Você está na página 1de 332
= CONISTIRUCTIES DE GANERETO F. Leonhardt © E.Ménnig PRINC/PIOS BASICOS DO DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Vol. | FRITZ LEONHARDT Doutor Engenheiro Doutor Honoris Causa Professor do Instituto da Construgio da Universidade de Stuttgart EDUARD MONNIG Engenheiro Civil Professor do Instituto da Construgio da Universidade de Stuttgart TRADUGAO DAVID FRIOMAN (3) Engenheiro Civil - REVISAO TECNICA JOAO LUIS ESCOSTEGUY MERINO Engenheiro Civil, UFRGS PEDRO PAULO SAYAO BARRETO Engenheiro Civil, UFRJ M. Sc. Universidade de Illinois EDITORA INTERCIENCIA Copyright @ by Springer-Verlag Berlin/Heidelberg 1973 Published in Germany under the title “Vorlesungen ber Massivbau — Erster Teil Grundlagen zur Bemessung in Stehibetonbau”” — Zweite Auflage Direitos Reservados em 1977 por Editora Interciéncia Ltda. Rio de Janeiro ~ Brasil Impresso no Brasit Programacao Visual inter Arte Capa AG Comunicacdo Visual Composi¢do de Texto Tania Paledlogo TWEDICAO/1977 — 2? REIMPRESSAO/1982 (Preparada pelo Centro de Catalogagéo-na-fonte do SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ) Leonhardt, Fritz Lé1c _Construges de concreto, volume 1: principios bé- sicos do dimensionamento de estruturas de concrete ar mado |por| Fritz Leonhardt |e] Eduard Ménnig ; tradu ‘edo: David Fridman, revisio técnica [de| Joao Luis Es - costeguy Merino lel Pedro Paulo SaySo Barreto. Riode Janeiro, Interciéncla, 1977. 336 p. 272 ilust Do original em alemio: Vorlesungen tiber Massivbau erster Teil ~ 2. Auflage Bibliogratia 1, Conereto armado 2, Construgo de conere: to armado |. Ménnig, Eduard tl, Titulo Ill, Titulo: Dimensionamento de estruturas de concreto armado cop ~ 620.137 . 624.1834 603.54 COU — 624.012.48:624,043, 77-0359 693.55 E proibide a reprodugéo total ou parcial por queisquer meios som autoriapio por excrto da editors, EDITORA INTERCIENCIA LTOA. ‘Rus Verna Mogaihées, 65 — Tol. 281-7495 ‘CEP 20710 ~ Rio de denciro ~ Brasil LLCHACTO Os prinefpios bésicos do dimensionamento de estruturas de conereto armado ¢ protendide sio, besicamente, de facil compreensio, desde que se obtenha, através do estudo da Mecdnica e da Resisténcia dos Materiais, uma imagem Clara dos diferentes esforgos internos devidos 8s apdes externas nas estruturas. Tais esforgos interns solicitam o ‘material, dando origem as tenses. No concreto armado existe uma pequena dificuldade no fato que se deve lever em Conta © conjunto de dois materiais de construed ~ 0 ago e o concreto — e o comportamento nao-linear desses Imateriais devido as solicitagdes. Nesta obra, tenta-se abordar, de maneira clara, este comportamento ndo-linear, como, por exemplo, 0 que resulta da fissuracdo, Na introdugio, faz-se um resumo do estégio de conhecimento destes materiais de construgio ~ concreto e ago ~ de forma abreviads, tanto quanto necessita 0 engenheiro civil na prética. Um capitulo inteiro 6 dedicado ao material concreto armado e aos problemas de aderéncia e de fissuracdo. A seguir, descreve-se qualitativamente o comportamento estrutural sob diferentes colicitagées, para explicar as causas dos limites da eapacidade de carga, Apresertamse também, do maneira resumids, 0s conceitos basicos do dimensionamento e da sequranca necesséria, onde “soguranga" édiferen, ciada em relago a capacidade de carga e & capacidade de utilizagéo. Este primeiro volume trata do dimensionamento, baseado na capacidade resistente, aos diversos tipos de esfor 698 solicitantes. Na dedueio das