~ur~ 09 IA) - c,,,. li>,' K. ""ja, cc"" P'"iJ'·"" I;,,,,,,, . oxco,"" ~o Dr~duto o • Disponibilid<ldo de suprimento regular da nova
~ "..,ilh . m ,,"'o "xoo"eto. I~I C" ....,l"~< ""um",l., '",m, ,,,h" °hn". ,... c. ". "
ernbalagem .
• Não ulllliar C<,U l<:('IS de madi'lllil m o lhad as. SUlas de l err a
OUcom res tos vt:!getél IS;

• Não t!lI1halar o pro d uto molha,io, prUlClpalrnf'lnTI1 S'l a


em b alag om não p er m Itir a ve nt ilação ad equa d a d o

c no ra •
Jlfoduto:

N ~o coloca r quantidade excessiv<l de prod uto nas


cai xa s:

• R ~speit a r a Ca iJacrdade d e emiJi l11a lll ~l1trJ rndl eil d il pelo


l abllcan l t': e

• Empllh<i! as cai xas de modo éI perm ll lr !'I v~lll il açà(l entre


e las .

Para a emhatflnem em umdades ri" v arejo po rte se 11llliz(1I


lilmt':s I lo; .iveis rl e plást ico. rarles " li ' :i'lixl:ll it!> 1}I;js l lr.ilS
(Fig u ra 1 I A · C).

Os fi lmes de plástiCO representam li m a barroira ao flux o


rl e gase s De i'$p ec lal interesse são os el e'I OS sobre os
flux os d e oX igê nio , rliõx ido de c arbono e va pOr de água ,
Co m o O fluxo dt':s l es ga ses é re5t rl ng lrlo pt': lo filrn " de
pl ástiCO, as COnC",ntlac6es de dlrh:iclo d e C9rtr ono e d e v apor
d ~ ág ua a UfIl"n tan l na atmüsf"r a Inler na rlit etn balag em.
enqu anto a COtlCerHrac ão de oxigêmo d.mlnuI A m agnltude
desI 8S aherações e l uncão da perm!!ab,hd adt': do plãstico,
da l em p"ra tu ra e u m idade d o produ to e d o ambien te. das
l axa s rt':sp lr atÓfll'l e If allsprralórr a d o p rol.1uto, da r elacào
ell H e mil<;SiI 1'1 0 produ to f; ;'tre,] 5" p,," ";;111 ~f a harr eir a,
clonlre Olmos lalOras _

Os film es co mo PVC e polietil e no d e baixa d ensi dade


atendem às eXigênC ia s de fl uxo g aso so da Ce nOUf<l , Vist o
qUt: est" ap r esen ta ba ixa taxa w splrat ó ri a, d esde que

adequtldOli. quam o a permeabllld adu a CO _ e a 1, podem


não atender ás eXigênCi as de Huxo gasoso da cenour a sob
°
m iln lida so b t ~ i tige ta ção. Entret ant o, m esm o os f ilmes

a!> c ondiçõ es de al ta lemper at ura at ingIdas d uranta o


I ranspoMe e a cJlstriblliç.'lo Essas cond ições podem result ar
n a fo rm ação d e a t mos fer as a nóxlC fl::; (de h clit"n il rl ~
oXlgênlOI no In to lof da embalagem . o quo ["lOdo rI:tr inido a
um processo d e f ,~rm(;n t açii(). H á maior f)rnba b ilrrla rlf< riR
que ocorra es t a Sit uação par3 cenO \l m mlnim3 mente
pr oc essa da (r a lada. picada ou f aliada). pO IS a télxa
respirat ór ia deste tipO de produto f! su per'ior ao d o produto
Inteiro, SFrndo m ll lor a probabll idéldft do ráiJldO co nsumo do
~ g.~" 'O'" c, €m~"',..<I"'" com,,"'''''" "o.~., Q" ~ \1 ""'110"0 e ::<!'"'e<óal"'ü ,
oxig6nio da al mosfera inter na da emhalay em.
d~ ~ e" ",," ...... "~> <Je ,,~~pl.io i A! C;>o' " "" ~11i<', c n in i p OM.M M ,~h •• lU

