UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA

DISCIPLINA: HIDRÁULICA AGRÍCOLA Prof.: Luciano Saboya
ALUNO: LUAN PEDRO NASCIMENTO NÓBREGA DATA 18/05/2021

AVALIAÇÃO

1-) Descreva e faça a representação esquemática das peças de sucção e recalque inicial e suas
funções para a instalação de uma bomba centrífuga de eixo horizontal genérica acoplada a motor
elétrico (1,0).
Resposta: O conjunto constituído pelas canalizações e pelos meios mecânicos de elevação denomina-se
sistema de recalque. Divide-se em: 1º tubulação de sucção (entre o poço até a entrada da bomba); 2º
conjunto moto-bomba; 3º tubulação de recalque (da boca da saída da bomba até o ponto de descarga).
Alem disso, vale tambem destacar os seguintes peças: 1- Tubulação, 2- valvula de gaveta, 3- valvula de
retenção, 4- ampliação concentrica, 5-redução excentrica, 6-curva de 90º, 7- tubulação, 9- valvula de pé.
Linha de sução: Valvula de pé com crrivo: é colocada na parte inferior da sução, para que possa entrar
liquidos ancedentes. Função: é que possa impeder a entrada de indigentes ou melhor, dizer intens solidos
ou corpos estranhos, como: pedras, folhas.
Peças de 90º de raio maior -imposta pelo traçado da linha de sucção
Redução excentrica – liga o final da tubulação a entrada da bomba, função impeder formação de bolsa de
ar
Peças instaladas na parte do Recalque: 1- Manometro, 2-Ampliação concentrica, 3- Valvula de retenção,
4-Registro de gaveta, 5-Tubo de descarga ou saida, 6- Curva de raio longo, 7- dispositivo para escovar
Linha de recaçque: 1º - Ampliação concentrica : Liga a saida da bomba de diametro geralmente menor
que a de recalque.
2º Valvula de retenção: é unidirectional, função: impeder o peso da coluna de agua de recalque em que
poderia provocar vaamento. Impedir que haja refluxo do liquid fazendo a bomba funcionar como
turbina e escovar da bomba.
3º Valvula de gaveta: regular a vazão e permitir reparos na valvula de retenção.
2-) O que você entende por NPSHdisponível e NPSHrequerido e qual o significado prático na
tomada de decisão do projeto/dimensionamento da casa de bomba (1,0)?
Resposta: NPSHdisponivel pelo próprio nome já afirma o disponível são termos ou funções em que a
pessoa que for utilizar pode modificar ate chegar onde a pessoa quer.
Já a repeito do NPSHrequerido pelo próprio nome, são ações ou funções ou melhor dizer dados que já
são estabelecidos pela própria empresa.
Na tomada de decisão é que o requerido nunca pode ultrapassar o disponivel, pois, se uma empresa
estabelece normas ou padrões a ser seguidos e informa que não pode ultrapassar tal valor é pelo fato que
pode chegar a algum erro, por exemplo para que a bomba não cavite, a carga liquida disponível deve ser
maior que aquela requerida pela bomba e ainda para a se gurança a altura de sucção deve ser bem
menor que a calculada.
3-) Uma bomba trabalha fornecendo água para abastecer um conjunto de aspersão móvel com uma
linha lateral com 4 aspersores, os aspersores trabalham a 25 m de pressão e vazão de 7,4 m 3h-1,
necessitando de 70 m de altura manométrica total, sabe-se que esta trabalha em condições não
afogada, numa localidade cuja pressão atmosférica local é de 9,59 m, a água é bombeada com 35°C
(Pv= 0,572 mca); o peso específico da água é 1 kg/dm 3. O NPSH requerido da bomba é de 4,0 m, o
desnível entre a bomba e a superfície da água é de 3 m. Considerando uma sucção de 30 m de
comprimento, dimensionar a instalação e determinar se a bomba funciona corretamente ou não.
Caso as condições não sejam as recomendadas, sugira e execute as mudanças necessárias para o
correto funcionamento (2,0).
Resposta: Excell
4-) Você selecionou uma bomba centrífuga de eixo horizontal com vazão de 45,3 m 3h-1 e altura
manométrica total de 80 mca, a 3500 RPM, para trabalhar acoplada a motor diesel de 2000 RPM,
determinar a nova vazão e altura manométrica da instalação (1,0).
Resposta: Excell
5-) Determine o diâmetro do vertedouro circular que escoa uma vazão de 1000 l/s, quando
submetido a uma carga de 85 cm. (1,0)
Resposta: Excell
6-) Citar e explicar os métodos indicados para a determinação da vazão em riachos, rios e açudes.
(1,0).