formulas de dimensionamento, foram abandonados os antigos conceitos de tenses admissiveis para as carges de utilizago, embora a norme DIN 1045 (edi¢fo de 1972) ainda os coneerve, em parte. Por Putro lado, pela norma DIN 1045, foi estabelecido 0 dimensionamento pelo método dos estados-imite, previsto também nas Recomendagies do CEB (Comité Européen du Béton). Além dos fundamentos tebricos, apresentam-se também as deducbes das tabelas de dimensionamento usadas na pritiea, e que esto incluldas na norma DIN 4224 © Autor utilizou © contetido das aulas que vein dando desde o inicio de suas atividades didéticas, em 1967, i revisodow atualizadopor diversas vezes. Nos ditimos anos,'estas aulas, recapituladas e discutidas com os estudantes, foram aperfeigoadas do ponto de vista didético. Com frequéncia tém sido recebidas solicitagdes por parte de estudantes de outras universidades @ de engenheiros, no sentido de permitir a reprodugdo dessas aulas. Assim, decidiu-se colocar obra & disposi¢#o do meio técnico'por meio de uma editor ‘Ao apresentar a nova edi¢do, no se pode deixar de agradecer ao Engenheiro K. H. Reineck, pela organizagdo sistemética que deu & matéria, assim como a todos 0s colaboradores do Instituto que se estorcaram para a divulgagdo deste trabalho, tanto no pals quanto no estrangeiro. ‘Nas referéncias bibliograficas, limitou-s apresentar as novas contribuigdes, além da bibliogratia cléssca, Alguns conhecimentos especializados néo puderam ser incluidos neste trabalho; por isso, s4o citadss outras fontes de consulta, de modo que os interessados em se aprofundar em assuntos especificos encontrem pelo menos um roteiro Devido 0 grande cuidado que prestaram & redacio, a revisdo do texto e & confecrfo dos diversos desenhos, os Autores sS0 gratos as Sr88 |. Paechter e V. Zander, assim como a0 Sr. H. Seyfert e aos demais colaboradores. Agrade- ccem também ao editor, por ter possibilitado este trabalho aos estudantes e engenheiros em atividade profissional, @ ‘um preco acess(vel. ‘Stuttgart, outono de 1972 F. Leonhardt e E. Ménnig PREFACIO DA 28 EDIGAO Diversos capitulos, ne 28 edieSo, foram aperteigoados e complementados. O Cap, 6 ~ Principios Bétiens de Veriticagdo da Sequranca — foi refeito, a fim de levar em conta os novos conceitos sobre este assunto. Stuttgart, agosto/1973 F. Leonhardt © €. Ménnig PREFACIO DOS REVISORES TECNICOS Em époce muito oportuna, decidiu a Livraria Interciéncia editar a versio em portugués da importante obra de Fritz Leonhardt sobre concreto armado — as jé famosas "Preleges"” — a qual é colocada a disposigo do meio técnico brasileiro na oportunidade em que se revisa a NB-1, com a influéncia das Recomendagies do CEB. Por ser esta obra baseada na DIN 1045, indiscutivelmente uma das mais conceituadas normas sobre obras de ‘concrete armada, poderé 0 leitor, entre outras coisas, no s6 comparar os critérios estabelecidos por aquela norma Slam com os usuals entre nés e os mais recentes, intraduzidos pelo CEB, como também travar conhecimento com utras normas relacionadas ao projeto estrutural e execugdo de obras de concreto armado, em especial a DIN 4224. Na revisio do texto procurou-se manter, & exemplo do trabalho do tradutor, uma fidelidade a mais absoluta possivel ao pensamento do autor . Quanto 8 terminologia, adotou-se como base 0 Vocabulério de Teoria das Estruturas da Associagdo Brasileira de Cimento Portland, Para alguns conceitos novos, de origem recente, e para certas definigdes, que ainda ndo possuem tuma