A barl eir<! r"presentada pelo f ilm e plásIICto rOd1l 7 a perda


o manuseio ad equado da embalagem é essenó al Dafa qlll': d e ag ua pa r a o a mb iente e au men l a 11 u m id ade d a
se m an to nha a q ualidade d o p roduto nelA COntrd o_ A ssim a t m o sfera i n t ern a da e m b a lagem Con rl lcões q u e
sen do. os seguintes cui dados d evl:! tn ~ r c onsrd t:!ra dos: f avorecem a tr ansp iração. como alt a temperatura e o uso
• L,:!v(tl t:! h 'g.en,,,ar periodicamente as car)( é!S o1{' lllásl lco; d e fil mes COI ,", baix a perm eélbihrlarle li v ftpor d u água, pOdem
levar li COIlI.1.. nsacâo ria umidade no Intf!nor da em balagem,
Arm ilzcn ar as r: alxa s de plást ico fim local so mbr t:! ado; Al ér)) d e al!t':rar as propriedades de barr ulra do film !; . a
• Não ul,h 7ar ca ixas quebrada s, CO Il\ superfí cies áspe ras con d ensação de agu a, no film e e n o I) roduto, favo rec e a
ou r;o rt an tes; prolif eraçiio d e pl'llÓgenos .

"
A embalagem em un idades de varei o p ode ser feita na
propriedade agricola no mercado atacadi sla ou no
equ ipament o vareji~la A dec isão sobre onde proceder ,,\
embala(Jem do produto deve cOl1siderilr , en tr e outros , 05
seg uintes fatores :

• Disponibilidade de tran sporte ,efligerado: o produto


embalado ern fi lme pl;btlco deve ~er transportad o à
bal)(a tempe ra tura. Quanr10 n trill1Spor1e não P.
refr ige r ado deve -s e. preft~re ll C l almerlte, embala i
próximo ao ponto de venda:
A embal&Jem, quando realizada na pro[medade agricola
pe rmi te ao rllodutol es tabel ecei uma marca própria , o
que pode conferir uma identidade ao produto durante a
r::omerd,'1117ilÇã o e

• Disponibilldilde de espaléo para equipamentos e mão-de


obra.

A embalagem das ra(zes de cenoura po~sibilita a agi lidade


do processo de compra e ccniere maior prat iCidade ao
produlo . Enlrelanto, co mo o preço do produto embala do é
rl1alor , é de se esperar m aior retorno economlCO desti1
pratica em soc iedades urbanas industr ializadas. com
grande percentual de mulheres Inseridas nu mercado de
trabalho , e em populações com dito poder aquisitivo.

Armazenamento
A cenoura pode ser armazellada por longo periodo de tempo
quando mantida sob relngeracão . Em condlcào ambiente,
a vida util do produto é de aproximadamente uma semana ,
sendo wnto menor quanto maior tOI a terl1peratu ra e menOl
a Ulnldade lelmi': a.

o prF.- l esf mln1ento das r il lzes logo apó s il colhellil tÍ


fu ndamental para a manutenção da qualidade do produto por
ma ior período de telnpo e pJra o 5ucesso do
armil Zerli!mentn. Além de remover o r:il lol de Cilmpü , f'
consequentemente, reduLII a laxiI de deterlOl ;Kiio o pré-
resfriamento permlW que o produto seja colocadu na câ rnilli! -
fria c om tempe ratur a pró)(ima à temperatura sol) a qual será
armazenado . Quanto maior a d,ferellça enue a tempera tu ra
do produto e a da câmara- fria , mais dihcil será o con t ro le e
a manutenção da temperatura deseja ela, 111al S lento se riÍ Co
res friamento e Inal5 acel e rad a seré\ a lransplra c âo e o
cor1seqClente Illurc hamcnl o elo produto arn1aLen8do.

