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A Canção do Africano
A economia Açucareira
Esta atividade foi desenvolvida a principio na região costeira. Como a costa
brasileira não tinha as riquezas metálicas que os portugueses esperavam encontrar, o único recurso
para explorar a região foi a atividade agrícola.
O produto mais adequado para o plantio na zona costeira foi a cana-de-açúcar. Na
região Nordeste, o solo e o clima quente favoreceram mais o desenvolvimento da cultura canavieira,
mas em toda a costa os solos eram próprios para o plantio da cana.
No Início da colonização do Brasil, o açúcar era um produto muito caro nos
mercados europeus. Deste modo, os produtores de açúcar no Brasil-colônia alcançaram a
prosperidade.
Essa prosperidade, porém, foi possível graças ao trabalho do negro escravo que
mostrou grande resistência ao trabalho necessário para o desenvolvimento desta atividade agrícola.
Sendo assim, a aquisição de escravos era considerada um investimento bastante lucrativo, pois os
negros tinham um excelente rendimento no trabalho.
PUNIÇÕES E TORTURAS
Os escravos africanos eram, de forma geral, bastante explorados e maltratados e,
em média, não agüentavam trabalhar mais do que dez anos. Como reação a essa situação, durante
todo o período colonial foram constantes os atos de resistência, desde fugas, tentativas de
assassinatos do senhor e do feitor, e até suicídios.
Essas reações contra a violência praticada pelos feitores, com ou sem ordem dos
senhores, eram punidas com torturas diversas. Amarrados no tronco permaneciam dias sem direito a
comida e água, levando inumeráveis chicotadas. Eram presos nos ferros pelos pés e pelas mãos. Os
ferimentos eram salgados, provocando dores atrozes. Quando tentavam fugir eram considerados
indignos da graça de Deus, pois, segundo o padre Antônio Vieira, ser "rebelde e cativo" é estar "em
pecado contínuo e atual"....
Os principais instrumentos utilizados na tortura dos escravos eram: gargalheiras
– colar que se punha ao pescoço, com corrente pendurada; calceta – grilhões que se amarravam aos
tornozelos; anjinhos – um anel com que se apertavam os dedos; vira-mundo – ferros onde se
metiam as mãos e pés; peia – algemas; chicote e tronco – cepo onde se amarravam os escravos
para castigá-los.
ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA
2. COTRIM, Gilberto. Brasil – Economia Colonial. História Global: Geral e Brasil.1ª ed. São Paulo:
Saraiva, 1997, págs. 179 – 186.
3. COTRIM, Gilberto. Brasil – Sociedade Colonial. História Global: Geral e Brasil. 1ª ed. São Paulo:
Saraiva, 1997, págs. 208 – 218.
4. FERREIRA, Olavo Leonel. O Negro no Brasil. História do Brasil. 17 ed. São Paulo:
Ática, 1995, págs. 58 – 69.
5. INTERNET: http://www.rio.rj.gov.br/multirio/index.html
6. QUEIRÓZ, Suely Robles Reis de. Os figurantes mudos. 500 anos de Brasil: escravidão e
Memória. Publicação Cultural da Imprensa Oficial, do Estado de São Paulo. Nº 4,
Abril, 2000.
Sugestão de atividades:
1. Elabore cinco questões com respostas sobre o tema estudado: “A Identidade Negra no Brasil
Colônia e sua Influência na Sociedade Atual.”
2- Escreva uma poesia, uma paródia ou uma história em quadrinhos sobre a herança cultural
africana na sociedade brasileira.