equivaléncia de emprego undnime ou simplesmente ndo exister entre nds, no restou aos revisores outa alternati- ‘va senfo a de introduzir alguns neologismos & terminotogia técnica brasileira, Os revisores gostariam de agradecer 2 Livraria Interciéncia pela oportunidade que tiveram de colaborar na divulgagio de ura obra como esta; a0 Eng? Carlos Raul Camposano Etchegaray, pela sua valiosa ajuda no esclarec: mento de iniimeras nuances da lingua alemf, ¢ ao Eng? Eduardo Christo Silveira Thomaz, pelas sugestées dada. Rio de Janeiro, agosto de 1977 Jodo Luis Escosteguy Merino Pedro Paulo Saydo Barreto [UARIO da OBLY VOLUME 1: PRINCIPIOS BASICOS DO DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Introdugao . Concrete ‘AGos para concreto ‘© material de construc concreto armada Comportamento das estruturas de concreto armado Princ{pios bésicos da veriticagao da seguranca Dimensionamento a flexdo composta Dimensionamento a forca cortante Dimensionamento a tor¢o Dimensionamento de pecas comprimidas de concreto armado VOLUME 2: CASOS ESPECIAIS DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO. Armadura obliqua a diregdo da solicitagsio \Vigas-parede, consolos e chapas 3. Introduciio de cargas ou forcas concentradas Articulagées de concreto 3. Pungo em lajes . Dimensionamento para cargas oscilantes ou muito freqlientemente répetidas Conereto leve para estruturas VOLUME 3: PRINCIPIOS BASICOS SOBRE A ARMAGAO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Generalidades sobre o projeto e a execugo Esforgos solicitantes 1. Generalidades sobre armaduras 1. Ancoragem das barras da armadura Emendas das barras da armadura Forgas devido & mudanca de dirego de pagas comprimidas e tracionades ‘Atmadura de pocas fletidas 3. Lajes 9. Vigas e vigas T 10. Lajes nervuradas em uma e mais diregSes, lajas ocas 11, Nés de pértioos 12, Vigas-parede e chapas 13. Consoles 14, Pecas comprimidas 18. Regides de introdugio de esforcos 16. Fundagées, VOLUME 4: VERIFICAGAO DA CAPACIDADE DE UTILIZAGAO Limitagio da Fissuraglo, Deformagées, Redistribuiggo de Momentos e Teoria das Linhas de Ruptura em Estruturas de Concreto Armado Verificagio da capacidade de utilizago Limitagfio da fissuracdo, limites das aberturas das fissuras Deformagdes das estruturas de concreto — Generalidades Deformagées devido & forga normal, rigidez 3 deformago longitudinal Defarmagées devido a flexifo, rigidez & flexio Deformasdes devido & forga cortante, rigidez 8 deformagio transversal Deformagdes devido a torgéo, rigidez & torgio Deformacdes no dominio plistico (Estédio III) Teoria das linhas de ruptura para estruturas laminares, em especial pars lajes VOLUME 5: CONCRETO PROTENDIDO VOLUME 6: PRINCIPIOS BASICOS DA CONSTRUGAO DE PONTES ¢ GOGADO BIBLIOGRAFIA MAIS IMPORTANTE. : XIX NOTAGOES. . seeeeeee XxuIl LINTRODUGAO oo. cee ve fociettetettereees 1 2. CONCRETO 3 2.1 CIMENTO. 3 2.4.1 Cimentos pacronizados ple norma DIN 1164 4 2.1.2 Eseolha dos cimentos 4 2.1.3 Cimentos nfo padronizados 5 22 AGREGADOS 5 2.2.1 Classiticagio dos agregados 5 2.2.2 Proporcionamento dos agregedos 5 2.3 AGUA DE AMASSAMENTO 6 2.4 ADITIVOS PARA CONCRETO. . 7 2.8 CONCRETO FRESCO .. 7 2.5.1 Dosagem do concreto .... 7 25.1.1 Consume de cimento [kg], peso do cimento [kg] 8 254.2 Teor de dvs [kml peo Ss La] 8 2.5.1.3 Teor de finos 5 9 2.6.2 Propriedades do concreto fresco... ° 2.6 INFLUENCIAS SOBRE O ENDURECIMENTO DO CONCRETO ..........0..00000e0eee evens 9 2.6.1 Tipo de cimento..... : 9 2.6.2 Temperatura egrau de maturidade 10 2.6.3 Cura vapor " 2.6.4 Adensamento posterior " 2.6.5 Cura... " 2.7 PRAZOS DE RETIRADA DAS FORMAS .. 