Dentr e os metod05 de pré-resfrlamerllo , ú hl dro-


reslriamento e o mais uti lizado para cenou ra. M elhores
resu lta dos são o bt idos quando a agua e resfriad a a
telnperaturas plóx,ma5 a O 1 'C Ouando lIão é posslvel
resfllar a <igua, a p rópria água de lilvagem, â temperatur a
am b iente, promove a remoção parCial do calor de ca mpo,
FI~ ''' "
I I IA C I ElntM I,lIJOl'" Pi<. com"'Ci,"Z8oc80 " o ' ..... :0 · 111m<! d e 00 ,""oo 'e no com refle)(os pOSi ti VOS sobre a c onservação pós c oll1eit a.
:AI Ca .. eta de pl"", CO 181 " b'~,Jela (j ~ ISopOr CGm til "", d. PVC ICI
a p ré -rest n amen!o a vácuo não é recomen da do para diverSid ade ambiental Que j)ermite o cultivo desta hortaliça
cenoura, por esta ter baixa relacão superficie/Volume, além em diferen te s condições ooll fOClim!Ític as e a disponibilidade
dE! possUIr uma eSlrut ura c ompac t a. de genótipo s adaJ)tados às dife rentes regiõe s d~ produção
ao longo do ano . Afém d isso. O consumidor tem pre ferência
A te mper atura e a u m ida d e IIdeq u adas para o
pelo produto fresco e por maIs ehciente QlIe seja o sistema
armaTenament o são fu nção do tem po de arm azenamen to
de arm azenamentO a long o prazo. a qualidade do produto
desejado . Raízes sem folhas podem ser armazenadas por
ar mazenado se ra se m pre In fe rIor à do produ to fr esco .
7 a S me ses a 0 -1"e em atm o s fera saturada de u m idad e
198- 100% de umidade relativa do ar) Mesmo aSSim , ocorre
Transporte
10 -20% de perda por deterio raçã o após 7 me ses . Sob
t emperat ura de o -s oe e 90·95 % de umidade re l1lt iv a, o Danos conSlder~veis podem ser infrll'IQld OS às farzes dwante
armaTenamen t o é reduzido par1l 5 -6 meses, p ois, nessas o transporte, causando redução d1l qualidade e aumento das
condic ões, a deteriorad lO mic ro biana e a brotacão não são perdas.
inibidas. A 5- 100C conside rá vel brola ção e dete rioração
Danos mecân ic o s siío c a us ados por: a ) v i braç ã o e
podem ocolrer de 1 a 3 meses,
movimentação do produto dermo da embalagem: b) quedas
Ouando as fo lhas são mantidas, a co nservacào fi limitad a devido ao ernpill1amento desuni l orme decorr en te do
a 8-12 dias. me:o;mo nuando se utrliTa gelo picado. excesso de produto na emba la gem ou da f alta de
padronização da ~ embalagens: c l conduç:lo muito rápida
A m an uten ção da cade ia de frio é de funda m e ntal
do VBícu lo; d) tran sport e em es t radas mal con se rv adas ,
importáncia par a a manutenção da qua lidade d as raiTes
Cenouras armazenadas a O°C, qu ando t ransferidas para a aquecim ento da carga causa perdas devidu ao aUrTlento
5"C, ati ngem faxa r espi ratória maior du que aquelas da tTl!n spiraçoo, da respira ção do produto e da deterioracão
mantirlas crmtinUilment e a 5"C . A raiZ de cenou ra é uma l11icrobiana. O aqu eclment(j da carg a ocorre : a) q\J ando o
estru tura comp acta , e um grad iente de temperatura é produto é expost 'J ao sol antes do carregamento; bl quandu
errado de vida à lenta tr \lc a de caiai, qu ando a ra iz é as embalagens são InsufiCientemente ven tiladas; cl quando
hansleflda de uma temper atura para outra superior . Se nàu há espaço entre as embalagens para ventilação; d i
Clcorre <l{luecrnlento dos tecidos externo s. e stes passam quando c aminhões t rpo baú, c om c arroceria metálica e sem
a respirar a maior taxa. e o CO, produ7id o pode asfixiar os r e l rigeracão . são u t ilizad o s pa ra transpor te a lo nga:o;
tecid os inlfl((l(J!I Ad icion<llm enle. a d ife rença de p ressão d istâncias nas h ora s m ais Quentes do dia.
de v apor en t re o p r oduto r e sl rr ado e o ambien te . à Mesmo em caminhões ou c o nta;nefs refrigerados podem
tempera l u ra mais elevada, aceler a a tran spiraçào. o c o rre r b olsõe s de ca lor n o in t error da c a r ga como
A pesar doS raíTes se beneficiarem d o arma.:enamento sob conseqüência da insufiCiente circulaçào de ar. Esses bolsões