Resposta:
Temos dois tipos de métodos os diretos e os indiretos
Indiretos A medição indireta consiste de uma forma “manual” de estimar a vazão seja em rios ou
córregos. É um método simples em que é exigido um embasamento teórico para se estimar a vazão, ao
contrário de métodos automáticos como o uso do ADCP, onde o aparelho realiza todos os cálculos
necessários apresentando-os de forma instantânea no monitor, não exigindo maiores conhecimentos do
processo de medição. Em certos casos, estudos apenas descritivos de uma determinada área não exigem
dados precisos, assim como em alguns córregos a profundidade e o fluxo de água não permitem a
utilização de aparelhos como ADCP ou molinete. Nestes casos pode ser usado método indireto, não
convencional, para estimar a vazão, onde é determinada a largura do canal, em diferentes profundidades
ao longo da seção transversal e estimado a velocidade do fluxo. Estas medições são todas necessárias para
qualquer meio de medir vazão, o que irá variar é a forma com que são realizadas estas medições. Com o
uso de uma trena, é medido a largura do canal, no caso da ausência de uma trena pode ser usado uma
corda, caso o canal seja muito largo a medição pode ser feita com o uso de um GPS. Após determinada a
largura do canal, é determinada sua profundidade média. Este próximo passo pode ser feito com o uso de
uma simples vara de bambu, uma corda com peso, ou medir a laser (fita métrica a laser encontrada em
lojas de materiais de construção) ambos devidamente marcados na escala métrica. Em seguida, faz-se
medições para estimar a média das profundidades (somase todos os pontos amostrados e dividi-se pelo
número de pontos amostrados). Com a média da profundidade e a distância do canal, resta a última
variável, no entanto a mais delicada, pelo fato de ser muito dinâmica ao longo do eixo transversal e
vertical do canal, que é a velocidade média do fluxo de água. Para estimar a velocidade média do fluxo,
alguns artefatos são usados, desde folhas até flutuadores postos no eixo central do canal. Estes objetos são
postos num determinado ponto e solto, a distância pré-fixada em que o objeto flutua (podendo ser 1, 2 ou
10... metros) e o tempo decorrido estima-se a velocidade, isto é, velocidade é igual ao tempo dividido pela
distância (v = t/d), este passo pode ser repetido três vezes para que se tenha uma melhor media da
velocidade da corrente de água.
Podemos perceber que os metodos indiretos são mais o tipo de utilização manual, onde se utiliza
equipamentos para sua medição, em que nessa part epode ser algo mais trabalhoso.
Diretos: temos duas formas:
O metodo volumetrico baseia se em medidas de tempo gasto para encher um volume de recipiente
conhecido. A vazão é determinada dividindo se o volume do recipente pelo seu tempo adquirido.
Metodo da velocidade: este metodo consiste em utilizer a area da secção transversal junto com a sua
velocidade para se determiner a vazão.
Metodo do flutuador: se aplica trechos retilineos de canal e que tenham secção transversal uniforme,
medidas deve ser adquiridas em ambientes ou dias sem ventos de forma que o vento não influence no seu
resultado
Metodo molinete: o molinete consiste em um conjuto de helices imersos no canal, as suas helices
adquierem velocidade que proporciona a velocidade da agua. O rio apresenta diferentes velocidades do
fluxo de água, em que a velocidade nas margens é inferior que no meio do canal, assim como na
superfície e no fundo também são diferentes. Devido a esta dinâmica, que o fluxo tem no canal, é
necessário um conjunto de medidas no canal tanto na vertical como transversal ao rio, para que não seja
feito uma estimativa errada da velocidade médio do rio. Para se obter uma média da velocidade da
correnteza de forma coerente, é necessário realizar medições da velocidade do fluxo em diferentes seções
transversais ao canal, e em cada seção medir em diferentes verticais (profundidades diferentes). No
entanto o uso do molinete não dispensa a necessidade de outros meios e aparelhos para determinar a
largura do canal e profundidade média, que pode ser feita com os métodos já mencionados
anteriormente.