2 2.8 RESISTENCIAS DO CONCRETO ENDURECIDO 2 compressdo . eee go0 ‘ ‘i 2 Corpos de prova e métodos de ensaio ... 18 Resiatbcia nominal Pugq de acorda coma DIN WOAG .scsscssecsecsescesenseneeee M4 Ensaios de concreto com urgéncia de tempo... 2... e cece eee ee eects eee eee 4 Ensaio répido . ee 14 Resisténcia & compressio ‘ob. carga: 2 de tong urago 14 Resisténcia & compressio sob carga oscilante ou dindmica ..... eee 6 Resisténcia & compressio no caso de temperaturas muito altas ou muito: ibaixas wee 15 Resisténcla 8 compressio medida na estrutura ........60eeeeeeeee at 2.8.2 Rosisténcia & tragdo . . 2.8.2.1 Resisténcia a trago axial. 2.8.2.2 Resisténcia a trago por fendilhamento 2.8.2.3 Resisténcia & tragdo na flexio 2.8.2.4 Valores numéricos da resistncia 8 tra 2.8.3 Resisténcias no caso de solicitago multiaxial 2.8.4 Resistencia & forea cortante, 8 puncio e torcio 29 DEFORMACOES DO CONCRETO 5 2.9.1 Deformagéies eldsticas . 29.1.1 Médulo de elasticidade do concreto 2.9.1.2 Deformagao devida a temperatura 29.1.3 Deformacio transversal o médulo de deformagao transversal 2.9.2. Deformagées plésticas independentes do tempo . 2.9.3 Deformagdes dependentes do tempo 2.9.3.1 Tipos e causas : 2.9.3.2 Variagdo da retragio ..... 2.9.3.3 Variagao da deformagio lenis... i 2.9.3.4 Impedimento da retracio e da deformagio lenta 2.9.3.8 Efeitos da retragio e da deformacio lenta sobre as estruturas Fi 2.8.3.6 Célculo da vetragio e da deformagao lenta de acordo com a DIN 1046 Ee 28.8.7 Gileulo da retrao e da deformapio lenta de acordo com a DIN 4227 (nowaedigdo da 1992) 2.10 PROPRIEDADES FISICAS DO CONCRETO . 2.10.1. Durabilidade do conereto 2.10.2 Condutibitidade térmica... 3. AGOS PARA CONCRETO ce eer 3.1 TIPOS E CATEGORIAS DE AGOS PARA CONCRETO 3.2. PROPRIEDADES DOS AGOS PARA CONCRETO 3.2.1 Caracteristicas de resisténcia .........., EF ontiscootrounadee 3.2.1.1 Resisténcia & tragio 3.2.1.2 Resistencia a fadiga . 3.2.2 Propriedades de deformacéo 33 INFLUENCIA DA TEMPERATURA SOBRE AS PROPRIEDADES DOS ACOS PARA CON RETO... et Gocouee 34 SOLDABILIDADE BOS ACOS PARA CONCRETO . 4. O MATERIAL DE CONSTRUGAO CONCRETO ARMADO . 4.1 AACAO CONJUNTA DO AGO E DO CONCRETO 4.1.1 Aderéncia em uma barra tracionada de concreto armado ... 15 15 7 v7 7 19 19 19 20 20 21 2 22 22 22 25 26 27 20 29 31 35 35 38 45 45 45 Contetido 4.1.2 Adordncta em vigas de concreto armado 4.1.3 Causas das tens6es de aderéncia em estruturas 4.2 AGAO DA ADERENCIA 4.2.1 Tipos de aderéncia 5 4.2.1.1 Aderéneia por adesio .. 4.2.1.2 Aderéneia por atrito 4.2.1.8 Aderéncia mecénica 4.2.2 Lol da deformagao por ad 4.2.2.1 Descrigo qualitative da deformacSo por aderéncia 4.2.2.2 Corpos de prova para o ensaio de arrancamento ... 4.2.3 ResistOncia de aderéncia... — on 4.2.3.1 Influéncia da qualidade do concreto sobre a resisténcis de aderéncia 4.2.32 Influéncia da conformagdo superficial e do diémetro da barra 4.2.33 Influéncia da posiglo da barra durante e concretagem 4.3. ADERENCIA EM ELEMENTOS DE ANCORAGEM . 4.3.1. Ensaios de arrancamento com ganchos 44.3.2 Ensaos de arrancamento em barras com baras transversal sldadas 4.4 TRATAMENTO ANALITICO DA ADERENCIA 4.4.1. Generatidades 44.2 Céleulo da aderéncta segundo a DIN 1048 . 5, COMPORTAMENTO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO ....... 5.1 VIGAS DE CONCRETO ARMADO DE UM UNICO VAO SUBMETIDAS A FLEXAO E EA FORGA COR TANTE . 