alta u mrdade relotiv8 !98- 100% I, a p resenç a de agua livre oc orre m Quando: aI c arg a é empilh ada se m que sejam
na superlic ie d as me smas. oriunda da lavagem ou d1l deixddd!; dbtlr t u ra !l o u c anais de ven t ilaç ãu entr e as
c o n den s ação de u m idade devi do a fl u t u a çi) e:; da embalagens e entre as embalageM e (, tet o, piso e paredes
tem peratur a, favorece 11 deter ioraç i"io ITIlcrob lana do veiculo; b) qU1lndo se utili7arn embalagens m Uito grandes,
t ipo "bin "; c ) quando a embalagem não r USSUi aberturas de
Condicàe s de atmoslBi a contr olada, utiliz3das para outras ventilacão.
hortaliças, M ~' sõo br:rrclic as para cenoura. Atmosferas com
5-10 % CO, e concentração redU7ida de ox~êr1io 12,5 a 6 % ) O r es friam ento da carg a ante s do carrega men to é
causam aumento signi fi cativo na deterroração microblan a fundam en tal para ga rantir o s,Jc eS5 0 do transpor t e
e podridão em relação ao armazenamento em ar . refrigerado . Quando a carga niin é pr~ - re 9 friada, u te mpo
n ecessari0 para que a ternperat.Jra de toda a carga entre
Em qualquer modalidade du armazenamento, a cu rto ou a em equi líbrl ~' c~, m a temperatLlra da cam ara é mUito granrln
longo prazo, os segu int es cuidado s adiCio nai s devem ser e parda s cOIl sideráveis podem ocorrer neste período. Nesta
tomad os . seleçã o da s ratze s a serem armaze nadas, c ondição também pode ocorrer consid e rável gradient e de
descartando aquelas com danos mecânicos e podrid6es t emperaturil n a car ga com conse qüente ! armaçào de
mesmo q ue incipientes; limpe7. a e ssnitizaç:iío rigorosa dos bo lsões de alta t emperatu ra em seu Interror.
6Qu ipamen tCls, embalagens, cam ar as de armalenamento
e demais rnst alações pata remo ção de pa tógenos , detritos Doenças pós-colheita
e res tos vege tais.
As doen ç a s mais im p o rt a n t e s que re su lta m em
Apesar da cen oura se r u m a h orta l iça c om e leva d o deterioraçã o da cen o u ra dur an te o armaler lamen to e
potencial de armaltmam ento. a expansão desta flr at ica c ome rcialização são as seguinte s:
d i fic i l men t e ocorr era (\0 B r a si l. t e nd o em v ista a
1. Podridão-mole (Erwinia spp. Pseudomonas spp.l: umidade. devem ser evitadas, uma vez que a presença
Erwinia spp. nào e importante em armazenamento de água livre na super/ícle dil raiz e especialmeme
refrigerado (abaixo de 5'CI, sendo as maiores perdas favorável ao creSCimento do fungo
causadas quando as raiz es sao mantidas em condicào
ambiente. Pseudorrwnas spp por outro lado, 5. Podridão de Rhyzopus sp. As raizes se tornam maiS
desenvolvem-se mesmo sob baixa lemperatlJra (aOC). sllsc.eptiveis à medida que perdem água e quando
As raizes geralrnente estao conlall11nadas danifiçadas mecanicélmente Esta doença fi particu-
superficialmente na colheita, sendo a evolução da larmente irnp<lrtante quando o transporte e o armaze-
doença determinada pelo manuseio pós-colh€ita e pelo narnento nilo são refrigerados, visto qu" o fungo não se
ambiente de arm(!Zenamento. Pontos importantes de desenvolve berl1 sob tempe raturas élbalxo de 1 Ü"C.
controla são : utilLzar água clorada na lavagem; secar as
6.. PodrIdão de esclerócio (Sclerotium roffsii):
rníles SU-perflcialmerlte qUilndo estas não forem
O cresc.imento do funga é insignificante a temperaWras
refrigeradas; manter as raízes sob baixa temperatura
abaixo de 1 Qoe, Sob condiçõ es favoráv e is, o
«5"Cj.
crescimento do fungo e a contamlnacão cruzada entre
2. Podridão negra (Alternaria radicina): As lesões ocorrem rafzes siio rápidos_
geralrnente em cicatrizes da raiz, localizadas lateralmen1e
7. Podridão de Geotrichum: A podridão do tiprl mole e
ou 110 ombro. Sob condiçoes favoráveis ao
aquosa, geralmente, ocorre !las pontas das raízes. Danos
desenvolvimento da doença é possível a in/ecç:ào de
mecanicas predispõem o tecido à infecção,
raízes intactas , O desenvolvirnento dos lesões é lenta
principalmente qUélndo as raizes silo- mantidas em
mesn10 sob condir-àes Ideais para crescimento do flJllgO.
