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aison
&E
mbrafilme
O
PAPAGAIO
Baseadon
ao
bradeEdgarA
llanPoe
RoteiroCriativo
Dirigidoea
daptadop or
GabrielG
reenF usari
2021
OCorvo
Fernandop essoa( 1924)adaptadap orGabrielG reenF usari
Numam eia-noitea greste,q uandoe ul
ia,l entoetriste,
Vagos,c uriosost omosdeciênciasa ncestrais,
Ejáquasea dormecia,o uvioqueparecia
Osomdealguémq uebatialevementea m
eusu mbrais.
"Umav isita",e um
edisse,"estáb atendoa meusumbrais.
Ésóisto,e n
adamais."
Ah,queb emdissomelembro!E ranofriodezembro ,
Eof
ogo,m orrendon egro,u rdias ombrasd esiguais.
Comoe uqu'riaa m
adrugada,t odaan
oitea oslivrosd ada
P'rae squecer( emv
ão!)aamada,h ojeentreh ostesc elestiais-
Essac ujonomes abemash
ostesc elestiais,
Massemn omeaquijamais!
Como,a tremerf rioef
rouxo,c adareposteiror oxo
Meincutia,u rdiaestranhost erroresn uncaa ntest ais!
Mas,a m
imm esmoinfundidof orça,e uiarepetindo,
"Éumavisitap edindoentradaa quiemmeusu mbrais;
Umavisitat ardiapedeentradae mmeusumbrais.
Ésóisto,e n
adamais".
E,maisf orten umi
nstante,j án
emtardoo uhesitante,
"Senhor",e udisse," ous
enhora,d ecertom edesculpais;
Maseuiaadormecendo,q uandov iestesb atendo,
Tãolevementeb atendo,batendop ormeusu mbrais,
Quemalo uvi..."E a
brilargos,f ranqueando-os,m eusu mbrais.
Noite,n oitee nadamais.
Atrevae normef itando,fiqueip erdidor eceando,
Dúbioe taissonhoss onhandoq ueninguéms onhoui guais.
Masanoitee rainfinita,a pazprofundae maldita,
Eaú
nicap alavrad itafoiumnomecheiod eais-
Euodisse,o nomed
ela,e o
ecodisseaosm eusais.
Issos óen
adam ais.
Parad entroe ntãovolvendo,t odaaa
lmae mmima
rdendo,
Nãotardouq ueouvissenovos ombatendom aisem
ais.
"Porc erto",d isseeu,"aquelab ulhaé n
aminhaj anela.
Vamosv eroqueestánela,eoq
uesãoestess inais."
Meucoraçãos edistraíapesquisandoe stessinais.
"Éovento,enadam
ais."
Abrie ntãoav
idraça,e eisque,c ommuitanegaça,
Entroug raveenobreumcorvod osbonstemposa ncestrais.
Nãofeznenhumc umprimento,n ãop arounemumm
omento,
Mascomarsoleneelentop ousous obreosmeusumbrais,
Numalvob ustodeA
tenaq ueháporsobremeusu mbrais,
Foi,p ousou,enadamais.
Eestaaveestranhae e
scuraf ezsorrirminhaa margura
Comosolenedecorod eseusaresr ituais.
"Tenso a
spectot osquiado",d issee u,"masdenobree ousado,
Óvelhocorvoe migradol ádastrevasi nfernais!
Dize-meq ualoteun
omel ánastrevasi nfernais."
Disseo c
orvo," Nuncamais".
Pasmeid eouviresterarop ássarof alartãoclaro,
Indaq uepoucosentidot ivessemp alavrastais.
Masdeves erc
oncedidoq ueninguémt eráhavido
Queumaavetenhatidop ousadan osseusumbrais,
Aveoubichosobreobustoq ueháporsobreseusu mbrais,
Comonome"Nuncamais".
Masocorvo,sobreobusto,n adam aisdissera,a ugusto,
Queessaf rase,qualsenelaa a
lmal hef
icassee ma is.
Nemmaisv ozn
emmovimentof ez,e e
u,emm
eupensamento
Perdido,m urmureilento," Amigos,s onhos-mortais
Todos- t
odosj ás
eforam.A manhãt ambémtevais".
Disseo c
orvo," Nuncamais".
Aalmasúbitom ovidaporf rasetãobemcabida,
"Porc erto",disseeu," sãoestasv ozesusuais,
Aprendeu-asd ealgumdono,q ueadesgraçae o
abandono
Seguirama téq
ueoe
ntonod aalmasequebrouemais,
Eob
ordãod edesesp'rançad eseucantocheiod eais
Eraeste" Nuncamais".
Mas,f azendoindaaaveescuras orrira m
inhaa margura,
Sentei-med efrontedela,d oa
lvob ustoem
eusu mbrais;
E,enterradon acadeira,p enseid em
uitamaneira
Quequ'riae staaveagoureirad osmaustemposa ncestrais,
Estaa venegraea
goureirad osmaust emposancestrais,
Comaquele" Nuncamais".
Comigoi stodiscorrendo,m asn ems
ílabad izendo
Àavequenam
inhaalmacravavao solhosfatais,
Istoe m
aisiacismando,acabeçar eclinando
Noveludoo ndeal
uzpunhavagassombrasd esiguais,
Naquelev eludoondeela,e
ntrea ssombrasdesiguais,
Reclinar-se-án uncamais!
Fez-see ntãooarm
aisdenso,c omocheiodumincenso
Queanjosd essem,cujoslevesp assossoammusicais.
"Maldito!",a mimd
isse,"deu-teD eus,poranjosc oncedeu-te
Oesquecimento;v aleu-te.T oma-o,esquece,c omteusa is,
Onomedaquenãoe
squeces,e quefaze
ssest eusais!"
Disseo corvo,"Nuncamais".
"Profeta",d isseeu,"profeta- o
udemônioouavepreta!
Fossed iabooutempestadeq uemtetrouxeam
eusu mbrais,
Aestelutoeested
egredo,a estanoiteee
stes egredo,
Aestacasadeânsiaem
edo,d izeae
staalmaaquema trais
Seháumbálsamolongínquop araestaalmaaquematrais!
Disseo corvo,"Nuncamais".
"Profeta",d isseeu,"profeta- o
udemônioouavepreta!
PeloD eusantequemambossomosfracosemortais.
Dizea e
staalmaentristecidas en
oÉdendeoutravida
Veráe ssahojeperdidaentreh ostescelestiais,
Essac ujonomesabemash
ostesc elestiais!"
Disseo corvo,"Nuncamais".
"Quee ssegritonosaparte,aveoudiabo!",e ud
isse." Parte!
Tornaà noiteeà
t
empestade!T ornaàst
revasi nfernais!
Nãodeixesp enaqueatesteamentiraquedisseste!
Minhas olidãom er
este!Tira-ted emeusumbrais!
Tirao v
ultodemeupeitoea
sombrademeusumbrais!"
Disseo corvo,"Nuncamais".
Eoc
orvo,n anoiteinfinda,e stáainda,estáainda
Noalvob ustodeA
tenaqueháporsobreosm
eusu mbrais.
Seuolhart emam
edonhacordeumdemônioquesonha,
Eal
uzl ança-lheatristonhas ombranoc
hãoh ám
aise mais,
Eam
inhalmad essasombraq uenoc
hãohámaisem
ais,
Libertar-se-á...n uncamais!