5.1.1 Comportamento resistentee estélos BATA Estédios leo... .eeeesee 6.1.1.2 SolicitagSes na armadura e no concreto . 5.1.1.3 Rigider 8 flexio ¢ deformagio 6.1.2 Comportamento resistente na flexio pura . 6.1.2.1 Capacidade de carga e capacidade de utilizagdo . 6.1.2.2 Tipos de ruptura por flexdo. 5.1.3 Comportamento resistente na flexio com forga cortante 5.1.3.1 Estédio | . 6.1.3.2 Estédio tI 5.1.3.3 Tipos de rupture por forgacortante 5.2 VIGAS CONTINUAS DE CONCRETO ARMADO .... 6.3 VIGAS OU BARRAS SOLICITADAS A TORCAO 5.3.1 Torefo pura .... 5.3.2 Toreio com forga cortante e flexéo 5.4 PILARES E OUTRAS PECAS COMPRIMIDAS SARBBSER8s Bs 87 87 69 59 59 61 61 a 61 61 66 or 67 68 68 6a 68 72 3 73 73 74 7) xt xi 5.5 LAJES DE CONCRETO ARMADO a 5.5.1. Lajes de conereto armado apoiadas numa direcdo 5.8.2 Lajes de concreto armado apoiadas em duas direcses 5.8.3 Lajes de concreto armado apoiadss em pontos. 5.6 CHAPAS E VIGAS-PAREDE 5.7 ESTRUTURAS PLISSADAS 88 CASCAS ....... 5.9 COMPORTAMENTO RESISTENTE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO PARA SOLICI— TAQOES ESPECIAS 5.9.1. Introdugdo de cargas 5.9.2 Influéncia da temperatura 8.9.3 Fogo e incéndios 8.9.4 Retraco do conereto. 6.9.5 Deformagii lenta do concreto 5.9.6 Comportamento sob vibragies e chogues 5.9.7 Comportamento no caso de abslos sismicos .- 6. PRINCIPIOS BASICOS DA VERIFICACAO DA SEGURANCA .. 6.1 PRINCIPIOS 6.1.1 Objetivos . 6.1.2 Solicitagées 6.1.3 Limites das solcitagdes, estadoslimite- 6.2 PROCESSOS DE CALCULO PARA A GARANTIA DA SEGURANCA 6.2.1 0 processo antigo das tensées admissive 6:2.2 Processos relacionados a estados-limite cen 6.2.3 Processos baseados na teoria das probabllidades.. 6.3 VALOR DOS COEFICIENTES DE SEGURANGA 6.3.1 Seguranca para a capacidade de carga e estabilidad 6.3.2 Seguranga contra perda da capacidade de utilizacdo - 6.4 DIMENSIONAMENTO DAS ESTRUTURAS .. 6.4.1. Idéia bésica do dimensionamento..... 6.4.2 Processo de dimensionamento .... esoooon 6.4.3 Dimensionamento para os divers0s esforgos soliitantes .... Pee 6.4.4 Infludncia da relaglo entre Maidezes ns Estéios |e sobre os sore tolicitantes em estruturas hiperestiticas.... 5 6.4.5 Observages sobre 0s processos de dimensionemento mais comuns 7. DIMENSIONAMENTO A FLEXAO COMPOSTA. 7.1 BASES DO DIMENSIONAMENTO 7.4.1 Prinefpios do dimensionamento .. pogeeccen es 7.1.2 Valores de célculo das resisténcias dos materiais e dos diagramas tonsio-detormagio 6 76 n 79 79 ai 83 88 8888 Contetido 100 7.1.2.1 Valores de eélculo do concreto . 102 7.1.2.2 Valores de célculo dos agos para concreto eer 7.1.3 Tipos de ruptura, diagramas de deformacao e valores dos coeficientes de seguranca 102 7.1.3.1 Tipos de ruptura : 102 7.1.8.2 Diagramas de deformacio e valor do coeficiente de seguranga \...s.s..ss0sssssss.. 104 7.1.4 Esforgos solicitantes e condigdes de equilfbrio 106 7.1.4.1. Esforgos externos 106 7.1.4.2 Esforgos internos : 108 7.1.4.3 Valor e posiglo da forga de compressdo Dy concrete . 108 7.1.4.4 Condigées de equilfbrio - 14 DIMENSIONAMENTO OE SEGOES TRANSVERSAIS COM ZONA COMPRIMIDA RETANGULAR .. 114 72 7.2.1 Observagées preliminares ig 7.2.2 Dimensionamento a flexéo composta com grande excentricidade (linha neutra elevads na segdo transversal eee eee : 115 7.2.2.1 Equages para a solugéo analitica 115 7.2.2.2 Diagrama adimensional (segundo H. Rusch) para o dimensionamento de segs sem arma dura de compressio 118 7.2.23. Utilzagio do diagrama de dimensionamento de H. Risch pare segGes com armadure de compresséo . . 