ambiente quente, úmido e mal ventilado. Estas cohditões
Não é comum a contaminação cruzada entre as raízes
ocorrem, em especial, quando as raízes sã o embaladas
durante O armazenamento. A podridão [Jade Ocorrer
mesrno a ternperaturilS próximas a C'C . corn filrne de plástico, serl1 refrigeraçao. Temperaturas
abaixo de 5"C iniber"n o crescimento do fungo. O emprego
3. Podridão por Chafaropsis sp. e Thiefavrapsis sp : to comum de IllnglCidas geralmente é ineficiente.
os dois fungos ocorrerem conjuntamente e produzirem
sintornas similares. A podridão é superncial, mas as 8. Podridão de Sclerutinia sp.: Geralmente os sintomas não
lesões escuras depretiam o prodUto visualmente. Esses s.ão vis'veis pOr ocasião da colh eita. A cantilminação
fungos tomar;;:m-se de dl/ícil c:ontrole em outros países, acorre pelo contato entre rafzes sadias e in fe ctada s .
após a adocão de filmes poliméricos [lara embalagens. Sob temperaturas iguais ou superioras a 20"C as raízes
Esta situacão apresenta grande pmbllbilidade de se deterinram completamente ern poucos dias. O
ocorrãncia no Brasil, onde o crescenle usa de filmes controle durante o armazenamento 1Brn sido feito em
poliméricos não tem sído assocíildo ao emprElgo de cildeia outros países, por meia do uso de hmgicídils e do
de Iria. As medidas de controle mais Importantes são: emprega de temperilturas da ordem de O-1°C, apesar
colheita e manuseio cuidadosos para evitar abrasão da de relatos na literatura científica indic;;lf8m a existência
superfície e o uso de refrigeração Quando as raízes silo rJ e raças qu e possam crescer -a O"C durante o-
envolvidas por filmes de plástico. Temperaturas armazenamento prolongado,
interiores a 5°e silo nece ssárias parilevitar o De maneira geral. as perdas devido a deterioraçao
crescimento destes fungos. microbiana podem ser evitadas ou minirnizadas pela
4. Podridão de Rhizoctonia 3p. , As raíles podem ser combinaciio dos seguintes fatores:
infectadas no campo ou após a colheita devida ao usa 1, Manuseio cuidadoso das raízes de mod(l li reduzir a
de embalagens contaminadas, O dosC!nvolvimento ocorrênCia de danos tíSICOS, lexempllllcados na Figura
posterior da doença depende entre outros fatores, das 12),
condições de umidade e temperatura do ambiente, Em
geral, o desenvolvimento de doenças , 'sob condições de 2. Usa de água de lavag em cOln qualidade adequ ada. em
alta umldad~ relotiva, [lride sp.r inibido se aSSOCiado ao especial quanlaa temperatura e ao nível de
emprego de baixas temperaturas. Entretanto, téll (;ontarninilçâo microbiológica:
srtuado não se aplica para podridão de Rhizoctom8, Visto
3. Secagenl superficial das raízes após a lavagem;
que a alta umidade favorece o crescimento deste fungo
mesmo sob temperaturas próximas a Q"C. Flutuações .4 . Refrigeração dilS raízes a temperaturas próximas a DOe,
de temperatura que resultem em condensaçi'io de combinadas com alta umidade relativa do ilr;
6. Uso de embalagens nO\las ou limpas; de produtos hort icolas destinados ao mal c.1do_ Diârio
OfiCiai Ida República Federativa do Brasil L Brasilia, 09
6 , Suficient e ventllação da carga por melo de seu correto Dut. 1991 . não paginado.
empilhament o nas câmaras frigo rlfi ca s e nos v efctrlos
BRASIL Ministêrio da Agricu!tum . Secretari a N ;'Clona' de
de tr ansporte e
Abasteciment o. Secretaria de Serviço.os Auxiliares de
7. Niio oc.orrencla dê flutu ações dê lémperatu1l'I, ql.J€! levem Comercializafão, Comiss ão Técnfca de N orm<JS e
li formaçiio de água livr e na slJperftc\e dus rab:e.s. Padrões. Normas de qU<ilidBde, embalagem, apresemaç:ào
e medldtls co rrela1as para o tomaIe, B cenoura e o
chuchu. Bm5llla, , 98B_ 23p ,
CAlBO, À .G.: NE;.RV. A.A. Medida de f irmeza em hOrtaliças
pela tl:cnica de apJanação. Horticultura Brasileira,
Brasfh a, v . 13. n, 1. p: 14-1-8. 1995.
CARAGA y, A . B. CólflÇer pre.vent l\lc foods and Ingredient s.
Food TechllOlogy. v.46. n.4 . p .65-68, 1992 .