7-) Determinar a velocidade de escoamento para um canal trapezoidal com talude 1:2, com largura
de fundo igual ao quadruplo da profundidade de escoamento e vazão de 350 ls -1. A declividade é
0,07% e o n= 0,015 (1,0).
Resposta: Excell
8-) Qual o raio molhado de um dreno circular de concreto, n= 0,015, capaz de conduzir 25 m 3s-1, com
declividade de instalação de 0,7 por mil. Recomenda-se que a altura de escoamento não ultrapasse
em 1,6 o raio (1,0).
Resposta: Excell
9-) Cite quais os cuidados a serem tomados por ocasião da instalação e utilização na medição da
vazão de vertedouros (1,0).
Resposta: Os cuidados na instalação do vertedor são esses:

A carga hidráulica (H) não deve ser inferior e nem superior a 60 cm.
A carga hidráulica (H) deve ser medida a uma distância do vertedor equivalente a 4H. Na prática adota-
se una distancia de 1.5 m;
A distància do fundo do canal a soleira do vertedor deve ser no mínimo, 2H.
O nivel de agua à jusante deve ficar no minimo, 10 cm abaixo da soleira do vertedor.

2
πd
A=
4 ; Q= A.V; J= 10,643 x (Q/C)1,852x D-4,87 ; J= 0,000826 x(Q 1,75) x(D -4,75); HfmaxLL<= 20% Psasp, J=Hf/L;
Hfloc= J x Lequiv; Nr= VxD/Vic cinemática. Vsucção (m/s) = 1,5; Vrecalque(m/s)= 2,0; Dt = 0,79788*Q^ 0,5

p 1 V 12 p 2 V 22 L V2 ; Hfloc= K V2/2g
Z 1+ + =Z 2+ + + h f h f =f
;
γ 2g γ 2g D 2g
0,125
6 −16
64 8
f=
{(
Nr )
+9,5 ln
ε
[( +
5,74
3,7 Di NR 0,9
−
2500
Nr ) ( )] } L2={(hf – (L . J1)) / (J2-J1)}

L1= Ltotal – L2

Pub(CV )=
Q ( ls ) xHMT (m) Pabbomba ( CV )= Q ( ls ) x HMT (m)
75 75 x RendBomba

Pteóricamotor ( CV )=
Q ( ls ) x HMT (m)
75 x RendBombaxEficMotor( Decimais)
Pteóricamotor x F= Potência necessária do motor (CV)
Pteóricamotor (CV) F
<2 1,3
2a5 1,25
5 a 10 1,2
10 a 20 1,15
>20 1,1

Polegadas DE(mm) e(mm) Linha Polegadas DE(mm) e(mm) Linha

2 50,6 1,9 PVC ER 2 50,5 1,9 PVC LF
3 75,4 2,5 3 75,5 2,5
4 101,6 3,6 4 101,6 3,6
5 150 5

DE(mm) 100 150 200 250 300 350 400 500 PVC LF
e(mm) 3,1 4,4 5,8 7,1 8,5 9,9 11,2 13,9 DEFOFO

NPSHd=± Z + ( Patm−Pv
φ )−h s
 Patm−Pv vo 2−v 12
Hsucçãomáxima= − −hs
γ 2g
Q R
a) Vazão: =
Qx Rx
2
H R
b) Altura manométrica: =
Hx Rx ( )
3
P R
c) Potência:
Px
=
Rx ( )

Vertedouros Retangulares

4.1 Parede delgada sem contrações laterais – Equação de Francis: Q = 1,838 L.H 3/2

4.2 Parede delgada com contração – Equação de Poncelet: Q = 1,77 L.H 3/2

4.3 Parede espessa sem contração – Equação de Bélanger: Q = 1,71 L.H 3/2

4.4 Parede espessa com contração – Equação de Lesbrós: Q = 1,55 L.H 3/2

Vertedouro triangular de 90°: Q= 1,40 H 5/2

Vertedouro Circular: Q= 1,518 D0,693 H1,807

Vertedouro trapezoidal: Q = 1,86 L.H 3/2

Para vertedouros com uma contração lateral: Lcorrigido= L – 0,1H

Para vertedouros com duas contrações laterais: Lcorrigido= L – 0,2H

b h A P Rh Rh 2/3 So 1/2 V Q

1
V = R h2/ 3 So1 /2
n

Tipo de canal b h m A (m2) P(m) Rh

Trapezoidal * * * h(b+mh) b+2h((1+m2) 0,5)

Retangular * * 0 bh b+2h A/P

Triangular 0 * * mh2 2h((1+m2) 0,5)

0,375
Qxn
D=
[ K x I 0,5 ]
h/d 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 0,95 1,0
K 0,156 0,209 0,260 0,304 0,331 0,334 0,331
Canal circular

Condição Área (m2) Perímetro molhado (m) Raio hidráulico (m)

H=r Pi x D2/8 Pi x D/2 D/4
H<r D2 Ρi . α Pi x D x α A/P
( )(
9 180 )
−sin α 360
H>r 2 Pi x D x(360−α ) A/P
( D8 )(2 x Pi− Ρ 180
i.120
−sin α ) 360