121 7.2.2.4 Tabelas de dimensionamento para segSes sem armadura de compresséo vee 121 7.2.2.5 Utilizagio das tabelas de dimensionamento para se¢es com armadura de compressio .... 124 7.2.2.6 Dedugio de um diagrama adimensional para segSes sem armadura de compressio na flexi simples... 127 7.2.2.7 Férmulas empiricas para 0 dimensionamento de seces sem armadura de compresséo na flexdo simples... see eeeeeeeseeseees fees cece 129 7.2.3 Dimensionamento 8 flexio composta com média e pequena excentricidades linha neutra baixa € Vinha neutra fora da S€680) 0.22... ees veveeeeeeeeverenes oon +. 130 7.2.3.1 Diagramas de dimensionamento de Mérsch-Pucher para armadura assimétrica (linha neutra baixa na secdo transversal)... cecteeteestesees : 130 7.2.8.2 Diagramas de dimensionamento & compressdo excéntrica com armada simétviea..- 496 7.2.3.3 Dimensionamento para forga normal de tragdo com pequena excentricidade .......... 138 7.2.4 Diagramas gerais de dimensionamento para sepSesretangulares(diagrames de interago) ........ 140 7.3 DIMENSIONAMENTO DE SEGOES COM ZONA COMPRIMIDA NAO RETANGULAR we 42 7.3.1 Introduedo «2... = 2 142 7.3.2 Largura colaborante em vigas T 142 7.3.2.1 Formulago do problema ve 142 7.3.2.2 Cileulo da largura colaborante . 2147 7.3.3 Dimensionamento de vigas T . sees = voceeeeeenee M48 7.3.3.1 Classficagio dos processos de dimensionamento .....sececeeceecseeseee 148 7.3.3.2 Dimensionamento sem aproximapes «se... sss 160 7.3.3.3 Processo aproximado para vigas T compactas com b/by <5 . ce eeeeee ees 181 7.3.3.4 Proceswo aproximado para vigas T com almadelgada (b/bg > 5) . D184 7.3.4 Dimensionamento de zones comprimides de concreto com forma qualquer ....,.......- 185 7.3.4.1. Generalidades 186 7.3.4.2 Direcio e posiglo da linha neutra . 185 7.3.4.3 Determinagio das solicitag6es eriticas My @ Ny pelo método grético de Marsch... 159 7.3.4.4 Verificagio de capacidade resistente com a hipétese de distribuigo constante das tensBes ‘98 zona comprimida de concrete... . 7.3.4 Dimensionamento de segdes circulares 161 164 xi xiv 7.4 DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS COMPRIMIDOS CINTADOS SEM PERIGO DE FLAMBAGEM 7.8 ARMADURA MINIMA DE TRAGAO NA FLEXAO.... 7.6 DIMENSIONAMENTO DE SECOES DE CONCRETO SIMPLES . 8 DIMENSIONAMENTO A FORGA CORTANTE PRINCIPIOS BASICOS at a2 as a4 85 TENSOES PRINCIPAIS EM ESTRUTURAS HOMOGENEAS (ESTADIO |) 8.2.1 Determinagio das tenses de cisalhamento om soeSes homogineas (segdo transversal de concreto armado no Estidio 1) . 8.2.2 Determinagiio das tensées principals em seqdes transversais homogéness ESFORGOS E TENSOES EM.ALMAS DE VIGAS FISSURADAS (ESTADIO It). 8.3.1. A cléssica analogia da treliga de E. Mérsch cee 8.3.2 Céloulo dos esforgos e tenses nas treligas de Mrsch 83.2.1 8.3.2.2 8.3.23 Traligeltsea com clagonls de refo na an com um gu, aquaue Treliga cldssica com diagonals de trago 2 45° ou 90° Influéncia do ponto de aplicagdo da carga sobre os esforgos em uma trliga 8.3.3 Valor de eéleulo da tensa de cisalhamento na alma 14, no Estédio I CAPACIDADE RESISTENTE DE ALMAS DE VIGAS A FORGA CORTANTE ... 8.4.1. Tipos de ruptura por forga cortante 8.4.2 8.4.3 Anzlogia da treliga generalizada . .. B41 84.1.2 84.1.3 84.1.4 Influéncias sobre a capacidade resistente & forca cortante - BA21 84.2.2 8.4.2.3 84.2.4 84.25 8.4.2.6 Ruptura por forca cortante-flexio Ruptura por forca cortante-tragio Rupture das diagonais de compressio . Ruptura por falha de ancoragem Enumeragio das influénci aa 30 de carregamento e posiglo da carga Tipo de introdugo da carga Influéncia da ermadura longitudinal : Influéncia da forma da segfo transversal e da percentagem de armadura Influéncia da altura total da viga DIMENSIONAMENTO DE ALMAS DE VIGAS A FORCA CORTANTE -. 