EXAMA. A.; ARUl, .L; l ENC KI. R.; LI. Z. Suitabilit y of


vari p<J s pla st i c fj11l1s for modifl ec atmosp here
poc kag lng of f ruit"S ,n,d veg&tab)es: gns tra nsfer
proper ties anel eHect of temperature flut:tuiltion. Acta
Um das maiores desafias atuais em pós-colhelta de cenoura Horticu!turae, n. 343, p.175- 1ao, , 993 .
é a re dução do use de produt os q uimicos., em especial
FAO ,Roma . Itália ). Prevencíón de pétdidas de alimentos
bact ericidas. O manuseio adequado das raízes, conforme
poscosecha: frutas, hortalrzas, raices y t lÂ:lêrculos. Roma
su gerido. redu~ signif icativ am ente a necessidade do uso
1993 183p.IFAO. Manual de Capacl1ac.ón, 17/ 21 .
desses produtos após a c.o lh eita .
HAADENBURG, R.E.; WATADA. A.E" ; WANG, C.Y. The
A com binação e o nivel de con trole de ca da um destes
CQnfllercj.al st Ofageof frllits. \I'eQ(!ta~s , Bnd florist and
fato res por sua Vf:lz devem ser objeto de lV1á1i se para cada nut"sery stoc:ks. W.,shingt Orl : USDA, 1990. , 30p.
Sit uação p artiç.tJlar em f unção da infm·est rutllra disponível (USDA. Agricultural Handbook, 6el.
n.a propriedade rural e nos mercados aTacadista e varejista.
dos cus tos e nvo lvidos, dos c<lnais de comer ciaHzacão KAD ER. A,A ReSplrat ioll and gas excllange of \legetables _
utillz<ldos, entre ou t ro s. In: W EICHMANN . J Postharv8St physiolog y of
v(f getabl es . New York : M . De""er, 1987 p.25-43 .