5.1 Consideragdes bisicas ¢ conceitos apne 8.5.2 Dimensionamento da armadura de alma com grau de armacEo tots! 20 cisalhamento segundo E. 883 Mérsch Dimensionamento da armadura de alma com grav deermagio reduzido a0 csalhamento 85.3.1 85.3.2 86.33 85.3.4 85.35 85.36 85.3.7 Principios bésicos Valor da reducS0 90) Grau do armocio necossri ao cisthamento7n Armadura minima de eisathamento em almas de vigas . Diminuigéo adicional da armadura de csalhamento necessria, no cato de cargas préximas do apoio ou de vigas curtas Limite superior des tenses de cisthamento para evitar uma ruptura da diagonal compri rida... Valores limites de 7 pars lajes sem armadira de cisathamento 168 1 173 175 178 178 175 7 180 180 180 180 184 184 186 188 186 186 187 187 188 188, 188 190 192 193 194 198 199 200 200 201 203 203 204 204 205 208 207 208 86 Contetido 8.5.4 Dimensionamento segundo a DIN 1045 8.5.4.1. O valor determinante da forca cortante 85.4.2 Valor de célculo 7 : 8.5.4.3 Regides para o dimensionsmento & forga cortante DIMENSIONAMENTO A FORGA CORTANTE EM CASOS ESPECIAIS 8.6.1 Armadura de ligago em banzos 8.6.2 Vigas de concreto armado com altura varidvel 8.6.3 Consideraedo de forgas normais no dimensionamento & forga cortante 8.6.3.1 Flexo composta e linha neutra na sego transversal 8.6.3.2 Compressfo excéntrica e linha neutra fora da segdo transversal 8.6.3.3 Tragio excéntrica e linha neutra fora da segdo transversal 8.6.3.4 Influéncia de forgas normais em vigas com banzos inclinados 9, DIMENSIONAMENTO A TORGAO. 9.1 02 93 a4 os PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS . TENSOES PRINCIPAIS EM ESTRUTURAS HOMOGENEAS NO CASO DE TORGAO SIMPLES (ES- TADIO 1) fern Beeeeeert ee 9.2.1. Torgdo de St. Venant 9.2.2 Observagiies sobre a toreZo com ampenamenta impedido na sogao transversal ESFORGOS E TENSOES EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS A TORGAO SIMPLES (ESTADIO 11). . vot eeeeeeettiertereestee vee 9.3.1. Analogia da treliga pare toreso simples 9.3.2 Estoroos e tonsées em treligas expaciais 9.3.2.1 Treligas expaciais com diagonais de traglo a 45° 8.322 Trelica espacial com barraslongitudinais eesribos verticals 9.3.3 Valor de eéleulo da tensio tangencial de torgio no Estédio II... COMPORTAMENTO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO NO CASO DE TORCAO SIM- PLES 0... 7 ee A 0 ‘i 9.4.1. Os enssios cléssicos de torgio, por E. Mérsch, nos anos de 1904 e 1921 9.4.2 Ruptura por tragdo na torcéa (calapso da armadura) ; 9.4.3 Ruptura por compressdo na torcio (esmagamento das diagonais comprimidas de concreto) - 9.4.4 Rompimento dos cantos . cee 9.4.5 Ruptura da ancoragem oo... ss cceeesee DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS A TORGAO SIMPLES . peeeeeree 9.5.1 Proposigdes relatives ao dimensionamento a tore6o simples 9.8.1.1 Percentagem de armadura e tensBes no easo de torgdo 9.5.1.2 Armadura minima no easo de torggo simplos 9.5.1.3. Dimensionamento da armadura 9.5.1.4 Limite superior da solicitagio de torezo 9.5.2 Dimensionamento & torgo simples de acordo com a DIN 1045, . 208 208 208 209 au 2 213, 216 216 217 217 218 219 219 221 221 224 228 228 230 230 232 233 236 236 238 238 238 239 . 240 240 240 240 241 242 202 xv xvi 9.6 DIMENSIONAMENTO NO CASO DE TORGAO COM FORGA CORTANTE E/OU MOMENTO FLETOR 9.6.1 Modelos de ruptura e resultados de ensaios 9.6.2 Dimensionamento simplificado no caso de torc3o combinada com outras solicitacies 9.6.2.1 Armadura minima 8.6.22 Dimonsionamento da armadura 9.6.2.3 Limite superior para (1, + 77) 9.6.3 Dimensionamento 8 torgio e forca cortante de acordo com a DIN 1045 10. DIMENSIONAMENTO DE PEGAS COMPRIMIDAS DE CONCRETO ARMADO 10.1 SOBRE A ESTABILIDADE DE PEGAS COMPRIMIDAS 10.1.1 Influéncia das deformagées, Teoria de 28 Ordem 10.1.2 Problemas de estabilidade e de tenses 10.1.2.1. Capacidade resistente no caso de compressio centrads 10.1.2.2 Capacidade resistente no caso de compressio excéntrica 10.2 CAPACIDADE RESISTENTE DE PEGAS COMPRIMIDAS ESBELTAS DE CONCRETO ARMADO 10.2.1 Formulago do problema no caso de pecas comprimidas esbeltas de conereto armado 10.2.2 Influéncias sobre a capacidade resistente de pecas comprimidas de concreto armado 10.2.2.1 Influéncia da distribuiggo de momentos 10.2.2.2 Influéncia da classe do concreto e da categoria do aco 10.2.2.3 Influéncia da percentagem de armadura 10.2.2.4 Influéneia da deformago lenta no caso de carga de longa duracéo 10.3 VERIFICAGAO DA CAPACIDADE RESISTENTE DE ACORDO COM A TEORIA DE 2? ORDEM PARA PECAS ESBELTAS COMPRIMIDAS . : 10.3.1 Introdugio 10.32 Consideragdes sobre o valor do couficiente de segurance 10.3.3 Dedugio das relagbex pares doterminogdo da curvatura em sages retangulares de conereto arm do. 10.3.4 Veriticagio da capacidaderesstente de acordo com a Teoria de 28 Ordem 10.4 METODO DA BARRA EQUIVALENTE E DETERMINAGAO DOS RESPECTIVOS COMPRIMENTOS DE FLAMBAGEM ....... ; 10.4.1, Método da barra equivalents. f 410.4.2' Comprimentos de flambagom para o métod da barra equvalente 10.4,2.1 Generalidades 1014.2.2 Comprimentos de flambagem de pilares de pértcosindeslocaveis 10.4.2.3 Comprimentos de flambagem de pilares de pérticos deslocaveis 10.8 VERIFICAGAO DA SEGURANGA A FLAMBAGEM DE ACORDO COM A DIN 1045 E A DIN 4224 10.5.1 Visio goral ....- 10.5.2 Disposigées fundamentais 105.3 Verificacdo simplificade para pecas comprimidas com esbeltez moderada (20 70) 10.5.4.1 Principios bésicos 1.5.4.2. Hipdteses para as relaces M— N— it 242 242 244 204 245, 245 246 287 247 247 247 287 248, 260 260 251 251 252 253 254 255 255 256 257 265 269 269 269 269 270 273 am 277 278 279 281 281 281 10.543 Detormagio admitida para a barta e momento correspondente pela Teovia de 28Ordem 283 Contetido 105.4.4 Nomogrames . : . 263 10.5.4.6 Determinacio simplificada das doformagSes v, dvidas & deformagio lenta * 284 10.5.4.6 Exemplo de dimensionamento venues 1 285 10.5.5 Indicagdes sobre disposigdes construtivas 288 10.66 VERIFICAGAO DA SEGURANGA A FLAMBAGEM EM CASOS ESPECIAIS 0.0.2. sc+ccsece++ 280 10.6.1 Seguranga® flambager no caso de forca de compressio com excentriidades em duos crepes 280 10.6.1.1 Generalidades. aa 106.1.2 Veritagso simian do eeurares 3 flambagem, no caso de flexio composta oblique. veces ~ 290 10.6.2 Verfcagdo da estabilidae de sistas formados por pOrticos sss csesssessevssveueer 284 296 10.6.3 Verificagdo da seguranca 8 flambagem de pilares cintados . 10.7 CAPACIDADE RESISTENTE DE PEGAS ESBELTAS COMPRIMIDAS DE CONCRETO SIMPLES. . . 204 10.7.1 Sobre o comportamento estrutural de peas comprimidas de conereto simples 204 10.7.2 Dimensionamento de pecas esbeltas comprimidas no armadas, de acordo com a DIN 1045 ... 295 BIBLIOGRAFIA eet gone : 297 xvi

Você também pode gostar