Referências Bibrlogrâficas l IEW. C. L ; PRANGE, R.K . Effec.t of ozone ond storage


temperatura on postllilrvesl diseases and physioJogy
ADESKAVEG. J .E. Postharvest sanitalJon t o reduce decay of carrots (OIWCUS carola l.). Journal of lhe American
ot peri shable commodit ies . Peri shables Hand ling
Societ y for H ortlcultural. 5<:;1Inoo, v . 119 , n.3, p. 5563-
Newsletter. n. 8 2. p. 2 1-25,1 -9 95.
5567, 1994 .
APElAND. J .: HOFTUN, H. Physiological as~cts of oxygen MUlLER, J.J . V. Aspec tos do armazenamento do c.Bnoura,
00 carrots in stora ge, Acta. HorticultUlBe, n,lO . p_lOS- In: MUllER, J.,LV,; CASA LI. V.W_D., ed. Samimírio$
194, 197 1. de. oW:ric\l!tura , Viçosa: UFV, 1982 . v.5. p, 1 25 .
AVELAR FILHO, J ,A "de. Conse.r\lação a fisiologia pós-
PHAN , C, f.; HSU , H.; SARKAR, S.K , Physical and c.hemical
colheita da cenOl.rra IDalfcu,~ CiJ,{J t~ L. ) e da natata baroa
changes ocr. urdng 111 t he Carrot root duriny storage.
!Arracacü, x amhQrrizil Bmncroftlln : CASAU, V.W.D., CanadlanJlXt"nalof PkYTtScience. '1.5.3, p.635·64 1, 1913.
coord . Seminãrios de olericultura. Viçosa: Uf V , 1928_
v . 14 , p.62-87. RIGGS, T .J , The contribution of plant breeding to qualhy
in vege tablas. ACIa Hortic ultur Be , n , 24 4. p.87-98.
BRASIl. M inistériO da Agricult ur.1, rio Ab.1stecrmento e da
1989.
RefOfTTla Agr.'l Iia. Portaria rt' 127 de. 04 ou t. 1991. AplO\lâ
a no rma de embalagen s para acondic,ion am ento, SALUN KHE, DX; Df SAI, 8 .B. Posth&rvest biot echnology
msrnl se.io. trar'is\")O~, arT1"Ul:-.enarnent o e cornercializ....;.ão of \legtits blcs. ROI"id<:1: CRV Prcss, 19S4 . v. 2 , 19 4p.
0 1 the Tropi ca l R e gion . Am e ri ca n S ocie t y fo ,
SANHUEZA, A .M .V. Recomendaçõe s pata o controle pós-
HOTtic ultural Science, v .25 , p.119- 1 24 , 198 2.
colheita das podrid ões da maçaS. V acari a: EM BRAPA·
CNPU V. 1996, 4 p . I EMB RAPA -C NPVV, Comul1i (;i!do V IEIRA . J. V ,; LA NA. M ,M , RIT5C HEL. p , S. Estim ati vas
T écnI ÇQ , 21) . de herdablli dad cs , cor re laç ões e gan1lo gc n ét i~o para
te or e s de acu ca res t o t ais e sólidos t o ta is e m
SE N'ALI ~ N , P W. Ouant ifving mlra-p lant po pulações cle cenOUla 00 IIpo Brasili a Con gressO
varia ~rpenoi d in calfol : Phytochemislry . BrilsilcilO de Genética Genetiçs and Molecular Biology,
v.26 ,n.7, p 197 5 -1979. 1987 . Riheirão Preto. v. 2 . n.3, p.668, GCI . 1999, Suplemento.
SHIBAIRO. $ .1 .; UPADHYA YA, M .K.: r OIVQNEW. P.M .A V IEIRA, J.V. : LANA. M.M .; RITSCHEL, P. S. Est nn a [ ivas
I nfluencC! 0 1 preharvest wa t er stress 0 1"1 po sth arve s t de he rd a bilidades. co rrelações e ganho genéti co para
moisture IOS5 of r,;!ffots IDau cuS ca rota L.I . Journ<ll o f teores de ca r ote l1 ó id es tot il is em ce no ura do tip o
Horticultura! S cience and Bio t ec hno logy . v .7 3, n.3, Brasilia, Con gresso Brasileiro de Genética . Genetic s and
p.34 7-352, 199B. Mole ~u l ar Biologv, Ribeirão Preto. v .2 , ,).3. p.667. Oet.
1999, Suplement o,
SIM ON, P.W. Gcnclric v 8r1ation lor vo latilc terpenoids in rOOlS
of c a r r OlS , O Q(/ CVS calota . b ackcrosses <in d F2 VIEIRA, J.V ; PESSOA, H.8 .S V.; M AKISHIM A . N. Cullivo
generatioos. Phytoche mistry. 11.2 1. p.' 299·1 303. 1982 . da c en oura (Dal/CUS caro ta LI Brasma: EMBAAPA-
CNPH, 1997 , 19p,(E MBR APA -C N PH, Ins tru çõ es
SN O WD ON. A ,L. A c ol o u r atlas o f post -h arvest disea se s T ~ cnic a s da Ernb l apa Hortali ças. 13).
& disord e rs o f fruits and veg et abl es' v c gctalJl cs.
London: W oll e Sei ent ific . 199 1 . v .2, 4 16 p.
Wll LS, R.B.I !.; LEL T,I!. : GRAI IAM . D,; MçGLASSGN,
W ,B.; H A LL, E.G . Po stharvest: tln int rodu c::tLon t o the
V ID IGAL. J .; A RIMA. H . K . Eleito de con e e ab rasão n a physio l o gy and hand ling 0 1 fru it s a.,d veg etab lcs .
c on servação da cenoura por re frigeraç;1io. Ploceedings W estpo r t. AVI. 1982 . 161 p.

o Ç~ "I r '" N'''. ,,,na l ,to Pr. ~'L "j~~ de ~rl ~h~~, di E",I,,~I' ''' In; " ,1110.1 0
$0> I :J B I tem
ro Ol "';$sllo ~;l>b iii1f1' s(> luç óe.~ IUIfl> o
dC$.m~oI,mn.·nto susum,Jvld do agwn<:(JÓCIO de h Ol'll'l,cas IJOf ~io
de 9 " ' .fciio, l'dsu l.f1:40 " "anS fef~n{!{. de ç(mhccl menros "
recllO' ogla .• em bcmeUclo ri" 5Dc,çdade.
Loc ~t, n[lc, em Brasil" <I; ~plie "e
um ', a moo r.~pe"'''e,,131 d r , 15
Emp,.,.., B"'s,.,..... tk PeUl\lJ." A{lt'Opecuil/71r
hectares ,,, igA" e; ~ e SBu a I A I)(l'~t óllo, e rJ e ,,\ai ~ In s t al açbes o cupam
CIJ"rm N<Jcional d<r " " 1/,,1, .> dfJ Hort.. lipu 22 ,000 m" de Ar ca (;"(ln~trU l rJ a . O Co n tre, U(l m~ CIlrn Ur] ,J " qu lp"
t'cni c a (iA 60 pe s qul ! aoJores fi !éç n i ~O I C!p" C I ~ I' ~8da. a!u ~nda
1,oI"'/&lerlO 11.. Agr!C"fW,~ e ,/<) AbiJsl""i"'~nto '\8$ d iv e rs~s esp ecial:1 .. (jo:; , da pesQ"isa 100' 00°''''0:; <'1 .
/("'09 BRQ60 C"inPoSI#l7f8 CfP7()J~!PO
~on. 1611385·9fXIO . ~fI)/ /611 SU6740l .. 5562384 A sé ri e C i' c u la, T'cn,çll da Em b rapa H o rt RIIO:;;Is Íl d e lõ ,i n llda
SM."""""'",,,@<><l,brt1pi1.1)1 p" nc;,pa lm '}ntc " IIge o l", !,l o:; .. ,,~ i"'in c;a ~Pr.o,c~~ c~u,n .ãa , ,,,ai.
"."..., p.oge. ........ c.nt'll el,II,,_.tr pro",, (OI "s ,,, u ,, c ~tud~nl cS p lú l esso '<' s PIJ5 Q" .sad", e , e
IO" ' ~ "5tas .
r" iil gem . ' 00{"l E w enlpl ~ ":5

Tr a t Rn"'ll l a editoria l. D' o n8 Me lo d~ S il v A


Ar~.f () ~ Com"",ç~çlo e N egócios

I FEDERAL
GOVERNO I
Tm b .. lh .. nd .. "'" 'odo .. 8<a . ;I

Você também pode gostar